Notícias da UFSC

A cerimônia de abertura do III Encontro Nacional de Estudantes Indígenas (Enei)  terminou com dança em roda na noite dessa segunda-feira, 28 de setembro, no auditório Garapuvu, antes do convite para a confraternização logo em seguida, no Centro de Convivência. O clima era festivo, com diversas apresentações e manifestações culturais, mas, em nenhum momento, alguém esqueceu que a ocasião também representa parte de uma luta que prossegue.

Jibran Patté, representante dos xokleng que fez o primeiro discurso da noite, prometeu: “Será uma linda semana, com os tambores e os maracás que trouxemos”. E os maracás soaram no auditório durante toda a noite, junto com os aplausos que sublinhavam a atenção à questão maior: “A terra é um pedaço de nós, e tudo o que a toca nos toca também”, destacou.

Após a composição da mesa, o Hino Nacional foi executado por músicos kaingang em duas versões: português e kaingang. Em seguida, o Coral do Povo Indígena Guarani se apresentou e mostrou uma abordagem diferente, mântrica e espaçada, no tempo e estrutura da música. Primeiro da mesa a falar, o coordenador do evento, Paulo Capela, elogiou a iniciativa de trazer para a UFSC o evento. O representante do Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Dinaman Tuxá, observou que “ninguém veio para brincar, se divertir ou a passeio. Viemos para construir políticas de permanência na Universidade”. Ana Patté, graduada da UFSC em Licenciatura Intercultural Indígena e integrante da comissão organizadora do evento, disse: “Temos que ser protagonistas da nossa história”. Edinaldo Xukuru, representante da Universidade Federal de São Carlos (SP), que sediou o primeiro Enei, considerou que o movimento teve avanços, mas ainda são muitos os desafios. Simone Eloy, da Universidade Católica Dom Bosco, de Campo Grande (MS), onde foi realizado o segundo encontro, falou da importância de que “a universidade se pinte de povo, não o povo se pinte de universidade”.

Mas a fala mais aplaudida da noite, de pé, foi a de Rossandra Cabreira, representante da aldeia Kaiowá Jaguapiru, em Dourados (MS). “A gente vê nosso povo sendo massacrado, e ninguém faz nada. O que nós, acadêmicos, podemos fazer? A gente luta com as nossas armas, as da aprendizagem e do conhecimento; mas vemos os índios sendo obrigados a cumprir a lei e eles não. Eles podem matar 20, mas quem escapar vai voltar e continuar a resistência, até o fim”, garantiu. Teresa Dill, da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), que discursou em seguida, notou que, após as palavras de Rossandra, pouco mais havia a acrescentar, mas reafirmou o compromisso da instituição com as lutas do povo indígena.

Nildo Ouriques, presidente do Instituto de Estudos Latino-Americanos (Iela), falou da relação do modelo de capitalismo adotado pela sociedade brasileira com a continuidade da opressão e a tentativa constante de embranquecimento da população do país. Também comentou a importância do contato com povos indígenas de outros países da América Latina. João Mauricio Farias, da Fundação Nacional do Índio (Funai), comparou as agressões aos indígenas brasileiros com a Faixa de Gaza. Várias das falas citaram também a formatura da primeira turma de Licenciatura Intercultural Indígena da UFSC, em abril, e a reitora Roselane Neckel lembrou o início do curso: “Muita gente não entendeu quando os primeiros estudantes entraram no CFH, mas isso mudou”.

Depois de a mesa de autoridades ser desfeita, a cerimônia tomou rumo mais informal, com mais apresentações e manifestações culturais. Primeiro, representantes laklãnõ/xokleng apresentaram uma música de agradecimento, composta especialmente para a ocasião. A partir daí, vários mostraram músicas e danças, até o final, quando os presentes, índios e não índios, foram todos convidados a celebrar em uma grande roda sobre o palco. O encontro continua até esta sexta-feira, 2 de outubro, com palestras, seminários, debates, mostras culturais e representantes de povos indígenas de todo o Brasil.

Revisão: Claudio Borrelli/Revisor de Textos da Agecom/Diretoria-Geral de Comunicação/UFSC
claudio.borrelli@ufsc.br

Fotos: Henrique Almeida/Agecom/Diretoria-Geral de Comunicação/UFSC
henrique.almeida@ufsc.br

Uma equipe de pesquisadores da gestão 2014/2015 da Associação dos Pós-Graduandos (APG) da UFSC, com apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG), promove uma pesquisa on-line sobre a caracterização do estudante de pós-graduação na modalidade stricto sensu da Universidade. As políticas de assistência estudantil na educação superior cresceram na última década, mas, entretanto, a pós-graduação tem sido deixada de fora. Parte da justificativa para isto é que não se conhece a realidade dos pós-graduandos, seu perfil socioeconômico, perfil de gênero, raça/etnia.

Nesse cenário, com o intuito de conhecer o perfil dos alunos pós-graduandos da modalidade stricto sensu da Universidade, a equipe de mestrandos e doutorandos, com apoio da PROPG, sob a coordenação da pró-reitora de Pós-Graduação, Joana Maria Pedro, disponibilizam o questionário on-line.

O motivo principal em desenvolver esta pesquisa surgiu da iniciativa de professores e pós-graduandos da UFSC em conhecer e caracterizar a realidade do estudante de pós-graduação para que algumas políticas de assistência estudantil sejam delineadas com vistas a colaborar na universalização da permanência à educação superior na UFSC.

Para viabilizar esta caracterização, a pesquisa será organizada em três etapas, considerando três eixos que fornecem subsídios para o melhoramento da atenção ao estudante. Na primeira delas serão abordadas questões relacionadas ao perfil socioeconômico dos estudantes; na segunda, questões relativas ao Assédio Moral e; finalmente, serão analisadas questões concernentes à Temática do Gênero.

O objetivo constitui-se em caracterizar o perfil dos estudantes de pós-graduação da UFSC quanto à formação, renda, moradia, alimentação, transporte, acesso à saúde, cultura, lazer, apoio pedagógico, bem como identificar a percepção desses estudantes sobre assédio moral e questões relativas à temática de gênero.

