Notícias da UFSC

Helvécio Furtado Júnior, ex-aluno da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), teve seu projeto de conclusão de curso (TCC) transformado em curta-metragem de terror e comédia. O filme, fruto de seu trabalho acadêmico, recebeu aprovação e um financiamento de 60 mil reais da Lei Paulo Gustavo (LPG) para ser filmado em Patos de Minas, Minas Gerais (MG), cidade natal do autor.

De acordo com Helvécio, a ideia do filme surgiu no início da pandemia, inspirado por um relato sobre um homem no Amazonas que não conseguiu enterrar sua mãe devido ao colapso hospitalar, o que motivou o início do roteiro. Ao longo da pandemia, diversas situações alimentam o texto.

O curta-metragem é uma adaptação do conto O dia em que o presidente comeu minha mãe, de Helvécio. A versão literária da história foi publicada em 2020, na revista Retratos de La Ciencia Brasileña, em Salamanca, na Espanha. A narrativa é sobre Renato, um churrasqueiro ensandecido que decide servir a carne do cadáver da mãe para o presidente da república.

Helvécio relata que a adaptação do conto para um curta-metragem foi desafiadora, concentrando-se na seleção das cenas mais visualmente impactantes para o cinema, já que o conto original é mais direcionado para o terror do que para o equilíbrio entre terror e comédia. “A maior dificuldade foi escolher quais cenas iriam para o filme e quais seriam mantidas apenas no conto”. 

O filme propõe uma abordagem de terror com toques de comédia, buscando harmonizar esses elementos por meio do “absurdo”. “Se houvesse um gênero entre o terror e a comédia para definir o filme, seria o absurdo”, destaca Helvécio.

Helvécio Furtado Júnior, autor do conto e do filme Foto: Divulgação

Segundo ele, o curta-metragem se inspira em diversas obras do cinema nacional, buscando instigar um conjunto variado de emoções no telespectador. “Ao assisti-lo, é possível esperar um filme de terror que brinca com a ironia e a frustração do público”, explica Helvécio.

Previsto para estrear no segundo semestre de 2024, o filme é  novidade para o cenário audiovisual local, gerando aproximadamente 45 oportunidades de emprego na indústria cultural da região. Helvécio, destaca a relevância de a obra explorar emoções reprimidas desde a pandemia. “Precisamos lidar com esses sentimentos, mesmo que seja através do riso, como afirmava Paulo Gustavo”, ressalta Helvécio.

Ariclenes Patté / estagiário de Jornalismo da Agecom / UFSC

Eliana Ternes Pereira

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar, o falecimento da professora aposentada do curso de Medicina Eliana Ternes Pereira. Eliana faleceu aos 74 anos, no sábado, 11 de novembro.

Natural de Tijucas, Santa Catarina, Eliana se formou em Medicina pela UFSC em 1975, fez especialização em Medicina Interna e Endocrinologia em 1977 e mestrado e doutorado em Genética em 1980 e 1992, respectivamente. Em 1980, passou a integrar o quadro de professores do Departamento de Clínica Médica, e aposentou-se em 2009.

A professora Eliana dedicou sua vida profissional à docência, à pesquisa e ao serviço inovador de atendimento ambulatorial em genética clínica em Santa Catarina, onde aconselhou inúmeros pacientes e realizou, fazendo o cariótipo dos pacientes, análise genética. Ela foi a primeira profissional no Hospital Universitário com pós-doutorado. Na UFSC, atuou como coordenadora de Pós-Graduação e chefe de Departamento, entre outras funções.

Eliana realizou parte do doutorado e seu pós-doutorado no St. George’s Hospital, em Londres, sob a supervisão do médico e pesquisador Steve Jeffery, com quem estabeleceu, a partir da UFSC, uma prolífica troca acadêmica. A professora Eliana também foi uma grande colaboradora da rede de Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas (ECLAMC).

Eliana Ternes Pereira deixa duas filhas, quatro netos e muitos amigos e admiradores de sua paixão pela pesquisa e pela docência. O serviço de velório e sepultamento foram realizados no dia 12 de novembro, no cemitério Municipal de Tijucas, onde estiveram presentes seus familiares e amigos.

A UFSC e sua comunidade acadêmica prestam suas homenagens à professora Eliana, por sua dedicação e seu legado a esta instituição, e solidariza-se com sua família e seus amigos neste momento de luto.

O gabinete da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunicou à Polícia Civil a ocorrência de uma manifestação de apologia ao nazismo em uma sala de aula no campus de Florianópolis. No início da manhã desta segunda-feira, 13 de novembro, profissionais da limpeza encontraram uma cadeira escolar com um símbolo nazista e uma mensagem política escritas com caneta esferográfica em uma das salas do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ).

A Universidade encaminhou também fotografias e outros elementos probatórios à Delegacia de Repressão ao Racismo e Delitos de Intolerância (DRRDI) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). Ao mesmo tempo, a Secretaria de Segurança Institucional (SSI) está em busca de imagens que possam ajudar a identificar o(s) autor(es) da manifestação.

Em relação ao ocorrido, o Centro de Ciências Jurídicas publicou em seu site o seguinte comunicado:

“Mantendo o nosso compromisso com a transparência e com o combate às situações de violência e de violação de direitos humanos no nosso centro, informamos que, no início da manhã de hoje, foi encontrada na sala 205, bloco E, do nosso prédio, uma cadeira escolar com a inscrição de um símbolo nazista (a suástica), feita com caneta esferográfica.
Ao tomar ciência do fato, a Direção tirou foto da cadeira dentro da sala de aula e recolheu o material para um local seguro, com o objetivo de preservar elementos para possível identificação dos responsáveis por esta ação.
Já comunicamos o fato ao Chefe de Segurança da UFSC e abrimos uma solicitação digital, informando o evento ao Gabinete da Reitoria, anexando os elementos de prova que dispomos no momento e requisitando a adoção das providências cabíveis para a sua apuração.
Repudiamos, com veemência, qualquer tipo de apologia a ideologias que pregam o ódio, o antissemitismo, o racismo, a violência ou qualquer outra forma de violação da dignidade humana, acompanharemos atentamente o desenrolar das investigações e iniciaremos, em breve, ações voltadas a prevenção destes episódios em nosso centro.”

