SEPEX promove mesa redonda sobre mudanças climáticas e as contribuições da UFSC na temática

09/11/2022 11:11

A mesa redonda Mudanças climáticas: Qual a contribuição da ciência feita na UFSC? ocorre nesta sexta-feira, 11 de novembro, às 10h, no Auditório da Reitoria, como parte da programação da 19ª Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação (Sepex). O evento propõe debater como as pesquisas e ações desenvolvidas na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) contribuem para o desenvolvimento tecnológico e acadêmico acerca das mudanças climáticas e seus impactos sociais, políticos e geográficos no Brasil e no mundo.

Na mesa, pesquisadores da UFSC e convidados conduzem a conversa conforme as problemáticas apresentadas. São eles:

Regina R. Rodrigues, formada em Oceanografia pela Universidade Federal do Rio Grande, é coordenadora da Subrede Desastres Naturais da Rede Nacional de Mudanças Climáticas (Rede CLIMA) e também do Painel do Atlântico e do Painel de Riscos Climáticos, ambos do Programa Mundial de Pesquisas Climáticas da Organização Mundial de Meteorologia. Atualmente é editora da revista científica Nature Communications Earth & Environment. Tem como principal área de atuação entender a variabilidade climática e eventos extremos, principalmente na América do Sul e Atlântico Sul. Em particular, sua pesquisa foca nos mecanismos físicos geradores de eventos extremos compostos de secas, ondas de calor terrestres e marinhas.

Marina Hirota, professora associada do Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Catarina, no qual leciona para os cursos de graduação em Meteorologia e Engenharias, e pós-graduação em Ecologia. Possui formação acadêmica multidisciplinar com doutorado em meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e mestrado e graduação pela Universidade de Campinas (Unicamp) em engenharia de computação e matemática aplicada, respectivamente. Dedica-se a combinar ferramentas matemáticas e computacionais na compreensão mecanicista da dinâmica e resiliência de sistemas vegetação-clima, especialmente na América do Sul tropical, e dos efeitos de perturbações como mudanças climáticas, incêndios e desmatamento, resultando em potenciais alterações na distribuição atual da vegetação. É pesquisadora integrante da rede de cientistas apoiados pelo Instituto Serrapilheira.

Lindberg Nascimento Júnior, geógrafo pela Universidade Estadual de Londrina (licenciatura e bacharelado), mestre e doutor em geografia pela Universidade Estadual Paulista. Atualmente, é professor do Departamento de Geociências da UFSC e atua no curso de geografia nos programas de pós-graduação em Geografia e em Desastres Naturais. É coordenador do Laboratório de Climatologia Aplicada (GCN/UFSC), e vice-líder do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão População e Políticas da Espacialidade (NuPOPE) e do Grupo Alteritas de Estudos e Pesquisas sobre Diferença, Arte e Educação, e desenvolve atividades nos campos de Climatologia Geográfica, Geografia do Clima e Geografia Física Crítica (Critical Physical Geography), com enfoque nos temas que versam sobre a variabilidade climática, clima urbano, risco climático, desastres, racismo ambiental e educação geográfica antirracista.

A mediação da conversa será realizada pela professora Suzana Alcantara, do Departamento de Botânica da UFSC, doutora em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e bacharel Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Faz parte da rede de pesquisadores apoiado pelo Instituto Serrapilheira. Desenvolve pesquisas nas áreas de evolução morfológica, sistemática molecular, genética de populações e quantitativa, biogeografia e ecologia de comunidades vegetais, com foco nas estratégias de sobrevivência de plantas em ambientes inóspitos e o efeito do clima na evolução e distribuição de linhagens tropicais.

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Empresa júnior de Jornalismo promove conversa com Mário Motta

23/06/2021 10:49

Na próxima sexta-feira, 25 de junho, às 19h30, a Comunica!, empresa júnior do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove evento com o jornalista e apresentador Mário Motta.

