Projeto 12:30 apresenta Clã Instrumental
O Projeto 12:30 recebe o Clã Instrumental nesta quarta-feira, 19/9, às 12h30min na Concha Acústica da UFSC. O espetáculo é gratuito e aberto à comunidade.
O Projeto 12:30 recebe o Clã Instrumental nesta quarta-feira, 19/9, às 12h30min na Concha Acústica da UFSC. O espetáculo é gratuito e aberto à comunidade.
As ciências podem ser das mais variadas – humanas, exatas, da saúde – mas os professores em sala de aula têm a mesma preocupação: atrair a atenção e facilitar o entendimento dos conteúdos ministrados. Para isso, muitos deles se desdobram lançando mão da criatividade e, não raro, buscam no lúdico a alternativa para estimular a imaginação dos estudantes e auxiliar na fixação das matérias. A UFSC tem desenvolvido pesquisas sobre jogos educacionais e o Jornal Universitário n°429 trouxe algumas das tantas iniciativas desenvolvidas por seus professores e estudantes. As cinco matérias resumidas no JU estão sendo publicadas na íntegra no site da UFSC durante esta semana.
Ela leciona para os cursos de Ciências da Computação e Sistemas de Informação do Departamento de Informática e Estatística (INE) e, com a intenção de facilitar a aprendizagem, começou a projetar e utilizar, em suas aulas, jogos educacionais “analógicos”. Tabuleiros, fichas e dados são distribuídos entre os alunos para melhor compreender conceitos e processos de gerência de projetos de software.
Um dos jogos que a professora Christiane Gresse von Wangenheim confeccionou faz com que os alunos percebam como lidar, em um projeto, com pessoas consideradas difíceis, a partir de simulação da primeira reunião de trabalho. Dentre os personagens, figuram o Chorão, o Sabe-tudo, o Indiferente e o do Contra. “Em uma das turmas, até os mais quietos interagiram, pulando e gritando. Depois do jogo eles começaram a reconhecer essas personalidades em seus ambientes de trabalho”. A descrição e as cartas do game estão disponíveis aqui.
Pesquisadora do tema, Christiane destaca que muitos dos jogos empregados nas salas de aula são feitos pelos próprios docentes, que buscam maneiras de tornar os conteúdos atraentes. “Geralmente esses professores documentam as experiências em artigos que descrevem os jogos, mas raramente disponibilizam os games para serem utilizados por outros docentes”, completa.
Gustavo Machado Soares e Bruno Rausis tiveram Christiane como orientadora de monografia. Os estudantes de Sistemas de Informação criaram em 2011 o jogo chamado Detetive de Projeto, que tem como desafio descobrir o porquê do projeto fictício apresentado não ter sido concluído, utilizando, para isso, uma técnica especifica de monitoramento (denominada Valor Agregado). Depois de finalizado, o jogo foi aplicado em duas turmas dos cursos. “Desenvolvemos uma monografia divertida e conseguimos ver seu resultado quando a levamos para as salas de aula. Como eu trabalho na área de gerenciamento, acabei juntando o útil ao agradável”, relata Gustavo.
Depois de utilizado, o game foi avaliado pelos participantes, que trouxeram sugestões como a diminuição do tempo para a execução das atividades e melhorias nas explicações das tarefas.
Entender de que forma os conteúdos explorados nos jogos são assimilados acaba sendo parte importante do processo, mas geralmente deixada de lado pelos professores por não saberem como aferir esses dados de maneira mais precisa, ou ainda, cientificamente. Gustavo e Bruno utilizaram o modelo e método para a avaliação de jogos educacionais desenvolvido para a tese de doutorado de Rafael Savi. Integrado ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, o pesquisador, que teve a orientação de Vânia Ulbrich e coorientação de Christiane, propôs um modelo para avaliar a motivação, a aprendizagem e a experiência de usuário com um método considerado rápido e fácil de ser aplicado por docentes de qualquer área. “Um jogo de qualidade é aquele que tem objetivos educacionais bem definidos, motiva os alunos para os estudos e promove a aprendizagem dos conteúdos por meio de atividades divertidas, prazerosas e desafiadoras”, defende Rafael.
O trabalho traz a estrutura teórica do modelo e um questionário para a coleta de dados com base na percepção dos alunos. “A vantagem é que os professores não precisam entender de estatística ou ter conhecimentos avançados na área de avaliação educacional para utilizá-lo”.
É comum os alunos quererem passar por todas as etapas do processo de confecção dos games. “Tenho estudantes de graduação e pós que se interessam por desenvolver jogos educacionais, mas os oriento a se debruçarem sobre o conteúdo – que exige bastante dedicação -, e deixar os modelos digitais de lado, porque o resultado gráfico fica muito aquém dos games comerciais”, atesta Chritiane. A professora destaca ainda o retorno que tem tido com a partir dos trabalhos orientados. “O jogo do Bruno e do Gustavo já foi até adotado em curso de treinamento em Bahrain (país Árabe)”. O GQS-Grupo de Qualidade de Software, coordenado pela professora, decidiu ampliar ainda mais o foco de pesquisa sobre o tema.
Mais informações e materiais de outros jogos desenvolvidos podem ser obtidos aqui: www.gqs.ufsc.br/software-engineering-education ou com a professora Christiane: gresse@gmail.com.
Leia mais:
Humanos contra o lixo espacial
Por Cláudia Schaun Reis / Jornalista da Agecom
Foto: Rafael Savi
Na manhã de terça-feira, as crianças do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) observaram a retirada da aroeira que esteve lá por 28 anos, tiraram algumas lições e pensaram em como aproveitar a madeira. A árvore caiu na segunda-feira perto das 18h, por causa dos fortes ventos que sopraram em Florianópolis no fim da tarde, chegando a 85 km/h.
A remoção foi feita por funcionários da Prefeitra do Campus, que mostraram aos alunos como faziam a operação. Os galhos maiores foram imediatamente cortados, mas o tronco maior foi deixado para depois, para poupar as bromélias que cresceram nele e os ninhos montados ali pelos pássaros. Um deles tinha até filhotes.
Os galhos mais resistentes serão usados para fazer bancos, colocados nos jardins do NDI. A ideia faz parte do projeto de meio ambiente da unidade e tem a finalidade de desenvolver a noção de que, apesar da queda, a aroeira vai continuar a fazer parte do espaço do núcleo.
“As crianças estão vivenciando como acontecimento, algo inusitado. Os professores estão explicando a elas os motivos da queda da árvore”, observa Marilene Raupp, diretora do NDI. “Vivenciaram a queda da árvore e conheciam a árvore anteriormente, então é pra elas compreenderem que existe um ciclo da vida, que num determinado momento a árvore envelhece e elas não têm mais esta árvore no cotidiano, mas é possível ter a continuidade dessa árvore, no caso nesses bancos”.
