‘Música no Lago’ recebe inscrições até sexta para apresentações da comunidade universitária

05/08/2016 16:00

A Secretaria de Arte e Cultura (SeCArte) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abre inscrições até esta esta sexta-feira, 9 de setembro, para o seu novo projeto, “Música no Lago“. A iniciativa deseja expor os talentos e as diversidades musicais dos alunos, professores e técnicos-administrativos.

Ao todo, estão previstos três dias para as apresentações musicais: 22 de setembro, 21 de outubro e 17 de novembro. A SeCArte disponibilizará estrutura de som aos participantes. Assim como outros projetos musicais realizados na UFSC, o horário das apresentações será entre 12h30 e 13h30, no deck do “laguinho” da UFSC.
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Documentário de aluna do curso de Cinema da UFSC é selecionado para festival

20/06/2016 18:11

Cartaz_provisorio_TeRO documentário Tudo é ritmo, trabalho de conclusão de curso (TCC) da aluna do curso de Cinema da UFSC, Andressa Ocker, foi selecionado para a Mostra Escolas de Cinema CIBA-CILECT. O evento, que ocorrerá em julho, faz parte do 11º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. O filme aborda a música e as danças do oeste africano e sua disseminação em Florianópolis nos últimos anos. A obra participa do evento através do projeto de extensão do curso de cinema Curtas UFSC em Festivais, que inscreve filmes de alunos em eventos no Brasil e exterior.
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Confraria literária promove quatro encontros em junho

30/05/2016 18:00

Cartaz-01O projeto Confraria Literária, do Colégio de Aplicação (CA/UFSC), promoverá quatro encontros em junho. O primeiro, no dia 10, será sobre o poeta Paulo Leminski. O evento ocorrerá às 12h30 e será coordenado pela professora Arlyse Ditter. O segundo encontro ocorre no dia 17, às 18h, e abordará a obra do poeta grego Constantinus Kavafis. As professoras Nara Wedekin e Arlyse Ditte serão as mediadoras da conversa. A terceira atividade será dia 24, às 14h. A proposta desse encontro, um Café Cinematográfico, é debater o filme Melancholia. O coordenador do encontro será o professor George França, com a participação do bolsista Eduardo de Oliveira da Costa. Ainda no dia 24, ocorre a Prosa com o Autor. Paulino Jr, autor do livro Todo Maldito Santo Dia, será o convidado. Os professores João Nilson e Sandra Mendonça serão responsáveis por mediar o bate-papo.

Paulo Leminski

Poeta, escritor crítico literário, tradutor e professor,  o paranaense Paulo Leminski escreveu mais de 15 obras poéticas e 7 obras em prosa. Também tem uma vasta produção musical, seja ela solo ou em parcerias com Arnaldo Antunes, Moraes Moreira e Ney Matogrosso, por exemplo. Apaixonado pela cultura japonesa, o poeta criou vários haicais, que são poemas concisos, formados de três versos.

Cartaz-01 (1)Constantinus Kavafis

Constantinus nasceu em 1863, na cidade de  Alexandria, no Egito, mas é considerado grego e morou parte da sua vida na Inglaterra. Escreveu em francês, inglês e grego. Sua poesia questionava frequentemente a cristandade, a heterossexualidade e o patriotismo. Publicou 154 poemas, porém apenas em revistas e folhas soltas. O primeiro livro publicado com suas obras foi apenas em 1935, dois anos após sua morte. O poeta tema deste café é do século XIX,  porém  nasceu há milhares de anos  e para ser declamada. Neste encontro a poesia será vivenciada através do teatro. Para participar do momento teatral, todos estão convidados a levar objetos que possam contribuir para o figurino, sonoplastia e cenário.

melancholia_cartazMelancholia

Só existe vida na terra. E não por muito tempo. Metafórico, melancólico, repleto de dramas humanos, cinismo, ironia e música clássica: assim é o filme Melancholia, do polêmico diretor Lars von Trier. Na Terra a população está preocupada. Existe a grande chance de colisão do nosso planeta com o planeta Melancholia. Em meio a toda essa angústia, Justine (Kirsten Dunst) irá se casar.

Paulino Jr.

“Para não ser lido depois de um dia de labuta”. Assim o cronista do jornal O Dia, Paulino Jr., define sua obra Todo Maldito Santo Dia. Em cada conto é escancarada uma parte da realidade que vivemos: a correria do dia a dia, a relação doentia com as redes sociais, a loucura do mercado de trabalho. As palavras são diretas, até chocantes, e não há piedade com o leitor, que vai se identificando com o mundo contemporâneo, a cada frase.

todo maldito santo_cartaz

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TV UFSC: o som nos videogames é o tema do novo episódio da série ‘Sonora’

25/05/2016 15:51

Quem já jogou um videogame provavelmente deve ter alguma música que tenha ficado na memória. Dessa relação afetiva e o poder da música nos jogos eletrônicos trata o novo episódio da série Sonora, produzida pela TV UFSC. O programa já está na programação pelos canais na TV digital aberta (63.1), no canal 15 da NET e no YouTube. Confira o episódio completo:

https://youtu.be/bCRUurL7aQU
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TV UFSC estreia Sonora, série de documentários sobre música

05/05/2016 10:30

A TV UFSC estreia neste domingo, 8 de maio, às 21h, o programa Sonora, uma série de documentários sobre o universo musical em Florianópolis. São cinco episódios de 15 minutos que têm a música como fio condutor para falar de temas relacionados a cultura, mercado, ativismo social e criação artística.

O primeiro episódio do Sonora é “O Esculpir do Som” e mostra o ofício dos luthiers, profissionais que se dedicam à fabricação artesanal de instrumentos. A equipe do Sonora visitou ateliês de vários luthiers de Florianópolis e constatou que esta profissão continua viva, apesar da competição com instrumentos industrializados. O programa traz entrevistas com profissionais consagrados e aprendizes do ofício. Confira:

Produzido pela equipe da TV UFSC, o Sonora tem direção de Jonatan dos Santos, produção de Laura Tuyama e montagem e fotografia de Paula Barbabela. O projeto, coordenado pela professora do curso de Jornalismo, Tattiana Teixeira, foi contemplado pelo edital de Bolsa Cultura da Secretaria de Cultura da UFSC de 2015.

O Sonora tem estreia simultânea em três canais da TV UFSC: na TV digital aberta (63.1), no canal 15 da NET e no Youtube (https://www.youtube.com/user/tvufsc). Este primeiro episódio será reprisado ao longo de toda a semana na programação. Confira também o teaser:


Serviço:

O quê: estreia de Sonora, novo programa da TV UFSC sobre música

Quando: 8 de maio, domingo, às 21h. Reprises ao longo da semana.