O Talks com Mário Motta consiste em uma conversa entre o jornalista e estudantes, com foco em sua trajetória na profissão e seus 35 anos à frente de um dos maiores telejornais do estado. O evento é gratuito, aberto a toda comunidade acadêmica e as inscrições são feitas pelo link.

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UFSC Entrevista conversa com organizadores de livro sobre docência

08/10/2012 11:14

O UFSC Entrevista dessa semana fala sobre o ensino de ciências e biologia, e traz um bate-papo com os doutorandos em Educação Científica e Tecnológica pela UFSC Leandro Duso e Marilisa Bialvo Hoffmann, os organizadores do livro “Docência em ensino de ciências: propostas para um continuado (re)iniciar”. O livro é uma coletânea de textos que falam sobre a iniciação a docência e traz propostas de ensino, como formação de grupos de discussão e metodologias de ensino e avaliação e tem a participação de doze autores de quatro universidades, sendo três nacionais (Unijuí, Uri e UFSC) e uma internacional (Universidade de Lisboa). O programa estreia hoje às 22h, com reprise à meia noite de terça para quarta e na quarta-feira, às 8h da manhã.

Anderson Spessato/Estagiário de Jornalismo na TV UFSC

Assista o vídeo:

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Romancista premiado conversa com leitores na Feira de Livros da EdUFSC

20/03/2012 10:49

“E foi assim que, sem mais escorregar nada não e com bem menos de dificuldade, ele apegou-se um só instantinho àquele e último galho, antes de se despenhar de lá de cima e chegar no ao-chão a bordo de um baque seco cheio de ecos. Que tapa dado em cara de filho e queda de suicida nunca param de ecoar.”

(trecho de Ao que minha vida veio, de Alckmar Luiz dos Santos)

Tapa dado em cara de filho e queda de suicida nunca se desesquece, sobretudo quando assistidos por um futuro escritor. Ficam mesmo “atroando ainda depois de terem silenciado as carpideiras todas, e desaparecido tudo quanto é soluço fingido e não”, como diz a abertura do romance de Alckmar Luiz dos Santos. Vencedor do Concurso Romance Salim Miguel, promovido pela Editora UFSC no ano passado, Alckmar faz a cena de um adolescente de 17 anos caindo de um prédio de 12 andares que guardou na memória por muitos anos derivar e entrelaçar-se à aparição do cometa de Halley em 1954. O romance dá partida nos anos 30 e se desdobra em quatro décadas de alucinante narrativa, desfilando uma rede de paisagens e de personagens históricos e fictícios na saga do tropeiro Juca Capuch

Depois do lançamento em Florianópolis e na capital de São Paulo, obra e autor foram recebidos em festa em Silveiras, na serrapaulista, terra natal do escritor e cenário dessa narrativa que entremeia lembranças de juventude no universo campeiroe história do Brasil em tempos de guerra e de esquadria da fumaça. O lançamento na Feira de Livros da UFSC ocorrerá no dia 21 de março, quarta-feira, às 17 horas, na Praça da Cidadania. Alckmar estará na Tenda dos Autores para uma conversa com o público, dentro da Programação da Tarde de Encontro com Leitores. Radicado há 20 anos em Santa Catarina, onde é professor de Letras e Literatura da UFSC e coordena há 17 anos o Núcleo de Pesquisa em Informática Linguística e Literatura, maior banco digital de literatura do Brasil, o escritor carrega na sua criação o traço dos lugares geográficos e literários onde viveu.

Na reinvenção de uma sintaxe tropeira, na largueza e riqueza de vocabulário que lança o dicionário regionalista em uma linguagem e uma reflexão universalizante, salta aos olhos a influência da prosa de Guimarães Rosa, cuja obra Alckmar estudou no mestrado. A gramática ao mesmo tempo erudita e popular, o modoselvagem de enrilhar as frases e puxar os diálogos, trazendo para o registro escrito o ritmo e a musicalidade da fala tropeira, torna a leitura desafiante, mas sem freios. A estranheza de vocabulário não param a leitura, trôpega como um terreno montanhoso, mas veloz como um cavalo xucro.  Não é do tipo de romance que começa devagarzinho, para ir fisgando o leitor aos poucos. Ao que minha vida veio começa com o cavalo encilhado e dispara até o fim, antes que o leitor pense em saltar, montado na garupa de um narrador que busca descobrir na história de sua região, suas próprias origens: o nome do pai e da mãe que lhe são escondidos.