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realiza nesta terça-feira, 14 de novembro, às 14h, no auditório da Sala dos Conselhos e com transmissão ao vivo pelo canal do CUn no YouTube, uma reunião extraordinária, para discutir infraestrutura e segurança.

Abaixo a relação das pautas da sessão:

Infraestrutura Universitária:

• Discussão dos contratos e aquisições realizados em 2023;
• Planejamento de contratos, compras e projetos/obras para 2024. 

Segurança no Campus Universitário:

• Esclarecimentos acerca de incidentes ocorridos;
• Esclarecimentos sobre os contratos de segurança pública e patrimonial;
• Discussão acerca dos problemas de infraestrutura que afetam a segurança no Campus de Florianópolis.

O projeto Igrejinha Musical, ação do Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresenta nesta quinta-feira, 16 de novembro às 19h, na Igrejinha da UFSC, um recital de música de câmara intitulado “Brandão Instrumental”, em homenagem ao compositor José Vieira Brandão. O evento é gratuito e aberto à comunidade, com entrada liberada por ordem de chegada.

A realização do recital conta com a presença da pianista Mauren Frey, o violinista Juan Rossi e o violoncelista Franklin Martins, dedicando à obra instrumental de câmara do compositor José Vieira Brandão (1911-2002). Tratam-se, majoritariamente, de obras manuscritas raras que o compositor organizou ainda em vida e disponibilizou ao Museu Villa-Lobos no Rio de Janeiro (RJ). Contudo, a maioria destas obras não foi trazida a público por gravações e performances e têm sido objeto de resgate, pesquisa e divulgação pelos músicos.

José Vieira Brandão (1911-2002) tornou-se conhecido principalmente por sua proximidade com Villa-Lobos e como um dos principais pianistas responsáveis pela estreia de obras do ícone da música brasileira para concerto na primeira metade do século XX. Apesar disso, Brandão teve sua voz e seu lugar, e esteve atento às mais variadas manifestações artísticas no Brasil, além de deixar um importante legado para a música brasileira. Trabalhando ao lado de Villa-Lobos, Brandão compôs grande parte de suas obras em meio a intensa atividade como pianista em turnês pelo Brasil e Estados Unidos. Estas atividades permitiram que Brandão tivesse um largo contato com composições e que fosse influenciado pela estética nacionalista. 

Programa:

José Vieira Brandão (1911-2002)

Canto Sertanejo (1939) para Piano e Violino 

Sonata (1955) para violoncelo e piano 

Allegro Moderato
Andante Allegreto Scherzando
Molto Moderato
Rondó

Trio (1962) para Violino, violoncelo e piano

Allegro com Moto
Quase Largo
Allegro Moderato

Músicos/a: 

Mauren Frey

Pianista, foi diversas vezes premiada em concursos de piano e música de câmara durante seu período de formação. É professora adjunta de piano do curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Doutora em Música – Práticas Interpretativas – pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mestre em Música pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e Bacharel em Piano pela mesma Universidade. Exerce intensa atividade como camerista e concertista evidenciando principalmente o repertório brasileiro para variadas formações instrumentais. Realiza contínua atividade de pesquisa explorando o repertório da música brasileira de concerto e entrelaça sua pesquisa à prática artística, com ênfase na obra de José Vieira Brandão. Como docente atende alunos de graduação e extensão e tem sido convidada para palestras e conferências sobre o ensino do piano no Brasil. Atualmente está vinculada ao programa de Pós-Graduação em Música da UDESC para Pós-Doutorado.

Juan Rossi 

Violinista reconhecido por sua presença marcante no palco e execução repleta de musicalidade e expressividade, o catarinense transita por um repertório que vai do Barroco ao Contemporâneo. Sob a orientação do renomado violinista e concertista Benjamin Schmid, recebeu o título de Mestre das Artes, na categoria de “Violino Solo”, na Universität Mozarteum Salzburg (Áustria), obtendo nota máxima em seu recital de formatura. Sua trajetória na Orquestra Municipal de São Paulo ressalta seu talento como músico orquestral, enquanto sua carreira internacional é marcada por uma bem-sucedida turnê na China com o Duo Maxime Chordis.

Franklin Martins 

Violoncelista, é formado como violoncelista pela Unesp e mestrando em performance na UFRN. Durante 13 anos foi patrocinado pelo Bradesco através da Orquestra Bachiana Filarmônica SESI-SP em temporadas na Sala São Paulo e nos principais teatros do Brasil. Também foi integrante das orquestras de Santo André, Experimental de Repertório e chefe de naipe da Gru Sinfônica. Hoje é coordenador e professor do projeto Neojiba, principal projeto social que é reconhecido internacionalmente por seu empenho em ensinar música clássica no estado da Bahia. Diretor musical da Viajart Foundation (Áustria), fundação que é voluntário ensinando música para jovens em situação de alta vulnerabilidade, em comunidades e regiões com dificuldade de acesso ao ensino de música.

Projeto Igrejinha Musical

Apresentando recitais gratuitos quinzenalmente durante o período letivo da Universidade, a ação busca incentivar e valorizar a música instrumental e autoral no espaço da Igrejinha da UFSC, promovendo acesso e difusão da cultura musical para toda a comunidade. O projeto Igrejinha Musical é uma ação do Departamento Artístico Cultural da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Veja as últimas apresentações que ocorreram no projeto disponíveis no canal do YouTube do DAC. Mais informações no site e Instagram.

O Restaurante Universitário (RU) da Trindade, em Florianópolis, não poderá preparar e servir o jantar no dia 14 de novembro, terça-feira. A suspensão é necessária para que a nova empresa fornecedora de gás GLP possa readequar as instalações existentes e aumentar o quantitativo de botijões na central de gás do Restaurante. Para realizar o procedimento, é necessário interromper o fluxo de gás para a cozinha do RU.

O fornecimento do almoço neste dia está mantido, assim como o almoço e o jantar do feriado de 15 de novembro.

O RU da Trindade produz uma média diária de oito mil refeições. Para a produção dos alimentos, além dos fornos combinados elétricos, o restaurante conta com sete caldeirões autoclavados com capacidade individual de 500 litros, doze chapas de grelhar e um fogão industrial de oito bocas .

