Estudo analisa soberania e segurança alimentar em comunidade quilombola de SC

Apesar de estar no local há cerca de 200 anos, a Comunidade Remanescente de Quilombo São Roque ainda não tem garantido o direito a seu território. Foto: Danilo Barretto
A luta pelo direito ao território, os conflitos em torno do uso da terra, a diversidade de plantas alimentícias e as relações entre soberania e segurança alimentar são alguns dos temas abordados na pesquisa de doutorado de Maiara Cristina Gonçalves, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fungos Algas e Plantas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O estudo, realizado junto à Comunidade Remanescente de Quilombo São Roque, localizada em Praia Grande (SC), revela que, apesar da ampla variedade de espécies de plantas cultivadas e do compartilhamento e doações entre os moradores, mais da metade das famílias enfrenta algum grau de insegurança alimentar.
Isso se deve principalmente ao pouco espaço disponível para cultivo – consequência da lentidão do processo de regularização do direito ao território. Os resultados iniciais foram divulgados no artigo Agricultura tradicional e soberania alimentar: conhecimento quilombola no manejo de plantas alimentícias, publicado na revista internacional Journal of Ethnobiology (disponível também em português aqui).
Formada no século XIX por escravizados negros e indígenas como uma das formas de resistir ao sistema escravista, a Comunidade Remanescente de Quilombo São Roque hoje tem aproximadamente 160 habitantes, divididos em 38 unidades familiares e distribuídos em 7.328 hectares. Apesar de estar no local há cerca de 200 anos, ainda não tem garantido o direito a seu território, estabelecido entre os Campos de Cima da Serra e as planícies da bacia do rio Mampituba, próximo à divisa com o Rio Grande do Sul. A comunidade foi reconhecida oficialmente pela Fundação Cultural Palmares e também já passou pelos estudos antropológicos necessários. Desde 2019, o processo está parado em Brasília.
A sobreposição a duas unidades nacionais de conservação, os Parques Nacionais Aparados da Serra e Serra Geral, causou uma série de conflitos nas últimas décadas em função das limitações para atividades econômicas e uso da terra, que restringem o modo de vida quilombola. Em 2018, um termo de compromisso firmado com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) permitiu que a comunidade utilizasse menos de 20 hectares da área contestada para agricultura.
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UFSC terá atividade sobre vestibular para indígenas e quilombolas
“Qual a importância dos vestibulares específicos para indígenas e quilombolas na UFSC?” é o tema de uma atividade proposta pela Cooodenadoria de Relações Étnico Raciais e Mobilidade Social (COEMA) para estabelecer um diálogo com estudantes indígenas e quilombolas sobre o edital de vagas suplementares para 2022 na instituição. O evento será online, na próxima terça-feira, 11 de janeiro, às 18h.
Diante dos novos editais de vagas específicas para indígenas e quilombolas na UFSC para o ano de 2022, a atividade tem por objetivo visibilizar a importância dos vestibulares específicos na UFSC, dialogando sobre os detalhes do EDITAL 15/2021/COPERVE. A transmissão será pelo canal do YouTube.
Debate reúne representantes de comunidades nativas brasileiras e quilombolas
O grupo Curitiblack, composto por estudantes e servidores do Campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove neste sábado, 18 de setembro, das 17h às 19h, o evento Entre Aldeias e Quilombos, um debate sobre comunidades nativas brasileiras e quilombolas. A atividade reunirá pessoas que representam a realidade desses diversificados grupos e terá transmissão pelo Canal do Curitiblack no YouTube.
“Em um contexto ainda fomentado por racismo, intolerâncias, preconceitos e apagamento de nossas raízes e culturas não brancas, faz se necessário o debate e busca por conhecimento nessas áreas. Partimos do princípio de que para cuidar, conservar e lutar por uma causa, precisamos conhecer e reconhecer essas pessoas e histórias não contadas ou forçadamente anuladas. Observa-se um aumento da marginalização dessas comunidades, impulsionadas por lideranças políticas, resultando na deterioração de um cenário, já nada favorável”, informa o resumo elaborado pelos organizadores. A proposta é evidenciar direitos, histórias e lutas diárias vividas. Participam do encontro Sônia Barbosa (Ara Mirim), Josimarcos Pankará, María Aparecida Machado Batista, Maurilio Machado e Mercedes Machado.
Curitiblack
O grupo Curitiblack tem como objetivo discutir a influência do racismo institucional na persistente ausência de pessoas pretas em diversos cargos e locais. Nesse sentido, busca refletir sobre a consequência da falta de representatividade que impede brasileiros, em sua maioria pessoas negras, de ocupar lugares de poder e conhecimento, como as Instituições de Ensino Superior, seja como alunos ou docentes.
UFSC divulga edital de processo seletivo para indígenas e quilombolas
A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou o edital do processo seletivo para as vagas suplementares para indígenas e quilombolas. São oferecidas 22 vagas para indígenas e 9 para quilombolas para ingresso nos cursos de graduação dos cinco campi da UFSC no ano letivo de 2021. As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas de 17 de fevereiro a 12 de março pelo site suplementares2021.ufsc.br.
Podem concorrer às vagas candidatos pertencentes às comunidades quilombolas e aos povos indígenas residentes no território nacional e em territórios transfronteiriços, oriundos de qualquer percurso escolar e que tenham concluído ou venham a concluir o Ensino Médio ou equivalente até a data de matrícula na UFSC. A classificação será calculada de acordo com as notas das disciplinas do histórico escolar do Ensino Médio.
> Acesse a agenda do processo seletivo
> Confira a seção de Perguntas Frequentes
Para realizar a inscrição, o candidato deverá preencher o requerimento que estará disponível na página do processo seletivo e enviá-lo, pelo mesmo site, junto com os documentos comprobatórios do histórico escolar, conforme as orientações do edital. A confirmação de inscrição preliminar será publicada a partir de 5 de abril. Já a confirmação definitiva, após recursos, será disponibilizada a partir de 22 de abril com a nota final calculada. A relação dos candidatos classificados será divulgada a partir de 20 de maio.
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Saad supera barreiras para garantir inclusão digital de estudantes cotistas
No início de setembro, a secretária de Ações Afirmativas e Diversidades da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Francis Tourinho, pegou emprestado o carro do filho e viajou até a zona rural da cidade de Paulo Lopes. A viagem – mais de 120 quilômetros entre ida e volta -, foi para entregar um computador à estudante Natalina Felipe, de 67 anos, moradora em uma comunidade quilombola no bairro Santa Cruz. A iniciativa de Francis mostra os desafios enfrentados pela Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) para garantir a inclusão digital dos estudantes incluídos nas políticas de cotas.
Até o momento, a Saad já providenciou a entrega de equipamentos para sete estudantes privados de liberdade, 50 para indígenas, cinco para quilombolas, seis para alunos de Licenciatura do Campo e sete para pessoas com deficiência, além de ceder 120 computadores para o Colégio de Aplicação. “Os estudantes de Florianópolis que não puderam vir pegar os equipamentos, nas datas em que estávamos entregando, eu fui entregar nas casas”, relata Francis. O roteiro de entregas na capital incluiu os bairros de Santo Antônio de Lisboa, Sambaqui, Ingleses, Rio Vermelho, Barra da Lagoa e Lagoa da Conceição.
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UFSC comunica concessão de auxílio emergencial a estudantes indígenas e quilombolas
A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) e a Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD) comunicam a concessão de auxílio emergencial e excepcional de permanência a estudantes indígenas e quilombolas ingressantes em 2020-1 em cursos de graduação da UFSC, considerando a vulnerabilidade socioeconômica, a demanda emergencial de recursos para a subsistência, e a falta de abertura de inscrições e indefinição para o programa Bolsa Permanência MEC (Portaria nº 389/2013, de 9 de maio de 2013) até o presente momento.
Mais informações: Portaria Normativa Conjunta SAAD PRAE – Auxílio emergencial indígenas e quilombolas
Cerimônia de acolhimento a estudantes indígenas e quilombolas será nesta terça, 3 de março
A Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD) e a Pró- Reitoria de Graduação (Prograd) realizam a cerimônia de acolhimento a estudantes indígenas e quilombolas nesta terça-feira, 3 de março, às 9h30, no Hall da Reitoria.
Mais informações pelo telefone (48) 3721-8307.