Como assistir à TV UFSC: canal aberto digital 63.1, canal 15 da NET ou https://www.youtube.com/user/tvufsc

Mais informações:

 

 

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TV UFSC: confira a volta do telejornal UFSC Cidade Revista

28/08/2015 22:55

Confira os assuntos da primeira edição neste semestre do telejornal UFSC Cidade Revista:

– Edital do vestibular da UFSC
– Seminário sobre acessibilidade
– Trote ecológico
– Atividades esportivas na passarela do samba Nego Quirido
– Peixarias no Mercado Público
– Agenda cultural

Confira no link:

Produzido pela equipe da TV UFSC, o telejornal UFSC Cidade Revista vai ao ar às sextas-feiras, às 20h15min, com notícias variadas de interesse da comunidade.

:: Acompanhe a TV UFSC:

– canal 15 da NET Florianópolis; – canal aberto 63.1 digital.

– http://www.tv.ufsc.br

– http://www.youtube.com/tvufsc

– http://www.facebook.com/tvufsc

Tags: acessibilidadeculturatelejornaltrote ecológicoTV UFSCUFSCUFSC Cidade Revista

UFSC disponibiliza até 66 bolsas para projetos de cultura

12/02/2015 14:59

A Secretaria de Cultura (SeCult) da UFSC disponibilizará até 66 bolsas para projetos de cultura em vigor na UFSC. O objetivo é incentivar o estudante a participar do processo de criação artístico-cultural desenvolvido na instituição. As inscrições estarão abertas até 23 de fevereiro de 2015. As bolsas serão concedidas por 12 meses, de 1º de abril de 2015 a 31 de março de 2016.

Confira o edital completo: Bolsa Cultura – Edital 003/2014

Cronograma:

  • Inscrições: até 23/2/2015.
  • Divulgação do resultado: 26/3/2015.
  • Vigência da Bolsa: 1º/4/2015 a 31//3/2016.

Mais informações:

E-mail: bolsacultura@reitoria.ufsc.br

Telefones: (48) 3721-8304 / 3721-2376

Tags: bolsasculturaSecultUFSC

Agenda cultural: abertura da exposição de Iam Campigotto

03/07/2014 11:06

Iam Campigotto _ divulgaçãoAbre nesta quinta-feira, 3 de julho ,às 19h, no memorial Meyer Filho, a exposição “Sessão 10 | Exposição”, de Iam Campigotto, estudante de Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e integrante do grupo de pesquisa “Artes e Mestiçagens Poéticas” da UFSC.

A “Sessão 10 | Exposição” é a primeira individual de Iam Campigotto, artista paulista radicado em Florianópolis. Entre as exposições que participou destacam-se: Festival Performance Arte Brasil no MAM do Rio de Janeiro; Fotografia(s) Contemporânea Brasileira: Imagens, Vestígios e Ruídos no MASC, em Florianópolis; Feira de Arte Tijuana da Galeria Vermelho em São Paulo.

A exposição é feita de trabalhos selecionados pelo artista e por Regina Melim, e que ocuparão o espaço físico do Memorial Meyer Filho até o dia 25 de julho de 2014. A partir de um livro, intitulado Sessão | 7, o público terá acesso às sessões que compõem a exposição no MMF. São elas:

Sessão 1 | Videoperformance
Sessão 2 | Performance por fazer e outras anotações
Sessão 3 | Reperformance
Sessão 4 | Proposição e Instrução
Sessão 5 | Desenho
Sessão 6 | Ações para fotografia
Sessão 7 | O Livro
Sessão 8 | Inventário de Referências
Sessão 9 | Mapa
Sessão 10 | Exposição

convite IamComo um mapa aberto a percursos, cada sessão é independente entre si, porém todas estão correlacionadas em suas etapas e processos fundamentais para a composição de suas linhas poéticas.

Serviço:

O quê: Sessão 10 | Exposição de Iam Campigotto
Quando: ​​Abertura 03 de julho, às 19h – de 03 a 25 de julho de 2014
Onde: Memorial Meyer Filho, Praça XV, 180 – Florianópolis, SC

Mais informações:  cleliamello@gmail.com

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Inscrições abertas para 2º Seminário de Política de Acervos

23/04/2014 15:09

O Museu Victor Meirelles/Ibram realiza no dia 9 de maio de 2014 o 2º Seminário de Política de Acervos, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFM), no campus da UFSC no bairro Trindade, em Florianópolis. As inscrições vão até o dia 5 de maio, pelo e-mail reva@museus.gov.br, e os interessados devem enviar nome completo, telefone, formação e instituição, caso esteja vinculado a uma. O evento é uma realização do Museu Victor Meirelles, em parceria com a Associação de Amigos do Museu Victor Meirelles e a coordenação em Museologia da UFSC.


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Tags: culturaMincmuseologiamuseupolítica de acervosUFSC

“Anônimo” abre o Cinema, Chá & Cultura de 2013

20/03/2013 09:08

Cena de “Anônimo” que inicia as atividades do projeto Cinema, Chá & Cultura em 2013.

A exibição deAnônimo” no próximo dia 22, sexta-feira, às 19 horas, inicia as atividades do projeto Cinema, Chá & Cultura em 2013. O filme, de 2011, se passa na época política da Inglaterra Elizabetana e especula uma questão que há séculos intriga acadêmicos e mentes brilhantes… quem foi o autor das peças em nome de William Shakespeare? “Anônimo” coloca uma possível resposta, centrada em uma época em que a intriga política secreta, romances ilícitos na Corte Real e os esquemas dos nobres gananciosos e famintos de poder eram expostos nos lugares mais incomuns: o palco de Londres. Dirigido por Roland Emmerich tem no elenco, entre outros atores, Vanessa Redgrave.
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Último “Cinema, Chá e Cultura” de 2012

29/11/2012 11:06

“O cozinheiro, o ladrão, sua mulher e o amante” (The Cook, the Thief, His Wife & Her Lover) e o sorteio de uma bolsa de estudos para o curso de verão na Cultura Inglesa de Florianópolis encerram nesta sexta, 30, às 19h, no Cinema Fundação Badesc, as atividades do projeto Cinema, Chá & Cultura em 2012. A mediação é da Professora Carmen Rosa Caldas-Couthard, que atualmente está lotada no Programa de Pós-Graduação de Inglês (PGI) da UFSC. Informações: mariacollares@yahoo.com.

