Teste gratuito e palestra marcam campanha contra hepatite C na UFSC

03/08/2015 09:00

O Serviço de Gastroenterologia do Hospital Universitário (HU), a Liga Acadêmica de Gastroenterologia (LiGastro) e a Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio da Divisão de Serviço Social (CPVS/DAS), programam algumas atividades para a próxima segunda-feira, 3 de agosto, com o objetivo de marcar o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais (28 de julho).

Na próxima segunda-feira, técnicos, docentes, estudantes e funcionários terceirizados poderão fazer o teste de rastreamento gratuitamente, das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h, na antessala do auditório da Reitoria. A comunidade universitária também pode participar da palestra “Hepatite C – saiba mais”, ministrada pela doutora em Gastroenterologia e chefe da Divisão de Clínica Médica do HU, Janaína Luz Narciso Schiavon. O evento, gratuito, terá início às 11h, no auditório da Reitoria. foto

De acordo com a diretora do Departamento de Atenção à Saúde (DAS), Marilza Nair dos Santos Moriggi, a campanha de sensibilização é uma das ações de promoção à saúde planejadas para o ano de 2015. “A expectativa é de alertar os servidores para a problemática da hepatite C e para que façam o teste preventivo. A ação deve contribuir ainda para que os participantes reproduzam estas informações para as demais pessoas de suas relações familiares, de amizade e do trabalho”, afirma.

Para o teste de rastreamento da hepatite C, recomendado àqueles com mais de 45 anos, não é necessário estar em jejum. Também deve realizá-lo quem tem contato regular com sangue no trabalho, como profissionais da área da saúde; pessoas que já compartilharam agulhas e injetaram drogas; estiveram em tratamento de diálise renal por longo período; têm tatuagem ou colocaram piercing; e as que realizaram acupuntura ou receberam órgãos ou transfusão de sangue, especialmente antes de 1993.  Até o início dos anos 1990, não havia métodos de detecção da doença em transfusões de sangue, e os procedimentos de segurança realizados em atendimentos médicos e odontológicos não eram tão rigorosos como os atuais.

O acolhimento para o teste será feito por técnicos-administrativos em Educação (TAEs) da Universidade, e, na sequência, o participante será encaminhado aos técnicos de Enfermagem e de Laboratório para realização do procedimento, que consiste em uma punção capilar. “É a coleta de uma pequena gota de sangue do dedo. Esta é, então, depositada em um kit padronizado, que apresenta o resultado em poucos minutos”, esclarece o coordenador de Promoção e Vigilância a Saúde da UFSC, Carlos Alberto Rodrigues.

O participante receberá o resultado pelas mãos de um médico. “Se necessário, ele já será encaminhado a uma consulta no Laboratório de Gastroenterologia do HU. Sairá com data e horário marcados”, explica Carlos. Os testes serão limitados à quantidade de kits disponíveis no dia do evento.

Prevenção

A doença é causada pelo vírus VHC, que leva à inflamação do fígado, e é transmitida principalmente por sangue contaminado. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a hepatite C é uma importante causa de cirrose, câncer e transplante de fígado. Não compartilhar objetos que tenham entrado em contato com sangue, como seringas, agulhas e objetos cortantes, e utilizar preservativo nas relações sexuais são formas de prevenção – lâminas de barbear, escovas de dente e alicates de unha são exemplos de itens que não devem ser compartilhados. Recomenda-se às mulheres grávidas a realização do exame pré-natal, pois o vírus pode ser transmitido ao bebê.

O VHC não é transmitido pela água, comida ou leite materno, nem por contato casual, como abraçar ou beijar uma pessoa infectada. Compartilhar bebidas e alimentos também não é forma de transmissão.Os tipos de hepatite são classificados pelas letras A, B, C, D e E. Existem vacinas disponíveis para prevenção dos tipos A e B, e o teste de rastreamento é disponibilizado pelo SUS.

Sintomas

A hepatite C é uma doença silenciosa e raramente sintomática, o que faz com que algumas pessoas sejam diagnosticadas somente durante a fase aguda. Fadiga, náuseas, vômitos, diminuição do apetite, tontura, icterícia, febre, dores nas articulações, fezes claras e urina escura estão entre os sintomas.

Tratamento

A baixa eficácia dos tratamentos e importantes restrições terapêuticas marcaram a doença ao longo das últimas décadas. O Ministério da Saúde anunciou, na última segunda-feira, 27 de junho, durante lançamento da Campanha do Dia Mundial de Luta contra Hepatites Virais 2015, um novo tratamento para a hepatite C que deve diminuir o tempo de tratamento e aumentar as chances de cura. A previsão é de que a terapia esteja disponível no SUS até dezembro.

De acordo com o órgão federal, em 13 anos de assistência à hepatite C via SUS foram 120 mil casos confirmados e notificados, o que representa 10 mil novos casos notificados anualmente, e mais de 100 mil tratamentos realizados. O SUS disponibiliza os medicamentos de combate à hepatite C para os pacientes diagnosticados e que recebem indicação de tratamento medicamentoso.

Hepatite C no Brasil e no mundo

Cerca de 150 milhões de pessoas no mundo possuem hepatite C crônica, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). As regiões mais afetadas pela doença são a África Central e o Leste da Ásia. A mesma fonte indica que aproximadamente 500 mil pessoas morrem todos os anos por doenças no fígado relacionadas à doença.

Um levantamento realizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) indica que aproximadamente 3 mil mortes associadas à hepatite C são registradas por ano no Brasil. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 8 mil novos casos de câncer de fígado são registrados anualmente. A doença é a causa de 31% a 50% dos transplantes em adultos.

 

Bruna Bertoldi Gonçalves

Jornalista / Diretoria-Geral de Comunicação / UFSC

imprensa.gr@contato.ufsc.br

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HU participa de eventos da Semana Mundial do Aleitamento Materno

01/08/2015 08:00

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), por meio de sua Central de Incentivo ao Aleitamento Materno (Ciam), em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, participa, desde 1º de agosto, de uma série de ações de conscientização sobre a importância da amamentação. A data marcou o Dia Mundial da Amamentação e deu início à Semana Mundial de Aleitamento Materno, que, em 2015, traz o tema “Amamentação e trabalho: para dar certo, o compromisso é de todos!”

Entre os eventos da semana, foi realizado um “Mamaço”, no sábado, 1º de agosto, às 14h, no Parque de Coqueiros. A proposta foi reunir mães para que elas amamentassem seus filhos ao ar livre, reforçando, assim, a importância do aleitamento materno. A programação também inclui seminários sobre o tema, em toda a Grande Florianópolis, para profissionais da atenção básica (área da saúde materno-infantil) e de maternidades do município.

Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Semana Mundial reforça importância do aleitamento materno. Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

A coordenadora da Ciam, Ingrid Bohn, ressalta que a programação faz parte de uma mobilização mundial voltada a desenvolver o tema do aleitamento para famílias e equipes de atenção à saúde. “A intenção é trabalhar as questões do aleitamento para que as equipes de saúde estejam mais atentas. Queremos motivar as equipes, levar o profissional de saúde a ficar mais aberto para o aleitamento, que é algo que todo bebê deveria receber, mas depende muito de que as mulheres sejam bem-orientadas”, salienta Bohn.