Coperve publica confirmação definitiva de inscrição e locais de prova para processos seletivos suplementares
A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) divulgou na tarde desta segunda-feira, dia 13 de janeiro, a confirmação definitiva de inscrição com locais de prova para os processos seletivos suplementares da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Estão disponíveis as confirmações para as vagas suplementares para indígenas e quilombolas, bem como para o vestibular dos cursos de Língua Brasileira de Sinais (Libras – Presencial e EaD) e Educação do Campo.
Acesse a íntegra dos editais:
> Processo Seletivo – Vagas Suplementares Indígenas e Quilombolas – 2020
> Vestibular UFSC/2020 – Libras (Presencial e EaD)
> Vestibular UFSC/2020 – Educação do Campo
Mais informações pelo telefone (48) 3721-9200 ou no site coperve.ufsc.br
Coperve publica relação candidato/vaga dos processos seletivos suplementares
A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) divulgou na tarde desta quarta-feira, dia 20 de novembro, a relação candidato/vaga dos processos seletivos suplementares da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foi definida a concorrência para as vagas suplementares para negros (pretos e pardos), indígenas e quilombolas, bem como para o vestibular dos cursos de Língua Brasileira de Sinais (Libras – Presencial e EaD) e Educação do Campo.
Os candidatos inscritos têm acesso à Confirmação de Inscrição Preliminar no site da Coperve. Detectada alguma informação incorreta nos dados constantes da sua inscrição, o candidato deve corrigi-la até a próxima segunda-feira, dia 25 de novembro. A conferência dos dados e, se for o caso, as alterações/correções efetuadas são de total responsabilidade do candidato, uma vez que as informações prestadas serão consideradas definitivas após a data-limite estabelecida.
Acesse a íntegra dos editais:
> Processo Seletivo – Vagas Suplementares Negros – 2020
> Processo Seletivo – Vagas Suplementares Indígenas e Quilombolas – 2020
> Vestibular UFSC/2020 – Libras (Presencial e EaD)
> Vestibular UFSC/2020 – Educação do Campo
Mais informações pelo telefone (48) 3721-9200 ou no site coperve.ufsc.br
Vestibular 2020: inscrições para vagas suplementares para negros, indígenas e quilombolas
A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) publicou nesta sexta-feira, dia 25 de outubro, os editais do processo seletivo para as vagas suplementares para negros, indígenas e quilombolas. A Comissão também divulgou o edital para a realização do Teste para verificação de Habilidade Específica (THE) para o curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
A Coperve disponibilizou ainda o link para a inscrição no concurso, bem como o programa das disciplinas para a prova.
> Acesse o edital para as vagas suplementares para indígenas e quilombolas
> Acesse o edital para as vagas suplementares para negros
Mais informações pelo telefone: (48) 3721-9200
Últimos dias: inscrições para Educação do Campo e vagas suplementares a negros, indígenas e quilombolas
A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou os editais referentes às inscrições aos processos seletivos para a licenciatura em Educação do Campo e para as vagas suplementares destinadas ao grupo etnicorracial negro, indígenas e quilombolas.
As inscrições para as vagas suplementares devem ser realizadas até esta terça-feira, 13 de novembro.
As inscrições para licenciatura em Educação do Campo devem ser realizadas até 21 de novembro.
Mais informações na página da Coperve.
Secretaria de Ações Afirmativas recepciona estudantes negros, quilombolas e indígenas
Na noite de terça-feira, 1º de agosto, a Secretaria de Ações Afirmativas (Saad) da UFSC promoveu uma recepção aos calouros indígenas, negros e quilombolas que ingressaram por vagas suplementares. Além de receber os estudantes, o encontro teve como objetivo divulgar e esclarecer dúvidas em relação a alguns serviços e ações da universidade, como o acesso às bolsas de auxílio, moradia estudantil, uso do Restaurante Universitário e da Biblioteca.
A cerimônia foi realizada no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) e teve início com a fala do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, que deu as boas vindas aos estudantes e lembrou da importância da implementação das ações afirmativas na UFSC, desde 2008, e da criação da Saad. O reitor reconhece que o programa tem alguns problemas, mas avalia de maneira positiva o desenvolvimento da Saad. “Estamos aprendendo ainda a fazer a execução da política pública, só existimos há um ano, mas a experiência tem sido boa”, defende Cancellier.
A estudante de Administração Graziela Salete de Souza comemora a entrada na universidade pelas vagas suplementares para negros. Ela e os dois filhos mais velhos ingressaram juntos no ensino superior neste ano. Um de seus filhos também entrou na UFSC por meio das vagas suplementares. “Eu tenho 41 anos e há pelo menos 15 anos eu tento entrar na faculdade. Se não fosse dessa forma eu nunca teria entrado”. Graziela trabalha como auxiliar administrativa e acredita que o ingresso no curso de Administração vai auxiliar muito na sua carreira. “Quero agarrar essa oportunidade com unhas e dentes”, ela conclui.
O evento contou ainda com a presença do diretor de Assuntos Estudantis da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), Ruy Tadeu Mambrini Ribas; da Coordenadora de Avaliação e Apoio Pedagógico, Soraia Selva da Luz; da secretária de Ações Afirmativas, Francis Tourinho; e dos coordenadores dos cursos de Medicina, Pedagogia, Licenciatura Intercultural Indígena, Administração e Relações Internacionais.
Os estudantes receberam materiais com instruções sobre os serviços da Coordenadoria de Avaliação e Apoio Pedagógico, como as bolsas monitorias e o Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (Piape). Aqueles que ingressaram agora podem ser monitores das disciplinas a partir da segunda fase, pois o pré-requisito é ter cursado a disciplina da qual será monitor. O Piape oferece aulas de conteúdo básico nos quais os estudantes demonstram mais dificuldade, como elaboração de textos e matemática básica.
Além dessas orientações, os alunos receberam a cartilha “Rede de Atenção e Serviços – Município de Florianópolis” que traz um guia de lugares que oferecem serviços de saúde, assistência social, lazer, cultura, arte, educação, direitos humanos, oportunidades de estágio e de emprego.
Giovanna Olivo/Estagiária de Jornalismo/Agecom/UFSC
UFSC realiza recepção de indígenas, quilombolas e negros das vagas suplementares
A Universidade Federal de Santa Catarina e a Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD) irão realizar a recepção dos calouros das vagas suplementares Indígenas, Quilombolas e Negros do segundo semestre de 2017. O evento ocorrerá no Auditório do Centro de Ciências Jurídicas na próxima terça-feira, 1º de agosto, às 18h.
O reitor Luiz Luiz Carlos Cancellier de Olivo; o pró-reitor de Graduação, Alexandre Marino Costa; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Pedro Luiz Manique Barreto; e a secretária de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD), Francis Solange Vieira Tourinho, estarão presentes. Os coordenadores e professores das fases iniciais também foram convidados à participar da recepção.
Os estudantes receberão as boas-vindas e serão orientados quanto a assuntos acadêmicos, procedimentos, auxílios permanência, locais de assistência, além de assistirem uma apresentação da Universidade de forma geral.
Mais informações na SAAD.
Editais para isenção do pagamento de cursos de língua estrangeira para alunos indígenas e quilombolas
A Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) divulga os editais que estabelecem as normas para a inscrição no processo seletivo destinado aos estudantes indígenas e quilombolas, regularmente matriculados na UFSC nos cursos de graduação e pós-graduação ingressantes pela Política de Ações Afirmativas, para a obtenção da isenção do pagamento dos cursos extracurriculares de línguas estrangeiras na modalidade presencial. Esta é a primeira vez que a Saad oferece a isenção para os estudantes quilombolas.
Os interessados devem se inscrever até o dia 3 de agosto, às 12h, conforme estabelecido nos editais. A obtenção da isenção não garante a vaga no curso ou turma ao estudante indígena ou quilombola, visto que as matrículas para todos os cursos devem ser feitas pelo próprio estudante no segundo semestre de 2017, via internet, pelo site www.cursosextra.com, seguindo as normas estabelecidas pelo DLLE/CCE.
O estudante indígena que tiver interesse deve acessar o Edital nº002/SAAD/2017. Já o estudante quilombola deve observar o Edital nº003/SAAD/2017.
UFSC divulga nova chamada de calouros do Vestibular 2017 e vagas suplementares
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou a terceira chamada do Vestibular 2017 e a segunda das vagas suplementares para negros, quilombolas e indígenas. Os candidatos aprovados devem realizar matrícula on-line nesta quarta e quinta-feira, 8 e 9 de fevereiro, junto às coordenadorias de curso.
A matrícula presencial é realizada das 8 às 12h e das 14 às 18h, munidos da documentação exigida pelas Portarias 001/Prograd, 003/Prograd e 004/Prograd, conforme o processo seletivo. Nelas estão todas as informações sobre documentação exigida e cronograma de matricula presencial e das comissões de validação de renda.
