Estudo analisa soberania e segurança alimentar em comunidade quilombola de SC

24/02/2023 10:18

Apesar de estar no local há cerca de 200 anos, a Comunidade Remanescente de Quilombo São Roque ainda não tem garantido o direito a seu território. Foto: Danilo Barretto

A luta pelo direito ao território, os conflitos em torno do uso da terra, a diversidade de plantas alimentícias e as relações entre soberania e segurança alimentar são alguns dos temas abordados na pesquisa de doutorado de Maiara Cristina Gonçalves, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fungos Algas e Plantas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O estudo, realizado junto à Comunidade Remanescente de Quilombo São Roque, localizada em Praia Grande (SC), revela que, apesar da ampla variedade de espécies de plantas cultivadas e do compartilhamento e doações entre os moradores, mais da metade das famílias enfrenta algum grau de insegurança alimentar.

Isso se deve principalmente ao pouco espaço disponível para cultivo – consequência da lentidão do processo de regularização do direito ao território. Os resultados iniciais foram divulgados no artigo Agricultura tradicional e soberania alimentar: conhecimento quilombola no manejo de plantas alimentícias, publicado na revista internacional Journal of Ethnobiology (disponível também em português aqui).

Formada no século XIX por escravizados negros e indígenas como uma das formas de resistir ao sistema escravista, a Comunidade Remanescente de Quilombo São Roque hoje tem aproximadamente 160 habitantes, divididos em 38 unidades familiares e distribuídos em 7.328 hectares. Apesar de estar no local há cerca de 200 anos, ainda não tem garantido o direito a seu território, estabelecido entre os Campos de Cima da Serra e as planícies da bacia do rio Mampituba, próximo à divisa com o Rio Grande do Sul. A comunidade foi reconhecida oficialmente pela Fundação Cultural Palmares e também já passou pelos estudos antropológicos necessários. Desde 2019, o processo está parado em Brasília.

A sobreposição a duas unidades nacionais de conservação, os Parques Nacionais Aparados da Serra e Serra Geral, causou uma série de conflitos nas últimas décadas em função das limitações para atividades econômicas e uso da terra, que restringem o modo de vida quilombola. Em 2018, um termo de compromisso firmado com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) permitiu que a comunidade utilizasse menos de 20 hectares da área contestada para agricultura.
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UFSC terá atividade sobre vestibular para indígenas e quilombolas

05/01/2022 16:45

“Qual a importância dos vestibulares específicos para indígenas e quilombolas na UFSC?” é o tema de uma atividade proposta pela Cooodenadoria de Relações Étnico Raciais e Mobilidade Social (COEMA) para estabelecer um diálogo com estudantes indígenas e quilombolas sobre o edital de vagas suplementares para 2022 na instituição. O evento será online, na próxima terça-feira, 11 de janeiro, às 18h.

Diante dos novos editais de vagas específicas para indígenas e quilombolas na UFSC para o ano de 2022, a atividade tem por objetivo visibilizar a importância dos vestibulares específicos na UFSC, dialogando sobre os detalhes do EDITAL 15/2021/COPERVE. A transmissão será pelo canal do YouTube.

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Debate reúne representantes de comunidades nativas brasileiras e quilombolas

15/09/2021 12:11

O grupo Curitiblack, composto por estudantes e servidores do Campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove neste sábado, 18 de setembro, das 17h às 19h, o evento Entre Aldeias e Quilombos, um debate sobre comunidades nativas brasileiras e quilombolas. A atividade reunirá pessoas que representam a realidade desses diversificados grupos e terá transmissão pelo Canal do Curitiblack no YouTube.

“Em um contexto ainda fomentado por racismo, intolerâncias, preconceitos e apagamento de nossas raízes e culturas não brancas, faz se necessário o debate e busca por conhecimento nessas áreas. Partimos do princípio de que para cuidar, conservar e lutar por uma causa, precisamos conhecer e reconhecer essas pessoas e histórias não contadas ou forçadamente anuladas. Observa-se um aumento da marginalização dessas comunidades, impulsionadas por lideranças políticas, resultando na deterioração de um cenário, já nada favorável”, informa o resumo elaborado pelos organizadores. A proposta é evidenciar direitos, histórias e lutas diárias vividas. Participam do encontro Sônia Barbosa (Ara Mirim), Josimarcos Pankará, María Aparecida Machado Batista, Maurilio Machado e Mercedes Machado.

Curitiblack

O grupo Curitiblack tem como objetivo discutir a influência do racismo institucional na persistente ausência de pessoas pretas em diversos cargos e locais. Nesse sentido, busca refletir sobre a consequência da falta de representatividade que impede brasileiros, em sua maioria pessoas negras, de ocupar lugares de poder e conhecimento, como as Instituições de Ensino Superior, seja como alunos ou docentes.

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UFSC divulga edital de processo seletivo para indígenas e quilombolas

12/02/2021 15:30

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou o edital do processo seletivo para as vagas suplementares para indígenas e quilombolas. São oferecidas 22 vagas para indígenas e 9 para quilombolas para ingresso nos cursos de graduação dos cinco campi da UFSC no ano letivo de 2021. As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas de 17 de fevereiro a 12 de março pelo site suplementares2021.ufsc.br.

Podem concorrer às vagas candidatos pertencentes às comunidades quilombolas e aos povos indígenas residentes no território nacional e em territórios transfronteiriços, oriundos de qualquer percurso escolar e que tenham concluído ou venham a concluir o Ensino Médio ou equivalente até a data de matrícula na UFSC. A classificação será calculada de acordo com as notas das disciplinas do histórico escolar do Ensino Médio.

> Acesse a agenda do processo seletivo
> Confira a seção de Perguntas Frequentes

Para realizar a inscrição, o candidato deverá preencher o requerimento que estará disponível na página do processo seletivo e enviá-lo, pelo mesmo site, junto com os documentos comprobatórios do histórico escolar, conforme as orientações do edital. A confirmação de inscrição preliminar será publicada a partir de 5 de abril. Já a confirmação definitiva, após recursos, será disponibilizada a partir de 22 de abril com a nota final calculada. A relação dos candidatos classificados será divulgada a partir de 20 de maio.
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Saad supera barreiras para garantir inclusão digital de estudantes cotistas

02/10/2020 11:33

No início de setembro, a secretária de Ações Afirmativas e Diversidades da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Francis Tourinho, pegou emprestado o carro do filho e viajou até a zona rural da cidade de Paulo Lopes. A viagem – mais de 120 quilômetros entre ida e volta -, foi para entregar um computador à estudante Natalina Felipe, de 67 anos, moradora em uma comunidade quilombola no bairro Santa Cruz. A iniciativa de Francis mostra os desafios enfrentados pela Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) para garantir a inclusão digital dos estudantes incluídos nas políticas de cotas.

Até o momento, a Saad já providenciou a entrega de equipamentos para sete estudantes privados de liberdade, 50 para indígenas, cinco para quilombolas, seis para alunos de Licenciatura do Campo e sete para pessoas com deficiência, além de ceder 120 computadores para o Colégio de Aplicação. “Os estudantes de Florianópolis que não puderam vir pegar os equipamentos, nas datas em que estávamos entregando, eu fui entregar nas casas”, relata Francis. O roteiro de entregas na capital incluiu os bairros de Santo Antônio de Lisboa, Sambaqui, Ingleses, Rio Vermelho, Barra da Lagoa e Lagoa da Conceição.
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UFSC comunica concessão de auxílio emergencial a estudantes indígenas e quilombolas

12/08/2020 17:44

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) e a Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD) comunicam a concessão de auxílio emergencial e excepcional de permanência a estudantes indígenas e quilombolas ingressantes em 2020-1 em cursos de graduação da UFSC, considerando a vulnerabilidade socioeconômica, a demanda emergencial de recursos para a subsistência, e a falta de abertura de inscrições e indefinição para o programa Bolsa Permanência MEC (Portaria nº 389/2013, de 9 de maio de 2013) até o presente momento.

Mais informações: Portaria Normativa Conjunta SAAD PRAE – Auxílio emergencial indígenas e quilombolas

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Cerimônia de acolhimento a estudantes indígenas e quilombolas será nesta terça, 3 de março

02/03/2020 09:06

A Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD) e a Pró- Reitoria de Graduação (Prograd) realizam a cerimônia de acolhimento a estudantes indígenas e quilombolas nesta terça-feira, 3 de março, às 9h30, no Hall da Reitoria.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-8307.

Tags: indígenasprogradquilombolasSaadUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Coperve publica confirmação definitiva de inscrição e locais de prova para processos seletivos suplementares

14/01/2020 10:41

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) divulgou na tarde desta segunda-feira, dia 13 de janeiro, a confirmação definitiva de inscrição com locais de prova para os processos seletivos suplementares da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Estão disponíveis as confirmações para as vagas suplementares para indígenas e quilombolas, bem como para o vestibular dos cursos de Língua Brasileira de Sinais (Libras  – Presencial e EaD) e Educação do Campo.

Acesse a íntegra dos editais:
Processo Seletivo – Vagas Suplementares Indígenas e Quilombolas – 2020
Vestibular UFSC/2020 – Libras (Presencial e EaD)
Vestibular UFSC/2020 – Educação do Campo

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9200 ou no site coperve.ufsc.br

Tags: coperveCurso Educação do Campo – LicenciaturaindígenasLetras LibrasLetras Libras EaDquilombolasUFSCUniversidade Federal de Santa Catarinavagas suplementaresvagas suplementares para quilombolas

Coperve publica relação candidato/vaga dos processos seletivos suplementares

20/11/2019 14:40

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) divulgou na tarde desta quarta-feira, dia 20 de novembro, a relação candidato/vaga dos processos seletivos suplementares da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foi definida a concorrência para as vagas suplementares para negros (pretos e pardos), indígenas e quilombolas, bem como para o vestibular dos cursos de Língua Brasileira de Sinais (Libras  – Presencial e EaD) e Educação do Campo.

Os candidatos inscritos têm acesso à Confirmação de Inscrição Preliminar no site da Coperve. Detectada alguma informação incorreta nos dados constantes da sua inscrição, o candidato deve corrigi-la até a próxima segunda-feira, dia 25 de novembro. A conferência dos dados e, se for o caso, as alterações/correções efetuadas são de total responsabilidade do candidato, uma vez que as informações prestadas serão consideradas definitivas após a data-limite estabelecida.

Acesse a íntegra dos editais:
> Processo Seletivo – Vagas Suplementares Negros – 2020
> Processo Seletivo – Vagas Suplementares Indígenas e Quilombolas – 2020
> Vestibular UFSC/2020 – Libras (Presencial e EaD)
> Vestibular UFSC/2020 – Educação do Campo

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9200 ou no site coperve.ufsc.br

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Vestibular 2020: inscrições para vagas suplementares para negros, indígenas e quilombolas

25/10/2019 11:54

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) publicou nesta sexta-feira, dia 25 de outubro, os editais do processo seletivo para as vagas suplementares para negros, indígenas e quilombolas. A Comissão também divulgou o edital para a realização do Teste para verificação de Habilidade Específica (THE) para o curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A Coperve disponibilizou ainda o link para a inscrição no concurso, bem como o programa das disciplinas para a prova.

