Monografia sobre digestores anaeróbios para tratamento do lixo urbano é premiada

08/05/2012 08:54

Um dos maiores desafios atuais é o gerenciamento de resíduos sólidos, tanto recicláveis quanto orgânicos. Cerca de 50% dos resíduos sólidos produzidos atualmente não podem ser reciclados, como dejetos de criação de animais, lodos de tratamento de efluentes, resíduos de processos industriais e resíduos orgânicos domésticos.

No Brasil, o destino aceito como o mais adequado para os lixos orgânicos é o aterro sanitário, que além de causar problemas ambientais enfrenta embates dos custos operacionais e da disponibilidade de áreas. Uma alternativa promissora para esses resíduos é o emprego de digestores anaeróbios.

Na Dinamarca, Alemanha e Suécia, este método é aplicado em larga escala, pois na Europa existe uma crescente restrição ambiental de disposição de resíduos em aterros e estímulo para a produção de energias renováveis. No Brasil, o sistema tem sido empregado no meio rural, como o manejo de dejetos suínos no oeste catarinense.

O ex-aluno da UFSC Lúcio Costa Proença, graduado em Engenharia Sanitária e Ambiental em 2010, apresentou durante o 3º Seminário Energia + Limpa sua monografia sobre a viabilidade destes digestores em Florianópolis, para aproveitamento energético do biogás. O estudo foi um dos premiados pelo concurso Eco_Lógicas de Monografias em Energias Renováveis e Eficiência Energética, do Instituto Ideal, que contemplou trabalhos de escolas de nível superior do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai).

Além de ser uma alternativa à dependência de aterros sanitário e uma possibilidade de minimizar problemas ambientais, reduzindo a emissão de gases causadores das  mudanças climáticas, acidificação e poluição atmosférica, a utilização de digestores anaeróbios gera energia renovável, o biogás, com queima do gás metano. “Os atuais métodos de recuperação de energia do biogás permitem aproveitar até 90% da energia contida neste combustível, sendo possível converter 40% em energia elétrica e 50% em energia térmica”, explica Lúcio.

Levando em conta as proporções de um gerador para Florianópolis, a quantidade de gás metano seria equivalente a um potencial de 2,3MW por ano, sendo 1,15MW transformado em energia elétrica ─ o suficiente para abastecer cerca de quatro mil residências e gerando uma receita anual de R$ 2,7 milhões. Lúcio também ressalta a vantagem do uso dos digestores na formação de um composto estabilizado, que pode ser utilizado como adubo para a agricultura, estimando uma receita de R$ 90 mil por ano.

Para definir os custos e o dimensionamento do digestor anaeróbio para Florianópolis, Lúcio da Costa Proença adotou um período de 10 anos, levando em conta a quantidade anual de resíduos gerados por ano: geração per capita diária e projeção populacional para a cidade de Florianópolis no período considerado. Segundo Lúcio, o equipamento deve ter 7748m³, sendo um digestor cilíndrico de 12 metros de altura e 29 metros de diâmetro.

O valor estimado é de R$ 15 milhões, entre obras civis, equipamentos eletromecânicos e um fator de segurança de 30%, que contempla a importação de peças e adaptações à realidade brasileira. Os custos de operação ficam na ordem de R$ 13 milhões anuais – sendo que atualmente são gastos em operações R$ 107,00 por tonelada de lixo nos aterros sanitários, enquanto no digestor seriam de R$ 121,00. Segundo o professor Armando Borges de Castilhos, orientador de Lúcio, a monografia é única no Brasil e o trabalho uma iniciativa importante da gestão dos resíduos sólidos em Florianópolis.

Mais informações: Lúcio Costa Proença / luciocostap@gmail.com

Por Ana Luísa Funchal / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Saiba Mais:
Vencedores Eco_lógicas Mercosul 2011 (Graduação)

Producción de Biodiesel a Partir de Microalgas como Alternativa a Los Cultivos Clásicos – Ignacio Ferrero (Argentina)
Utilização de Digestores Anaeróbios Para o Tratamento de Resíduos Orgânicos Urbanos com Aproveitamento Energético do Biogás em Florianópolis, SC – Lúcio Costa Proença (Brasil)
• Medidas de Sustitución Eficiente de Fuentes de Energía en La República Del Paraguay – Estela María Riveros Rodas e Segundo Javier Amattemereles (Paraguai)
• Viabilidad para la Generación de Energía Eléctrica a Través del Uso de Residuos Forestales – Beñat Araucua , Silvia Bentancur e Matias Varón (Uruguai)

Vencedores Eco_lógicas Mercosul 2011 (Pós-Graduação)
Uso de Sistemas Solares Fotovoltaicos Para la Electrificación Rural en el Norte Argentino En un contexto de Crisis Energética Mundial – Christophe J. J. Bello (Argentina)
Pequeno Condomínio de Agroenergia A Partir do Biogás Proveniente do Tratamento de Dejetos Suínos: Um Estudo de Caso no Município de Tucunduva-RS – Rodrigo Barichello (Brasil)
Transesterificación en Alcoholes Supercríticos como Alternativa Para la Producción de Biodiesel – Ignacio Vieitez Osorio (Uruguai)

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Tags: digestores anaeróbicosEngenharia Sanitária e AmbientalUFSC

Na Mídia: Nova reitora da Universidade Federal de Santa Catarina toma posse, nesta terça-feira, em Brasília

08/05/2012 08:08

Diário Catarinense

Mudanças na UFSC08/05/2012 | 06h17
Nova reitora da Universidade Federal de Santa Catarina toma posse, nesta terça-feira, em Brasília

Roselane Neckel foi eleita no final do ano passado, em eleições diretas na instituição

Nova reitora da Universidade Federal de Santa Catarina toma posse, nesta terça-feira, em Brasília Betina Humeres,Especial/Agencia RBS

Roselane Neckel é a primeira mulher a assumir a UFSC em 50 anos Foto: Betina Humeres,Especial / Agencia RBS

Júlia Antunes Lorenço
julia.antunes@diario.com.br

Um rompimento de 50 anos de administração por homens. Um fim de uma hegemonia de gestão por mais de 20 anos. Roselane Neckel chegou à reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), quebrando tabus e com a promessa de profissionalizar a administração universitária. Nesta terça-feira, ela toma posse em Brasília, no gabinete do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

A posse na UFSC está marcada para a noite da próxima quinta-feira. Ela recebe o cargo de Alvaro Prata, que esteve a frente da universidade nos últimos quatro anos, e não quis tentar a reeleição. Na cerimônia, ela irá nomear oficialmente Lúcia Helena Martins Pacheco como de vice-reitora.