O projeto conta com o aceite do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos e, para respondê-lo o estudante deverá acessar ao site do CAPG, www.capg.ufsc.br. Após login e senha, o pós-graduando será convidado a participar do estudo, dando acesso ao questionário da pesquisa.

Para mais informações, esclarecimentos e contribuições ao estudo, o contato com os pesquisadores poderá ser realizado pelo e-mail: perfil.pg.ufsc@gmail.com.

A 22ª edição do Açor, maior festa de cultura açoriana do Brasil, idealizada pelo Núcleo de Estudos Açorianos(NEA), da Universidade Federal de Santa Catarina, será realizada dos dias 2 a 4 de outubro, em Bombinhas. Mais de 70 apresentações folclóricas e quatro shows musicais fazem parte da programação da festa, que também apresentará exposições, oficinas, lançamento de livros e apresentações escolares. A culinária açoriana terá seu destaque, com um pavilhão que servirá como praça de alimentação. A entrada para a festa é franca.

O evento, que em cada ano ocorre num município diferente, chega a Bombinhas pela primeira vez, onde será sediado na Praia de Bombas. “Queremos em breve ter no litoral de Santa Catarina um corredor turístico-cultural com várias festas apresentando as nossas raízes e, principalmente, a cultura popular” projeta Joi Cletison, coordenador do NEA. Joi será também um dos expositores, com “Açores”, mostra de imagens que retrata o cotidiano do arquipélago.

A participação das escolas do município também será fundamental. Os alunos de 13 instituições desenvolveram, ao longo do ano letivo, atividades relacionadas à imigração açoriana e seu legado no litoral catarinense, e vão apresentar os resultados na festa. O envolvimento dos jovens estudantes faz parte de um processo de preservação da cultura açoriana. “Mobilizamos todas as escolas municipais e estaduais da cidade, e estamos ajudando a criar um processo de valorização cultural”, avalia Joi.

A abertura da festa ocorrerá na sexta-feira, 2 de outubro, às 18 horas. Durante a noite, ainda haverá apresentações folclóricas, que seguem no sábado durante todo o dia, das 12h30 às 23h. E no domingo, a partir das 9h30 ocorrerá a Missa do Encontro das Bandeiras e Folias do Divino Espírito Santo. As festividades vão até às 19h, quando ocorrerá o encerramento da 22ª edição do Açor.

Mais informações:

Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC – (48) 3721-8605

www.nea.ufsc.br

Fundação Municipal de Cultura de Bombinhas – (47) 3264-7478

www.culturabombinhas.com.br

https://www.facebook.com/culturabombinhas

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) se reúne em sessão ordinária na terça-feira, 29 de setembro, às 14h, na sala Professor Ayrton Roberto de Oliveira (Sala dos Conselhos), com transmissão ao vivo.

Ordem do dia:

1. Apreciação das atas das sessões: extraordinária realizada em 23 de junho de 2015; ordinária realizada em 30 de junho de 2015 e das sessões especiais realizadas em 2 e 10 de julho de 2015

2. Processo nº 23080.034037/2014-06

Requerente: Professor Nestor Roqueiro

Assunto: Apreciação da interposição de recurso contra decisão do Conselho do Centro Tecnológico pela não aprovação do Memorial de Avaliação de Desempenho (MAD) do professor Nestor Roqueiro, lotado no Departamento de Automação e Sistemas

Relator: Conselheiro Valdir Rosa Correia

Relatores de vista: Conselheiros Sérgio Fernando Torres de Freitas, Julian Borba e Luis Carlos Cancellier de Olivo

3. Processo nº 23080.066735/2014-62

Requerente: Julian Borba

Assunto: Apreciação da Resolução Normativa que visa criar o Comitê Institucional de Ações Afirmativas da Universidade Federal de Santa Catarina

Relator: Conselheiro Rogério Silva Portanova

Relatores de vista: Conselheiro George Luiz França e Conselheira Paula Vieira Parreiras Gomes

4. Processo nº 23080.046202/2013-83

Requerente: Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Assunto: Apreciação da Resolução Normativa que regulamentará a concessão de bolsas de ensino de Pós-Graduação para docente na Universidade Federal de Santa Catarina

Relator: Conselheiro Carlos Roberto Zanetti

5. Processo nº 23080.015938/2013-18

Requerente: Gabinete da Reitoria

Assunto: Apreciação do relatório dos candidatos ao cargo de Corregedor(a) da Universidade Federal de Santa Catarina.

Relatora: Conselheira Joana Maria Pedro

6. Processo nº 23080.022297/2015-10

Requerente: Gabinete da Reitoria

Assunto: Apreciação da minuta de Resolução Normativa que estabelecerá as normas dos processos eleitorais para escolha dos representantes técnico-administrativos em Educação nos Conselhos Universitário e de Curadores e de representantes docentes no Conselho Universitário

Relator: Conselheiro Flávio da Cruz

7. Processo nº 23080.051732/2015-13

Requerente: Adriana D’Agostini

Assunto: Apreciação das moções contra os cortes orçamentários na educação e de apoio à auditoria da dívida pública brasileira

Relator: Conselheiro George Luiz França

8. Processo nº 23080.060918/2014-74

Requerente: Julian Borba

Assunto: Apreciação da solicitação de alteração do Calendário Acadêmico de 2015, no que se refere ao ponto facultativo do Dia do Servidor Público

Relator: Conselheiro Áureo Mafra de Moraes

9. Processo nº 23080.051136/2015-25

Requerente: Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas (FEPESE)

Assunto: Apreciação da solicitação de indicação de nomes para compor o Conselho Curador da Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas (FEPESE)

Relator: Conselheiro César Damian

1. Processo nº 23080.051101/2015-96

Requerente: Fundação José Arthur Boiteux (FUNJAB)

Assunto: Apreciação da indicação de nomes para compor o Conselho Curador da Fundação José Arthur Boiteux (FUNJAB)

Relatora: Conselheira Elisete Dahmer Pfitscher

1. Processo nº 23080.050685/2015-82

Requerente: Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas (FEPESE)

Assunto: Apreciação da solicitação de recredenciamento, Avaliação de Desempenho, Relatório Anual de Gestão, referentes ao exercício de 2014, e das solicitações de emissão de declarações diversas, conforme descritas nos autos do processo

Relator: Conselheiro Felício Wessling Margotti

Informes gerais.