“A cada ano discutimos um novo tema, buscando sempre orientar. Neste ano queremos estimular o debate sobre a importância de promover a amamentação no trabalho, com a implantação de salas de amamentação, com creches nos locais de trabalho; facilitar o afastamento da mulher para ela poder amamentar. A ideia é conscientizar para poder cobrar melhores condições aos empresários e instituições que empregam muitas mulheres”, ressalta a coordenadora.

A Ciam, com uma equipe formada por uma enfermeira, duas técnicas de Enfermagem e duas bolsistas, promove, anualmente, um curso de Manejo e Promoção do Aleitamento Materno para os estudantes e profissionais da UFSC que atendem a mulher e o bebê. Esse curso também é extensível às unidades básicas de saúde da Prefeitura da capital e do Estado de Santa Catarina. O grupo de profissionais também ministra cursos sobre aleitamento materno em diversos municípios catarinenses, e oferece atendimento individual, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, na maternidade do HU.

 

Hospital Amigo da Criança

O HU está, desde 1997, entre os 323 hospitais brasileiros certificados como “Hospital Amigo da Criança”pelo Ministério da Saúde, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial de Saúde (OMS). A denominação se dá a hospitais cujas maternidades estão preparadas para incentivar e apoiar mulheres na amamentação.

Para tornar um hospital em um “Amigo da Criança”, é preciso, além de investir em capacitação e na adoção de novas rotinas, implantar os “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno”, que incluem, entre outras ações, a orientação de gestantes para as vantagens e o manejo do aleitamento materno. Outras iniciativas trabalham o alojamento conjunto de mães e bebês nas maternidades, não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida e não oferecer bicos artificiais e chupetas a crianças amamentadas ao seio.

 

Bancos de leite no estado

A Ciam também incentiva estratégias do Ministério da Saúde, como a doação de leite materno para auxiliar recém-nascidos cujas mães ou não podem amamentar ou têm produção de leite insuficiente. Segundo o Ministério da Saúde, cada litro de leite doado aos bancos de leite humano pode atender até dez recém-nascidos, dependendo da necessidade. O Brasil possui a maior rede de bancos de leite do mundo (215 unidades), com 145 postos de coleta.

Santa Catarina possui 12 bancos credenciados pela Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RedeBLH-BR):

  • Banco de Leite Humano da Secretaria Municipal de Saúde de Blumenau
    (47) 3381-7570.
  • Banco de Leite Humano do Hospital Infantil Joana de Gusmão
    Florianópolis – (48) 3251-9141.
  • Banco de Leite Humano e Central de Informações da Maternidade Carmela Dutra
    Florianópolis – (48) 3251-7552.
  • Banco de Leite Humano do Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen.
    Itajaí – (47) 3249-9400.
  • Banco de Leite Humano do Hospital Bom Jesus
    Ituporanga – (47) 3533-1144.
  • Banco de Leite Humano do Hospital e Maternidade Jaraguá
    Jaraguá do Sul – (47) 3274-3053.
  • Banco de Leite Humano da Maternidade Darcy Vargas
    Joinville – (47) 3461-5704.
  • Banco de Leite Humano do Hospital Geral e Maternidade Teresa Ramos
    Lages – (49) 3251-0002.
  • Banco de Leite Humano Alimente uma Vida – Maternidade D. Catarina Kuss
    Mafra – (47) 3641-4847.
  • Banco de Leite Humano do Hospital de Rio Negrinho Sr. Klaus Schumacher
    Rio Negrinho – (47) 3646-2000.
  • Banco de Leite Humano do Hospital Regional de São.José Dr. Homero de Miranda Gomes
    São José – (48) 3271-9158.
  • Banco de Leite Humano do Hospital Nossa Senhora da Conceição
    Tubarão – 0800-6430140 / (48) 3631-7149.

 

Mais informações: Ciam – (48) 3721-8019.
Mayra Cajueiro Warren

Jornalista/Diretoria-Geral de Comunicação

imprensa.gr@contato.ufsc.br

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Imprensa Universitária completa 50 anos de funcionamento

31/07/2015 17:44

A Imprensa Universitária (IU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comemorou seus 50 anos de fundação com uma confraternização entre seus colaboradores na manhã desta sexta-feira, 31 de julho. “Em respeito aos colegas do movimento de greve, não fizemos uma grande festa, mas não podíamos deixar passar em branco”, diz o coordenador da IU, Carlos Alberto de Lima, servidor desde 1987.

Antiga Imprensa Universitária

Imprensa Universitária nos anos 70. Foto: Acervo Agecom

A expectativa do coordenador da IU para 2015 é superar a produção dos anos anteriores. “Em 2012, foram 100 mil unidades impressas; em 2013, 6 milhões; e em 2014, 15 milhões. Isso foi possível graças à manutenção em dia das máquinas, e ao trabalho dos funcionários terceirizados e do quadro de carreira, profissionais de alto nível. Estamos à altura de qualquer outra gráfica.”

Ele destaca que o crescimento também foi possível pelos investimentos em imprensa digital. “Pudemos incorporar novos serviços e aumentamos nossa produção de livros com miolo colorido.”

A unidade gráfica da UFSC está preparada para diversos tipos e quantidades de material, como cartões de visita, fôlderes, panfletos, jornais, livros, calendários, blocos de rascunho e de pedidos, talonários, entre outros.

A construção da Imprensa Universitária da UFSC iniciou-se em 31 de julho de 1964 e foi concluída em 24 de janeiro de 1965, na gestão do reitor João David Ferreira Lima. Como o governo federal havia proibido a contratação de novos funcionários para o serviço público, a IU só entrou em atividade em julho de 1965, com a admissão de 14 funcionários.

Mais informações no site.

Projeto ‘Amanhecer’ recebe inscrições nos dias 4 e 5 de agosto

31/07/2015 08:11

As inscrições para terapias integrativas e complementares do terceiro bimestre no projeto “Amanhecer”, do Hospital Universitário (HU), estarão abertas nos dias 4 e 5 de agosto. As práticas são oferecidas para alunos, professores, servidores da UFSC e comunidade externa.

Para se inscrever, os interessados deverão comparecer ao projeto (atrás do grêmio do HU) das 8 às 12h e das 14 às 18h. Os candidatos vinculados à UFSC devem comparecer munidos de documentação que a comprove (atestado de matrícula, crachás etc).

As terapias a serem oferecidas serão divulgadas em breve.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-8055 e na página do projeto “Amanhecer”.

Tags: Hospital UniversitárioProjeto AmanhecerUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

TV UFSC: ‘Universidade Já’ entrevista Barbara Weinstein

30/07/2015 18:05

A professora Barbara Weinstein, da Universidade de Nova York, apresentou na quarta-feira, 29 de julho, a conferência “Sou ainda uma Brazilianist?”, como parte do XXVIII Simpósio Nacional de História, que está sendo realizado até esta sexta-feira, 31, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em entrevista à TV UFSC, ela fala de seu novo livro, A cor da modernidade, e analisa as relações raciais no Brasil sob o ponto de vista histórico.

