Impactos da pandemia em SC são abordados em edições especiais da ‘Revista Necat’

22/04/2021 17:03

O Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) da UFSC publicou dois números especiais de sua revista. Desde o início da pandemia de Covid-19, o Núcleo analisa seus impactos sobre a socioeconomia catarinense por meio da produção de estudos e análises sobre os setores de atividades econômicas, bem como do comportamento do emprego e do desemprego. Tem como princípio, a partir da disponibilização gratuita de seu conteúdo, a democratização do conhecimento científico.

Confira as duas edições:

Revista NECAT – Ano 9, nº 17, Jan-Jun. Florianópolis, Necat/UFSC, 2020.

Revista NECAT – Ano 9, nº 18, Jul-Dez. Florianópolis, Necat/UFSC, 2020.

O periódico é elaborado semestralmente e foi criado para ser um canal de diálogo e de disseminação do que se produz cientificamente sobre a socioeconomia catarinense, além de contribuir para o debate científico sobre temas relativos ao desenvolvimento.

Mais informações no site da Revista.

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Grupo de pesquisa do campus Curitibanos realizará ‘Simpósio Estadual em Ambiente e Saúde’

22/04/2021 14:00

O grupo de pesquisa ASAM (Análise Socioambiental no Planalto Catarinense), do campus Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina(UFSC), realizará nos dias 29, 30 de junho e 1º de julho de 2021, o Simpósio Estadual em Ambiente e Saúde, totalmente virtual. O público-alvo do evento engloba estudantes, pesquisadores e comunidade em geral com afinidades com as temáticas abordadas que se subdividem em: I) Ambiente, Saúde e Desenvolvimento e II) Ambiente, Saúde e Educação. A submissão de trabalhos e inscrições poderão ser realizadas até o dia 30 de maio por meio do endereço oficial do evento SEAS 2021.

O simpósio sobre os desafios e perspectivas em ambiente e saúde se insere dentro da proposta do Planejamento Estratégico e do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFSC, onde consta como um dos objetivos a serem alcançados pela instituição o de “Gerar e disseminar conhecimento formando profissionais e contribuindo para atendimento de demandas regionais e o desenvolvimento da sociedade.”
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Média semanal móvel de casos de Covid-19 voltou a subir na última semana, indica boletim

19/04/2021 17:40

O Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou a 49ª edição do boletim semanal Covid-19 em SC. Com o título Média semanal móvel de casos voltou a subir na última semana, o estudo foi assinado pelo professor do Departamento de Ciências Econômicas da UFSC e coordenador-geral do Necat, Lauro Mattei.

De 9 a 16 de abril, foram registrados mais 19.516 novos casos no estado, com taxa semanal de crescimento de 2,5%, e 606 mortes. Embora a média semanal móvel de casos na semana anterior tenha apresentado tendência de queda, ela voltou a subir na última semana, atingindo a marca de 2.788 novos casos diários. “Tal patamar pode ser considerado bastante elevado, considerando-se que a melhor situação dessa curva foi verificada no mês de setembro de 2020, quando a média semanal móvel ficou ao redor de 900 casos ao dia”, aponta o boletim.

Já a média móvel de óbitos, que atingiu o seu maior patamar no dia 26 de março, com 134 ocorrências, sofreu um recuo para 87 mortes diárias na última semana, representando uma queda de 24% em relação aos últimos 14 dias. “Mesmo que esse percentual indique uma tendência efetiva de desaceleração do indicador, deve-se registrar que é um patamar extremamente elevado”, alerta o estudo.

O texto completo pode ser acessado no site do Necat, onde também podem ser conferidos os boletins anteriores.

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Cientistas lançam campanha de mobilização pela emergência da fome no país

19/04/2021 17:09

Pesquisadores de diversas universidades públicas brasileiras se uniram na campanha Coalizão contra a fome – a ciência de mãos dadas com a cidadania, iniciativa que visa à mobilização pela emergência da fome no Brasil. Em ações realizadas pelas redes sociais, o grupo busca incentivar as pessoas a contribuírem com Organizações Não Governamentais (ONGs) que atuam no combate à fome – problema agravado durante a pandemia. A organização é da Coalizão Ciência e Sociedade, que trabalha na divulgação de informações científicas na área socioambiental, buscando subsidiar a avaliação de políticas públicas no Brasil. 

A campanha foi lançada em 15 de abril com um vídeo do professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) Paulo Artaxo, que estuda as interações entre a floresta amazônica e as condições atmosféricas e climáticas. “A fome voltou ao Brasil com muita força, dados recentes mostram que pelo menos 19 milhões de pessoas no nosso país estão passando fome, e cerca de 55% dos domicílios têm algum aspecto de insegurança alimentar”, destaca o cientista. Artaxo alerta que se trata de uma emergência que precisa de reação forte da sociedade e que o auxílio emergencial é insuficiente para alimentar uma família ao longo do mês. “Além de fazer ciência, temos que fazer ciência cidadã, ajudando a mitigar esse problema da fome”, afirma.
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Nota de Pesar: falece Tânia Mara Vieira, servidora técnico-administrativa aposentada do CCS

18/04/2021 16:42

Tânia Mara Vieira (Foto: Divulgação)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), comunica, com pesar, o falecimento da servidora técnico-administrativa aposentada Tânia Mara Vieira, neste domingo, 18 de abril, em decorrência da Covid-19.

Tânia ingressou como servidora da UFSC em março de 1980, atuou na coordenadoria do curso de Nutrição, do Centro de Ciências da Saúde (CCS) até sua aposentadoria, em 2015.

Ela tinha 69 anos, estava internada há 39 dias. O velório será na segunda-feira, 19 de abril, das 15 às 18h, no Cemitério do Itacorubi, Capela A. Posteriormente haverá uma cerimônia de cremação.

A comunidade universitária, enlutada, solidariza-se com a família e os amigos de Tânia neste momento de dor.

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Inscrições para oficina ‘Lutos pela Covid-19: Perdas e Ganhos na Sala de Aula Remota’

15/04/2021 16:14

O Programa de Formação Continuada (Profor) da UFSC oferece a oficina remota Lutos pela Covid-19: Perdas e Ganhos na Sala de Aula Remota, com a professora Ivânia Jann Luna.

Os objetivos da atividade são: possibilitar reflexões sobre os significados da pandemia de Covid-19 e suas representações na sala de aula remota; instrumentalizar os/as docentes na modulação de pensamentos, emoções e comportamentos no cotidiano do ensinar e aprender remoto; e sensibilizar os/as docentes quanto ao uso de estratégias de acolhimento e cuidado ao luto no contexto do ensino remoto.

O curso será dividido em dois encontros:

Dia 11/05/2021 (terça-feira), das 17h às 19h

Dia 14/05/2021 (sexta-feira), das 16h às 18h
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‘Acolhe UFSC’ convida profissionais para integrarem projeto com acolhimento psicossocial voluntário

14/04/2021 15:15

A Comissão Permanente de Monitoramento da Saúde Psicológica da Universidade Federal de Santa Catarina (Acolhe UFSC) convida psicólogas e psicólogos, estudantes de Programas de Pós-Graduação da UFSC e egressos que estejam aptos a participar do projeto de extensão “Acolhimento psicossocial à comunidade UFSC em tempos de Pandemia da Covid-19”. Uma reunião para apresentar o projeto e esclarecer dúvidas ocorrerá na sexta-feira, 23 de abril, às 16h, por meio do Google Meet.