A relação de Roselane com a UFSC tem mais de 30 anos. Foi estudante do colégio Aplicação da universidade e, desde 1996, é professora do departamento de História. Há quatro anos, ela dirigia o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Apesar de a posse ser nesta terça-feira, desde fevereiro a reitora transita em Brasília, onde tem participado de reuniões. Neste processo de transição, ela e a vice-reitora sentiram necessidade de um levantamento de dados e informações para saberem como estava a UFSC. É com base em diagnósticos que ela pretende tomar decisões. A primeira delas, uma reestruturação nas pró-reitorias e secretarias.

Foi entre uma reunião e outra no Distrito Federal, que Roselane conversou, nesta segunda-feira, com o Diário Catarinense. Um destes encontros foi com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e a diretora de desenvolvimento da rede de instituições federais de ensino superior do MEC, Adriana Rigon Weska, com quem discutiu o novo campus da universidade, em Blumenau.

Ela pediu para incluir no próximo Plano Nacional de Educação, que tramita no Congresso Nacional, uma cota para contratação de professores e funcionários.

Diário Catarinense — Qual será a primeira ação da senhora como reitora?
Roselane Neckel —
Neste momento será dá posse a toda nossa equipe de pró-reitores e pró-reitoras, secretários e secretárias, que foram convidados a partir de um conjunto de diagnósticos preliminares, que identificaram perfis e competências, e pessoas com espírito institucional. Vamos constituir uma equipe de trabalho, que vai fazer as transformações necessárias para que tenhamos uma universidade pública bastante fortalecida. Todas as decisões serão construídas a partir de diagnósticos técnicos. Num segundo momento, tomaremos decisões relativas à reestruturação de setores, dentro da instituição, de acordo com os diagnósticos que foram realizados. Nossa prioridade nesse momento é da infraestrutura física necessária à melhoria da qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Consolidação dos cursos, nos diferentes campi da UFSC, que precisam ser consolidados e a própria situação do campus de Florianópolis. Duas ações imediatas: como vamos enfrentar a situação de elaboração de projetos para as construções necessárias e a questão de gestão das pessoas que fazem a universidade.

DC —  Quais dados levantados durante a transição surpreenderam a senhora?
Roselane —
Os diagnósticos são preliminares, com a nossa posse vamos consolidar todas as informações. A partir da nossa posse é que vamos poder fazer um trabalho de consolidação do diagnósticos. Daí então, definir estratégias. Muito precisa ser feito.

DC — Haverá mudanças de todos os nomes à frente das pró-reitorias e secretarias?
Roselane —
Vai haver uma reestruturação e isso será apresentado. Vamos fazer essa nova estrutura, a partir do diagnóstico que realizamos e já existentes e também de diálogos que realizamos com diferentes setores. Fomos pessoalmente a todos os setores, conversamos muito com as pessoas. Esperamos que a nova estrutura traduza a preocupação que as pessoas têm em relação à universidade. Haverá mudança na denominação nos setores. Por exemplo, vai haver “Prograd” e não mais “Preg”, porque é pró-reitoria de graduação. Estamos finalizando a reestrutura. Na quinta-feira deveremos apresentar essa nova estrutura.

DC — O que falta para consolidar a expansão da UFSC para o interior?
Roselane —
Passa pela construção dos prédios, dos laboratórios, contratação de professores, o que é essencial para a consolidação.

DC — Nesses próximos quatro anos de gestão é possível ter mais campi novos?
Roselane —
Inicialmente, queremos consolidar o que já existe. Se vamos permanecer, se vamos expandir, somente a partir de um estudo cuidadoso que poderemos constituir novas expansões e novos desafios.

DC — A UFSC foi bastante criticada ao vetar a cessão do terreno para a duplicação da Rua Edu Vieira, no Bairro Pantanal. Na sua opinião, a decisão do conselho universitário foi a mais correta?
Roselane —
A UFSC tem um papel de usar todo o conhecimento que é produzido, para contribuir, para que tenhamos uma cidade melhor. A nossa postura, enquanto administração, é sempre colaborar o máximo, em todas as demandas vindas da cidade. Vamos estabelecer uma relação de que a universidade é um espaço de conhecimento, que faz pesquisa, por isso vamos analisar muito bem a nossa tomada de decisão. Mas toda essa decisão vai envolver a constituição de uma comissão, envolvendo comunidade universitária e comunidade externa, para que possamos definir qual é a proposta, nesse momento, da UFSC, em relação à mobilidade da cidade. Quando nós tomamos uma decisão temos que ter clareza que foi uma decisão muito bem tomada.

DC — Como está a questão do campus em Blumenau?
Roselane —
Estaremos avaliando partir do momento que nós assumirmos, junto com o governo federal.

DC — A senhora já demonstrou ter algumas ressalvas com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para o próximo vestibular, ele está garantido como vinha sendo usado?
Roselane —
 Todos esses estudos serão feitos, tudo que vinha sendo feito será avaliado, e a partir daí encaminharemos novas propostas ao conselho universitário. São discussões que precisamos fazer novamente dentro da instituição.

Tags: Nova AdministraçãoUFSC

Empresa Júnior promove evento sobre potencial do design

07/05/2012 17:42

A 3ª Semana Uipi, organizada pela Empresa Júnior de Design da UFSC, acontecerá entre os dias 14 e 18 de maio, no Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com o tema “Como o design pode mudar o mundo?”, o objetivo é incentivar a reflexão sobre como utilizar o conteúdo de sala de aula para impactar o dia a dia de outras pessoas.

“Vamos propor uma abordagem lúdica para a discussão do design como uma ferramenta transformadora, capaz de gerar soluções para problemas de diferentes naturezas. Tudo isso com o cuidado de tornar a questão acessível tanto a profissionais e estudantes de design quanto aos provenientes de outras áreas de conhecimento”, afirma um dos organizadores da Semana, Douglas da Silva.

A programação consta de palestras que visam incentivar a reflexão e a busca por conhecimento sobre design, gestão e empreendedorismo. Entre os palestrantes estão Manuel Ferreira, designer da Fiat, e Rogério Cordeiro, developer evangelist da Microsoft no Brasil.

As inscrições para a Semana iniciam nesta segunda-feira, dia 7 de maio, pelo site http://uipi.ufsc.br/ e as vagas são limitadas. O evento é gratuito e aberto ao público.

Confira a programação aqui.

Por Isadora Ruschel/bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: 3ª Semana Uipi de DesignUFSC

Malvinas, mar e meio ambiente

07/05/2012 17:16

Será realizado nesta quinta-feira, 10 de maio, o ciclo de palestras e debates “Malvinas, mar e meio ambiente”. Conferência de abertura: “Literatura e política: a partir de Malvinas”, com o professor e sociólogo Horacio Gonzalez, diretor da Biblioteca Nacional de Buenos Aires.

Promoção: SeCArte, Núcleo de Estudos Literários e Culturais (NELIC) e Núcleo Juan Carlos Onetti de Estudos Literários Latino-Americanos. Local: Auditório Henrique Fontes/CCE, 9h.

Informações: (48) 3721-9288 – Ramal 203, pelo e-mail lilianareales@yahoo.com.