O curso de Cinema da UFSC realiza, de 28 de setembro a 2 de outubro, a 9ª Semana de Cinema com o tema “Cinema vivo: ativismo e sociedade”. Estão programados cinco dias de atividades com palestras, rodas de conversa, oficinas, exibição de filmes e debates. O evento é gratuito e aberto à comunidade.

A partir das perguntas “Qual a relação de cinema e mobilização social?” e “Como a cultura pode ajudar no processo de transformação social?”, será discutido de que forma a produção cinematográfica pode causar mudanças na sociedade. Questões como machismo, preconceito racial e de gênero, pornografia e movimentos sociais também serão debatidos. A Semana de Cinema tem o objetivo de instigar o pensamento crítico e político e também informar sobre o cenário brasileiro e as políticas da produção audiovisual. Estarão presentes realizadores e teóricos especializados no assunto.

Uma das atrações será o filme “A História da Eternidade” (2014), do diretor Camilo Cavalcante. O longa venceu, em 2014, o “21º Festival de Vitória” e o “6º Festival de Paulínia”. O enredo se passa no sertão nordestino e coloca em foco a vida de três mulheres de diferentes idades. O filme vai ser exibido na segunda-feira, dia 28 de setembro, às 18h30, no Auditório do Centro De Ciências Jurídicas (CCJ).

As inscrições para as oficinas estão abertas e podem ser feitas aqui.

Mais informações na página do evento Facebook.

Giovanna Olivo/Estagiária de Jornalismo/Agecom/DCG/UFSC

A necessidade de melhorar os índices da educação pública brasileira passa pela implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), que tem vigência nos próximos nove anos. Essa é a principal motivação para a realização do seminário “O PNE e o futuro da Educação brasileira”, no dia 5 de outubro, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Florianópolis. O evento é realizado pela Frente Parlamentar pela Implementação do PNE da Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Pedro Uczai.

O seminário será oferecido de forma gratuita e envolverá autoridades e profissionais da educação dos três estados do Sul. Dentre os participantes está confirmada a presença do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro; do secretário estadual de Educação, Eduardo Deschamps; da reitora da UFSC, Roselane Neckel; do reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Jaime Giolo; do coordenador nacional da Campanha pelo Direito à Educação, Daniel Cara; e do presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Alessio Lima.

O evento faz parte das ações estratégicas da Frente Parlamentar do PNE em dialogar com todo o setor da Educação nas cinco regiões do país. O primeiro seminário regional foi em Salvador (BA). Ainda estão programadas atividades no Centro-Oeste (Cuiabá), no Norte (Rio Branco) e no Sudeste (Belo Horizonte).

As discussões das mesas principais vão tratar – a partir das 8h30 – de temas como o PNE e a qualidade na educação; a valorização dos profissionais da educação; o Sistema Nacional da Educação, o Financiamento e o Regime de Colaboração entre os entes federativos.

Entenda o PNE

Em vigor até 2024, o PNE irá orientar todas as ações na área educacional no país, exigindo que cada estado, o Distrito Federal e cada município tenham também um plano de educação elaborado em consonância com a diretriz nacional. A responsabilidade é compartilhada, com atribuições diferenciadas, e o PNE ultrapassa diferentes gestões de governo, superando a descontinuidade das políticas públicas a cada mudança de condução político-partidária.

Serviço

O quê: Seminário de Educação Região Sul.

Quando: 5 de outubro, às 8h30.

Onde: auditório Antonieta de Barros, Assembleia Legislativa.

Quanto: gratuito.

Realização: Frente Parlamentar em Defesa da Implementação do PNE

Apoio: UFFS, UFSC, Sistema Acafe, IFSC, IFC, Sinte, Conselho Estadual De Educação de SC, Secretaria de Estado da Educação, Undime/SC, Undime/RS, Comissão de Educação da Alesc, Alesc, UDESC, Campanha Nacional pelo Direito à Educação, União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação, Escola do Legislativo de SC e governo do estado do Rio Grande do Sul.

O Departamento de Licitações (DPL) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) finalizou o primeiro processo de contratação de obras e serviços de engenharia por meio do formato eletrônico do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), com economia de quase R$ 150 mil.

O objeto (que não é caracterizado como um serviço comum, dada sua complexidade de execução, o que o define como uma obra) foi a contratação do material e mão de obra destinados à construção de estrutura e instalação de dois elevadores panorâmicos. Os equipamentos, sem casa de máquina, terão capacidade para oito pessoas cada, e serão montados no bloco B do Centro Socioeconômico (CSE) e no bloco B do Centro de Ciências da Saúde (CCS).

O custo do contrato a ser assinado pela UFSC será de R$ 777.718,26. “O valor da contratação estava estimado inicialmente em R$ 925.855,08 e, ao final da disputa, obtivemos um desconto linear de 16% sobre esta referência, o que representa uma economia de R$ 148.136,81, além de termos grandes vantagens operacionais no tocante à contratação pelo maior desconto, uma vez que este percentual será aplicado ao longo de toda a execução do objeto”, explica o diretor do DPL, Ricardo da Silveira Porto.

A implantação do RDC Eletrônico era uma meta prevista no planejamento estratégico do DPL, elaborado com a participação de todos os seus técnicos e aprovado em abril de 2015. “É um referencial para nossas ações, em que importantes iniciativas já apresentam significantes resultados para a UFSC, como a implantação do RDC Eletrônico e a chancela dos editais na Procuradoria Federal para aquisição de bens comuns por meio do Sistema de Registro de Preços (SRP)”, diz o diretor do DPL. “Da mesma forma, temos trabalhado com muito afinco na execução das outras modalidades licitatórias, onde até o momento já realizamos 116 certames, na sua maioria pregões eletrônicos, onde o foco de toda a equipe é alcançar as melhores propostas para a instituição”, finaliza.