> Acesse o edital para as vagas suplementares para indígenas e quilombolas
> Acesse o edital para as vagas suplementares para negros

Mais informações pelo telefone: (48) 3721-9200

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Últimos dias: inscrições para Educação do Campo e vagas suplementares a negros, indígenas e quilombolas

12/11/2018 14:30

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou os editais referentes às inscrições aos processos seletivos para a licenciatura em Educação do Campo e para as vagas suplementares destinadas ao grupo etnicorracial negro, indígenas e quilombolas.

As inscrições para as vagas suplementares devem ser realizadas até esta terça-feira, 13 de novembro.

As inscrições para licenciatura em Educação do Campo devem ser realizadas até 21 de novembro.

Mais informações na página da Coperve.

 

 

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Secretaria de Ações Afirmativas recepciona estudantes negros, quilombolas e indígenas

02/08/2017 17:46

Na noite de terça-feira, 1º de agosto, a Secretaria de Ações Afirmativas (Saad) da UFSC promoveu uma recepção aos calouros indígenas, negros e quilombolas que ingressaram por vagas suplementares. Além de receber os estudantes, o encontro teve como objetivo divulgar e esclarecer dúvidas em relação a alguns serviços e ações da universidade, como o acesso às bolsas de auxílio, moradia estudantil, uso do Restaurante Universitário e da Biblioteca.

A cerimônia foi realizada no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) e teve início com a fala do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, que deu as boas vindas aos estudantes e lembrou da importância da implementação das ações afirmativas na UFSC, desde 2008, e da criação da Saad. O reitor reconhece que o programa tem alguns problemas, mas avalia de maneira positiva o desenvolvimento da Saad. “Estamos aprendendo ainda a fazer a execução da política pública, só existimos há um ano, mas a experiência tem sido boa”, defende Cancellier.

Graziela de Souza ao lado da filha que a acompanhou na recepção. Foto: Henrique Almeida

A estudante de Administração Graziela Salete de Souza comemora a entrada na universidade pelas vagas suplementares para negros. Ela e os dois filhos mais velhos ingressaram juntos no ensino superior neste ano. Um de seus filhos também entrou na UFSC por meio das vagas suplementares. “Eu tenho 41 anos e há pelo menos 15 anos eu tento entrar na faculdade. Se não fosse dessa forma eu nunca teria entrado”. Graziela trabalha como auxiliar administrativa e acredita que o ingresso no curso de Administração vai auxiliar muito na sua carreira. “Quero agarrar essa oportunidade com unhas e dentes”, ela conclui.

O evento contou ainda com a presença do diretor de Assuntos Estudantis da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), Ruy Tadeu Mambrini Ribas; da Coordenadora de Avaliação e Apoio Pedagógico, Soraia Selva da Luz; da secretária de Ações Afirmativas, Francis Tourinho; e dos coordenadores dos cursos de Medicina, Pedagogia, Licenciatura Intercultural Indígena, Administração e Relações Internacionais.

Os estudantes receberam materiais com instruções sobre os serviços da Coordenadoria de Avaliação e Apoio Pedagógico, como as bolsas monitorias e o Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (Piape). Aqueles que ingressaram agora podem ser monitores das disciplinas a partir da segunda fase, pois o pré-requisito é ter cursado a disciplina da qual será monitor. O Piape oferece aulas de conteúdo básico nos quais os estudantes demonstram mais dificuldade, como elaboração de textos e matemática básica.

Além dessas orientações, os alunos receberam a cartilha “Rede de Atenção e Serviços – Município de Florianópolis” que traz um guia de lugares que oferecem serviços de saúde, assistência social, lazer, cultura, arte, educação, direitos humanos, oportunidades de estágio e de emprego.

Giovanna Olivo/Estagiária de Jornalismo/Agecom/UFSC

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UFSC realiza recepção de indígenas, quilombolas e negros das vagas suplementares

28/07/2017 10:27

A Universidade Federal de Santa Catarina e a Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD) irão realizar a recepção dos calouros das vagas suplementares Indígenas, Quilombolas e Negros do segundo semestre de 2017. O evento ocorrerá no Auditório do Centro de Ciências Jurídicas na próxima terça-feira, 1º de agosto, às 18h.

O reitor Luiz Luiz Carlos Cancellier de Olivo; o pró-reitor de Graduação, Alexandre Marino Costa; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Pedro Luiz Manique Barreto; e a secretária de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD), Francis Solange Vieira Tourinho, estarão presentes. Os coordenadores e professores das fases iniciais também foram convidados à participar da recepção.

Os estudantes receberão as boas-vindas e serão orientados quanto a assuntos acadêmicos, procedimentos, auxílios permanência, locais de assistência, além de assistirem uma apresentação da Universidade de forma geral.

Mais informações na SAAD.

 

 

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Editais para isenção do pagamento de cursos de língua estrangeira para alunos indígenas e quilombolas

26/07/2017 12:52

A Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) divulga os editais que estabelecem as normas para a inscrição no processo seletivo destinado aos estudantes indígenas e quilombolas, regularmente matriculados na UFSC nos cursos de graduação e pós-graduação ingressantes pela Política de Ações Afirmativas, para a obtenção da isenção do pagamento dos cursos extracurriculares de línguas estrangeiras na modalidade presencial. Esta é a primeira vez que a Saad oferece a isenção para os estudantes quilombolas.

Os interessados devem se inscrever até o dia 3 de agosto, às 12h, conforme estabelecido nos editais. A obtenção da isenção não garante a vaga no curso ou turma ao estudante indígena ou quilombola, visto que as matrículas para todos os cursos devem ser feitas pelo próprio estudante no segundo semestre de 2017, via internet, pelo site www.cursosextra.com, seguindo as normas estabelecidas pelo DLLE/CCE.

O estudante indígena que tiver interesse deve acessar o Edital nº002/SAAD/2017. Já o estudante quilombola deve observar o Edital nº003/SAAD/2017.

 

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UFSC divulga nova chamada de calouros do Vestibular 2017 e vagas suplementares

08/02/2017 10:17

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou a terceira chamada do Vestibular 2017 e a segunda das vagas suplementares para negros, quilombolas e indígenas. Os candidatos aprovados devem realizar matrícula on-line nesta quarta e quinta-feira, 8 e 9 de fevereiro, junto às coordenadorias de curso.

A matrícula presencial é realizada das 8 às 12h e das 14 às 18h, munidos da documentação exigida pelas Portarias 001/Prograd, 003/Prograd e 004/Prograd, conforme o processo seletivo. Nelas estão todas as informações sobre documentação exigida e cronograma de matricula presencial e das comissões de validação de renda.

A confirmação da etapa on-line da matrícula deve ser realizada pelo site http://simig.sistemas.ufsc.br.

A comprovação de renda dos candidatos cotistas deverá ser realizada durante o período de matrícula presencial.

Mais informações com o Departamento de Administração Escolar (DAE) nos contatos:

e-mail: dae@contato.ufsc.br

Fones: (48) 3721-7402/ 3721-7405

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UFSC abre processo seletivo para vagas suplementares destinadas a indígenas e quilombolas

26/10/2016 09:31

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abriu inscrições, até 17 de novembro, para o processo seletivo para vagas suplementares destinadas a indígenas e quilombolas. O resultado é válido para ingresso no ano letivo de 2017, nos cursos presenciais de graduação oferecidos nos diversos campi da UFSC (Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville).

Para realizar a inscrição, o candidato deve acessar o site http://suplementares2017.paginas.ufsc.br/, preencher integralmente o requerimento de inscrição e enviá-lo (via internet) para a Coperve/UFSC até as23h59 do dia 17 de novembro. Além disto, deve enviar os documentos solicitados pela Coperve até 10 de janeiro. As informações prestadas são de total responsabilidade do candidato, que deve imprimir e guardar o comprovante.

Poderão inscrever-se neste processo seletivo candidatos pertencentes aos povos indígenas residentes no território nacional e transfronteiriços e comunidades quilombolas oriundos de qualquer percurso escolar e que tenham concluído ou venham a concluir o Ensino Médio até a data da matrícula na UFSC.

Serão oferecidas 22 vagas suplementares para candidatos pertencentes a comunidades indígenas e nove vagas suplementares para candidatos pertencentes a comunidades quilombolas. Essas vagas serão preenchidas de acordo com a classificação geral desses candidatos, observado o limite máximo de três vagas por curso.

Mais informações no edital do processo seletivo.

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Seminário sobre Antropologia reafirma princípios éticos e científicos na Universidade

11/04/2016 17:12

Antropologia Poder e Direitos Tradicionais - Foto Henrique Almeida-5A abertura da segunda parte do Seminário Antropologia, Poder, e Direitos Tradicionais: A CPI que investiga a Funai e Incra começou com a leitura, pela Reitora Roselane Neckel, da nota aprovada pelo Conselho Universitário em dezembro do ano passado, em apoio ao trabalho dos profissionais da Antropologia e à atividade científica. “O elenco de impropérios e acusações infundadas no requerimento da CPI, contra o conhecimento antropológico e a atuação profissional dos antropólogos, revela não apenas total desconhecimento do corpo teórico-metodológico científico e do código de ética de uma disciplina que registra mais de dois séculos de existência. Ele revela também clara intenção de ignorar, depreciar e distorcer a verdade científica produzida de acordo com os códigos e métodos legítimos nas Ciências Sociais, para desvalidar direitos constitucionalmente constituídos”, diz o texto.

A segunda parte do Seminário, realizada na quinta e sexta-feira passadas, dias 7 e 8 de abril, abordou os argumentos presentes na justificativa para instalação da CPI, em relação aos processos de regularização fundiária que realizam para indígenas e comunidades remanescentes de quilombo. O presidente da Associação Brasileira de Antropologia, Antônio Carlos Souza Lima, contextualizou politicamente a CPI a partir do histórico brasileiro, a Assembleia Constituinte de 1987/88 e a sedimentação de poder após o regime militar.

A professora Ilka Boaventura Leite, da Pós-Graduação em Antropologia Social, alertou para a formação de estado de exceção e observou que a Antropologia não se sustenta em bloco único. Para garantir os direitos constitucionais de indígenas e quilombolas e a atividade antropológica, é preciso “descer do palco e trabalhar duro somo sempre fazemos para refinar nossas ferramentas críticas, não tomar posição heróica”, disse. E perguntou: “Quem está perdendo agora para que os relatórios antropológicos sejam alvos de ataques?”.

A professora Maria Dorothea Post Darella, do Museu de Arqueologia e Etnologia, falou sobre o histórico e os critérios de demarcação de terra Guarani em Santa Catarina e a aplicação de conceitos científicos. Oscar Calávia Saez, também da Pós-Graduação em Antropologia Social, afirmou que ese tipo de ataque com CPIs é constante. “Sempre com as mesmas preocupações, divulgam os mesmos tipos de boatos, certamente movidos pelos mesmos interesses”. Para ele, os dirigentes brasileiros “ignoram a população como premissa e só se referem a ela como problema”.