Com exceção dos fornos elétricos combinados, os demais equipamentos da cozinha funcionam com GLP, que supre uma galeria de queimadores específicos a cada equipamento. As chamas do gás produzem vapor, no caso dos caldeirões, e propiciam o aquecimento necessário para cozir ou grelhar os alimentos. Por isso, o fornecimento de gás é crucial para garantir o bom funcionamento do Restaurante Universitário.

As turmas de 1º ano do Ensino Médio do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apresentam nas próximas quinta e sexta-feira, 16 e 17 de novembro, os resultados do projeto Nós Propomos! Cidadania e Inovação na Educação Geográfica, com pesquisas e propostas de soluções para problemas urbanos de Florianópolis, em seminário no Plenarinho da Câmara Municipal. Aberta a todo o público, a atividade ocorre das 15h às 18h, na Rua Anita Garibaldi, 35, Centro.

Sob coordenação do professor de Geografia Marcio Marchi, os estudantes são orientados a desenvolver estudos sobre bairros de Florianópolis, utilizando metodologia de iniciação científica e de estudo do meio, com realização de entrevistas com representantes públicos e da sociedade civil e aplicação de questionários com moradores. São levantados problemas e potencialidades para elaborar propostas de soluções para as principais questões urbanas. 

Neste ano, são 14 bairros estudados: Barra da Lagoa, Costeira do Pirajubaé, Rio Tavares, Córrego Grande, Armação do Pântano do Sul, Jurerê, Pantanal, Centro, Lagoa da Conceição, Sambaqui, Campeche, Ingleses, Costa da Lagoa e Coqueiros. Os alunos pesquisam temas como acessibilidade, resíduos sólidos, poluição ambiental, saneamento básico, mobilidade urbana, sistema de drenagem, saúde, educação, infraestrutura urbana, espaços públicos e moradia.

O projeto tem o objetivo de desenvolver as capacidades de análise da realidade socioambiental da cidade e de propor intervenções ou soluções para problemas urbanos. Também busca estimular a reflexão sobre ações públicas e privadas na formação e na organização da cidade e identificar modelos de ocupação e suas consequências socioespaciais.

Hamilton Nazareno Ramos Schaefer

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar, o falecimento do professor Hamilton Nazareno Ramos Schaefer, professor aposentado do Departamento de Física, no Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM) nesta sexta-feira, 10 de novembro. Hamilton lecionou na UFSC de 1962 a 1992, e foi inclusive vice-reitor da instituição entre 1972 e 1976. Engenheiro eletricista, ele faleceu aos 84 anos.

O professor Schaefer foi presidente da Apufsc, entre 1975 e 1976. Morador do bairro de Coqueiros, na região continental de Florianópolis, Schaefer foi um dos idealizadores do Parque de Coqueiros, tendo presidido a Sociedade Amigos de Coqueiros, entre 1999-2006, e elaborado e coordenado o projeto de implantação do Parque.

O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) publicou em 2017 um extenso perfil de Schaefer, onde destaca seus projetos de engenharia elétrica e iluminação. Segundo o texto, o professor lecinou na primeira turma de Engenharia Industrial da UFSC e chegou a ensinar, durante toda a sua carreira na Universidade, 4 mil alunos, durante trinta anos. “Essa é a parte mais bonita de tudo isso”, teria dito à época.

O texto inclui, ainda, entre as atuações do professor na UFSC, a fundação da Associação dos Professores (Apufsc) e elaboração do projeto de iluminação da Biblioteca Central (BU), no início dos anos 1980. “Os alunos reclamavam, diziam que a biblioteca parecia um eclipse. E eu disse ‘pode deixar que vou dar um jeito nisso. Vocês vão ter que usar óculos escuros!’”, teria dito.

Fora da Universidade, o professor Hamilton ainda presidiu a Associação Catarinense de Engenheiros entre 1970 e 1974, foi conselheiro regional do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-SC) em dois mandatos: 1964-1966 e 1979-1984.

O velório será realizado no Cemitério Jardim da Paz, a partir das 14h e o sepultamento está marcado para 17h.

A Universidade e sua comunidade, em luto, presta suas homenagens ao professor Schaefer e solidariza-se com sua família e seus amigos.

Leia também:
Nota de Falecimento: Eng. Eletric. Hamilton Nazareno Ramos Schaefer

A Pró-reitoria de Pós-Graduação (PROPG) promoverá um seminário de apresentação e discussão do estágio de pós-mestrado na UFSC, a ser realizado na sala Professor Ayrton Roberto de Oliveira — ­­­­­­­­­auditório da Sala dos Conselhos, no dia 14 de novembro, terça-feira, entre 14h e 16h.

Serão apresentados os resultados da avaliação do período de experiência realizado na UFSC de 2020 a 2024, bem como a proposta de Resolução Normativa que está em análise pelo Conselho Universitário (CUn).

“Será uma ótima oportunidade para se inteirar dos resultados obtidos nos primeiros três anos do período de experiência e debater as particularidades dessa modalidade de estágio que pode ser implantado definitivamente na UFSC de forma pioneira no Brasil”, destaca o pró-reitor Werner Kraus Jr.

O estágio de pós-mestrado está implantado de forma temporária na UFSC desde dezembro de 2019, por decisão da Câmara da Pós-graduação (CPG) com base em parecer do Conselho Universitário (Parecer 18/2019/CUn de 29/10/2019), o qual indicou a necessidade de período de experiência com essa nova modalidade de estágio antes da aprovação definitiva.

Nesse período experimental, foram registrados cerca de 50 estágios de pós-mestrado em 11 programas de pós-graduação. As avaliações realizadas tanto com programas que implantaram a modalidade quanto com outros que não o fizeram indicaram boa receptividade à proposta.

Após processo de consulta pública conduzida pela PROPG no período de 22/08 a 19/09/2023, que trouxe contribuições para aperfeiçoamento da minuta de resolução normativa, a Câmara de Pós-Graduação aprovou por unanimidade, na sessão do dia 28 de setembro, a indicação ao Conselho Universitário pela implantação definitiva do estágio de pós-mestrado na UFSC. A minuta de resolução normativa está, no momento, em análise pelo CUn.