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11ª Sepex: programação cultural deste sábado

23/11/2012 19:00

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (SEPEX) é um dos maiores eventos de divulgação científica de Santa Catarina. A visita aos estandes pode ser feita de 21 à 24 de novembro. No sábado, os estandes ficam abertos das 9 às 13 horas. Desde 2000 o encontro reúne trabalhos desenvolvidos na Universidade em uma mostra científica aberta ao público, no campus da Trindade, em Florianópolis (SC).

Confira a programação cultural do sábado, 24 de novembro:

Local: Palco da Sepex, junto do Centro de Convivência da UFSC

11h – Dança do Frevo – apresentação de coreografia com crianças do 8º ano do ensino fundamental do Colégio de Aplicação da UFSC, participantes da Oficina de Frevo do CA. Coordenação: Prof. Alberto Vinicius Casimiro Onofre.

11h15min – Dança do Ventre – apresentação da coreografia Ice Queen, de dança do ventre com véu wings, por Sammy Tempo (Samanta R. Michelin), graduada em Enfermagem pela UFSC, bolsista voluntária de apoio técnico para o grupo  de pesquisa Nupequis-SC da UFSC.

11h30min – Danças Orientais Árabes – apresentação de sete coreografias de danças orientais árabes:  “Waris” – Grupo de Danças Árabes; Solo: Amanda Pícoli; Solo: Daiana Cimiano; Solo: Náiade Scharkey Schardosim; Solo: Lydia el Charis; Grupo: coreografia “Talisman”; Grupo: coreografia “Magia”. Integrantes do projeto Práticas Corporais, do CDS/UFSC, coordenado pela professora Cristiane Ker.

Exposição: “Cinco Olhares sobre a Colonização Açoriana”

Diferentes percepções sobre a herança cultural dos antepassados vindos do Arquipélago dos Açores no século XVIII se entrecruzam na exposição “Cinco Olhares sobre a Colonização Açoriana”.  Os artistas Plinio Verani, Elias Andrade, Soli, Hassis e Neri Andrade apresentam cinco olhares sobre as heranças culturais no litoral catarinense, cada qual interpretando com seu estilo. As obras retratam a chegada dos imigrantes, o artesanato, a pesca, a arquitetura e a religiosidade. A mostra pode ser vista até 30 de novembro no Espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos (ao lado do museu universitário), da Secretaria de Cultura da UFSC, de segunda a sexta-feira, das 9 às 12 e das 14 às 17 horas. Acesso gratuito e aberto à comunidade. Informações e agendamento para escolas: (48) 3721-8605 ou joi@nea.ufsc.br – Visite www.nea.ufsc.br

Teatro da UFSC: A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca

O Grupo Pesquisa Teatro Novo apresenta um novo espetáculo: Hamlet, de Willian Shakespeare, na versão primeiro in-quarto (1603), que nunca foi encenada no Brasil, tradução do professor do CCE, Dr.José R. O Shea, apoio de pesquisa da Associação Nippo Catarinense. Apesar da tragédia de Hamlet se passar na Dinamarca, em uma monarquia ocidental do século XVII, escrita no ano de1603 apeça será baseada no teatro oriental KABUKI, no mesmo período, ano de 1603, em que iniciou o último Shogunato Japonês. O ano de 1603 traz a terceira linha, que ao todo contribui à concepção desta montagem, marca a criação do Kabuki, feito inicialmente apenas por mulheres. O processo de montagem contabiliza dois anos e meios entre a pesquisa, que contou com uma ida ao Núcleo de imigração Japonesa em Frei Rogério, na Festa da Cerejeira, e um ano de intenso trabalho corporal do elenco sob a orientação de Alice Yumi( assessoria) e Fefi Manhães. Produção do Grupo Pesquisa Teatro Novo (DAC/Secult/UFSC) com direção de Carmen Fossari. Local: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, praça Santos Dumont. Dias 23, 24 e 25/11 às 20h. Ingresso gratuito, devem ser retirados com antecedência no DAC/Teatro da UFSC.

SERVIÇO:

O QUÊ: Programação Cultural da 11ª SEPEX – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, para sábado
QUANDO: 24 de novembro, sábado, das 9 às 19 horas, com teatro às 20h.
ONDE: Palco da Sepex, junto do Centro de Convivência da UFSC, Trindade, Florianópolis-SC
QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.
MAIS: www.sepex.ufsc.br

Fonte: Bruna Andrade – Acadêmica de Jornalismo, Estagiária no DAC: SECULT: UFSC

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11ª Sepex: confira a programação cultural desta quinta-feira

22/11/2012 11:07

Grupo Terapeutas da Alegria apresenta-se nesta quinta-feira na Sepex

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (Sepex) é o maior evento de divulgação científica de Santa Catarina. O tema desta 11ª edição é Sustentabilidade, Economia Verde e Erradicação da Pobreza. São 165 estandes interativos que pode ser visitados até 24 de novembro. Nos dias da semana, o horário de visitação é de 9h às 19h, e no sábado, de 9h às 13h.

Desde 2000 o encontro reúne trabalhos desenvolvidos na Universidade em uma mostra científica aberta ao público, no campus da Trindade, em Florianópolis (SC).  Todas as atividades são gratuitas e abertas à comunidade.

Confira os destaques da programação cultural desta quinta-feira.

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Café Philo discute Pierre Clastres e as sociedades sem estado

16/08/2012 11:01

O palestrante, Oscar Calavia-Sáez, é pesquisador associado do Centre National de la Recherche Scientifique e da Societé des Americanistes

O antropólogo e professor da UFSC Oscar Calavia-Sáez vai conduzir o debate marcado para o dia 22 de agosto, quarta-feira, sobre o pensador francês Pierre Clastres (1934-1977), cujas ideias causaram impacto nos anos 70, dentro da programação do Café Philo, projeto de extensão do centro de Comunicação e Expressão da UFSC. Conhecido por seu traço transgressor, Clastres não chegou a atingir o grande público, mas discutiu a reinvenção do selvagem, não mais como um ser que teria ficado congelado no início dos tempos, mas como um sujeito que conseguiu, século após século, livrar-se das artimanhas do poder estatal de que é feita a história das culturas ocidentais.
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Ministério lança em Florianópolis Sistema Nacional de Indicadores Culturais

30/07/2012 18:40

Projeto piloto do SNIC foi lançado na UFSC em caráter nacional. Cadastro unificado de informações sobre cultura entrará em funcionamento ainda este mês

 

Órgãos públicos, empresas, artistas e entidades que trabalham com cultura no país terão ainda este mês uma base de dados nacional unificada que poderá ser um poderoso instrumento para a profissionalização e propulsão da cultura. O projeto piloto do Sistema Nacional de Indicadores Culturais do Ministério da Cultura, o SNIC, foi lançado em Florianópolis para todo Brasil no final da semana, durante o encerramento do II Seminário de Planos Estaduais de Cultura, ocorrido no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Trará o mapeamento de produtores culturais, grupos, pesquisadores e artistas em suas diferentes habilidades e expressões artísticas.