A confirmação da etapa on-line da matrícula deve ser realizada pelo site http://simig.sistemas.ufsc.br.
A comprovação de renda dos candidatos cotistas deverá ser realizada durante o período de matrícula presencial.
Mais informações com o Departamento de Administração Escolar (DAE) nos contatos:
e-mail: dae@contato.ufsc.br
Fones: (48) 3721-7402/ 3721-7405
UFSC abre processo seletivo para vagas suplementares destinadas a indígenas e quilombolas
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abriu inscrições, até 17 de novembro, para o processo seletivo para vagas suplementares destinadas a indígenas e quilombolas. O resultado é válido para ingresso no ano letivo de 2017, nos cursos presenciais de graduação oferecidos nos diversos campi da UFSC (Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville).
Para realizar a inscrição, o candidato deve acessar o site http://suplementares2017.paginas.ufsc.br/, preencher integralmente o requerimento de inscrição e enviá-lo (via internet) para a Coperve/UFSC até as23h59 do dia 17 de novembro. Além disto, deve enviar os documentos solicitados pela Coperve até 10 de janeiro. As informações prestadas são de total responsabilidade do candidato, que deve imprimir e guardar o comprovante.
Poderão inscrever-se neste processo seletivo candidatos pertencentes aos povos indígenas residentes no território nacional e transfronteiriços e comunidades quilombolas oriundos de qualquer percurso escolar e que tenham concluído ou venham a concluir o Ensino Médio até a data da matrícula na UFSC.
Serão oferecidas 22 vagas suplementares para candidatos pertencentes a comunidades indígenas e nove vagas suplementares para candidatos pertencentes a comunidades quilombolas. Essas vagas serão preenchidas de acordo com a classificação geral desses candidatos, observado o limite máximo de três vagas por curso.
Mais informações no edital do processo seletivo.
Seminário sobre Antropologia reafirma princípios éticos e científicos na Universidade
A abertura da segunda parte do Seminário Antropologia, Poder, e Direitos Tradicionais: A CPI que investiga a Funai e Incra começou com a leitura, pela Reitora Roselane Neckel, da nota aprovada pelo Conselho Universitário em dezembro do ano passado, em apoio ao trabalho dos profissionais da Antropologia e à atividade científica. “O elenco de impropérios e acusações infundadas no requerimento da CPI, contra o conhecimento antropológico e a atuação profissional dos antropólogos, revela não apenas total desconhecimento do corpo teórico-metodológico científico e do código de ética de uma disciplina que registra mais de dois séculos de existência. Ele revela também clara intenção de ignorar, depreciar e distorcer a verdade científica produzida de acordo com os códigos e métodos legítimos nas Ciências Sociais, para desvalidar direitos constitucionalmente constituídos”, diz o texto.
A segunda parte do Seminário, realizada na quinta e sexta-feira passadas, dias 7 e 8 de abril, abordou os argumentos presentes na justificativa para instalação da CPI, em relação aos processos de regularização fundiária que realizam para indígenas e comunidades remanescentes de quilombo. O presidente da Associação Brasileira de Antropologia, Antônio Carlos Souza Lima, contextualizou politicamente a CPI a partir do histórico brasileiro, a Assembleia Constituinte de 1987/88 e a sedimentação de poder após o regime militar.
A professora Ilka Boaventura Leite, da Pós-Graduação em Antropologia Social, alertou para a formação de estado de exceção e observou que a Antropologia não se sustenta em bloco único. Para garantir os direitos constitucionais de indígenas e quilombolas e a atividade antropológica, é preciso “descer do palco e trabalhar duro somo sempre fazemos para refinar nossas ferramentas críticas, não tomar posição heróica”, disse. E perguntou: “Quem está perdendo agora para que os relatórios antropológicos sejam alvos de ataques?”.
A professora Maria Dorothea Post Darella, do Museu de Arqueologia e Etnologia, falou sobre o histórico e os critérios de demarcação de terra Guarani em Santa Catarina e a aplicação de conceitos científicos. Oscar Calávia Saez, também da Pós-Graduação em Antropologia Social, afirmou que ese tipo de ataque com CPIs é constante. “Sempre com as mesmas preocupações, divulgam os mesmos tipos de boatos, certamente movidos pelos mesmos interesses”. Para ele, os dirigentes brasileiros “ignoram a população como premissa e só se referem a ela como problema”.
A doutoranda Joziléia Daniza Jagso Inácio Schild e a mestranda Ana Patté, ambas da Pós em Antropologia, subiram à mesa ao final. Joziléia é kaingang e Ana é Laklãnõ/Xokleng. Joziléia lembrou a importância de conhecer os diferentes povos indígenas, suas características, hábitos e organização social. E observou ainda que todas as conquistas e melhoras passam pela terra. “Para ter saúde e educação, tem que ter território. No Rio Grande do Sul é tão grave que somos tratados como invasores em nossa própria terra. É assim que isso é mostrado”, disse.
A primeira parte da programação, realizada entre 14 e 17 de março, discutiu o conhecimento antropológico produzido na UFSC. A TV UFSC fez matéria sobre a mesa da manhã de 8 de abril. É a primeira da edição do UFSC Cidade Revista.
Para advogado, leis sobre direitos das populações negras são mal aplicadas

Noite de abertura do Congresso, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, na segunda, 16; reitora Roselane Neckel participou da primeira mesa
Durante a conferência Direito e Justiça, que fez parte da programação de terça-feira do VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros, o advogado Humberto Adami Santos Júnior, do Instituto de Advocacia Racial e Ambiental do Rio de Janeiro, sugeriu aos presentes, muitos deles estudantes, que investissem na área do Direito para se ocuparem das lacunas criadas pelas inúmeras leis e disposições legais sancionadas e não cumpridas no Brasil.
Ele se referia aos avanços obtidos na legislação que trata dos direitos das populações afrodescendentes e que são ignorados em muitas partes do país. Mestre em Direito, Adami Júnior diz que, apesar da vitória obtida no Supremo Tribunal Federal (STF), em abril deste ano, quando os juízes votaram a favor da reserva de vagas para negros na Universidade de Brasília, criando uma jurisprudência sobre o tema, as ações afirmativas enfrentam resistências em várias instituições de ensino no Brasil. “Não vejo uma massificação do ensino do Direito voltado para a implementação das leis que são criadas”, reforçou.
Com sua experiência, ele tem ciência de que poucos casos de discriminação são julgados pelos tribunais superiores. O advogado reclama que “muitas denúncias de racismo chegam à polícia e ao Ministério Público e não seguem adiante”. Outro exemplo claro é o da lei nº 10.639, que torna obrigatório o ensino de história e cultura afrobrasileiras nas escolas públicas e particulares dos ensinos fundamental e médio. “Há muita dificuldade em aplicar esta e outras leis, e é comum juízes e promotores tomarem decisões conflitantes sobre o mesmo tema”, diz Adami Júnior.
O advogado também citou as desigualdades raciais que vigoram nas instituições financeiras, motivo de diversas ações contra bancos privados no país. Também neste caso o Ministério Público “nada fez quando constatou que os bancos não admitiam funcionários negros”.
No caso das ações afirmativas, apesar das dificuldades, houve avanços que permitiram o aumento do número de autodeclarados negros nas instituições superiores – antes das cotas, o índice não passava de 2%, na média do país.
Com apoio da Universidade Federal de Santa Catarina, o VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros prossegue até sexta-feira, dia 20, na Universidade do Estado (Udesc) e no Centro de Ciências Agrárias da UFSC, em Florianópolis.