Antropologia Poder e Direitos Tradicionais - Foto Henrique Almeida-15A doutoranda Joziléia Daniza Jagso Inácio Schild e a mestranda Ana Patté, ambas da Pós em Antropologia, subiram à mesa ao final. Joziléia é kaingang e Ana é Laklãnõ/Xokleng. Joziléia lembrou a importância de conhecer os diferentes povos indígenas, suas características, hábitos e organização social. E observou ainda que todas as conquistas e melhoras passam pela terra. “Para ter saúde e educação, tem que ter território. No Rio Grande do Sul é tão grave que somos tratados como invasores em nossa própria terra. É assim que isso é mostrado”, disse.

A primeira parte da programação, realizada entre 14 e 17 de março, discutiu o conhecimento antropológico produzido na UFSC. A TV UFSC fez matéria sobre a mesa da manhã de 8 de abril. É a primeira da edição do UFSC Cidade Revista.

 

 

 

 

 

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Para advogado, leis sobre direitos das populações negras são mal aplicadas

18/07/2012 09:47
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Noite de abertura do Congresso, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, na segunda, 16; reitora Roselane Neckel participou da primeira mesa

Durante a conferência Direito e Justiça, que fez parte da programação de terça-feira do VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros, o advogado Humberto Adami Santos Júnior, do Instituto de Advocacia Racial e Ambiental do Rio de Janeiro, sugeriu aos presentes, muitos deles estudantes, que investissem na área do Direito para se ocuparem das lacunas criadas pelas inúmeras leis e disposições legais sancionadas e não cumpridas no Brasil.

Ele se referia aos avanços obtidos na legislação que trata dos direitos das populações afrodescendentes e que são ignorados em muitas partes do país. Mestre em Direito, Adami Júnior diz que, apesar da vitória obtida no Supremo Tribunal Federal (STF), em abril deste ano, quando os juízes votaram a favor da reserva de vagas para negros na Universidade de Brasília, criando uma jurisprudência sobre o tema, as ações afirmativas enfrentam resistências em várias instituições de ensino no Brasil. “Não vejo uma massificação do ensino do Direito voltado para a implementação das leis que são criadas”, reforçou.

Com sua experiência, ele tem ciência de que poucos casos de discriminação são julgados pelos tribunais superiores. O advogado reclama que “muitas denúncias de racismo chegam à polícia e ao Ministério Público e não seguem adiante”. Outro exemplo claro é o da lei nº 10.639, que torna obrigatório o ensino de história e cultura afrobrasileiras nas escolas públicas e particulares dos ensinos fundamental e médio. “Há muita dificuldade em aplicar esta e outras leis, e é comum juízes e promotores tomarem decisões conflitantes sobre o mesmo tema”, diz Adami Júnior.

O advogado também citou as desigualdades raciais que vigoram nas instituições financeiras, motivo de diversas ações contra bancos privados no país. Também neste caso o Ministério Público “nada fez quando constatou que os bancos não admitiam funcionários negros”.

No caso das ações afirmativas, apesar das dificuldades, houve avanços que permitiram o aumento do número de autodeclarados negros nas instituições superiores – antes das cotas, o índice não passava de 2%, na média do país.

Com apoio da Universidade Federal de Santa Catarina, o VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros prossegue até sexta-feira, dia 20, na Universidade do Estado (Udesc) e no Centro de Ciências Agrárias da UFSC, em Florianópolis.

Texto: Paulo Clóvis Schmitz/ Jornalista na Agecom
Fotos: Henrique Almeida/ Agecom

 

Confira a programação:

QUARTA-FEIRA: dia 18/07

Coffe Break
Local: FAED
Horário: 08h30min às 9h

SIMPÓSIO 1 – RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, GÊNERO E DIVERSIDADE
Local: Sala 25 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Miriam de Albuquerque e Ligia Luis de Freitas
– Mais do que ‘levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima’: Um estudo sobre a autonomia superativa e emancipatória de mulheres negras cariocas
Liandra Lima Carvalho
– Ekò-itòju: Educar e cuidar numa perspectiva afro-brasileira e africana
Míghian Danae Nunes
– “Minhas palavras vão estar lá”: o feminismo negro lesbiano de Audre Lorde em tradução
Tatiana Nascimento dos Santos
– Africana Womanismo, memória e identidade
Joelma Rodrigues da Silva
– Infância negra: (im)possibilidades de afirmação da identidade afrodescendente na literatura
Poliana Rezende Soares Rodrigues
 

SIMPÓSIO 2 – PROCESSOS IDENTIFICATÓRIOS, RELAÇÕES RACIAIS E EDUCAÇÃO ESCOLAR
Local: Sala 26 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Nilma Lino Gomes e Antonio Honório Ferreira
– Movimento Hip Hop: contribuições para uma prática pedagógica voltada à educação das relações étnico-raciais nos anos iniciais do ensino fundamental
Maria Fernanda Luiz
– Entre o rio e a piaçaba: práticas laborais de saber e de sustento em Boitaraca
Mille Caroline Rodrigues Fernandes
– Representações no cotidiano escolar: entre o discurso docente e a atuação profissional
Mary Francisca do Careno
João Paulo da Silva
– Relações raciais em livros didáticos de literatura para o Ensino Médio
Fabiana de Lima Peixoto
– Identidade negra e prática docente: incidências da formação específica em história e cultura afro-brasileira na vida e na profissão docente
Claudilene Maria da Silva

 

SIMPÓSIO 3 – CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE NEGRA NO BRASIL
Local: Sala 27 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Maria da Conceição dos Reis e Vilde Gomes de Menezes
– Exclusão, emancipação e educação: discussões sobre a população negra brasileira e seu processo educacional
Etiene Silva de Abreu, Jorge Luís Rodrigues dos Santos e Cristiane Pereira Fontainha de Carvalho
– Compreensões sobre “negro intelectual” presente na literatura
Evaldo Ribeiro Oliveira
– Dilemas epistemológicos de Guerreiro Ramos e a construção da identidade negra no Brasil
Evandro Oliveira de Brito
– Os DJ’s dos bailes black de São Paulo e a construção da consciência negra: tecnologias sociais em prol da população negra
Janaína Souza de Queiroz
– Pan-africanismo: um diálogo com a práxis de Francisco Lucrécio e Ironides Rodrigues
Gilca Ribeiro dos Santos
– Sobre raça, identidades e educação: buscando significados
Cristiane Pereira Fontainha de Carvalho

 

SIMPÓSIO: 4 – VIOLÊNCIA E QUESTÃO RACIAL: DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS DE DIREITOS HUMANOS NO SÉCULO XXI
Local: Sala 28 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Jane Santos da Silva e Maria Clara de Arruda Barbosa
– Entre violências e resistências: trajetórias de escolarização de estudantes negros/as do centro de acolhimento para cotistas da UDESC
Gisely Pereira Botega
– As políticas multiculturais: novas formas de contrato social e efetivação da justiça
Gislene Aparecida dos Santos
– O passado para pensar o presente: percepções do racismo na violência conjugal contra as mulheres negras
Mirian Lucia dos Santos

SIMPÓSIO 5 – INFÂNCIA NEGRA, EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES DE IGUALDADE RACIAL NO BRASIL
Local: Sala 29 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Lucimar Rosa Dias e Flávia de Jesus Damião
– Educação das Relações Étnico-raciais: Uma proposta, múltiplas possibilidades
Eduarda Souza Gaudio e Thais Regina de Carvalho
– Diferentes Expressões das Crianças de uma Comunidade Quilombola
Elaine de Paula
– Convívio social: o grande desafio das crianças negras
Eliana Costa Xavier e Glaucia Maria Dias Fontoura
– Preconceito, educação e planos de futuro para os órfãos do HIV/AIDS, segundo seus cuidadores
Ricardo Casco

SIMPÓSIO 6 – EDUCAÇÃO E AFRICANIDADES: TRILHAS, DESAFIOS E POSSIBILIDADES
Local: Sala 30 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Neli Góes Ribeiro e Gisely Botega
– Introdução aos estudos africanos e da diáspora: uma experiência de coordenação de tutoria on-line
Mônica Dias Vieira
– História da África e formação docente: reflexos de um curso de aperfeiçoamento
Francisco André Silva Martins
– Sou congadeiro, catupé, maçambiqueiro, afro-brasileiro, sou filho de Deus
Vivian Parreira da Silva e Aida Victoria Garcia Montrone
– Religiosidade afro-brasileira e educação: um desafio pedagógico nas escolas municipais de Nova Iguaçu
Ana Paula Cerqueira Fernandes, Sandra Regina Souza Cruz e Ahyas Siss
– A temática afro-brasileira e africana nas práticas pedagógicas de professores de história do CEFET-MG
Edna Vieira da Silva
– Relações Étnico-raciais e Práticas Educativas no PROEJA-FIC de Betim: desafios na Implementação da Lei 10639/03
Fernanda Almeida de Carvalho
– ” Conversas que tive comigo”: Mandela e discurso pela liberdade da África do Sul
Olga Maria Lima Pereira

SIMPÓSIO 7 – RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NOS CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Local: Sala 31 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Kátia Evangelista Regis
– O currículo e a formação de professores (as) para a educação quilombola
Givânia Maria da Silva
– Currículo e diversidade étnico-racial na materialidade da Lei 10.639/2003 em duas escolas da Rede Municipal de Contagem
João Carlos Pio de Souza
– A proposta curricular de educação física e as DCNERER: um estudo nas escolas estaduais de Santo André
Leila Maria de Oliveira
– “Os dedos não são iguais”: Filosofia da Ancestralidade como perspectiva da produção de liberdades
Luis Carlos Ferreira dos Santos
– Experiências Educativas sobre a Cultura Afrodescendente e Indígena no IF SERTÃO PE
Luzinete Moreira da Silva
– Educação literária e Educação para as Relações Étnico-raciais: pensando a Lei 10.639/2003 e suas diretrizes
Maria Aparecida Rita Moreira
– Transculturalismo crítico e educação – um esboço para discussão
Moisés de Melo Santana
SIMPÓSIO 8 – LITERATURA E OUTRAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS AFRO-DIASPÓRICAS
Local: Sala 45 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Florentina da Silva Sousa, Fernanda Felisberto e Maria Anória J. Oliveira
– Jongo: corpo – terra – resistência
Alissan Maria da Silva
– Para além do iluminismo: a problematização dos conceitos de cultura e política como caminho para desconstrução de estereótipos racistas
Sérgio Luiz de Souza e Elisângela Jesus Santos
– Corpo negro em diáspora: expressões de cabelo afro como sociabilidade, cultura e resistência em São Paulo
Célia Regina Reis da Silva
– Agenda política e etiqueta na capoeira angola: notas sobre o grupo Abaô
Paulo Santos Dantas
– Literatura afro-brasileira: a construção de outra narrativa de pertencimento
Cintia Camargo Vianna