Tags: TV UFSCUFSCUniversidade JáXXVIII Simpósio Nacional de História

‘INTERthesis’ publica dossiê ‘Animais não humanos: um olhar contemporâneo’

30/07/2015 15:14

A revista INTERthesis abre seu número 12, o primeiro de 2015, com o dossiê “Animais não humanos: um olhar contemporâneo”, organizado pelo professor Javier Ignacio Vernal (CFH/UFSC) e pelas professoras  Letícia Albuquerque (CCJ/UFSC) e Fernanda Luiza Fontoura de Medeiros (PUC-RS/Unilasalle). A publicação está disponível no site de periódicos da UFSC.

O dossiê é composto de parte das contribuições apresentadas durante o I Encontro Catarinense de Direitos Animais, realizado pelo grupo de pesquisa Observatório de Justiça Ecológica. O evento, realizado em novembro de 2014, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), terá uma segunda edição nos dias 7 e 8 de dezembro, juntamente com o I Congresso Internacional Interdisciplinar de Direitos Animais, que abordará a questão da vivissecção.

Editada há dez anos, a Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis é uma publicação semestral, vinculada ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Mais informações no site da revista.

Tags: Animais não humanos: um olhar contemporâneoDireitos animaisinterthesisUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Doação de sangue: Hospital Universitário precisa de doadores dos tipos ‘A+’, ‘A-‘, ‘O+’ e ‘O-‘

30/07/2015 10:34

O Serviço de Hemoterapia do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) solicita a cooperação de todos os potenciais doadores de sangue dos tipos “A+, “A-”“O+ e “O-. O HU agradece este ato de solidariedade.

Local e horário para doação:
Unidade de Coleta de Doadores de Sangue do HU/UFSC.
Ed. Voluntária Dona Cora – prédio da Associação Amigos do HU – Trindade – Florianópolis (SC) – próximo do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
De segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12 horas.

O doador deve:
– trazer documento com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou carteira nacional de habilitação);
– estar bem de saúde;
– ter entre 18 e 65 anos;
– pesar mais de 50 kg;
– não estar em jejum;
– evitar apenas alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação.

Impedimentos temporários:
– febre, gripe ou resfriado;
– gravidez, puerpério: parto normal, 90 dias; cesariana, 180 dias;
– uso de alguns medicamentos;
– pessoas que adotaram comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis.

Prazos de impedimentos:
– extração dentária: 72 horas;
– ingestão de bebida alcoólica 24 horas antes da doação;
– transfusão de sangue: 1 ano;
– tatuagem e piercing: 1 ano;
– vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina.

Impedimentos definitivos:
– hepatite após os dez anos de idade;
– evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e doença de Chagas;
– uso de drogas ilícitas injetáveis;
– malária.

Em caso de dúvidas, entrar em contato pelos telefones (48) 3721-9114 (manhã) e 3721-9859 (tarde).

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Site educativo baseado na animação ‘Super Plunf’ lançado no Simpósio Nacional de História

29/07/2015 18:12

O site educativo ­Super Plunf foi lançado na quinta-feira, 30 de julho, durante o XXVIII Simpósio Nacional de História, no auditório do Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Inspirado na animação homônima, o site apresenta material voltado para estudantes, além de sugestões de temas a serem abordados por professores.

Professor da UFSC e coordenador do Laboratório de Pesquisa em Imagem e Som (Lapis), que desenvolveu o Super Plunf, Henrique Luiz Pereira Oliveira explica que “no site existem textos voltados aos alunos, postados como se fossem um caderno digital do personagem do Super Plunf. Os temas tratados nos cadernos (do Menino) são também abordados na parte dos professores, com sugestões de atividades e links com mais informações”.

“A gente vinha fazendo experiências com audiovisual educativo há bastante tempo, mas com site é a primeira vez. A intenção é de que ele tenha alcance nacional. O lançamento ocorre em um evento que reúne cinco mil professores e estudantes de História de todo o Brasil”, afirma Henrique Oliveira.

Stitched Panorama

Casa dos avós na animação. Foto: superplunf.com.br

O curta-metragem Super Plunf, que utilizou a técnica stop motion, aborda as transformações no preparo e consumo de alimentos no ambiente doméstico. A animação conta a história de um menino que se depara com três cenários: sua casa, em que o alimento é instantâneo; a casa da vizinha, onde a cozinha transforma a comida em algo a ser ingerido em um curto espaço de tempo; e a casa dos avós, local em que a refeição é produzida e ingerida com mais demora e cuidado. “O enredo faz uma analogia com as transformações históricas dos processos de produção de alimentos”, explica Henrique.

Além da visualização de Super Plunf, é possível fazer o download da animação no site, que pretende receber contribuições das crianças que a assistirem. “Gostaríamos de postar como são as cozinhas das famílias, especialmente dos avós, ou saber o que estão comendo no Ceará, por exemplo” diz o coordenador do Lapis, que também irá usar o Facebook para interagir com estudantes e professores.

Diversos vídeos, interações com sons e links são apresentados aos alunos, que, ao navegarem, podem compreender a transformação na forma de alimentação do ser humano, especialmente ao longo do último século. No menu dedicado aos professores, há orientações de como explorar pedagogicamente as propostas apresentadas, com possibilidade de comentários.

A versão do filme no site não é a mesma lançada em 2014 e exibida em escolas municipais, particulares e no Colégio de Aplicação (CA) da UFSC, conta Henrique. “As crianças comentam, acham divertido, conversam sobre o que acham legal ou não. É um trabalho empírico, com erros e acertos. Usamos sugestões de crianças para reeditar a animação.”

O projeto de criação foi desenvolvido no Lapis, vinculado ao Departamento de História do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC, e realizado por uma equipe de professores, técnicos, alunos e diversos artistas. A animação conquistou dois prêmios em 2014: Melhor Curta Infantojuvenil da 9ª Mostra Audiovisual de Cambuquira (Mosca) e Melhor Stop Motion Brasileiro do IV Festival Internacional Brasil Stop Motion.

Mais informações no Lapis, no site, no Facebook e pelo telefone (48) 3721-6411.

 

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Assista ao ‘Universidade Já’ sobre abertura do Simpósio Nacional de História

29/07/2015 14:49

Com a temática Lugares dos historiadores: velhos e novos desafios, o XXVIII Simpósio Nacional de História foi aberto oficialmente na noite de segunda-feira, 27 de julho, e deve receber 5,5 mil participantes até esta sexta-feira, 31. O encontro é promovido pela Associação Nacional de História (ANPUH) e realizado conjuntamente por UFSC e Udesc.

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Prêmio Saúde aberto para inscrições até 9 de setembro

29/07/2015 14:22

O Prêmio Saúde, iniciativa da revista Saúde da editora Abril, completa dez anos em 2015. As inscrições estão abertas até 9 de setembro. Serão avaliados estudos em fase clínica e campanhas de prevenção, realizados por cientistas e profissionais de todas as áreas da saúde.

As categorias são Saúde da Criança, Saúde e Atividade Física, Saúde e Prevenção, Saúde Bucal, Saúde Mental e Emocional, Saúde e Nutrição. Na categoria Instituição do Ano serão avaliados trabalhos de assistência/promoção a um envelhecimento ativo e saudável.