Texto: Paulo Clóvis Schmitz/ Jornalista na Agecom
Fotos: Henrique Almeida/ Agecom
Confira a programação:
QUARTA-FEIRA: dia 18/07
Coffe Break
Local: FAED
Horário: 08h30min às 9h
– Sobre raça, identidades e educação: buscando significados
SIMPÓSIO: 4 – VIOLÊNCIA E QUESTÃO RACIAL: DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS DE DIREITOS HUMANOS NO SÉCULO XXI
Local: Sala 28 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Jane Santos da Silva e Maria Clara de Arruda Barbosa
– Entre violências e resistências: trajetórias de escolarização de estudantes negros/as do centro de acolhimento para cotistas da UDESC
Gisely Pereira Botega
– As políticas multiculturais: novas formas de contrato social e efetivação da justiça
Gislene Aparecida dos Santos
– O passado para pensar o presente: percepções do racismo na violência conjugal contra as mulheres negras
Mirian Lucia dos Santos
SIMPÓSIO 5 – INFÂNCIA NEGRA, EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES DE IGUALDADE RACIAL NO BRASIL
Local: Sala 29 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Lucimar Rosa Dias e Flávia de Jesus Damião
– Educação das Relações Étnico-raciais: Uma proposta, múltiplas possibilidades
Eduarda Souza Gaudio e Thais Regina de Carvalho
– Diferentes Expressões das Crianças de uma Comunidade Quilombola
Elaine de Paula
– Convívio social: o grande desafio das crianças negras
Eliana Costa Xavier e Glaucia Maria Dias Fontoura
– Preconceito, educação e planos de futuro para os órfãos do HIV/AIDS, segundo seus cuidadores
Ricardo Casco
SIMPÓSIO 7 – RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NOS CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Local: Sala 31 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Kátia Evangelista Regis
– O currículo e a formação de professores (as) para a educação quilombola
Givânia Maria da Silva
– Currículo e diversidade étnico-racial na materialidade da Lei 10.639/2003 em duas escolas da Rede Municipal de Contagem
João Carlos Pio de Souza
– A proposta curricular de educação física e as DCNERER: um estudo nas escolas estaduais de Santo André
Leila Maria de Oliveira
– “Os dedos não são iguais”: Filosofia da Ancestralidade como perspectiva da produção de liberdades
Luis Carlos Ferreira dos Santos
– Experiências Educativas sobre a Cultura Afrodescendente e Indígena no IF SERTÃO PE
Luzinete Moreira da Silva
– Educação literária e Educação para as Relações Étnico-raciais: pensando a Lei 10.639/2003 e suas diretrizes
Maria Aparecida Rita Moreira
– Transculturalismo crítico e educação – um esboço para discussão
Moisés de Melo Santana
SIMPÓSIO 8 – LITERATURA E OUTRAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS AFRO-DIASPÓRICAS
Local: Sala 45 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Florentina da Silva Sousa, Fernanda Felisberto e Maria Anória J. Oliveira
– Jongo: corpo – terra – resistência
Alissan Maria da Silva
– Para além do iluminismo: a problematização dos conceitos de cultura e política como caminho para desconstrução de estereótipos racistas
Sérgio Luiz de Souza e Elisângela Jesus Santos
– Corpo negro em diáspora: expressões de cabelo afro como sociabilidade, cultura e resistência em São Paulo
Célia Regina Reis da Silva
– Agenda política e etiqueta na capoeira angola: notas sobre o grupo Abaô
Paulo Santos Dantas
– Literatura afro-brasileira: a construção de outra narrativa de pertencimento
Cintia Camargo Vianna
SIMPÓSIO 9 – REPRESENTAÇÃO DO NEGRO, ENTRE AFIRMAÇÃO E SILENCIAMENTO
Local: Sala 46 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Conceição Evaristo e Denise Almeida Silva
– Crioulas Vídeo: mulheres negras e comunicação
Juliana Cézar Nunes
– Leitura crítica sobre a representação do negro no livro didático de História do Ensino Médio nos anos de 2009 e 2011
Gleice Maria de Meira Jesus
– Revelando histórias de busca da liberdade: negros(as) forros(as) nas Minas Gerais do século XIX- entrelinhas de cartas de alforria
SIMPÓSIO 12 – MOVIMENTOS SOCIAIS NEGROS
Local: Sala 49 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Maria Zelma de Araújo Madeira e Joselina da Silva
– Santa Catarina: mobilização negra na constituição de uma proposta pedagógica para o Brasil
Ivan Costa Lima
– Políticas de Promoção da Igualdade no Mercado de Trabalho: O papel do Movimento Negro
Eliane Barbosa da Conceição
– Ser mulher, negra e quebradeira de coco: uma realidade das mulheres quebradeiras de coco de Petrolina do município de Imperatriz-MA
Rosyjane Paula Farias Pinto
SIMPÓSIO 15 – RAÇA, PODER E DESENVOLVIMENTO
Local: Sala 02 – bloco CEART
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Nilo Rosa, Lia Vainer Schucman e Ana Lucia Florisbela Santos
– O Lugar do branco na sociedade: um questionamento sobre a hegemonia branca e a construção da sua branquitude
Ana Helena Passos
– Branquitude e colonialidade do saber
Ana Amelia de Paula Laborne
– A música que encanta também canta: partes do imaginário coletivo, construído histórico e socialmente – um panorama acerca do conceito branquitude
Katia Gomes da Silva
– Políticas de identidade, branquitude e pertencimento étnico-racial
Simone Gibran Nogueira
COLÓQUIO SABERES E PRÁTICAS QUILOMBOLAS: EXISTÊNCIA E ENFRENTAMENTOS COTIDIANOS
Local: Sala 03 – bloco CEART
Horário: 9h às 12h
Painel 3: Gestão Pública: Experiências e Desafios Educacionais para a Realidade Quilombola
Participantes:
Willivane Ferreira de Melo – UEPA
Andréia Lisboa de Sousa – SEDUC-BA
Cassius Cruz – Movimento Negro do Paraná
Ilisete da Hora de Jesus – SEMED – Ituperá-BA
Coordenador: Amilton Sá Barreto – SEDUC-PA
I ENCONTRO DE PESQUISADORAS E PESQUISADORES EM SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA/SIMPÓSIO DA SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA
Local: Sala 04 – bloco CEART
Horário: 9h às 12h
INTERVALO 12h às 13h30min
Programação Cultural
Local: FAED
Horário: 13h às 13:30h
Mesa Redonda A Pesquisa no Campo da Saúde da População Negra
Participantes:
Drª. Fernanda Lopes/UNFPA
Dr. Luís Eduardo Batista/ Coordenador do Núcleo de Serviços e Sistemas de Saúde do Instituto de Saúde
Drª. Raquel Souzas/UFBA
Local: Auditório CELESC
Horário: 13h30min às 15h
Mesa Redonda Racismo e Questões Urbanas
Participantes:
Dr. Andrelino de Oliveira Campos/Universidade do Estado do Rio de Janeiro/RJ
Dr. Renato Émerson dos Santos/Universidade do Estado do Rio de Janeiro/RJ
Prof. Jorge Conceição UNIRAAM – Universidade da Reconstrução Ancestral Amorosa
Local: Auditório FAED
Horário: 13h30min às 15h
Mesa Redonda Artes e Linguagens
Participantes:
Dr. Eduardo de Assis Duarte/ Universidade Federal de Minas Gerais/MG
Dr. Joel Zito Almeida de Araújo/ Mindelo Escola Internacional de Artes/Cabo Verde
Msc. Rosana Paulino/ Escola de Comunicação e Arte – USP/SP
Local: Auditório CEART
Horário: 13h30min às 15h
Mesa Redonda África: Cultura e História
Participantes:
Dr. Boubacar Barry, University Cheikh Anta Diop/Senegal
Dr. Elias Alfama Vaz Moniz,Universidade de Santiago/Cabo Verde
Dr. Aghi Bahi, Universidade de Cocody/Costa do Marfim
Drª. Vanicléia Silva Santos/Universidade Federal de Minas Gerais/MG
Local: Auditório ESAG
Horário: 13h30min às 15h
Mesa Redonda Raça, Racismo e Antirracismo
Participantes:
Dr. Paulino de Jesus Francisco Cardoso/Universidade do Estado de Santa Catarina/SC
Drª. Luciana de Oliveira Dias/Universidade Federal de Goiás/GO
Dr. Amauri Mendes Pereira/Universidade Estadual da Zona Oeste do Rio de Janeiro/RJ
Local: Auditório I CCA
Horário: 13h30min às 15h
Mesa Redonda Religiosidades
Participantes:
Drª. Vanda Machado da Silva/Secretaria de Cultura do Estado da Bahia/BA
Dr. Wanderson Flor do Nascimento/Universidade de Brasília/UnB
Drª. Denise Botelho/Universidade Federal Rural de Pernambuco/PE
Drª. Helena Theodoro Lopes/ Universidade Estácio de Sá/Universidade Veiga de Almeida (UVA)
Local: Auditório II CCA/UFSC
Horário: 13h30min às 15h30min
INTERVALO e Programação cultural