SIMPÓSIO 9 – REPRESENTAÇÃO DO NEGRO, ENTRE AFIRMAÇÃO E SILENCIAMENTO
Local: Sala 46 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Conceição Evaristo e Denise Almeida Silva
– Crioulas Vídeo: mulheres negras e comunicação
Juliana Cézar Nunes
– Leitura crítica sobre a representação do negro no livro didático de História do Ensino Médio nos anos de 2009 e 2011
Gleice Maria de Meira Jesus

 

SIMPÓSIO 10 – MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE NEGRA
Local: Sala 47 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Deborah Silva Santos; Giane Vargas Escobar
– Vozes e Reconhecimento das Comunidades Remanescentes de Quilombola: Morro do Fortunato e Aldeia no Município de Garopaba – SC
Mauricélia Teixeira de Albuquerque
– Patrimônio e Etnicidade: Ensaio sobre fronteiras simbólicas em museus históricos
Nila Rodrigues Barbosa
– Comunidades Quilombolas no Extremo Sul: O projeto Quilombolas Somos Nós
Treyce Ellen Silva Goulart
– Da (re)construção do Imaginário à Percepção do Patrimônio: viagem à África ou a subversão da Invisibilidade
Elisângela de Jesus Santos e Sérgio Luiz de Souza
– Retalhos de Sabença: ofícios, saberes e modos de fazer nas construções tradicionais de Natividade/Tocantins
Francisco Phelipe Cunha Paz
– As questões étnico-raciais, segregação sócio-espacial e planejamento urbano: algumas considerações teórico-metodológicas
Andrelino Campos

SIMPÓSIO 11 – CULTURA E HISTÓRIA DA ÁFRICA E DA DIÁSPORA: NOVAS PERSPECTIVAS HISTORIOGRÁFICAS NO BRASIL
Local: Sala 48 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenadores: Vanicléia Silva Santos e Manoel Jauará

– Revelando histórias de busca da liberdade: negros(as) forros(as) nas Minas Gerais do século XIX- entrelinhas de cartas de alforria

Vanda Lúcia Praxedes e Audrey Michele Nogueira
– Bantos no Mundo Atlântico: presença africana na Zona da Mata da Parahyba do norte Oitocentista
Solange Pereira da Rocha
– Trabalho, devoção e vivências: irmãs e irmãos do Rosário em Florianópolis em fins do século XIX e início do XX
Karla Leandro Rascke
– O Cotidiano dos trabalhadores afrodescendentes no Pós-Abolição em Florianópolis (1888-1920)
Priscila Catarina Hoffmann

SIMPÓSIO 12 – MOVIMENTOS SOCIAIS NEGROS
Local: Sala 49 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Maria Zelma de Araújo Madeira e Joselina da Silva
– Santa Catarina: mobilização negra na constituição de uma proposta pedagógica para o Brasil
Ivan Costa Lima
– Políticas de Promoção da Igualdade no Mercado de Trabalho: O papel do Movimento Negro
Eliane Barbosa da Conceição
– Ser mulher, negra e quebradeira de coco: uma realidade das mulheres quebradeiras de coco de Petrolina do município de Imperatriz-MA
Rosyjane Paula Farias Pinto

SIMPÓSIO 13 – PODER, CULTURA E POLÍTICA NA PERSPECTIVA DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Local: Sala 50 – bloco FAED
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Ana Claudia Lemos Pacheco e Claudete Gomes Soares
– O pensamento de Frantz Fanon
Deivison Mendes Faustino
– Políticas de ação afirmativa voltadas para a população negra no Brasil: Uma questão de Redistribuição ou de Reconhecimento?
Franciane Cristina de Menezes
– Cartografia das ações afirmativas no Ensino Superior brasileiro
José Nilton de Almeida

 

SIMPÓSIO 14 – POLÍTICAS PÚBLICAS DE IMPLEMENTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Local: Sala 01 – bloco CEART
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Denise Conceição das Graças Ziviani e Patricia Maria de Souza Santana
– Mosaicos em preto, branco, não-preto e não-branco – Discutindo as relações étnico-raciais na EJA
Jerry Adriani da Silva
– A Construção de uma Educação para as Relações Raciais na perspectiva da Tradição Oral Africana
Marillia Pereira Gonçalves
– Práticas reflexivas docentes no curso de Pós-graduação: intervindo com e na diferença
Natalino Neves da Silva
– Crianças negras: reflexões sobre um campo de estudos
Patrícia Maria de Souza Santana
– As relações étnico-raciais e o fazer pedagógico: a Lei 10.639/2003 no contexto das escolas públicas municipais de Campo Grande – MS
Eugenia Portela de S. Marques

SIMPÓSIO 15 – RAÇA, PODER E DESENVOLVIMENTO
Local: Sala 02 – bloco CEART
Horário: 9h às 12h
Coordenação: Nilo Rosa, Lia Vainer Schucman  e Ana Lucia Florisbela Santos
– O Lugar do branco na sociedade: um questionamento sobre a hegemonia branca e a construção da sua branquitude
Ana Helena Passos
– Branquitude e colonialidade do saber
Ana Amelia de Paula Laborne
– A música que encanta também canta: partes do imaginário coletivo, construído histórico e socialmente – um panorama acerca do conceito branquitude
Katia Gomes da Silva
– Políticas de identidade, branquitude e pertencimento étnico-racial
Simone Gibran Nogueira

COLÓQUIO SABERES E PRÁTICAS QUILOMBOLAS: EXISTÊNCIA E ENFRENTAMENTOS COTIDIANOS
Local: Sala 03 – bloco CEART
Horário: 9h às 12h
Painel 3: Gestão Pública: Experiências e Desafios Educacionais para a Realidade Quilombola
Participantes:
Willivane Ferreira de Melo – UEPA
Andréia Lisboa de Sousa – SEDUC-BA
Cassius Cruz – Movimento Negro do Paraná
Ilisete da Hora de Jesus – SEMED – Ituperá-BA
Coordenador: Amilton Sá Barreto – SEDUC-PA

I ENCONTRO DE PESQUISADORAS E PESQUISADORES EM SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA/SIMPÓSIO DA SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA
Local: Sala 04 – bloco CEART
Horário: 9h às 12h

INTERVALO 12h às 13h30min
Programação Cultural

Local: FAED
Horário: 13h às 13:30h

Mesa Redonda A Pesquisa no Campo da Saúde da População Negra
Participantes:
Drª. Fernanda Lopes/UNFPA
Dr. Luís Eduardo Batista/ Coordenador do Núcleo de Serviços e Sistemas de Saúde do Instituto de Saúde
Drª. Raquel Souzas/UFBA
Local: Auditório CELESC
Horário: 13h30min às 15h

Mesa Redonda Racismo e Questões Urbanas
Participantes:
Dr. Andrelino de Oliveira Campos/Universidade do Estado do Rio de Janeiro/RJ
Dr. Renato Émerson dos Santos/Universidade do Estado do Rio de Janeiro/RJ
Prof. Jorge Conceição UNIRAAM – Universidade da Reconstrução Ancestral Amorosa
Local: Auditório FAED
Horário: 13h30min às 15h

Mesa Redonda Artes e Linguagens
Participantes:
Dr. Eduardo de Assis Duarte/ Universidade Federal de Minas Gerais/MG
Dr. Joel Zito Almeida de Araújo/ Mindelo Escola Internacional de Artes/Cabo Verde
Msc. Rosana Paulino/ Escola de Comunicação e Arte – USP/SP
Local: Auditório CEART
Horário: 13h30min às 15h

Mesa Redonda África: Cultura e História
Participantes:
Dr. Boubacar Barry, University Cheikh Anta Diop/Senegal
Dr. Elias Alfama Vaz Moniz,Universidade de Santiago/Cabo Verde
Dr. Aghi Bahi, Universidade de Cocody/Costa do Marfim
Drª. Vanicléia Silva Santos/Universidade Federal de Minas Gerais/MG
Local: Auditório ESAG
Horário: 13h30min às 15h

Mesa Redonda Literatura e Diásporas
Participantes:
Msc. Maria Conceição Evaristo de Brito
Drª. Íris Maria da Costa Amâncio/Universidade Federal Fluminense/RJDr. George Eliot Clark/University of Toronto/Canadá
Drª. Florentina da Silva Souza/Universidade Federal da Bahia/BALocal: Plenarinho da UDESC
Horário: 13h30min às 15h

Mesa Redonda Raça, Racismo e Antirracismo
Participantes:
Dr. Paulino de Jesus Francisco Cardoso/Universidade do Estado de Santa Catarina/SC
Drª. Luciana de Oliveira Dias/Universidade Federal de Goiás/GO
Dr. Amauri Mendes Pereira/Universidade Estadual da Zona Oeste do Rio de Janeiro/RJ
Local: Auditório I CCA
Horário: 13h30min às 15h

Mesa Redonda Religiosidades
Participantes:
Drª. Vanda Machado da Silva/Secretaria de Cultura do Estado da Bahia/BA
Dr. Wanderson Flor do Nascimento/Universidade de Brasília/UnB
Drª. Denise Botelho/Universidade Federal Rural de Pernambuco/PE
Drª. Helena Theodoro Lopes/ Universidade Estácio de Sá/Universidade Veiga de Almeida (UVA)
Local: Auditório II CCA/UFSC
Horário: 13h30min às 15h30min

INTERVALO e Programação cultural
Local: FAED
Horário: 15h30min às 16h

Mesa Redonda Política Nacional de Saúde integral da População Negra e Saúde Mental: perspectivas e desafios
Participantes:
Drª. Eliane Silvia Costa/Secretária de Estado da Saúde de São Paulo, membro do Laboratório de Estudos em Psicanálise e Psicologia Social do IPUSP (LAPSO-IPUSP)
Dr. Marcos Vinicius/Universidade Federal da Bahia – UFBA
Crisfanny Souza Soares/Articuladora Nacional da Rede Nacional Controle Social e Saúde da População Negra
Dr. Pedro Bicalho/Coordenador da Comissão Nacional de Direitos Humanos Conselho Federal de Psicologia
Local: Auditório CELESC
Horário: 16h às 18h

Mesa Redonda Comunicação, Mídia e Racismo
Participantes:
Dr. Julio Cesar de Tavares/Universidade Federal Fluminense/RJ
Maurício Pestana/Revista Raça Brasil/SP
Msc. Sátira Machado Pontifícia /Secretaria de Políticas Para as Mulheres do Rio Grande do Sul/SPM-RS
Local: Auditório FAED
Horário: 16h às 18h

Mesa Redonda Juventudes
Participantes:
Dr. José Nilton de Almeida/ Universidade Federal de Santa Catarina/SC
Drª. Ione da Silva Jovino/Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR
Drª Ana Lúcia Silva Souza/Universidade Federal da Bahia/BA
Local: Auditório CEART
Horário: 16h às 18h