Tags: MalvinasNelicSeCArteUFSC

DAAD oferece bolsas em três programas na Alemanha

07/05/2012 16:36

Estão abertas as inscrições para a seleção de bolsas de estudos em três programas do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD): Curso de Inverno de Língua e Cultura Alemãs (Hochschul­winterkurs); Public Policy and Good Governance (PPGG); e pós-graduação em temas com relevância para países em desenvolvimento (Aufbau). Há, ainda, vagas no programa Ciência sem Fronteiras destinadas a brasileiros interessados em realizar doutorado e pós-doutorado na Alemanha.

Hochschul­winterkurs – Graduandos e mestrandos interessados em concorrer a uma vaga no programa Winterkurs devem enviar a documentação completa até 11 de junho de 2012.  Para estar apto à seleção, é necessário ser brasileiro, estar matriculado em um curso de graduação (sexto período concluído até o fim de 2012) ou de mestrado, ter média igual ou superior a 8 e nível intermediário de conhecimento do idioma alemão – B2 para estudantes de Letras/Alemão e B1 para os demais. Os cursos serão oferecidos em Düsseldorf, Essen, Freiburg e Leipzig. O valor total da bolsa é 2.625 euros, com o qual o estudante financiará despesas do curso, do alojamento, da passagem aérea e de alimentação. O DAAD custeia o seguro-saúde. Informações: http://www.daad.org.br/pt/18311/index.html

PPGG – O prazo para submeter a candidatura à seleção do PPGG é 31 de julho de 2012. O programa oferece bolsas para cursos de pós-graduação na Alemanha, com titulação master, que visam capacitar seus alunos a formular e gerir políticas públicas e de boa governança. Oito renomadas instituições alemãs participam do programa, destinado a jovens profissionais graduados em ciências sociais e políticas, economia, direito, administração pública e áreas afins. O roteiro completo sobre como inscrever-se, assim como a lista de cursos e suas instituições, pode ser acessado no site http://www.daad.org.br/pt/18313/index.html. Nesse endereço, há também a lista de requisitos e o formulário de candidatura.

Aufbau – Nesta edição do programa Aufbau, estão sendo oferecidos 37 cursos de master e 3 de doutorado em diferentes áreas: administração, engenharia, matemática, planejamento regional, medicina veterinária e estudos midiáticos. A lista completa, tanto dos cursos oferecidos quanto dos pré-requisitos exigidos, pode ser conferida no site brasileiro do DAAD: http://www.daad.org.br/pt/18313/index.html. Os candidatos devem enviar a documentação para o escritório do DAAD no Rio de Janeiro até 31 de julho de 2012. Há ainda outras duas possibilidades: encaminhar os documentos para o DAAD em Bonn até 31 de agosto ou diretamente para as universidades, obedecendo aos seus respectivos prazos.

Ciência sem Fronteiras – O programa Ciência sem Fronteiras, desenvolvido pela Capes e pelo CNPq, abriu segunda chamada para bolsas de doutorado e pós-doutorado. O prazo de inscrições é 28 de maio de 2012. Para a Alemanha, as áreas com maior oferta de vagas são as ligadas a engenharias, ciências exatas e tecnológicas. Mais informações em www.cienciasemfronteiras.gov.br. O DAAD criou uma plataforma com as vagas oferecidas na Alemanha: www.csf-alemanha.de.

Fonte: DAAD

Tags: Ciência sem FronteirasDAADgraduaçãopós-graduaçãoUFSC

UFSC inaugura “O Mastro de São Sebastião” com fotografias de Joi Cletison

07/05/2012 16:31

O Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) inaugura no próximo dia 14, segunda-feira, a exposição fotográfica “O Mastro de São Sebastião”, de Joi Cletison, no Espaço Cultural do NEA. A visitação é gratuita e ocorre de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17 horas. A mostra termina no dia 29 de junho.

Sobre a exposição

Em comemoração ao Dia de Portugal (10 de junho), a mostra é uma homenagem a Seu “Biju”, um dos maiores cantadores de Santa Catarina. O ritual consiste na produção artesanal do mastro. As mulheres enfeitam um tronco de árvore com ramos, folhas verdes e flores e em seguida, ele é carregado pelos homens até uma igreja ou uma praça onde é cravado no chão. Depois da imagem do santo ser içada no alto do mastro começam as danças, rezas e cantos tradicionais. A festa de veneração ao santo pode ser considerada um ritual de fertilidade. As fotos foram feitas em Armação de Itapocorói, Penha, Santa Catarina.

Mais informações pelo telefone do NEA (48) 3721-8605, pelo site www.nea.ufsc.br ou pelo e-mail nea@nea.ufsc.br.

Por Murici Balbinot/Bolsista de jornalismo na Agecom

Tags: Joi CletisonMastro de São SebastiãoNEAUFSC

Começam as obras no campus da UFSC em Joinville

07/05/2012 16:13

Primeira obra é o Bloco 1, que está sendo estaqueado.

Uma cerimônia realizada na tarde de sexta-feira, 4 de maio, marcou o iníco da construção dos primeiros prédios do campus da UFSC em Joinville. O evento serviu para comemorar esta etapa e também relembrar todo o processo de instalação da universidade na região, que iniciou em  2007 e foi marcado por uma série de dificuldades e de superações. “Quando abraçamos o desafio, enfrentamos enormes dificuldades. Mas hoje temos a agradecer ao Governo Estadual, à Prefeitura de Joinville e à comunidade acadêmica do Centro de Engenharia da Mobilidade, entre tantos parceiros que tem nos acompanhado”, afirmou o reitor da UFSC, Alvaro Prata.

Quatro obras entram em fase de construção. A maior delas é o Bloco Acadêmico I, um edifício de 9.850 metros quadrados com quatro pavimentos destinados a salas de aula. O estaqueamento desse bloco começou na semana

Estudantes do CEM visitam o campus da UFSC em Joinville pela primeira vez.

passada. Dois prédios destinam-se aos diversos laboratórios do curso que compõem o Centro de Engenharia de Mobilidade (CEM): o Bloco II e Bloco III. O Bloco IV abrigará os gabinetes dos professores, áreas administrativas e de apoio. Também está em fase de terraplenagem a pista de testes, que servirá para o desenvolvimento de pesquisas sobre o desempenho dos veículos em diferentes tipos de solos.

A previsão é inaugurar o novo campus em março de 2014. A estimativa do diretor do CEM, Acires Dias, é que nesta data a comunidade acadêmica seja formada por 2000 alunos de graduação, 125 professores e 150 Servidores Técnico-Administrativos Educacionais. O início dos cursos de pós-graduação também está previso para 2014. “A proposta é implantar também cursos nas áreas de Economia, Humanidades, Saúde, Direito, de acordo com as verbas e a possibilidades”, explicou Acires Dias.

Direção do CEM no canteiro de obras do Bloco 1.