Mais informações no site do prêmio.

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Professor da UFSC nomeado para presidência do Instituto Nacional da Propriedade Industrial

29/07/2015 13:45

O professor da UFSC e ex-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito e do Departamento de Inovação Tecnológica, Luiz Otávio Pimentel, foi nomeado presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) pela presidenta Dilma Rousseff. Pimentel assumirá o cargo em agosto.

Pimentel assume INPI em agosto. Foto: INPI.

Pimentel assume INPI em agosto. Foto: INPI.

Doutor em Ciências Jurídicas, Pimentel tem experiência na área de direito e políticas públicas e, especialmente, em propriedade intelectual e inovação, com ampla produção acadêmica neste campo. Ele é professor associado da UFSC e docente da Academia de Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento do próprio INPI; além de árbitro Ad Hoc do Tribunal Arbitral do Mercosul.

O novo presidente do INPI possui graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Cruz Alta (1984), mestrado em Direito pela UFSC (1993) e doutorado em Ciências Jurídicas, cursos na Universidade de Barcelona e tese na Universidade Nacional de Assunção (1999).

Mais informações no INPI.

Com informações da assessoria de imprensa do INPI.

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Divulgada a terceira chamada Sisu-UFSC 2015

29/07/2015 11:38

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou o edital nº 15/DAE/Prograd-UFSC/2015, relativo à terceira chamada Sisu-UFSC/2015.

Os candidatos convocados devem efetivar matrícula presencial de 30 de julho a 3 de agosto,  na respectiva coordenadoria de curso, localizada no campus que irão frequentar, das 8h às 12h e das 14h às 18h, munidos da documentação exigida e publicada na portaria nº188/2015/Prograd.

A comprovação de renda dos candidatos cotistas deve ser realizada durante o período de matrícula presencial.

Acesse o edital completo.

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‘Línguas africanas’ é tema de seminário internacional na UFSC

29/07/2015 11:24

O projeto Kadila: Culturas e Ambientes, em parceria com o Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas (Nuer) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade Agostinho Neto (Angola), promove o Seminário Internacional de Línguas Africanas, nos dias 3 e 4 de agosto, na sala Drummond do bloco B do Centro de Comunicação e Expressão (CCE).  Entrada franca e inscrições pelo e-mail linguasafricanas@gmail.com.

A coordenadora do evento, Cristine Gorski Severo, é professora do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGLIN), pesquisadora no Nuer e vice-coordenadora do projeto Kadila, uma rede de profissionais com interesse em potencializar a cooperação científica e cultural entre Brasil e Angola criada em 2009.  “O objetivo do Seminário é criar um espaço de debate e divulgação sobre os estudos que envolvem as línguas africanas nos países que têm a Língua Portuguesa como oficial”, afirma ela. Nesse evento, o foco será em Brasil, Angola e Moçambique.

Cristine destaca que a importância do evento está em aprender sobre as relações históricas e culturais que vinculam estes três países. “Alguns dos apresentadores são docentes de instituições africanas que estão realizando pesquisas na UFSC. Outros são convidados que coordenam o projeto Capes/AULP em parceria com países africanos”, acrescenta Cristine. A professora irá participar do evento com apresentação de trabalhos próprios e de seus alunos nos Grupos de Trabalhos (vide programação).

O evento também conta com o apoio do PPGLIN, com parceria patrocinada pela Capes, e instituições como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Projeto de Descrição e Documentação de Línguas Moçambicanas, que têm acordos de intercâmbio cultural com a Angola. Programação final Seminário Internacional de Linguas Africanas

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail linguasafricanas@gmail.com.

 

Gisele Flôres/Estagiária de Jornalismo Agecom/DGC/UFSC

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Professor de universidade suíça ministra disciplina no Centro de Desportos

29/07/2015 11:14

O Programa de Pós-Graduação em Educação Física do Centro de Desportos (CDS) recebe até sexta-feira, 31 de julho, o professor visitante Nicolas Place. Ele irá ministrar a disciplina “Estudos Avançados em Biodinâmica do Desempenho Humano”, sob a responsabilidade dos professores Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo e Ricardo Dantas de Lucas.

Aula prática de eletroestimulação com os mestrandos e doutorandos no Laboratório de Esforço Físico. Foto: CDS/UFSC

Aula prática de eletroestimulação com os mestrandos e doutorandos no Laboratório de Esforço Físico. Foto: CDS/UFSC

Nicolas é professor e pesquisador do Instituto de Ciências do Esporte da Universidade de Lausanne, Suíça, atuando na linha da plasticidade muscular, principalmente relacionada à fadiga. Ele possui graduação em Educação Física, mestrado e doutorado em Fisiologia Neuromuscular pela Université de Bourgogne (Dijon, França) e Pós Doutorado em Fisiologia Muscular pelo Karolinksa Institute (Estocolmo, Suécia).

O objetivo principal da disciplina ministrada pelo professor Nicolas Place na UFSC é apresentar para os alunos do curso a utilização de diferentes técnicas de medida de fadiga central e periférica para sua compreensão e sua aplicação no esporte. “É importante ressaltar que o professor Nicolas Place aceitou coorientar a aluna Naiandra Dittrich durante o período do seu Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE), a ser realizado na Universidade de Lausanne com apoio e financiamento da Capes”, diz o professor Guglielmo, coordenador do Laboratório de Esforço Físico. “Agradecemos ao apoio da direção do CDS pela viabilização desta iniciativa tão promissora para a formação dos discentes do programa de Pós-Graduação em Educação Física”.

Mais informações com Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo, pelos telefones (48) 3721-9792/9924.

Tags: CDScentro de desportosEstudos Avançados em Biodinâmica do Desempenho HumanoLaboratório de Esforço FísicoPrograma de Pós-Graduação em Educação FísicaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Livro sobre fortalezas terá sessão de autógrafos no simpósio da ANPUH

29/07/2015 10:25

O livro As Defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786, de autoria dos arquitetos Roberto Tonera e Mário Mendonça de Oliveira, conta com mais uma sessão de autógrafos na noite desta terça-feira, 29 de julho, às 18h, no hall superior do Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina, durante o Simpósio Nacional da Associação dos Professores Universitários de História (ANPUH).

A obra, em nova edição, revisada e ampliada, da Editora da UFSC (EdUFSC), apresenta um manuscrito do século XVIII do engenheiro militar José Correia Rangel contextualizado por Roberto Tonera e Mário Mendonça de Oliveira.

A Editora da UFSC  oferece o livro a preço de custo, R$ 30, enquanto durar a tiragem subsidiada pelo Ministério da Cultura (MEC).

 

Documento

Um dos documentos mais antigos e importantes da história das fortificações de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, o manuscrito de Rangel traz em detalhes imagens e dados sobre esses locais, e os homens que neles viviam, desempenhando o papel de guarnecê-los.

As 76 páginas do original são reproduzidas em fac-símile, com todas as informações necessárias à contextualização das informações contidas em textos introdutórios e notas explicativas de Tonera e Mendonça.