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Evaristo: "o sistema vai gerar conhecimento, possibilidades de interpretação e de leitura para os gestores culturais” - Foto: Henrique Almeida/Agecom

Depois de oito anos de gestação, o SNIC vai finalmente entrar em funcionamento ainda este mês, segundo Evaristo Nunes, coordenador geral de Monitoramento de Informações Culturais do Minc e responsável pela finalização do sistema. Embora deva ser alimentado pelo próprio usuário na ponta, em regime de rede colaborativa, como a plataforma Lattes, o SNIC já oferece de saída um cadastro de 70 mil usuários registrados pelo Ministério que já passaram pelo sistema de acompanhamento da Lei Rouanet e do Fundo Nacional de cultura. Disponibiliza para consulta informações sobre a cultura brasileira dentro e fora do país, de forma a subsidiar pesquisas sobre sua penetração no exterior. “Já houve outras tentativas, mas é a primeira vez que o Brasil consegue criar um cadastro com informações de todos os estados e municípios”, afirma Evaristo.

Apresentado pela primeira vez em público durante o seminário em Florianópolis, na presença de articuladores e técnicos culturais de 17 estados brasileiros, os indicadores deverão ser usados pelos governos estaduais e municipais para estabelecerem suas metas e diretrizes dentro dos planos de cultura. Assim como os conselhos, os fundos e as conferências, os planos de são instrumentos obrigatórios do Sistema Nacional de Cultura. Buscam estabelecer uma política democrática, criteriosa e planejada para a distribuição de recursos, explica o coordenador do Plano Nacional de Cultura do MinC, Rafael Pereira Oliveira, que também participou do evento. É aí que o SNIC entra com a matéria-prima: “O plano é feito de metas quantitativas e de diagnósticos que só se sustentam em cima de dados e indicadores até então inexistentes nessa área”, explica Oliveira.

O SNIC já nasce com a possibilidade de gerar pesquisa a partir do cruzamento comparativo dos indicadores culturais com outras bases de dados, como o Siape, o Salic (Sistemas de Apoio às Leis de Incentivo), para obter dados sobre financiamento cultural. Assim, apresenta duas funcionalidades: o cadastro e a extração dos dados estatísticos. Com o desenvolvimento do sistema, tende a crescer muito mais com a integração a outras plataformas das secretarias de cultura dos estados e municípios e a se tornar uma referência para qualquer gerenciamento, negócio ou projeto na área de cultura. “Vai gerar conhecimento, possibilidades de interpretação e de leitura para os gestores culturais”, destaca Nunes.

Seu princípio multiplicador é o mesmo do Lattes, no qual o usuário, na base, é responsável pela alimentação de suas informações. “Anteriormente, utilizávamos dados obtidos através de organismos intermediários, como o IBGE, que não tinham a especificidade e a regularidade que a cultura exige: agora estamos gerando nossos próprios dados”, diferencia Nunes. Até então, os dirigentes podiam saber pelo IBGE a quantidade de livros que as pessoas leem. Mas não podiam saber onde estão os artistas, quem são, com quais elementos da cultura grupos e equipamentos atuam, enfim, demandas de informação necessárias à elaboração de planejamentos e diagnósticos na área que o SNIC deverá suprir.

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Rafael (em pé): “O plano é feito de metas quantitativas e de diagnósticos que só se sustentam em cima de dados e indicadores até então inexistentes nessa área” - Foto: Raquel Wandelli

Embora o cadastro seja unificado, sua alimentação é pulverizada e descentralizada, a exemplo do recém-criado Sistema de Informações Culturais do Mercosul. Segundo ele, poucos países no mundo dispõem de um sistema de dados culturais dentro dos princípios de rede colaborativa e dos novos paradigmas de governo na era da informação, que são gerenciamento eletrônico, transparência e responsabilidade do cidadão na autogestão da vida social.

A ideia é que em pouco tempo o SNIC possa expandir-se a ponto de tornar-se não só um banco de dados, mas uma plataforma de serviços para que artistas e pesquisadores encontrem seus pares ou saibam, por exemplo, quais as pesquisas mais abordadas em sua área. Produtores poderão localizar outros produtores em sua cadeia produtiva e a sociedade poderá encontrar espaços para consumir bens culturais. “É uma forma de empoderamento do indivíduo que trabalha com arte, pois dá ferramental para que ele não precise ser intermediado por um agente público para gerenciar a sua área”, conclui.

 

Saiba mais:
www.planosdecultura.ufsc.br
(fotos, textos e documentos)
Coordenadora: Eloise Dellagnelo 88111536


Raquel Wandelli / Jornalista da SeCult / UFSC
raquelwandelli@yahoo.com.br
e raquel.wandelli@ufsc.br

 

Tags: culturaSecult

UFSC é homenageada pela Fundação Franklin Cascaes

27/07/2012 19:59

Leonor Scliar Cabral e Zeca Nunes Pires serão homenageados neste domingo, 29/07, com o Prêmio Franklin Cascaes de Cultura 2012. O evento, que acontece às 17h, no Teatro Álvaro de Carvalho, em Florianópolis, integra as comemorações dos 25 anos da Fundação Franklin Cascaes e inclui outros nomes de personalidades e grupos de destaque do meio cultural catarinense. Os homenageados estão divididos entre as categorias teatro, audiovisual, artes visuais, música, livro e literatura, dança, cultura popular, personalidades do ano e homenagens especiais.

Leonor Scliar Cabral é linguista, autora, tradutora e professora emérita da UFSC. Aposentada, atua ainda como orientadora de dissertações de mestrado e teses de doutorado. Cientista da linguagem de renome no Brasil e no exterior, Leonor foi presidente da Associação Brasileira de Lingüística (Abralin) e da International Society of Applied Psycholinguistics, e atualmente é presidente honorária das duas associações.

Zeca Nunes Pires é administrador, jornalista e cineasta. Ex-diretor do Departamento Artístico Cultural da UFSC (DAC), atua hoje como coordenador do Núcleo de Documentário do próprio DAC. Dentre seus nove filmes, destaca-se “A antropóloga” (2011), que tem a cultura açoriana como um dos personagens principais e contabilizou, nas cinco primeiras semanas de exibição em Florianópolis, mais de 5 mil espectadores.