Acessibilidade

Os elevadores panorâmicos contemplam a acessibilidade nos ambientes do CSE e do CCS. A obra é mais rápida, fácil e limpa que a dos elevadores convencionais – com exceção da fundação, são montados quase integralmente com peças prontas. A estrutura será semelhante à do elevador instalado no bloco B do Centro Tecnológico (CTC) em 2010.

Segundo o diretor do Departamento de Fiscalização de Obras, Rodrigo Bossle Fagundes, não havia previsão da construção de elevadores nos blocos B do CSE e CCS. “Em alguns locais já há um poço previamente construído, onde são necessárias poucas adequações para instalação de um elevador, diferente destes blocos, onde há um vão central com as salas de aula em volta.”

Mais informações no site do Departamento de Licitações.

O projeto “Euro-Brazilian Windows +” (EBW+), apoiado financeiramente pela Comissão Europeia através do Programa Erasmus Mundus, oferece bolsas a estudantes e pessoal administrativo do Brasil que desejem realizar um período de mobilidade ou formação integral em algumas das melhores universidades da Europa. O prazo para inscrição vai até 15 de novembro.

As bolsas estão disponíveis para estudantes de graduação, doutorado, pós-doutorado e para pessoal acadêmico e administrativo.

As áreas contempladas para a bolsa são:

– Educação/Formação de professores (exclusivo para estudantes de graduação);
– Engenharia/Tecnologia;
– Artes Criativas (Música, Dança, Cinema, Design).

Bolsas

Existem vagas específicas para as universidades parceiras (Grupo 1), mas também para universidades que não são parceiras (Grupo 2) e para estudantes em situações particularmente vulneráveis (Grupo 3). A comunidade universitária da UFSC poderá participar dos grupos 2 e 3.

Os benefícios oferecidos pelo projeto abrangem:

– Bolsa mensal no valor de 1.000 a 2.500 euros;
– Seguro;
– Passagens aéreas;
– Taxas de matrícula.

Acesse aqui as oportunidades disponíveis por grupo.

Acesse a página do Projeto EBW+ para obter mais informações.

A UFSC vai receber de 28 de setembro a 2 de outubro o III Encontro Nacional de Estudantes Indígenas (ENEI). A proposta do evento é discutir a situação do índio brasileiro dentro e fora das universidades. Durante os cinco dias de programação estão previstos encontros culturais, mesas de debate, cerimônias e mostra de filmes. Todas as atividades serão realizadas no Centro de Eventos e são abertas ao público.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), mais de oito mil estudantes indígenas estão nas universidades e o ENEI tem o papel de criar um diálogo entre estes alunos e as autoridades, para que suas necessidades sejam atendidas. O encontro cria um espaço de apresentação e discussão de trabalhos e pesquisas sobre questões que envolvem os povos indígenas brasileiros: educação, sustentabilidade e territorialidade, direito e movimento indígena, saúde e tecnologias.

Pesquisadores indígenas estarão presentes para dissertar sobre a atuação profissional e práticas educativas no ensino superior dentro do contexto intercultural. A emancipação dos indígenas e o modo como eles vêm se organizando, sem interferências de ONGs ou outros órgãos, também será pauta.  “Os indígenas brasileiros vivem um momento diferente. Estão assumindo sua autonomia, discutindo seus problemas e encontrando caminhos para superar as dificuldades”, afirma Elaine Tavares, jornalista no Instituto de Estudos Latino Americanos (IELA).

A programação completa você pode conferir aqui.

Giovanna Olivo/Estagiária de Jornalismo/Agecom/DCG/UFSC

A UFSC sediou nesta semana o II Congresso Nacional do Projeto Rondon com alunos de todo o Brasil. Confira a cobertura na edição do UFSC Cidade Revista desta sexta-feira, 25 de setembro. E veja também:

– Oficina sobre mobilidade urbana durante o Dia Mundial Sem Carro
– Museu de Arqueologia e Etnologia e da UFSC participa da Primavera nos Museus
– Celebração dos 42 anos de independência de Guiné-Bissau
– Novos investimentos no Sapiens Parque
– Agenda cultural para o final de semana

Produzido pela equipe da TV UFSC, o telejornal UFSC Cidade Revista vai ao ar às sextas-feiras, às 20h15min, com notícias variadas de interesse da comunidade.

:: Acompanhe a TV UFSC:

– canal 15 da NET Florianópolis; – canal aberto 63.1 digital.
– http://www.tv.ufsc.br
– http://www.youtube.com/tvufsc
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No dia 29 de setembro os professores Edson Bazzo e Júlio César Passos, do Departamento de Engenharia Mecânica participam do Dia da Indústria Heliotérmica. O evento, em São Paulo, reúne entidades públicas e especialistas em palestras e debates para discutir oportunidades e futuro no aproveitamento da radiação solar para produção de energia elétrica no Brasil. Na UFSC, Passos coordena a construção de uma bancada experimental sobre o Bloco B do Departamento.

A bancada faz parte do projeto que busca dominar tecnologias energéticas que não dependem de combustíveis fósseis. Inicialmente desenvolvido, a partir de 2010, em parceria com a Abengoa (multinacional das áreas de energia e comunicação) do Brasil, hoje é apoiado pelo CNPq e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O funcionamento é baseado em espelhos lineares de Fresnel, que refletem e concentram a radiação solar em um tubo. Este tubo contém um fluído, geralmente água ou óleo, que assim é aquecido e gera trabalho, transformado em eletricidade da mesma maneira que em uma usina termelétrica.