Na busca de repostas para sua história pessoal, há o esforço de reconstrução de fatos da história do Brasil. “Por exemplo, há uma passagem do cometa Halley, contada pelo meu avô, que ficou muito espantado ao ver voar aquela bolona com rabo no céu.” Esse evento individual se emaranha a casos importantes para a região, como a revolução de 1932, quanto Silveiras foi bombardeada por aviões cariocas das forças federais,chamados de vermelhinhos pelos habitantes. “É historia que ouço ainda hoje de minha mãe. Ninguém conhecia avião, mas todos sabiam que dele se jogavam bombas”. A história adentra a Segunda Guerra Mundial, quando o personagem desiludido, vai, como voluntário da FEB, lutar na Itália e se entremeia commemóriasda infância do autor sobre pessoas que perderam amigos na guerra ou de jovens que regressaram loucos.  O romance passa pelosuicídio de Getúlio, em 54, e segue sempre cruzando a história miúda com a história grande, uma forma, segundo o responsável pela essa obra de alquimia, de dizer que uma é tão importante quanto a outra.

Sobre o autor

Alckmar Santos é professor de Literatura Brasileira na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde coordena o Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística (NUPILL). Foi pesquisador convidado na Université Paris 3 – Sorbonne Nouvelle (2000-2001) e na UniversidadComplutense de Madrid (2009-2010). É também poeta, romancista e ensaísta. Autor dos livros Leituras de nós: ciberespaço e literaturaDos desconcertos da vida filosoficamente considerada (ensaio e poemas, respectivamente Prêmio Transmídia – Instituto Itaú Cultural), Rios imprestáveis (poemas, Prêmio Redescoberta da Literatura Brasileira da revista Cult).

Sobre o livro

Romance- Ao que minha vida veio…

Autor: Alckmar Santos

Editora UFSC

Páginas: 202

Preço: R$ 15,00

Lançamento

Data: dia 21 de março de 2012.

Hora: 17 horas

Local: Tenda dos Autores Feira de Livros da UFSC, Praça da Cidadania

Contatos do autor:

E-mail: alckmar@cce.ufsc.br

Raquel Wandelli/Jornalista – SeCArte – UFSC

Fones: (48) 37218729 e 37218910 e 99110524

www.secarte.ufsc.br – www.ufsc.br

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Conversa sobre política de saúde indígena

27/02/2012 09:56

Conversa sobre “Política de saúde indígena em ação: refletindo sobre legitimidades em disputa”, com a professora Carla Costa Teixeira (LASS – Universidade de Brasília), nesta terça, dia 28, das 10h30min às 12 horas, na sala 334 do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC. A promoção é do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Instituto Brasil Plural e dos Núcleos de Pesquisa Transes e MUSA.

Contato: Professor Alberto Groisman – Telefone: 3721-9714 – ramal 27, e-mail: alberto@cfh.ufsc.br.

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Conversa com pesquisadores

19/10/2011 10:12

UFSC e Udesc promovem três encontros com a professora Maria Odila Leite da Silva Dias, da Universidade de São Paulo (USP): “Conversa com pesquisadores na UDESC: “História das Mulheres e Relações de Gênero”, dia 24/10, às 10 horas na Sala 49 da FAED/UDESC; Conferência “Cultura contemporânea: desafios para o historiador”, dia 24/10, às 19 horas, no Auditório do CFH/UFSC e Conversa com pesquisadores na UFSC: “Discutindo Historicidades”, dia 25/10, às 14 horas, na sala 323 do CFH/UFSC. Informações pelo fone 3721-9405(UFSC), das 13 às 19 horas, ou e-mail: cristiwolff@gmail.com.

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