Local: FAED
Horário: 15h30min às 16h
Mesa Redonda Política Nacional de Saúde integral da População Negra e Saúde Mental: perspectivas e desafios
Participantes:
Drª. Eliane Silvia Costa/Secretária de Estado da Saúde de São Paulo, membro do Laboratório de Estudos em Psicanálise e Psicologia Social do IPUSP (LAPSO-IPUSP)
Dr. Marcos Vinicius/Universidade Federal da Bahia – UFBA
Crisfanny Souza Soares/Articuladora Nacional da Rede Nacional Controle Social e Saúde da População Negra
Dr. Pedro Bicalho/Coordenador da Comissão Nacional de Direitos Humanos Conselho Federal de Psicologia
Local: Auditório CELESC
Horário: 16h às 18h
Mesa Redonda Comunicação, Mídia e Racismo
Participantes:
Dr. Julio Cesar de Tavares/Universidade Federal Fluminense/RJ
Maurício Pestana/Revista Raça Brasil/SP
Msc. Sátira Machado Pontifícia /Secretaria de Políticas Para as Mulheres do Rio Grande do Sul/SPM-RS
Local: Auditório FAED
Horário: 16h às 18h
Mesa Redonda Juventudes
Participantes:
Dr. José Nilton de Almeida/ Universidade Federal de Santa Catarina/SC
Drª. Ione da Silva Jovino/Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR
Drª Ana Lúcia Silva Souza/Universidade Federal da Bahia/BA
Local: Auditório CEART
Horário: 16h às 18h
Mesa Redonda História das Diásporas
Participantes:
Dr. Wilson Roberto de Mattos/Universidade do Estado da Bahia/BA
Dr. José Bento Rosa da Silva/ Universidade Federal de Pernambuco/PE
Drª. Lucia Regina Brito Pereira/ Secretaria de Estado de Educação do Rio Grande do Sul/RS
Local: Auditório ESAG
Horário: 16h às 18h
Mesa Redonda Filosofia, África e Diáspora
Participantes:
Dr. Eduardo Oliveira/Universidade Federal da Bahia/BA
Dr. Renato Nogueira dos Santos Júnior, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/RJ
Dr. Gideon Babalola Idowu/ Universidade/ Escritor Nigeriano/Porto Alegre/RS
Local: Plenarinho da UDESC
Horário: 16h às 18h
Mesa Redonda Branquidade/Branquitude
Participantes:
Drª. Maria Aparecida Silva Bento – Centro de Estudo das Relações de Trabalho e Desigualdade/SP
Dr. Paulo Vinícius Baptista/Universidade Federal do Paraná/PR
Dr. Lourenço Cardoso / Centro Universitário de Brasília/DF
Local: Auditório I CCA/UFSC
Horário: 16h às 18h
Mesa Redonda Corpo e Movimento
Participantes:
Msc. Ivanilde Guedes de Mattos/Universidade Estadual de Feira de Santana/BA
Drª. Maria Antonieta Martines Antonacci/Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/SP
Dr. Luís Vítor Castro/ Universidade Estadual de Feira de Santana/BA
Local: Auditório II CCA/UFSC
Horário: 16h às 18h
Lançamento de Livros
Local: Estacionamento do CEART
Horário: 18h às 18h45min
Coffe Break
Local: Corredor ASSESC
Horário: 19h às 19h30min
Conferência III
Dra. Shirley Campbell Barr/ Antropóloga e escritora/ Costa Rica
Local: Auditório Principal da ASSESC
Horário: 19h30min às 20h30min
QUINTA-FEIRA: dia 19/07
Mini-cursos e Oficinas
Local: FAED e CEART
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 1
Título: A PNAD como fonte de análise das desigualdades de gênero e raça
Edilza Correia Sotero
Local: Sala 25 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 2
Título: Gênero e relações étnico-raciais no currículo escolar
Ligia Luis de Freitas/ Alcilene da Costa Andrade
Local: Sala 26 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 3
Título: Representações da mestiçagem na negritude de língua portuguesa: impasses e encruzilhadas
Jesiel Ferreira de Oliveira Filho
Local: Sala 27 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 4
Título: “Crianças Quilombolas”: estudando outras infâncias na perspectiva da diversidade étnico-racial
Marcia Lucia Anacleto de Souza
Local: Sala 28 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 5
Título: Oficina Criando Blogs Educativos
Eduardo Martins
Local: Sala 30 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 6
Título: Oficina de ativa(ação) crítico-reflexiva pela Reconstrução da Memória e História dos/as Africanos/as e Afro-Brasileiros/as
Sérgio Luiz de Souza, Elisângela Jesus Santos
Local: Sala 31 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 7
Título: Ser Negro na História e na Sociedade Brasileira
Jose Barbosa da Silva Filho
Local: Sala 45 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 8
Título: Ideias pedagógicas para o ensino da história e cultura afro-brasileira: espaço cultural afro-criciumense nas escolas públicas
Kelly Cristina Fernandes da Rosa
Local: Sala 46 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 9
Título: Persistência de iniquidades na saúde – o caso da saúde da população negra
Anna Volochko e Amália Suzana Kalckmann
Local: Sala 47 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Título: O pensamento de Frantz Fanon
INTERVALO 12h às 13h30min
Programação Cultural
Local: FAED
Horário: 13h às 13h30min
Apresentação de Pôsteres
Local: Pátio FAED
Horário: 13h30min às 15h
SIMPÓSIO 1: RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL
Pôsteres:
SIMPÓSIO 3: CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NEGRA NO BRASIL
Pôsteres:
– “Leite criolo” e a questão racial: o negro na imprensa mineira
Aline Rafaela Lelis Silva
– Juventude, identidade e desenvolvimento em uma comunidade quilombola do RJ
André Luiz Videira de Figueiredo e Jhonata Costa Silva
– Eu quero ver quando Zumbi chegar
Camila Evaristo da Silva
– Identidades afros
David Vital Silva Acioli
– Novas territorialidades: o impacto de movimentos culturais na constituição de identidades
Diego Elias Santana Duarte
– Identidade negra – uma análise da contribuição da pedagogia na formação inicial de professores para a educação étnico-racial
Fábio Targino
– As terras do quilombo de Santa Rita do Bracuí e o inventário do comendador José de Souza Breves
Luciana Adriano da Silva
– A influência da cultura e civilizações bantos na música brasileira
Jaciely Palmeira Barbosa
SIMPÓSIO 4: VIOLÊNCIA E QUESTÃO RACIAL: DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS DE DIREITOS HUMANOS NO SÉCULO XXI
– Ódio racial e suas punições: os limites entre a injúria e o racismo
Aline Ruiz Menezes
SIMPÓSIO 5: INFÂNCIA NEGRA, EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES DE IGUALDADE RACIAL NO BRASIL
Pôsteres:
– A Atuação performática de crianças no Terno de Congada em Goiânia
Antonilde Rosa Pires
– Aspectos da legislação educacional nacional em diálogo com as vivências escolares de crianças candomblecistas em juazeiro do norte
Kassia Mota de Sousa
SIMPÓSIO 6: EDUCAÇÃO E AFRICANIDADES:TRILHAS, DESAFIOS E POSSIBILIDADES
Pôsteres:
– A representação do negro no livro didático de língua estrangeira/Espanhol
Debora Stelle, Ingridy Dayane Bin e Ione Jovino
– Aprendendo e ensinando africanidades: o ensino de espanhol numa abordagem multicultural
Graziela Borsato, Roselma Aparecida dos Santos e Vanusa Rodrigues Caetano
– Suporte às Políticas Públicas de Implementação da Lei Federal 10.639/03 em Santa Catarina
Priscila Cristina Freitas e Libia Palma de Haro
SIMPÓSIO 7: RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NOS CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Pôsteres:
– Relações Étnico-raciais e Currículos Escolares: desafios e possibilidades da construção de uma educação antirracista
Paulo Ricardo Barros Martins e Kátia Evangelista Regis
– O Ensino de História de Áfricas em Santa Catarina: questões e perspectivas
Mariana Heck Silva, Ana Júlia Pacheco e Paulino de Jesus Francisco Cardoso
– Aprendizagem e Ensino de Africanidades: Ensino de espanhol numa abordagem multicultural
Roselma Aparecida dos Santos
– Introdução aos Estudos Africanos e da Diáspora: uma experiência de formação de professores(as)
Tamires Tavares Pacheco, Fábio Amorim Vieira
– Limites e Possibilidades: a formação de professor(a)s para a educação das relações étnico-raciais
Ivanilda Amado Cardoso e Rosane Michelli de Castro
– Escolas Abertas à Diversidade Étnico-racial: do empenho pessoal ao coletivo de educadores(as) – 5ª Fase
Juliana Roberta Marques e Nilma Lino Gomes