Mesa Redonda História das Diásporas
Participantes:
Dr. Wilson Roberto de Mattos/Universidade do Estado da Bahia/BA
Dr. José Bento Rosa da Silva/ Universidade Federal de Pernambuco/PE
Drª. Lucia Regina Brito Pereira/ Secretaria de Estado de Educação do Rio Grande do Sul/RS
Local: Auditório ESAG
Horário: 16h às 18h

Mesa Redonda Filosofia, África e Diáspora
Participantes:
Dr. Eduardo Oliveira/Universidade Federal da Bahia/BA
Dr. Renato Nogueira dos Santos Júnior, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/RJ
Dr. Gideon Babalola Idowu/ Universidade/ Escritor Nigeriano/Porto Alegre/RS
Local: Plenarinho da UDESC
Horário: 16h às 18h

Mesa Redonda Branquidade/Branquitude
Participantes:
Drª. Maria Aparecida Silva Bento – Centro de Estudo das Relações de Trabalho e Desigualdade/SP
Dr. Paulo Vinícius Baptista/Universidade Federal do Paraná/PR
Dr. Lourenço Cardoso / Centro Universitário de Brasília/DF
Local: Auditório I CCA/UFSC
Horário: 16h às 18h

Mesa Redonda Corpo e Movimento
Participantes:
Msc. Ivanilde Guedes de Mattos/Universidade Estadual de Feira de Santana/BA
Drª. Maria Antonieta Martines Antonacci/Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/SP
Dr. Luís Vítor Castro/ Universidade Estadual de Feira de Santana/BA
Local: Auditório II CCA/UFSC
Horário: 16h às 18h

Lançamento de Livros
Local: Estacionamento do CEART
Horário: 18h às 18h45min

Coffe Break
Local: Corredor ASSESC
Horário: 19h às 19h30min

Conferência III
Dra. Shirley Campbell Barr/ Antropóloga e escritora/ Costa Rica

Local: Auditório Principal da ASSESC
Horário: 19h30min às 20h30min

QUINTA-FEIRA: dia 19/07

Mini-cursos e Oficinas
Local: FAED e CEART
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 1
Título: A PNAD como fonte de análise das desigualdades de gênero e raça
Edilza Correia Sotero
Local: Sala 25 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 2
Título: Gênero e relações étnico-raciais no currículo escolar
Ligia Luis de Freitas/ Alcilene da Costa Andrade
Local: Sala 26 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 3
Título: Representações da mestiçagem na negritude de língua portuguesa: impasses e encruzilhadas
Jesiel Ferreira de Oliveira Filho
Local: Sala 27 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 4
Título: “Crianças Quilombolas”: estudando outras infâncias na perspectiva da diversidade étnico-racial
Marcia Lucia Anacleto de Souza
Local: Sala 28 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 5
Título: Oficina Criando Blogs Educativos
Eduardo Martins
Local: Sala 30 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 6
Título: Oficina de ativa(ação) crítico-reflexiva pela Reconstrução da Memória e História dos/as Africanos/as e Afro-Brasileiros/as
Sérgio Luiz de Souza, Elisângela Jesus Santos
Local: Sala 31 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 7
Título: Ser Negro na História e na Sociedade Brasileira
Jose Barbosa da Silva Filho
Local: Sala 45 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 8
Título: Ideias pedagógicas para o ensino da história e cultura afro-brasileira: espaço cultural afro-criciumense nas escolas públicas
Kelly Cristina Fernandes da Rosa
Local: Sala 46 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 9
Título: Persistência de iniquidades na saúde – o caso da saúde da população negra
Anna Volochko e Amália Suzana Kalckmann
Local: Sala 47 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 20
Título: O pensamento de Frantz Fanon
Deivison Mendes Faustino
Local: Sala 29 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
Reunião Programa de Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco: avanços e resultados
Realização: SEPPIR/PR – MRE – Instituto Rio Branco
Local: Plenarinho da Reitoria
Horário: 10:00 às 12:00

INTERVALO 12h às 13h30min
Programação Cultural

Local: FAED
Horário: 13h às 13h30min

Apresentação de Pôsteres
Local: Pátio FAED
Horário: 13h30min às 15h

SIMPÓSIO 1: RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL
Pôsteres:

– Formando para a educação das relações étnico-raciais
Ana Júlia Pacheco
– Lélia Gonzalez: a incorporação das demandas das mulheres negras no Movimento Negro brasileiro na década de 80 e os direitos humanos das mulheres negras
Hayde Fiorino Soula
– Carolina de Jesus e o “poder de fazer ver”
Ana Luiza Monteiro Alves

 

SIMPÓSIO 2: PROCESSO IDENTIFICATÓRIOS, RELAÇÕES RACIAIS E EDUCAÇÃO ESCOLAR
Pôsteres:
– Identidade negra e letramento: a implementação da Lei 10.639/03 nas escolas públicas de Mariana e Ouro Preto, MG
Fabiana Correia Justo
– Multiculturalismo e Diversidade na Educação Básica: a experiência do debate sobre educação quilombola nas escolas públicas
Márcia Cristina Morais da Silva
– Diversidade Cultural, Africanidades e Acervo em escolas públicas: um processo de implementação da Lei Federal nº 10.639/03
Graziela dos Santos Lima e Aline Ferreira
– Educação Escolar Quilombola em Minas Gerais: entre Ausências e Emergências
Gilmara Silva Souza e Tatiane Campos dos Santos
– Masculinidades, feminilidades, relações raciais e subjetividade nos processos de leitura e escrita de crianças e adolescentes negros na escola de progressão continuada, Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte/MG
Denise Conceição das Graças Ziviani
– A africanidade como objeto de constante reflexão e intervenção no cotidiano da Educação Infantil
Laise dos Santos de Jesus Cardoso
– DJ, a batida pedagógica 
Andrew César Carneiro, Caroline Nascimento e Maria das Graças Gonçalves

 

SIMPÓSIO 3: CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NEGRA NO BRASIL
Pôsteres:
– “Leite criolo” e a questão racial: o negro na imprensa mineira
Aline Rafaela Lelis Silva
– Juventude, identidade e desenvolvimento em uma comunidade quilombola do RJ
André Luiz Videira de Figueiredo e Jhonata Costa Silva
– Eu quero ver quando Zumbi chegar
Camila Evaristo da Silva
– Identidades afros
David Vital Silva Acioli
– Novas territorialidades: o impacto de movimentos culturais na constituição de identidades
Diego Elias Santana Duarte
– Identidade negra – uma análise da contribuição da pedagogia na formação inicial de professores para a educação étnico-racial
Fábio Targino
– As terras do quilombo de Santa Rita do Bracuí e o inventário do comendador José de Souza Breves
Luciana Adriano da Silva
– A influência da cultura e civilizações bantos na música brasileira
Jaciely Palmeira Barbosa

SIMPÓSIO 4: VIOLÊNCIA E QUESTÃO RACIAL: DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS DE DIREITOS HUMANOS NO SÉCULO XXI
– Ódio racial e suas punições: os limites entre a injúria e o racismo
Aline Ruiz Menezes

SIMPÓSIO 5: INFÂNCIA NEGRA, EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES DE IGUALDADE RACIAL NO BRASIL
Pôsteres:
– A Atuação performática de crianças no Terno de Congada em Goiânia
Antonilde Rosa Pires
– Aspectos da legislação educacional nacional em diálogo com as vivências escolares de crianças candomblecistas em juazeiro do norte
Kassia Mota de Sousa

SIMPÓSIO 6: EDUCAÇÃO E AFRICANIDADES:TRILHAS, DESAFIOS E POSSIBILIDADES
Pôsteres:
– A representação do negro no livro didático de língua estrangeira/Espanhol
Debora Stelle, Ingridy Dayane Bin e Ione Jovino
– Aprendendo e ensinando africanidades: o ensino de espanhol numa abordagem multicultural
Graziela Borsato, Roselma Aparecida dos Santos e Vanusa Rodrigues Caetano
– Suporte às Políticas Públicas de Implementação da Lei Federal 10.639/03 em Santa Catarina
Priscila Cristina Freitas e Libia Palma de Haro

SIMPÓSIO 7: RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NOS CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Pôsteres:
– Relações Étnico-raciais e Currículos Escolares: desafios e possibilidades da construção de uma educação antirracista
Paulo Ricardo Barros Martins e Kátia Evangelista Regis
– O Ensino de História de Áfricas em Santa Catarina: questões e perspectivas
Mariana Heck Silva, Ana Júlia Pacheco e Paulino de Jesus Francisco Cardoso
– Aprendizagem e Ensino de Africanidades: Ensino de espanhol numa abordagem multicultural
Roselma Aparecida dos Santos
– Introdução aos Estudos Africanos e da Diáspora: uma experiência de formação de professores(as)
Tamires Tavares Pacheco, Fábio Amorim Vieira
– Limites e Possibilidades: a formação de professor(a)s para a educação das relações étnico-raciais
Ivanilda Amado Cardoso e Rosane Michelli de Castro
– Escolas Abertas à Diversidade Étnico-racial: do empenho pessoal ao coletivo de educadores(as) – 5ª Fase
Juliana Roberta Marques e Nilma Lino Gomes
– A representação do negro no livro didático de língua estrangeira/espanhol
Ingridy Dayane Bin e Ione Jovino
– Nos caminhos para aplicação Lei 10.639: a importância dos papéis ocultos
Carolline Ferreira Sotero de Oliveira
– Políticas Antirracistas no cotidiano escolar: o projeto Africanidade
Krissiane Marques da Silva

SIMPÓSIO 8: LITERATURA E OUTRAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS AFRO-DIASPÓRICAS
Pôsteres:
– Performatividade linguística e relações étnico-raciais: uma análise das ladainhas de capoeira
Desirée Francine Dos Santos
– Movimentos pelos direitos civis nos EUA e no Brasil: uma luta por igualdade
Geraldo Aparecido Da Silva Gomes
– Identidades e religiões pentecostais e neopentecostais: a promessa de uma ascensão social aos coletivos populares
Juliana Couto Santos

SIMPÓSIO 9: REPRESENTAÇÃO DO NEGRO, ENTRE AFIRMAÇÃO E SILENCIAMENTO
Pôsteres:
– O Retrato Social do Negro no Cinema Brasileiro
Luís Alberto dos Santos Gomes
– Negros no ciberespaço: ativismo político, visibilidade e afirmação identitária 
Gustavo da Rocha Silveira
– Branquidade e branqueamento no grupo Trovão das Minas: “que negro é este da cultura negra”
Maria Carolina Silva Araújo
 – Os desafios do ensino da cultura negra no Ensino Fundamental – experiências na cadeira de Artes Cênicas
Itamar Salviano Borges de Araújo