A participação é voluntária e fundamental para que a Comissão possa organizar e oferecer acolhimento aos membros da comunidade universitária que estão ou tiveram Covid-19, perderam pessoas queridas nesse período, ou estão sofrendo com impactos do distanciamento social, estudo ou trabalho remoto durante a Pandemia.

O convite é direcionado a psicólogos clínicos ou psicólogos de equipes de gestão dos casos, com experiência clínica prévia, que possam dedicar, no máximo, quatro horas por semana ao projeto. Por meio do projeto, espera-se poder oferecer acolhimento à comunidade universitária por profissionais da psicologia vinculados à UFSC ou não, via referenciais da psicoterapia breve, da saúde mental coletiva e da atenção psicossocial, realizado de maneira remota.
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Covid-19: boletim destaca que incidência em SC é 54% maior que no Brasil

12/04/2021 16:49

O Núcleo de Estudo de Economia Catarinense (Necat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou nesta segunda-feira, 12 de abril, a 48ª edição do boletim Covid-19 em SC. Com o título Coeficiente de incidência da Covid-19 em SC é 54% maior que no Brasil, o número foi assinado pelo professor Lauro Mattei, coordenador-geral do Necat.

> Acesse o boletim na íntegra

Na semana analisada (2 a 9 de abril), Santa Catarina registrou 18.963 novos casos e 749 novos óbitos – uma média de 2.709 casos e 107 mortes por dia. Com isso, até aquele momento, mais de 830 mil pessoas foram contaminadas no estado, sendo que 11.874 delas perderam suas vidas. Dessa forma, Santa Catarina aparece em quarto lugar no ranking nacional dentre os estados com o maior número de registros da doença e em 12º lugar com o maior número de óbitos, além de apresentar o quarto maior coeficiente de incidência da doença a cada 100 mil habitantes.

O cenário revela que a pandemia se mantém em um patamar muito grave em todo o estado. “Mesmo com a pequena melhora de alguns desses indicadores na semana considerada, ainda são necessárias medidas restritivas efetivas para se achatar a curva de contágio e, com isso, reverter a tragédia humana que se abateu sobre Santa Catarina nos últimos meses”, conclui o estudo.

As edições anteriores do boletim podem ser conferidas no site do Necat.

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Departamento de Atenção à Saude da UFSC ressalta rotinas e desafios dos médicos infectologistas durante a pandemia

09/04/2021 15:50

O Departamento de Atenção à Saúde (DAS/Prodegesp) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) destaca, em seu site, as rotinas e desafios dos médicos infectologistas durante a pandemia de Covid-19. No próximo dia 11 de abril será lembrado o Dia do Médico Infectologista. A publicação traz informações sobre a profissão e dicas de prevenção ao novo coronavírus.

Regularmente, o site do Departamento traz dicas relacionadas à prevenção de doenças. Confira em das.prodegesp.ufsc.br

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Programa de apoio pedagógico aos estudantes oferece workshop ‘Planejamento de Carreira’

08/04/2021 14:31

O Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (Piape) da UFSC oferece o Workshop “Planejamento de Carreira”. Serão dois encontros online nos dias 27 e 29 de abril de 2021, das 19h às 21h, com a tutora Bruna Bortolatto Rizzieiri (psicóloga e mestranda em Psicologia). O workshop dá direito a certificado de 6 (seis) horas, validável como atividade complementar, desde que a frequência mínima seja de 75%.

Ementa: Pensado especialmente para esse momento de pandemia, em que tem sido tão difícil fazer planos para o futuro, o workshop tem como objetivo gerar reflexões sobre os projetos de vida. Teremos discussões em grupo e exercícios com foco no autoconhecimento, ampliação da realidade profissional e reflexões sobre os processos de escolha.

O link será enviado às 55 primeiras pessoas inscritas. Inscrições: http://inscricoes.ufsc.br/activities/6025

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Dia Mundial da Saúde traz mensagem sobre importância de cuidar do coletivo

07/04/2021 11:00

O dia 7 de abril é o Dia Mundial da Saúde, criado com o principal objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação da saúde para ter uma melhor qualidade de vida. Neste ano, esta data ganha um destaque ainda maior, considerando o contexto da pandemia. Afinal, cuidar da própria saúde é uma forma de cuidar da saúde de todos.

A gerente de Atenção à Saúde do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Francine Lima Gelbcke, lembra, recorrendo a referências técnicas, que o termo saúde, quando se busca sua origem, está relacionado à qualidade dos seres em sua inteireza, totalidade, bem como solidez, firmeza e força. Também em sua origem grega ou romana, o estado de saúde tem relação com atividades do dia a dia, como comer, vestir, beber, com hábitos morais, políticos e religiosos, abrangendo todas as esferas da existência humana. E, na concepção ocidental moderna, tem uma forte relação com o combate às doenças. Para a Organização Mundial de Saúde, foi designada como o “estado de completo bem-estar físico, mental e social”.

“Em tempos de pandemia, como estamos vivenciando e que o mundo já vivenciou com pestes e epidemias, associado hoje à velocidade da informação, encontrar o ‘estado completo de bem-estar físico, mental e social’ torna-se um desafio”, disse a dirigente do hospital.

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Pró-Reitoria distribuirá 300 kits de alimentação aos estudantes

06/04/2021 15:26

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) da UFSC divulga a distribuição de 300 kits de alimentação a serem entregues no Restaurante Universitário em data a ser divulgada. Os estudantes aptos a efetuarem a solicitação são, prioritariamente, regularmente matriculados, com vínculo com a Assistência Estudantil, atendidos apenas com o Edital de Apoio Emergencial (Editais 13/2020 e 06/2021) e que não são beneficiários de outros programas regulares da PRAE. Os estudantes aptos receberão um e-mail para a solicitação, que será enviado no endereço registrado no CAGR – Sistema de Controle Acadêmico da Graduação. A inscrição poderá ser feita até o dia 12 de abril de 2021.

A PRAE esclarece que caso o número de solicitações seja superior ao número de kits, será feito o ranqueamento da menor para a maior renda do grupo familiar registrada no Cadastro PRAE.

A Pró-Reitoria se sensibiliza com o período atípico e com as diversas dificuldades que muitos estudantes estão enfrentando em função da pandemia. Salienta que o kit, embora limitado por questões orçamentárias e operacionais, é oferecido como mais uma alternativa a amenizar os transtornos impostos pelo cenário pandêmico.

Mais informações: https://prae.ufsc.br

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Após meses de forte crescimento, casos de Covid-19 apresentam tendência de queda, indica boletim do Necat

05/04/2021 16:50

O Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou a 47ª edição do boletim Covid-19 em Santa Catarina. Com o título Após meses de forte crescimento, número de casos apresenta tendência de queda, a edição foi assinada pelo professor Lauro Mattei, coordenador geral do Necat.