Link para o processo no SPA – https://arquivos.ufsc.br/f/7ecf5c4bc2224356b70b/

Duas obras com participação de pesquisadores da UFSC estão entre as semifinalistas do Prêmio Jabuti 2023, na categoria Tradução: Abobrificação do Divo Cláudio e Finnegans Rivolta, ambos lançados pela editora Iluminauras. As listas dos dez semifinalistas de cada categoria da 65ª edição do Prêmio Jabuti foram divulgadas nesta quinta-feira, 9 de novembro, pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Ainda neste mês, no dia 21, às 12h, será feito o anúncio dos cinco finalistas. Todas as informações oficiais são compartilhadas pelo site da premiação.

A tradução de Abobrificação do divo Cláudio nasceu de projeto de extensão da área de latim da UFSC e é assinada pelos professores da UFSC Luiz Queriquelli e Pedro Heise e pelos formados Letras – Língua Portuguesa e Literaturas pela UFSC Miguel Mangini e Maria Helena Adriano. 

A tradução de Finnegans Rivolta foi organizada pela professora da UFSC Dirce Waltrick do Amarante, assinada pelo Coletivo Finnegans, que além de Dirce, é composto por Afonso Teixeira Filho, Andréa Buch Bohrer (com mestrado e doutorado em Estudos da Tradução na UFSC), André Cechinel (professor da UFSC), Aurora Bernardini, Daiane de Almeida Oliveira Bohrer (com doutorado em Estudos da Tradução na UFSC), Fedra Rodríguez (com mestrado e doutorado em Estudos da Tradução na UFSC), Luis Henrique Garcia Ferreira, Tarso do Amaral, Vinícius Alves e Vitor Alevato do Amaral.

Na categoria Biografia e Reportagem, a egressa do curso de Jornalismo da UFSC Juliana Dal Piva concorre com o livro O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro, publicado pela editora Zahar.

“Chegar aos dez melhores em cada categoria não foi uma tarefa fácil diante da grande qualidade das obras inscritas. O júri enfrentou o desafio com competência e nos entrega uma lista admirável. É uma alegria poder compartilhar esses primeiros nomes e, no dia 5 de dezembro, vamos conhecer os vencedores em uma cerimônia já consagrada e sempre muito aguardada”, afirma Hubert Alquéres, curador do Prêmio Jabuti.

Prêmio Jabuti

Realizado desde 1958, o Prêmio Jabuti consolidou-se como a mais importante premiação nacional do livro e é referência no mercado editorial brasileiro. Patrimônio cultural do país, o Prêmio é responsável por reconhecer e divulgar a potência da produção nacional, com a valorização de cada um dos elos que formam a cadeia do livro, dialogando com os diversos públicos leitores e, junto com eles, assimilando as mudanças da sociedade.

Com informações da assessoria da Câmara Brasileira do Livro

A  31ª Exposição de Artes Visuais dos Servidores da UFSC está aberta para visitação até 30 de novembro, das 8h às 19h, no Hall do Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As obras artísticas também podem ser conferidas no site da exposição.

Participam 24 servidores-artistas do Campus de Florianópolis, com o total de 41 obras compreendendo seis categorias artísticas: bordado, colagem, desenho (grafite e lápis de cor), fotografia, gravura e pintura (acrílico e aquarela), produzidas entre 2018 e 2023.

Realizada pelo Departamento Artístico Cultural da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (DAC/Secarte), a exposição nasceu do desejo de comemorar o Dia do Servidor Público, celebrado em 28 de outubro. A proposta é incentivar e divulgar o trabalho artístico de servidores técnico-administrativos e docentes, que, muitas vezes, dedicam-se à arte como uma atividade paralela às suas atividades profissionais na instituição ou após aposentados. Nesta edição somente servidores do Campus de Florianópolis se inscreveram, mas os organizadores destacam que a intenção é que a exposição inspire a participação de servidores-artistas dos outros campi da Universidade.

Aquarela “Fogo”, 2023” – Dulce Penna

Serviço

O quê: 31ª Exposição de Artes Visuais dos Servidores da UFSC – 2023
Quando: visitação presencial  até 30/11 | de segunda a sexta-feira | das 8h às 19h
Onde: Centro de Cultura e Eventos da UFSC – piso térreo | Campus Universitário Trindade – Florianópolis – SC
Exposição virtual: 31exposicaodeartesvisuaisufsc
Mais informações: exposervidoresufsc2023@gmail.com

Estudantes do CCA isentos do pagamento de refeições precisam se cadastrar para receber auxílio-deslocamento

O prédio do Restaurante Universitário (RU) do Centro de Ciências Agrárias (CCA), no bairro do Itacorubi, vai passar por reformas para melhorar o atendimento à comunidade universitária. As obras começam no dia 1º de dezembro e devem se estender por 90 dias. Todos os estudantes do CCA que são isentos do pagamento de refeições podem se cadastrar para receber um auxílio-deslocamento para almoçar e jantar no RU da Trindade enquanto perdurarem as obras.

A reforma do edifício do Restaurante Universitário do CCA contempla a reformulação da cobertura, ampliando os seus beirais, reaproveitando parte do madeiramento existente (tesouras e forro). As telhas cerâmicas atuais serão substituídas por telhas de fibrocimento ondulado, com o objetivo de eliminar as goteiras em dias de chuva forte. As obras contemplam também a reformulação das calçadas do RU, visando adequá-las às normas técnicas e à legislação vigente, especialmente as relacionadas à acessibilidade. O contrato prevê ainda outras melhorias e reformas em instalações do CCA.

O período para reforma foi definido com o objetivo de ter o Restaurante Universitário em plenas condições de funcionamento no início do primeiro semestre letivo de 2024, explica a pró-reitora de Permanência e Assuntos Estudantis, Simone Sobral Sampaio.

Para minimizar os transtornos, a Prae viabilizou o pagamento de um auxílio emergencial de deslocamento a todos os alunos do CCA isentos do pagamento das refeições. Eles poderão receber um valor equivalente a até quatro meias passagens de ônibus por dia durante o período indicado no cadastramento, para se deslocarem até o RU da Trindade. Os valores a receber e o link para cadastro estão publicados na Portaria nº 18/PRAE/2023. O prazo para cadastramento vai até o dia 9 de novembro de 2023.