A maquete da bancada foi apresentada na 13ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão – SEPEX, entre outubro de novembro de 2014. O projeto já teve participação de três mestrandos (dois dos quais continuam, agora como doutorandos) do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (Posmec), além de estudantes de graduação e da 2ª série do Ensino Médio do Colégio de Aplicação da UFSC e da Escola de Educação Básica Simão José Hess. “A gente fala muito em tecnologia, mas, mais do que isso, o objetivo é formar pessoas. Sempre é possível que no processo seja criada alguma solução nova, mas o principal aqui é ver um projeto desses envolver tanta gente
e formar recursos humanos”, observa Passos.

A bancada sobre o Bloco B, em fase de construção, terá 12m² de área de espelhos, equivalente a 30 kW de potência. Ela substitui outro coletor e concentrador que havia ali antes, com princípio de funcionamento semelhante, mas que utilizava superfície parabólica. O Posmec aprovou também a oferta de duas disciplinas sobre tecnologias de concentração termossolar, a serem oferecidas no 4o bimestre de 2015 e em fevereiro de 2016, esta última por um professor alemão convidado e apoiado pela GIZ (empresa alemã de cooperação universidade-empresa).

Fábio Bianchini/Jornalista/Agecom/Diretoria geral de Comunicação
fabio.bianchini@ufsc.br

Henrique Almeida/Fotógrafo/Agecom/Diretoria geral de Comunicação
henrique.almeida@ufsc.br

O Internacional Uranium Festival irá promover uma reflexão sobre os 70 anos do lançamento da primeira bomba atômica. No evento – que será realizado de 5 a 7 de outubro, na Fundação Cultural Badesc – serão exibidos filmes sobre energia nuclear e bombas atômicas. A organização é do grupo Tecendo, do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e do  International Uranium Film Festival .

A exibição de filmes será seguida de rodas de conversa mediadas. Também será realizada a mesa de debate “A educação ambiental diante do fim”, com os especialistas Ana Godoy e Marcos Reigota, no dia 6 de outubro, às 15 horas.

O professor Leandro Belinaso Guimarães, coordenador do coletivo Tecendo,  diz que “um dos objetivos é promover o contato da comunidade de Florianópolis e região com a produção cinematográfica internacional contemporânea sobre a questão nuclear”.

O festival, criado em 2010 com o nome de “Urânio em Moviemento”, teve sua primeira edição em 2011, no Rio de Janeiro; em 2012, com o nome de Uranium Film Festival, passou a ser realizado anualmente. Todos os anos, filmes novos podem ser inscritos, em diferentes formatos e durações, como documentários, ficções, experimentais e animações.

Esta é a quinta edição do festival realizada no Brasil – países como Alemanha, Estados Unidos, Índia, Canadá e Jordânia também recebem a programação. Neste ano, a exibição começou no Rio de Janeiro, no dia 16 de julho, data em que foi lançada a primeira bomba atômica, desenvolvida pelo físico Robert Oppenheimer, que dirigiu o Projeto Manhattan.

Entre os destaques da programação está Pequeno objeto A (2014), do diretor Daniel Abib, produzido como trabalho final do curso de Cinema da Universidade Federal Fluminense (UFF). O filme aborda uma discussão filosófica em torno da ciência.

O festival é financiado pelo programa Prodocência de Incentivo às Licenciaturas, pela Secretaria de Cultura (SeCult) da UFSC e pela Fundação Japão. O evento será realizado na Fundação Cultural Badesc, na rua Visconde de Ouro Preto, 216, Centro de Florianópolis.A entrada é gratuita, e as vagas limitadas.

Programação

5 de outubro

19 horas  – Sessão Bomba Atômica

– Atomic Bombs on the Planet Earth (Bombas Atômicas sobre o Planeta Terra) de Peter Greenaway, Reino Unido/Países Baixos, 2011, 12 min, videoarte, multilíngue.

– Hiroshima Preces de uma Mãe de Motoo Ogasawara. Japão, 1990, documentário, português, 30 min.

– 08:15 DE 1945 de Roberto Fernandez. Argentina/Brasil, 2012, 77 min, documentário, português.

6 de  outubro

19 horas – Arte Atômica/Filmes de Animação e Vídeo Arte

– Sacred Gound/Ground Zero (Terra Sagrada)  de Karen Aqua.EUA, 1997, 9 min, animação, sem diálogo.

– Darkroom (Quarto Escuro)  de Anna Luisa Schmid. Alemanha, 2011, animação, 2 min.

– After the Day After (Depois do Dia Seguinte)  de Nathan Meltz. EUA, 2011, vídeo arte, sem diálogo, 6 min.

– Remote Viewing (Visão Remota) de Cris Ubermann, França, 2012, Vídeo Arte, 5 min.  Poema de Dimitris Dimitriadis, Música de Antropik & Raven (2012). Sem diálogo.

– Amalia de David Harrison, Estados Unidos, 2014, Animação, 15 min, legendas em português.

– Pequeno Objeto A  de Daniel Abib. Brasil, 2014, ficção, 16 min.

20 horas – Sessão Bombas Perdidas

– Operación Flecha Rota. Accidente Nuclear en Palomares (Operação Flecha Quebrada. Acidente Nuclear em Palomares, Espanha)  de Jose Herrera Plaza. Espanha, 2007, documentário, espanhol, 96 min.

7 de  outubro

19 horas – Sessão Energia Nuclear e Alemanha

– Silenciosamente para o Desastre (Friedlich in die Katastrophe) de Marcin El, Alemanha, 2012, 120 min, legenda ou áudio em português.

O Colóquio Interdisciplinar Gênero e Violências será realizado de 24 a 26 de novembro na UFSC e pretende debater de forma interdisciplinar esta temática em suas amplas possibilidades e interseccionalidades, no campo da academia, das políticas públicas, do cotidiano e do ativismo.

O evento visa reunir pesquisadores, estudantes e profissionais que trabalham em instituições de combate à violência e a sociedade em geral, em torno de conferências, mesas-redondas e fóruns de debates guiados por eixos temáticos que proporcionem exposições de pesquisas e trabalhos, reflexões aprofundadas, e que resultem em ações e encaminhamentos rumo ao fim da violência contra as mulheres e de gênero.