Hoje depositado no Arquivo Histórico Militar de Lisboa, o documento contribui para a pesquisa do cotidiano da vida militar na segunda metade do século XVIII, para o estudo das fortificações portuguesas no Brasil, e para a compreensão das origens de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Fotografias das fortificações ainda existentes, outras iconografias da época, glossário técnico ilustrado e bibliografia de referência complementam o livro, que também traz encartado CD-ROM com o conteúdo integral da obra impressa, acrescido de outros recursos virtuais. A realização da obra teve apoio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, patrocínio do programa Mecenas, além de suporte cultural da Exército brasileiro.

Mais informações com Roberto Tonera, pelo telefone (48) 9963-6324.

Tags: As Defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786Projeto Fortalezas da Ilha de Santa CatarinaRoberto ToneraUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

XXVIII Simpósio Nacional de História até sexta-feira na UFSC

28/07/2015 16:08

Com a temática Lugares dos historiadores: velhos e novos desafios, o XXVIII Simpósio Nacional de História foi aberto oficialmente na noite de segunda-feira, 27 de julho, e deve receber 5,5 mil participantes até esta sexta-feira, 31. O encontro é promovido pela Associação Nacional de História (ANPUH) e realizado conjuntamente por UFSC e UDESC.

Na cerimônia de abertura, realizada no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, a reitora Roselane Neckel, que é e historiadora, destacou “a possibilidade de formar pessoas e sujeitos que reflitam, pensem e façam a crítica do imediatamente dado. A História trabalha com esta questão: a formação de cidadãos e cidadãs que vejam além do que está aparente, ou seja, que pensam, refletem e discutem. Nós historiadores temos uma responsabilidade muito grande na formação dos cidadãos e cidadãs, por sermos métiers de, por exemplo, escrever no futuro sobre o presente. Este é o grande desafio: como os historiadores escreverão a história do nosso presente. Ao mesmo tempo, nós, como historiadores, devemos sempre defender, com toda a nossa energia, a ordem democrática, a democracia. Combater, de forma intransigente, todo tipo de preconceito”.

O professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e presidente da ANPUH, Rodrigo Patto Sá Motta, frisou o papel dos historiadores na formação dos cidadãos do Brasil e a contribuição que devem dar para o debate político. “A História é um elemento do debate político e frequentemente manipulada por determinadas forças políticas em benefício dos seus próprios projetos. O papel dos historiadores é de não permitir que a história seja manipulada nessa direção. Um exemplo disso é que muitas pessoas têm defendido uma nova intervenção militar no Brasil com o argumento de que a ditadura brasileira nos anos 1960 e 1970 foi um período histórico positivo para o país. Isso é uma maneira utilizar a História pra justificar uma determinada ação política no presente. Os historiadores devem mostrar à sociedade brasileira o que foi esse período autoritário, o significado da ditadura, para que as pessoas tenham condições de fazer suas escolhas”.

Representante da comissão organizadora, Tania Regina de Luca destacou o tamanho e caráter democrático do evento. “Os simpósios da ANPUH são sempre grandes. Temos mais de cinco mil pessoas inscritas, mais de mil trabalhos que serão apresentados, quase 300 professores envolvidos na coordenação de minicursos e oficinas. Outra característica é de ser um congresso democrático. A Anpuh incentiva os mestrandos, os doutorandos, as pessoas que estão em processo de informação e os nossos graduandos a participarem dos eventos. O mestrando e o doutorando têm a oportunidade de, nos simpósios temáticos, estar ao lado  da sua bibliografia. Aquele nome que ele só conhece na biblioteca ele pode encontrar ao vivo e em cores, e ter o seu trabalho comentado por esse professor importante e representativo”.

A historiadora Laura de Oliveira recebeu, no palco, o livro resultado de sua tese de doutoramento, Publicar ou perecer: a edições GRD, a política da tragédia e a campanha anticomunista no Brasil (1956-1968), defendida no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Goiás (UFG). Laura conquistou o primeiro lugar no 4ºPrêmio Tese Anpuh Prof. Manoel Luiz Salgado Guimarães e foi presenteada com a publicação.

Houve também um minuto de silêncio em homenagem aos professores Arlette Medeiros Gasparello e Theo Lobarinhas Piñeiro, ambos da Universidade Federal Fluminense (UFF), recentemente falecidos.

Antes da solenidade, houve a apresentação do grupo Arvoredo, especializado em chorinho. Até esta sexta-feira, 31 de julho, sempre às 18h, o hall do auditório Garapuvu será palco de apresentações de grupos musicais: na terça, 28, o grupo Às próprias (MPB); na quarta, 29, o Tocotambro (música/dança afro); na quinta, 30, o Giracoro (música regional); e na sexta, o Vento-Sul (música latino-americana).

 

Programação

O programa Santa Afro Catarina também participa do simpósio com os roteiros culturais Cruz e Souza, Quitandas, Rosário e Ribeirão da Ilha. As vagas são limitadas a 25 por roteiro. Os interessados devem enviar e-mail para santaafrocatarina@gmail.com, indicando o dia e o roteiro escolhidos, que receberão instruções.

O leque de discussões é vasto: são 120 simpósios temáticos, abrangendo de história da África a relações entre religião e política, passando por violência contra as mulheres; estudos de gênero; metodologias de ensino; história da infância, da loucura, da saúde e da doença; música, teatro, esporte, cinema, movimentos sociais, meio ambiente, entre outros.

Entre os destaques estão as mesas-redondas Diálogos contemporâneos, que reúnem historiadores de renome em discussões sobre problemáticas atuais do ofício, como a inserção nos mercados editorial e de trabalho, feminismos e cultura indígena. Os debates serão realizados nos dias 29 e 30 de julho, a partir das 10 horas.

Mais informações e programação completa no site do evento.

 

Cronograma das conferências

Terça-feira, 28 de julho

19h às 21h

O historiador, entre utopistas e migrantes – por uma releitura da história do falanstério de Saí.

Laurent Vidal (Université de La Rochelle).

Mediadora: Tania Regina de Luca (Unesp/Assis).

Local: auditório do Espaço Físico Integrado (EFI).

 

19h às 21h

Judiciário, trabalhador rural e órgãos policiais/militares. Reescritas historiográficas.

Antonio Torres Montenegro (UFPE).

Mediador: José Luciano Queiroz (UFCG).

Local: auditório da Reitoria.

 

19h às 21h

In Search of the Amazon: Brazil, the United States, and the Nature of a Region.

Seth Garfield (Universidade do Texas).

Mediador: Henrique Espada Rodrigues Lima Filho (UFSC).

Local: auditório do Centro de Cultura e Eventos.

 

Quarta-feira, 29 de julho

19h às 21h

O lugar das historiadoras: feminismos e relações de gênero.

Joana Maria Pedro (UFSC)

Mediadora: Marluza Marques Harres (Unisinos)

Local: Auditório do Centro de Cultura e Eventos

 

19h às 21h

Sou ainda uma Brazilianist?

Barbara Weinstein (New York University).

Mediador: Alexandre Fortes (UFRRJ).

Local: auditório da Reitoria.

 

19h às 21h

Imagens e mapas: para além do visível

Maria de Fátima Costa (UFMT).

Mediadora: Nucia Alexandra Silva de Oliveira (Udesc).