Para inaugurar o novo campus é necessário construir estradas de acesso, uma obra que já foi autorizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O diretor do CEM informou que o projeto dessa obra deve ser concluído no final deste mês.

Entre as autoridades presentes estavam o senador Luiz Henrique da Silveira, que era o  governador quando o curso foi criado, o prefeito de Joinville, Carlito Merss, o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado, Bráulio Barbosa, o reitor da UFSC, Alvaro Prata, e a reitora eleita, Roselane Neckel. Prefeitos de cidades da região norte do estado, empresários, representantes de entidades, além dos estudantes da UFSC em Joinville também participaram do evento, que aconteceu no futuro campus da universidade, um terreno de mais de um milhão de metros quadrados localizado às margens da rodovia BR-101, na altura dos quilômetros 51 e 52.

A placa em comemoração à obra é descerrada pelo secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de SC, Bráulio Barbosa, junto com a futura reitora da UFSC, Roselane Neckel, o prefeito de Joinville, Carlito Merss, o senador Luiz Henrique da Silveira, o reitor Alvaro Prata e o diretor do CEM, Acires Dias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Texto e fotos: Laura Tuyama, jornalista na Agecom.

Tags: campus joinvilleCEMUFSC

Posse da nova reitora acontece nesta terça-feira em Brasília

07/05/2012 15:02

E nesta quinta-feira, 10 de maio, será realizada na UFSC a cerimônia de posse, a partir de 19h, no auditório do Centro de Cultura e Eventos

Está marcada para esta terça-feira,  dia 8 de maio, às 10h30min, no gabinete do Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em Brasília, a cerimônia de posse de Roselane Neckel como reitora da Universidade Federal de Santa Catarina para a gestão 2012-2016. A notícia foi divulgada na noite desta sexta-feira, 4 de maio, no encerramento dos Fóruns Participativos. O ato oficializa Roselane como a 11ª reitora e a primeira mulher a ocupar este cargo na universidade.

A posse na UFSC será celebrada no dia 10 de maio, com a cerimônia que acontece às 19h, no auditório do Centro de Cultura e Eventos. A transmissão dos cargos será feita pelo atual reitor, Alvaro Toubes Prata, à frente da UFSC desde 2008.

Na ocasião, Roselane Neckel irá nomear oficialmente Lúcia Helena Martins Pacheco para ocupar o cargo de vice-reitora da UFSC. Esta cerimônia terá transmissão ao vivo pela Internet no site: www.formaturas.ufsc.br.


A chapa de Roselane Neckel e Lúcia Helena Pacheco foi a vencedora no segundo turno da eleição para a reitoria da UFSC, realizado no dia 30 de novembro de 2011. A reitora é professora do Departamento de História da Universidade desde 1996 e há quatro anos vinha dirigindo o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da instituição.

A vice-reitora, professora do Departamento de Informática e Estatística, é desde 2008 diretora técnica da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC).

Mais informações:
– Gabinete do Reitor: (48) 3721-4082 / assessoriagr@reitoria.ufsc.br
– Direção Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH): (48) 3721-9330

http://forumprimeiraedicao.paginas.ufsc.br/

Por Laura Tuyama, jornalista na Agecom

Tags: Nova AdministraçãoUFSC

Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC promove curso de dança folclórica

07/05/2012 14:57

O Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abriu inscrições para o Curso de Dança Folclórica Açorianas, que será ministrado pela professora Vera Eli Pires e pelo Grupo Folclórico Mixtura. Serão oferecidas, no máximo, 24 vagas.

O curso tem como objetivo formar novos grupos de danças e qualificar os já existentes. Podem se inscrever professores, coordenadores de grupos folclóricos e agentes culturais. O valor do curso é de R$ 100.

As aulas serão somente aos sábados, das 9h às 12h e das 13h às 18h, entre os dias 26 de maio e 23 de junho, no Instituto Federal de Santa Catarina, campus de São José. Serão emitidos certificados de participação pela UFSC com carga horária de 40 horas/aula.

Outras informações pelo site www.nea.ufsc.br, pelo e-mail nea@nea.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-8605.

Por Murici Balbinot/Bolsista de Jornalismo da Agecom

Tags: dança folclórica açorianaNEAUFSC

Fórum participativo propõe comitê para gerenciar a comunicação da UFSC

07/05/2012 14:33

Paulo Fernando Liedtke, Carlos Righi, Tattiana Teixeira e Mirian Ghizoni na mesa sobre comunicação institucional

O fórum que discutiu a comunicação institucional na UFSC teve como marca não apenas o seu caráter diagnóstico: trouxe também propostas de ação. O evento aconteceu na noite de quarta-feira, 2 de maio, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Na sequência, a comunidade acadêmica teve oportunidade de entender o atual estado da cultura e da arte na UFSC e pensar soluções. Os eventos fazem parte do Fórum de Planejamento para a Nova Administração da UFSC, gestão 2012-2016.

Comitê gestor – A equipe que fez o diagnóstico da Comunicação na UFSC, coordenada pelo professor Carlos Righi (CCE), entrevistou os diversos profissionais que trabalham com a comunicação na UFSC. Apresentou como principal proposta a criação de um Comitê Gestor de Comunicação, que se articule e trabalhe em conjunto para estabelecer as diretrizes estratégicas, as políticas de comunicação e os princípios norteadores para uma política institucional no setor. Neste comitê estariam integrados os diversos órgãos que já lidam com a comunicação na Universidade para apoiar este objetivo: Agecom,  TV UFSC, Design, Tecnologia da Informação e Ouvidoria, e os que serão criados, como Portal da Transparência, Memória UFSC e Rádio UFSC. O comitê também teria por função assessorar o mandato na definição das políticas públicas de comunicação, atuando como um conselho político e como um comitê de crise, considerado pelo grupo um sistema inovador e obrigatório nos planos de comunicação contemporâneos.

Autonomia financeira – O grupo defende a autonomia, sobretudo financeira, dos setores envolvidos com a comunicação, quebrando o vínculo direto ao Gabinete do Reitor. O grupo avaliou que este vínculo torna a circunstância da comunicação difícil porque é ligada às administrações. “A autonomia financeira é importante”, afirma Righi.

Propostas da comunidade – Nas manifestações da plateia surgiram sugestões como: dar mais visibilidade ao conhecimento produzido pela universidade; melhorar a comunicação interna, para que cada setor conheça a produção de outros setores e até mesmo dentro de seu próprio setor; democratizar os espaços de comunicação da universidade; trabalhar a comunicação institucional em um nível estratégio, atribuindo a ela um status executivo de secretaria; incorporar a lógica das redes sociais na divulgação científica, publicando o conhecimento produzido na internet, à disposição da sociedade brasileira; avançar na acessibilidade da comunicação da UFSC e em relação à mediação da comunicação com os vários públicos; criar um conselho de comunicação social da UFSC, com a participação da sociedade civil, a fim de fortalecer a TV UFSC e a TV Cultura, que recentemente voltou a ser de responsabilidade da Universidade.

