Ebserh reabre inscrições para contratação temporária de profissionais para os hospitais universitários 

17/03/2021 09:45

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) reabriu, na sexta-feira, 12 de março, as inscrições para a contratação temporária de profissionais visando ao combate à Covid-19. São três processos seletivos emergenciais (PSE), cujas inscrições podem ser realizadas via internet até às 12h da próxima sexta-feira, 19 de março.

No HU-UFSC, há vagas previstas no edital 01/2020 (anestesiologista, clínica médica, medicina de emergência e medicina intensiva); no edital 02/2020 (medicina do trabalho, plantonista e técnico em necropsia) e no edital 03/2020 (ginecologia e obstetrícia, infectologia, nefrologia, neonatologia, pneumologia e radiologia e diagnóstico por imagem). São vagas para formação de cadastro de reserva para atendimento direto ou indireto para pacientes confirmados ou suspeitos de Covid-19.
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Levantamento mostra desempenho da UTI Covid do HU acima da média nacional

15/03/2021 10:47

Foto: divulgação/HU-UFSC

Conforme comparação com estudo epidemiológico realizado nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) de todo o Brasil, a taxa de mortalidade de pacientes internados na UTI do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) está abaixo da média nacional e da média do Sul do Brasil: este índice chega a 59% no cenário nacional, enquanto no Sul a taxa é de 53% contra 22% no HU-UFSC.

A pesquisa foi publicada na revista científica Lancet e levou em consideração um levantamento realizado em todos os 256 mil paciente com Covid-19 em UTI de março a dezembro de 2020 em todo o Brasil. No caso do HU-UFSC, foram 242 internações e 55 óbitos no período, sendo que 81% necessitaram de ventilação mecânica e todos chegaram a precisar de oxigênio acima de 10 litros por minuto, o que indica que são casos graves da doença. A média de 22% se mantém neste ano.

O médico intensivista Rafael Lisboa de Souza, coordenador do corpo clínico médico da UTI Covid no HU, atribui a taxa da instituição, abaixo da média nacional, a alguns fatores como a criação de protocolos específicos para o tratamento de pacientes com Covid; a existência de um programa específico para a segurança do paciente; a formação acadêmica da equipe do hospital; e a existência de uma equipe multiprofissional em plantão permanente na unidade.
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Especialista do HU/UFSC alerta sobre aspectos da endometriose

12/03/2021 10:22

No mês de março, são lembradas várias causas importantes para as mulheres e um marco de destaque foi a criação, por lei, do Dia Nacional de Luta contra a Endometriose, em 13 de março. Esta data é importante para a discussão sobre a saúde feminina, considerando que esta doença atinge 15% das mulheres em idade reprodutiva, segundo a Associação Brasileira de Endometriose.

O médico gineco-obstetra da Divisão de Tocoginecologia do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) Rodrigo Assumpção Baron explicou que a endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial (tecido que reveste o interior do útero) fora da cavidade uterina, ou seja, em órgãos da pelve como tubas, bexiga, ovário, intestino e peritôneo pélvico.

Segundo ele, o principal sintoma de endometriose é dor pélvica, que pode ser desde menstruação com cólicas, que vão se acentuando à medida que o tempo passa até dor fora do período menstrual, dor no ato sexual (principalmente na penetração profunda) e infertilidade. “O diagnóstico, na maioria das vezes é clínico, por meio da história da paciente e pelo exame físico”, explicou o médico, acrescentando que existem exames de imagem mais específicos que ajudam os médicos no diagnóstico, principalmente quando há doença infiltrativa, como Ultrassom Transvaginal e Ressonância Magnética com preparo intestinal.

O médico explicou que o HU/UFSC realiza cirurgia de videolaparoscopia para endometriose em casos em que não haja endometriose profunda acometendo órgãos como intestino, por exemplo. Essas pacientes são encaminhadas para ambulatório de ginecologia operatória via Unidade Básica de Saúde.
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HU-UFSC adquire simuladores cirúrgicos para treinamento de alunos e médicos

11/03/2021 12:08

Entrega de equipamentos ocorreu na quarta-feira, 10 de março. Foto: Unidade de Comunicação Social/HU-UFSC

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) adquiriu simuladores cirúrgicos (caixa de simulação, kits e instrumentos de treinamento) que serão utilizados em atividades de ensino e capacitação da instituição. A entrega dos equipamentos foi realizada nesta quarta-feira, 10 de março, no espaço dedicado à técnica operatória. A aquisição foi efetivada pela Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP/Ebserh) do hospital. Foram investidos mais de R$ 20 mil na compra dos simuladores.

Segundo a gerente de Ensino e Pesquisa do HU, professora Rosemeri Maurici, esta aquisição consolida o papel do HU como hospital-escola, além de permitir a qualificação dos integrantes dos programas de Residência Médica. “A indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa, extensão e assistência é um caminho a ser percorrido e consolidado, sendo meta básica da Gerência de Ensino e Pesquisa, juntamente com os Departamentos da UFSC, especialmente aqueles da área da saúde”, disse.

Conforme o professor Edevard de Araujo, do Departamento de Cirurgia (CLC/CCS) da UFSC, esses simuladores cirúrgicos permitirão aos alunos e médicos o treinamento de movimentos, desde os básicos aos mais complexos, da mesma forma que em situações reais no atendimento aos pacientes. “De uma forma simples, essas caixas mimetizam uma cavidade do corpo humano na qual instrumentos podem ser inseridos para o treinamento cirúrgico”, explicou.

O equipamento permite a simulação de cortes e pontos, além de ter uma câmera que transmite os movimentos do aluno/médico para um monitor, com imagem ampliada, entre outras possibilidades. O professor salientou a importância desses equipamentos para a formação dos alunos de graduação e pós-graduação.

“A importância é fundamental, essencial e obrigatória. Os pilotos de avião não assumem o comando de uma aeronave sem antes passarem horas treinando em simuladores, tanto para lidar com os instrumentos quanto para lidar com situações normais ou extraordinárias de voo, pouso e decolagem. Da mesma forma, seria inadmissível um aluno ou médico em formação cirúrgica iniciar o seu treinamento em situações reais, com pacientes”, detalhou.

Conforme Edevard de Araujo, há necessidade de treinamentos básicos e em várias formas de complexidade, mediante um instrutor que decidirá se a pessoa em treinamento está apta ou necessitará de mais tempo de capacitação em simuladores, antes de participar de procedimentos cirúrgicos reais. “Uma instituição que exija esse tipo de treinamento em simuladores está se posicionando de forma responsável e ética para com os seus usuários que demandem esse tipo de procedimento”, complementou.