 

O prêmio
O Prêmio Franklin Cascaes de Cultura reverencia o professor, pesquisador e talentoso artista catarinense, que dá nome à instituição de cultura do município. Franklin Joaquim Cascaes dedicou parte de sua vida ao registro das tradições, usos e costumes dos nativos da Ilha de Santa Catarina. Durante mais de 40 anos, atuou na pesquisa da cultura local, cuidadosamente registrada em um rico acervo de esculturas, desenhos, anotações e recortes de jornais, entre outros documentos. Cascaes faleceu em 15 de março, no final do verão de 1983.

A Fundação
Criada pela Lei nº 2.647/87, em 29 de julho de 1987, a Fundação Franklin Cascaes é responsável por gerir as políticas públicas para a cultura no âmbito municipal. Entre outras atribuições, o órgão tem o compromisso de promover a conservação do patrimônio histórico, artístico e cultural da cidade; preservar a história e a memória de Florianópolis; além de fomentar e divulgar as diferentes expressões das artes e das culturas, atuando na difusão e valorização das manifestações culturais tradicionais e contemporâneas.

 

Os Homenageados

Teatro
* Grupo Armação
*Margarida Baird
* Solange Adão

Audiovisual
*Zeca Pires
* Cínthia Bittar
*Darci Costa

Artes Visuais
* Eli Heihl
* Tércio da Gama
* Tercília dos Santos

 Música
*Família Vieira – representada pelo maestro Carlos Alberto Vieira
*Dazaranha
*Grupo Engenho
*Estúdio Vozes

Livro e Literatura
*Cleber Teixeira
*Júlio de Queiroz
*Leonor Scliar Cabral

Dança
*Marta Cesar
*Grupo Cena 11 Companhia de  Dança
* Marina Lindner Carvalho

Cultura Popular
*Valdir Agostinho
*Getúlio Inácio
*João Ramos dos Santos (João do Balaio)

Personalidade do Ano
*Pablo Rossi

Homenagens Especiais
*Prefeito Dário Berger
*Ex-prefeito Edison Andrino
* Superintendentes da Fundação Franklin Cascaes (1987-2012)

Mais informações com a FFC: (48) 3324-1415 – ramal 213  e imprensa.ffc@gmail.com

Tags: culturaFundação Franklin CascaesLeonor Scliar-CabralZeca Nunes Pires

Estados têm que planejar ações para receber recursos

27/07/2012 18:42
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Artistas, produtores culturais, estudantes das áreas de artes, entidades e dirigentes de órgãos públicos estão sendo convidados a eleger as prioridades para o setor

Andamento do processo de mobilização para elaboração do Plano Estadual de Cultura em SC e em outros estados foi avaliado em evento nacional

Santa Catarina realiza na próxima segunda e terça-feira (30 e 31), em Blumenau, a segunda reunião do Plano Estadual de Cultura, que deve ser concluído até dezembro deste ano, contendo as metas e diretrizes para promover a cultura como política pública. Artistas, produtores culturais, estudantes das áreas de artes, entidades e dirigentes de órgãos públicos estão sendo convidados para ajudar a eleger as prioridades para o setor. O Estado integra as 17 unidades do país que aderiram ao Sistema Nacional de Política Cultural do Ministério da Cultura e devem concluir seus Planos Estaduais até dezembro deste ano para receber recursos do Fundo Nacional de Cultura.

O andamento desse processo de mobilização popular em Santa Catarina e nos demais estados foi divulgado nacionalmente nesta semana, durante o II Seminário de Apoio aos Planos Estaduais de Cultura, que encerrou nesta sexta-feira (27), no auditório Aroeira do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. A maior parte dos estados está se empenhando no trabalho de mobilização e sensibilização da sociedade civil, avaliou a coordenadora da equipe do Projeto de Apoio à Elaboração dos Planos em Santa Catarina, Eloise Dellagnelo, do Curso de Pós-Graduação em Administração da UFSC. “Também fizeram um esforço no sentido de definir ações futuras para a cultura. Agora devem se concentrar na elaboração do diagnóstico da realidade regional para dar embasamento aos seus prognósticos”, explicou Eloise.

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Eloise Dellagnelo e Rafael Pereira Oliveira; a coordenadora entende que o foco agora é a elaboração do diagnóstico da realidade regional. Foto: Henrique Almeida / Agecom / UFSC

Durante três dias, o trabalho dos estados foi discutido, avaliado criticamente e orientado pela equipe de especialistas em gestão cultural da UFSC e por vários dirigentes e técnicos do Ministério da Cultura responsáveis pela implementação do Sistema Nacional de Cultura. A partir das discussões efetuadas, as equipes dos estados devem agora retornar para suas regiões e fazer a revisão nos planos de ação, atentando para as especificidades locais, explicou Ângela Maria de Andrade, representante da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura. No início de agosto, haverá uma nova reunião da coordenação do Projeto com o MinC na Bahia para avaliar o cumprimento da meta de que até o final do ano esses estados tenham concluído seus planos.

 

Os avanços e as dificuldades na elaboração do plano em Santa Catarina foram apresentados por Elisa de Liz, articuladora do Núcleo Executivo Estadual do Projeto. Segundo apontou, o fato de estarmos em um ano de eleição faz com que a cultura perca o foco dos dirigentes estaduais para a política e impede um apoio maior do governo. Mesmo assim, o debate com a sociedade civil está ocorrendo através dos fóruns estaduais de cultura, que serão sucedidos pelos fóruns setoriais por áreas artísticas. Depois do fórum de Blumenau, segue-se uma intensa agenda com oito novos encontros regionais no mês de agosto: em São Miguel d’Oeste (6 e 7), Chapecó (8 e 9), Lages (20 E 21), Tubarão (27 e 28), Araranguá (29 e 30), Joaçaba (20 e 21), Florianópolis (15 e 16) e Joinville (13 e 14).
O Estado já tem um plano, no entanto há uma defasagem dos documentos gerados em 2010 que norteiam a condução do projeto, a partir de dois eventos dos gestores municipais. “Estamos agora elaborando um planejamento de acordo com os princípios do Plano Nacional de Cultura”, explicou Luis Carlos Laus de Souza, também articulador do Projeto em Santa Catarina. Da mesma forma, o diagnóstico da situação da cultura está sendo revisto em agosto passará por comissões de validação.

 

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Hans: "Estamos agora elaborando um planejamento de acordo com os princípios do Plano Nacional de Cultura”. Foto: Henrique Almeida / Agecom / UFSC

Entre as dificuldades, Elisa aponta a difícil parceria entre o poder público e o privado; o comprometimento da equipe no processo de planejamento, a falta de liderança e visão de longo prazo, a disputa de poder, a administração de conflitos políticos. Mas, conforme ela, todas essas tensões são um desafio que estão sendo vencidas no aprendizado coletivo. “Em Itajaí, onde ocorreu a primeira reunião estadual, por exemplo, muitas pessoas não acreditavam mais em planos de cultura, mas quando percebem o objetivo do processo e onde queremos chegar, acabam confiando e caminhando junto.”