Para concluir a sessão, Roselane Neckel, futura reitora, lembrou que este é o primeiro fórum que trata de construir um processo de aprender a ouvir, compreender e respeitar. “Temos que reaprender. Para alguns é mais fácil, para outros não é tão fácil. É nesse sentido que entendíamos a nossa mudança por uma mudança de cultura organizacional”.

Paulo Ricardo Berton, Marcos Montysyma e Mirian Ghizoni na mesa sobre Cultura e Arte.

Paulo Ricardo Berton, Marcos Montysymma e Mirian Ghizoni na mesa sobre Cultura e Arte.

Cultura e arte na UFSC

Na segunda sessão da noite de quarta-feira, o Fórum debateu sobre a Cultura e a Arte na UFSC. O ponto de partida foi o diagnóstico realizado pela equipe coordenada pelo professor Marcos Montysumma (CFH), que analisou as ações da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte). Com o orçamento de 2011 de R$ 1.987.131,37, a secretaria é formada pelos setores: Departamento de Cultura e Eventos (DCEven), Departamento Artístico Cultural (DAC), Editora da UFSC (EdUFSC), Museu Universitário (Marque), Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), Núcleo de Estudos Museológicos (NEMU), Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina e Projeto Pontão de Cultura.

Por meio de entrevistas com os profissionais que atuam na SeCArte, foi possível descobrir que a avaliação é positiva sobre a separação das áreas de cultura e extensão. A transformação da cultura com status de secretaria resultou em maior visibilidade para a cultura e a arte na UFSC, já que a área passou a contar com um orçamento próprio. Outra vantagem é que a direção da secretaria não fica mais sobrecarregada por ter que dominar duas áreas específicas, como cultura e extensão. O espaço físico próprio ajudou a criar a identidade no setor. A SeCArte está integrada aos cursos de Cinema e Artes Cênicas, por exemplo.

Falta de verba específica – Entre os principais problemas diagnosticados no DAC e também no Marque é a falta de verba orçamentária específica. Tanto que, no DAC, várias atividades foram interrompidas por falta de recursos. O departamento também precisa aparelhar o teatro, restaurar o patrimônio histórico artístico, como por exemplo a Igrejinha, o teatro e a galeria de arte. O Marque está sem pessoal para administrá-lo. O compressor de uma das reservas do museu está quebrado há dois anos. Tanto do DAC quanto no Marque falta pessoal capacitado e uma fundação cultural a fim de captar recursos para concorrer em editais.

Centro de Eventos – Outro ponto debatido foi o Centro de Cultura e Eventos, que alguns defendem ter um dos maiores e melhores auditórios da cidade, embora haja controvérsias, devido à falta de equipamentos e de camarim, por exemplo. O diagnóstico identificou que o espaço não é exclusivo para a cultura, pois é utilizado também pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS) e pela Unimed. A caixa d´água é compartilhada com o novo RU, o que ocasiona falta de água. Os banheiros também são utilizados pelos usuários do restaurante.

Debates e propostas – O debate lançou temas como o abandono do Centro de Convivência (ao lado do RU); a reivindicação de transformar a Igrejinha da UFSC para sua função original; a falta de estrutura administrativa do DAC; a implantação de projetos mais intensos e contínuos na área de cultura e arte; mais transparência na política de patrocínio de eventos pela SeCArte; a participação da comunidade na comissão de cultura da UFSC; a existência de um espaço para praticar cultura e arte em cada centro da universidade, entre outras.

Uma análise que mereceu destaque foi da aluna de arquitetura, Luíza Finger Martins, cujo TCC é o projeto de um centro de artes da UFSC. “O problema da arte na UFSC é silencioso, de mentalidade, que reflete a importância da arte na universidade. Embora o brasão da UFSC traga “Ars et Scientia”, a produção artística é muito pequena, com o foco só na ciência”, explica. “Na ciência, quanto mais certeza temos, mais ficamos imobilizados. A arte nos faz questionar, renovar as ideias, repensar aquilo que a ciência tem como certeza. A gente precisa de um espaço para trocar nossas experiências, nossos conhecimentos, que não são apenas os científicos”, conclui a estudante.

Sobre o fórum

Este fórum teve por objetivo apresentar e discutir propostas para uma política  de Comunicação Institucional e uma política da Cultura que atendam aos anseios da sociedade e a defesa do interesse público, visando constituir linhas de ação para a nova gestão.

Eixos diretrizes para discussão:
1) O comprometimento da UFSC com a comunicação pública;
2) O aperfeiçoamento da política de  comunicação institucional e organizacional como ação estratégica e o papel da Agecom;
3) A transparência e a prestação de contas à sociedade como fator determinante para nortear a comunicação institucional na UFSC;
4) Os principais canais de comunicação da UFSC (redes sociais, TV UFSC e demais mídias), e o que pode ser aperfeiçoado;
5) A cultura como um canal de mediação entre a comunidade acadêmica e a comunidade externa da UFSC;
6) Políticas de Cultura na UFSC: um desafio.

Por Laura Tuyama, jornalista na Agecom. Fotos: Carla Costa.

Leia mais:

– Expansão exige esforços extras da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, aponta Fórum

– Transparência e agilidade são demandas para aprimorar relações institucionais e internacionais

– Comissão realiza fórum para discutir políticas no Hospital Universitário

– Comunicação e divulgação científica também são desafios para pesquisa e pós-graduação

– Fórum debate permanência dos alunos na UFSC

– Fórum discute prioridade para os campi de Araranguá, Curitibanos e Joinville

– Debate sobre gestão de pessoas deflagra Fóruns de Planejamento para a Nova Administração

Tags: Agecomcomunicaçãoculturanova gestãoUFSC

Terapias do Projeto Amanhecer

07/05/2012 14:03

As inscrições para as terapias do segundo bimestre no Projeto Amanhecer serão realizadas nesta terça, dia 8, das 8h às 12h, e quarta-feira, dia 9, das 8h às 12h, e das 13h30 às 17h30 (dependendo da disponibilidade de vagas), no Prédio da Capacitação Técnica do Hospital Universitário (atrás do Grêmio do HU).

O Projeto Amanhecer oferece atendimentos para os mais diversos motivos de consulta, entre eles ansiedade, medo, depressão, dor, melhorar qualidade de vida, autoconhecimento. Podem se inscrever estudantes, professores e técnico-administrativos da UFSC. É necessário levar comprovante de vínculo com a UFSC (carteirinha, atestado de matrícula, crachá, entre outros).

Outras informações pelo telefone (48) 3721-8055, pelo e-mail ge.amanhecer@gmail.com ou pelos endereços www.hu.ufsc.br/~proj_amanhecer/ e http://projetoamanhecer.blogspot.com.br/.

Tags: Projeto AmanhecerUFSC

Palestra sobre estágios na Embraco

07/05/2012 12:10

Nesta quinta-feira, dia 10 de maio, às 13h, representantes da Embraco farão uma palestra de apresentação do Programa de Estágios, no Auditório do Teixeirão, no Departamento de Engenharia Elétrica.