> Acesse o boletim na íntegra

De acordo com a publicação, na semana de 26 de março a 2 de abril, a média de novos casos diários foi de 3.358 – uma queda de 29% em relação à semana anterior e de 28% em relação aos últimos 14 dias. “Esse comportamento indicou, pela primeira vez nos dois últimos meses, uma tendência consistente de queda dos casos oficialmente registrados.”

Apesar da queda, o boletim indica que o nível de contaminação da população catarinense continua elevado, bem como o número de óbitos. Foram registradas mais 807 mortes no período, uma média de 115 por dia. “Diante desse cenário, pode-se afirmar que, do ponto de vista geral, o estado de Santa Catarina continua em uma situação gravíssima”, informa o estudo.

Mais informações na página do Necat.

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Prefeitura Municipal aplica segunda dose em idosos de 78 anos ou mais na UFSC neste sábado, 3 de abril

02/04/2021 19:32

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas, pessoas em pé e texto que diz "VACINAÇÃO COVID-19 SÁBADO 03 de abril das 9h às 16h 2ã DOSE Idosos de 78 anos ou mais (Quem tiver cartão de vacinação da primeira dose, levar junto para registro da segunda) DRIVE-THRU Bolsão da Beira-Mar Continental Polícia Rodoviária da SC-401 •Centro de Eventos da UFSC •Aeroporto Antigo PEDESTRES Ponto de Vacinação para Pedestres no Centro de Eventos da UFSC Ponto de Vacinação para Pedestres na Beira-mar Continental •Leve documento com foto Confira se seu cadastro está atualizado no SUS através do Alô Saúde Floripa pelo número 0800 333 3233 FLORIANOPOLIS"A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, segue promovendo a vacinação contra a Covid-19 neste sábado, 3 de abril, das 9h às 16h, em quatro pontos de vacinação.  O mutirão será para a segunda dose em idosos de 78 anos ou mais, em pontos para pedestres e drive-thru:

  • Drive-thru no Centro de Cultura e Eventos da UFSC;
  • Ponto de vacinação para pedestres no Centro de Eventos da UFSC;
  • Drive-thru na Polícia Rodoviária da SC-401;
  • Drive-thru no antigo aeroporto;
  • Drive-thru no Bolsão da Beira-mar Continental, próximo às quadras;
  • Ponto de vacinação para pedestres na Beira mar continental.

Para ser vacinado, basta levar um documento com foto. No entanto, recomenda-se que antes de ir ao local o idoso faça o cadastro no sistema Alô Saúde, da prefeitura de Florianópolis, para atualizar os seus dados de prontuário (confira a situação do seu cadastrado pelo telefone 0800 333 3233). Os dados atualizados no momento da vacinação aceleram o processo e a dinâmica do serviço. A administração municipal reforça que é indispensável o uso de máscaras, não apenas no momento da vacinação, como em qualquer ambiente fora da residência.

A prefeitura de Florianópolis, conforme nota enviada na tarde desta sexta-feira, segue aguardando a chegada de mais doses por meio do governo de Estado de Santa Catarina.

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Nota de Pesar: falece a professora aposentada e enfermeira Margareth Linhares Martins

01/04/2021 16:08

A professora Margareth Linhares, em 2016, quando foi homenageada pela Câmara Municipal de Florianópolis com a Medalha Professor João David Ferreira Lima. (Foto: Coren/SC)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar, o falecimento da professora do Departamento de Enfermagem, Margareth Linhares Martins, nesta quinta-feira, 1º de abril, em decorrência de complicações da Covid-19. Margareth aposentou-se da UFSC, mas ainda atuava na Enfermagem, em atendimentos a domicílio. Chegou a ficar internada em UTI, mas infelizmente não resistiu.

Margareth Linhares Martins estudou na UFSC durante sua graduação e mestrado em Enfermagem. Em sua carreira, atuou principalmente na área de Enfermagem com ênfase em Estomaterapia e dedicou-se a pessoas ostomizadas. Lecionou na UFSC entre 1979 e 2007 e, mesmo depois da aposentadoria, contribuiu com o projeto de extensão Grupo de Apoio à Pessoa Ostomizada (GAO/UFSC). O GAO atua em prol de pessoas ostomizadas desde 1985, realizando pesquisas, prestando assistência e contribuindo com informações como referência nacional neste segmento. Em seus anos de dedicação à área de pesquisa, a professora contribuiu com o desenvolvimento de uma bolsa coletora de fezes e urina, o que melhorou a qualidade de vida dos pacientes, além de livros e publicações em geral especializados na área, sendo que antes a maioria da literatura utilizada como referência era internacional

A professora Margareth foi homenageada com a Medalha Professor João David Ferreira Lima, no Plenário da Câmara Municipal de Florianópolis, em março de 2016. A medalha tem como objetivo reconhecer profissionais que tenham prestado relevantes serviços ao ensino superior em Florianópolis.

O Departamento de Enfermagem divulgou uma nota de pesar: “A notícia da perda de Margareth foi recebida com muita tristeza pelos seus amigos e colegas de Departamento do NFR, pois era uma pessoa querida por todos. Era conhecida por suas qualidades, dentre elas a doçura, amorosidade, ternura e gentileza”.

 O Conselho Regional de Enfermagem (Coren/SC) manifestou-se com uma homenagem à professora:

“Esse é um dia triste para muitos colegas professores da UFSC, mas também de uma legião de enfermeiros egressos do Curso de Graduação de Enfermagem da UFSC que conviveram com a colega e professora Enfermeira Margareth Linhares Martins. Carinhosamente era chamada de ‘Guinha’, sorriso largo, meiga, falante, muito franca, dedicou a maior parte de sua vida profissional à Estomaterapia. Foi professora da UFSC entre 1979 e 2007 e, mesmo depois da aposentadoria, continuou trabalhando e contribuindo com o ensino da graduação, nas aulas de Avaliação Clínica de Pessoas com Feridas, nos projetos de extensão e pesquisa. Estimulou com sua vivência e sabedoria estudantes e profissionais a se dedicarem ao estudo das feridas, incontinências e estomias. Foi uma das idealizadoras do projeto de extensão Grupo de Apoio à Pessoa Ostomizada (GAO/UFSC) e teve importante apoio da Associação Regional da Pessoa Ostomizada e da Associação Brasileira de Ostomizados, sendo instrumento de luta para melhorar a condição de vida dos ostomizados. Pelos serviços relevantes ao ensino superior em Florianópolis, foi homenageada pela Câmara Municipal de Florianópolis, em 22 de março de 2016, tendo recebido a Medalha Professor João David Ferreira Lima.

Uma pessoa sempre ativa, continuou atendendo as pessoas no domicílio, como autônoma, pois o cuidado estava em sua essência. Na linha de frente do atendimento domiciliar, acabou sendo contaminada pela Covid-19 e, no dia 13 de março internou no Hospital de Caridade, Florianópolis. Neste 01 de abril de 2021 faleceu na UTI daquela instituição. A ‘Guinha’ deixa três filhos, dois netos e uma neta, que darão sequência aos ensinamentos e princípios por ela defendidos, aos quais nos solidarizamos nesse momento. O seu exemplo de amorosidade nunca será esquecido! Descanse querida colega!”