 

Com esse processo o Governo Federal pretende que os estados também mobilizem a sociedade civil e façam sua própria leitura do documento nacional a fim de sintonizá-los com suas peculiaridades regionais, afirmou o coordenador do Plano Nacional de Cultura, Rafael Pereira Oliveira, que também acompanhou o evento. Natural de Florianópolis, ele lembrou que esse aspecto assume uma importância maior em um estado caracterizado pela diversidade cultural, como Santa Catarina.

Saiba mais:
www.planosdecultura.ufsc.br
(fotos, textos e documentos)
Coordenadora: Eloise Dellagnelo 8811-1536

Texto: Raquel Wandelli / Jornalista da UFSC na SeCult
raquelwandelli@yahoo.com.br
e raquel.wandelli@ufsc.br
99110524 e 37219459

Colaborou: Aline Takashima

Tags: culturaSecult

Fórum participativo propõe comitê para gerenciar a comunicação da UFSC

07/05/2012 14:33

Paulo Fernando Liedtke, Carlos Righi, Tattiana Teixeira e Mirian Ghizoni na mesa sobre comunicação institucional

O fórum que discutiu a comunicação institucional na UFSC teve como marca não apenas o seu caráter diagnóstico: trouxe também propostas de ação. O evento aconteceu na noite de quarta-feira, 2 de maio, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Na sequência, a comunidade acadêmica teve oportunidade de entender o atual estado da cultura e da arte na UFSC e pensar soluções. Os eventos fazem parte do Fórum de Planejamento para a Nova Administração da UFSC, gestão 2012-2016.

Comitê gestor – A equipe que fez o diagnóstico da Comunicação na UFSC, coordenada pelo professor Carlos Righi (CCE), entrevistou os diversos profissionais que trabalham com a comunicação na UFSC. Apresentou como principal proposta a criação de um Comitê Gestor de Comunicação, que se articule e trabalhe em conjunto para estabelecer as diretrizes estratégicas, as políticas de comunicação e os princípios norteadores para uma política institucional no setor. Neste comitê estariam integrados os diversos órgãos que já lidam com a comunicação na Universidade para apoiar este objetivo: Agecom,  TV UFSC, Design, Tecnologia da Informação e Ouvidoria, e os que serão criados, como Portal da Transparência, Memória UFSC e Rádio UFSC. O comitê também teria por função assessorar o mandato na definição das políticas públicas de comunicação, atuando como um conselho político e como um comitê de crise, considerado pelo grupo um sistema inovador e obrigatório nos planos de comunicação contemporâneos.

Autonomia financeira – O grupo defende a autonomia, sobretudo financeira, dos setores envolvidos com a comunicação, quebrando o vínculo direto ao Gabinete do Reitor. O grupo avaliou que este vínculo torna a circunstância da comunicação difícil porque é ligada às administrações. “A autonomia financeira é importante”, afirma Righi.

Propostas da comunidade – Nas manifestações da plateia surgiram sugestões como: dar mais visibilidade ao conhecimento produzido pela universidade; melhorar a comunicação interna, para que cada setor conheça a produção de outros setores e até mesmo dentro de seu próprio setor; democratizar os espaços de comunicação da universidade; trabalhar a comunicação institucional em um nível estratégio, atribuindo a ela um status executivo de secretaria; incorporar a lógica das redes sociais na divulgação científica, publicando o conhecimento produzido na internet, à disposição da sociedade brasileira; avançar na acessibilidade da comunicação da UFSC e em relação à mediação da comunicação com os vários públicos; criar um conselho de comunicação social da UFSC, com a participação da sociedade civil, a fim de fortalecer a TV UFSC e a TV Cultura, que recentemente voltou a ser de responsabilidade da Universidade.

Para concluir a sessão, Roselane Neckel, futura reitora, lembrou que este é o primeiro fórum que trata de construir um processo de aprender a ouvir, compreender e respeitar. “Temos que reaprender. Para alguns é mais fácil, para outros não é tão fácil. É nesse sentido que entendíamos a nossa mudança por uma mudança de cultura organizacional”.

Paulo Ricardo Berton, Marcos Montysyma e Mirian Ghizoni na mesa sobre Cultura e Arte.

Paulo Ricardo Berton, Marcos Montysymma e Mirian Ghizoni na mesa sobre Cultura e Arte.

Cultura e arte na UFSC

Na segunda sessão da noite de quarta-feira, o Fórum debateu sobre a Cultura e a Arte na UFSC. O ponto de partida foi o diagnóstico realizado pela equipe coordenada pelo professor Marcos Montysumma (CFH), que analisou as ações da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte). Com o orçamento de 2011 de R$ 1.987.131,37, a secretaria é formada pelos setores: Departamento de Cultura e Eventos (DCEven), Departamento Artístico Cultural (DAC), Editora da UFSC (EdUFSC), Museu Universitário (Marque), Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), Núcleo de Estudos Museológicos (NEMU), Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina e Projeto Pontão de Cultura.

Por meio de entrevistas com os profissionais que atuam na SeCArte, foi possível descobrir que a avaliação é positiva sobre a separação das áreas de cultura e extensão. A transformação da cultura com status de secretaria resultou em maior visibilidade para a cultura e a arte na UFSC, já que a área passou a contar com um orçamento próprio. Outra vantagem é que a direção da secretaria não fica mais sobrecarregada por ter que dominar duas áreas específicas, como cultura e extensão. O espaço físico próprio ajudou a criar a identidade no setor. A SeCArte está integrada aos cursos de Cinema e Artes Cênicas, por exemplo.

Falta de verba específica – Entre os principais problemas diagnosticados no DAC e também no Marque é a falta de verba orçamentária específica. Tanto que, no DAC, várias atividades foram interrompidas por falta de recursos. O departamento também precisa aparelhar o teatro, restaurar o patrimônio histórico artístico, como por exemplo a Igrejinha, o teatro e a galeria de arte. O Marque está sem pessoal para administrá-lo. O compressor de uma das reservas do museu está quebrado há dois anos. Tanto do DAC quanto no Marque falta pessoal capacitado e uma fundação cultural a fim de captar recursos para concorrer em editais.

Centro de Eventos – Outro ponto debatido foi o Centro de Cultura e Eventos, que alguns defendem ter um dos maiores e melhores auditórios da cidade, embora haja controvérsias, devido à falta de equipamentos e de camarim, por exemplo. O diagnóstico identificou que o espaço não é exclusivo para a cultura, pois é utilizado também pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS) e pela Unimed. A caixa d´água é compartilhada com o novo RU, o que ocasiona falta de água. Os banheiros também são utilizados pelos usuários do restaurante.