A aquisição é um objetivo projetado há algum tempo nos programas de formação do HU e do Departamento de Cirurgia da UFSC. Há projetos para desenvolver esse tipo de treinamento com alunos e com médicos residentes (pós-graduandos) e disponibilizar para outros hospitais da comunidade, na forma de projetos de extensão. “Cada vez mais as instituições hospitalares estão sendo avaliadas mundialmente com base nos itens de segurança e qualidade da assistência prestada ao usuário. Esses simuladores podem fazer muita diferença nesse aspecto, ao imaginarmos que teremos profissionais muito mais preparados para enfrentar os desafios que cotidianamente são enfrentados por cirurgiões ao cumprir o seu mister de prestar o seu melhor desempenho para todos os seus pacientes”, finalizou.

Unidade de Comunicação Social/Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC)

 

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UFSC e Secretaria Municipal de Saúde esclarecem informações sobre pesquisa com a vacina tríplice viral

10/03/2021 14:04

Nota de Esclarecimento

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis esclarecem, quanto à pesquisa “Eficácia da Vacina MMR na Prevenção ou Redução da Severidade da COVID-19″, desenvolvida por pesquisadores da UFSC que:

1. Não se trata de imunizante equivalente àqueles voltados à vacinação preventiva contra o Coronavírus, produzidos por exemplo, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Butantan;

2. Também não se configura como “tratamento precoce” da doença, do mesmo modo como alguns medicamentos são divulgados, sem contudo terem sua eficácia cientificamente comprovada;

3. Trata-se de uma pesquisa preliminar, iniciada em 2020, a partir do uso de imunizante constante do calendário regular de vacinação, a Vacina Tríplice Viral (MMR), que, por ora, demonstra resultados animadores, na estimulação da imunidade inata, com possibilidade de prevenir a infecção pelo novo Coronavírus ou diminuir sua severidade por diminuição da carga viral;

4. Na fase atual, há respostas animadoras mas que ainda dependem de etapas fundamentais para que venha a ser aprovada e validada, para ser utilizada junto à população.

Neste sentido, a UFSC e a Secretaria Municipal de Saúde alertam para que não haja qualquer movimento de procura junto a postos de saúde e nem autorizam ou recomendam a procura em clínicas privadas, uma vez que, caso haja a definição por seu uso em meio à Pandemia da COVID-19, haverá campanhas oficiais dos órgãos sanitários no sentido de orientar devidamente a população sobre grupos, datas e locais de acesso.

 

Não se deixe levar por notícias falsas ou promessas de tratamento.

Confie na Ciência e busque fontes oficiais de informação.

 

Florianópolis, 10 de março de 2021.

Universidade Federal de Santa Catarina e Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis

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Pesquisadores do HU participam de estudo colaborativo internacional sobre Covid-19

10/03/2021 09:45

Um grupo de pesquisadores que atuam no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) participa de um estudo colaborativo internacional denominado SURG-Week, que é um braço do grupo de pesquisa Global & Covid Surg coordenado pela Universidade de Birmingham (Inglaterra). Trata-se de uma pesquisa de coorte multicêntrica internacional cujo objetivo é determinar o timing ideal para procedimentos cirúrgicos após infecção por SARS-CoV-2.

O pesquisador responsável por coordenar as ações na UFSC é o professor Humberto Fenner Lyra Júnior, do Departamento de Cirurgia. Também participam do estudo José Mauro dos Santos e João Carlos Costa de Oliveira, também professores do Departamento de Cirurgia da UFSC; o médico Tiago Rafael Onzi e a residente Nathalia Siqueira Julio, do Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo do HU; e Marlus Tavares Gerber, médico do Serviço de Coloproctologia do Hospital.

Os primeiros resultados da pesquisa apontam que a cirurgia deve ser adiada por sete semanas após um paciente apresentar resultados positivos para Covid-19 . Os pesquisadores descobriram que os pacientes têm maior probabilidade de morrer (mais de duas vezes e meia) após as operações se o procedimento ocorrer nas seis semanas seguintes a um diagnóstico positivo para SARS-CoV-2. Também apresentam risco aumentado de morte pós-operatória aqueles com sintomas no momento da cirurgia. Liderados por especialistas da Universidade de Birmingham, mais de 25 mil cirurgiões trabalharam juntos como parte da Covid Surg Collaborative para coletar dados de 140.727 pacientes em 1.674 hospitais de 116 países, incluindo Austrália, Brasil, China, Índia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e EUA – criando um dos maiores e mais abrangentes estudos de cirurgia do mundo. Os achados foram publicados na revista Anesthesia.
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Ubaldo Cesar Balthazar: ‘Nossa maior aliada, desde o início, foi a Ciência!’

09/03/2021 13:49

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar divulgou, nesta terça-feira, 9 de março, uma mensagem aos servidores docentes e técnicos-administrativos em Educação, estudantes e população catarinense. 

Confira a nota, e o vídeo, abaixo.

Um ano atrás, nós começávamos a dura batalha contra o desconhecido. Uma pandemia que assustava e tirava o nosso sono.

Um ano atrás, a UFSC decidiu, corajosamente, adotar medidas de distanciamento com um único propósito: preservar vidas!

Fomos chamados de precipitados, recebemos críticas, diziam que era cedo para suspender atividades. A doença, contudo,  revelou que estávamos no caminho certo!

Mais do que isso: passado um ano, estamos em situação muito mais grave. Milhões de pessoas contraíram a COVID-19, e as mortes se multiplicam em escala assustadora. 

Desde o início, faltou um plano nacional de enfrentamento à pandemia. Estados e municípios, empresas públicas e privadas, cidadãos e cidadãs ficaram perdidos. Nossa maior aliada, desde o início, foi a Ciência!

E nós, na Universidade Federal, sempre deixamos claro que a Ciência foi nossa principal orientação.

Nunca paramos de trabalhar, mas tivemos que alterar profundamente nossa rotina. 

As atividades essenciais – especialmente saúde e segurança – passaram a atuar com assombroso protagonismo. Foram nossos profissionais de saúde, nossos pesquisadores, nossos vigilantes, porteiros, que cuidaram da vida e de nosso patrimônio.

E eles estão sobrecarregados.

A pandemia não dá trégua, não respeita a economia, não pergunta se estamos vacinados. A pandemia mata e vai continuar matando.

Nosso papel é coordenar docentes e técnicos para que consigamos superar a ameaça da pandemia e oferecer à sociedade soluções. 

Na pesquisa, na reflexão sobre os danos, na busca científica por medidas que o estado deve adotar, porque cabe ao Estado, em suas diferentes esferas, proteger a Nação.

Nossas aulas voltaram quando tínhamos as condições objetivas de retomá-las – e não quando alguém supôs que era hora. 

A Ciência continua dizendo: fiquem em casa; usem máscara; evitem aglomeração!

E se o Estado não respeita a ciência, nós respeitamos. 

Em Florianópolis, em Araranguá, em Blumenau, em Curitibanos e em Joinville, a UFSC está mais do que nunca presente! Mesmo com sua comunidade fisicamente distante, nossa atuação está em cada médico e médica, cada enfermeiro e enfermeira, cada pesquisador, cada pesquisadora, que insistem, que teimam, que fazem questão de reafirmar: fiquem em casa! 

Não há remédio para o vírus, mas há vacina! E, de novo, a falta de planejamento do estado, a negação da ciência, nos trouxeram até aqui. 

Há vacina, mas são poucas ainda.

E até que estejamos protegidos, todos protegidos, vamos manter nossa seriedade, nossa responsabilidade e defender, de maneira categórica e irremediável, a Ciência, para fazer o que fizemos um ano atrás: salvar vidas!

 

Ubaldo Cesar Balthazar
Reitor da UFSC

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UFSC na mídia: médica assume a gestão do Hospital Universitário em meio à pandemia

08/03/2021 11:42

Em 1984, a lista dos aprovados e das aprovadas do vestibular de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tinha o nome de Joanita Ângela Gonzaga. Agora, 37 anos depois, o nome consta no crachá de Joanita como uma servidora hierarquicamente importante, o de superintendente do Hospital Universitário. A nomeação recente, em 22 de fevereiro, ocorre em um dos períodos mais emblemáticos da instituição devido à pandemia.

Confira o texto completo da NSC Total aqui.

 

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Docentes e estudantes do curso de Enfermagem da UFSC atuam na vacinação contra Covid-19

05/03/2021 10:01

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) integra a campanha de vacinação contra a Covid-19 promovida pela prefeitura de Florianópolis. Além de sediar no Centro de Eventos um dos locais para o drive-thru de aplicação dos imunizantes, 13 professores e 11 estudantes do Departamento de Enfermagem (alunos do mestrado e do último ano de graduação) estão envolvidos diretamente na ação.

De acordo com a coordenadora do Curso de Enfermagem, professora Felipa Amadigi, a equipe contribui com o serviço desde o dia 11 de fevereiro. Os membros atuam principalmente como vacinadores, mas participam da organização e do registro dos usuários. “Também desenvolvemos atividade pré-campanha. Alguns alunos apoiaram, inclusive, na elaboração da lista dos idosos a serem vacinados. Disponibilizamos ainda oito notebooks para a estrutura dos drive-thrus”, informa a professora.

A campanha de vacinação ocorre nesta sexta-feira e sábado, dias 5 e 6 de março, das 9h às 16h. Desenvolvida pela Secretaria Municipal de Saúde, a atividade está em funcionamento também na Polícia Rodoviária da SC-401, no antigo aeroporto e na Beira-mar Continental. “Conforme recomendação da Secretaria, na sexta, está sendo indicada a vacinação de idosos entre 82 e 84 anos. Já no sábado, o público-alvo são idosos a partir dos 80 anos”, explica Felipa. A professora reforça que também serão imunizados idosos acima dessa faixa etária que ainda não tenham sido vacinados.

Para ser vacinado, basta levar um documento com foto. No entanto, recomenda-se que antes de ir ao local o idoso faça o cadastro no sistema Alô Saúde, da prefeitura de Florianópolis, para atualizar os seus dados de prontuário (confira a situação do seu cadastrado pelo telefone 0800 333 3233). Os dados atualizados no momento da vacinação aceleram o processo e a dinâmica do serviço.

Na chegada ao local da triagem, a equipe realiza um check-list e questiona sobre sintomas, histórico de vacinas recentes, alergias, reações adversas, entre outros. É verificado o cadastro e registrada a dose da vacina que o idoso está recebendo. Depois da administração do imunizante, o usuário recebe o cartão de vacinação e é liberado. O uso de máscara é obrigatório.

A professora Felipa Amadigi classifica como fundamental a participação da equipe da UFSC na campanha, diante do momento de sobrecarga vivido pelos trabalhadores de Saúde, especialmente na Enfermagem. “Há muita gente afastada por estar doente. Então, esse trabalho de apoiar, realizado pelos professores e pelos estudantes, é uma forma também de fazer com que essa vacina chegue ao maior número de pessoas no menor tempo possível. Como a vacina reduz os agravamentos de casos, então garantir a vacinação das pessoas significa uma redução no número de internações e no número de óbitos”, avalia.

Após o final de semana, a Secretaria Municipal estuda a possibilidade de manter um drive-thru permanente na UFSC com apoio continuado dos docentes e dos estudantes do curso de Enfermagem. A espaço da Universidade favorece essa circulação, mas o processo depende da quantidade de vacinas que estarão disponíveis.
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Coreme divulga edital de processo seletivo para Residência Médica de Medicina Paliativa

04/03/2021 17:19

Nos dias 8 e 9 de março, a Comissão de Residência Médica do Hospital Universitário (Coreme/HU-UFSC) recebe inscrições para o processo seletivo de Residência Médica de Medicina Paliativa. Serão oferecidas duas vagas com duração de um ano de atividade no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh).

De acordo com o edital, a especialidade de Medicina Paliativa exige que o candidato tenha realizado, como pré-requisito, Residência Médica em: Anestesiologia, Cancerologia, Clínica Médica, Geriatria, Medicina de Família e Comunidade ou Pediatria

A prova escrita objetiva está prevista para o dia 10 de março e no dia 12 de março serão feitas as matrículas dos selecionados.

Mais informações no edital e extrato do edital.

 

Unidade de Comunicação Social HU-UFSC- Ebserh

 

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HU-UFSC realiza mais de mil cirurgias bariátricas em 20 anos de atendimento

04/03/2021 09:34

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) já realizou mais de mil cirurgias bariátricas, desde que o serviço foi criado, em 2001, atendendo uma média de 70 a 80 pacientes aptos para este tipo de procedimento (dados sem considerar a redução do fluxo na pandemia) por ano, que são encaminhados pela Unidade Básica de Saúde, via Sistema Estadual de Regulação (Sisreg). O HU-UFSC é referência estadual neste serviço.

Os dados foram repassados pelo chefe do Núcleo de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do HU, o cirurgião bariátrico e do aparelho digestivo, Tiago Onzi, que explicou sobre o serviço no hospital e os critérios para este tipo de cirurgia, por ocasião do Dia Mundial da Obesidade, comemorado em 4 de março, com a meta de conscientizar sobre a necessidade de prevenção da obesidade e sobre os métodos de tratamento.

Segundo ele, o HU realiza cirurgias bariátricas desde que se tornaram o principal método de tratamento para pacientes obesos mórbidos. “Os pacientes indicados para cirurgia bariátricas são os que têm obesidade grau III ou mórbida  que são aqueles que possuem IMC maior ou igual a 40 ou ainda obesidade grau II , que são os que têm IMC entre 35 e 39, quando associados a comorbidades como hipertensão arterial sistêmica , diabetes Mellitus , síndrome metabólica , apneia do sono , esteatose hepática , doença do refluxo grave, asma grave , hérnia de disco, artroses graves , dentre outras”, explicou também que, além das indicações do IMC e comorbidades, os pacientes têm que ter obesidade instalada há pelo menos 5 anos e com tentativa de tratamento de pelo menos 2 anos clinicamente sem sucesso.

Onzi, que é chefe da Residência Médica em Cirurgia do Aparelho Digestivo, explicou que a equipe do HU foi moldada ao longo do tempo. “As cirurgias começaram em 2001, quando eu ainda era residente, com cirurgias esporádicas no Serviço de Cirurgia Geral e Aparelho Digestivo do HU”. Em 2005, foi formado o Núcleo de Cirurgia Bariátrica, comandado pelo então professor Ricardo Baratieri e em 2013 a equipe passou a contar com a chegada de profissionais das especialidades associadas.

O médico ressaltou que para ingressar no serviço e começar o processo de tratamento, é preciso seguir o fluxo da Secretaria do Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC), começando pela Unidade Básica de Saúde, que encaminha para consultas ambulatoriais. Então, o paciente recebe a indicação ou não de tratamento cirúrgico. Segue para as especialidades como Nutrição e Psicologia, que realizam grupos de atendimento e consultas individuais, após todo o processo de preparação, cujo tempo varia de um paciente para outro. Somente então, é encaminhado efetivamente para a cirurgia bariátrica, fase em que tem de participar de reuniões mensais juntamente com familiares de grupo de pacientes, além de consulta individual. “Quando está pronto, ele entra em lista de espera com emissão da Autorização de Internação Hospitalar e aviso ao Sisreg, sendo que o tempo nesta lista tem levado em média três meses”, detalhou.

Tiago Onzi lembrou que o tratamento tem como parte central a cirurgia, mas é preciso destacar a importância da preparação pré-operatória e o acompanhamento pós-operatório. O paciente recebe alta após dois dias da cirurgia, volta em sete dias para a primeira avaliação e passa por reavaliações de 30 dias, três meses, seis meses, um ano e dois anos, com alta ambulatorial após três anos, sempre com a possibilidade de voltar após este período, se necessário.

O médico explicou que o HU usa as técnicas aprovadas pelo Conselho Federal de Medicina: Bypass Gástrico em Y Roux, Gastrectomia Vertical (mais conhecida como Sleeve) e eventualmente o Duodenal Switch para casos bem específicos. “E por sermos serviço de referência estadual temos realizado bastante cirurgias revisionais, já que recebemos pacientes que realizaram cirurgias em outras localidades e até outros estados e que eventualmente necessitam de uma revisão do procedimento por algum problema que pode existir”, afirmou. Conforme o especialista, após esforços conjuntos da equipe e da direção do HU-UFSC, o hospital tem conseguido realizar as cirurgias muitas vezes de forma laparoscópica, o que proporciona uma recuperação muito mais rápida e mais confortável aos pacientes.

Unidade de Comunicação Social/Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC)

 

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Equipe especializada do HU-UFSC atende pacientes com Lúpus e Fibromialgia

25/02/2021 09:58

 

Ambas doenças têm como característica comum alguns sintomas e o fato de atingirem principalmente mulheres jovens e são tratadas por um médico especialista em Reumatologia. As duas enfermidades são tratadas no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) por equipes de especialistas que, considerando as características do indivíduo e de cada patologia, prestam atendimento a pacientes de todo o Estado e apresentam formas de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.

Para falar sobre o assunto a médica reumatologia Andressa Miozzo Soares, do HU-UFSC/Ebserh esclareceu alguns pontos como a forma de diagnóstico e orienta pacientes e familiares a prestarem atenção a sintomas para iniciar rapidamente o tratamento.

O mês de fevereiro (Fevereiro Roxo) é dedicado a doenças que não têm cura mas têm tratamento. O que há de comum no caso de Lúpus e Fribromialgia?

São duas doenças bastante distintas, desde sua origem até o tratamento. Em comum elas apresentam o fato de atingirem principalmente mulheres jovens e alguns poucos sintomas como fadiga e dores pelo corpo.

Qual é a especialidade médica para tratar destas doenças?

Ambas as doenças são diagnosticadas e tratadas pela Reumatologia.

Qual o trabalho/atendimento oferecido no HU para pacientes com Lúpus e Fibromialgia? Existe algum atendimento especializado nesta área?

No HU contamos hoje com 6 reumatologistas aptos ao atendimento de ambas as patologias. Temos ambulatórios coordenados por estes médicos que prestam atendimento especializado a todo o estado. Por sermos um hospital terciário e concentrarmos casos graves, diversos pacientes com Lúpus são referenciados e acompanhados em nosso serviço.

O que caracteriza o Lúpus?

O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença autoimune. Isso quer dizer que temos um ataque do próprio organismo do paciente direcionado a si mesmo. Os sintomas são muito amplos pois este ataque pode dirigir-se a praticamente qualquer órgão. O mais comum são os sintomas cutâneos, que se caracterizam por lesões de pele geralmente em áreas expostas ao sol, e também os sintomas articulares que consistem em dores, principalmente no período da manhã, acompanhadas de rigidez nas articulações e que costumam melhorar com a movimentação. Além da pele e das articulações o Lúpus pode acometer órgãos como os rins, fígado, cérebro, pulmão, entre outros, gerando sintomatologias específicas destas áreas. Os quadros podem ser muito leves, mas podem também mostrar importante gravidade levando a sequelas muitas vezes irreversíveis.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico deve ser feito após uma história clínica e exame físico minucioso e confirmado com exames específicos que serão direcionados conforme a queixa do paciente. Exames simples de sangue e urina podem gerar pistas do diagnóstico. O exame FAN também deverá ser solicitado na suspeita e auxilia no diagnóstico, nunca sendo a única ferramenta para tal (existem pacientes com FAN positivo que não possuem Lúpus). Caso o FAN seja positivo, outros exames específicos serão solicitados para o diagnóstico.

Que tipo de atividade/tratamento um paciente de Lúpus pode receber para melhorar a sua qualidade de vida?

O tratamento do Lúpus é bastante individual pois se baseia na manifestação da doença naquele indivíduo. Atualmente temos diversos imunomoduladores, imunossupressores e imunobiológicos que podem ser utilizados, a depender da forma com que a doença se apresenta. Cada paciente deve ter seu tratamento individualizado e acompanhado de forma regular. Além da parte medicamentosa, pacientes com Lúpus devem evitar a exposição ao sol (que acaba servindo de gatilho para algumas manifestações), além de evitar hábitos como o consumo de álcool ou cigarro. Devem ainda praticar atividade física regularmente (conforme orientação específica do seu médico) e possuírem bons hábitos alimentares.

O que caracteriza a Fibromialgia e como é feito o diagnóstico?

A fibromialgia é uma doença caracterizada principalmente por um quadro de dores difusas pelo corpo, fadiga importante, sono não reparador e muitas vezes acompanhada de sintomas depressivos ou de ansiedade. Outros sintomas como sensibilidade na pele, alterações de memória, alterações intestinais, dores de cabeça e sensação e tonturas também podem ocorrer. A causa desta doença ainda não é bem definida, mas sabemos que alguns fatores como traumas físicos ou emocionais, dores crônicas em algum sítio específico podem funcionar como desencadeantes. Vale lembrar que apesar de não se ter causa específica confirmada a dor dos pacientes é real e já comprovada. O que se entende atualmente é que o cérebro destes pacientes interpreta a dor de uma forma diferente (mais intensa) do que as demais pessoas. O diagnóstico deve ser feito por um médico com experiência na doença, a partir da história contada pelo paciente e do exame físico realizado. Não há exame de sangue ou de imagem específico para a Fibromialgia. Muitas vezes o médico solicita alguns exames para descartar outras doenças.

E no caso da Fibromialgia? Há algum tratamento que possa ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente?

O tratamento da Fibromialgia, apesar de não visar a cura melhora de forma importante os sintomas dos pacientes, permitindo muitas vezes uma vida sem dor. O tratamento é amplo e exige diversas abordagens. A atividade física mostra-se até hoje o tratamento mais eficaz, sendo extremamente necessária, devendo, porém, ser avaliada de forma individualizada pelo médico para o seu paciente específico, levando em consideração inclusive as preferências pessoais do paciente para que o mesmo a faça de forma regular. Além disso, uma boa alimentação, medidas de higiene do sono e acompanhamento com terapia auxiliam no tratamento. Medidas farmacológicas também podem auxiliar, muitas vezes sendo necessário o uso de medicamentos antidepressivos, ansiolíticos e anticonvulsivantes. Estas medicações acabam por atuar em neurotransmissores que regulam a dor e por este motivo auxiliam os pacientes com Fibromialgia a obterem uma melhor qualidade de vida.

Que conselho daria para uma família que identifica alguns destes sinais em seus parentes?

Sempre que identificado qualquer sintoma que gere suspeita de uma dessas doenças um médico de confiança, preferencialmente um reumatologista, deve ser procurado para iniciar a investigação. Apenas com um diagnóstico feito de forma correta o tratamento poderá ser iniciado e, então, reestabelecida a qualidade de vida do paciente.

 

Unidade de Comunicação Social HU-UFSC

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Projeto ‘Melhorando a Segurança do Paciente’ reduz casos de infecções na UTI do HU

24/02/2021 11:01

Um projeto cujo objetivo é reduzir as infecções hospitalares, desenvolvido no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), chegou ao mês de dezembro de 2020 com resultados significativos. Na UTI Adulto, houve redução na densidade média de infecções urinárias em 95%; de infecções de corrente sanguíneas em 51%; e de pneumonias relacionadas à ventilação mecânica em 48%.

Os resultados foram apresentados pela Equipe de Melhoria, responsável pela condução do projeto no HU, no balanço da conclusão do triênio 2018-2020 do projeto, chamado Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil. Esse trabalho é desenvolvido pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde, em parceria com cinco hospitais de excelência do Brasil (Hospital Israelita Albert Einstein; Hospital Moinhos de Vento; Hospital Oswaldo Cruz; Hospital Sírio Libanês e o Hospital do Coração) e com o apoio técnico do Institute for Healthcare Improvement (IHI).

O principal foco do projeto foi aperfeiçoar o cuidado aos pacientes, de modo a reduzir os desperdícios, minimizar os custos hospitalares e reduzir as taxas de infecções relacionadas a dispositivos invasivos em 50% por meio de três pacotes de intervenções: prevenção de pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAV), de infecções primárias da corrente sanguínea associada à cateter venoso central (IPCLS) e de infecções do trato urinário relacionadas a cateter vesical (ITU-AC).
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Especialista do HU explica como identificar e tratar pacientes com Alzheimer

23/02/2021 15:43

O Alzheimer é uma das doenças lembradas neste mês, conhecido como Fevereiro Roxo, criado com a meta de lembrar da importância de cuidar destes pacientes, garantindo a sua qualidade de vida. Trata-se de uma doença incurável, que se caracteriza pelo declínio da capacidade cognitiva, principalmente da memória, e que afeta toda a família. O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) tem um papel importante na cadeia de cuidado de pacientes com Alzheimer. O hospital conta com um ambulatório de Neuropsiquiatria Geriátrica, que oferece atendimento especializado em demências, incluindo a doença de Alzheimer. O ambulatório faz parte do Serviço de Neurologia e conta com neurologista e psiquiatra.

De acordo com o professor voluntário e neurologista Eduardo de Novaes Costa Bergamaschi, a doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência no mundo e se caracteriza clinicamente por declínio lentamente progressivo de habilidades cognitivas, principalmente da memória, prejudicando a capacidade de o indivíduo realizar suas atividades cotidianas. “Geralmente se inicia por problemas de memória (como esquecimento, dificuldade em gravar informações, repetir muitas vezes as mesmas coisas), mas com o tempo é comum surgirem outras dificuldades: problemas comportamentais, depressão, alterações da compreensão, dificuldade para reconhecer familiares”, explicou o médico.

Segundo ele, a causa exata da doença de Alzheimer não é conhecida. Fisiopatologicamente, a doença se caracteriza pelo acúmulo anormal de certas proteínas no cérebro: beta-amiloide e tau. “No entanto, não se sabe o que causa esse acúmulo”, acrescentou. De acordo com o médico, os principais sintomas são problemas de memória (esquecimento, dificuldade para gravar informações novas, perguntas repetitivas, esquecer coisas que as pessoas falam, esquecer compromissos, não saber qual é a data de hoje, entre outros), dificuldade para encontrar palavras, sintomas depressivos (principalmente quando se iniciam em idosos), alterações de habilidades visuoespaciais (se perder facilmente, não conseguir encontrar cômodos da própria casa, dificuldade para reconhecer objetos, não reconhecer familiares), problemas de comportamento (irritabilidade, agitação), dificuldades para dormir (inversão do ciclo sono vigília, insônia, agitação durante a noite), alucinações e delírios (ocorrem em fases avançadas da doença).

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Nova superintendente assume a gestão do HU-UFSC

22/02/2021 16:08

A médica Joanita Angela Gonzaga Del Moral foi nomeada na última sexta-feira (19/02) como superintendente do HU-UFSC. Foto: Ricardo Torres.

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) conta com uma nova superintendente, a médica Joanita Angela Gonzaga Del Moral, que foi nomeada por meio de portaria na última sexta-feira, 19 de fevereiro, depois de ser indicada pelo reitor da UFSC à Ebserh. A nova superintendente tem uma trajetória profissional que começou em 1994 no HU-UFSC e hoje, 27 anos depois, chegou à superintendência do hospital. A profissional, que estava chefiando a Divisão Médica do hospital, se formou na UFSC. “Desde criança eu sonhava em ser médica, de família humilde, a gente não tinha muita perspectiva, mas sempre havia este sonho de ser médica”, diz Joanita, relembrando a infância em Brusque (SC).

Joanita lembra que a realização deste sonho iniciou em 1984 quando entrou para a faculdade de medicina da UFSC e se concretizou quando a estudante passou a estagiar no Posto de Saúde da Serrinha, a ter aulas práticas no HU culminando com o Internato no Hospital Universitário entre 1989 e 1990, quando se formou como médica. Em 1991 iniciou a residência em Hematologia e Hemoterapia no Hospital Governador Celso Ramos / Hemosc em Florianópolis e retornou ao HU-UFSC em 94, já como médica plantonista da Emergência. Em 95, terminado a residência, passou a fazer parte do corpo clínico do HU como hematologista concursada.

“Até 2009, eu era chefiada pelo professor Gilmar Pacheco, um hematologista ícone da Medicina, que me inspirou em minha formação profissional. Fizemos um TCC na Hematologia, e me apaixonei por esta área”, afirma a profissional. A partir de 2009 tornou-se chefe do Serviço de Hematologia, em 2000 fez prova de título de especialista em Hematologia pela SBHH. Fez mestrado em Ciências Médicas no HU, 2004 a 2005, sob a orientação da professora Letícia Furlaneto, da qual é extremamente grata pelos ensinamentos recebidos.
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Serviço de telepediatria do HU é tema de artigo publicado em revista internacional

22/02/2021 11:39

A pandemia de Covid-19 impôs uma série de mudanças na oferta de serviços de saúde. Entre as inovações implementadas pelo Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), em parceria com o Núcleo de Telessaúde de Santa Catarina e o Sistema Integrado Catarinense de Telemedicina e Telessaúde (STT), destaca-se a telepediatria. A experiência com os atendimentos on-line e os primeiros resultados observados são relatados em artigo publicado na última quinta-feira, 18 de fevereiro, na revista científica internacional Telemedicine and e-Health.

Segundo o professor do Departamento de Informática e Estatística da UFSC Aldo von Wangenheim, um dos autores do artigo, a oferta da telepediatria no HU/UFSC aproveita a abertura oferecida pela nova Lei da Teleconsulta e a infraestrutura do STT.  “A continuidade, com segurança, da oferta de serviços de atendimento pediátrico durante a pandemia é essencial. É especialmente importante oferecer ao pediatra ferramentas para o atendimento continuado de crianças já em tratamento, ao mesmo tempo oferecendo a segurança do paciente poder ser atendido em casa e de se poder abrir um bom canal de comunicação com os pais”, afirma Aldo.
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HU-UFSC inaugura ambulatório de reabilitação para pacientes pós-internação de Covid-19 e outras especialidades

18/02/2021 15:53

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) vai contar, a partir do dia 22 de fevereiro, com um ambulatório específico para atender pacientes após a internação no HU-UFSC e que precisam de atendimento na área de fisioterapia e educação física. Na fase inicial, o novo serviço vai receber pacientes com sequelas geradas pela Covid-19 e, nas próximas etapas, passará a atender pacientes de outras especialidades: Cirurgia Bariátrica, Transplante Hepático, Cirurgia Vascular e Cirurgia Oncológica, especialmente a Cirurgia de Câncer de Mama e Reconstrução Mamária.

A chefe da Unidade de Reabilitação e responsável técnica do ambulatório, a fisioterapeuta Luiza Martins Faria, explicou que o programa de reabilitação deseja ser uma continuidade do tratamento hospitalar e acompanhamento ambulatorial, proporcionando uma recuperação integral, com menor incidência de complicações e reinternações, além de estimular o autocuidado por meio da educação em saúde.
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Campanha desenvolvida no HU-UFSC evidencia prevenção e conscientização sobre doenças crônicas

18/02/2021 09:33

O mês de fevereiro é conhecido entre os profissionais de saúde como o Fevereiro Roxo, dedicado à prevenção e conscientização sobre doenças como Lupus, Fibromialgia e Alzheimer, que são condições diferentes, mas que têm um ponto em comum: são incuráveis. Por isso, o Fevereiro Roxo foi criado com o lema “se não houver cura, que ao menos haja conforto”, aludindo à importância de proporcionar bem-estar aos portadores de doenças crônicas.

Não existe um calendário oficial de conscientização. O trabalho geralmente é feito por ONGs e, muitas vezes, apoiado por prefeituras e governos estaduais, além de hospitais públicos e instituições privadas de saúde que promovem palestras, ações de informação sobre as doenças e até mutirões de saúde. O objetivo é dar visibilidade a estas doenças e incentivar a procura por um diagnóstico.

Lúpus

De acordo com o médico Ivanio Pereira, chefe do Serviço de Reumatologia Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), o Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença autoimune, ou seja, ocorre quando o próprio sistema imunológico do paciente atinge os órgãos e tecidos do corpo (como se eles fossem invasores externos). Os locais mais acometidos são a pele, articulações e rins, entre outros.

“Apesar de não haver cura, muitos avanços científicos em pesquisa clínica ocorreram nos últimos anos, o que permitiu o encontro de novos tratamentos mais efetivos a estes pacientes. Outra informação relevante é que o diagnóstico desta doença tem sido mais fácil e precoce, com os novos exames laboratoriais agora disponíveis”, explicou.

Segundo ele, o comprometimento da pele, como no Lúpus cutâneo crônico ou discoide, é uma forma geralmente mais branda da doença, que não afeta outros órgãos e assim não é chamado de lúpus eritematoso sistêmico.

Fibromialgia

Sobre a Fibromialgia, Ivanio Pereira explicou que é uma síndrome dolorosa crônica que decorre de uma percepção anormal do sistema nervoso central aos estímulos dolorosos periféricos. Esta é uma condição que além da dor difusa e crônica se associa a fadiga e distúrbio do sono, como insônia ou sono não reparador.

Outros achados frequentes nestes pacientes são cefaleia crônica, depressão, síndrome do intestino irritado e dor pélvica crônica. Estudos novos sobre a fisiopatologia desta síndrome permitiram o reconhecimento de alterações em neurotransmissores que regulam dor crônica. Estes estudos também possibilitaram a utilização de novos tratamentos com medicações mais efetivas.

Em relação a fibromialgia, é importante tentar restaurar um bom sono e estimular atividade física regular, o que pode ajudar a restaurar o desequilíbrio dos neurotransmissores nesta condição. A maioria dos portadores é composta por mulheres entre 30 e 60 anos de idade, mas a síndrome pode surgir mais cedo, inclusive na infância e na adolescência. Sabe-se que há fatores genéticos envolvidos, ou seja, quem tem um familiar com Fibromialgia é mais propenso a apresentar a doença.

Alzheimer

O Alzheimer, causa mais comum de demência no mundo, se caracteriza clinicamente por declínio lentamente progressivo de habilidades cognitivas, principalmente da memória, prejudicando a capacidade do indivíduo realizar suas atividades cotidianas (esse prejuízo da capacidade de realizar atividades cotidianas causado por declínio cognitivo é o que chamamos de demência).

“Geralmente se inicia por problemas de memória (como esquecimento, dificuldade em gravar informações, repetir muitas vezes as mesmas coisas), mas com o tempo é comum surgirem outras dificuldades: problemas comportamentais, depressão, alterações da compreensão, dificuldade para reconhecer familiares”, explica o professor voluntário e neurologista do HU-UFSC, Eduardo de Novaes Costa Bergamaschi.

Unidade de Comunicação Social / Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC)
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HU/UFSC conclui vacinação de profissionais das áreas assistenciais

12/02/2021 19:08

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) concluiu a vacinação contra Covid-19 de todos os profissionais que estão em atividade e atuam diretamente na área assistencial, sendo que até o dia 11 de fevereiro foram aplicadas 1.560 doses da vacina, seguindo a ordem de prioridade definida pelas autoridades sanitárias e a liberação das doses para o hospital.

Paralelamente, já está sendo aplicada a segunda dose da vacina, conforme o prazo recomendado pelos fabricantes. A vacinação no HU segue o fluxo definido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que é organizado em fases, atingindo os trabalhadores com todos os vínculos, além de residentes e terceirizados que atuam nas áreas contempladas em cada fase.

A vacinação no hospital começou em janeiro, quando foram aplicadas as primeiras doses para trabalhadores da UTI. Em seguida, foram os trabalhadores da Urgência e Emergência Adulto, incluindo as equipes de apoio, depois as Emergências Pediátrica e Gineco-obstétrica, além da UTI Neonatal, trabalhadores que fazem o teste de Covid-19 e os que atuam na Clínica Médica 1.
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Especialista do HU alerta sobre riscos de infecções sexualmente transmissíveis no Carnaval

12/02/2021 10:06

Os encontros e festas que acontecem durante o Carnaval chamam a atenção para formas de prevenção relacionadas a casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Mesmo com o cancelamento das festas e as medidas de distanciamento impostas pela pandemia, os cuidados e as medidas de prevenção devem ser mantidos. O ginecologista Luiz Fernando Sommacal, do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), alerta sobre a influência do Carnaval na incidência de ISTs e outros dados que apontam o crescimento dos casos de infecção no Brasil.

Sommacal lembra que, na prática, muitas destas doenças são subnotificadas. “A minha opinião é que em todos os feriados festivos, em que há este apelo ao sexo e à exposição do corpo, nós temos este incremento natural, mas cientificamente não encontramos artigo que possa endossar esta relação”, explicou. As ISTs, de 60% a 80%, ocorrem em população jovem, considerando a faixa de 15 a 25 anos. Se for considerado uma faixa ampliada, dos 15 aos 49 anos, a frequência é maior, com prevalência de notificação para cada dois homens, uma mulher.

Conforme o especialista, houve um aumento no número de adultos e idosos afetados por ISTs. Atualmente, no Brasil, há 4,4 milhões de casos de tricomoníase, 1,9 milhão de casos de clamídia, 1,5 milhão de gonorreia e 931 mil de sífilis. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que existem 340 milhões de casos de sífilis, gonorreia, clamídia e tricomoníase e um milhão de casos novos por dia de infecções de transmissão essencialmente sexual, exceto o HIV e hepatites, que vêm crescendo na mesma frequência.
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HU-UFSC participa de campanha de conscientização sobre leucemia e importância da doação de medula

08/02/2021 12:54

O mês de fevereiro – Fevereiro Laranja – é dedicado à campanha de prevenção, diagnóstico e tratamento da leucemia, um tipo de câncer que ocasiona o crescimento acelerado e anormal nas células do sangue, levando a um desequilíbrio do organismo. A leucemia atinge a produção de glóbulos brancos que aparecem quando novas células na medula óssea são produzidas. O tratamento mais indicado para combater a doença é a medicação quimioterápica até o transplante de medula óssea.

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), é referência no atendimento a pacientes com leucemia, com uma equipe multiprofissional composta por médicos, profissionais de enfermagem, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, entre outros. Na enfermaria são em torno de 10 a 12 leitos, sendo que 80% dos casos são de leucemias e no ambulatório de oncohematologia são em torno de 50% a 60% dos atendimentos (20 a 30 pacientes oncohematologicos por dia).

A médica hematologista do HU Giovanna Steffenello Durigon ressalta, a relevância do Fevereiro Laranja tanto para alertar sobre possíveis sintomas quanto para falar da prevenção, para conscientizar sobre a necessidade de exames e, principalmente, sobre a importância da doação de medula óssea. “O tratamento é basicamente quimioterápico, mas as indicações de transplante de medula são muito positivas, principalmente no caso de pacientes jovens”, explicou a médica.

Giovanna Steffenello explica que a estrutura do HU-UFSC é importante nesta cadeia de cuidado, principalmente porque Santa Catarina tem uma alta incidência de casos de leucemia, com 11 ocorrências para cada 100 mil habitantes. “Por isso é importante ter toda esta equipe e esta estrutura. Também porque o paciente de leucemia precisa de um suporte desta equipe, considerando que uma internação pode durar de 20 a 30 dias”, disse.

Apesar de os pacientes que desenvolvem leucemia não apresentarem fatores de risco que possam ser modificados, o recomendado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) é evitar o tabagismo. Fumar é um fator externo de risco para diversos tipos de câncer. Evitar fumar, ter hábitos de vida saudáveis, evitar bebida de álcool em excesso, uso de agrotóxicos e combater o estresse. Os exames periódicos são essenciais para o diagnóstico ainda no início da doença.

Uma das formas de tratamentos eficazes e potencialmente curativo é o transplante de medula óssea e é indicado em casos de alto risco. O primeiro passo é a investigação dos familiares de primeiro grau do paciente em busca de compatibilidade. Caso isso não ocorra, é registrada a necessidade em um banco de medula.

Os doadores voluntários são examinados e seus resultados também vão para um banco. No momento em que surge a compatibilidade entre o doador e o paciente, é realizado o procedimento de coleta do material. A doação é importante, pois a chance de encontrar doadores compatíveis é relativamente baixa.

Unidade de Comunicação Social/Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago/HU-UFSC

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Do Comitê de Crise à vacinação: medidas adotadas pelo HU para proteção dos trabalhadores

05/02/2021 14:27

Desde o início da pandemia, o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) respondeu de imediato às necessidades de cada momento, criando, na fase inicial, o Comitê de Crise Covid-19 e o Plano de Contingência para organizar a tomada de decisões e dar respostas imediatas para reduzir o risco de contaminação, organizar o fluxo no hospital, garantir assistência ao público e estruturar a instituição.

Foi organizado um novo fluxo para chegada dos pacientes ao hospital, com a instalação de tendas e reorganização das emergências, criando uma área específica para atendimento de pacientes em casos suspeitos, desde a entrada, espera, permanência e saída do hospital. Paralelamente, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) anunciou a abertura de um Processo Seletivo Simplificado (PES), contratando pessoal para atender na UTI, enfermaria e emergência para pacientes com a nova doença.

Até o início de fevereiro de 2021, foram chamados 800 trabalhadores para reforçar a equipe do hospital. Ao todo, no período, foram contratados 209 profissionais e 167 estão em atividade, contratados em caráter emergencial nas áreas assistenciais (são médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, entre outros). Esta força de trabalho representa o total de 1.549 trabalhadores que atuam no hospital, sem contar os terceirizados.

Além da organização das equipes, o HU/UFSC agiu rapidamente para a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), incluindo máscaras, face shield, luvas e outros itens que, logo no começo da pandemia, ficaram escassos no mercado devido à grande procura, o que exigiu um esforço extra de planejamento para compra e distribuição.

Paralelamente, foram abertas turmas de capacitação para treinar as novas equipes e orientar os trabalhadores da instituição sobre a nova realidade. Até fevereiro, 1.278 profissionais haviam feito o treinamento, que inclui o uso de equipamentos, paramentação e desparamentação e outras medidas de proteção para os trabalhadores que lidam direta ou indiretamente com pacientes.

Medidas foram adotadas para reduzir risco de contaminação

O comitê organizou um novo fluxo de movimentação dos trabalhadores dentro do hospital, separando as equipes da entrada e saída de pacientes. Foi alterado o local do relógio de ponto, criando uma entrada exclusiva para os profissionais do hospital; realizada a mudança no uso de elevadores com limite no uso destes equipamentos; e estabelecida a obrigação de verificação da temperatura das pessoas que entram na instituição.

Ainda dentro da proposta de proteger as equipes que trabalham no hospital, foi criada uma área de estacionamento exclusiva para pacientes. Na mesma linha, o Comitê criou uma campanha para orientar os trabalhadores sobre as regras de convívio dentro da instituição, tratando desde como buscar ajuda em caso de necessidade de equipamento até normas para uso de salas de repouso, evitando ao máximo o risco de contágio.
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Hospital Universitário já vacinou mais de mil trabalhadores

04/02/2021 16:48

A fisioterapeuta, Juliana El Hage Meyer de Barros Gulini, esteve no primeiro grupo de vacinados no HU-UFSC/Ebserh. Foto: Sinval Paulino

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) já atingiu a marca de mais de mil profissionais vacinados contra a Covid-19 desde o dia 20 de janeiro, quando foram disponibilizadas as primeiras 250 doses. A vacinação no HU segue o fluxo definido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que é organizado em fases, atingindo os trabalhadores com todos os vínculos, além de residentes e terceirizados que atuam nas áreas contempladas em cada fase.

Na fase 1A, o HU recebeu 250 doses para os trabalhadores da UTI, seguidas de 300 doses para profissionais da Urgência e Emergência adulto, incluindo as equipes de apoio que atuam nestas unidades, caso dos profissionais que realizam endoscopia, trabalhadores do RX que atuam nestas áreas, bem como do laboratório, nutrição, entre outros. Ou seja, todas as atividades envolvidas nas unidades foram atendidas. Paralelamente, já foi organizada a programação da segunda dose para estas equipes.
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HU participa de campanha para lembrar o Dia Mundial do Câncer

03/02/2021 11:00

A Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) organizou uma manifestação virtual para a campanha Vá de Lenço deste ano. Nesta quinta-feira, 4 de fevereiro, Dia Mundial do Câncer, profissionais de saúde, pacientes, familiares, acompanhantes e público em geral estão convidados a usar lenços, homenageando os pacientes que lutam contra o câncer e aqueles que já venceram a doença.

A mobilização acontece desde 2017, envolvendo hospitais públicos e organizações privadas, e, neste ano, os organizadores da campanha estimulam as pessoas a postarem fotos nas mídias sociais, usando a hashtag #vádelenço. No Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), todos os anos os profissionais de saúde, pacientes e familiares que frequentam a instituição usam os lenços da campanha.

O enfermeiro Daniel Silveira da Silva, chefe da Unidade de Hematologia e Oncologia do HU-UFSC, ressaltou a importância da campanha. “Algumas pessoas perdem os cabelos durante o período em que estão realizando tratamento com quimioterapia. Esta campanha, além de uma homenagem, pode contribuir para reforçar a importância de as pessoas não perderem a autoestima durante este processo”, explicou.

 

Unidade de Comunicação Social/HU-UFSC/Ebserh

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Infectologista do HU/UFSC fala sobre doenças provocadas por alagamento e dá dicas para moradores de áreas afetadas

02/02/2021 09:00

Os moradores da Grande Florianópolis e alguns pontos de Santa Catarina enfrentaram, nos últimos dias, os alagamentos provocados pelas chuvas. Esta situação traz à tona uma preocupação dos moradores e das autoridades de saúde: as doenças provocadas pelo contato com água e alimentos contaminados.

O médico infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), Alexandre Boschiroli, explicou quais são as doenças mais comuns, as situações de risco e como proceder para minimizar possíveis malefícios diante de uma situação de alagamento.

Segundo ele, a necessidade de cuidado não se limita ao período de chuvas e alagamento, pois a água e a lama remanescentes são ricas em micro-organismos que sobrevivem por semanas. Além disso, há o risco de contaminação da rede de abastecimento de água, de acidentes com animais peçonhentos e, principalmente no cenário atual de pandemia, os problemas decorrentes de aglomeração de pessoas em alojamentos, por exemplo.

Boschiroli aponta algumas medidas que podem ser adotadas, como: evitar o contato direto com as águas e, caso seja inevitável o contato, como proteger-se; evitar consumo de água e alimentos contaminados; proteger-se de acidentes com animais peçonhentos; procurar ajuda em postos de saúde em caso de adoecimento; manter a rede de drenagem livre de detritos; e estar em dia com a carteira de vacinação.

Quais são as doenças mais comuns decorrentes destas situações de alagamentos que acontecem com frequência em várias cidades do Brasil?

– Doenças diarreicas por vírus, bactérias (gastroenterites) e doenças parasitárias: Sua ocorrência aumenta com a ingestão de água ou alimentos contaminados. A falta de água ou a contaminação da água da rede de abastecimento e a falta de energia comprometendo a conservação de alimentos, além de precárias condições de higiene em situações de calamidade, favorecem as doenças de disseminação hídrica e alimentar.
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