A comunidade universitária, enlutada, solidariza-se com a família e os amigos e colegas da professora Margareth.

 

Fontes:
Coren/SC
Currículo Lattes

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Idosos e trabalhadores da saúde recebem vacina contra Covid-19 nos postos fixos na UFSC

01/04/2021 15:10

O reitor Ubaldo Cesar Balthazar, que tem 68 anos, foi vacinado na última quarta-feira, 30 de março. Foto: Mayra Cajueiro/Agecom

A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, segue promovendo a vacinação contra a Covid-19 para idosos de 67 e 68 anos, entre às 9h e 16h, no ponto de vacinação para pedestres, no Centro Cultura e Eventos da UFSC.

Para ser vacinado, basta levar um documento com foto. No entanto, recomenda-se que antes de ir ao local o idoso faça o cadastro no sistema Alô Saúde, da prefeitura de Florianópolis, para atualizar os seus dados de prontuário (confira a situação do seu cadastrado pelo telefone 0800 333 3233). Os dados atualizados no momento da vacinação aceleram o processo e a dinâmica do serviço. A administração municipal reforça que é indispensável o uso de máscaras, não apenas no momento da vacinação, como em qualquer ambiente fora da residência.

Vacinação de profissionais e trabalhadores da Saúde

Na quarta-feira, 31 de março, além da vacinação de profissionais e trabalhadores da saúde de clínicas públicas e privadas com 18 anos ou mais a Prefeitura iniciou a vacinação dos autônomos da saúde acima de 60 anos.

Além do ponto no Centro de vacinação do Centro, localizado na Rua Dom Joaquim, nº 757, na Secretaria de Educação a Distância (Sead/UFSC), das 8h30 às 16h30, a Prefeitura também disponibiliza o drive-thru do Antigo Aeroporto das 9h às 16h, no Sul da Ilha.

Continua também a vacinação dos profissionais e trabalhadores da Saúde que atuam em clínicas, hospitais, ambulatórios, laboratórios e demais estabelecimentos de saúde (públicos e privados).

Leia também:
Docentes e estudantes do curso de Enfermagem da UFSC atuam na vacinação contra Covid-19

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Boletim sobre Covid-19 explica ritmo acelerado dos números de casos e de óbitos em SC

30/03/2021 15:44

O Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou a 46ª edição de seu boletim com o artigo “Números de casos e de óbitos continuam em ritmo acelerado no estado”. O documento é assinado pelo professor Lauro Mattei, do Departamento de Economia e Relações Internacionais e do Programa de Pós-Graduação em Administração, e coordenador do Núcleo.

Clique aqui para acessar a íntegra dessa edição.

A publicação aponta, ainda em seu sumário, que “o problema do Brasil é que a maioria das ações se voltou para a esfera curativa e não preventiva, fazendo com que a pandemia não tivesse um controle efetivo até o presente momento. Em Santa Catarina não está sendo muito diferente, uma vez que, diante do descontrole da doença no estado visto nos dois últimos meses, o governo resistiu em tomar as medidas recomendadas pelos setores científicos para controlar a pandemia. E tudo isso sendo feito com o apoio e beneplácito de setores empresariais mais preocupados com os lucros de seus negócios do que com a saúde e a vida do conjunto da população catarinense.”.

Mais informações e edições anteriores do boletim podem ser encontradas no site do Necat.

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Pesquisa com participação de cientistas do HU mostra impacto positivo da vacinação contra Covid-19 em pacientes cirúrgicos

30/03/2021 10:49

Uma pesquisa realizada por cientistas de 116 países, incluindo pesquisadores que atuam no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) mostrou o impacto positivo da vacinação contra Covid-19 em pacientes submetidos a cirurgias eletivas na prevenção de mortes relacionadas ao coronavírus. A equipe internacional de pesquisadores do COVIDSurg Collaborative, liderada por especialistas da Universidade de Birmingham, publicou suas descobertas no British Journal of Surgery (BJS) e no European Journal of Surgery, após estudar dados de 141.582 pacientes de 1.667 hospitais de 116 países – incluindo Austrália, Brasil, China, Índia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos – criando o maior estudo internacional de cirurgia do mundo.

O pesquisador responsável por coordenar as ações na UFSC é o professor Humberto Fenner Lyra Júnior, do Departamento de Cirurgia. Também participam do estudo José Mauro dos Santos e João Carlos Costa de Oliveira, também professores do Departamento de Cirurgia da UFSC; o médico Tiago Rafael Onzi e a residente Nathalia Siqueira Julio, do Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo do HU; e Marlus Tavares Gerber, médico do Serviço de Coloproctologia do Hospital.

Os cientistas concluíram que os pacientes à espera de uma cirurgia eletiva devem receber vacinas contra Covid-19 antes da população em geral – potencialmente ajudando a evitar milhares de mortes pós-operatórias ligadas ao vírus, de acordo com um novo estudo financiado pelo National Institute for Health Research (NIRH).
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Florianópolis promove vacinação contra Covid-19, nesta terça-feira, para idosos de 67 e 68 anos

30/03/2021 09:45

A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promove nesta terça-feira, 30 de março, a vacinação contra a Covid-19 para idosos de 67 e 68 anos, entre às 9h e 16h. Seguem sendo utilizados quatro pontos da Capital para aplicação do imunizante via drive-thru: Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Polícia Rodoviária da SC-401, Beira-mar Continental (bolsão próximo às quadras) e o antigo aeroporto de Florianópolis. A Universidade possui também um ponto de vacinação para pedestres, no Centro de Eventos.

Para ser vacinado, basta levar um documento com foto. No entanto, recomenda-se que antes de ir ao local o idoso faça o cadastro no sistema Alô Saúde, da prefeitura de Florianópolis, para atualizar os seus dados de prontuário (confira a situação do seu cadastrado pelo telefone 0800 333 3233). Os dados atualizados no momento da vacinação aceleram o processo e a dinâmica do serviço. A administração municipal reforça que é indispensável o uso de máscaras, não apenas no momento da vacinação, como em qualquer ambiente fora da residência.

Vacinação de profissionais e trabalhadores da Saúde

Continua também a vacinação dos profissionais e trabalhadores da Saúde que atuam em clínicas, hospitais, ambulatórios, laboratórios e demais estabelecimentos de saúde (públicos e privados), no Centro de vacinação do Centro, localizado na Rua Dom Joaquim, nº 757, na Secretaria de Educação a Distância (Sead/UFSC), das 8h30 às 16h30.

 

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Docentes e estudantes do curso de Enfermagem da UFSC atuam na vacinação contra Covid-19

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Nota de Pesar: falece o professor aposentado Milton Muniz

28/03/2021 11:55

Milton Muniz (Foto: Dalmir Francisco/UFMG)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar, o falecimento do professor aposentado do departamento de Biologia Celular, Embrionária e Genética (BEG), do Centro de Ciências Biológicas (CCB), Milton Muniz, aos 81 anos. O professor faleceu neste domingo, 28 de março, de Covid-19, doença que contraiu poucos dias antes de ter a oportunidade de receber a vacina.