A empresa especializada em refrigeradores, criada em Joinville há 41 anos, convida estudantes de diversos cursos, de nível técnico e superior para participarem do processo seletivo. As inscrições vão até o dia 27 de maio e o programa terá início no segundo semestre deste ano.

A empresa tem foco no desenvolvimento de novas tecnologias para o mercado de refrigeração e alto investimento em pesquisa e desenvolvimento. É uma empresa líder global no segmento e busca jovens talentos interessados em tecnologia e inovação. Há vagas para estudantes de diversas áreas do Centro Tecnológico (CTC) e Centro Sócio-Econômico (CSE).

Mais informações estão disponíveis na página do Programa.

Tags: EmbracoestágiosUFSC

Segurança da Navegação

07/05/2012 12:00

Estão abertas na UFSC as inscrições para o IV Ciclo de Debates sobre Segurança da Navegação: Busca e Salvamento no Mar. A atividade gratuita é promovida pelo Laboratório de Estudos em Direito Aquaviário e Ciência da Navegação, ligado ao Centro de Ciências Jurídicas da UFSC.

O evento será realizado no dia 16 de maio, a partir de 18h30min, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ). Serão fornecidos certificados aos participantes. 

Informações: (48) 3721-6743 / aquaseg@ccj.ufsc.br

Programação:
18h30min – Abertura

Presidente da Mesa:  Eduardo Antonio Temponi Lebre / Coordenador do Laboratório de Estudos em Direito Aquaviário e Ciência da Navegação – AQUASEG/AQUALAB UFSC

18h45min – Palestra “Inquéritos (IAFN), inspeções e vistorias navais.”
Capitão de Fragata Etevaldo Rodrigues
Capitania dos Portos de Santa Catarina – Marinha do Brasil

19h20min – Palestra “Legislação e responsabilidades jurídicas nas manobras de SAR do Esquadrão Phoenix.”

Sargento Miguel João Schmitz Jr. – Força Aérea Brasileira
Bel. Direito UFSC

20h20min – Palestra “A capacitação civil prevista no Decreto n. 6.703/08.”
Renato Miranda Carvalho – Bolsista de Extensão AQUASEG
Bel. Direito UFMG

21h – Mesa de Debates:
Debatedor: Alaerte Antonio Contini / Pós-Doutorando em Direito Internacional UFSC / Doutor em Geopolítica pela Universidade de Pisa/Itália
Debatedor: Wilson Pacheco / Doutor em Ciências Biológicas UNESP / Coordenador do Projeto NAT – Fogo – Resgate – Saúde / Professor do Departamento de Ciências Morfológicas CCB/ UFSC
Debatedor: Alexandre Peres de Pinho / Gerente do Laboratório de Ensino a Distância da UFSC

Tags: Direitosegurança da navegaçãoUFSC

Museu abre exposição inédita de objetos coletados por Sílvio Coelho na Amazônia

07/05/2012 11:08

Integram o conjunto de Sílvio Coelho máscaras, adornos pessoais e utensílios domésticos, entre diversas outras peças

“Sobre a viagem, posso registrar que está completa. Vivo cenas que sonhei quando garoto e que nunca imaginei viver”. (Diário de Campo de Sílvio Coelho dos Santos – Expedição Ticuna)

Quando em julho de 1962 o jovem historiador Sílvio Coelho dos Santos viajou para o território Ticuna em uma expedição arriscada pelo alto rio Solimões, tinha o desafio de agregar experiência prática à sua formação teórica como antropólogo. Ao chegar ao município de Benjamim Constant, ao lado da colega Cecília Maria Helm e do etnólogo Roberto Cardoso de Oliveira, que o orientava na pesquisa, encontrou um povo massacrado pelo avanço violento dos seringueiros e madeireiros sobre suas terras após o boom da exploração da borracha. Desfigurado pelo álcool e pela miséria, os Ticuna lutavam para perpetuar a prática de suas tradições.

Mas o pesquisador também encontrou um grupo de riqueza cultural fascinante, que organiza todos os seres vivos, inclusive os humanos, em duas grandes linhagens, a das aves e a das plantas, e cujas máscaras, desenhos e pinturas ganhariam, por sua força e originalidade, fama internacional. Muito além da prestação de contas de um trabalho acadêmico exploratório, a coleção de objetos etnográficos, diapositivos e diários de campo inéditos deixados pelo antropólogo representam a retribuição emocionada de um jovem de 24 anos ao povo pacífico, mas não passivo, que o acolheu por três meses e o fez selar o pacto de toda uma vida em defesa dos povos indígenas brasileiros.

Desde a vivência com os Ticuna (Túkuna, na grafia original) até o dia de sua morte, em outubro de 2008, de câncer, Sílvio Coelho dos Santos dedicaria sua inteligência e energia física à compreensão do modo de ser índio. Nesta quarta-feira, 9 de maio, às 19h, no campus da UFSC em Florianópolis, o Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE) apresenta pela primeira vez ao público a coleção com 53 objetos recolhidos entre os Ticuna e os registros de campo, compostos por 135 diapositivos (slides) e dois diários produzidos pelo antropólogo catarinense no coração da selva amazônica.

Desde que retornou da expedição, no final dos anos 60, esse legado esteve depositado na Reserva Técnica da antiga sede do Museu Universitário, do qual ele foi um dos fundadores, aguardando as condições de climatização e conservação que um acervo dessa natureza e importância exige para ser exposto. Isso só foi possível com a inauguração do grande pavilhão que recebe seu nome, no dia 24 de abril, pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.

Subindo de barco os igarapés e visitando comunidades, Sílvio Coelho recolheu objetos representativos dessa cultura com a preocupação de salvá-los da desaparição e esquecimento futuros, em uma mostra do vínculo afetivo e político que o ligou ao “povo pescado com vara”. A cosmogonia Ticuna acredita que essa gente foi pescada com vara por um herói mítico (Yo´i) nas águas vermelhas do igarapé Eware, segundo conta a chefe da Divisão de Museologia do MArquE Cristina Castellano, que coordena a exposição ao lado da museóloga Viviane Wermelinger e da restauradora  Vanilde Ghizoni.

Depois de nascer do rio, passou a habitar as cercanias da montanha Taiwegine, onde morava o herói, um local preservado até hoje como testemunho sagrado da gênese desses índios que enfeitiçaram o antropólogo catarinense pelo coração e pela mente.

A exposição “Ticuna em dois tempos” traz à tona essa história de amor ao conhecimento e homenagem a mais numerosa nação indígena da Amazônia brasileira e também do país. Cruza dois olhares de duas épocas distintas em duas coleções produzidas com critérios e objetivos diferentes sobre a mesma etnia. De um lado, o olhar do historiador e antropólogo catarinense representado no material coletado durante a sua participação no Curso de Especialização em Antropologia no Museu Nacional (da antiga Universidade do Brasil), no Rio de Janeiro, na década de 1960.