SIMPÓSIO 10: MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE NEGRA
Pôsteres:
– Turismo étnico nas perspectivas das comunidades tradicionais
Angélica Souza Pinheiro, André Luiz Videira de Figueiredo
– A Conferência das Américas e a Construção de Políticas Públicas Nacionais para Comunidades Negras Rurais Latinoamericanas
Helen Barcellos da Silva Martins, André Videira de Figueiredo
– Quilombo Santa Rita do Bracuí: o processo de organização a partir da identidade quilombola
Mayara Cristina da Conceição Albano
– Fortalecimento da palmeira juçara no Quilombo Santa Rita do Bracui
Marcos Vinícius Francisco De Almeida, André Luiz Videira de Figuereido
– Biblioteca de Referência do NEAB-UDESC
Aline Ferreira, Graziela dos Santos Lima
– Morro do Boi: a luta pelo reconhecimento de uma comunidade quilombola em Balneário Camboriú, SC (2007/2012)
Mariana Schlickmann
– Centro de Memória e Histórias das populações de origem africana em Santa Catarina
Maria Gerlane Santos de Jesus
– PALAVRAVIVA: nosso patrimônio cultural africano e indígena
Caroline Nascimento, Andrew César Batista Carneiro e Maria das Graças Gonçalves

SIMPÓSIO 11: CULTURA E HISTÓRIA DA ÁFRICA E DA DIÁSPORA: NOVAS PERSPECTIVAS HISTORIOGRÁFICAS NO BRASIL
Pôsteres:
– Pretos e Pretas: Tecendo vínculos e construindo vidas na Diáspora. Desterro/Florianópolis (1850/1880)
Fábio Amorim Vieira, Tamires Tavares Pacheco, Mariana Heck Silva
– A questão nacional: o estado em Guiné-Bissau e Cabo Verde entre a luta de libertação e pós-independência, 1956 a 1980
Vanusa Ribeiro da Graça

SIMPÓSIO 12: MOVIMENTOS SOCIAIS NEGROS
Pôsteres:
– O movimento negro e a evolução do direito brasileiro: legislação federal, estadual e municipal
João Paulo Clemente Junior
– Entre congás e terreiros: as práticas mágico-religiosas em Florianópolis
Beatriz Pereira da Silva
– CULTURA POPULAR? Lugares da Cultura Negra e do Negro na cidade de São Paulo
Taisa de Souza Santos

SIMPÓSIO 13: PODER, CULTURA E POLÍTICA NA PERSPECTIVA DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Não há pôsteres

SIMPÓSIO 14: POLÍTICAS PÚBLICAS DE IMPLEMENTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Não há pôsteres

SIMPÓSIO 15: RAÇA, PODER E DESENVOLVIMENTO
Pôsteres:
– A cor da desigualdade: O mito da democracia racial e o mito do desenvolvimento econômico relações de cumplicidade para a manutenção da segregação racial
Jacqueline Martins Alves Correia

SAÚDE MENTAL DA POPULAÇÃO NEGRA
Pôster:
– O serviço social e a sala de espera como atividade socioeducativa no combate à violência doméstica contra a mulher
Alessjose Santos Berto

Assembleia Geral da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as – ABPN
Local: Auditório da ASSESC
Horário: 15h às 18h

Lançamento de Livros
Local: Estacionamento do CEART
Horário: 18h às 18h45min

Coffe Break
Local: Corredor ASSESC
Horário: 19h às 19h30min

Conferência III
Dr. Epsy Campbell/Centro de Mulheres Afro-Costarriquenses/Costa Rica

Local: Auditório Principal da ASSESC
Horário: 19h30min às 20h30min

Festa Temática: Egbé Dudu
Local: Clube Novo Horizonte
Horário: 22h

SEXTA-FEIRA: dia 20/07

Mini-cursos e Oficinas
Local: FAED e CEART
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 10
Título: Entre a lei e a prática: subsídios para trabalhar a questão racial no espaço da escola
Nanci Helena Reboucas Franco
Local: Sala 25 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 11
Título: A imagem do negro no livro didático
Raquel Amorim dos Santos, Rosângela Maria de Nazaré Barbosa e Silva
Local: Sala 26 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 12
Título: Os caminhos do mercado editorial para o público infantil e juvenil e a implementação das diretrizes curriculares para o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira
Eliane Santana Dias Debus
Local: Sala 27 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 13
Título: Corpo, ritmo e movimentos diásporicos
Nadir Nóbrega Oliveira
Local: Sala 28 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 14
Título: A vivência de danças afro-brasileiras na escola: em cena – o jongo
Maria Clareth Gonçalves Reis, Mônica Silva Ferreira Miguel
Local: Sala 29 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 15
Título: A questão étnico-racial na trajetória e na obra do geógrafo Milton Santos
Alecsandro José Prudêncio Ratts, Diogo Marçal Cirqueira
Local: Sala 30 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 16
Título: Festa de negros no Brasil: tradição, memória, e identidade
Margareth Maria de Melo e Cristiane Maria Nepomuceno
Local: Sala 31 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 17
Título: Educação escolar quilombola: construindo um percurso para a sua organização
Cassius Marcelus Cruz, Willivane de Melo
Local: Sala 45 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 18
Título: Práticas Político-Culturais e Intelectuais Negras de Enfrentamento ao Racismo Epistêmico e de Descolonização do Conhecimento
Nádia Maria Cardoso da Silva, Walace Rocha dos Santos
Local: Sala 46 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h

Oficina/Mini-curso 19
Título: Òwe ati itan: linguagens africano-brasileiras como práticas educacionais
Maria José Mariano, Mille Caroline Rodrigues Fernandes
Local: Sala 47 – bloco FAED
Horário: 8h às 12h
INTERVALO 12h às 13h30min
Programação Cultural

Local: FAED
Horário: 13h às 13h30min

SIMPÓSIO 1 – RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, GÊNERO E DIVERSIDADE
Local: Sala 25 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Miriam de Albuquerque e Ligia Luis de Freitas
– Educação escolar e diferentes pertencimentos: gênero, raça e diversidade sexual
Kátia Cristina Dias da Costa e Tânia Aparecida Lopes
– Corpo negro (in)visível na escola
Célia Regina Reis da Silva
– Educadoras negras: intervenções pedagógicas para superação do racismo
Joanna de Ângelis Lima Roberto, Marluce de Souza Oliveira Lima e Ahyas Siss
– Professoras negras e brancas: trajetórias de migração para a “fronteira”
Lori Hack de Jesus

SIMPÓSIO 2 – PROCESSOS IDENTIFICATÓRIOS, RELAÇÕES RACIAIS E EDUCAÇÃO ESCOLAR
Local: Sala 26 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Nilma Lino Gomes e Antonio Honório Ferreira
– Territórios culturais ritmos e heranças afro-brasileiras: interfaces para educação quilombola
Patrícia Gomes Rufino Andrade
– Memórias e histórias afirmativas – co-construindo caminhos para a implementação da Lei 10.639/03 no município de São Gonçalo – RJ
Regina de Fatima de Jesus
– Gênero, família e relações étnico-raciais: Mulheres Negras e a educação de seus filhos (as) dentro e fora da escola
Tânia Aretuza Ambrizi Gebara
– Mulheres Vencerdoras: trajetórias de vida de professoras negras
Cleonice Ferreira do Nascimento

– Sobre raça, identidades e educação: buscando significados

Cristiane Pereira Fontainha de Carvalho

SIMPÓSIO 3 – CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE NEGRA NO BRASIL
Local: Sala 27 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Maria da Conceição dos Reis e Vilde Gomes de Menezes
– Informação musical no rap: construindo a identidade afrodescendente
Jobson Francisco da Silva Júnior
– A construção da identidade: um olhar sobre os estudantes negros do curso de biblioteconomia (UFC – CAMPUS CARIRI)
Joselina da Silva, Mário Idênyo Lopes de Souza e Maria Josilânia da Silva
– Diversidade e diferença: a centralidade da raça na análise dos processos de identificação e da cidadania nas políticas públicas educacionais
Karina Almeida de Sousa
– Memórias de uma educadora afrodescendente no extremo sul catarinense: História de Enedina Alano da Rosa
Kelly Cristina Fernandes da Rosa
– Extensão e Saúde: uma ação educativa em Caiana dos Crioulos, comunidade quilombola do estado da Paraíba
José Antonio Novaes da Silva
– Ser Negro/a: as teias de significados nas vozes da escola
Francy Rodrigues da Gui Nyamien
SIMPÓSIO 4 – VIOLÊNCIA E QUESTÃO RACIAL: DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS DE DIREITOS HUMANOS NO SÉCULO XXI
Local: Sala 28 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Jane Santos da Silva e Maria Clara de Arruda Barbosa
– As normas antirraciais publicitárias: demandas e elaborações
Monica Bispo de Paulo
– A aplicação da legislação antirracista punitiva no Brasil: uma aproximação à aplicação do Direito pelos tribunais de justiça
Natália Neris da Silva Santos e Carolina Cutrupi Ferreira
– A Violência Urbana no Rio de Janeiro pela Perspectiva das Mulheres Negras
Luciane de Oliveira Rocha

SIMPÓSIO 5 – INFÂNCIA NEGRA, EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES DE IGUALDADE RACIAL NO BRASIL
Local: Sala 29 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Lucimar Rosa Dias e Flávia de Jesus Damião
– Projeto Ori – universidade e comunidade de terreiro juntas em prol da inclusão
Rosemar Gomes Lemos
– Infância negra: (im) possibilidades de afirmação da identidade afrodescendente na literatura infantil
Poliana Rezende Soares Rodrigues
– Jovens negros: a construção de sentidos sobre a escolha do futuro profissional
Flavia Pereira Cordeiro
– Estudantes negros: notas iniciais sobre preferências musicais
Wilma de Nazaré Baía Coelho
– A intersecção entre raça e pobreza na trajetória escolar de jovens negros
Carlos Augusto Sant’Anna Guimarães

SIMPÓSIO 6 – EDUCAÇÃO E AFRICANIDADES: TRILHAS, DESAFIOS E POSSIBILIDADES
Local: Sala 30 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Neli Góes Ribeiro e Gisely Botega
– Diagnóstico sobre a temática das relações étnico-racias: expressões de professores da educação profissional técnica de nível médio
Rosângela Fátima da Silva, Eliete Paula e Silvani dos Santos Valentim
– Trabalhadores/as Técnico-Administrativos/as em Educação Negros/as na UFMG: relações raciais e a invisibilidade ativamente produzida
Yone Maria Gonzaga
– Antirracismo e práticas em sala de aula de língua inglesa
Aparecida de Jesus Ferreira
– O português afro-brasileiro no Maranhão: algumas considerações
Georgiana Márcia Oliveira Santos

– A cultura negra e a educação etnomatemática: caminhos e possibilidades
 Vanisio Luiz da Silva
– O reggae na escola: trabalhando a História da África para entender o Rastafarianismo
David José Silva Santos