Muniz estudou História Natural, na Graduação; Genética, no Mestrado; e Engenharia da Produção, em seu doutorado, concluído na UFSC em 2006. Lecionou na Universidade durante 32 anos e era casado com a também bióloga, geneticista e professora aposentada da UFSC, Elza Costa Netto Muniz. A filha do casal é a professora Yara Costa Netto Muniz, que atualmente leciona no mesmo departamento onde os pais atuaram.

Era atuante no Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical), onde foi presidente entre 1997 e 1998. A organização o homenageou em 2017 “por sua caminhada acadêmica e contribuições aos movimentos sindicais nas Instituições Federais de Ensino”.

Na ocasião, disse o professor Muniz: “a Universidade, essa instituição quase milenar chega à atualidade, em um contínuo passar do tempo, na luta pela sua autonomia, desde a sua origem, contra os poderes Eclesiástico e Estatal. É necessário lembrar, sempre, as agressões dos governantes e das corporações religiosas a Universidade, na atualidade e, no seu percurso histórico. Cabe aos professores, que nela trabalham, manter essa autonomia, e, promover o seu desenvolvimento através do conhecimento científico e tecnológico. É responsabilidade dos alunos, que nela estudam, defendê-la como instituição social. A função da Universidade é formar o cidadão que a sociedade precisa. Lembrando que só o trabalho e a solidariedade constroem uma sociedade justa”.

Fotografia

Nenhuma descrição de foto disponível.Além de lecionar, Muniz era entusiasta da fotografia. Em 2011, já aposentado, fez um curso de fotografia no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), e passou a fotografar a cidade.

Durante alguns anos percorreu o centro histórico de Florianópolis, fotografando edificações. Expôs seu trabalho em uma série de eventos realizados a partir de 2018, intituladas “Abandono”.  Algumas das fotografias podem ser atualmente vistas no seu perfil no Facebook (Abandono, Abandono II, Abandono III, Abandono IV). Em 2018, Muniz contou mais sobre sua trajetória com a fotografia ao Departamento Artístico Cultural (DAC/SeCArte).

Sobre a série, o professor escreveu: “percorrendo as ruas de Florianópolis, observando a fachada do seu casario verifica-se uma sobreposição de estilos, de tempo, de poder econômico representando variáveis culturais. A preocupação é dar minha despretensiosa contribuição à discussão como preservar, conservar ou demolir o casario antigo, histórico ou não, dando significado a sua existência, se houver. A casa é transformada de residência em local comercial, de serviço ou industrial, quando não, abandonada. Quando a casa deixa de ser uma residência, para o qual foi projetada e construída, assumindo uma outra função, pode estar preservada sua existência, ou encaminhada a demolição, dando lugar a outra construção, Abandonada, sua existência torna incerta”.

O velório ocorrerá no espaço do crematório Vaticano, no bairro Itacurubi, em Florianópolis, a partir das 20h deste domingo. A cerimônia de despedida será às 21h30 e a cremação, na manhã do dia 29.

Homenagens

A Apufsc-Sindical publicou Nota de Pesar, com uma manifestação do atual presidente, Bebeto Marques: “Ele foi uma pessoa muito importante para a Apufsc, com uma história de compromisso com a entidade e com a categoria. É com muita tristeza e dor que recebemos essa notícia”, afirma.

Muitas condolências à família e amigos estão sendo publicadas na página pessoal do professor no Facebook.

A Universidade Federal de Santa Catarina e sua comunidade solidarizam-se com a família, os colegas e incontáveis amigos do professor Muniz neste momento de luto. Agradecemos a sua contribuição imaterial à Ciência e à Arte.

 

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Especialista do HU explica como nutrição clínica pode contribuir com pacientes de Covid-19

26/03/2021 14:43

“O paciente com Covid é muito instável, perde peso muito rapidamente, sendo que muitas vezes tem a necessidade de suplementação e um aporte maior de nutrientes. Nosso desafio é fazer com que se recupere o mais breve possível e tenha sua imunidade restabelecida com este suporte nutricional”. A fala da nutricionista clínica do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Ana Cristina Mendes Garcez, traduz os desafios da equipe multidisciplinar no atendimento aos pacientes com Covid-19: a evolução rápida da doença, com o comprometimento do estado nutricional decorrente da falta de apetite, perda de olfato e paladar, febre, diarreia e até mesmo da necessidade de suporte de oxigênio complementar e demais aparatos para respirar. Para enfrentar esta situação, os nutricionistas clínicos têm papel fundamental, procurando recuperar o estado nutricional e fortalecer o sistema imunológico.

Segundo ela, além das necessidades nutricionais, a atenção especial para o paciente com Covid tem um aspecto emocional. “Com as restrições impostas pela pandemia em relação aos acompanhantes e visitantes, a atenção do profissional se faz necessária. Procuramos oferecer uma alimentação saudável, saborosa, de acordo com as preferências do paciente (quando possível), pois é uma forma de conforto nesse momento difícil pelo qual está passando”, afirma.
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O que se sabe sobre super espalhadores de Covid-19? Grupo da UFSC reúne e sintetiza estudos sobre o tema

25/03/2021 12:14

Pesquisadores do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina (NUPES) reuniram e apresentaram, a partir de pesquisas já realizadas no mundo, evidências científicas sobre o impacto dos super espalhadores na pandemia de Covid-19. Em artigo publicado no periódico São Paulo Medical Journal eles sintetizaram os dados com o objetivo de avançar nos estudos relacionados à temática, também pensando em verificar o efeito de estratégias de controle e vigilância. Alguns dos pontos de destaque identificados a partir de artigos publicados foi que um super espalhador pode ter alta carga viral, pode não ser um paciente gravemente doente e possui maior tempo de eliminação do vírus. 

Os super espalhadores são aqueles com potencial de propagação superior à média para infectar outras pessoas. Os pesquisadores recorreram a bases de dados nas quais cientistas do mundo todo têm seus estudos divulgados, sem restringir país ou idioma, e chegaram a quatro trabalhos realizados por cientistas chineses. “A comunidade científica precisa de maior profundidade de avaliação e compreensão de como esses pacientes desenvolvem fisiologicamente a capacidade de propagar Covid-19 mais intensamente”, conclui o estudo, que ainda afirma ser necessária uma forma mais simples de rastreio dos espalhadores, já que muitas pessoas infectadas são assintomáticas. A revisão é assinada pelos pesquisadores Ana Paula Schmitz Rambo, Laura Faustino Gonçalves, Ana Inês Gonzáles, Cassiano Ricardo Rech, Karina Mary de Paiva e Patrícia Haas .

 

Imagem ilustrativa (Imagem de Mohamed Hassan por Pixabay)

 

Segundo explica a professora Patrícia Haas, do Programa de Pós graduação em Fonoaudiologia da UFSC, os super espalhadores já foram investigados e relatados durante epidemias da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), o que pode indicar que haja evidência de padrões semelhantes na SARS-CoV-2. No entanto, já se percebe, na literatura, uma divergência sobre o que seria um super espalhador. “Enquanto alguns autores defendem ser qualquer pessoa com um poder de contaminação maior do que o ‘padrão’ (contaminar três pessoas), outros defendem que o super espalhamento só é considerado quando uma pessoa infecta mais que outras 10 pessoas”.
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UFSC manifesta-se em solidariedade às vítimas da Covid-19; oferece acolhimento psicológico

24/03/2021 22:09

A Covid-19 já tirou mais de 300 mil vidas no Brasil e cerca de 10 mil vidas em Santa Catarina. Em sinal de respeito e solidariedade pelas famílias que passam por momentos difíceis neste momento, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aderiu à campanha nacional, em um ato simbólico, em memória das vítimas da doença causada pelo novo Coronavírus. No mesmo ato, a UFSC une-se a muitas vozes que mais uma vez pede pela vacinação em massa da população.