Imagens: Giuliane Gava/bolsista na TV UFSC/UFSC
Reportagem da TV UFSC sobre a retirada da aroeira:
O Sintufsc convoca todos os trabalhadores da UFSC para participarem das assembleias específicas que serão realizadas na quarta-feira e quinta-feira, dias 19 e 20, respectivamente, no auditório do Sindicato.
Pauta:
– Quarta-feira, dia 19, às 14 horas, assembleia específica sobre o reajuste do plano de saúde da Unimed – Uniplan 513;
– Quinta-feira, dia 20, às 9 horas, assembleia específica sobre o Consintufsc.
Leandro Pellizzoni/ jornalista
(48) 84821195
imprensa@sintufsc.ufsc.br
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou nesta segunda-feira, 17, o Edital do Vestibular 2013. O concurso será realizado nos dias 15, 16 e 17 de dezembro, entre 14h e 18h. As inscrições ficarão abertas no período de 25 de setembro a 24 de outubro, no site www.vestibular2013.ufsc.br.
O quadro inicial de vagas do Vestibular UFSC 2013 indica que serão oferecidas 6.031 vagas em 86 cursos e habilitações, nos quatro campi da instituição, localizados nas cidades de Florianópolis, Araranguá, Curitibanos e Joinville. Os dados poderão ser atualizados pela Câmara de Ensino.
Em sessão ordinária realizada no dia 13 deste mês, o Conselho Universitário (CUn) da Universidade aprovou o parecer encaminhado pela Câmara de Graduação prevendo a emissão do edital referente a 70% do total das vagas do Vestibular UFSC/2013. Este edital se refere à disputa por ampla concorrência, quando não é aplicado o Programa de Ações Afirmativas (PAA) da Universidade, e já está publicado pela Comissão Permanente de Vestibular (Coperve) na página www.vestibular2013.ufsc.br.
O percentual de 30% das vagas referente ao Programa de Ações Afirmativas será objeto de edital complementar que deverá ser aberto após a sessão ordinária do CUn de 25 de setembro, quando a distribuição das vagas e o modo de ingresso serão discutidos para adequar o programa da UFSC à nova Lei de Cotas.
Isenção
O período para solicitar isenção da taxa de inscrição, no valor de R$ 105,00, será de 25 de setembro a 9 de outubro. Candidatos aos cursos de Licenciatura e para o curso de Pedagogia têm desconto de 50%. Estudantes que buscam uma vaga em outros cursos poderão requerer isenção total do pagamento da taxa de inscrição via CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) .
Para solicitar isenção via CadÚnico, o estudante cadastrado neste sistema deverá acessar o site www.vestibular2013.ufsc.br/isencao e preencher o formulário eletrônico de Requerimento de Isenção, informando o Número de Identificação Social (NIS).
O presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve/UFSC), professor Júlio Szeremeta, alerta que o número do NIS deve ser o do próprio candidato. Em outros anos, estudantes encaminharam à Coperve o NIS de um familiar, o que não é aceito pela Universidade.
Provas em 23 cidades
– As provas do concurso serão realizadas em 23 cidades: Florianópolis, Biguaçú, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, São José, Araranguá, Blumenau, Brusque, Caçador, Balneário Camboriú, Canoinhas, Chapecó, Concórdia, Criciúma, Curitibanos, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, Lages, Rio do Sul, São Miguel do Oeste e Tubarão.
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
Desde o ano passado a UFSC adota o Enem com peso de 30% na nota final do vestibular. O candidato que desejar utilizar a nota do Exame Nacional de Ensino Médio de 2009, 2010, 2011 ou 2012 no Vestibular UFSC 2013 deverá fazer essa opção no Requerimento de Inscrição. Caso o uso da nota do Enem diminua a nota final do candidato, ela será desconsiderada.
Libras como segunda língua
O candidato deverá optar por uma segunda língua, escolhida entre as seguintes: alemão, espanhol, francês, inglês, italiano ou libras. Mas somente poderão optar por Libras como segunda língua os candidatos que solicitarem a realização das provas na Língua Brasileira de Sinais. No ano passado a UFSC atendeu 137 candidatos inscritos em diferentes cursos e que fizeram o concurso na Libras.
Provas
Prova 1 Dia 15/12/2012 |
– Primeira Língua: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira ou LIBRAS(12 questões de proposições múltiplas);- Segunda Língua: Alemão, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano, LIBRAS ou Língua Portuguesa (8 questões de proposições múltiplas);- Matemática(10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);- Biologia (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas). | |
Prova 2 Dia 16/12/2012 |
:- História (10 questões de proposições múltiplas);- Geografia(10 questões de proposições múltiplas);- Física(10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas);- Química (10 questões de proposições múltiplas e/ou abertas). | |
Prova 3 Dia 17/12/2012 |
– Redação;– 4 questões discursivas. |
Arley Reis e Paulo Clóvis Schmitz/ Jornalista da Agecom / UFSC
Leia mais em : http://noticias.ufsc.br/2012/09/14/edital-do-vestibular-2013-para-70-das-vagas-sera-lancado-na-segunda-2/
O Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM) da UFSC realiza nesta quarta-feira, 19 de setembro, uma consulta à comunidade para definir os novos diretor e vice-diretor do Centro. Na mesma ocasião, os docentes irão escolher os representantes titular e suplente junto ao Conselho Universitário e Câmara de Pesquisa e os STAEs irão escolher os representantes titular e suplente junto ao Conselho da Unidade. A consulta começa às 10h e termina às 20h, na Sala 7 (auditório do Laboratório de Ambiente de Ensino a Distância – LAED) do Departamento de Matemática.
As inscrições foram encerradas às 10h desta terça-feira, dia 18, 24 horas antes do pleito, conforme Edital de Convocação. Estão inscritos como candidatos a diretor o professor Valdir Rosa Correia e para vice-diretor os professores Celso Melchiades Dória e Lício Hernanes Bezerra.
A comunidade apta a participar da consulta é formada por:
– Técnico-administrativos: 57
– Docentes: 165
– Alunos de graduação: 1.284
– Alunos de pós-graduação: 350
O processo de consulta foi publicado nos editais de convocação 006, 007 e 008/CFM/2012, do dia 31 de agosto de 2012. Outros centros da UFSC também estão em processo de definição do calendário das consultas, tais como o CCA e CCE.
Mais informações sobre a consulta no CFM com Elizabete Nunes Duarte, presidente da Comissão Eleitoral, pelos telefones (48) 3721-9406 e 3721-9317.
A versão atualizada do Currículo Lattes, em vigor desde o início do mês de agosto, apresenta um espaço específico para que pesquisadores cadastrem suas atividades de extensão. A mudança é na aba “Projetos”, onde agora é possível inserir diretamente “Projeto de Extensão”. Em maio deste ano, o Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (Forproex) encaminhou correspondência ao Presidente do CNPq solicitando contemplar a extensão universitária. No dia 20 de agosto, em reunião da Coordenação do Forproex com os diretores do CNPq Guilherme Sales Melo (Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais) e Manoel Barral Netto (Cooperação Institucional), além das mudanças na Plataforma Lattes, foi sugerido que o Conselho estude a possibilidade de implantação de bolsa produtividade em extensão.