Integram o conjunto de Sílvio Coelho adornos pessoais, cerâmicas, cestos e utensílios domésticos, bonecas esculpidas em madeira, estatuetas em madeira de macaco prego, esculturas antropozoomorfas, mantas, remos, indumentárias completas, brinquedos infantis, um tambor e principalmente bastões cerimoniais, máscaras e outros objetos ritualísticos utilizados na Festa da Moça Nova, além de slides de figuras humanas e paisagens.

De outro lado, está o olhar estético do artista plástico Jair Jacmont, que formou sua coleção na década de 1970, adquirindo os objetos dos próprios índios, na cidade de Manaus. São mais 135 peças, entre esculturas antropomorfas e bastões de ritmo usados para danças e rituais, além de uma considerável quantidade de máscaras esculpidas em madeira. Sob a guarda do Museu Amazônico da Universidade Federal da Amazônia desde 1994, essa coleção veio para Florianópolis como parte de uma parceria com a Rede de Museus do Instituto Brasil Plural – IBP. Explica a diretora do MArquE Teresa Fossari que a exposição conjunta é um projeto alimentado há longa data pelas duas instituições de extremos opostos do Brasil, com o objetivo de promover o diálogo entre esses dois reveladores olhares para a mesma cultura.

Serviço:
Exposição “Ticuna em Dois Tempos”
Local: Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral / Universidade Federal de Santa Catarina / Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima / Trindade – Florianópolis – SC
Abertura: 9 de maio, às 19h
Período de exposição: 10 de maio a 25 de outubro de 2012
Horário: Segunda a sexta (fechado terças) – 10h às 17h

Leia também:

Diário de campo narra sonho e tragédia dos índios da Amazônia

Geralmente à noite, dentro do mosquiteiro, para escapar dos carapanãs, o antropólogo Sílvio Coelho dos Santos escrevia no seu diário de campo todos os detalhes da missão amazônica com uma seriedade científica que não encobria, contudo, o sentimento de idealismo e justiça social do estudante. Ao chegar ao posto Ticuna, no dia 5 de julho, antes de testemunhar as condições de privação e violência em que viviam esses índios, Sílvio revelou sua emoção e o temor de não ser capaz de realizar a missão que lhe fora delegada.

– Às 16,30 horas chegávamos a Mariuaçu, sede do Posto Tukúnas, onde fora recebido pelo encarregado, Sr. Bernardino. O prazer de ver os índios foi total e por um momento pensei ter realizado meus sonhos.

Assim o pesquisador começa a narrar a expedição ao lado da colega paranaense do curso de especialização Cecília Vieira Helm e do coordenador, Roberto Oliveira, que lhe encomendara a pesquisa (o renomado etnólogo faleceu em 2006, dois anos antes do orientando). Segue-se aí um envolvente e envolvido relato de um narrador empenhado em deixar um registro bastante completo sobre as práticas culturais e religiosas, mitologia, sonhos, doenças, tristezas, educação indígena pelos brancos, luta pela sobrevivência da nação Ticuna.

Com um total aproximado de 200 páginas escritas na grafia da época, o relatório apresenta-se na forma manuscrita e datilografada pelo próprio autor, e já é projeto de publicação da Editora da UFSC. Cópia do material só chegou à direção do museu há cerca de oito meses, pelas mãos da esposa do antropólogo, Alair Santos. Embora inédito, o diário foi objeto de análise da mestra em Ciências da Linguagem Cristina Castellano, que escreveu sua dissertação a respeito da coleção Ticuna sob a orientação do antropólogo Aldo Litaiff, aluno e parceiro de pesquisa de Sílvio no atual MArquE.

Ao final do segundo diário, o antropólogo transcreve entrevista com o major Pereira de Melo, que atuou no subcomando do grupo da fronteira de Manaus na expedição Javari de 1960. Sílvio Coelho interroga-o com o objetivo de esclarecer qual era a população metralhada pelo exército na operação que “limpou” a área dos “bandoleiros”, como o major chamava os “apátridas com base no Peru” que, segundo ele, estariam usando os índios em seus ataques às tropas e aos moradores. Uma observação corajosa do pesquisador na última página revela a saga dos índios amazônicos naqueles tempos de ditadura militar, extermínio dos povos nativos, extração desenfreada da madeira e política desenvolvimentista:

– Pelo modo de narrar os fatos, parece que nosso informante estava consciente que os residentes nesse acampamento e vítimas dos ataques do exército eram índios. Falou-nos de que só uma lata de conserva, usada como panela, e calções que alguns habitantes usavam denunciavam a presença de civilização. Todo o acampamento era de estilo típico indígena. Uma sepultura recente foi aberta e o morto estava nu, sobre uma rede indígena.

Coelho denunciava assim os problemas dos índios com as autoridades brancas, que procuravam sempre culpar as brigas entre “tribos” pelo seu extermínio. Ao mesmo tempo mostrava a complexidade e poética da sua cultura, enfatizando a forma de organização social e política desse povo de castas patrilineares, que só admite o casamento entre membros de linhagens diferentes (designadas por nomes de aves e de plantas). Todavia, só eles são capazes de interpretar os sinais que indicam o pertencimento a uma ou outra casta.

Ritual da adolescência
Como outros exploradores que o sucederam, Sílvio Coelho sofreu o magnetismo pela Festa da Moça Nova, o worecu, ritual de iniciação feminina que dura três dias.  Grande parte dos objetos coletados pertencem a essa tradição que envolve todos os parentes e amigos das aldeias próximas.

Inicia com música, bebida (pajarú) e comida preparada pela família na “casa de festa”, preparada pela família da moça que recebe a primeira menstruação. Quando os convidados chegam, os mascarados adentram a festa com uma impressionante coreografia. As máscaras são usadas para expulsar os espíritos malignos e reanimar os espíritos da puberdade, em um movimento que perpetua o ciclo natural de nascimento, crescimento, maturidade e morte.

Acalmados os espíritos, as moças iniciadas na adolescência, são libertas do retiro em que eram mantidas em “currais” ou “jiraus”. Com os cabelos cortados ou arrancados, surgem ricamente vestidas e adornadas para serem apresentadas a toda aldeia como uma nova pessoa, conforme relata o antropólogo João Pacheco Oliveira.

De aparência monumental e impressionante, as máscaras constituem uma das manifestações mais ricas da arte Ticuna. Confeccionadas com fibra de tururi (entrecasca de espécie de Ficus), exibem geralmente uma face humana ou zoomorfa esculpida em “pau de balsa” e cocar feito de cortiça de buriti, conforme explica Cristina. Ao fazer o registro do primeiro dia, o pesquisador anota no silêncio noturno do mosquiteiro:

– À tarde fomos assistir a um ritual de “Virada” do “Pajarú” – bebida feita de mandioca, para a festa da moça nova – e que se inicia, ao que parece, com um toque de tamborim.  Nessa oportunidade notamos uma índia que catava os piolhos de  uma índia velha e os comia.  Outro fato que despertou nossa atenção foi o fabrico, na mesma casa, de uma bebida feita de
banana madura.