A iniciativa consiste na fixação de faixas pretas nas fachadas das instituições com a mensagem “Luto pela vida” e “Universidade pelas vacinas”. Algumas instituições também publicaram nas redes sociais mensagens de luto. Além da UFSC, participam universidades federais do Pará (UFPA), de São Carlos (UFSCar), do ABC (UFABC), de Santa Maria (UFSM), do Paraná (UFPR) e do Rio Grande do Norte (UFRN) e estaduais como a USP, Unesp e Unicamp. A Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) também se manifestou. Atos em memória das vítimas também foram organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc).

>> Covid-19: um ano de pandemia na UFSC

Entrada da UFSC na Trindade (Foto: Leandro Oliveira/SSI/UFSC)

Antes que o Brasil e Santa Catarina chegassem a essa triste marca, os pesquisadores e pesquisadoras da UFSC têm se engajado em pesquisa e ações de extensão, além de centenas de entrevistas à imprensa, alertando a população e o poder público para a ameaça que a doença representa. Sociedades médicas e científicas se pronunciaram a respeito da ausência de eficácia nos tratamentos não reconhecidos pela ciência, e há um esforço coletivo de cientistas para estimular a população a entender melhor as vacinas contra a Covid-19, e apoiar seu uso. Campanhas organizadas pelo Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical) e pelo Observatório COVID-19 BR têm mobilizado a comunidade da UFSC, para esclarecer dúvidas sobre as vacinas e combater a disseminação de notícias falsas.

>> Covid-19: pesquisadores da UFSC apontam causas e soluções para o colapso

Desde fevereiro, estruturas montadas no campus da UFSC em Florianópolis pela Prefeitura Municipal, e com o auxílio voluntário de professores e estudantes da UFSC, já vacinou milhares de pessoas. Nesta quinta, sexta e sábado, de 25 27 de março, a  espera-se que um grande número de pessoas seja imunizado nos espaços cedidos pela UFSC.

“A Ciência continua dizendo: fiquem em casa; usem máscara; evitem aglomeração!
E se o Estado não respeita a ciência, nós respeitamos.”
Ubaldo Cesar Balthazar, reitor da UFSC, em 9 de março de 2021.

Acolhimento

Lidar com o luto, especialmente durante a pandemia, é mais que lidar com a perda de vidas. Também inclui perdas relativas à vida que tínhamos antes da pandemia, o convívio social, a liberdade. Segundo a professora do Departamento de Psicologia Ivânia Jann Luna, esses muitos lutos precisam ser compreendidos. Luna coordena o Laboratório de Processos Psicossociais e Clínicos no Luto (LAPPSIlu), lançou um livro relacionado e criou o grupo de apoio para enlutados pela Covid-19.

“A pandemia ameaça a nossa visão sobre o modo estabelecido de se viver em sociedade, e isso por si só gera um luto relacionado a reconstruir um novo presente coletivo e um futuro. Estes lutos geram medo, raiva, culpa, ansiedade e angústia bem como a busca por culpados ou soluções milagrosas, negando o processo de enlutamento envolvido”, salientou em uma entrevista recente.

Acolher quem sofre é missão da AcolheUFSC, iniciativa da Comissão Permanente de Monitoramento da Saúde Psicológica Universitária, que visa dar suporte e acompanhamento psicológico específico aos efeitos da Covid-19 sobre a comunidade universitária. Pelo site e por e-mail, a equipe multidisciplinar busca trazer apoio aos estudantes, técnicos-administrativos em Educação e docentes, além da comunidade externa à UFSC.

A equipe AcolheUFSC fez um levantamento das principais iniciativas presentes na UFSC para apoiar a comunidade.Confira, abaixo, a listagem.
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Vacinação contra a Covid-19 continua nesta quinta, sexta e sábado

23/03/2021 17:56

A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, ampliará a vacinação contra a Covid-19 na Capital nos próximos dias. Os pontos de vacinação montados em estruturas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) serão utilizados, juntamente com outros três locais (ver lista abaixo). As vacinas serão aplicadas divididas em três grupos. Na quinta-feira, 25 de março, primeira dose para idosos de 71 e 72 anos, na sexta-feira, 26 de março, primeira dose para idosos de 70 anos, e segunda dose para idosos de 82, 83 e 84 anos. No sábado, 27 de março, primeira dose para idosos de 69 anos e segunda dose de idosos de 80 e 81 anos.

Os idosos dessa faixa etária que estiverem com suspeita ou confirmação de Covid-19, ou forem contato de casos confirmados, a vacina não é recomendada. As equipes de saúde podem orientar quando a vacina pode ser recebida. Nestes casos, os idosos serão vacinados após o prazo estipulado pelas equipes, nos sistemas de vacinação que estiverem acontecendo na data.

Os seguintes pontos de vacinação estarão abertos das 9h às 16h:

  • Drive-thru no Centro de Eventos da UFSC;
  • Ponto de vacinação para pedestres no Centro de Eventos da UFSC;
  • Drive-thru na Polícia Rodoviária da SC-401;
  • Drive-thru no antigo aeroporto de Florianópolis;
  • Drive-thru no Bolsão da Beira-mar Continental, próximo às quadras.

Os idosos podem conferir se os seus cadastros no SUS estão atualizados em contato com o Alô Saúde Floripa pelo número 0800-333-3233. A administração municipal reforça que é indispensável o uso de máscaras, não apenas no momento da vacinação, como em qualquer ambiente fora da residência.

>> HU anuncia nova etapa da vacinação de trabalhadores nos dias 24 e 25 de março

Vacinação de profissionais e trabalhadores da Saúde

Os profissionais e trabalhadores da Saúde que atuam em clínicas, hospitais, ambulatórios, laboratórios e demais estabelecimentos de saúde, com 18 anos e mais com comorbidades serão vacinados no Centro de vacinação do Centro, localizado na Rua Dom Joaquim, 757, na Secretaria de Educação a Distância (SEAD/UFSC).

A vacina será feita a partir desta quarta-feira, 24 de março, das 7h30 às 18h30.

 

Foto de destaque: Cristiano Andujar/PMF

 

Leia também:
Docentes e estudantes do curso de Enfermagem da UFSC atuam na vacinação contra Covid-19

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Um ano depois: transição para o ensino remoto exigiu superação de desafios e criatividade

18/03/2021 23:09

O ensino foi provavelmente a atividade mais impactada na UFSC pela necessidade de distanciamento social determinada pela pandemia. As mudanças atingiram cerca de 38 mil alunos da graduação, pós-graduação e educação básica, além de quase 3 mil docentes e uma grande quantidade de técnicos-administrativos em Educação em atividades na graduação e pós-graduação. Foi preciso mudar a forma de dar aulas e o modo como a UFSC seleciona os candidatos a ingresso no ensino superior. As seleções de graduação e pós-graduação, que anteriormente se valiam de provas presenciais, precisaram ser adaptadas. A UFSC não realizou vestibular em 2020, e selecionou seus alunos por meio de processos seletivos não presenciais.