SIMPÓSIO 7 – RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NOS CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Local: Sala 31 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Kátia Evangelista Regis
– Educação e relações étnico-raciais: reflexões sobre a implementação da Lei 10.639/03 nas escolas Estaduais de Maceió
Nanci Helena Rebouças Franco
– Experiências: dificuldades e possibilidades de intervenção na formação política de professores
Rosana Fatima de Arruda
– Gestão, Educação e Relações Raciais: políticas educacionais na Cidade de São Paulo, possibilidades e impasses na visão dos gestores
Tania Pedrina Portella
– Políticas de promoção da igualdade étnico-racial e formação de professores
Tiago Vargas da Silva
– Pesquisando cultura escolar e a cultura da escola à luz da Lei 10.639/2003 em espaço escolar predominantemente negro
Augusto César Gonçalves e Lima
– Relações Raciais no Cotidiano Escolar: dizeres de diretoras de duas escolas municipais de Cuiabá
Malsete Arestides Santana
-Acesso diferenciado de alunos brancos e negros em duas escolas públicas de um bairro periférico de Cuiabá
Carlos Aparecido Paulino

 

SIMPÓSIO 8 – LITERATURA E OUTRAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS AFRO-DIASPÓRICAS
Local: Sala 45 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Florentina da Silva Sousa, Fernanda Felisberto e Maria Anória J. Oliveira
– Uma escrita sensível: mulheres escritoras da diáspora africana na ibero-américa
Cristiane Mare da Silva
– A presença negra na arte paranaense
Marcolino Gomes de Oliveira Neto
– Sararando miolos o pensamento afro diaspórico de Gilberto Gil
Edelu Kawahala
– Negros personagens na produção literária infanto-juvenil moçambicana
Maria Anaria de Jesus Oliveira

SIMPÓSIO 9 – REPRESENTAÇÃO DO NEGRO, ENTRE AFIRMAÇÃO E SILENCIAMENTO
Local: Sala 46 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Conceição Evaristo e Denise Almeida Silva
– Um bode travestido de riso
Herbert Nunes de Almeida Santos
– “Dane-se Pound”, “Eu Canto aos Palmares”: Diáspora e Negritude na Poesia de George Elliott Clarke e Solano Trindade
Maristela Campos
– A mulher negra fazendo “da palavra artifício” na poética afro-feminina
Tassia do Nascimento

SIMPÓSIO 10 – MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE NEGRA
Local: Sala 47 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Deborah Silva Santos; Giane Vargas Escobar
– Memória Social e Educação Quilombola: o Caso do Quilombo Araçá/Cariacá
Shirley Pimentel de Souza
– Experiência e Memória: O Uso de Mapas Mentais na Comunidade Quilombola de Barro Preto – Santa Maria de Itabira/MG
Aline Neves Rodrigues Alves
– O negro na “pequena Londres”: Segregação Urbana, Silenciamento e Invisibilidade Histórica
Mariana Aparecida dos Santos Panta

SIMPÓSIO 11 – CULTURA E HISTÓRIA DA ÁFRICA E DA DIÁSPORA: NOVAS PERSPECTIVAS HISTORIOGRÁFICAS NO BRASIL
Local: Sala 48 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Vanicléia Silva Santos e Manoel Jauará
– Booker T. Washington: um líder e educador da diáspora
Helen Sabrina Gledhill
– Dimensão Social da ciência e da tecnologia no pensamento de Frantz Fanon
Ivo Pereira de Queiroz
– Ensino de África na Educação Superior
Patrícia Carla Alves Pena
Pela incorporação da filosofia africana na educação brasileira
Julvan Moreira de Oliveira

 

SIMPÓSIO 12 – MOVIMENTOS SOCIAIS NEGROS

Local: Sala 49 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Maria Zelma de Araújo Madeira e Joselina da Silva
– Os saberes tecnológicos e os terreiros de candomblé na contemporaneidade: um estudo em andamento
Dalzira Maria Aparecida
– Comunidade Tradicional de Terreiro de Matriz Africana: conceituação e reflexões sobre organizadores invariantes negro-africanos
Míriam Cristiane Alves
– Feminilidade e assimetrias na comunidade-terreiro de Babá Egun
Joanice Santos Conceição
-Discurso religioso como fundamentação da violência em relação às religiões de matrizes africanas
José Geraldo Rocha
Cleonice Puggin

SIMPÓSIO 13 – PODER, CULTURA E POLÍTICA NA PERSPECTIVA DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Local: Sala 50 – bloco FAED
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Ana Claudia Lemos Pacheco e Claudete Gomes Soares
– Fundamentos teórico-conceituais dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros do estado do Rio de Janeiro: uma análise dos cursos
Sergio Gonçalves de Lima
– Um pêndulo entre a negritude e a branquidade: a “parditude” no discurso
Tatiana Lucia Cardoso
– O elemento negro face à matriz de ensino jurídico brasileiro: breves reflexões
Walace Rocha dos Santos
– Isonomia para os negros brasileiros: as ações afirmativas como instrumento para alcançar a igualdade material
Helvécio Damis de Oliveira Cunha

SIMPÓSIO 14 – POLÍTICAS PÚBLICAS DE IMPLEMENTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Local: Sala 01 – bloco CEART
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Denise Conceição das Graças Ziviani e Patrícia Maria de Souza Santana
– Jornada Literária e Letramento sob a ótica da Secretaria Municipal de Educação: estratégia de Educação para as Relações Étnico-raciais
Rosalia Estelita Diogo
– Diretrizes Curriculares para a Educação Escolar Quilombola: o caso da Bahia
Suely Noronha de Oliveira
– A formação a distância como um novo espaço de luta pelo reconhecimento de direitos
Zelinda dos Santos Barros
– As relações étnico-raciais e o fazer pedagógico: a Lei 10.639/2003 no contexto das escolas públicas municipais de Campo Grande – MS
Eugenia Portela de Siqueira Marques

SIMPÓSIO 15 – RAÇA, PODER E DESENVOLVIMENTO
Local: Sala 02 – bloco CEART
Horário: 13h30min às 15h30min
Coordenação: Nilo Rosa, Lia Vainer Schucman e Ana Lucia Florisbela Santos
– A branquitude em ação: formas de manutenção de poder e o “medo branco”
Lia Vainer Schucman
– O Leafro e a Perspectiva Multicultural na Formação dos Profissionais de Educação da Baixada Fluminense
Ana Emilia da Silva Pereira
– Ciganos: Políticas Públicas para reverter a invisibilidade
Cassi Ladi Reis Coutinho
– Experiências de desrespeito. O impacto do motivo edênico na percepção da injúria racial
Gislene Aparecida dos Santos

COLÓQUIO SABERES E PRÁTICAS QUILOMBOLAS: EXISTÊNCIA E ENFRENTAMENTOS COTIDIANOS
Local: Sala 03 – bloco CEART
Horário: 13h30min às 15h30min
Painel 3: O Direito à Terra e o Etnodesenvolvimento Sustentável em Comunidades Quilombolas
Participantes:
Givânia Maria da Silva – Comunidade Quilombola Conceição das Crioulas e INCRA
Mauricio Moreira dos Santos – Associação Quilombola da Comunidade Quilombola de Mangueiras e Diretor de Etnodesenvolvimento Sustentável da Federação Quilombola M’Bolo – MG
Rosy de Oliveira – UFRB
Edileuza Penha de Souza – IPEA
Coordenadora: Laura Faria – Liderança da Comunidade Quilombola Campinho da Independência

INTERVALO e Programação Cultural
Local: FAED
Horário: 15h30min às 16h

SIMPÓSIO 1 – RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, GÊNERO E DIVERSIDADE
Local: Sala 25 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Miriam de Albuquerque e Ligia Luis de Freitas
– “Ser ou não ser, eis a questão”: um estudo de caso sobre a trajetória de mulheres negras cotistas no curso de pedagogia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Nanci Helena Rebouças Franco
– Vivências e experiências: sexualidades de jovens negras
Fabiana Leonel
– Relações Raciais e Educação
Vanda Lucia Sá Gonçalves
– Jovens negros na educação de jovens e adultos: as contradições de um modelo de masculinidade negra
Rosemeire dos Santos Brito

SIMPÓSIO 2 – PROCESSOS IDENTIFICATÓRIOS, RELAÇÕES RACIAIS E EDUCAÇÃO ESCOLAR
Local: Sala 26 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Nilma Lino Gomes e Antonio Honório Ferreira
– As tramas e os dramas das construções identitárias dos adolescentes negros de classe média: uma análise a partir da escola particular
Pollyanna Nicodemos
– Lei nº 10.639/03: alguns antecedentes e novas perspectivas para a educação e a sociedade brasileiras
Candida Soares da Costa
– Negros e Negras em movimento: diálogos na universidade
Maria das Graças Gonçalves

SIMPÓSIO 3 – CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE NEGRA NO BRASIL
Local: Sala 27 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Maria da Conceição dos Reis e Vilde Gomes de Menezes
– Outros olhares sobre a memória e o patrimônio: o caso de Cataguases – MG
Margareth Cordeiro Franklin
– Fanon e Freyre: no embate da constituição da identidade negra
Liana Lewis
– Preto! Negro! Xingamento ou construção de identidade? Uma discussão sobre a identidade da população negra brasileira, na atualidade
Liandra Lima Carvalho
– Ethos, identidade e interdiscurso nos afro-sambas 
Mayara de Oliveira Nogueira
– Psicologia Africana no Brasil: contribuições e desafios através da Diáspora
Roberta Maria Federico
– Tecendo identidades negras a partir de histórias de vida

Margareth Maria de Melo

SIMPÓSIO: 4 – VIOLÊNCIA E QUESTÃO RACIAL: DESAFIOS PARA AS POLÍTICAS DE DIREITOS HUMANOS NO SÉCULO XXI
Local: Sala 28 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Jane Santos da Silva e Maria Clara de Arruda Barbosa
Atividades encerradas

SIMPÓSIO 5 – INFÂNCIA NEGRA, EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES DE IGUALDADE RACIAL NO BRASIL
Local: Sala 29 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Lucimar Rosa Dias e Flávia de Jesus Damião
– Nas cores das juventudes: africanidades e expressões
Silvia Maria Vieira dos Santos
– Negritude e educação: considerações sobre os limites de uma alteridade controlada
Clebio Correia de Araujo
– Jovens educandos negros pobres: significados atribuídos às práticas pedagógicas denominadas inovadoras por seus educadores
Analise da Silva
– A juventude negra e o século XXI: paradoxos de um tempo em (des)construção
Juliano Gonçalves Pereira

SIMPÓSIO 6 – EDUCAÇÃO E AFRICANIDADES: TRILHAS, DESAFIOS E POSSIBILIDADES
Local: Sala 30 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Neli Góes Ribeiro e Gisely Botega
– A representação do negro no livro didático de língua estrangeira/espanhol
Ione da Silva Jovino e Ligia Paula Couto
– Aprendendo e ensinando africanidades: o ensino de espanhol numa abordagem multicultural
Ligia Paula Couto
– Publicar e propagar: a representação de negros e negras no gênero textual catálogo publicitário
Silionara Aparecida Madureira

 