A professora Simone Sampaio cita a reforma do RU da Trindade, em fevereiro deste ano, e destaca a importância destes equipamentos para apoio à permanência estudantil. “Mesmo diante da restrição orçamentária por que passa a universidade pública, garantir condições de permanência estudantil é estratégico ao desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão”, afirma.

A Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) manifestou-se favoravelmente à prorrogação do contrato firmado entre a Universidade e a Fundação Stemmer para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (FEESC) para concessão de uso de um espaço no Centro de Cultura e Eventos Luiz Carlos Cancellier de Olivo, localizado no campus de Florianópolis. Com isso, a Fundação poderá atender ao pedido da empresa Livros & Livros de prorrogar o contrato de locação firmado entre as partes para instalação de uma livraria.

O contrato entre a UFSC e a FEESC foi assinado em 8 de dezembro de 2003. Como contrapartida a investimentos feitos pela fundação para conclusão das obras e aquisição de materiais e equipamentos para o Centro de Cultura e Eventos, a Universidade concedeu à FEESC o direito de uso, por 20 anos, de um espaço para a instalação de uma livraria. Os valores auferidos com o aluguel da loja seriam utilizados pela FEESC para ressarcir o seu investimento.

Na última licitação, realizada em 2019, a empresa vencedora foi a Livros & Livros, que já está presente na UFSC desde a década de 1990, quando tinha instalações no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

No final de 2022, a livraria solicitou à FEESC a prorrogação do contrato pelo período em que a UFSC não teve atividades presenciais em razão da pandemia de Covid-19, alegando prejuízos causados pela impossibilidade de abertura da loja. O pedido foi inicialmente negado pela FEESC, por extrapolar o prazo do contrato firmado entre a Fundação e a UFSC.

Há cerca de dois meses, a FEESC encaminhou ofício à Reitoria solicitando novamente a prorrogação do contrato de concessão de uso de espaço firmado entre as instituições. O pedido foi analisado pela Procuradoria Federal junto à UFSC, que emitiu parecer considerando “lícita a extensão da duração do contrato de concessão de uso cujo fundamento seja a manutenção do seu equilíbrio econômico-financeiro inicial”. Assim, a Reitoria manifestou-se favoravelmente, desde que seguidas as orientações expressas na Nota da Procuradoria. A mesma orientação será aplicada em processos de prorrogação de contratos de outros serviços, firmados diretamente com a Universidade.

A Reitoria considera o serviço de livraria no campus da UFSC como extremamente relevante para toda a comunidade acadêmica. Este é também um anseio de alunos e servidores, manifestado em levantamento de demandas para os espaços de concessão realizado este ano pela instituição. Por estes motivos, a UFSC continuará trabalhando nos processos para garantir que esteja disponível. A Administração Central da Universidade ressalta que todas as decisões administrativas são pautadas pela observância dos princípios da Administração Pública, notadamente da legalidade e impessoalidade.

O Novembro Negro UFSC inicia-se com exposições abertas em diversos setores da Universidade. Confira alguns destaques da semana de 6 a 10 de novembro e acompanhe a programação completa no site novembronegro.ufsc.br.

Exposições

A Biblioteca Central da UFSC promove, de 1º a 30 de novembro a exposição Perspectivas, com obras elaboradas por um coletivo de artistas do Ateliê Smith. As telas são todas em pintura acrílica. As telas estão disponíveis para visitação no Hall do Auditório, no horário de funcionamento da biblioteca. Acesse mais informações.

Será aberta, a partir do dia 10 de novembro, a exposição Filosofias Africanas, na sala 320 do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).  Acesse mais informações.
(mais…)

Pró-reitora e vice-reitora recebem diploma de Mérito pelos vereadores Tânia Ramos e Pedro Cabral nesta segunda-feira, dia 6 (Foto: Divulgação/CMF)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu, por meio da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), uma homenagem da Câmara Municipal de Florianópolis (CMF) nesta segunda-feira, 6 de novembro. A ação foi solicitada pela vereadora Tânia Ramos, em comemoração ao Novembro Negro.

>> Acompanhe a programação do Novembro Negro UFSC

A pró-reitoria recebeu Diploma de Mérito por “seu trabalho na luta pela igualdade, justiça e dignidade, desempenhando importante papel por suas ações, onde suas lideranças têm inspirado gerações a enfrentar o racismo e a lutar por um mundo mais inclusivo e equitativo”. A pró-reitora Leslie Sedrez Chaves e a vice-reitora Joana Célia dos Passos receberam o diploma pessoalmente.

A sessão teve transmissão ao vivo. A Universidade foi uma das entidades e personalidades homenageadas na sessão, que condecorou especialmente o Movimento Negro Unificado (MNU), pelos 44 anos de atuação nacional.

com informações da Câmara Municipal de Florianópolis

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq), anunciou, na última quarta-feira, 1º de novembro, os resultados da terceira edição do Prêmio Mulheres na Ciência. A premiação oficial será entregue durante o evento institucional comemorativo do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, em fevereiro de 2024. As premiadas receberão um diploma e um vídeo a ser elaborado para divulgação científica, além de comporem a Galeria de Destaques na Ciência da Propesq.

O prêmio é dividido em três áreas do conhecimento e em categorias de premiação, de acordo com o tempo de carreira acadêmica de cada pesquisadora.

Área do Conhecimento Humanidades

Categoria Júnior – Lia Vainer Schucman – Departamento de Psicologia
Categoria Plena – Adja Balbino de Amorim Barbieri Durão – Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras
Categoria Sênior – Sandra Noemi Cucurullo de Caponi – Departamento de Sociologia e Ciência Política

Área do Conhecimento Vida 

Categoria Júnior – Michele de Sá Dechoum – Departamento de Ecologia e Zoologia
Categoria Plena – Eleonora D’Orsi – Departamento de Saúde Pública

Área do Conhecimento Exatas e da Terra

Categoria Júnior – Adriana Passarella Gerola – Departamento de Química
Categoria Plena – Débora de Oliveira – Departamento de Engenharia Química e de Alimentos

O júri foi composto pelas professoras Liséte Celina, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Wilma de Nazaré Bahia Coelho, da Universidade Federal do Pará (UFPA), Clarissa Stefani Teixeira da Sinova/Propesq, Mariana Pessini Mezzaroba, da Fapesc, e Superintendente de Projetos da Propesq, William Gerson Matias.