Pela complexidade da empreitada, a migração das aulas presenciais para atividades pedagógicas remotas demandou maior tempo de planejamento e aplicação. Foi preciso adaptar todas as ementas e os planos de ensino das disciplinas que poderiam migrar para o modo não presencial. Ao final de um trabalho árduo que envolveu professores, coordenadores de curso e chefes de departamento, sob orientação da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), mais de 90% das disciplinas foram adaptadas ao novo formato. Assim, a UFSC ofereceu 3.638 disciplinas no primeiro semestre remoto da Graduação (2020.1) e 3.680 disciplinas no semestre de 2020.2.

Computadores são higienizados e embalados antes da distribuição (Foto: Divulgação)

Uma das principais preocupações do Conselho Universitário (CUn) ao debater a retomada do ensino de forma remota foi a de que nenhum estudante fosse deixado para trás na possibilidade de seguir com os estudos. Para isso, foram implementados programas de empréstimo de equipamentos, bolsas e auxílios. O esforço de vários setores da UFSC disponibilizou computadores, recursos humanos e financeiros. Foram cerca de 1.400 computadores emprestados a alunos e concedidas 600 bolsas para aquisição de pacotes de dados de acesso à Internet, além de 400 chips distribuídos.

Com a suspensão do funcionamento dos Restaurantes Universitários, alunos com situação socioeconômica mais vulnerável receberam um auxílio emergencial e até mesmo alimentos não perecíveis que estavam estocados no RU. Desde abril do ano passado, a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Prae) cadastrou e direcionou recursos para que mais de 5 mil auxílios emergenciais no valor de R$ 200,00 pudessem ser repassados aos estudantes. Todas as bolsas concedidas antes da pandemia foram mantidas ou até ampliadas, bem como os programas de iniciação científica.

Permanência

Com o apoio institucional, alunos e professores fizeram a sua parte para continuar as atividades de ensino. A vida de Mayara Vieira, estudante do curso de Design, era muito agitada antes da pandemia, os deslocamentos entre a Universidade e a escola que seu filho frequenta eram diários. Ela conta que no começo do semestre remoto as coisas pareciam mais tranquilas, pois, dar conta dos compromissos e atividades acadêmicas sem a necessidade de se deslocar facilitaria sua vida. Mas depois de um tempo tudo ficou mais difícil, a sobrecarga de atividades trouxe as crises de ansiedade e a decisão por se matricular em menos disciplinas no semestre seguinte. 

Para desenvolver suas atividades acadêmicas, Mayara utilizou computador fornecido pela Universidade. “Ele [o computador] me ajudou do começo ao fim. Ter uma tela maior para ler, assistir às aulas, foi muito benéfico para mim”.

Mayara Vieira (Foto: acervo pessoal)

Mesmo em meio a dificuldades, as vivências negativas da estudante frente à realidade do ensino remoto foram amenizadas graças a todos os suportes assistenciais e de permanência concedidos pela instituição. “Eu tive essa segurança também por que eu sou bolsista da Prae. Eles permaneceram com as bolsas e por isso eu consegui continuar com uma fonte de renda mesmo no meio da pandemia”, diz Mayara. “A UFSC conseguiu contribuir para que eu tivesse um ensino remoto de mais qualidade. Eu vivo da UFSC, sou bolsista, estudo, e meu futuro está pautado em decisões que eu tomo na Universidade”, destaca a estudante.

Dificuldades e superações durante esse ano de pandemia também fazem parte do cotidiano de Vagner de Souza, que cursa o terceiro semestre de Medicina no Campus Araranguá. Ele ingressou no “curso dos seus sonhos” pelo processo seletivo de ações afirmativas para quilombolas. O fato é que suas dificuldades de acesso ao ensino começaram bem antes da pandemia, pois sempre precisou trabalhar para o sustento da família e estudava apenas nas poucas horas vagas.

Vagner e o irmão prestaram vestibular para Medicina, ele para o campus de Araranguá; o irmão para o campus de Florianópolis. “Quando pegamos o resultado e vimos que estávamos na lista dos classificados, a alegria tomou conta e começamos a chorar, pois era um sonho para nós, vindos de uma família pobre. Logo entramos em contato com nossos pais, com a Jéssica, minha namorada,  e comemoramos em família”, relata Vagner, em fala emocionada.

O futuro médico cursou apenas um semestre de forma presencial e sente que a pandemia complicou o processo de compreensão dos conteúdos. De acordo com ele, o número de tarefas e trabalhos é ainda maior, além de ser mais estressante desenvolver as atividades apenas dentro de casa, sem contato com diferentes pessoas e suas realidades. Mesmo assim, se mostra satisfeito com o acolhimento da UFSC. “Sempre fui muito bem assistido pela equipe da universidade, pelos técnicos e professores. A UFSC é uma ótima instituição e  se preocupa com o estudante”. Ao ser instigado sobre uma mensagem que acredita ser importante deixar aos estudantes da UFSC, ele é pontual. “A gente nunca pode se achar incapaz de sonhar e lutar por nossos sonhos e objetivos, independente de cor, raça ou classe social, os nossos sonhos dependem unicamente de nós!”

Calouros

Estar na universidade não é apenas passar no vestibular e ocupar uma vaga no curso dos sonhos. É viver todas as experiências que o ambiente acadêmico traz, é estar em contato com pessoas, criar amizades e afetos que ficam por toda a vida, enfrentar muitas filas no Restaurante Universitário e, antes mesmo de almoçar, já sonhar com o docinho que vai comprar na saída do almoço. 

Essas experiências tiveram que ser adiadas para estudantes que começaram seus estudos na UFSC por meio do ensino remoto, e um dos seus desafios é ressignificar o cotidiano de estudos e as relações que estabelecem com colegas, professores e servidores da instituição.

Amanda Oliveira (Foto: acervo pessoal)

Amanda Oliveira é caloura do curso de Jornalismo, e quando prestou o vestibular presencial não podia imaginar que sua experiência na UFSC começaria de forma remota: “Iniciar a graduação à distância não era o que tinha em mente, ninguém contava com uma pandemia. Foi meio frustrante, mas ao mesmo tempo incrível. Na primeira semana fomos recebidos pelo Piape e tivemos todas as informações necessárias para nos habituar ao ambiente acadêmico”, conta  ela, referindo-se ao Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes, um serviço de apoio e orientação pedagógica para estudantes da graduação que desenvolve ações para fortalecer os aprendizados e permanência.

Passar do ensino presencial para o remoto foi uma experiência inusitada para os veteranos da UFSC, mas alguns estudantes ingressaram na Universidade já sob o novo formato. É o caso de  Lucas Wallendorf, 19 anos, calouro 2020.2 do curso de Ciências Econômicas. “É um período de adaptação para mim e acho que para todo mundo que entrou no segundo semestre do ano passado, porque não tinha pego ainda o ensino a distância”. 