Debates e propostas – O debate lançou temas como o abandono do Centro de Convivência (ao lado do RU); a reivindicação de transformar a Igrejinha da UFSC para sua função original; a falta de estrutura administrativa do DAC; a implantação de projetos mais intensos e contínuos na área de cultura e arte; mais transparência na política de patrocínio de eventos pela SeCArte; a participação da comunidade na comissão de cultura da UFSC; a existência de um espaço para praticar cultura e arte em cada centro da universidade, entre outras.

Uma análise que mereceu destaque foi da aluna de arquitetura, Luíza Finger Martins, cujo TCC é o projeto de um centro de artes da UFSC. “O problema da arte na UFSC é silencioso, de mentalidade, que reflete a importância da arte na universidade. Embora o brasão da UFSC traga “Ars et Scientia”, a produção artística é muito pequena, com o foco só na ciência”, explica. “Na ciência, quanto mais certeza temos, mais ficamos imobilizados. A arte nos faz questionar, renovar as ideias, repensar aquilo que a ciência tem como certeza. A gente precisa de um espaço para trocar nossas experiências, nossos conhecimentos, que não são apenas os científicos”, conclui a estudante.

Sobre o fórum

Este fórum teve por objetivo apresentar e discutir propostas para uma política  de Comunicação Institucional e uma política da Cultura que atendam aos anseios da sociedade e a defesa do interesse público, visando constituir linhas de ação para a nova gestão.

Eixos diretrizes para discussão:
1) O comprometimento da UFSC com a comunicação pública;
2) O aperfeiçoamento da política de  comunicação institucional e organizacional como ação estratégica e o papel da Agecom;
3) A transparência e a prestação de contas à sociedade como fator determinante para nortear a comunicação institucional na UFSC;
4) Os principais canais de comunicação da UFSC (redes sociais, TV UFSC e demais mídias), e o que pode ser aperfeiçoado;
5) A cultura como um canal de mediação entre a comunidade acadêmica e a comunidade externa da UFSC;
6) Políticas de Cultura na UFSC: um desafio.

Por Laura Tuyama, jornalista na Agecom. Fotos: Carla Costa.

Leia mais:

– Expansão exige esforços extras da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, aponta Fórum

– Transparência e agilidade são demandas para aprimorar relações institucionais e internacionais

– Comissão realiza fórum para discutir políticas no Hospital Universitário

– Comunicação e divulgação científica também são desafios para pesquisa e pós-graduação

– Fórum debate permanência dos alunos na UFSC

– Fórum discute prioridade para os campi de Araranguá, Curitibanos e Joinville

– Debate sobre gestão de pessoas deflagra Fóruns de Planejamento para a Nova Administração

Tags: Agecomcomunicaçãoculturanova gestãoUFSC

Ensino de arte e cultura é tema do “Museu em Curso” nesta quarta

24/04/2012 09:11

“O ensino de arte e cultura nos museus” é o tema da décima segunda edição do projeto Museu em Curso. Maria Helena Rosa Barbosa, educadora e mestre em Artes Visuais, ministrará a palestra intitulada “Ações Educativas em Museus: entre função, políticas e práticas”. Com acesso gratuito e aberto ao público, a conferência ocorre no dia 25 de abril, quarta-feira, das 16h às 18h, no auditório do novo prédio do Museu de Arqueologia e Etnologia (ex-Museu Universitário), na UFSC.
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Tags: culturamuseupalestraUFSC

Integração e Transversalidade para a cultura de Florianópolis

21/03/2012 11:32
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A mesa redonda Integração e Transversalidade contou com a participação de aproximadamente 30 agentes culturais

A mesa redonda 3 da III Conferência Municipal de Cultura de Florianópolis, que aconteceu entre os dias 19 e 20 de março, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, teve como tema a Integração e a Transversalidade, e focou o debate na dinamização dos equipamentos culturais, criação de portais de comunicação integrados e fomento das políticas artísticas e culturais do município.

 

Mediada por Alfredo Manevy, professor de Cinema da UFSC, a mesa contou com proposições e provocações de Maria de Lourdes Borges, da Secretaria de Cultura e Arte (SeCarte) da UFSC; Célia Gillio, da BM&A; e Maria Teresa Piccoli, representando o SESC de Santa Catarina. Cada debatedor teve alguns minutos para compartilhar experiências com os demais participantes da mesa e provocar as possíveis propostas.

 

Maria de Lourdes apresentou a Secarte e as parcerias já realizadas em atividades culturais. “A proposta é que haja uma unidade da universidade com a cidade. É interagir e ser comunidade”, afirmou Maria de Lourdes. A música foi o fio condutor da fala de Célia Gillio, nas oportunidades aos artistas brasileiros em participar de feiras internacionais. Já Maria Teresa trouxe a experiência do SESC como espaço cultural e propôs que “os setores envolvidos (na cultura) sentem junto para haver uma integração de fato”.

 

Convergência da mesa
Aproximadamente 30 atores culturais ligados a instituições artísticas, pontos de cultura, museu e outras instituições participaram da mesa. Apesar do leque de setores artísticos representados na reunião, as propostas dos participantes convergiram para temáticas semelhantes, observadas as necessidades de cada setor e os locais atendidos, ou mal atendidos, pela atual política cultural de Florianópolis.

 

Dessa forma, foram levadas à plenária propostas de programas estratégicos que abrangem os seguintes setores: Programa para atender a circuitos, espaços e equipamentos culturais, instalando e criando novos e dinamizando os já existentes; Criação de Edital Municipal de Pontos de Cultura, assim como editais e ações voltadas às Bandas de Música e criação de um centro de arte contemporânea e outros espaços públicos de excelência; Integração do transporte público para facilitar a mobilidade e acesso às atividades culturais, as quais se concentram à noite e aos finais de semana (tal proposta vai ao encontro do Plano Diretor, também em discussão em Florianópolis); Sinalização da existência dos espaços culturais existentes; Criação de programas de aprimoramento institucional da cultura, transparência e critério para melhor distribuição dos recursos; e Capacitação dos agentes e gestores culturais. Há a necessidade ainda de divulgação das atividades culturais no município, sendo propostos mapeamento e cartografia cultural da cidade, valorizando os artistas locais, além da criação de portais de comunicação e informação.

 

Foi mencionada ainda a importância dos próprios proponentes e também da comunidade em geral de fiscalizar e acompanhar as propostas dos programas, para dar continuidade ao Plano Municipal de Cultura e fazer com que as propostas sejam efetivamente colocadas em prática.