– A representação do negro no livro didático de língua estrangeira/espanhol
Ingridy Dayane Bin e Ione Jovino
– Nos caminhos para aplicação Lei 10.639: a importância dos papéis ocultos
Carolline Ferreira Sotero de Oliveira
– Políticas Antirracistas no cotidiano escolar: o projeto Africanidade
Krissiane Marques da Silva
SIMPÓSIO 8: LITERATURA E OUTRAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS AFRO-DIASPÓRICAS
Pôsteres:
– Performatividade linguística e relações étnico-raciais: uma análise das ladainhas de capoeira
Desirée Francine Dos Santos
– Movimentos pelos direitos civis nos EUA e no Brasil: uma luta por igualdade
Geraldo Aparecido Da Silva Gomes
– Identidades e religiões pentecostais e neopentecostais: a promessa de uma ascensão social aos coletivos populares
Juliana Couto Santos
SIMPÓSIO 10: MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE NEGRA
Pôsteres:
– Turismo étnico nas perspectivas das comunidades tradicionais
Angélica Souza Pinheiro, André Luiz Videira de Figueiredo
– A Conferência das Américas e a Construção de Políticas Públicas Nacionais para Comunidades Negras Rurais Latinoamericanas
Helen Barcellos da Silva Martins, André Videira de Figueiredo
– Quilombo Santa Rita do Bracuí: o processo de organização a partir da identidade quilombola
Mayara Cristina da Conceição Albano
– Fortalecimento da palmeira juçara no Quilombo Santa Rita do Bracui
Marcos Vinícius Francisco De Almeida, André Luiz Videira de Figuereido
– Biblioteca de Referência do NEAB-UDESC
Aline Ferreira, Graziela dos Santos Lima
– Morro do Boi: a luta pelo reconhecimento de uma comunidade quilombola em Balneário Camboriú, SC (2007/2012)
Mariana Schlickmann
– Centro de Memória e Histórias das populações de origem africana em Santa Catarina
Maria Gerlane Santos de Jesus
– PALAVRAVIVA: nosso patrimônio cultural africano e indígena
Caroline Nascimento, Andrew César Batista Carneiro e Maria das Graças Gonçalves
SIMPÓSIO 11: CULTURA E HISTÓRIA DA ÁFRICA E DA DIÁSPORA: NOVAS PERSPECTIVAS HISTORIOGRÁFICAS NO BRASIL
Pôsteres:
– Pretos e Pretas: Tecendo vínculos e construindo vidas na Diáspora. Desterro/Florianópolis (1850/1880)
Fábio Amorim Vieira, Tamires Tavares Pacheco, Mariana Heck Silva
– A questão nacional: o estado em Guiné-Bissau e Cabo Verde entre a luta de libertação e pós-independência, 1956 a 1980
Vanusa Ribeiro da Graça
SIMPÓSIO 12: MOVIMENTOS SOCIAIS NEGROS
Pôsteres:
– O movimento negro e a evolução do direito brasileiro: legislação federal, estadual e municipal
João Paulo Clemente Junior
– Entre congás e terreiros: as práticas mágico-religiosas em Florianópolis
Beatriz Pereira da Silva
– CULTURA POPULAR? Lugares da Cultura Negra e do Negro na cidade de São Paulo
Taisa de Souza Santos
SIMPÓSIO 13: PODER, CULTURA E POLÍTICA NA PERSPECTIVA DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Não há pôsteres
SIMPÓSIO 14: POLÍTICAS PÚBLICAS DE IMPLEMENTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Não há pôsteres
SIMPÓSIO 15: RAÇA, PODER E DESENVOLVIMENTO
Pôsteres:
– A cor da desigualdade: O mito da democracia racial e o mito do desenvolvimento econômico relações de cumplicidade para a manutenção da segregação racial
Jacqueline Martins Alves Correia
SAÚDE MENTAL DA POPULAÇÃO NEGRA
Pôster:
– O serviço social e a sala de espera como atividade socioeducativa no combate à violência doméstica contra a mulher
Alessjose Santos Berto
Assembleia Geral da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as – ABPN
Local: Auditório da ASSESC
Horário: 15h às 18h
Lançamento de Livros
Local: Estacionamento do CEART
Horário: 18h às 18h45min
Coffe Break
Local: Corredor ASSESC
Horário: 19h às 19h30min
Conferência III
Dr. Epsy Campbell/Centro de Mulheres Afro-Costarriquenses/Costa Rica
Local: Auditório Principal da ASSESC
Horário: 19h30min às 20h30min
Festa Temática: Egbé Dudu
Local: Clube Novo Horizonte
Horário: 22h
SEXTA-FEIRA: dia 20/07
Mini-cursos e Oficinas
Local: FAED e CEART
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 10
Título: Entre a lei e a prática: subsídios para trabalhar a questão racial no espaço da escola
Nanci Helena Reboucas Franco
Local: Sala 25 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 11
Título: A imagem do negro no livro didático
Raquel Amorim dos Santos, Rosângela Maria de Nazaré Barbosa e Silva
Local: Sala 26 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 12
Título: Os caminhos do mercado editorial para o público infantil e juvenil e a implementação das diretrizes curriculares para o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira
Eliane Santana Dias Debus
Local: Sala 27 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 13
Título: Corpo, ritmo e movimentos diásporicos
Nadir Nóbrega Oliveira
Local: Sala 28 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 14
Título: A vivência de danças afro-brasileiras na escola: em cena – o jongo
Maria Clareth Gonçalves Reis, Mônica Silva Ferreira Miguel
Local: Sala 29 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 15
Título: A questão étnico-racial na trajetória e na obra do geógrafo Milton Santos
Alecsandro José Prudêncio Ratts, Diogo Marçal Cirqueira
Local: Sala 30 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 16
Título: Festa de negros no Brasil: tradição, memória, e identidade
Margareth Maria de Melo e Cristiane Maria Nepomuceno
Local: Sala 31 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 17
Título: Educação escolar quilombola: construindo um percurso para a sua organização
Cassius Marcelus Cruz, Willivane de Melo
Local: Sala 45 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 18
Título: Práticas Político-Culturais e Intelectuais Negras de Enfrentamento ao Racismo Epistêmico e de Descolonização do Conhecimento
Nádia Maria Cardoso da Silva, Walace Rocha dos Santos
Local: Sala 46 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Oficina/Mini-curso 19
Título: Òwe ati itan: linguagens africano-brasileiras como práticas educacionais
Maria José Mariano, Mille Caroline Rodrigues Fernandes
Local: Sala 47 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
INTERVALO 12h às 13h30min
Programação Cultural
Local: FAED
Horário: 13h às 13h30min
SIMPÓSIO 1 – RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, GÊNERO E DIVERSIDADE
Local: Sala 25 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Miriam de Albuquerque e Ligia Luis de Freitas
– Educação escolar e diferentes pertencimentos: gênero, raça e diversidade sexual
Kátia Cristina Dias da Costa e Tânia Aparecida Lopes
– Corpo negro (in)visível na escola
Célia Regina Reis da Silva
– Educadoras negras: intervenções pedagógicas para superação do racismo
Joanna de Ângelis Lima Roberto, Marluce de Souza Oliveira Lima e Ahyas Siss
– Professoras negras e brancas: trajetórias de migração para a “fronteira”
Lori Hack de Jesus
– Sobre raça, identidades e educação: buscando significados
SIMPÓSIO 6 – EDUCAÇÃO E AFRICANIDADES: TRILHAS, DESAFIOS E POSSIBILIDADES
Local: Sala 30 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Neli Góes Ribeiro e Gisely Botega
– Diagnóstico sobre a temática das relações étnico-racias: expressões de professores da educação profissional técnica de nível médio
Rosângela Fátima da Silva, Eliete Paula e Silvani dos Santos Valentim
– Trabalhadores/as Técnico-Administrativos/as em Educação Negros/as na UFMG: relações raciais e a invisibilidade ativamente produzida
Yone Maria Gonzaga
– Antirracismo e práticas em sala de aula de língua inglesa
Aparecida de Jesus Ferreira
– O português afro-brasileiro no Maranhão: algumas considerações
Georgiana Márcia Oliveira Santos
SIMPÓSIO 8 – LITERATURA E OUTRAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS AFRO-DIASPÓRICAS
Local: Sala 45 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Florentina da Silva Sousa, Fernanda Felisberto e Maria Anória J. Oliveira