Mais informações no site da premiação.

Duas equipes de AeroDesign da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vão participar do SAE Brasil AeroDesign, que ocorre de 2 a 5 de novembro em São José dos Campos, São Paulo. A equipe Nisus Aerodesign, do campus Joinville, competirá na categoria Regular, enquanto a equipe Céu Azul Aeronaves, do campus Florianópolis, estará na categoria Micro.

Equipe Nisus Aerodesign, campus Joinville Foto: Divulgação

O SAE Brasil AeroDesign é um evento de desafio para estudantes de Engenharias, que promove a disseminação de técnicas e conhecimentos de Engenharia Aeronáutica, com entrega de relatórios, apresentações orais e competições de voo entre equipes do Brasil e do mundo.

Laura Lasta Moço, líder do setor administrativo da Nisus, destaca que a participação no torneio conecta a instituição a outras universidades, promovendo a troca de conhecimento e destacando a UFSC como ambiente inovador para a formação de futuros engenheiros.

Os acadêmicos formam equipes representando suas instituições de ensino superior, enfrentando desafios anuais com base em problemas reais da indústria aeronáutica, como otimização multidisciplinar, redução de peso, instrumentação e ensaios em voo.

Equipe Céu Azul Aeronaves, campus Florianópolis Foto: Divulgação

A equipe Céu Azul Aeronave é uma das pioneiras na competição, representando a UFSC desde 1999. Anteriormente, a equipe tinha outros nomes, como Tecol-leco e Aerodesign UFSC. Já a equipe Nisus participa desde sua criação em 2010, quando se chamava Cem Asas.

De acordo com Igor Pires, capitão da equipe Céu Azul Aeronaves, a participação na competição possibilita o desenvolvimento não apenas do conhecimento em Engenharia Aeronáutica, mas também de habilidades no trabalho em equipe, disciplina e organização. “Representar a UFSC na competição destaca a aplicação prática do conhecimento de engenharia durante a graduação e demonstra o comprometimento dos alunos em buscar e aplicar conhecimento”.

Categorias têm requisitos específicos

Na competição, existem três categorias: Regular, Advanced e Micro, cada uma com requisitos específicos. A Categoria Regular tem mais restrições, enquanto Advanced e Micro oferecem mais liberdade de projeto. A avaliação é dividida em competição de projeto e competição de voo, onde engenheiros da indústria avaliam os projetos com base em concepção e desempenho.

Segundo Laura, da Nisus, participar da competição permite receber um feedback técnico do projeto apresentado, e possibilita a oportunidade de expor o aprendizado e os projetos produzidos na universidade e seus futuros profissionais formados. “A participação no evento aprimora o conhecimento técnico dos estudantes, os prepara para o mercado de trabalho e desenvolve habilidades práticas, melhorando suas oportunidades de estágio e emprego”.

A SAE Brasil AeroDesign, fundada em 1991, é voltada para a divulgação de conhecimento e atualização tecnológica para profissionais da indústria de mobilidade no Brasil, promovendo eventos anuais, com mais de 15 mil participantes, focados em inovações e tendências da mobilidade nacional e internacional. Mais informações no Instagram na Nisus e da Céu Azul Aeronaves.

Ariclenes Patté / estagiário de Jornalismo da Agecom / UFSC

UFSC foi reconhecida pelo prêmio da Fapesc

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi reconhecida com diferentes prêmios concedidos pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) nesta segunda-feira, 30 de outubro, em evento da Assembleia Legislativa. O evento reuniu pesquisadores, inovadores e empreendedores nas cerimônias dos Prêmios Inovação Catarinense – Professor Caspar Erich Stemmer e Pesquisa Fapesc.

O prêmio Agente de Inovação, categoria do Prêmios Inovação Catarinense foi entregue à Clarissa Stefani, professora do departamento de Engenharia do Conhecimento (EGC) e diretora de Inovação da UFSC. Clarissa possui mais de 200 artigos publicados e é revisora ​​de 20 periódicos nacionais e internacionais, tendo experiência na concepção e gestão de projetos junto a agências de fomento e financiamento como: Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Além da professora, dois estudantes da UFSC foram reconhecidos pela sua atuação na categoria Estudante Universitário(a) Inovador(a) : Dimas Rafael Broering, de Engenharia Eletrônica, e Mariana Rodrigues Marcelino, de Arquitetura e Urbanismo, representaram a UFSC.

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Pela primeira vez, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abre concurso público para candidatos exclusivamente indígenas. O processo seletivo será para uma vaga de professor ou professora para atuar no Departamento de Antropologia, Campus de Florianópolis. O edital completo está disponível no site. As inscrições estarão abertas entre 31 de outubro e 30 de novembro.

Segundo o Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP) da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp) da UFSC, este será o primeiro concurso destinado a pessoas indígenas no magistério superior da instituição.

“Todo o Colegiado de Antropologia entende como muito importante a contratação de docente indígena como um passo importante à descolonização, não só da disciplina de Antropologia mas também dos processos de transmissão de conhecimento de toda a Universidade. Trata-se de mais uma ação significativa no reconhecimento do protagonismo nos processos de formacão,” salienta o professor Scott Correll Head, chefe do Departamento. 

A vaga destinada ao concurso foi do professor Oscar Calavia Saéz, docente do Departamento de Antropologia durante mais de 20 anos, atualmente professor na Universidad Complutense de Madrid.

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Sessão homenageou mulheres e instituições (Fotos: Vicente Schmitt / Agência AL)

Mulheres cientistas de diferentes áreas do conhecimento e o Instituto de Estudos de Gênero da UFSC receberam uma homenagem da Assembleia Legislativa de Santa Catarina na noite desta segunda-feira, 30 de outubro. Pelo menos 22 mulheres da instituição foram reconhecidas por “seu trabalho, presença, representatividade e legado na produção científica”, como destacou a proposição da deputada estadual Luciane Carminatti, aprovada por unanimidade, e que resultou na sessão.

A vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos, uma das homenageadas, representou a reitoria. Já a professora do departamento de Antropologia, Alexandra Eliza Vieira Alencar, foi a responsável por representar as 69 mulheres reconhecidas pelo seu papel na ciência com uma fala na qual lembrou os processos de invisibilidade pelo qual as cientistas costumam passar, mas também celebrou suas contribuições para uma sociedade viva, saudável, justa e igualitária.