Local: auditório do Espaço Físico Integrado.

 

Sexta-feira, 31 de julho

18h30 às 20h30

Conferência de encerramento: Sérgio Buarque de Holanda e Monções – Historia, Historiografia e Edição.

Laura de Mello e Souza (FFLCH/USP é titular da Cátedra de História do Brasil da Universidade de Paris IV – Sorbonne).

Mediadora: Maria Bernardete Ramos Flores (UFSC).

Local: auditório do Centro de Cultura e Eventos.

 

Fotos: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Tags: ANPUHAssociação Nacional de Históriasimpósio nacional de históriaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC entre as 18 instituições brasileiras de ensino superior no ranking CWUR das mil melhores do mundo

27/07/2015 15:21

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é uma das 18 brasileiras presentes no ranking 2015 do Center for World University Rankings (CWUR), que classifica as mil melhores instituições de ensino superior do mundo. A UFSC está na 10ª colocação entre as universidades nacionais, na 6ª entre as federais, e na 918ª posição no ranking global.

Os critérios adotados pelo CWUR incluem a quantidade e influência de trabalhos divulgados em publicações de renome; o impacto e produtividade desses trabalhos; a influência, quantidade de citações, número de patentes requeridas e a quantidade de ex-alunos empregados em postos-chave de grandes empresas. A nota final para cada instituição vai de zero a cem – o escore da UFSC foi 44,12.

Harvard, Stanford e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) – as três dos Estados Unidos – encabeçam a lista mundial, seguidas pelas inglesas Cambridge e Oxford.

Todas as universidades brasileiras presentes na lista são públicas; dessas, 14 são federais. A primeira colocada entre as nacionais é a Universidade de São Paulo (USP), que ficou em 132º no ranking geral, com o escore de 49,31.

Mais informações: CWUR.

Tags: Center for World University Rankingsranking CWURUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

SeCult lança edital do Espaço Vivo 2016

24/07/2015 13:31

A Secretaria de Cultura (SeCult) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abriu inscrições de projetos para o Espaço Vivo 2016, para ocupação dos espaços no Centro de Cultura e Eventos, Auditório da Reitoria e Templo Ecumênico. As datas disponíveis, entre 1º de fevereiro e 23 de dezembro de 2016, estão no edital.

As inscrições poderão ser feitas de 13 de julho a 21 de agosto de 2015, e só serão avaliadas as propostas apresentadas por meio do Sistema de Reserva de Espaço Público da SeCult.

Apenas projetos que envolvam eventos institucionais, coordenados por docentes, discentes ou técnico-administrativos da UFSC, vinculados às unidades acadêmicas da Universidade, são elegíveis para inscrição.

O calendário com as datas disponíveis para reserva dos espaços pode ser verificado no formulário online de inscrição.

 

Cronograma
Lançamento do edital: 13 de julho de 2015.
Inscrições: até 21 de agosto de 2015.
Divulgação do resultado: 8 de setembro de 2015
Execução dos projetos selecionados: 2 de fevereiro a 23 de dezembro de 2016.

Uso de glifosato pode causar riscos à saúde, indica parecer técnico de pesquisadores da UFSC

24/07/2015 13:30

Agrotóxico mais vendido no Brasil, o glifosato pode estar relacionado ao aparecimento de doenças como câncer, depressão, Alzheimer, diabetes, autismo e mal de Parkinson, conforme o parecer técnico N. 01/2015, produzido por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O herbicida e outros cinco ingredientes estão na lista de agrotóxicos que devem passar por reavaliação toxicológica até setembro, conforme determinado pela Justiça Federal no dia 25 de junho deste ano. Atualmente, o princípio ativo é considerado pouco perigoso aos humanos e ao meio ambiente, segundo classificação dos órgãos reguladores nacionais – Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A análise técnica acerca dos riscos associados ao herbicida foi desenvolvida por Sonia Corina Hess, professora de Engenharia Florestal e Agronomia do campus Curitibanos, e Rubens Onofre Nodari, professor de Agronomia e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais da UFSC, em Florianópolis. A revisão bibliográfica ocorreu durante dois meses e levou em consideração pesquisas nacionais e internacionais publicadas nos últimos seis anos. O parecer foi divulgado no dia 23 de maio e enviado ao Ministério Público Federal (MPF) com o objetivo de reafirmar a necessidade de uma reavaliação imediata dos registros de produtos à base de glifosato.

Segundo o documento, dados do Ibama mostram que há sete anos o Brasil lidera o mercado de agrotóxicos do mundo e, em 2012, foi responsável por 19% das vendas mundiais desses produtos. A comercialização dos ingredientes ativos no país atingiu a marca de 495.764,55 toneladas em 2013, conforme o último Boletim Anual sobre Produção, Importação, Exportação e Vendas de Produtos Agrotóxicos do Ibama. O relatório, atualizado em setembro de 2014, apontou ainda que o glifosato e seus sais lideram o ranking de princípios ativos mais vendidos no país, com 185.956,13 toneladas.

O glifosato é utilizado sobretudo na agricultura para matar plantas denominadas de invasoras de culturas de transgênicos [organismos vivos geneticamente modificados, principalmente, para apresentar  resistência às pragas ou resistir a aplicação de herbicidas], além de ser usado como dessecante [produto capaz de agilizar a secagem da planta] para facilitar a colheita de grãos como soja e trigo. Para Sonia Hess, a classificação toxicológica feita pelos órgãos reguladores nacionais considera os efeitos agudos e não os efeitos crônicos do herbicida, podendo prejudicar a identificação de alterações causadas ao meio ambiente e aos humanos.

“Em uma escala que varia de 1 (extremamente tóxico) a 4 (pouco tóxico), ele é ‘classe 4’ pela legislação atual e, até então, não se sabia muito sobre os efeitos do glifosato. As publicações são recentes e a partir de 2009 começaram a aparecer os primeiros estudos mostrando seus efeitos tóxicos e demonstrando que ele é extremamente perigoso à saúde”, explica a pesquisadora.

De acordo com a parecerista, o objetivo do trabalho é alertar as pessoas em relação ao uso incorreto do glifosato e demonstrar com clareza e acuidade científica os riscos do herbicida. “O seu banimento, em função dos efeitos tóxicos, tem sido descrito em vários artigos científicos. Mal de Alzheimer, depressão, câncer, infertilidade, problemas de má formação em crianças, até autismo e neurotoxidade, eram todos aspectos que não se conheciam e que agora estão sendo demonstrados. Muitos dos problemas que o glifosato causa são por que ele interfere na atividade das bactérias que ajudam o nosso corpo, ele mata as bactérias”, completa.

 

Contaminação

O parecer técnico aponta que a quantidade necessária para causar efeitos na saúde é muito baixa. Os pesquisadores demonstram que quando aplicado nas lavouras e utilizado como dessecante, o principio ativo contamina a planta e consequentemente os alimentos, que podem apresentar teores variados de glifosato. “As concentrações que a literatura descreve são muito baixas e têm efeito biológico intenso. Isso é grave já que no momento que se trata trigo, milho, soja, com esse dessecante, o alimento é contaminado e não existe uma forma de limpar e retirar o produto. Até os animais, que servem de alimento para o ser humano, estão sendo contaminados”, explica Sonia.