A proposta do evento é sua inserção na campanha nacional “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”.

Trabalhos

Serão aceitos trabalhos que tenham a violência contra as mulheres e de gênero como objeto. Ao inscrever as propostas de comunicações o (a) participante deve indicar o eixo temático em que tem interesse de participar, podendo, a critério da comissão organizadora, haver remanejamento de eixos.

Os eixos são Práticas pelo fim da violência; Violências, feminismos, diversidades; Políticas públicas de enfrentamento à violência; e Educação e violência de gênero.

Os primeiros passos são a inscrição e o envio de um resumo expandido (até 400 palavras), como proposta de trabalho a ser avaliada pela comissão organizadora. As inscrições para comunicações estão abertas até 20 de outubro.

Cada trabalho poderá contar com até dois autores, sendo que ambos deverão estar inscritos no evento como autores. Cada autor poderá enviar uma única proposta de trabalho. Aqueles que tiverem propostas aprovadas deverão enviar os trabalhos completos até 19 de novembro.

Os trabalhos completos deverão ter de 20 a 30 mil caracteres (com espaçamento, notas e bibliografia) e deverão ser submetidos no site até 19 de novembro em arquivo de texto (doc ou docx), habilitado para edição, contendo título da comunicação; nome do(s) autor(es); e-mail para contato e breve resumo da formação acadêmica; resumo com até 150 palavras; de três a cinco palavras-chave.

Mais informações no site do evento.

A Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) iniciou a consulta pública às minutas de Resolução do Programa de Apoio às Atividades de Pesquisa (PAAP) e do Programa Institucional de Desenvolvimento das Atividades de Pesquisa (PRODAP). As contribuições devem ser encaminhadas pelo site http://consultapublica.ufsc.br/propostas-propesq-minutas-de-resolucao-paap-e-prodap/ entre os dias 21 de setembro e 21 de outubro de 2015. As sugestões serão discutidas na Câmara de Pesquisa e, posteriormente, encaminhadas para apreciação pelo Conselho Universitário.
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O filme Gomorra (2008) é a atração do projeto Cineclub Italiano, nesta sexta-feira, 25 de setembro, das 18h30 às 21h, na sala 252, bloco A do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). Entrada franca.

O filme em cartaz é baseado no livro homônimo do escritor e jornalista italiano Roberto Saviano, que trata dos negócios da máfia italiana Camorra.

Filmes do cinema italiano contemporâneo e tradicional são apresentados a cada 15 dias, seguidos de discussão, em italiano, sobre o tema do filme.

Mais informações pelo e-mail sergioroma70@gmail.com

O projeto de extensão Filmes de Economia realiza uma sessão baseada no documentário Torre de Marfim (Ivory Tower,2014 ), nesta sexta-feira, 25 de setembro, das 16 às 18h, no auditório do Centro Socioeconômico (CSE). Na primeira hora, serão exibidos trechos do documentário, e, na sequência,haverá comentários do professor Julian Borba, do departamento de Sociologia e Ciência Política e atual pró-reitor de Graduação.

Sinopse

Ao invés de uma apologia das universidades americanas, o documentário Torre de Marfim trata dos problemas das universidades e dos estudantes universitários americanos. O filme mostra também as estratégias para superar esses problemas, desde marketing agressivo e promoção de festas até o uso massivo de tecnologia e experiências alternativas à universidade tradicional.

Será concedido certificado para os que assinarem a lista de presença.

Mais informações no Facebook.

A Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU) vai oferecer uma casa de apoio aos acompanhantes dos pacientes da instituição. A diretoria da entidade assinou, no dia 11 de setembro, o contrato de locação do imóvel, o qual vai acolher pessoas que moram em outras cidades e precisam de estadia enquanto acompanham familiares em tratamento. A casa fica na Trindade e será mantida por doações da comunidade e de empresas.

Voluntários festejam assinatura do contrato. Foto: AAHU/Divulgação

O Serviço Social do HU identificará as pessoas que poderão usar este serviço que a AAHU oferece, dentro dos critérios estabelecidos pelo setor.

A presidente da entidade, Ana Maria Faria Dutra, diz que “a necessidade de criar uma casa de apoio surgiu para humanizar o atendimento hospitalar, já que os acompanhantes não podem utilizar as dependências do hospital para necessidades básicas como tomar banho ou lavar roupas”. Inicialmente o projeto pretende suprir essas necessidades, oferecendo duas refeições diárias, dormitórios, local para o banho e lavação de roupas.

A administração do local será feita pela diretoria da AAHU, que pretende contratar um profissional responsável pela rotina e funcionamento da instituição. A data de inauguração da casa ainda não foi definida, pois o imóvel está passando por reformas e recebendo móveis e utensílios.

Saiba mais

A AAHU surgiu em 1984, com um grupo de voluntárias da paróquia Santíssima Trindade. Em 2001, tornou-se uma organização autorizada a receber doações em prol do HU e, desde então, com apoio do Serviço Social do hospital, vem oferecendo assistência aos pacientes e seus familiares.

A equipe de voluntários da associação conta com cerca de 230 pessoas treinadas, que atuam no trabalho de apoio social e espiritual aos enfermos, em visitas diárias. O grupo também fornece auxílio material ao HU, por meio da compra de equipamentos, medicamentos manipulados, móveis, utensílios e da realização de reformas físicas.

O trabalho da entidade é realizado com doações da comunidade, de empresas e da Receita Federal.  As contribuições podem ser feitas em dinheiro, diretamente na conta bancária do projeto, pela conta de energia elétrica ou como sócio contribuinte.  A instituição também recebe doações de cestas básicas, materiais de higiene, enxovais para recém-nascidos, roupas, calçados, livros, material para confecção de artesanato, e realiza brechós e bazares para angariar fundos.

Para colaborar, acesse o site.