Lucas Wallendorf (Foto: acervo pessoal)

Lucas afirma que, mesmo não havendo os tradicionais trotes, a recepção remota dos calouros pelos veteranos permitiu “pegar um pouco a vibe do que é uma faculdade, do que é o curso”. Ele consegue ver pontos positivos e negativos das atividades pedagógicas não presenciais. “O bom é que a gente consegue ser flexível no horário. Às vezes a gente não vai poder assistir à aula em um determinado horário e ela fica gravada. A maioria dos professores gravam as aulas, então podemos assistir depois, quando der tempo, ou reassistir a aula. Acho que isso é um ponto bastante positivo”.

“O negativo seria essa convivência da universidade que ainda a gente não pegou, de ir para o campus, trocar ideia com o pessoal, interagir, fazer o networking que iria fazer. Não que a gente não esteja fazendo, mas ia fazer melhor.  A UFSC, pelo que eu vejo, está dando um suporte bom tanto para os alunos quanto para os professores também. Então acho que está em um bom nível assim de começo da faculdade”.

Já Bruno Nunc-Nfôonro Oleszczuk, calouro do curso de Engenharia e Controle de Automação no campus Blumenau precisou modificar toda sua vida para estar na UFSC. Mudou de cidade, procurou um emprego e organizou sua rotina em meio à pandemia. Mesmo assim suas expectativas sobre o curso são as melhores possíveis e a receptividade dos professores e colegas chamou sua atenção: “O entrosamento da turma é muito bom; conversamos muito e todos interagem mesmo em meio à pandemia. Todo mundo é gente fina”, destacou o estudante.

Bruno frisa que a parte mais difícil do ensino remoto é a organização da rotina para que os compromissos não se acumulem. Ao mesmo tempo sente que precisa se esforçar mais para aprender os conteúdos repassados em sala de aula, e esse esforço resulta em conhecimentos mais sólidos. “Faz com que se aprenda mais ao invés de decorar”, afirmou o futuro engenheiro de automação.

Professores

Marilinha integrou ferramentas digitais para facilitar a interação com os alunos (Foto: acervo pessoal)

Os professores também precisaram promover muitas adaptações no seu cotidiano e formas de transmitir o saber. Muitos foram em busca de capacitação para a realização de atividades pedagógicas usando ferramentas de comunicação e meios digitais de interação com os alunos. 

Marília Matos Gonçalves, professora do Curso de Design, conta que conseguiu dar continuidade às atividades de pesquisa e extensão e realizar algumas orientações quando a UFSC suspendeu o expediente presencial. “Tivemos (eu, os professores e os estudantes envolvidos nestas atividades) que aprender a trabalhar 100% em formato remoto”.

Marilinha, como é mais conhecida entre alunos e professores do Centro de Comunicação e Expressão, diz que tudo era muito novo quando as aulas recomeçaram, em agosto de 2020. “A interação, que antes era presencial, passou a ser mediada pelo computador. Minhas disciplinas, que são de projeto para o curso de Design (Branding e Produto de baixa complexidade), têm uma carga horária prática considerável. As ferramentas disponibilizadas pela UFSC, em especial o Moodle e o portal de serviço Google UFSC, passaram a ser uma espécie de sala de aula, nossa área de interação. Ali acontecem os encontros síncronos das disciplinas, as reuniões (PCC; projetos, preparação de aulas). 

>> Coordenadores de cursos fazem avaliação positiva do ensino não presencial na UFSC

Em novembro de 2020, a Pró-Reitoria de Graduação da UFSC divulgou os resultados de uma pesquisa com Coordenadores e coordenadoras de 82 cursos da UFSC. A avaliação foi predominantemente positiva a respeito da experiência do ensino não presencial realizada no semestre 2020.1.

“As aulas de projeto requerem muita interação entre os estudantes que fazem parte das equipes de projeto. Por isso, eu e meus colegas fomos em busca de outras ferramentas que pudessem facilitar essa interação. Um exemplo disso foi usar ao mesmo tempo o Google Meet e o MIRO. Com eles eu consigo acompanhar sincronicamente as atividades de cada grupo. Posso ver o mouse de cada estudante realizando uma tarefa. Eles podem em qualquer momento tirar dúvidas”. 

“Acho que agora, estou mais “acostumada” com essa rotina. Tenho muito o que aprender e agradeço a meus alunos e colegas que me ensinam muito. Mas sinto que o ensino remoto ainda deve durar mais um tempo. Hoje há muitos casos de pessoas infectadas com o coronavírus e, enquanto não houver uma cobertura vacinal contra esse vírus que tantas vidas já tirou, penso que a decisão de manter suspensas as atividades presenciais, até que nos seja permitido transitar em pelas ruas e compartilhar espaços com a devida segurança, seja a decisão mais assertiva e difícil que esta instituição que tanto respeito já teve que tomar”.

A suspensão das atividades presenciais na UFSC nunca foi sinônimo de paralisação das atividades de ensino, seja nas graduações ou nos programas de pós-graduação. O trabalho de adaptação aos novos contextos que o ensino remoto exige foi e ainda é árduo, e o desgaste físico e psicológico gerados pela sobrecarga de trabalho ainda são desconhecidos e questionados por parte da sociedade. 

Professora Marta Verdi, do PPGSC (Foto: acervo pessoal)

Nesse sentido, Marta Verdi, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC) da UFSC é assertiva: sentimos o impacto do aumento de tempo de trabalho necessário para manter nossas atividades em dia. “Tanto nas questões administrativas da coordenação e secretaria do programa, quanto no tempo dedicado ao preparo para as aulas remotas e o tempo dedicado às orientações dos mestrandos e doutorandos”.

Ela destaca que foram muitos os desafios vivenciados pela comunidade universitária durante a pandemia da Covid-19. “No âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva destacamos: do ponto de vista pedagógico, a dificuldade de modificarmos métodos, estratégias e procedimentos pedagógicos, o que impôs a reinvenção de novas relações mediadas tecnologicamente; do ponto de vista gerencial, o grande desafio foi manter o grau de participação de docentes e pós-graduandos nos processos decisórios do programa, o que foi buscado através do incremento de trabalhos em comissões, reuniões colegiadas, reuniões e seminários científicos envolvendo mestrandos e doutorandos; do ponto de vista científico, o grande desafio foi manter os projetos de pesquisa readequando-os à realidade da pandemia, ou mesmo iniciar novos projetos de pesquisa considerando as grandes limitações impostas pela realidade”.

Segundo a professora, manter atividades de acolhimento e convivência sempre foi uma das preocupações do PPGSC. Por isso, o distanciamento físico e a falta de convivência entre professores e alunos tiveram grande impacto no âmbito das relações interpessoais.

Covid-19: um ano de pandemia na UFSC

Um ano depois: trabalho marcado pela adaptação de rotinas e procedimentos
Um ano depois: pesquisa se estendeu da busca por vacina ao estudo dos impactos psicossociais da pandemia
Um ano depois: atividades e projetos de extensão alcançaram mais de 453 mil pessoas

 

Klay Silva, Luana Consoli, Thaís Martins / estagiárias da Agecom
Mayra Cajueiro Warren e Luís Carlos Ferrari / Agecom

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