SIMPÓSIO 7 – RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NOS CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Local: Sala 31 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Kátia Evangelista Regis
– Educação e relações étnico-raciais: diálogos e silêncios sobre a implementação da Lei nº 10.639/2003 no município de Goiânia
Cecília Maria Vieira
– A Questão Étnico-racial no Currículo Escolar a Partir da Lei 10.639/03: da transversalidade à prática curricular
Williem Silva de Freitas e Nanci Helena Rebouças Franco
– Práticas culturais afro-brasileiras na escrita didática de História
Waldeci Ferreira Chagas
– Sociabilidade e Território: o cotidiano do negro em Londrina
Alexsandro Eleoterio Pereira de Souza
Negros, brancos e espaços de miséria em livros didáticos de Geografia
Wellington Oliveira dos Santos

 

SIMPÓSIO 8 – LITERATURA E OUTRAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS AFRO-DIASPÓRICAS
Local: Sala 45 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Florentina da Silva Sousa, Fernanda Felisberto e Maria Anória J. Oliveira
– Arte contemporânea e a diáspora negra: discursos, territórios e armadilhas
Nelma Cristina Silva Barbosa
– Lima Barreto e Abdulai Sila: construção da nacionalidade e hierarquias raciais na literatura afro-brasileira e na literatura guineense
Suely Santos Santana
– As visitas do Dr. Valdez à luz do pensamento de Frantz Fanon
Wellington Marcal de Carvalho
– Literatura e Outras expressões artísticas Afro-Diaspóricas
Maria Fabiana Brito Santos e Nanci Helena Rebouças Franco

SIMPÓSIO 9 – REPRESENTAÇÃO DO NEGRO, ENTRE AFIRMAÇÃO E SILENCIAMENTO
Local: Sala 46 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Conceição Evaristo e Denise Almeida Silva
Atividades encerradas

SIMPÓSIO 10 – MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE NEGRA
Local: Sala 47 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Deborah Silva Santos; Giane Vargas Escobar
– Desigualdades espacial e racial em Maringá – PR
Marivania Conceição de Araujo
– Reflexões atuais de uma militante acerca dos negros/negras, dos quilombolas, da educação do quilombola e do afro-brasileiro
Raimunda Luzia de Brito
– Educação, Identidade e Cultura Afro-brasileira: revisitando o patrimônio e a História
Doris Regina Barros da Silva

SIMPÓSIO 11 – CULTURA E HISTÓRIA DA ÁFRICA E DA DIÁSPORA: NOVAS PERSPECTIVAS HISTORIOGRÁFICAS NO BRASIL
Local: Sala 48 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Vanicléia Silva Santos e Manoel Jauará
Atividades encerradas

SIMPÓSIO 12 – MOVIMENTOS SOCIAIS NEGROS
Local: Sala 49 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Maria Zelma de Araújo Madeira e Joselina da Silva
– Rainha do mar: Clara Nunes e a Umbanda na música popular brasileira na década de 1970
Monique Francielle Castilho Vargas
– Religiosidade Afro-brasileira e Educação: um desafio pedagógico nas escolas municipais de Nova Iguaçu
Sandra Regina de Souza Cruz
– Construção da Identidade Étnico-racial dos sujeitos na Religião de Matriz Africana
Renilda Aparecida Costa

SIMPÓSIO 13 – PODER, CULTURA E POLÍTICA NA PERSPECTIVA DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Local: Sala 50 – bloco FAED
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Ana Claudia Lemos Pacheco e Claudete Gomes Soares
– Ações Afirmativas na UFSCar: Rediscutindo a Participação do Negro no Ensino Superior
Larissa Aparecida Camargo do Nascimento, Elisabete Figueroa dos Santos e Tatiane Pereira de Souza
– A organização partidária e o ativismo negro
Fernando Luiz Monteiro de Souza
– Trajetórias de vida dos precursores cotistas em Pedagogia da Universidade Federal de Alagoas/UFAL
Joselina Rodrigues Reis e Nanci Helena Rebouças Franco

SIMPÓSIO 14 – POLÍTICAS PÚBLICAS DE IMPLEMENTAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Local: Sala 01 – bloco CEART
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Denise Conceição das Graças Ziviani e Patricia Maria de Souza Santana
– O Jogo Africano Mancala e o Ensino de Matemática, História e Cultura Afro-brasileira na Educação Básica
Rinaldo Pervidor Pereira
– Cotistas Raciais nos Serviços Públicos do Paraná: desafios e perspectivas
Marcilene Lena Garcia de Souza
– Um olhar sobre a presença de mulheres afrodescendentes no Parlamento Nacional
Liandra Lima Carvalho

SIMPÓSIO 15 – RAÇA, PODER E DESENVOLVIMENTO
Local: Sala 02 – bloco CEART
Horário: 16h às 18h
Coordenação: Nilo Rosa, Profa. Lia Vainer Schucman e Ana Lucia Florisbela Santos
– Questão étnico-racial e o direito da população negra à saúde
Marcia Campos Eurico, Maria Isabel de Assis e Ilka Custódio de Oliveira
– A questão étnico-racial e a sua relevância no processo de formação em serviço social
Roseli da Fonseca Rocha
– Preservar o patrimônio material e imaterial para compreender e escrever a história do negro
Zilma Maria Silva Marques
– Relações raciais: experiência pedagógica de duas professoras negras
Nilvanci Leite de Magalhães e Maria Lúcia Rodrigues Müller

COLÓQUIO SABERES E PRÁTICAS QUILOMBOLAS: EXISTÊNCIA E ENFRENTAMENTOS COTIDIANOS
Local: Sala 03 – bloco CEART
Horário: 16h às 18h
Painel 4: Empoderamento das Mulheres Quilombolas no Brasil
Participantes:
Maria Aguida de Vasconcelos – SEMED e Federação das Organizações Quilombolas de Santarém (Pará)
Laura Faria – Liderança da Comunidade Quilombola Campinho da Independência (Rio de Janeiro) e Conaq
Ana Lúcia Rodrigues do Nascimento – Comunidade Quilombola do Ipiranga (Paraíba) e Departamento da Equidade Racial do Estado da Paraíba
Coordenadora: Maria Diva S. Rodrigues – Comunidade Quilombola Conceição das Crioulas

Coffe Break
Local: FAED
Horário: 18h às 18h30min

Solenidade de encerramento
Local: Auditório da FAED
Horário: 18h30min às 19h30min

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Fascículos dão visibilidade a comunidades quilombolas

14/03/2012 23:41
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“Meu marido e eu plantávamos fumo. Criamos dez filhos. Assim, era vida de pobre, vendíamos. Não tinha estrada. Tudo era carregado na carroça. Ocorre que muitas vezes o fumo mofava. Nós não tínhamos muita escolha. Tínhamos engenho de farinha que era para o gasto. Pagavam a farinha muito baixo. Comprávamos peixe na praia quando não íamos pescar. Fazíamos a rosca de massa, curujá do polvilho. Isso era feito no forno”.  

 

O depoimento de Dona Margarida Jorge Leodoro, de 80 anos, conta um pouco da vida no Morro do Boi, comunidade quilombola situada a seis quilômetros de Balneário Camboriú (SC). Suas memórias e as de seus vizinhos – muitos deles seus parentes, como é comum em comunidades quilombolas – foram registradas no projeto Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil, desenvolvido pelo Núcleo de Estudos de Identidade e Relações Interétnicas (NUER) da UFSC.

 

Dois fascículos impressos, integrantes do projeto – um referente àquela comunidade e outro sobre pescadores da Costa da Lagoa (bairro da Capital) – foram lançados nesta quarta, 14/03, no II Seminário Saberes Locais e Territorialidades, que aconteceu no auditório Henrique da Silva Fontes (CCE) e reuniu membros de diversas comunidades quilombolas catarinenses, como Caldas de Cubatão, Morro Fortunato e Comunidade da Aldeia, além de representantes do Incra, Ministério Público Federal, Movimento Negro Unificado e estudantes e professores.

 

Sueli Marlete Leodoro é a presidente da Associação Quilombola Morro do Boi. Ela conta que tanto o trabalho do NUER quanto os desenvolvidos pela Udesc – com a participação do professor Pedro Martins – e da Univali – com a discente na época e hoje docente Ana Elisa Schlickmann,  ambos presentes no evento -,  propiciaram que a comunidade se autorreconhecesse quilombola. “Por sermos todos primos, queríamos resgatar nossas origens. Quando nossos pais contavam histórias, eram só lembranças tristes. Quem queria ouvir aquilo? A gente dava as costas e ia embora. Tenho uma filha mais clara que não gostava de ser chamada de negra. Depois que o professor Pedro lhe contou histórias sobre a África, ela não quer ser chamada de outra coisa”.

 

A partir do processo de valorização de suas origens, o Morro do Boi criou a associação de moradores, que tem como sede provisória a casa de Dona Margarida, mãe de Sueli. Sua sala é o espaço para as reuniões, as missas, e tantas outras atividades de convívio da família, que, como conta a filha, recebe a todos com café e sorrisos, seja a hora ou o dia que for.

 

Vanda Pinedo, representante do Movimento Negro Unificado, sintetiza a luta das comunidades. “Em todos os estados desta nação há conflitos de terra com os quilombolas. Se os meios de comunicação não retratam essa realidade, é preciso que os espaços acadêmicos exponham a situação para que a sociedade esteja compromissada com a questão”. Raquel Mombelli, professora e pesquisadora do NUER, ilustra a questão, destacando que a comunidade do Morro do Boi, com a duplicação da BR-101, deixou de plantar banana e café, e a construção de túnel tem ameaçado as residências, que começaram a apresentar rachaduras. “Queriam transformar nossas terras em Área de Preservação Permanente, alegando que não conheciam ninguém que morasse lá. Mas nós pagamos IPTU com o endereço de lá”, complementa Sueli.

 

O antropólogo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/SC), Marcelo Spaloense, relembra que apenas em 2006 o Incra constituiu corpo técnico específico para cuidar da regularização das terras. “Em todo o Brasil são cerca de 1.100 processos só para reconhecimento de comunidades quilombolas”. Ele elogiou o projeto Nova Cartografia, já que “dá voz e torna visível diversas comunidades que foram omitidas da historiografia oficial”.

 

Os fascículos foram feitos em produção coletiva, pelas próprias comunidades, que definiram seus conteúdos e delimitaram os mapas. O do Morro do Boi foi distribuído oficialmente por Sueli, que entregou parte das histórias, dos afetos e das lutas de sua família aos participantes do evento, muitos dos quais têm trajetórias semelhantes para compartilhar.

 

Mais informações com o Núcleo de Estudos de Identidade e Relações Interétnicas (NUER): 3721-9890 – Ramal 21ou  nuer@cfh.ufsc.br.
Por Cláudia Schaun Reis/ Jornalista na Agecom
Fotos: Wagner Behr/ Agecom

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– UFSC sedia Seminário sobre Comunidades Quilombolas e Unidades de Conservação

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