Giovanna Olivo/Estagiária de Jornalismo/Agecom/DCG/UFSC

Ocorreu nessa quarta-feira, 23 de setembro, a assinatura de novos contratos e início de obras no Sapiens Parque. Os investimentos chegam a R$ 70 milhões e contemplam a nova etapa de infraestrutura do Parque.

A nova estação chega com música na Universidade Federal de Santa Catarina. Os integrantes do Coral, do Madrigal e da Orquestra de Câmara da UFSC, projetos de extensão do Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura (SeCult) da Universidade, participam do Sarau de Primavera nesta quinta-feira, 24 de setembro, às 19h, na Igrejinha da UFSC.

O evento, gratuito e aberto à comunidade, é um espaço para os participantes de cada grupo mostrar os seus talentos musicais e as suas propostas artísticas individuais — diferentes do trabalho que realizam nos projetos de extensão.

Os projetos são atividades permanentes do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura (SeCult), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e são coordenados pela regente Miriam Moritz. 

Coral da UFSC

Mantém as suas atividades desde 1963, com expressiva atuação no movimento coral catarinense e brasileiro, realizando um repertório voltado para a música nacional. Tem como objetivo principal promover e difundir o canto coral, bem como contribuir com a integração e a extensão cultural da Universidade. Pretende também levar a seus coralistas conhecimento teórico e prático, num processo de aprendizagem e valorização da arte musical através do canto. Atualmente o Coral possui cerca de 50 componentes e é formado por alunos, docentes e técnico-administrativos da UFSC, bem como por pessoas da comunidade externa.

Madrigal da UFSC. Foto: Diana Souza/Divulgação

Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC

Criados em 2009, os projetos de extensão têm por objetivo fomentar e difundir a música vocal e instrumental, proporcionando aos músicos em potencial, que fazem parte dos cursos de graduação da Universidade, um espaço para desenvolverem seus potenciais artístico-musicais. Os projetos também visam divulgar a música erudita e popular, através de apresentações, e com isso incentivar a formação e a cultura local. Os alunos de graduação da UFSC que participam dos projetos podem contar com o auxílio de uma Bolsa Cultura.

Serviço:

O quê: Sarau de Primavera.

Onde: Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont.

Quando: 24 de setembro, quinta-feira, às 19 horas.

Quanto: Gratuito e aberto à comunidade.

Contato: Departamento Artístico Cultural (DAC), pelos telefones (48) 3721-9447/3853

www.dac.ufsc.br

Joelson Cardoso/Estagiário de Jornalismo/DAC/SeCult/UFSC

Fotos: Diana Souza/Divulgação

Confira reportagem do UFSC Cidade sobre a Quarta Circunferência sobre Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis.

O novo prédio do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), que começou a ser erguido em março de 2013, está em fase final de construção. Localizado atrás do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM), com 4.611,69 m² de área construída, o edifício de oito andares, orçado em cerca de R$ 13 milhões, atenderá, preferencialmente, os cursos de Artes Cênicas, Cinema e Design. Os recursos para a construção vêm do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que tem como objetivo ampliar o acesso à educação superior e a permanência nela.

Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

O bloco vai diminuir a falta de espaço físico para atender o crescimento dos cursos de graduação e pós-graduação do centro. Segundo Arnoldo Debatin Neto, vice-diretor do CCE, se não ocorrerem atrasos na obra, na chegada dos móveis e na liberação da prefeitura de Florianópolis, a intenção é  inaugurá-lo em março de 2016, para que no próximo semestre os alunos e professores já possam usar as instalações.

O prédio terá salas de aula, estúdios e seis laboratórios. Os quatro primeiros andares contarão com laboratórios e salas de aula com isolamento acústico para atender os cursos de Cinema e Artes Cênicas. O quinto será destinado ao curso de Design, com salas de aula, laboratório de informática e sala de projetos. O sexto andar será administrativo, e abrigará a Secretaria e as coordenações de curso, midiateca e sala de reuniões. Os dois últimos andares serão de gabinetes de professores e devem abrigar cerca de 66 docentes.

Segundo Fernando Fonseca, engenheiro civil do Departamento de Fiscalização de Obras, o prédio não é um projeto comum, por ter janelas e portas com isolamento acústico e outros materiais específicos para alguns laboratórios, mas não houve dificuldades na execução da obra.

Além desse novo prédio, ao lado do bloco B do CCE está em construção o laboratório TecMídia, que será um amplo estúdio com câmeras e computadores de última geração. A previsão de entrega é fevereiro de 2016, e o valor da obra é de R$2.289.937,82.

Débora C. Baldissera/ Estagiária de Jornalismo da Diretoria-Geral de Comunicação/UFSC
de.baldissera@gmail.com

O Programa de Pós-Graduação em História (PPGHST) da UFSC promove os seminários “Histórias Possíveis”, encontros mensais de professores e alunos organizados em torno da apresentação e debate de trabalhos de pesquisa. Em 2015, os seminários terão por eixo o tema “Silêncios” e têm os objetivos de fomentar abordagens inovadoras; estimular o exercício da crítica acadêmica; ampliar diálogo entre linhas de pesquisa e propiciar divulgação das pesquisas desenvolvidas no PPGHST.
No dia 1º de outubro, a palestra é com Diana Paton (Universidade de Newcastle, Inglaterra): “A política da maternidade no Caribe Britânico durante a escravidão: vozes e silêncios”.  O evento será realizado no miniauditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, às 16 horas.
A apresentação trata da relação das mulheres escravizadas e aprendizes no Caribe britânico com a experiência corporificada da fertilidade, da maternidade e de não ter filhos, ao explorar as vozes ouvidas e silenciadas quando se enfoca na maternidade como espaço de conflito.

O trabalho argumenta que o desenvolvimento das políticas de natalidade no fim do período da escravidão, que deu a algumas mulheres (mães com muitos filhos) uma posição a partir da qual reivindicar carga inferior de trabalho e outros direitos, dificultou a situação das mulheres que não tinham filhos. A atenção dos historiadores para as lutas das mães deixou de lado a perspectiva das mulheres sem filhos.