As deputadas Vanessa da Rosa e Luciane Carminatti, a proponente da homenagem, também discursaram. “Estamos celebrando toda a excelência feminina e seu legado nas mais diversas áreas”, disse Carminatti. Ela lembrou, ainda, o quanto é importante valorizar esses diferentes saberes representados pelas mulheres em suas atuações. “A ciência nunca é só ciência como uma coisa isolada. Ela precisa ter função social. É dessa ciência que precisamos”, afirmou. Já Vanessa pontuou como é justo homenagear mulheres cientistas após um período de “truculência e negacionismo”.

A secretária regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência em Santa Catarina, Maria Elisa Máximo, também homenageada e professora da UFSC, lembrou, em seu discurso, o quanto ensinar e produzir ciência tem sido desafiador tendo em conta o negacionismo científico e as diferentes violências políticas sofridas por professoras. “Essas violências políticas têm partido, muitas e muitas vezes, de dentro de casas legislativas, por agentes públicos que, sem afeição pelo confronto sadio de ideias e perspectivas políticas, preferem a sanha antidemocrática e persecutória, empenhada na eliminação de todo e qualquer pensamento contra-hegemônico”, disse.

Maria Elisa citou temas como a diversidade de gênero, a promoção da igualdade étnico-racial, a crise climática e outras intersecções no campo abrangente dos direitos humanos como assuntos que geram discursos de ódio, que se dirigem às  formas de pensar e a “corpos que encarnam – nas salas de aula e demais espaços acadêmicos – os diversos saberes”.

Professoras da UFSC estavam presentes, entre elas a secretária regional da SBPC, Maria Elisa Máximo (ao microfone) e a vice-reitora Joana Célia dos Passos (direita)

Apesar disso, segundo a professora, a universidade vem sendo palco de avanços. Ela destacou duas ações implementadas pela UFSC como modelos que representam esses espaços de esperança: a abertura de um concurso público para docente indígena, no departamento de Antropologia e a aprovação pela UNESCO do projeto da Cátedra Antonieta de Barros: educação para a igualdade racial e combate ao racismo. “Há muito do trabalho de vocês nessas conquistas”, salientou.

O governador Jorginho Mello também participou da homenagem e citou o nome das mulheres que integram cargos de liderança no seu governo. “Mulher não é só na área da ciência e da saúde. As mulheres são as grandes incentivadoras de tudo”.

À Rádio da Assembleia Legislativa, a deputada Luciane Carminatti reforçou a importância da noite de reconhecimento às mulheres e instituições. “Raramente a gente se reporta à imagem de uma mulher quando fala de ciência. O que nós queremos hoje é dizer que além da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do Instituto de Estudos de Gênero, nós temos 69 mulheres das mais diferentes áreas que estão em diferentes regiões produzindo ciência”.

Entidade da UFSC homenageada na Sessão Solene

Instituto de Estudos de Gênero (IEG)

22 Mulheres cientistas da UFSC homenageadas na Sessão Solene

Alexandra Eliza Vieira Alencar (UFSC/Ciências Humanas/Antropologia)
Anahí Guedes de Mello (UFSC/Instituto Anis Bioética/Ciências Humanas/Antropologia)
Célia Regina Vendramini (UFSC/Centro de Ciências da Educação (CED)/Educação)
Débora de Oliveira (UFSC/Engenharia Química)
Débora Peres Menezes (UFSC/CNPq/Ciências Exatas/Física/Divulgação Científica)
Diva Marília Flemming (UFSC/Unisul/Educação/Matemática)
Dóris Ghilardi (UFSC/Direito/Direito Civil e Direito da Família)
Joana Célia dos Passos (UFSC/Vice-reitora/Educação)
Joana Maria Pedro (UFSC/História)
Joziléia Daniza Jagso Kaingang (UFSC/Ciências Humanas/Antropologia)
Leda Scheibe (UFSC/Educação)
Luzinete Simões Minella (UFSC/Sociologia)
Marcia Barbosa Henriques Mantelli (UFSC/Engenharia Mecânica/Satélites)
Maria Elisa Máximo (UFSC/Antropologia)
Maria José Hötzel (UFSC/Medicina Veterinária)
Mariurka Maturell Ruiz (UFSC/Cultura, Gênero e Migrações)
Miriam Pillar Grossi (UFSC/Ciências Humanas/Antropologia)
Regina de Fátima Peralta Muniz Moreira (UFSC/Engenharia Química)
Roselane Fátima Campos (UFSC/Centro de Ciências da Educação (CED)/Educação)
Sirlei Antoninha Kroth Gaspareto (UFSC)
Teresa Kleba Lisboa (UFSC/Serviço Social e Sociologia)
Vera Fátima Gasparetto (UFSC/Interdisciplinar em Ciências Humanas – Área de Concentração Estudos de Gênero)

Com informações da Agência Alesc

Detalhes da nova espécie localizada e descrita (Divulgação)

Microlicia indurata é o nome de uma nova espécie endêmica do Cerrado que foi descoberta por um professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) durante um trabalho de campo e que está oficialmente descrita na Phytotaxa, periódico de taxonomia botânica. A planta foi localizada na Serra dos Pirineus, em Goiás, e descrita em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas e do Departamento de Botânica da California Academy of Sciences.

O professor João de Deus Medeiros, aposentado do departamento de Botânica, localizou a planta numa das expedições de campo para produção do Guia de Campo de espécies do Cerrado, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente.

“A princípio imaginei tratar-se de uma outra espécie já descrita, porém depois com auxílio dos especialistas em taxonomia da família Melastomataceae, vimos que ela apresentava características distintas das espécies já conhecidas”, comenta. O status de conservação da nova espécie, feito com base nos critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), indica distribuição muito restrita, ocorrendo em área de cerrado rupestre próxima aos limites do Parque Estadual da Serra dos Pireneus, no município de Pirenópolis, Goiás, estando ameaçada de extinção.