 

Texto e foto de Valéria Valdeci Martins – Ponto de Cultura Educação Musical Popular (Banda da Lapa), que participou da Cobertura Colaborativa da III Conferência Municipal de Cultura de Florianópolis – Coordenação: Pontão Ganesha.

Tags: culturaSeCArte

Show do trio Adam & Juliette no Projeto 12:30 desta quarta

07/11/2011 13:50
Banda Adam & Juliette

Banda Adam & Juliette apresenta-se na Concha Acústica da UFSC no dia 9/11, no Projeto 12:30

O Projeto 12:30 recebe a banda Adam & Juliette nesta quarta-feira, 09/11, às 12h30 na Concha Acústica. O espetáculo é gratuito e aberto à comunidade.

A banda se propôs a experimentar desde o início. Foi formada em 21 de abril de 2010, mas passou por uma remodelação até sua estabilidade e estopim criativo, que aconteceram em março de 2011.

Brincando em suas composições, não apenas com uma diversidade de instrumentos, mas também com a sua dinâmica na hora de executá-los enquanto  trio, o conjunto estabeleceu uma premissa básica no momento de sua consolidação:  que as suas composições fossem surpreendentes e desafiadoras; dos gêneros, buscar somente aquilo que havia de divertido, pervertendo paredes e limitações de rótulos.

Tempos ímpares, trocas bruscas de ambientações, temas instrumentais longos dependentes de uma afiada sintonia são desenhados em um tipo de experimentalismo ao mesmo passo solto, com uma leveza infantil, e minuciosamente empacotado. Assim, a Adam & Juliette se fez livre e disposta a muito, propondo-se a desenhar músicas para ouvintes tão chatos, exigentes e atenciosos quanto seus próprios integrantes.
Integrantes:

Danilo Mello – Baixo e percussão
Gabriel Dutra – Bateria, percussão, sintetizador, backing vocal e guitarra
Julian Brzozowski – Vocal, violão, guitarra, bandolim, flauta transversal, teclado e xaphoon

 

Sobre o Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC :

Telefones: (48) 3721-9348 / 3721-9447
E-mail: projeto1230@dac.ufsc.br
Visite: www.dac.ufsc.br

 

Serviço

O quê: Show da banda Adam & Juliette
Onde: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, Praça da Cidadania, Campus Universitário, Florianópolis-SC.
Quando: Dia 09 de novembro de 2011, quarta-feira, às 12h30.
Quanto: Gratuito, aberto à comunidade.
Contato: adamejuliette@gmail.com (48) 9127-2397, (48) 9623-0647 ou (48) 9953-6072

 

Fonte: Kadu Reis – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30, DAC: SECARTE: UFSC, com informações e foto do grupo.

Visite: www.dac.ufsc.br

Tags: culturaDACmúsicaProjeto 12:30UFSC

Conversa com pesquisadores

19/10/2011 10:12

UFSC e Udesc promovem três encontros com a professora Maria Odila Leite da Silva Dias, da Universidade de São Paulo (USP): “Conversa com pesquisadores na UDESC: “História das Mulheres e Relações de Gênero”, dia 24/10, às 10 horas na Sala 49 da FAED/UDESC; Conferência “Cultura contemporânea: desafios para o historiador”, dia 24/10, às 19 horas, no Auditório do CFH/UFSC e Conversa com pesquisadores na UFSC: “Discutindo Historicidades”, dia 25/10, às 14 horas, na sala 323 do CFH/UFSC. Informações pelo fone 3721-9405(UFSC), das 13 às 19 horas, ou e-mail: cristiwolff@gmail.com.

Tags: Conversacultura

Cinema, Chá e Cultura comemora três anos exibindo Rocky Horror Picture Show

13/10/2011 08:48

O projeto Cinema, Chá & Cultura está completando três anos, e a comemoração será realizada no dia 28/10, às 19h, com a exibição de Rocky Horror Picture Show, comédia musical de Richard O’Brien adaptada ao cinema em 1975 por Jim Sharman.

O filme, que conta com a participação de Tim Curry, Susan Sarandon e Barry Bostwick, satiriza produções B de terror e ficção científica dos anos 30 e 50. Brad e Janet são um jovem casal que se vê perdido em uma fria e chuvosa noite de novembro. Devido a um pneu furado no caminho eles são forçados a pedir ajuda em um castelo, onde encontram um cientista louco e transexual chamado Dr. Frank-N-Furter e seus servos Riff Raff, Magenta, Eddie e Columbia, que juntos executam uma dança conhecida como a ‘dobra temporal’.

O casal é seduzido para dentro do universo do Dr. Frank-N-Furter e testemunham o nascimento da sua última criação: Rocky, um ser humano artificial. O filme ganhou notoriedade nos anos seguintes ao seu lançamento e, devido ao grande número de seguidores intencionais, é considerado um cult. Trinta e seis anos após sua estréia, Rocky Horror Picture Show foi selecionado para preservação no Registro Nacional de Cinema dos Estados Unidos por ser “culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo”.

O Projeto

Promovido pela Fundação Cultural Badesc e pela Cultura Inglesa de Florianópolis, o cineclube Cinema, Chá & Cultura é um projeto dedicado à exibição de filmes ligados à tradição anglófona, com a participação dos organizadores e de convidados, alternadamente.

Para os organizadores Anelise R. Corseuil (UFSC), Brígida de Miranda (Udesc), Daniel Serravalle de Sá (UFSC), Leon de Paula (Udesc) e Maria Cecília de M. N. Coelho (UFMG), os encontros são uma oportunidade de promover conversas sobre literatura, teatro e cinema.

A atividade é gratuita e acontece mensalmente no auditório da Fundação Badesc.

Tradicionalmente, a sessão começa com os participantes se servindo de chá, preparado ao modo inglês e oferecido pela Cultura Inglesa de Florianópolis. Em seguida exibe-se o filme legendado e, ao final, há a palavra do mediador e conversas sobre o filme.

Título brasileiro: The Rocky Horror Picture Show, dir. Jim Sharman

País: Grã-Bretanha/ Estados Unidos

Ano de lançamento: 1975

Duração: 100 mins

Gênero: comédia musical

Classificação: 16 anos

Informações:

Fundação Badesc:

Rua Visconde de Ouro Preto, 216 – Florianópolis – 3224-8846

fundacaocultural@badesc.gov.br

Cultura Inglesa de Florianópolis:

Rua Rafael Bandeira, 335 – Florianópolis – 3224-2696

recepcaofln@culturainglesa-sc.com.br

Tags: chácinemacultura