– Uma escrita sensível: mulheres escritoras da diáspora africana na ibero-américa
Cristiane Mare da Silva
– A presença negra na arte paranaense
Marcolino Gomes de Oliveira Neto
– Sararando miolos o pensamento afro diaspórico de Gilberto Gil
Edelu Kawahala
– Negros personagens na produção literária infanto-juvenil moçambicana
Maria Anaria de Jesus Oliveira
SIMPÓSIO 9 – REPRESENTAÇÃO DO NEGRO, ENTRE AFIRMAÇÃO E SILENCIAMENTO
Local: Sala 46 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Conceição Evaristo e Denise Almeida Silva
– Um bode travestido de riso
Herbert Nunes de Almeida Santos
– “Dane-se Pound”, “Eu Canto aos Palmares”: Diáspora e Negritude na Poesia de George Elliott Clarke e Solano Trindade
Maristela Campos
– A mulher negra fazendo “da palavra artifício” na poética afro-feminina
Tassia do Nascimento
SIMPÓSIO 10 – MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE NEGRA
Local: Sala 47 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Deborah Silva Santos; Giane Vargas Escobar
– Memória Social e Educação Quilombola: o Caso do Quilombo Araçá/Cariacá
Shirley Pimentel de Souza
– Experiência e Memória: O Uso de Mapas Mentais na Comunidade Quilombola de Barro Preto – Santa Maria de Itabira/MG
Aline Neves Rodrigues Alves
– O negro na “pequena Londres”: Segregação Urbana, Silenciamento e Invisibilidade Histórica
Mariana Aparecida dos Santos Panta
SIMPÓSIO 12 – MOVIMENTOS SOCIAIS NEGROS
SIMPÓSIO 13 – PODER, CULTURA E POLÍTICA NA PERSPECTIVA DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Local: Sala 50 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Ana Claudia Lemos Pacheco e Claudete Gomes Soares
– Fundamentos teórico-conceituais dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros do estado do Rio de Janeiro: uma análise dos cursos
Sergio Gonçalves de Lima
– Um pêndulo entre a negritude e a branquidade: a “parditude” no discurso
Tatiana Lucia Cardoso
– O elemento negro face à matriz de ensino jurídico brasileiro: breves reflexões
Walace Rocha dos Santos
– Isonomia para os negros brasileiros: as ações afirmativas como instrumento para alcançar a igualdade material
Helvécio Damis de Oliveira Cunha
SIMPÓSIO 14 – POLÍTICAS PÚBLICAS DE IMPLEMENTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Local: Sala 01 – bloco CEART
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Denise Conceição das Graças Ziviani e Patrícia Maria de Souza Santana
– Jornada Literária e Letramento sob a ótica da Secretaria Municipal de Educação: estratégia de Educação para as Relações Étnico-raciais
Rosalia Estelita Diogo
– Diretrizes Curriculares para a Educação Escolar Quilombola: o caso da Bahia
Suely Noronha de Oliveira
– A formação a distância como um novo espaço de luta pelo reconhecimento de direitos
Zelinda dos Santos Barros
– As relações étnico-raciais e o fazer pedagógico: a Lei 10.639/2003 no contexto das escolas públicas municipais de Campo Grande – MS
Eugenia Portela de Siqueira Marques
SIMPÓSIO 15 – RAÇA, PODER E DESENVOLVIMENTO
Local: Sala 02 – bloco CEART
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Nilo Rosa, Lia Vainer Schucman e Ana Lucia Florisbela Santos
– A branquitude em ação: formas de manutenção de poder e o “medo branco”
Lia Vainer Schucman
– O Leafro e a Perspectiva Multicultural na Formação dos Profissionais de Educação da Baixada Fluminense
Ana Emilia da Silva Pereira
– Ciganos: Políticas Públicas para reverter a invisibilidade
Cassi Ladi Reis Coutinho
– Experiências de desrespeito. O impacto do motivo edênico na percepção da injúria racial
Gislene Aparecida dos Santos
COLÓQUIO SABERES E PRÁTICAS QUILOMBOLAS: EXISTÊNCIA E ENFRENTAMENTOS COTIDIANOS
Local: Sala 03 – bloco CEART
Horário: 13h30min às 15h30min
Painel 3: O Direito à Terra e o Etnodesenvolvimento Sustentável em Comunidades Quilombolas
Participantes:
Givânia Maria da Silva – Comunidade Quilombola Conceição das Crioulas e INCRA
Mauricio Moreira dos Santos – Associação Quilombola da Comunidade Quilombola de Mangueiras e Diretor de Etnodesenvolvimento Sustentável da Federação Quilombola M’Bolo – MG
Rosy de Oliveira – UFRB
Edileuza Penha de Souza – IPEA
Coordenadora: Laura Faria – Liderança da Comunidade Quilombola Campinho da Independência
INTERVALO e Programação Cultural
Local: FAED
Horário: 15h30min às 16h
SIMPÓSIO 1 – RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, GÊNERO E DIVERSIDADE
Local: Sala 25 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Miriam de Albuquerque e Ligia Luis de Freitas
– “Ser ou não ser, eis a questão”: um estudo de caso sobre a trajetória de mulheres negras cotistas no curso de pedagogia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Nanci Helena Rebouças Franco
– Vivências e experiências: sexualidades de jovens negras
Fabiana Leonel
– Relações Raciais e Educação
Vanda Lucia Sá Gonçalves
– Jovens negros na educação de jovens e adultos: as contradições de um modelo de masculinidade negra
Rosemeire dos Santos Brito
SIMPÓSIO 2 – PROCESSOS IDENTIFICATÓRIOS, RELAÇÕES RACIAIS E EDUCAÇÃO ESCOLAR
Local: Sala 26 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Nilma Lino Gomes e Antonio Honório Ferreira
– As tramas e os dramas das construções identitárias dos adolescentes negros de classe média: uma análise a partir da escola particular
Pollyanna Nicodemos
– Lei nº 10.639/03: alguns antecedentes e novas perspectivas para a educação e a sociedade brasileiras
Candida Soares da Costa
– Negros e Negras em movimento: diálogos na universidade
Maria das Graças Gonçalves
Margareth Maria de Melo
SIMPÓSIO: 4 – VIOLÊNCIA E QUESTÃO RACIAL: DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS DE DIREITOS HUMANOS NO SÉCULO XXI
Local: Sala 28 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Jane Santos da Silva e Maria Clara de Arruda Barbosa
Atividades encerradas
SIMPÓSIO 5 – INFÂNCIA NEGRA, EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES DE IGUALDADE RACIAL NO BRASIL
Local: Sala 29 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Lucimar Rosa Dias e Flávia de Jesus Damião
– Nas cores das juventudes: africanidades e expressões
Silvia Maria Vieira dos Santos
– Negritude e educação: considerações sobre os limites de uma alteridade controlada
Clebio Correia de Araujo
– Jovens educandos negros pobres: significados atribuídos às práticas pedagógicas denominadas inovadoras por seus educadores
Analise da Silva
– A juventude negra e o século XXI: paradoxos de um tempo em (des)construção
Juliano Gonçalves Pereira
– Sociabilidade e Território: o cotidiano do negro em Londrina
SIMPÓSIO 8 – LITERATURA E OUTRAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS AFRO-DIASPÓRICAS
Local: Sala 45 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Florentina da Silva Sousa, Fernanda Felisberto e Maria Anória J. Oliveira
– Arte contemporânea e a diáspora negra: discursos, territórios e armadilhas
Nelma Cristina Silva Barbosa
– Lima Barreto e Abdulai Sila: construção da nacionalidade e hierarquias raciais na literatura afro-brasileira e na literatura guineense
Suely Santos Santana
– As visitas do Dr. Valdez à luz do pensamento de Frantz Fanon
Wellington Marcal de Carvalho
– Literatura e Outras expressões artísticas Afro-Diaspóricas
Maria Fabiana Brito Santos e Nanci Helena Rebouças Franco
SIMPÓSIO 9 – REPRESENTAÇÃO DO NEGRO, ENTRE AFIRMAÇÃO E SILENCIAMENTO
Local: Sala 46 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Conceição Evaristo e Denise Almeida Silva
Atividades encerradas
SIMPÓSIO 10 – MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE NEGRA
Local: Sala 47 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Deborah Silva Santos; Giane Vargas Escobar
– Desigualdades espacial e racial em Maringá – PR
Marivania Conceição de Araujo
– Reflexões atuais de uma militante acerca dos negros/negras, dos quilombolas, da educação do quilombola e do afro-brasileiro
Raimunda Luzia de Brito
– Educação, Identidade e Cultura Afro-brasileira: revisitando o patrimônio e a História