Ela destaca que o ingrediente ativo também pode causar danos ao solo e à água. “A produtividade agrícola está sendo ameaçada. Ele afeta o ecossistema agrícola de forma muitas vezes até irreversível, pois o solo é um material vivo e o glifosato mata todas essas bactérias, prejudicando sua fertilidade. Muitas cidades também já estão apresentando análise de água contendo resíduos do herbicida”, conclui.

No dia 20 de março, em Lyon, na França, o glifosato foi inserido na lista de prováveis cancerígenos para os seres humanos pela International Agency for Research on Cancer (IARC), ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS), na categoria 2A. A classificação feita por 17 especialistas de 11 países é a mesma utilizada para esteróides anabolizantes, por exemplo. A divulgação também reforça o debate em torno da reavaliação da toxidade do glifosato pela Anvisa, o Ibama e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

 

Mortes comprovadas

Uma petição do MPF enviada à Justiça há três meses confirma dezenas de mortes provocadas pelos componentes dos produtos usados na agricultura brasileira, incluindo o glifosato. No documento, o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes cita relatórios dos Centros de Informações e Assistência Toxicológica do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os três estados contabilizaram 88 mortes, entre 2009 e 2013, por “exposição aguda aos ingredientes dos agrotóxicos”. O mesmo requerimento indica que seja concluída com urgência a reavaliação toxicológica do glifosato e recomenda o banimento do herbicida no mercado nacional.

O procurador aponta ainda as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e da OMS de que o câncer será a principal causa de óbitos no Brasil nos próximos cinco anos, parte deles em decorrência do aumento no uso de agrotóxicos.

A petição indica também que o MPF apresentou pedido aos 34 Centros de Informações e Assistência Toxicológica do país para que informem registros de eventuais intoxicações ocorridas, em 2014, que possam estar relacionadas à exposição a agrotóxicos que contenham os ingredientes ativos mencionados em ações movidas pelo órgão.

Mais informações: soniahess@gmail.com e rubens.nodari@ufsc.br.

 

Texto e fotos: Luan Martendal/Estagiário da Diretoria-Geral de Comunicação/UFSC

Tags: Agronomiacampus curitibanosEngenharia FlorestalglifosatoPrograma de Pós-Graduação em Recursos Genéticos VegetaisRubens Onofre NodariSonia Corina HessUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Seminário de Iniciação Científica da UFSC abre inscrições até 17 de agosto

24/07/2015 07:55

As inscrições para o 25º Seminário de Iniciação Científica (SIC) da Universidade Federal de Santa Catarina estão abertas até as 12 horas do dia 17 de agosto e são realizadas através de formulário on-line. O evento, que ocorre de 21 a 23 de outubro no piso superior do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, é destinado a qualquer aluno de graduação da UFSC ou de outra instituição de ensino superior.

O 25º SIC integra a programação da 14ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da UFSC, além de fazer parte da 12ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.

Junto com o 25º SIC, ocorrerá o 5º SIC do Ensino Médio (SIC-EM), voltado aos alunos do Ensino Médio – as inscrições também são realizadas por formulário on-line até as 12 horas do dia 17 de agosto de 2015.

 

Confira a programação:

21 de outubro

Área de Ciências da Vida

(Bolsistas cujos orientadores sejam do CCA, CCB, CCS, CDS e Curitibanos)

Apresentações orais: das 8h30 às 11h e das 14h às 16h

Apresentação dos painéis: das 15h às 18h

 

22 de outubro

Área de Ciências Exatas e da Terra e Pibiti

(Bolsistas cujos orientadores sejam do CTC, CFM, Joinville e Araranguá)

Apresentações orais: das 8h30 às 11h e das 14h às 16h

Apresentação dos painéis: das 15h às 18h

 

23 de outubro

Área de Ciências Humanas e Sociais

(Bolsistas cujos orientadores sejam do CFH, CCE, CED, CSE e CCJ)

Apresentações orais: das 8h30 às 11h e das 14h às 16h

Apresentação dos painéis: das 15h às 18h

 

23 de outubro

Pibic Ensino Médio

Apresentações orais: das 9h às 11h30 (Auditório da Reitoria)

Apresentação dos painéis: das 15h às 18h (piso superior do Centro de Cultura e Eventos)

 

Mais informações no site.

 

Tags: 25º Seminário de Iniciação CientíficaSemana Nacional de Ciência e TecnologiasepexSICUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC oferta disciplina ‘Estudos sobre Deficiência’ para alunos de graduação

24/07/2015 07:55

A disciplina “Estudos sobre Deficiência” será ofertada no segundo semestre de 2015 na UFSC pelo Departamento de Psicologia. Os ministrantes são os professores Adriano Nuernberg, do departamento de Psicologia, e Maria Sylvia Cardoso Carneiro, do departamento de Estudos Especializados em Educação; ambos atuam na Coordenadoria de Acessibilidade Educacional – (CAE).

A disciplina será aberta a todos os cursos de graduação da UFSC e terá como objetivo difundir as concepções atuais de deficiência e acessibilidade.

Mais informações: CAE.

Tags: Coordenadoria de Acessibilidade EducacionalEstudos sobre deficiênciaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Segurança da UFSC funciona em nova sede

24/07/2015 07:53
A nova sede do Departamento de Segurança da UFSC está localizada no antigo prédio do DAE. (Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC)

A nova sede do Departamento de Segurança da UFSC está localizada no antigo prédio do DAE. (Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC)

A partir desta semana o Departamento de Segurança Física e Patrimonial da Universidade Federal de Santa Catarina (Deseg/UFSC) passa a atender em novas instalações, no antigo prédio do Departamento de Administração Escolar (DAE), localizado na principal rótula de acesso ao campus, à Rua Roberto Sampaio Gonzaga. A mudança definitiva da maioria dos serviços do Deseg foi efetuada nesta terça-feira, dia 21. Apenas o serviço de alarme e videomonitoramento segue funcionando na sede antiga e será gradativamente levado à nova sede, para que não haja interrupção do serviço.

O diretor do Deseg, Leandro Luiz Oliveira ressalta que a transferência para o novo prédio é uma antiga demanda do setor, e vem sendo planejada há alguns meses. “O prédio passou por uma extensa reforma para estar adequado ao nosso uso. Desde o início do mês de julho estamos nos mudando aos poucos, uma vez que o nosso serviço é ininterrupto”, salienta. “A partir da terça-feira é que começamos efetivamente a atender da nova sede e estamos muito felizes em estar aqui. Acreditamos que a nova localização agiliza o nosso atendimento e irá melhorar significativamente a qualidade do nosso serviço”, complementa Leandro.
(mais…)

Tags: Departamento de SegurançaDESEGSegurançaUFSC

Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-Nascido comemora 10 anos

24/07/2015 07:50

Quando o Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-Nascido (Grupesmur) foi criado, o objetivo era produzir e divulgar conhecimento na área da enfermagem, voltado para esta população específica, em uma perspectiva multidisciplinar. Hoje, dez anos depois, o grupo possui uma produção extensa e é favorável a medidas que incentivem o parto natural, como as novas regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde e da Agência de Saúde Suplementar (ANS). Segundo a líder do grupo, Evanguelia Kotzias Atherino dos Santos, estas normas são positivas porque podem diminuir a grande taxa de cesáreas no Brasil, que chega a atingir 84% na rede privada de saúde e 40% na pública.