De acordo com a Pró-Reitora Adjunta de Extensão da UFSC, Maristela Zimmer, a mudança é importante pelo reconhecimento que dará aos extensionistas. “Antes, como não havia um espaço para projeto de extensão, a busca por esses profissionais era muito difícil. Agora, além da aba própria, o pesquisador pode classificar suas atividades como artísticas ou culturais, por exemplo”, disse Maristela.
A novidade foi anunciada na abertura do 30º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (Seurs), que aconteceu entre os dias 3 e 5 de setembro, em Rio Grande, no Rio Grande do Sul. A UFSC foi representada por 40 professores e alunos, que assistiram ao evento e apresentaram trabalhos. A Pró-Reitoria de Extensão solicita aos extensionistas da UFSC que, dentro do possível, transfiram as informações relativas às atividades de extensão inseridas em outros campos para a nova aba “Projeto de Extensão”.
Mais informações com Maristela Zimmer pelo (48) 3721-9344 ou maristela.bortolini@ufsc.br.
Isadora Ruschel / Estagiária de Jornalismo na Agecom
isadoracastanhel@gmail.com
Em cerimônia realizada em Joaçaba, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu o título de campeã geral da 56ª edição dos Jogos Universitários Catarinenses (JUCs). A Universidade, que não ganhava o Troféu Eficiência desde 2009, somou 326 pontos, à frente da Unochapecó em segundo, com 195 e da Unoesc, com 169, em terceiro. A UFSC obteve pontos nas oito modalidades esportivas disputadas, tanto no masculino, quanto no feminino. A premiação aconteceu na quarta-feira, 12 de setembro.
Com a diminuição no número de participantes e a ausência da principal adversária, a Udesc, que não enviou delegação por problemas financeiros, a UFSC conseguiu uma diferença de 131 pontos para a segunda colocada. A presença em todas as modalidades foi determinante para a conquista. No handebol feminino, por exemplo, a equipe terminou na última colocação, mas como havia apenas três equipes, a UFSC somou 20 pontos. Cinco a menos em relação ao primeiro lugar. Somente em duas das oito modalidades a universidade chegou em primeiro lugar: xadrez feminino e atletismo masculino.
Ano a ano diminui o número de equipes participantes em todas as modalidades. Em 2010, a competição distribuiu 1844 pontos entre as instituições, no ano passado 1618 e em 2012 apenas 1535. Há dois anos, 113 equipes estavam presentes nas oito modalidades principais. Em Joaçaba esse número caiu para 82.
A queda no número de participantes prejudica os atletas e o esporte. Em alguns casos, um time se classifica para a final com apenas uma vitória. Modalidades tradicionais como vôlei e handebol tiveram em 2012 apenas três equipes em competição. Times que antigamente eram separados por grupos e faziam semifinais quase não possuem adversários. “Na primeira vez que eu fui, em 2009, tinha cerca de dez equipes, agora tem três“, reclamou Luiza Cembranel Etges, atleta do handebol feminino da UFSC.
O presidente da Federação Catarinense do Desporto Universitário (FCDU), Manoel Obdulio Rebelo, está buscando soluções para o problema. Segundo ele, as instituições de ensino superior carecem de motivação para participar dos Jogos, principalmente por falta de dinheiro. “As universidades estão sofrendo com a crise da Acafe (Associação Catarinense das Fundações Educacionais) e cortaram alguns gastos. Um deles foi com o esporte“. A Acafe negociou recentemente uma dívida com o Governo Federal que beirava R$ 1 bilhão. A FCDU realizará visitas às universidades a fim de incentivar o investimento em atletas para tentar mostrar o esporte como prioridade.
Elitização
Dinheiro não é a única causa da diminuição no número de atletas. Até 1999, a equipe que representava Santa Catarina nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) era formada por uma seleção estadual. Mas a partir daquele ano, um decreto definiu que o time representante seria a universidade campeã. As instituições particulares reconheceram o desporto universitário como uma chance de divulgar sua marca pelo país e consolidar uma equipe qualificada no cenário nacional. Foi o que aconteceu com a Unisul na última década. A equipe de vôlei masculino sagrou-se campeã da Superliga quatro vezes.
O reflexo dessa mudança atinge as quadras. Times quase profissionais disputam os Jogos e incentivam a desistência dos demais. “Ninguém viaja 10, 12 horas pra perder. Quem vê que não tem chances de ser campeão nem vai“, revela Mario Barroso, treinador do time feminino de vôlei da UFSC. Ele considera injusto treinar duas vezes por semana enquanto os adversários têm mais tempo pra se dedicar. “Para o aluno que é atleta, a principal preocupação é o estudo. Já para o atleta que é aluno, a prioridade é treinar “. Mario diz que o JUCs está esvaziado ultimamente e que uma das soluções seria separar a competição em profissional e amadora. No entanto, para enfrentar um time superior, afirma que, independentemente da vitória, é possível estabelecer metas. “Ano passado, perdemos todos os jogos e não vencemos nenhum set. Em 2012, também perdemos todos os jogos, mas ganhamos um set“. Uma das alternativas, segundo Rebelo, seria realizar o JUCs em duas ou três séries diferentes, separando as equipes em divisões para equilibrar a disputa.
Jogos brasileiros
O número de atletas diminuiu, porém a qualidade cresceu. Em 2005, Santa Catarina terminou os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) no 5ª lugar da classificação geral. No ano seguinte foi sexta e, em 2007 e 2008 foi vice-campeã. Ficou com o primeiro lugar em 2009.
O crescimento de equipes de ponta participando da competição contribui para elitizar o campeonato. Algumas instituições montam times para disputar campeonatos nacionais. É o caso da Esucri, do município de Morro da Fumaça, no sul do estado. A equipe de vôlei masculino participou da Superliga B, campeonato que dá acesso à elite do esporte no Brasil. Além deles, os Jogos abrigam atletas que disputaram campeonatos mundiais e olimpíadas.
No balanço final do JUCs 2012, a UFSC enviou cerca de 210 atletas para oito modalidades: atletismo, natação, vôlei, handebol, basquete, futsal e judô. Além do futebol, que não contou pontos para os Jogos. Ficaram definidos os representantes da UFSC para o JUBs, que será realizado em Foz do Iguaçu (PR) em outubro:
– Felipe Sales (atletismo)
– Barbara Locks, Fernando Prochnow e Yuri Wagner (natação)
– Cinthia Ramos, Eduardo Lorenzon e Karoliny Taiane da Cruz (xadrez)
Murici Balbinot / Estagiário de Jornalismo na Agecom / UFSC
muricibalbinot@gmail.com
Foto: Wagner Behr/Agecom
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) informa o período de inscrições para os programas de pós-graduação, mestrado e doutorado:
Mestrado e Doutorado em Engenharia de Produção: até 20 de setembro
Mestrado e Doutorado em Física: edital será divulgado em 24 de setembro
Mestrado e Doutorado em História: 24 de setembro a 15 de outubro
Mestrado e Doutorado em Letras/Inglês e Literatura Correspondente: 24 de setembro a 26 de outubro
Mestrado e Doutorado em Psicologia: até 27 de setembro
Mestrado e Doutorado em Ciência da Informação: até 28 de setembro
Mestrado e Doutorado em Antropologia Social: até 28 de setembro
Mestrado e Doutorado em Educação Física: até 28 de setembro
Mestrado em Engenharia Civil: 30 de setembro a 8 de novembro
Mestrado e Doutorado em Administração: 1º de outubro a 15 de outubro
Doutorado em Serviço Social: até 1º de outubro
Mestrado e Doutorado em Recursos Genéticos Vegetais: 1º a 31 de outubro
Mestrado em Agroecossistemas: até 5 de outubro
Mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais: 8 de outubro a 12 de novembro
Mestrado em Contabilidade: 8 a 11 de outubro
Mestrado e Doutorado em Estudos da Tradução: 9 a 18 de outubro
Doutorado em Aquicultura: até 11 de outubro
Mestrado em Relações Internacionais: até 15 de outubro
Mestrado e Doutorado em Matemática Pura e Aplicada: até 15 de outubro
Mestrado e Doutorado em Geografia: até 16 de outubro
Mestrado em Ciência da Computação: até 19 de outubro
Mestrado em Sociologia Política: até 19 de outubro
Mestrado em Engenharia Ambiental: até 26 de outubro
Mestrado e de Doutorado em Farmácia: até 31 de outubro (fluxo contínuo)
Doutorado em Ciências Fisiológicas: até 5 de novembro
Mestrado e Doutorado em Filosofia: até 9 de novembro
Mestrado em Ciências Fisiológicas: até 19 de novembro
Mestrado em Engenharia Mecânica: até 24 de novembro
Mestrado em Engenharia Elétrica: até 30 de novembro
Doutorado em Farmacologia: “janelas” de entrada em março, junho, setembro e dezembro
Doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais: fluxo contínuo (ingresso no início de cada trimestre letivo)
Doutorado em Engenharia de Automação e Sistemas: fluxo contínuo (início em março 2013: resultados até 17 de dezembro)
Doutorado em Engenharia Civil: fluxo contínuo (avaliação feita 30 dias antes do início de cada trimestre)
Doutorado em Engenharia Mecânica: fluxo contínuo
Doutorado em Engenharia Elétrica: fluxo contínuo
Mestrado e Doutorado em Enfermagem (CANDIDATOS ESTRANGEIROS): fluxo contínuo
Margareth Rossi/Jornalista da Agecom/UFSC
margareth.rossi@ufsc.br
Está aberto o Edital do Programa de Qualificação de Docentes e Língua Portuguesa (PQLP) da Capes, que visa a formação de professores de várias áreas de ensino.
BENEFÍCIOS
Bolsa no valor mensal de € 1,300 para bolsista, e € 2,100 para o Articulador Pedagógico; Seguro Saúde; Auxílio Instalação; Transporte aéreo Mais um complemento mensal de Bolsa do governo Timorense: 900 dólares.
Informações no endereço http://www.capes.gov.br/cooperacao-internacional/timor-leste.
A revista Cadernos de Tradução, de periodicidade semestral da Pós-Graduação em Estudos da Tradução da UFSC, publicou seu último número (v. 1, n. 29, 2012) com vários artigos, resenhas e entrevistas. Confira aqui.
Cadernos de Tradução
“O Brasil recebeu até hoje 25 milhões de euros (dos programas-quadro da Comunidade Europeia), mas pode receber muito mais. Há chamadas abertas de 9.4 bilhões de euros que oferecem oportunidades a este país, sendo quase 5 bilhões para pesquisas”, disse Guenter Clar, diretor Regional de Estratégias & Inovação no Steinbeis-Europa-Zentrum, agência alemã de inovação. Sua declaração foi feita ontem (17), no Workshop Internacional sobre Sistemas Regionais de Inovação, que segue até dia 21, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.
Clar apresentou o plano Horizonte 2020, cujos objetivos incluem reforçar a competitividade regional em mercados globalizados. “A União Europeia estará mais aberta a pesquisadores de outros países”, acrescentou. “Vamos tentar estabelecer parcerias de longo prazo.”
Ele lembrou que o Brasil “tem algumas cooperações bilaterais que funcionam uma maravilha, com Alemanha, Espanha e Portugal”. Neste ano, foram firmadas parcerias não a nível nacional, mas sim entre Santa Catarina e as regiões de Emilia-Romagna (Itália), Baden-Württemberg (Alemanha) e Província de Córdoba.
Santa Catarina e Córdoba são regiões “das mais desenvolvidas e avançadas na implementação do sistema de inovação regional de seus próprios países. Em muitos aspectos, essas regiões são particularmente parecidas com a Europa, a maior parte da população local tem origens europeias e mantém fortes ligações com seus países de origem. Ambas possuem uma base de produção industrial e agrícola forte, especializada em setores como engenharia mecânica, têxtil, automóveis e componentes automobilísticos, agricultura alimentar, químico, equipamentos médicos, cerâmica, moveleiro e serviços de comunicação e tecnologia da informação,” segundo Relatório para a Direção-Geral da Política Regional da ISMERI Europa.
Enrico Wolleb falou sobre ferramentas e elementos para aperfeiçoamento das políticas e instrumentos de gestão da inovação regional
Seu diretor, Enrico Wolleb, deu detalhes sobre as propostas de cooperação no primeiro dia do workshop (17), falando sobre ferramentas e elementos para aperfeiçoamento das políticas e instrumentos de gestão da inovação regional. Do evento também participam Silvano Bertini, Hugo Dellavedova, Diógenes Feldhaus, e o presidente da Fapesc, Sergio Gargioni (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina).
O workshop ocorre das 13h30 às 18h30, até sexta (21). No último dia do evento haverá uma sessão exclusiva para o grupo de gestão do projeto iniciado em 2012 e coordenado pela Fapesc. O evento é gratuito, porém é necessário confirmar presença pelo e-mail diogenes.feldhaus@okyra.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou pelo telefone (48) 8424-1490. As vagas são limitadas e os participantes receberão um certificado de participação.
Informações pelos telefones (48) 3665-4812 e 8418-1180.
Heloisa Dallanhol /Assessora de Imprensa FAPESC / Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina
As reitoras Roselane Neckel e Lucia Helena Martins Pacheco participam, nesta quarta-feira, 19 de setembro, de uma reunião com o presidente e os diretores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), em Brasília. O encontro, promovido pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), tem como único ponto de pauta a “contratação com a EBSERH”.
Além das reitoras, o diretor do Hospital Universitário (HU/UFSC), professor Felipe Felício, também foi convidado pela Andifes para a reunião que contará com a presença da professora Kênia Schmidt Reibnitz, diretora do Centro de Ciências da Saúde (CCS), da estudante Mariana Oliveira Degarli, do DCE, e do servidor Edwilson Ribeiro, do Centro de Ciências Biológicas (CCB) ,que, na condição de ouvintes, vão representar o Conselho Universitário (CUn) da UFSC.
Outras informações pelo telefone (48) 3721-9319.
Assuntos* que você encontrará no clipping de 18/09/2012:
André Trigueiro / Palestra / Cidade Sustentável Pedra Branca / Palhoça / Semana do Jornalismo da UFSC / Fotógrafo Paulo Dutra / Beto Stodieck / Cemitério Jardim da Paz / Jornal O Estado / Revitalização do asfalto da Rua Deputado Antônio Edu Vieira / Pantanal / Acesso à UFSC / Moradores de rua / Praça Santos Dumont / Trindade / Moradores / Estudantes da UFSC / Vestibular da UFSC 2013 / Edital / Engenharia da Mobilidade / Joinville / Lei de Cotas / Cronograma / Inscrições / Comissão Permanente do Vestibular – Coperve / Júlio Felipe Szereneta / IBGE / Conselho Universitário / Isenção de taxa de inscrição / Exame Nacional do Ensino Médio – Enem / Residência Médica do HU / Processo Seletivo / Livro Nova História das Mulheres no Brasil / Pró-Reitora de Pós-Graduação da UFSC, Joana Maria Pedro / Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC – CFH / Carla Bassanezi Pinski / Unicamp / Fazenda Modelo Assis Brasil / Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira / Criação da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC / Reitor João David Ferreira Lima
As reportagens anteriores podem ser acessadas no Repositório da UFSC. Clique AQUI.
*Para procurar por algum assunto pressione CTRL+F e digite a palavra a ser pesquisada, em seguida clique em ENTER
O Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM) realiza nesta quarta-feira, 19 de setembro, a consulta à comunidade acadêmica para definir os novos diretor e vice-diretor do centro. Na mesma ocasião, os docentes irão escolher os representantes titular e suplente junto ao Conselho Universitário e Câmara de Pesquisa. Os servidores técnico-administrativos irão escolher os representantes titular e suplente junto ao Conselho da Unidade. A comunidade apta a participar da consulta é formada por 57 servidores técnico-administrativos, 165 servidores docentes, 1284 alunos de graduação e 350 alunos de pós-graduação.
A consulta começa às 10 da manhã e vai até às 20 horas na Sala 7 (Auditório do Laboratório de Ambiente de Ensino a Distância – LAED) do Departamento de Matemática.
As inscrições de candidatos encerraram-se as 10 horas de hoje, 18 de setembro. Estão homologadas as seguintes inscrições:
– Diretor do CFM:
Prof. Valdir Rosa Correia/QMC
– Vice-Diretor do CFM:
Prof. Celso Melchiades Dória/MTM
Prof. Lício Hernanes Bezerra/MTM
– Representante da Unidade no Conselho Universitário:
Prof. Nilton da Silva Branco/FSC
Prof. Evy Augusto Salcedo Torres/FSC
– Representante da Unidade na Câmara de Pesquisa:
Prof. Méricles Thadeu Moretti/MTM
Prof. Juliano de Bem Francisco/MTM
– Representante dos Servidores Técnico-Administrativos no Conselho da Unidade:
1- Servs. Antônio Marcos Machado/FSC e Jackson Bunn/CFM
2- Servs. Pedro Paulo da Silva/QMC e Airton Silva/MTM
O processo de consulta foi publicado nos editais de convocação 006, 007 e 008/CFM/2012, do dia 31 de agosto de 2012. Outros centro da UFSC também estão em processo de definição do calendário das consultas, tais como o CCA e CCE.
Mais informações:
Elizabete Nunes Duarte, presidente da Comissão Eleitoral do CFM
Fones: (48) 3721-9406 e 3721-9317
Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC
laura.tuyama@ufsc.br
Está longe de haver um consenso sobre o declínio hegemônico dos Estados Unidos na geopolítica mundial. Esta é a conclusão a que se pode chegar a partir do que foi discutido na mesa da manhã desta terça-feira, dia 18, no auditório do Centro Socioeconômico da Universidade Federal de Santa Catarina, dentro da programação da VIII Semana Acadêmica de Economia. Com pontos de vistas distintos, os professores José Luís da Costa Fiori, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e José Antônio Martins, da UFSC, prenderam a atenção dos alunos que lotaram o auditório nas suas exposições e no debate que se seguiu no CSE.
O presidente da Coperve, professor Júlio Felipe Szeremeta, concedeu entrevista ao Bom Dia Santa Catarina, na manhã desta terça-feira, 18 de setembro, sobre o Edital do Vestibular 2013
Homenagem aos aposentados
A Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp) e o Departamento de Cultura e Eventos da UFSC promovem na sexta-feira, 21/9 solenidade de homenagem aos aposentados dos meses de junho, julho, agosto e setembro de 2012. O evento acontecerá às 9h, na Sala dos Conselhos, Reitoria da UFSC. A iniciativa é da Divisão de Serviço Social – Atenção ao Servidor, que faz parte do Departamento de Atenção à Saúde da Segesp. Informações: (48) 3721-9611.
HU oferece 48 vagas para médico residente
A Comissão de Residência Médica do Hospital Universitário abriu inscrições para Residência Médica com início em março de 2013. A inscrição poderá ser feita até 18/10, via internet, no endereço www.residenciamedica.ufsc.br.O valor da taxa de inscrição é de R$ 260.
BU promove 2º seminário de Acessibilidade
A Biblioteca Central da UFSC promove nos dias 26 e 27 de setembro, das 9h às 18h, no auditório Elke Hering, o 2º Seminário de Acessibilidade na Universidade. O evento é gratuito e aberto à comunidade. Serão emitidos certificados de participação. Informações e inscrições pelo e-mail: aai.bu@contato.ufsc.br.
Reinaugurado Laboratório de Informática do NETI
Reinaugurado o laboratório de informática do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI). Com presença da reitora Roselane Neckel, de alunos e professores, os 11 computadores voltam a funcionar beneficiando 40 alunos das quatro turmas de iniciantes. O retorno às atividades no laboratório foi possível pela ajuda do Departamento de Informática e Estatística, do Departamento de Engenharia Elétrica, da direção do Centro Tecnológico da UFSC e da Pró-Reitoria de Extensão. Informações: (48)3721-9445, 3721-2979, neti@reitoria.ufsc.br, Marcia Barros de Sales – Coordenadora Pedagógica do NETI, marcia.barros.ufsc.br.
Inscrições para o XII Colóquio Internacional sobre Gestão Universitária
Abertas as inscrições para o XII Colóquio Internacional sobre Gestão Universitária nas Américas, que será realizado na Universidade Veracruzana, em Veracruz – México, nos dias 14, 15 e 16 de novembro de 2012. O XII Colóquio é um evento organizado pelo Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária – INPEAU/UFSC. Informações e inscrições www.inpeau.ufsc.br.
PET Engenharia de Produção promove curso de Excel
Já estão abertas as inscrições para o curso de Excel que o grupo PET Engenharia de Produção promove nos dias 24, 25 e 27 de setembro, contemplando os níveis mais básicos de utilização do software até o avançado. O valor da inscrição é de R$10,00. As vagas são limitadas. Informações: peteps@deps.ufsc.br, fone: 3721-7060.
Abertas até 24/9 as inscrições para a C2E
Abertas até o dia 24/9 as inscrições para o processo seletivo 2012.2 da Empresa Júnior de Consultoria em Engenharia Elétrica – C2E. As vagas estão disponíveis para os graduandos do curso de Engenharia Elétrica que querem obter experiência profissional ainda na graduação. A carga horária é de 10 horas semanais. Informações e inscrições em www.c2e.ufsc.br.
No Brasil, uma em cada duas crianças com menos de cinco anos de idade sofre de anemia. Apesar da existência de uma iniciativa do Ministério da Saúde para prevenção, o Programa Nacional de Suplementação de Ferro (PNSF), apenas 6% das crianças entre seis e 18 meses de idade em Florianópolis receberam o suplemento de sulfato ferroso distribuído pelo programa. Esta informação tem origem no estudo desenvolvido pela Pós-Graduação em Nutrição na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que avaliou a aplicação do PNSF em 35 centros de saúde da rede pública de Florianópolis (SC) durante o ano de 2010.
Criado em 2005, o PNSF assegura que todas as crianças a partir de 4-6 meses de idade e até os 18 meses recebam um frasco de suplemento de ferro a cada três meses para prevenir o aparecimento da anemia. A pesquisa realizada pela mestranda em Nutrição, Francieli Cembranel, observou o número de crianças de seis a 18 meses de idade que receberam o suplemento de sulfato ferroso, a idade em que começaram a receber e o número de frascos. Este trabalho foi orientado pelo professor David Alejandro González Chica, com a colaboração da professora Arlete Catarina Tittoni Corso, ambos do Programa de Pós-Graduação em Nutrição da UFSC, e teve autorização da Secretaria Municipal de Saúde.
O estudo utilizou dados do sistema de informações em saúde da Secretaria, o INFOSAUDE, que possui registro de todos os atendimentos realizados nos centros de saúde do município. Durante o ano de 2010 foram cadastradas 13.197 crianças entre seis e 18 meses de idade em 35 centros de saúde de Florianópolis, mas apenas 834 crianças receberam o suplemento (6% do total de crianças). De acordo com a pesquisa, a baixa quantidade de crianças que receberam o suplemento indica fragilidades no processo de identificação e acompanhamento do público-alvo do programa, além de estar muito aquém da expectativa do Ministério da Saúde, considerando que a previsão desta estratégia é a de que no mínimo 60% das crianças recebam o suplemento.
Situação vulnerável
A pesquisa também revelou que, entre as crianças que receberam o suplemento, menos da metade (44%) iniciou a suplementação dentro da idade recomendada (com até seis meses de idade), e menos de uma em cada 10 (7%) receberam um frasco de sulfato ferroso a cada três meses.
Segundo Francieli, a não adesão à suplementação de ferro durante os primeiros meses de vida torna a criança extremamente vulnerável a desenvolver anemia, principalmente a partir dos 4-6 meses de idade. É a partir desta idade que se esgotam as reservas orgânicas de ferro que a criança ganhou da sua mãe durante a gravidez e com o aleitamento materno. Como nesta idade usualmente as crianças deixam de ser amamentadas e começam a consumir outros alimentos diferentes do leite materno, dificilmente a alimentação complementar recebida consegue por si só atender as necessidades aumentadas do mineral que a criança tem para o seu crescimento e desenvolvimento.
Francieli aponta que os resultados do estudo indicam a necessidade deste programa do Ministério da Saúde reforçar as estratégias de capacitação e sensibilização dos profissionais de saúde, pois estes constituem um elemento fundamental para a adesão das famílias ao programa. Segundo a mestranda, as informações obtidas poderão auxiliar no planejamento de ações, contribuindo para o aprimoramento da estratégia e a elaboração de políticas públicas mais eficazes na prevenção da anemia.
O estudo é o primeiro trabalho localizado na literatura científica que avaliou o Programa Nacional de Suplementação de Ferro no estado de Santa Catarina e um dos poucos em nível nacional. As entidades que financiaramn o estudo são o Programa de Pós-Graduação em Nutrição/UFSC , o Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Saiba mais:
Anemia – Segundo a Organização Mundial da Saúde, a anemia por deficiência de ferro é considerada a carência nutricional mais frequente no mundo, chegando a afetar uma em cada duas crianças menores de cinco anos de idade.Nessa faixa etária, a anemia está associada com várias conseqüências negativas à saúde, podendo ocasionar sonolência, irritabilidade, baixo rendimento escolar, diminuição da atividade motora e da interação social, problemas na pele, atraso no desenvolvimento físico e mental, alterações comportamentais, comprometimento do crescimento e do sistema imunológico, assim como a incapacidade de fixar a atenção com grave repercussão no futuro aprendizado escolar.
Problema persistente no Brasil – No Brasil, nos últimos 25 anos, a anemia por deficiência de ferro afeta principalmente crianças na faixa etária dos seis meses aos dois anos de idade, entre as quais a prevalência de anemia oscila entre 24% e 73%.
Fonte: Francieli Cembranel
Mais informações: David González Chica / david.epidemio@gmail.com / (48) 3721-5070
A UFSC será representada nas discussões sobre o avanço do programa de redução de risco e desastre da ONU, Construindo Cidades Resilientes. O programa Construindo Cidades Resilientes: Minha cidade está se preparando, da Estratégia Internacional de Redução de Desastres da Organização das Nações Unidas, (UNISDR, na sigla em inglês), será analisado em conferência no município de Incheon, Coréia do Sul, de 19 a 21 de setembro. Dentre as entidades participantes, o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina, (CEPED /UFSC), foi convidado para compartilhar sua experiência no primeiro dia, em uma das sessões principais da conferência, “Achievements and Challenges in Bringing Local Government Capacities to Scale: Local and National Perspectives”.
O jornalismo é uma forma de conhecimento? Há atualidade nas obras escritas antes do advento massivo da internet e das redes sociais? O marxismo é ainda uma referência para os estudos teóricos em diferentes áreas de conhecimento, entre elas o jornalismo? Para discutir essas e outras questões, o Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina promove o painel “Adelmo Genro Filho e o Jornalismo, 25 anos depois” na terça-feira, 25 de setembro, às 9h30, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC, em Florianópolis. No evento será relançado, pela editora Insular, o livro O segredo da pirâmide: para uma teoria marxista do jornalismo, publicado originalmente em 1987 como livro, a partir da dissertação apresentada por Adelmo junto ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSC, sob a orientação da professora Ilse Scherer-Warren.
Ao fazer críticas tanto ao jornalismo desenvolvido no capitalismo como no socialismo, o autor, falecido em 1988, amparado em sólida formação marxista, conforme a apresentação da obra há 25 anos, assumia uma postura anti-dogmática e criativa. Atribuía ao jornalismo um papel revolucionário: o de ser uma forma de conhecimento que, embora condicionado historicamente pelo capitalismo, apresenta potencialidades que ultrapassam esse modo de produção. No livro, Adelmo Genro Filho, que era professor do Curso de Jornalismo da UFSC, expõe concepções inovadoras sobre a natureza do fenômeno jornalístico.
O painel, que tem o apoio do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política e do Curso e Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, conta com quatro expositores: Sylvia Debossan Moretzsohn (Universidade Federal Fluminense), Jacques Mick (Sociologia Política/UFSC), Felipe Pontes (Sociologia Política/UFSC) e Eduardo Meditsch (Jornalismo/UFSC). A apresentação e mediação ficam a cargo dos professores Rogério Christofoletti e Francisco Karam, coordenador e subcoordenador do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo.
Sobre o autor e os painelistas
Adelmo Genro Filho , nascido em 1951, formou-se em jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria em 1975. Desde adolescente exerceu intensa atividade política como líder estudantil e membro de organizações políticas que resistiam ao regime militar. Em 1976, foi eleito vereador em Santa Maria pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), exercendo mandato até 1982, quando se transferiu para Florianópolis e ingressou, através de concurso, como professor do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina.
Em 1987, licenciou-se da Universidade e, transferindo-se para Porto Alegre, foi um dos fundadores do Centro de Estudos de Filosofia e Política. Em 1988, continuaria licenciado da UFSC para desenvolver pesquisas e atividades no CeFiP. Em fevereiro daquele ano, aos 36 anos, entretanto, veio a falecer.
Partidariamente militou no MDB e, posteriormente, no Partido dos Trabalhadores (PT). Na clandestinidade, atuou no Partido Comunista do Brasil (PCdoB), na dissidência do PCdoB e, posteriormente, no Partido Revolucionário Comunista (PRC). Como jornalista, atuou no jornal A Razão, de Santa Maria; no Semanário de Informação Política, de Ijuí e no Jornal Informação, semanário da imprensa independente, de Porto Alegre. Publicou sete livros, sendo três em conjunto com outros autores, e dezenas de artigos em jornais e revistas.
Na UFSC cursou o mestrado em Ciências Sociais, sob orientação da profa. Ilse Scherer-Warren, apresentando como dissertação um trabalho sobre teoria do jornalismo que resultou na publicação de livro com o título de O segredo da pirâmide: para uma teoria marxista do jornalismo, obra clássica na área. Em função dela, foi criado o prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo, promovido anualmente pela SBPJor – Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo. Vinte e cinco anos depois de publicado, o livro agora é relançado pela editora Insular, que vem se destacando, entre outros apoios, a publicações específicas na área jornalística. O livro relançado agora integra a coleção Jornalismo a Rigor, produzida pelo Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina e coordenada pelo prof. Dr. Eduardo Meditsch.
Eduardo Meditsch realizou estágio sênior de pós-doutorado na University of Texas at Austin. Possui doutorado em Ciências da Comunicação/Jornalismo pela Universidade Nova de Lisboa (1997), mestrado em Ciências da Comunicação/Jornalismo pela Universidade de São Paulo (1990) e graduação em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1979). É professor da Universidade Federal de Santa Catarina (desde 1982), onde atua na Graduação e Pós-Graduação em Jornalismo, e pesquisador do CNPq desde o ano 2000. Como jornalista, atuou em rádios, jornais e tevês do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. É autor, entre outros, dos livros “O Conhecimento do Jornalismo” e “O Rádio na Era da Informação”.
Felipe Pontes é doutorando em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em Jornalismo pela UFSC com a dissertação “Teoria e história do jornalismo: desafios epistemológicos” e jornalista formado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Atualmente desenvolve projeto de tese sobre Adelmo Genro Filho. Participou, no primeiro semestre de 2012, de grupo de estudos sobre a obra “O Segredo da Pirâmide: para uma teoria marxista do jornalismo”.
Jacques Mick é professor adjunto do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina. Com graduação em Comunicação Social – Jornalismo pela UFSC (1992), tem mestrado e doutorado em Sociologia Política pela UFSC (1998, 2004). Nos últimos anos, acumulou experiência profissional e docente na área da Comunicação, e agora desenvolve pesquisas relacionadas ao Jornalismo. Coordena, atualmente, a pesquisa “Perfil profissional do jornalismo brasileiro”. É autor de vários livros e artigos nas áreas do jornalismo e da sociologia.
Sylvia Debossan Moretzsohn é jornalista formada pela UFRJ, mestre em Comunicação (UFF) e doutora em Serviço Social (UFRJ). Atuou como repórter em grandes redações do Rio de Janeiro ao longo dos anos 1980 e foi membro da Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, quando participou da organização do livro “Jornalistas pra quê? Os profissionais diante da ética”. É professora de jornalismo no curso de Comunicação Social da UFF desde 1993 e, mais recentemente, do Programa de Pós-Graduação em Justiça Administrativa, na mesma universidade. É autora dos livros “Jornalismo em ‘tempo real: o fetiche da velocidade” e “Pensando contra os fatos. Jornalismo e cotidiano: do senso comum ao senso crítico”. Em 2011, venceu o concurso Folha Memória com a pesquisa “O jornalismo além dos jornalistas: o papel dos motoristas de redação na produção da reportagem”, a ser publicada em 2013.
Fonte: Posjor/UFSC
Mais informações: www.adelmo.com.br e www.posjor.ufsc.br
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM) estão entre os cinco principais riscos globais para a mortalidade no mundo. Eles elevam o risco de desenvolvimento de doenças do coração e certos tipos de câncer. Atualmente, no mundo, uma em cada três pessoas adultas tem a pressão arterial elevada; e uma em cada dez apresenta a glicemia de jejum acima dos níveis normais.
Estudo realizado no Programa de Pós-Graduação em Nutrição/UFSC (PPGN), pela estudante de mestrado Catiuscie Cabreira da Silva, sob orientação da professora Arlete Catarina Tittoni Corso e colaboração do professor David Alejandro González Chica, estimou a prevalência e alguns fatores associados à HAS e DM entre adultos e idosos que participaram do cadastramento familiar do Sistema Único de Saúde (SUS) em Florianópolis, no ano de 2011. Este estudo, voltado para a população adulta e idosa, também verificou a evolução temporal da HAS e diabetes mellitusentre os anos de 2004 e 2011. A pesquisa contou com apoio financeiro da CAPES. Para o estudo de Catiuscie, utilizaram-se os dados de 52.556 adultos ou idosos, cadastrados no SUS, com idade entre 20 e 109 anos. Para análise de evolução temporal incluiu-se os dados de 259.252 adultos ou idosos cadastrados entre 2004 e 2011. As informações deste estudo foram retiradas do sistema informatizado CadFamWeb, que foi criado pelo setor de Geo-Processamento da Secretaria Municipal da Saúde de Florianópolis. Esse sistema agrega as informações do cadastramento familiar levantadas por cerca de 600 agentes comunitários de saúde (ACS) que atuam no município. Nos resultados da pesquisa detectou-se que a prevalência de Hipertensão e / ou Diabetes Mellitus em Florianópolis é mais elevada entre mulheres, idosos, pessoas menos escolarizadas e moradores dos distritos sanitários Sul e Continente
O I Encontro Regional de Pesquisadores de Serviço Social da Região Sul , promovido pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social -ABEPSS – Região Sul I, CRESS-SC e Departamento de Serviço Social da UFSC será realizado de 19 a 21 de setembro. Informações: http://www.pesquisadores-sul.blogspot.com.br/
As ciências podem ser das mais variadas – humanas, exatas, da saúde – mas os professores em sala de aula têm a mesma preocupação: atrair a atenção e facilitar o entendimento dos conteúdos ministrados. Para isso, muitos deles se desdobram lançando mão da criatividade e, não raro, buscam no lúdico a alternativa para estimular a imaginação dos estudantes e auxiliar na fixação das matérias. A UFSC tem desenvolvido pesquisas sobre jogos educacionais e o Jornal Universitário n°429 trouxe algumas das tantas iniciativas desenvolvidas por seus professores e estudantes. As cinco matérias resumidas no JU estão sendo publicadas na íntegra no site da UFSC durante esta semana.
Ao final do jogo os alunos acabam conhecendo 36 animais de seis ecossistemas da Mata Atlântica em Santa Catarina
Primeiro as crianças se surpreendem. O jogo eletrônico educativo Mata Atlântica – o bioma onde eu moro, em vez de incitar a competição entre os jogadores, ligados ao mesmo computador pela tecnologia multimouse, os faz entender que precisam ajudar um ao outro para só então avançarem, sempre juntos, à próxima etapa. Depois do espanto, as crianças compreendem a nova lógica e seguem descobrindo sobre o ecossistema que já compôs 15% do território brasileiro e hoje está reduzido a 7% de sua cobertura original.
O game nasceu dos estudos desenvolvidos pelo coordenador geral do projeto e também do Laboratório de Educação Cerebral (LEC) da UFSC, professor Emílio Takase. Pesquisando a tecnologia multimouse, teve a ideia de aplicá-la em jogo educacional. Assim, as informações sobre a Mata Atlântica acabam se tornando mais acessíveis, não só pelo conceito de edutenimento utilizado – em que a educação se dá a partir do entretenimento – mas principalmente porque no Brasil há muitas escolas públicas em que o número de computadores é inferior ao de alunos.
“A idéia do game é promover o encantamento por meio das atividades, das cores e dos sons; dessa maneira, fica mais fácil as pessoas se interessarem pelo meio ambiente”, defende a Cristina Santos, bióloga responsável pelo conteúdo científico do jogo e integrante da equipe composta ainda por bolsistas de psicologia, designers, programadores e músico. Todo o projeto foi financiado por edital da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), voltado a valorizar a biodiversidade.
São três desafios – quebra-cabeças, sudoku e procure-ache – para cada um dos seis ecossistemas da Mata Atlântica em Santa Catarina (Manguezal, Restinga, Campos de Altitude e as Florestas Ombrófila Densa, Ombrófila Mista e Estacional Decidual). Ao final, os alunos acabam conhecendo 36 animais: aparência, sons que emitem (obtidos também junto à fonoteca do professor Alexandre Moreira, do Departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade) e lugar onde preferem viver. “Optamos por uma estética mais naturalista e menos cartunizada, para que eles possam identificar de imediato quando observarem esses animais na natureza”, esclarece Cristina.
E toda essa metodologia surte o efeito desejado. A equipe do LEC testou o game em três turmas do quinto ano do Colégio de Aplicação, em 2011. “Monitoramos as reações das crianças: em 90% do tempo, estavam imersas no jogo; mostraram-se surpresas quando souberam da extensão da área desmatada no Estado, e quando visitaram o Parque Estadual Serra do Tabuleiro apontaram naturalmente os animais, mencionando seus nomes”.
A colaboração entre os jogadores é fundamental para se progredir, mas a versão para um único mouse foi recentemente desenvolvida, principalmente para poder rodar no sistema operacional livre Linux, que substitui o Windows nos UCAs – Um Computador por Aluno – distribuído em algumas escolas públicas. Assim, o game pode ser jogado em computadores com Windows com dois mouses conectados, em laptops com pelo menos um – já que o touch pad também funciona como o acessório -, e também nos UCAs e outros computadores com software livre.
O LEC pesquisa também os efeitos que jogos causam nos usuários. Luciano Caminha Jr., mestrando em Psicologia e um dos integrantes da equipe, explica que a observação serviu para “calibrar” os games, investigando “o tempo necessário para se atingir a satisfação sem cair no tédio”.
Cristina entende que a imaginação deve ser aliada da aprendizagem, seja incitada por livros, filmes ou jogos. “Muitas vezes os adultos acabam afastando as crianças da curiosidade com que todas elas nascem sobre o mundo natural. Precisamos estimular essa característica, pois ao crescer terão aprendido a respeitar e a se interessar pelas questões ambientais”.
Mais informações: www.mata-atlantica.educacaocerebral.org ou cristina@educacaocerebral.com.
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Por Cláudia Schaun Reis / Jornalista da Agecom
A árvore, que tinha 28 anos e ficava junto à entrada, caiu por volta das 18h por causa do forte vento que fazia no final da tarde da segunda-feira. Ninguém foi atingido pela queda. Não havia crianças no parquinho ao lado e as salas próximas são do departamento administrativo. A área foi isolada e o Departamento de Obras e a Prefeitura do Campus devem avaliar possíveis danos no telhado ou estrutura do prédio e remover a árvore logo pela manhã, com acompanhamento do responsável pela jardinagem.
Dalânea Flor, pedagoga e coordenora administrativa do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI), conta que participava de uma reunião na sala ao lado quando ouviu o barulho e viu a árvore caindo. A aroeira seria retirada nos próximos dias, explica. O corte, que foi decidido por causa da idade avançada, havia sido marcado para o último sábado, mas adiado para que antes pudessem explicar às crianças o motivo da derrubada, parte do projeto pedagógico.
Fotos: Henrique Almeida/ Agecom/ UFSC
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