Doris Regina Barros da Silva
SIMPÓSIO 11 – CULTURA E HISTÓRIA DA ÁFRICA E DA DIÁSPORA: NOVAS PERSPECTIVAS HISTORIOGRÁFICAS NO BRASIL
Local: Sala 48 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Vanicléia Silva Santos e Manoel Jauará
Atividades encerradas
SIMPÓSIO 12 – MOVIMENTOS SOCIAIS NEGROS
Local: Sala 49 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Maria Zelma de Araújo Madeira e Joselina da Silva
– Rainha do mar: Clara Nunes e a Umbanda na música popular brasileira na década de 1970
Monique Francielle Castilho Vargas
– Religiosidade Afro-brasileira e Educação: um desafio pedagógico nas escolas municipais de Nova Iguaçu
Sandra Regina de Souza Cruz
– Construção da Identidade Étnico-racial dos sujeitos na Religião de Matriz Africana
Renilda Aparecida Costa
SIMPÓSIO 13 – PODER, CULTURA E POLÍTICA NA PERSPECTIVA DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Local: Sala 50 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Ana Claudia Lemos Pacheco e Claudete Gomes Soares
– Ações Afirmativas na UFSCar: Rediscutindo a Participação do Negro no Ensino Superior
Larissa Aparecida Camargo do Nascimento, Elisabete Figueroa dos Santos e Tatiane Pereira de Souza
– A organização partidária e o ativismo negro
Fernando Luiz Monteiro de Souza
– Trajetórias de vida dos precursores cotistas em Pedagogia da Universidade Federal de Alagoas/UFAL
Joselina Rodrigues Reis e Nanci Helena Rebouças Franco
SIMPÓSIO 14 – POLÍTICAS PÚBLICAS DE IMPLEMENTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Local: Sala 01 – bloco CEART
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Denise Conceição das Graças Ziviani e Patricia Maria de Souza Santana
– O Jogo Africano Mancala e o Ensino de Matemática, História e Cultura Afro-brasileira na Educação Básica
Rinaldo Pervidor Pereira
– Cotistas Raciais nos Serviços Públicos do Paraná: desafios e perspectivas
Marcilene Lena Garcia de Souza
– Um olhar sobre a presença de mulheres afrodescendentes no Parlamento Nacional
Liandra Lima Carvalho
SIMPÓSIO 15 – RAÇA, PODER E DESENVOLVIMENTO
Local: Sala 02 – bloco CEART
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Nilo Rosa, Profa. Lia Vainer Schucman e Ana Lucia Florisbela Santos
– Questão étnico-racial e o direito da população negra à saúde
Marcia Campos Eurico, Maria Isabel de Assis e Ilka Custódio de Oliveira
– A questão étnico-racial e a sua relevância no processo de formação em serviço social
Roseli da Fonseca Rocha
– Preservar o patrimônio material e imaterial para compreender e escrever a história do negro
Zilma Maria Silva Marques
– Relações raciais: experiência pedagógica de duas professoras negras
Nilvanci Leite de Magalhães e Maria Lúcia Rodrigues Müller
COLÓQUIO SABERES E PRÁTICAS QUILOMBOLAS: EXISTÊNCIA E ENFRENTAMENTOS COTIDIANOS
Local: Sala 03 – bloco CEART
Horário: 16h às 18h
Painel 4: Empoderamento das Mulheres Quilombolas no Brasil
Participantes:
Maria Aguida de Vasconcelos – SEMED e Federação das Organizações Quilombolas de Santarém (Pará)
Laura Faria – Liderança da Comunidade Quilombola Campinho da Independência (Rio de Janeiro) e Conaq
Ana Lúcia Rodrigues do Nascimento – Comunidade Quilombola do Ipiranga (Paraíba) e Departamento da Equidade Racial do Estado da Paraíba
Coordenadora: Maria Diva S. Rodrigues – Comunidade Quilombola Conceição das Crioulas
Coffe Break
Local: FAED
Horário: 18h às 18h30min
Solenidade de encerramento
Local: Auditório da FAED
Horário: 18h30min às 19h30min
Fascículos dão visibilidade a comunidades quilombolas
“Meu marido e eu plantávamos fumo. Criamos dez filhos. Assim, era vida de pobre, vendíamos. Não tinha estrada. Tudo era carregado na carroça. Ocorre que muitas vezes o fumo mofava. Nós não tínhamos muita escolha. Tínhamos engenho de farinha que era para o gasto. Pagavam a farinha muito baixo. Comprávamos peixe na praia quando não íamos pescar. Fazíamos a rosca de massa, curujá do polvilho. Isso era feito no forno”.
O depoimento de Dona Margarida Jorge Leodoro, de 80 anos, conta um pouco da vida no Morro do Boi, comunidade quilombola situada a seis quilômetros de Balneário Camboriú (SC). Suas memórias e as de seus vizinhos – muitos deles seus parentes, como é comum em comunidades quilombolas – foram registradas no projeto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil, desenvolvido pelo Núcleo de Estudos de Identidade e Relações Interétnicas (NUER) da UFSC.
Dois fascículos impressos, integrantes do projeto – um referente àquela comunidade e outro sobre pescadores da Costa da Lagoa (bairro da Capital) – foram lançados nesta quarta, 14/03, no II Seminário Saberes Locais e Territorialidades, que aconteceu no auditório Henrique da Silva Fontes (CCE) e reuniu membros de diversas comunidades quilombolas catarinenses, como Caldas de Cubatão, Morro Fortunato e Comunidade da Aldeia, além de representantes do Incra, Ministério Público Federal, Movimento Negro Unificado e estudantes e professores.
Sueli Marlete Leodoro é a presidente da Associação Quilombola Morro do Boi. Ela conta que tanto o trabalho do NUER quanto os desenvolvidos pela Udesc – com a participação do professor Pedro Martins – e da Univali – com a discente na época e hoje docente Ana Elisa Schlickmann, ambos presentes no evento -, propiciaram que a comunidade se autorreconhecesse quilombola. “Por sermos todos primos, queríamos resgatar nossas origens. Quando nossos pais contavam histórias, eram só lembranças tristes. Quem queria ouvir aquilo? A gente dava as costas e ia embora. Tenho uma filha mais clara que não gostava de ser chamada de negra. Depois que o professor Pedro lhe contou histórias sobre a África, ela não quer ser chamada de outra coisa”.
A partir do processo de valorização de suas origens, o Morro do Boi criou a associação de moradores, que tem como sede provisória a casa de Dona Margarida, mãe de Sueli. Sua sala é o espaço para as reuniões, as missas, e tantas outras atividades de convívio da família, que, como conta a filha, recebe a todos com café e sorrisos, seja a hora ou o dia que for.
Vanda Pinedo, representante do Movimento Negro Unificado, sintetiza a luta das comunidades. “Em todos os estados desta nação há conflitos de terra com os quilombolas. Se os meios de comunicação não retratam essa realidade, é preciso que os espaços acadêmicos exponham a situação para que a sociedade esteja compromissada com a questão”. Raquel Mombelli, professora e pesquisadora do NUER, ilustra a questão, destacando que a comunidade do Morro do Boi, com a duplicação da BR-101, deixou de plantar banana e café, e a construção de túnel tem ameaçado as residências, que começaram a apresentar rachaduras. “Queriam transformar nossas terras em Área de Preservação Permanente, alegando que não conheciam ninguém que morasse lá. Mas nós pagamos IPTU com o endereço de lá”, complementa Sueli.
O antropólogo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/SC), Marcelo Spaloense, relembra que apenas em 2006 o Incra constituiu corpo técnico específico para cuidar da regularização das terras. “Em todo o Brasil são cerca de 1.100 processos só para reconhecimento de comunidades quilombolas”. Ele elogiou o projeto Nova Cartografia, já que “dá voz e torna visível diversas comunidades que foram omitidas da historiografia oficial”.
Os fascículos foram feitos em produção coletiva, pelas próprias comunidades, que definiram seus conteúdos e delimitaram os mapas. O do Morro do Boi foi distribuído oficialmente por Sueli, que entregou parte das histórias, dos afetos e das lutas de sua família aos participantes do evento, muitos dos quais têm trajetórias semelhantes para compartilhar.
Mais informações com o Núcleo de Estudos de Identidade e Relações Interétnicas (NUER): 3721-9890 – Ramal 21ou nuer@cfh.ufsc.br.
Por Cláudia Schaun Reis/ Jornalista na Agecom
Fotos: Wagner Behr/ Agecom
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