Para aprofundar estudos na sua área de atuação, integrantes do Grupesmur desenvolveram 29 dissertações e quatro teses, entre 2005 e o primeiro semestre de 2015. Uma destas pesquisas é sobre “Rituais de cuidado realizados pelas famílias na preparação para a vivência do parto domiciliar planejado”,que entrevistou 25 famíliasque realizaram parto em casa de setembro de 2010 a abril de 2011. As pesquisadoras do grupo identificaram que os casais consideravam suas casas um local mais acolhedor e aconchegante para ter um bebê do que o hospital. Esta instituição era descrita, na maioria das vezes, como um lugar frio, com pessoas estranhas e sem envolvimento afetivo, o que levava à escolha do parto domiciliar.

Já o estudo “Parto normal e cesárea: representações sociais de mulheres que os vivenciaram” foi realizado com 20 mulheres que fizeram parto normal ou cesárea entre julho e outubro de 2010. As entrevistadas afirmaram que o parto natural trazia uma dor excessiva, mas que a recuperação era muito rápida, permitindo às mulheres realizarem atividades rotineiras em poucos dias. A cesárea foi vista como uma forma mais rápida e cômoda de parir e, principalmente, sem dor. Mas foi associada a sentimentos ruins, como temor, aversão e trauma e a uma recuperação muito demorada. As mulheres entrevistadas descrevem a cesárea como um procedimento cirúrgico a ser evitado, por causa da gravidade e riscos como infecção, hemorragia e choque anafilático. Também foi percebido que a decisão pelo tipo de parto é feita por indicação médica e que as elevadas taxas de cesárea não estão relacionadas à vontade das mulheres.

A líder do Grupesmur afirma que o alto índice de cesáreas no Brasil não se deve somente à escolha médica. Fatores como a falta de orientação às gestantes também são determinantes. “Algumas mulheres decidem sem ter conhecimento das complicações para elas e para os bebês”, afirma. Com as novas regras, esta situação pode mudar: grávidas que decidirem fazer cesárea sem indicação médica terão que assinar um termo de consentimento mostrando que conhecem os riscos.

Evanguelia explica que a cesárea é um método muito importante para condições específicas. Mas garante que “generalizar e banalizar a cesariana pode trazer malefícios para a mãe e para o bebê”.

O Grupesmur continua desenvolvendo pesquisas na área, envolvendo temas como mulheres com câncer de mama e em situação de abortamento, atenção no pré-natal, mulher trabalhadora e amamentação, método canguru na atenção básica e violência obstétrica.Segundo dados de 2014 do Nascer no Brasil, um levantamento nacional sobre parto e nascimento, 74,8% das mulheres que tiveram parto natural com intervenção médica não puderam se alimentar durante o procedimento e 36,1% sofreram empurrões na barriga para forçar a saída do bebê. Estes dois casos são considerados violência obstétrica, assim como não deixar a gestante escolher o local em que o parto ocorrerá e proibir a entrada de acompanhante.

Mais informações:

Grupesmur (48) 3721-2208

Evanguelia Kotzias Atherino dos Santos (48) 3721-2206

 

Tamy Dassoler/Estagiária de Jornalismo/DGC/UFSC

tamydassoler@gmail.com

Tags: GrupesmurGrupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-NascidoUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC recebe o maior evento de História do país

23/07/2015 15:13

Entre os dias 27 e 31 de julho, Florianópolis será a capital da historiografia brasileira. Reunindo cerca de 5.500 participantes, entre estudantes, professores e pesquisadores de diversos níveis, o 28º Simpósio Nacional de História será realizado na Universidade Federal de Santa Catarina com a temática Lugares dos Historiadores: velhos e novos desafios. Na esteira da aprovação pela Câmara dos Deputados do projeto de lei que regulamente a profissão de historiador, o tema não poderia ser mais oportuno. “É fundamental estimularmos o debate sobre os lugares de atuação dos historiadores que, como cidadãos e como profissionais, trabalham em diferentes espaços: salas de aula, arquivos, bibliotecas, instituições culturais e de memória, organizações sociais, entre outros”, afirma a Comissão Organizadora do evento, composta por professores e acadêmicos de diversas universidades brasileiras, incluindo UFSC e UDESC.

O Simpósio da Associação Nacional de História (ANPUH) é o maior evento da área no Brasil. “É difícil a realização de um encontro desta magnitude. Em vários países, normalmente os eventos são mais específicos, não tão gerais como este”, explica a diretora da ANPUH em Santa Catarina e professora da UFSC, Janine Gomes da Silva. Com quase 120 simpósios temáticos, o leque de discussões é vasto: de História da África às relações entre Religião e Política, passando por Violência contra as mulheres, Estudos de Gênero, Metodologias de Ensino, História da Infância, da Loucura, da Saúde e da Doença, Música, Teatro, Esporte, Cinema, Movimentos Sociais, Meio Ambiente, entre outros. “Estes simpósios cobrem a amplitude temática do que está presente na agenda dos historiadores brasileiros”, afirma o professor João Klug.

A variada programação do evento também traz palestras, debates, lançamentos de livros e DVDs e apresentações de filmes. Durante a conferência de abertura no dia 27 de julho, às 20h30, o professor da UFMG e presidente da Associação Nacional de História, Rodrigo Patto Sá Motta, traça um panorama sobre O lugar da História na sociedade brasileira. Já a palestra de encerramento, realizada na sexta-feira às 18h30, está a cargo da historiadora Laura de Mello e Souza (USP), uma das organizadoras da coleção História da Vida Privada no Brasil, e que vai abordar a obra Monções, de Sérgio Buarque de Hollanda. Ambas serão realizadas no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Outros destaques do Simpósio Nacional de História são as mesas-redondas Diálogos Contemporâneos, que reúnem historiadores e historiadoras de renome em discussões sobre problemáticas atuais do ofício, como a inserção nos mercados editorial e de trabalho, feminismos e cultura indígena. Os debates acontecem entre os dias 28 e 30 de julho, a partir das 10h.

Uma inovação deste ano é a promoção de oficinas, voltadas sobretudo a professores do Ensino Fundamental e Médio, que terão a oportunidade de compartilhar suas experiências didáticas e participar de atividades práticas. Uma mostra de documentários sobre o regime militar também marca a programação, disponível no site do evento.

A participação no Simpósio Nacional de História é aberta ao público em geral. As conferências, debates e sessões de cinema são gratuitas. Mas, para os interessados em obter o certificado de participação, é preciso pagar uma taxa de inscrição. Para mais informações, é só acessar o site do evento.

Mais informações com Samira Peruchi Moretto – secretária da ANPUH-SC, pelo e-mail anpuhsc@gmail.com ou pelo telefone (48) 9928-5410.

Tags: ANPUHAssociação Nacional de HistóriaLugares dos Historiadores: velhos e novos desafiossimpósio nacional de históriaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina