Especialista do HU/UFSC ressalta importância da conscientização sobre o autismo

16/04/2021 08:48

O mês de abril é conhecido como o mês de conscientização sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), com uma série de atividades realizadas em todo o mundo para reforçar a necessidade de dar visibilidade ao tema. Assim, o Abril Azul é marcado em várias instituições com palestras, entrevistas, debates e divulgação de informação sobre o autismo.

O psiquiatra da infância e adolescência do HU/UFSC, Jairo Vinícius Pinto, foi integrado à equipe do hospital em abril. Foto: Sinval Paulino

O psiquiatra da infância e adolescência do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC), Jairo Vinícius Pinto, que foi integrado à equipe do hospital em abril deste ano, explicou que o transtorno geralmente é identificado durante a puericultura. “O pediatra avalia se há algum atraso na linguagem ou em outros marcos do desenvolvimento”, disse o especialista, ressaltando que todo tratamento deve ser iniciado na Atenção Primária à Saúde e seguir para futuros encaminhamentos.

Outro ponto de partida para a identificação do TEA é a própria família, que pode notar comportamentos atípicos. “A criança não troca olhares, não compartilha ou parece não brincar com os pais, por exemplo. Isso se dá até os 18 ou 24 meses e as famílias costumam perceber que há algo diferente”, explicou, detalhando que, em alguns casos, porém, os comportamentos podem ter outras causas, por isso é preciso a avaliação de um profissional para o diagnóstico.
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Equipes de Enfermagem do HU-UFSC garantem atendimento por telemedicina a pacientes

14/04/2021 15:47

As equipes de Enfermagem do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) adotaram o sistema de telemedicina em algumas áreas para garantir o atendimento durante a pandemia, com foco na segurança do paciente e na necessidade de reduzir o fluxo de pessoas nas instituições de saúde. O sistema foi adotado conforme regulamentação do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), com base na Resolução 634/2020.

A primeira teleconsulta da equipe de Enfermagem do HU foi realizada em dezembro do ano passado, com a equipe do Grupo de Enfermagem em Diabetes. Os pacientes que foram atendidos no hospital e necessitavam de atendimento da Enfermagem receberam orientações sobre autocuidado e encaminhamentos para contrarreferência. Todos os profissionais passaram por capacitação para fazer o atendimento virtual.

Uma outra iniciativa neste sentido no HU foi adotada pela equipe da Central de Incentivo ao Aleitamento Materno. Com a pandemia, as enfermeiras passaram a atender mães que tiveram alta de forma remota, dando orientações e respondendo dúvidas em contatos periódicos. O trabalho atingiu um índice de 92% de satisfação, segundo levantamento entre as pessoas envolvidas.
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Estrutura e equipe especializada do HU garantem atendimento à mulher em casos complexos

12/04/2021 14:10

Ginecologista e professor, Luiz Fernando Sommacal faz parte do grupo de acretismo placentário no HU-UFSC. Foto: divulgação

Embora seja uma condição relativamente rara, o acretismo placentário é uma situação de alto risco para a mulher e está relacionado à maior necessidade de terapêutica transfusional, a complicações durante a cesárea e à infecção. Por isso, mulheres com a placenta acreta precisam de um tratamento especializado e uma equipe treinada para cirurgia.

O ginecologista e professor Luiz Fernando Sommacal, que faz parte do grupo de acretismo placentário no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), juntamente com os médicos Rodrigo Baron e Otto Feuerschuette, explicou que a placenta acreta caracteriza uma patologia na qual a placenta se adere à musculatura uterina e, em alguns casos, ultrapassa o limite natural desta musculatura, invadindo a bexiga ou o reto.

Segundo ele, normalmente os fatores de risco para a placenta acreta são incisão uterina anterior (uma cesárea, por exemplo), história materna de tabagismo, idade materna avançada, multiparidade e gestação gemelar. O sintoma mais predominante é o sangramento. “Trata-se de um sangramento que não se associa a esforço, trauma, dor e hipertensão, por exemplo”, afirmou.
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HU/UFSC reduz consumo de água em 41% sem afetar atividades e gera economia anual de R$ 1,2 milhão

09/04/2021 10:36

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) reduziu em 41% o consumo de água no ano passado, em relação a 2019, após uma série de medidas adotadas pelo Setor de Infraestrutura Física (SIF) da instituição. Esta queda, que representa uma economia de R$ 1,2 milhão por ano, se manteve em 2021, de acordo com os técnicos do setor.

A engenheira Pauline Schnel e o técnico Tiago Gualberto participaram dos levantamentos para identificar e reduzir o consumo de água no HU

As medidas se deram na área técnica e de manutenção, portanto não houve alterações no resultado de nenhuma atividade que faz uso de água, segundo explicou a engenheira civil Pauline Kammers Schnel, que é a fiscal do contrato com a concessionária de água no HU.

Na prática, com a ação da equipe de Infraestrutura, a média mensal de consumo caiu de 11,5 milhões para 6,8 milhões de litros de água na conta mensal. Para se ter uma ideia, este volume corresponde ao consumo mensal de 470 famílias compostas por quatro pessoas. Financeiramente falando, a conta mensal de água do HU, que antes era de R$ 230 mil, passou à faixa de R$ 125 mil.

Pauline Schnel explicou que entre as medidas adotadas está um verdadeiro trabalho de detetive da equipe, que passou pela detecção de pontos de vazamento, substituição de uma tubulação de água que ficava embaixo da cozinha, conserto de vazamento em tubulações de água quente ao lado da caldeira, conserto de tubulação de água fria nas proximidades do prédio do grêmio, mapeamento dos registros de água nas unidades, instalação de novos medidores e realização de um projeto piloto de instalação de redutores de vazão nas torneiras e chuveiros de alguns locais, entre outras atividades.
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Dia Mundial da Saúde traz mensagem sobre importância de cuidar do coletivo

07/04/2021 11:00

O dia 7 de abril é o Dia Mundial da Saúde, criado com o principal objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação da saúde para ter uma melhor qualidade de vida. Neste ano, esta data ganha um destaque ainda maior, considerando o contexto da pandemia. Afinal, cuidar da própria saúde é uma forma de cuidar da saúde de todos.

A gerente de Atenção à Saúde do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Francine Lima Gelbcke, lembra, recorrendo a referências técnicas, que o termo saúde, quando se busca sua origem, está relacionado à qualidade dos seres em sua inteireza, totalidade, bem como solidez, firmeza e força. Também em sua origem grega ou romana, o estado de saúde tem relação com atividades do dia a dia, como comer, vestir, beber, com hábitos morais, políticos e religiosos, abrangendo todas as esferas da existência humana. E, na concepção ocidental moderna, tem uma forte relação com o combate às doenças. Para a Organização Mundial de Saúde, foi designada como o “estado de completo bem-estar físico, mental e social”.

“Em tempos de pandemia, como estamos vivenciando e que o mundo já vivenciou com pestes e epidemias, associado hoje à velocidade da informação, encontrar o ‘estado completo de bem-estar físico, mental e social’ torna-se um desafio”, disse a dirigente do hospital.

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Hospital Universitário recebe novos profissionais efetivos

05/04/2021 17:18

Integração dos novos profissionais do hospital. Foto: divulgação/HU-UFSC

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) recebeu, na quinta-feira, 1º de abril, um grupo de seis profissionais. São empregados públicos efetivos aprovados no concurso nacional da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) que passaram a fazer parte do quadro de pessoal da instituição.

Foram integrados quatro médicos – um na especialidade de Cancerologia Infantil, um de Psiquiatria da Infância e Adolescência e dois Intensivistas –, um técnico em análises clínicas e um assistente administrativo.

Na integração, a superintendente do hospital, a médica Joanita Angela Gonzaga Del Moral, falou do desafio que o setor de saúde está enfrentando, o que reforça a importância da chegada de trabalhadores efetivos no hospital. “Agradecemos a vocês por aceitarem o desafio que o setor de saúde passa neste momento e esperamos que o HU seja o espaço de sua realização pessoal e profissional”, afirmou, levando palavras de esperança para a equipe.

A dirigente apresentou dados sobre o hospital, esclarecendo a importância do papel do profissional de saúde. “Nossa missão é cuidar e esperamos que vocês se sintam integrados ao grupo, que tem o compromisso de trabalhar de uma forma humanizada”, disse.

Após a apresentação de dados sobre o hospital, sobre a Ebserh e sobre as principais áreas de atuação do HU-UFSC, a nova equipe recebeu orientações sobre a rotina do trabalho, regras trabalhistas e sobre segurança do trabalho, entre outras.

 

Unidade de Comunicação Social/HU-UFSC

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HU registra doações e contribuições da sociedade na luta contra Covid-19

31/03/2021 16:50

A pandemia de Covid-19 espalhou muita incerteza e medo entre as pessoas, mas também despertou um sentimento que esteve presente desde os primeiros dias: a solidariedade. Pessoas físicas, empresas, profissionais de várias áreas, jovens e adultos se uniram para contribuir com ações solidárias.

Pesquisa elaborada pela Rede Brasil do Pacto Global, iniciativa de sustentabilidade corporativa da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgada em março de 2021, verificou que 10% dos entrevistados estão desenvolvendo medidas para conter ou limitar o avanço da Covid-19, como a doação de equipamentos ou insumos a hospitais.
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Pesquisa com participação de cientistas do HU mostra impacto positivo da vacinação contra Covid-19 em pacientes cirúrgicos

30/03/2021 10:49

Uma pesquisa realizada por cientistas de 116 países, incluindo pesquisadores que atuam no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) mostrou o impacto positivo da vacinação contra Covid-19 em pacientes submetidos a cirurgias eletivas na prevenção de mortes relacionadas ao coronavírus. A equipe internacional de pesquisadores do COVIDSurg Collaborative, liderada por especialistas da Universidade de Birmingham, publicou suas descobertas no British Journal of Surgery (BJS) e no European Journal of Surgery, após estudar dados de 141.582 pacientes de 1.667 hospitais de 116 países – incluindo Austrália, Brasil, China, Índia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos – criando o maior estudo internacional de cirurgia do mundo.

O pesquisador responsável por coordenar as ações na UFSC é o professor Humberto Fenner Lyra Júnior, do Departamento de Cirurgia. Também participam do estudo José Mauro dos Santos e João Carlos Costa de Oliveira, também professores do Departamento de Cirurgia da UFSC; o médico Tiago Rafael Onzi e a residente Nathalia Siqueira Julio, do Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo do HU; e Marlus Tavares Gerber, médico do Serviço de Coloproctologia do Hospital.

Os cientistas concluíram que os pacientes à espera de uma cirurgia eletiva devem receber vacinas contra Covid-19 antes da população em geral – potencialmente ajudando a evitar milhares de mortes pós-operatórias ligadas ao vírus, de acordo com um novo estudo financiado pelo National Institute for Health Research (NIRH).
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Pneumologista do HU-UFSC alerta para necessidade de manter cuidados para evitar contaminação

25/03/2021 13:16

Os profissionais da área de pneumologia do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) alertam para a necessidade de manter os cuidados para evitar contaminação por coronavírus, considerando a redução da idade média dos pacientes com problemas respiratórios, a evolução da doença em todo o Brasil e o surgimento de novas cepas, relatado em vários pontos do País.

A chefe do Unidade do Sistema Respiratório do HU, Elaine Cristina Caon de Souza Bulsing, disse que, mesmo com a vacinação, é preciso continuar com os cuidados em casa e no trabalho. “Mesmo quem já foi vacinado precisa manter o isolamento sempre que possível, lavar as mãos frequentemente e evitar aglomeração”, afirmou, acrescentando que ainda é preciso novos estudos para identificar o efeito da vacina sobre as novas variantes do vírus. “Não é hora de relaxar, é preciso manter os cuidados para evitar a disseminação da Covid-19”, afirmou.

Elaine Caon explicou que várias atividades do Serviço de Pneumologia, como os exames respiratórios para pacientes não internados, foram suspensas para focar no atendimento a pacientes com Covid. A equipe de pneumologia recebe pacientes mais graves encaminhados pela Emergência, com o oxigênio baixo e que geralmente ficam internados.

“Percebemos que a idade média dos pacientes com problemas respiratórios caiu. Antes, eram pacientes na faixa de 70 anos e hoje atendemos pacientes na faixa de 36 a 50 anos”, disse a pneumologista, explicando que estes pacientes são tratados com cateter, máscara para respiração, ventilação mecânica e intubação, quando necessário, em tratamento intensivo.

A especialista disse que o sintoma mais comum dos pacientes que evoluem para quadros graves é a sensação de esgotamento físico ao executar tarefas cotidianas. “Alguma atividade que o paciente fazia normalmente, como se levantar durante a noite ou erguer um objeto, mas que está sendo feito com cansaço, é um sinal que deve preocupar”, disse, voltando a alertar que é preciso manter os cuidados para evitar contaminação e procurar orientação de profissionais de saúde sempre que necessário.

Unidade de Comunicação Social/Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC)

 

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HU anuncia nova etapa da vacinação de trabalhadores nos dias 24 e 25 de março

19/03/2021 14:32

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) anunciou, nesta sexta-feira (19/03), a vacinação contra Covid-19 de todos os trabalhadores com vínculo empregatício com o HU (Ebserh, lotados no HU e terceirizados), independentemente da idade, inclusive para os profissionais que estão em trabalho remoto. As vacinas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de março, das 7h às 18h, no auditório da Medicina.

Para receber a vacina os trabalhadores precisam apresentar o crachá, o cartão do SUS e um documento com foto. É importante levar caneta para assinar a folha de presença, manter o uso de máscara, o distanciamento social e evitar conversar durante a atividade. Após as 17h, só serão vacinados grupos de dez pessoas para evitar desperdício de doses.

Os trabalhadores que perderam as etapas anteriores e não foram vacinados também podem receber a primeira dose neste dia. Não podem receber a vacina as pessoas que estão com febre acima de 37,5 graus, as gestantes e as pessoas que já receberam alguma outra vacina contra a Covid-19.

As doses foram liberadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, que estabelece o cronograma de vacinação. De acordo com a secretaria, na etapa seguinte, serão vacinados os acadêmicos, estagiários e bolsistas, o cronograma pode ser acessado aqui. A data desta nova etapa dependerá também da liberação das doses pela Secretaria de Saúde.

Segunda dose

Nos mesmos dias 24 e 25 de março, no auditório central do HU, que fica no saguão do hospital, será aplicada a segunda dose da vacina para todos os trabalhadores que foram vacinados entre os dias 26 de fevereiro e 5 de março com a Butantan/Coronavac, respeitando o prazo estabelecido pelo fabricante. Nos dias 19 e 20 de abril será aplicada a segunda dose dos trabalhadores já vacinados com a AstraZeneca. Para estes casos, é preciso levar o comprovante da primeira dose.

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Fatores associados à pandemia contribuem para aumento de distúrbios do sono, alerta médico do HU/UFSC

19/03/2021 10:48

Pablo Moritz, especialista em Medicina do Sono

Alguns fatores relacionados ao isolamento social e à pandemia, como o abuso de álcool, a exposição a produtos eletrônicos e a falta de atividade física estão associados ao crescimento de casos de distúrbios do sono, principalmente a insônia. Além destes fatores, foi registrado um aumento no caso de apneia do sono devido ao crescimento no número de pessoas obesas.

Os dados foram apresentados pelo médico pneumologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC, Pablo Moritz, por ocasião do Dia Mundial do Sono, lembrado em todo o mundo no dia 19 de março. A data marcar a importância do alerta e tratamento de distúrbios do sono, como a insônia, a apneia obstrutiva do sono e a síndrome das pernas inquietas.

Pablo Moritz, que é especialista em Medicina do Sono, disse que o HU atende pacientes com estes problemas dentro do Ambulatório de Pneumologia. São pacientes encaminhados pelo Sistema de Regulação (Sisreg), ou seja, para buscar atendimento nesta área é preciso procurar inicialmente a Unidade Básica de Saúde, onde a equipe médica fará a avaliação inicial e os encaminhamentos, quando necessário.
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HU-UFSC divulga nota sobre ocupação de UTI e fechamento da Emergência Pediátrica

18/03/2021 13:00

Nesta quinta-feira, 18 de março, o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) divulgou um Comunicado à sociedade catarinense e uma Nota Oficial sobre o atual momento crítico da pandemia, altas taxas de ocupação dos leitos de internação e 100% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

No Comunicado à sociedade catarinense, o Hospital enfatiza que está “operando, em muitas situações, além da capacidade máxima, o que aponta para riscos severos de ruptura do limite de segurança dos pacientes e trabalhadores por conta de termos atingido nossa capacidade hospitalar. Agora, mais do que nunca, contamos com o apoio da população neste esforço de enfrentamento da Covid-19. Portanto, solicitamos: faça a sua parte, mantenha atenção às normas de proteção e isolamento e às recomendações das autoridades sanitárias neste momento de forte alerta”.

E na Nota Oficial informa que “o HU, em concordância com o Hospital Infantil, define pelo fechamento de sua porta de Emergência Pediátrica, a partir do dia 18 de março, às 11 horas, para que possa ampliar a área de atendimento da Emergência Adulto. Os pacientes que precisarem de emergência pediátrica deverão buscar atendimento nas UPAs ou no Hospital Infantil Joana de Gusmão”.

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Grupo interdisciplinar do HU lança nova versão de manual sobre cuidados com a pele

18/03/2021 10:02

O Grupo Interdisciplinar de Cuidados com a Pele (GICPel) do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) lançou uma nova versão do manual voltado para os profissionais da área de saúde da instituição, com orientações, procedimentos e técnicas para prevenção e tratamento de feridas de pacientes atendidos no HU. O documento está disponível para download na área da Enfermagem no site do HU.

Trata-se do Manual de Consulta Rápida – com a atualização dos Materiais Padronizados para o Tratamento de Feridas, e traz, nesta versão, os algoritmos de prevenção, conforme o risco (alto, moderado e baixo) e de conduta terapêutica, e os instrumentos de avaliação de pessoas com lesões em atendimento ambulatorial e internados no hospital.

O GiCPel é uma equipe formada na sua maioria, por profissionais enfermeiros, com representantes de todas as unidades assistenciais do HU, professoras do Departamento de Enfermagem e, entre estes, vários especialistas na área de Estomaterapia e Dermatologia, além de profissionais das áreas relacionadas ao controle de infecções hospitalar e segurança do paciente. Na prática, são profissionais capacitados para dar orientação sobre prevenção e tratamento de lesões de peles de pacientes, tanto durante a internação quanto após a alta hospitalar.
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Ebserh reabre inscrições para contratação temporária de profissionais para os hospitais universitários 

17/03/2021 09:45

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) reabriu, na sexta-feira, 12 de março, as inscrições para a contratação temporária de profissionais visando ao combate à Covid-19. São três processos seletivos emergenciais (PSE), cujas inscrições podem ser realizadas via internet até às 12h da próxima sexta-feira, 19 de março.

No HU-UFSC, há vagas previstas no edital 01/2020 (anestesiologista, clínica médica, medicina de emergência e medicina intensiva); no edital 02/2020 (medicina do trabalho, plantonista e técnico em necropsia) e no edital 03/2020 (ginecologia e obstetrícia, infectologia, nefrologia, neonatologia, pneumologia e radiologia e diagnóstico por imagem). São vagas para formação de cadastro de reserva para atendimento direto ou indireto para pacientes confirmados ou suspeitos de Covid-19.
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Levantamento mostra desempenho da UTI Covid do HU acima da média nacional

15/03/2021 10:47

Foto: divulgação/HU-UFSC

Conforme comparação com estudo epidemiológico realizado nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) de todo o Brasil, a taxa de mortalidade de pacientes internados na UTI do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) está abaixo da média nacional e da média do Sul do Brasil: este índice chega a 59% no cenário nacional, enquanto no Sul a taxa é de 53% contra 22% no HU-UFSC.

A pesquisa foi publicada na revista científica Lancet e levou em consideração um levantamento realizado em todos os 256 mil paciente com Covid-19 em UTI de março a dezembro de 2020 em todo o Brasil. No caso do HU-UFSC, foram 242 internações e 55 óbitos no período, sendo que 81% necessitaram de ventilação mecânica e todos chegaram a precisar de oxigênio acima de 10 litros por minuto, o que indica que são casos graves da doença. A média de 22% se mantém neste ano.

O médico intensivista Rafael Lisboa de Souza, coordenador do corpo clínico médico da UTI Covid no HU, atribui a taxa da instituição, abaixo da média nacional, a alguns fatores como a criação de protocolos específicos para o tratamento de pacientes com Covid; a existência de um programa específico para a segurança do paciente; a formação acadêmica da equipe do hospital; e a existência de uma equipe multiprofissional em plantão permanente na unidade.
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Especialista do HU/UFSC alerta sobre aspectos da endometriose

12/03/2021 10:22

No mês de março, são lembradas várias causas importantes para as mulheres e um marco de destaque foi a criação, por lei, do Dia Nacional de Luta contra a Endometriose, em 13 de março. Esta data é importante para a discussão sobre a saúde feminina, considerando que esta doença atinge 15% das mulheres em idade reprodutiva, segundo a Associação Brasileira de Endometriose.

O médico gineco-obstetra da Divisão de Tocoginecologia do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) Rodrigo Assumpção Baron explicou que a endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial (tecido que reveste o interior do útero) fora da cavidade uterina, ou seja, em órgãos da pelve como tubas, bexiga, ovário, intestino e peritôneo pélvico.

Segundo ele, o principal sintoma de endometriose é dor pélvica, que pode ser desde menstruação com cólicas, que vão se acentuando à medida que o tempo passa até dor fora do período menstrual, dor no ato sexual (principalmente na penetração profunda) e infertilidade. “O diagnóstico, na maioria das vezes é clínico, por meio da história da paciente e pelo exame físico”, explicou o médico, acrescentando que existem exames de imagem mais específicos que ajudam os médicos no diagnóstico, principalmente quando há doença infiltrativa, como Ultrassom Transvaginal e Ressonância Magnética com preparo intestinal.

O médico explicou que o HU/UFSC realiza cirurgia de videolaparoscopia para endometriose em casos em que não haja endometriose profunda acometendo órgãos como intestino, por exemplo. Essas pacientes são encaminhadas para ambulatório de ginecologia operatória via Unidade Básica de Saúde.
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HU-UFSC adquire simuladores cirúrgicos para treinamento de alunos e médicos

11/03/2021 12:08

Entrega de equipamentos ocorreu na quarta-feira, 10 de março. Foto: Unidade de Comunicação Social/HU-UFSC

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) adquiriu simuladores cirúrgicos (caixa de simulação, kits e instrumentos de treinamento) que serão utilizados em atividades de ensino e capacitação da instituição. A entrega dos equipamentos foi realizada nesta quarta-feira, 10 de março, no espaço dedicado à técnica operatória. A aquisição foi efetivada pela Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP/Ebserh) do hospital. Foram investidos mais de R$ 20 mil na compra dos simuladores.

Segundo a gerente de Ensino e Pesquisa do HU, professora Rosemeri Maurici, esta aquisição consolida o papel do HU como hospital-escola, além de permitir a qualificação dos integrantes dos programas de Residência Médica. “A indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa, extensão e assistência é um caminho a ser percorrido e consolidado, sendo meta básica da Gerência de Ensino e Pesquisa, juntamente com os Departamentos da UFSC, especialmente aqueles da área da saúde”, disse.

Conforme o professor Edevard de Araujo, do Departamento de Cirurgia (CLC/CCS) da UFSC, esses simuladores cirúrgicos permitirão aos alunos e médicos o treinamento de movimentos, desde os básicos aos mais complexos, da mesma forma que em situações reais no atendimento aos pacientes. “De uma forma simples, essas caixas mimetizam uma cavidade do corpo humano na qual instrumentos podem ser inseridos para o treinamento cirúrgico”, explicou.

O equipamento permite a simulação de cortes e pontos, além de ter uma câmera que transmite os movimentos do aluno/médico para um monitor, com imagem ampliada, entre outras possibilidades. O professor salientou a importância desses equipamentos para a formação dos alunos de graduação e pós-graduação.

“A importância é fundamental, essencial e obrigatória. Os pilotos de avião não assumem o comando de uma aeronave sem antes passarem horas treinando em simuladores, tanto para lidar com os instrumentos quanto para lidar com situações normais ou extraordinárias de voo, pouso e decolagem. Da mesma forma, seria inadmissível um aluno ou médico em formação cirúrgica iniciar o seu treinamento em situações reais, com pacientes”, detalhou.

Conforme Edevard de Araujo, há necessidade de treinamentos básicos e em várias formas de complexidade, mediante um instrutor que decidirá se a pessoa em treinamento está apta ou necessitará de mais tempo de capacitação em simuladores, antes de participar de procedimentos cirúrgicos reais. “Uma instituição que exija esse tipo de treinamento em simuladores está se posicionando de forma responsável e ética para com os seus usuários que demandem esse tipo de procedimento”, complementou.

A aquisição é um objetivo projetado há algum tempo nos programas de formação do HU e do Departamento de Cirurgia da UFSC. Há projetos para desenvolver esse tipo de treinamento com alunos e com médicos residentes (pós-graduandos) e disponibilizar para outros hospitais da comunidade, na forma de projetos de extensão. “Cada vez mais as instituições hospitalares estão sendo avaliadas mundialmente com base nos itens de segurança e qualidade da assistência prestada ao usuário. Esses simuladores podem fazer muita diferença nesse aspecto, ao imaginarmos que teremos profissionais muito mais preparados para enfrentar os desafios que cotidianamente são enfrentados por cirurgiões ao cumprir o seu mister de prestar o seu melhor desempenho para todos os seus pacientes”, finalizou.

Unidade de Comunicação Social/Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC)

 

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UFSC e Secretaria Municipal de Saúde esclarecem informações sobre pesquisa com a vacina tríplice viral

10/03/2021 14:04

Nota de Esclarecimento

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis esclarecem, quanto à pesquisa “Eficácia da Vacina MMR na Prevenção ou Redução da Severidade da COVID-19″, desenvolvida por pesquisadores da UFSC que:

1. Não se trata de imunizante equivalente àqueles voltados à vacinação preventiva contra o Coronavírus, produzidos por exemplo, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Butantan;

2. Também não se configura como “tratamento precoce” da doença, do mesmo modo como alguns medicamentos são divulgados, sem contudo terem sua eficácia cientificamente comprovada;

3. Trata-se de uma pesquisa preliminar, iniciada em 2020, a partir do uso de imunizante constante do calendário regular de vacinação, a Vacina Tríplice Viral (MMR), que, por ora, demonstra resultados animadores, na estimulação da imunidade inata, com possibilidade de prevenir a infecção pelo novo Coronavírus ou diminuir sua severidade por diminuição da carga viral;

4. Na fase atual, há respostas animadoras mas que ainda dependem de etapas fundamentais para que venha a ser aprovada e validada, para ser utilizada junto à população.

Neste sentido, a UFSC e a Secretaria Municipal de Saúde alertam para que não haja qualquer movimento de procura junto a postos de saúde e nem autorizam ou recomendam a procura em clínicas privadas, uma vez que, caso haja a definição por seu uso em meio à Pandemia da COVID-19, haverá campanhas oficiais dos órgãos sanitários no sentido de orientar devidamente a população sobre grupos, datas e locais de acesso.

 

Não se deixe levar por notícias falsas ou promessas de tratamento.

Confie na Ciência e busque fontes oficiais de informação.

 

Florianópolis, 10 de março de 2021.

Universidade Federal de Santa Catarina e Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis

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Pesquisadores do HU participam de estudo colaborativo internacional sobre Covid-19

10/03/2021 09:45

Um grupo de pesquisadores que atuam no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) participa de um estudo colaborativo internacional denominado SURG-Week, que é um braço do grupo de pesquisa Global & Covid Surg coordenado pela Universidade de Birmingham (Inglaterra). Trata-se de uma pesquisa de coorte multicêntrica internacional cujo objetivo é determinar o timing ideal para procedimentos cirúrgicos após infecção por SARS-CoV-2.

O pesquisador responsável por coordenar as ações na UFSC é o professor Humberto Fenner Lyra Júnior, do Departamento de Cirurgia. Também participam do estudo José Mauro dos Santos e João Carlos Costa de Oliveira, também professores do Departamento de Cirurgia da UFSC; o médico Tiago Rafael Onzi e a residente Nathalia Siqueira Julio, do Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo do HU; e Marlus Tavares Gerber, médico do Serviço de Coloproctologia do Hospital.

Os primeiros resultados da pesquisa apontam que a cirurgia deve ser adiada por sete semanas após um paciente apresentar resultados positivos para Covid-19 . Os pesquisadores descobriram que os pacientes têm maior probabilidade de morrer (mais de duas vezes e meia) após as operações se o procedimento ocorrer nas seis semanas seguintes a um diagnóstico positivo para SARS-CoV-2. Também apresentam risco aumentado de morte pós-operatória aqueles com sintomas no momento da cirurgia. Liderados por especialistas da Universidade de Birmingham, mais de 25 mil cirurgiões trabalharam juntos como parte da Covid Surg Collaborative para coletar dados de 140.727 pacientes em 1.674 hospitais de 116 países, incluindo Austrália, Brasil, China, Índia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e EUA – criando um dos maiores e mais abrangentes estudos de cirurgia do mundo. Os achados foram publicados na revista Anesthesia.
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Ubaldo Cesar Balthazar: ‘Nossa maior aliada, desde o início, foi a Ciência!’

09/03/2021 13:49

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar divulgou, nesta terça-feira, 9 de março, uma mensagem aos servidores docentes e técnicos-administrativos em Educação, estudantes e população catarinense. 

Confira a nota, e o vídeo, abaixo.

Um ano atrás, nós começávamos a dura batalha contra o desconhecido. Uma pandemia que assustava e tirava o nosso sono.

Um ano atrás, a UFSC decidiu, corajosamente, adotar medidas de distanciamento com um único propósito: preservar vidas!

Fomos chamados de precipitados, recebemos críticas, diziam que era cedo para suspender atividades. A doença, contudo,  revelou que estávamos no caminho certo!

Mais do que isso: passado um ano, estamos em situação muito mais grave. Milhões de pessoas contraíram a COVID-19, e as mortes se multiplicam em escala assustadora. 

Desde o início, faltou um plano nacional de enfrentamento à pandemia. Estados e municípios, empresas públicas e privadas, cidadãos e cidadãs ficaram perdidos. Nossa maior aliada, desde o início, foi a Ciência!

E nós, na Universidade Federal, sempre deixamos claro que a Ciência foi nossa principal orientação.

Nunca paramos de trabalhar, mas tivemos que alterar profundamente nossa rotina. 

As atividades essenciais – especialmente saúde e segurança – passaram a atuar com assombroso protagonismo. Foram nossos profissionais de saúde, nossos pesquisadores, nossos vigilantes, porteiros, que cuidaram da vida e de nosso patrimônio.

E eles estão sobrecarregados.

A pandemia não dá trégua, não respeita a economia, não pergunta se estamos vacinados. A pandemia mata e vai continuar matando.

Nosso papel é coordenar docentes e técnicos para que consigamos superar a ameaça da pandemia e oferecer à sociedade soluções. 

Na pesquisa, na reflexão sobre os danos, na busca científica por medidas que o estado deve adotar, porque cabe ao Estado, em suas diferentes esferas, proteger a Nação.

Nossas aulas voltaram quando tínhamos as condições objetivas de retomá-las – e não quando alguém supôs que era hora. 

A Ciência continua dizendo: fiquem em casa; usem máscara; evitem aglomeração!

E se o Estado não respeita a ciência, nós respeitamos. 

Em Florianópolis, em Araranguá, em Blumenau, em Curitibanos e em Joinville, a UFSC está mais do que nunca presente! Mesmo com sua comunidade fisicamente distante, nossa atuação está em cada médico e médica, cada enfermeiro e enfermeira, cada pesquisador, cada pesquisadora, que insistem, que teimam, que fazem questão de reafirmar: fiquem em casa! 

Não há remédio para o vírus, mas há vacina! E, de novo, a falta de planejamento do estado, a negação da ciência, nos trouxeram até aqui. 

Há vacina, mas são poucas ainda.

E até que estejamos protegidos, todos protegidos, vamos manter nossa seriedade, nossa responsabilidade e defender, de maneira categórica e irremediável, a Ciência, para fazer o que fizemos um ano atrás: salvar vidas!

 

Ubaldo Cesar Balthazar
Reitor da UFSC

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UFSC na mídia: médica assume a gestão do Hospital Universitário em meio à pandemia

08/03/2021 11:42

Em 1984, a lista dos aprovados e das aprovadas do vestibular de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tinha o nome de Joanita Ângela Gonzaga. Agora, 37 anos depois, o nome consta no crachá de Joanita como uma servidora hierarquicamente importante, o de superintendente do Hospital Universitário. A nomeação recente, em 22 de fevereiro, ocorre em um dos períodos mais emblemáticos da instituição devido à pandemia.

Confira o texto completo da NSC Total aqui.

 

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Docentes e estudantes do curso de Enfermagem da UFSC atuam na vacinação contra Covid-19

05/03/2021 10:01

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) integra a campanha de vacinação contra a Covid-19 promovida pela prefeitura de Florianópolis. Além de sediar no Centro de Eventos um dos locais para o drive-thru de aplicação dos imunizantes, 13 professores e 11 estudantes do Departamento de Enfermagem (alunos do mestrado e do último ano de graduação) estão envolvidos diretamente na ação.

De acordo com a coordenadora do Curso de Enfermagem, professora Felipa Amadigi, a equipe contribui com o serviço desde o dia 11 de fevereiro. Os membros atuam principalmente como vacinadores, mas participam da organização e do registro dos usuários. “Também desenvolvemos atividade pré-campanha. Alguns alunos apoiaram, inclusive, na elaboração da lista dos idosos a serem vacinados. Disponibilizamos ainda oito notebooks para a estrutura dos drive-thrus”, informa a professora.

A campanha de vacinação ocorre nesta sexta-feira e sábado, dias 5 e 6 de março, das 9h às 16h. Desenvolvida pela Secretaria Municipal de Saúde, a atividade está em funcionamento também na Polícia Rodoviária da SC-401, no antigo aeroporto e na Beira-mar Continental. “Conforme recomendação da Secretaria, na sexta, está sendo indicada a vacinação de idosos entre 82 e 84 anos. Já no sábado, o público-alvo são idosos a partir dos 80 anos”, explica Felipa. A professora reforça que também serão imunizados idosos acima dessa faixa etária que ainda não tenham sido vacinados.

Para ser vacinado, basta levar um documento com foto. No entanto, recomenda-se que antes de ir ao local o idoso faça o cadastro no sistema Alô Saúde, da prefeitura de Florianópolis, para atualizar os seus dados de prontuário (confira a situação do seu cadastrado pelo telefone 0800 333 3233). Os dados atualizados no momento da vacinação aceleram o processo e a dinâmica do serviço.

Na chegada ao local da triagem, a equipe realiza um check-list e questiona sobre sintomas, histórico de vacinas recentes, alergias, reações adversas, entre outros. É verificado o cadastro e registrada a dose da vacina que o idoso está recebendo. Depois da administração do imunizante, o usuário recebe o cartão de vacinação e é liberado. O uso de máscara é obrigatório.

A professora Felipa Amadigi classifica como fundamental a participação da equipe da UFSC na campanha, diante do momento de sobrecarga vivido pelos trabalhadores de Saúde, especialmente na Enfermagem. “Há muita gente afastada por estar doente. Então, esse trabalho de apoiar, realizado pelos professores e pelos estudantes, é uma forma também de fazer com que essa vacina chegue ao maior número de pessoas no menor tempo possível. Como a vacina reduz os agravamentos de casos, então garantir a vacinação das pessoas significa uma redução no número de internações e no número de óbitos”, avalia.

Após o final de semana, a Secretaria Municipal estuda a possibilidade de manter um drive-thru permanente na UFSC com apoio continuado dos docentes e dos estudantes do curso de Enfermagem. A espaço da Universidade favorece essa circulação, mas o processo depende da quantidade de vacinas que estarão disponíveis.
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Coreme divulga edital de processo seletivo para Residência Médica de Medicina Paliativa

04/03/2021 17:19

Nos dias 8 e 9 de março, a Comissão de Residência Médica do Hospital Universitário (Coreme/HU-UFSC) recebe inscrições para o processo seletivo de Residência Médica de Medicina Paliativa. Serão oferecidas duas vagas com duração de um ano de atividade no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh).

De acordo com o edital, a especialidade de Medicina Paliativa exige que o candidato tenha realizado, como pré-requisito, Residência Médica em: Anestesiologia, Cancerologia, Clínica Médica, Geriatria, Medicina de Família e Comunidade ou Pediatria

A prova escrita objetiva está prevista para o dia 10 de março e no dia 12 de março serão feitas as matrículas dos selecionados.

Mais informações no edital e extrato do edital.

 

Unidade de Comunicação Social HU-UFSC- Ebserh

 

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HU-UFSC realiza mais de mil cirurgias bariátricas em 20 anos de atendimento

04/03/2021 09:34

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) já realizou mais de mil cirurgias bariátricas, desde que o serviço foi criado, em 2001, atendendo uma média de 70 a 80 pacientes aptos para este tipo de procedimento (dados sem considerar a redução do fluxo na pandemia) por ano, que são encaminhados pela Unidade Básica de Saúde, via Sistema Estadual de Regulação (Sisreg). O HU-UFSC é referência estadual neste serviço.

Os dados foram repassados pelo chefe do Núcleo de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do HU, o cirurgião bariátrico e do aparelho digestivo, Tiago Onzi, que explicou sobre o serviço no hospital e os critérios para este tipo de cirurgia, por ocasião do Dia Mundial da Obesidade, comemorado em 4 de março, com a meta de conscientizar sobre a necessidade de prevenção da obesidade e sobre os métodos de tratamento.

Segundo ele, o HU realiza cirurgias bariátricas desde que se tornaram o principal método de tratamento para pacientes obesos mórbidos. “Os pacientes indicados para cirurgia bariátricas são os que têm obesidade grau III ou mórbida  que são aqueles que possuem IMC maior ou igual a 40 ou ainda obesidade grau II , que são os que têm IMC entre 35 e 39, quando associados a comorbidades como hipertensão arterial sistêmica , diabetes Mellitus , síndrome metabólica , apneia do sono , esteatose hepática , doença do refluxo grave, asma grave , hérnia de disco, artroses graves , dentre outras”, explicou também que, além das indicações do IMC e comorbidades, os pacientes têm que ter obesidade instalada há pelo menos 5 anos e com tentativa de tratamento de pelo menos 2 anos clinicamente sem sucesso.

Onzi, que é chefe da Residência Médica em Cirurgia do Aparelho Digestivo, explicou que a equipe do HU foi moldada ao longo do tempo. “As cirurgias começaram em 2001, quando eu ainda era residente, com cirurgias esporádicas no Serviço de Cirurgia Geral e Aparelho Digestivo do HU”. Em 2005, foi formado o Núcleo de Cirurgia Bariátrica, comandado pelo então professor Ricardo Baratieri e em 2013 a equipe passou a contar com a chegada de profissionais das especialidades associadas.

O médico ressaltou que para ingressar no serviço e começar o processo de tratamento, é preciso seguir o fluxo da Secretaria do Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC), começando pela Unidade Básica de Saúde, que encaminha para consultas ambulatoriais. Então, o paciente recebe a indicação ou não de tratamento cirúrgico. Segue para as especialidades como Nutrição e Psicologia, que realizam grupos de atendimento e consultas individuais, após todo o processo de preparação, cujo tempo varia de um paciente para outro. Somente então, é encaminhado efetivamente para a cirurgia bariátrica, fase em que tem de participar de reuniões mensais juntamente com familiares de grupo de pacientes, além de consulta individual. “Quando está pronto, ele entra em lista de espera com emissão da Autorização de Internação Hospitalar e aviso ao Sisreg, sendo que o tempo nesta lista tem levado em média três meses”, detalhou.

Tiago Onzi lembrou que o tratamento tem como parte central a cirurgia, mas é preciso destacar a importância da preparação pré-operatória e o acompanhamento pós-operatório. O paciente recebe alta após dois dias da cirurgia, volta em sete dias para a primeira avaliação e passa por reavaliações de 30 dias, três meses, seis meses, um ano e dois anos, com alta ambulatorial após três anos, sempre com a possibilidade de voltar após este período, se necessário.

O médico explicou que o HU usa as técnicas aprovadas pelo Conselho Federal de Medicina: Bypass Gástrico em Y Roux, Gastrectomia Vertical (mais conhecida como Sleeve) e eventualmente o Duodenal Switch para casos bem específicos. “E por sermos serviço de referência estadual temos realizado bastante cirurgias revisionais, já que recebemos pacientes que realizaram cirurgias em outras localidades e até outros estados e que eventualmente necessitam de uma revisão do procedimento por algum problema que pode existir”, afirmou. Conforme o especialista, após esforços conjuntos da equipe e da direção do HU-UFSC, o hospital tem conseguido realizar as cirurgias muitas vezes de forma laparoscópica, o que proporciona uma recuperação muito mais rápida e mais confortável aos pacientes.

Unidade de Comunicação Social/Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC)

 

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Equipe especializada do HU-UFSC atende pacientes com Lúpus e Fibromialgia

25/02/2021 09:58

 

Ambas doenças têm como característica comum alguns sintomas e o fato de atingirem principalmente mulheres jovens e são tratadas por um médico especialista em Reumatologia. As duas enfermidades são tratadas no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) por equipes de especialistas que, considerando as características do indivíduo e de cada patologia, prestam atendimento a pacientes de todo o Estado e apresentam formas de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.

Para falar sobre o assunto a médica reumatologia Andressa Miozzo Soares, do HU-UFSC/Ebserh esclareceu alguns pontos como a forma de diagnóstico e orienta pacientes e familiares a prestarem atenção a sintomas para iniciar rapidamente o tratamento.

O mês de fevereiro (Fevereiro Roxo) é dedicado a doenças que não têm cura mas têm tratamento. O que há de comum no caso de Lúpus e Fribromialgia?

São duas doenças bastante distintas, desde sua origem até o tratamento. Em comum elas apresentam o fato de atingirem principalmente mulheres jovens e alguns poucos sintomas como fadiga e dores pelo corpo.

Qual é a especialidade médica para tratar destas doenças?

Ambas as doenças são diagnosticadas e tratadas pela Reumatologia.

Qual o trabalho/atendimento oferecido no HU para pacientes com Lúpus e Fibromialgia? Existe algum atendimento especializado nesta área?

No HU contamos hoje com 6 reumatologistas aptos ao atendimento de ambas as patologias. Temos ambulatórios coordenados por estes médicos que prestam atendimento especializado a todo o estado. Por sermos um hospital terciário e concentrarmos casos graves, diversos pacientes com Lúpus são referenciados e acompanhados em nosso serviço.

O que caracteriza o Lúpus?

O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença autoimune. Isso quer dizer que temos um ataque do próprio organismo do paciente direcionado a si mesmo. Os sintomas são muito amplos pois este ataque pode dirigir-se a praticamente qualquer órgão. O mais comum são os sintomas cutâneos, que se caracterizam por lesões de pele geralmente em áreas expostas ao sol, e também os sintomas articulares que consistem em dores, principalmente no período da manhã, acompanhadas de rigidez nas articulações e que costumam melhorar com a movimentação. Além da pele e das articulações o Lúpus pode acometer órgãos como os rins, fígado, cérebro, pulmão, entre outros, gerando sintomatologias específicas destas áreas. Os quadros podem ser muito leves, mas podem também mostrar importante gravidade levando a sequelas muitas vezes irreversíveis.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico deve ser feito após uma história clínica e exame físico minucioso e confirmado com exames específicos que serão direcionados conforme a queixa do paciente. Exames simples de sangue e urina podem gerar pistas do diagnóstico. O exame FAN também deverá ser solicitado na suspeita e auxilia no diagnóstico, nunca sendo a única ferramenta para tal (existem pacientes com FAN positivo que não possuem Lúpus). Caso o FAN seja positivo, outros exames específicos serão solicitados para o diagnóstico.

Que tipo de atividade/tratamento um paciente de Lúpus pode receber para melhorar a sua qualidade de vida?

O tratamento do Lúpus é bastante individual pois se baseia na manifestação da doença naquele indivíduo. Atualmente temos diversos imunomoduladores, imunossupressores e imunobiológicos que podem ser utilizados, a depender da forma com que a doença se apresenta. Cada paciente deve ter seu tratamento individualizado e acompanhado de forma regular. Além da parte medicamentosa, pacientes com Lúpus devem evitar a exposição ao sol (que acaba servindo de gatilho para algumas manifestações), além de evitar hábitos como o consumo de álcool ou cigarro. Devem ainda praticar atividade física regularmente (conforme orientação específica do seu médico) e possuírem bons hábitos alimentares.

O que caracteriza a Fibromialgia e como é feito o diagnóstico?

A fibromialgia é uma doença caracterizada principalmente por um quadro de dores difusas pelo corpo, fadiga importante, sono não reparador e muitas vezes acompanhada de sintomas depressivos ou de ansiedade. Outros sintomas como sensibilidade na pele, alterações de memória, alterações intestinais, dores de cabeça e sensação e tonturas também podem ocorrer. A causa desta doença ainda não é bem definida, mas sabemos que alguns fatores como traumas físicos ou emocionais, dores crônicas em algum sítio específico podem funcionar como desencadeantes. Vale lembrar que apesar de não se ter causa específica confirmada a dor dos pacientes é real e já comprovada. O que se entende atualmente é que o cérebro destes pacientes interpreta a dor de uma forma diferente (mais intensa) do que as demais pessoas. O diagnóstico deve ser feito por um médico com experiência na doença, a partir da história contada pelo paciente e do exame físico realizado. Não há exame de sangue ou de imagem específico para a Fibromialgia. Muitas vezes o médico solicita alguns exames para descartar outras doenças.

E no caso da Fibromialgia? Há algum tratamento que possa ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente?

O tratamento da Fibromialgia, apesar de não visar a cura melhora de forma importante os sintomas dos pacientes, permitindo muitas vezes uma vida sem dor. O tratamento é amplo e exige diversas abordagens. A atividade física mostra-se até hoje o tratamento mais eficaz, sendo extremamente necessária, devendo, porém, ser avaliada de forma individualizada pelo médico para o seu paciente específico, levando em consideração inclusive as preferências pessoais do paciente para que o mesmo a faça de forma regular. Além disso, uma boa alimentação, medidas de higiene do sono e acompanhamento com terapia auxiliam no tratamento. Medidas farmacológicas também podem auxiliar, muitas vezes sendo necessário o uso de medicamentos antidepressivos, ansiolíticos e anticonvulsivantes. Estas medicações acabam por atuar em neurotransmissores que regulam a dor e por este motivo auxiliam os pacientes com Fibromialgia a obterem uma melhor qualidade de vida.

Que conselho daria para uma família que identifica alguns destes sinais em seus parentes?

Sempre que identificado qualquer sintoma que gere suspeita de uma dessas doenças um médico de confiança, preferencialmente um reumatologista, deve ser procurado para iniciar a investigação. Apenas com um diagnóstico feito de forma correta o tratamento poderá ser iniciado e, então, reestabelecida a qualidade de vida do paciente.

 

Unidade de Comunicação Social HU-UFSC

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