A apresentação será em inglês, aberta ao público, e haverá tradução.

Mais informações pelo e-mail ppghst@contato.ufsc.br

A Sociedade de Debates da UFSC (SdDUFSC) realiza o II Torneio de Debates, nos dias 3 e 4 de outubro, no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ). A competição utiliza o modelo de debate Parlimentary British, em que quatro duplas debatem temas pré-definidos, sorteados minutos antes do início das atividades. As inscrições para o evento, abertas para ouvintes e debatedores, encerram-se neste domingo, 27 de setembro.

No sábado, 3, a programação se inicia às 9h para os competidores, com orientações sobre o Parliamentary British, que é o sistema utilizado em competições nacionais, internacionais e também nos debates-treino semanais da SdDUFSC . Para os ouvintes, o evento tem início às 13h. No domingo, dia 4, as atividades continuam a partir das 13h15 para todos os participantes.

Nos dois dias de evento serão ministradas palestras sobre argumentação, entre as rodadas de debates: no sábado, às 15h, o professor  Newton Carneiro Affonso da Costa discute “Aspectos da lógica atual”; no domingo, às 14h45, a professora Grazielly Alessandra Baggensttoss traz o tema “Desconstrução de argumentos e a verdade de um discurso”.

Para debatedores as vagas são limitadas e garantem certificado de 25 horas/aula; para ouvintes as vagas são livres, e o certificado é de 10 a 20 horas/aula. Nesta edição do torneio, qualquer pessoa acima de 16 anos pode se inscrever e integrar uma dupla, independentemente da formação acadêmica.

O debate será conduzido sob a forma de moções, proposições sobre os assuntos debatidos que indicam como cada questão deve ser abordada pela defesa e oposição. Elas devem determinar os problemas para a discussão, definir os termos necessários para interpretá-los e apresentar uma resolução. As moções serão sorteadas 15 minutos antes de cada partida – esse é o tempo de preparação de argumentos e estratégias das duplas. Os temas pré-definidos são: Democracia e Soberania; Ensino Religioso; Feminismo; e Mídia e Controle Social.

A premiação dos competidores, de acordo com a colocação, será:

1º lugar: inscrições para o III Campeonato Brasileiro de Debates (2016), livros, medalhas e certificados.

2º lugar: livros, medalhas e certificados.

3º lugar: medalhas e certificados.

4º lugar: certificados.

Mais informações no Facebook.

Inscrições para debatedores e ouvintes.

Giovanna Olivo/Estagiária de Jornalismo/Agecom/DCG/UFSC

O jornal Qorpus, projeto de extensão do curso de graduação em Artes Cênicas, chega à sua edição de primavera atualizando, como faz a cada três meses, todas as suas seções, oferecendo aos leitores novos textos e imagens.

Na seção “Como é”, os leitores encontrarão uma diversificada amostra de ensaios e resenhas que falam de autores brasileiros e estrangeiros: Wislawa Szymborska, Witold Gombrowicz, Paulo Leminski, Gertrude Stein, Cruz e Sousa, Carlito Azevedo, Marcelo Ariel, Eugène Ionesco. Assinam esses textos ensaístas como Piotr Kilanowski, Eneida Favre e Raquel Wandelli, entre outros.

“Quatro Santos em Três Atos”, de Gertrude Stein, por Robert Wilson

https://youtu.be/sXINp5iuUyw

Na seção “Teatro na Praia”, os leitores terão a tradução inédita de um texto de Witold Gombrowicz, assinada por Marcelo Paiva de Souza. Também conhecerão a novíssima poesia concreta do artista plástico Cláudio Trindade, além de outros textos literários (poemas , crônicas e contos), de diferentes escritores contemporâneos.

Obra de Cláudio Trindade

Na seção “’… à procura de autor’”, é oferecida uma oportuna entrevista com o professor e ensaísta Jorge Schwarz sobre o percurso das vanguardas.

 Na agenda cultura, um texto em homenagem aos 150 anos de “Alice”.

Ilustração de Adriana Peliano

Mais informações: Qorpus.

O escritor e editor argentino Luis Chitarroni, diretor da editora La Bestia Equilátera, de Buenos Aires, irá ministrar o minicurso “Magia e cirurgia de escrever e editar. A ficção não deixa mentir” nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, no Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

O minicurso aborda questões como a relação escritor/editor, escrita/edição, literatura/mercado editorial, relações muitas vezes conflitivas e sempre complexas. “Geralmente, pensa-se na edição como uma forma de censurar ou castrar. Isto acontece porque se toma o modelo árido e avaro dos países que têm tradição de livros de circulação muito comercial”, afirma Chitarroni. Para o escritor, o trabalho de edição pode ser, assim como o de escrita criativa, um ato lírico e de muito prazer.

Luis Chitarroni publicou, entre outros livros, Siluetas, El carapálida, Los escritores de los escritores, Ejercicio de incertidumbre, La muerte de los filósofos en mano de los escritores, Mil tazas de té, Peripecias del no. Desde o início dos anos de 1980, começou a publicar em diferentes meios de comunicação e a ministrar oficinas de crítica literária e narrativa. De 1986 a 2010 foi editor nas editoras Sudamericana, Random House/ Mondadori. A partir de 2010, atua em La Bestia Equilátera.

O evento contará com estandes das Editoras Cultura e Barbárie/Selo Armazém e Letras Contemporâneas. Também, teremos o lançamento do livro: Cortázar, 100 anos, na quinta-feira, 1º de outubro, às 18h.

Serviço

Quando: 30 de setembro, das 9h30 às 12h; e 1º de outubro, das 9h às 12h e das 15h às 18h.

Onde: Auditório Henrique Fontes (quarta-feira) e na sala Hassis (quinta-feira), térreo do CCE.

Quanto: Entrada Franca, inscrições no local.

Organização: Núcleo Juan Carlos Onetti de Estudos Literários Latino-americanos

Apoio: DLLE e PPGL.

Mais informações pelo e-mail lilianareales@yahoo.com ou pelo telefone (48) 9696-7006