“A UFSC teve, ao todo, 248 bolsas de pós-graduação bloqueadas, incluindo as de mestrado, doutorado e de pós-doutorado, vinculadas à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), tornando-se, assim, a instituição com maior perda de cotas de bolsas no país. Desse número, até o momento, 155 foram devolvidas, restando 93 bolsas cortadas durante o ano de 2019”, salienta a pró-reitora Cristiane Derani, gestora da área na Universidade.
A pós-graduação na UFSC é reconhecida, nacional e internacionalmente, pela sua excelência. Prova disso é que, recentemente, quatro teses defendidas por estudantes da instituição receberam o “Prêmio Capes de Tese 2019” e quatro menções honrosas. Além disso, no ranking da revista inglesa Times Higher Education (THE), divulgado no último dia 11 de setembro, a UFSC foi classificada como a 3a melhor entre as federais e a 5a melhor universidade do Brasil. Diante deste cenário, a pró-reitora, que também preside a Câmara de Pós-Graduação (CPG), reforça o compromisso desse colegiado “em defender a qualidade e o aprimoramento da pós-graduação, principalmente em momentos de incertezas e insegurança financeira”.
Na UFSC, os programas de fomento à pesquisa “DS” (Demanda Social) e “Proex” (Programa de Excelência Acadêmica) foram atingidos pela medida. Neste ano, com os cortes nos meses de maio e setembro, totalizaram:
Programa |
Mestrado |
Doutorado |
Pós-Doutorado |
Total |
Capes DS |
54 |
72 |
44 |
170 |
Capes Proex |
26 |
35 |
17 |
78 |
Total |
80 |
107 |
61 |
248 |
Quase 250 alunos de pós-graduação da UFSC foram afetados por esse abrupto corte das bolsas imposto pelo MEC. Deste universo, dois doutorandos em Educação Física – programa possui nota 6 na Capes, ou seja, excelência no cenário brasileiro – relatam o peso desta medida do Governo Federal em suas vidas.
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