Isso ocorre por conta das pressões decorrentes da ampliação do risco de queimadas, assim como da conversão de novas áreas para agricultura e mineração. A planta foi coletada em 2017 pelo professor e depositada no Herbário FLOR da UFSC.  De acordo com Medeiros, chama atenção o potencial ornamental da espécie, tanto pelas belas flores quanto pelo aspecto singular das suas folhas. O professora também destaca “o aspecto lenhoso e duro das cápsulas – frutos – quando maduros, o que levou a equipe a usar a designação “indurata” para essa nova espécie de Microlicia.

Conforme o artigo, o parque onde a nova espécie foi localizada abrange uma área de 2.833 hectares, em uma região montanhosa de formações rochosas de quartzito e arenito da era pré-cambriana. Está localizado entre os municípios de Pirenópolis, Cocalzinho de Goiás e Corumbá de Goiás, no divisor de águas entre o Bacias dos rios Prata e Tocantins.

Ainda conforme o estudo recém publicado, outras plantas da mesma família são localizadas em Minas Gerais e na Bahia, mas esta só tem localização conhecida nesta região de Goiás. Recentemente, o professor já havia encontrado e descrito a Commelina catharinensis, planta rara das dunas no litoral de Santa Catarina, também ameaçada de extinção.

Agora, o pesquisador trabalha com a equipe do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, elaborando guias de identificação das espécies de restinga da baixada do Massiambú, no bioma Mata Atlantica. Foi nestre trabalho que a planta nativa das dunas catarinenses foi encontrada.

A usina de hidrogênio da Universidade Federal de Santa Catarina, situada no Sapiens Parque, foi destaque em uma reportagem do Fantástico, programa jornalístico dominical da TV Globo. Em uma longa reportagem sobre o futuro da energia, as instalações do Laboratório Fotovoltaica  e a usina construída em parceria com Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável (implementado pela GIZ em parceria com o Ministério de Minas e Energia) são apresentadas como um dos exemplos da inovação nacional.

Na reportagem, o professor Ricardo Ruther, pioneiro na pesquisa em energia solar no Brasil, fala sobre a possibilidade de a tecnologia ser utilizada para gerar energia em áreas remotas da Amazônia – onde a produção depende do diesel, combustível altamente poluente. “Custa muito caro para a população brasileira e tem um impacto ambiental muito grande”, pontuou. “Esse ano o Brasil vai gastar 12 bilhões de reais para queimar diesel e para levar energia para 1% da população”.

O Fantástico apresentou o prédio feito para ser um equipamento de captação de energia renovável. Não só o teto, mas todas as paredes são de placas solares. Também é possível capturar e armazenar água da chuva, outro recurso essencial à produção do hidrogênio verde. Segundo o professor, é possível replicar a estrutura em operação na UFSC para qualquer lugar e fabricar energia a partir de insumos naturais.

Usina pioneira

A usina da UFSC tem o potencial máximo de geração de 4,1 Nm3/h (normal metro cúbico por hora) de hidrogênio verde e produção máxima de 1 kg/h de amônia. A produção diária depende da irradiação solar e, consequentemente, da geração fotovoltaica de cada dia. Tanto a amônia quanto o hidrogênio verde têm importante papel na descarbonização da Amazônia, pois são produzidos de forma sustentável, alinhados com as expectativas mundiais de produção e geração de energia.

O espaço conta com laboratórios nos pavimentos inferiores, salas de aula e de pesquisadores nos pavimentos superiores e estação solarimétrica no terraço – onde é possível medir os parâmetros solares. Além disso, foi construído com outra inovação: as placas solares são o próprio telhado e revestimento das paredes, diferente dos outros dois blocos do laboratório, onde foram instaladas sobre o telhado. Há, inclusive, um mirante no topo do prédio para visualização dos equipamentos.

Foto: reprodução/Globoplay

O Jornal Nacional exibiu na última quinta-feira, 26 de outubro, uma reportagem sobre um estudo que avaliou como as cidades brasileiras estão cuidando de seus idosos. A matéria se baseia no Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade 2023, que avaliou indicadores socioambientais, de economia e de saúde e estruturas públicas de todos os municípios do país.

Diversos municípios catarinenses se destacam no levantamento, incluindo Florianópolis, que ocupa a quarta colocação entre as cidades grandes. Em entrevista para o jornalista Jean Raupp, a enfermeira e agente de comunicação da Universidade Aberta para as Pessoas Idosas da UFSC (Neti-Unapi), Bárbara Tavares, e as estudantes do Neti-Unapi Terezinha Oliveira Abreu e Adélia Domingues falaram sobre envelhecimento saudável e a importância de as pessoas se manterem ativas. “A gente entende que pra cuidar da saúde, da mente, não é só trabalhar com atividade física, mas também a questão da cognição. É corpo e mente”, afirmou Bárbara.

Assista à reportagem na íntegra.

Viejos, da cia argentina Sérgio Mercúrio.

O 14º Festival Internacional de Teatro de Animação (14º FITA) ocorre de 4 a 19 de novembro, em três regiões de Santa Catarina: Grande Florianópolis, Sul e Meio-oeste do Estado. A programação tem espetáculos de teatro de animação nacionais e internacionais, oficinas, bate-papos, mesa redonda e Mostra Pequenas Cenas, com participação de alunos de instituições públicas. “O FITA volta com força total em sua 14ª edição, com espetáculos de inquestionável qualidade, todos com acesso gratuito, democratizando acesso à arte e à cultura para todos, inclusive para os professores e seus alunos, que podem agendar a ida de turmas ao teatro”, afirma Zélia Sabino, coordenadora do FITA.

O objetivo do evento é levar o teatro presencialmente para o público e promover o encontro por meio da arte. O festival recebe apoio institucional da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte da Universidade Federal de Santa Catarina (Secarte), do Departamento Artístico Cultural, do Centro de Comunicação e Expressão e do Departamento de Artes Cênicas. A programação é toda gratuita e aberta ao público, com atividades ocorrendo nos espaços da UFSC (leia mais abaixo).

“Os encontros promovidos pelo FITA apreendem espectadores de todas as idades (crianças, adolescentes, jovens e adultos), estimulando a imaginação, a idealização de sonhos e novas esperanças de um mundo melhor. E a efusão cultural provocada nas cidades que o festival acontece também apoia na formação de plateia, tão importante para os artistas e para a sociedade de forma geral”, afirma Gustavo Bieberbach, um dos coordenadores do FITA.

Saiba mais no site do evento

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