A pesquisa está norteada pelo conceito de “fricção étnica”, então recém-proposto por Roberto Cardoso de Oliveira, em contraposição à noção de alienação cultural, que pressupõe submissão total da cultura oprimida à dominante. Em vez disso, Oliveira e Sílvio acreditavam que a relação entre o dominador e o dominante produzia resistência, luta, atrito, contágio e contaminação. Nas páginas amarelecidas pelo tempo, os registros da rotina na aldeia são avivados por narrativas mitológicas e depoimentos diretos dos índios contando situações de conflito que tornam o relato muito verdadeiro e precioso como material bruto de análise.

Utilizados mais além por Oliveira no livro O diário e suas margens: viagem aos territórios Terêna e Tukúna,  os originais manuscritos trazem ainda informações demográficas, desenhos e estudos genealógicos de famílias que o pesquisador adorava fazer na tentativa de compreender o estranho sistema de clãs do “povo pescado”.

Mais tarde, já reconhecido como um dos maiores antropólogos do Brasil, Sílvio se valeria dessa experiência para fazer um trabalho de campo semelhante com o povo Xocleng em Santa Catarina, que deu origem às obras Índios e brancos no sul do Brasil – a dramática experiência dos Xokleng e Os índios Xokleng; memória visual.

Como fruto de sua luta junto a outros antropólogos e indigenistas, finalmente nos anos 1990 os Ticuna lograram o reconhecimento oficial da maioria de suas terras. Hoje enfrentam o desafio de garantir sua sustentabilidade econômica e ambiental e manter vivas suas práticas culturais. A paz dos Ticuna, contudo, está longe de ser alcançada. Passa pela melhoraria de sua relação com a sociedade branca, historicamente marcada pela violência, como já mostram os
depoimentos de índios recolhidos pelo pesquisador em seu diário: “Nem todos os civilizados são bons, alguns brigam com os tukuna, às vezes discutem com o freguês e não deixam dever mais de um mês” ou “Omerino Mafra açoitou um tukuna e ele não deixa tukuna vender para quem quer”.

Como a primeira jornalista a ter acesso a essa escrita etnográfica, perguntei a mim mesma e a todos que entrevistei: por que Sílvio Coelho dos Santos, de quem fui aluna especial no Curso de Pós-graduação em Antropologia, no qual era coordenador e gozava de amplo prestígio, tendo ainda sido pró-reitor de Ensino de Graduação e também de Pesquisa, presidente da Associação Brasileira de Antropologia, secretário regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, pesquisador sênior do CNPq, nunca se interessou em publicá-lo?  E a resposta que ouço da esposa Alair confirma minha hipótese: “Foi o seu primeiro trabalho como antropólogo; imagino que ele não acreditava no valor que isso pudesse ter”. Mas é justamente no idealismo ingênuo e no entusiasmo do pesquisador ao encontrar o outro da
antropologia que reside o frescor e o encanto dessa etnografia.

“Ticuna em dois tempos” mostra que antes de se tornar um dos etnólogos mais importantes
do Brasil e um grande defensor da causa indigenista, Sílvio Coelho fez um “estágio de indigenidade” com esse povo ameaçado pelo que chamava de “interesses capitalistas”. Esse estágio impactou para sempre sua formação científica e humana. Além de antropólogo, ele foi, durante três meses, um jornalista, um fotógrafo, um habilidoso narrador, um Euclides da Cunha na Amazônia. Foi ave ou planta: Sílvio Coelho foi Ticuna!

Trechos do Diário de Sílvio Coelho:

“Sobre a viagem, posso registrar que está completa. Vivo cenas que sonhei quando garoto e que nunca imaginei viver”.

“Aqui o antropólogo tem que ser acima de tudo um equilibrista, pois ora são pontes de
um único toro de içara que deve ser atravessado, ora os balanceios e reviravoltas da embarcação na correnteza que deve ser mantida em equilíbrio”.

“Nada, narração alguma poderia dar ideia a alguém sobre o que é um igarapé, a bacia
amazônica. As prainhas formadas, as curvas, os furos, os pequenos igarapés afluentes, as árvores caídas formam um conjunto indescritível”.

Por Raquel Wandelli / Jornalista da UFSC na SeCArte / raquelwandelli@yahoo.com.br / 3721-9459 / 9911-0524

Tags: antropologiamuseuSílvio CoelhoUFSC

Bazar da Associação Amigos do HU

07/05/2012 10:26

A Associação Amigos do HU realiza seu Bazar 2012 nos dias 14 e 15 de maio, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Serão comercializados produtos de maquiagem, artigos, mantas, cobertores e jaquetas, entre outros. Não será necessária a retirada de senha no local, os produtos serão vendidos por ordem de chegada. Toda a renda será revertida em prol do Hospital Universitário.

O que: Bazar de Outono da AAHU
Onde: Centro de Cultura e Eventos da UFSC.
Quando: Dia 14/05/2012 (segunda), das 09h às 18h e dia 15/05/2012
(terça), das 09h às 12h. (O atendimento será feito por ordem de chegada.)
Objetivo: Toda a renda será destinada em prol do Hospital Universitário.

Informações: (48) 3721-8042 / email: amigosdohu@gmail.com

Tags: AAHUUFSC

UFSC promove 1º Seminário de Criação e Gestão de Unidades de Conservação em Santa Catarina

07/05/2012 09:50

O Núcleo de Educação Ambiental (NEAmb) da Universidade Federal de Santa Catarina realiza o 1º Seminário de Criação e Gestão de Unidades de Conservação de Santa Catarina nos dias 9 e 10 de maio, no Auditório do Centro Sócio-Econômico. O evento é gratuito e não é necessário credenciamento prévio.

O NEAmb reúne estudantes de graduação, pós-graduação e professores de diversas áreas do conhecimento, envolvidos com o desenvolvimento de projetos socioambientais. O seminário tem como objetivo proporcionar um espaço de aprendizado e troca de experiências entre os profissionais que lidam com questões relativas às dificuldades e aos avanços na criação e gestão de Unidades de Conservação (UC).

Os organizadores destacam que o Brasil possui um conjunto de animais e plantas dos mais notáveis do planeta, mas essa rica biodiversidade tem sido degradada de forma dramática. Uma das formas mais reconhecidas e utilizadas para garantir a proteção dessas espécies e de ecossistemas são as UC, conhecidos como parques nacionais, estaduais ou municipais, reservas biológicas e extrativistas, entre outras categorias.

As UC são espaços territoriais com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo poder público, com objetivo de conservar a biodiversidade e os outros atributos naturais neles contidos, proteger os meios de vida e a cultura das populações tradicionais, assegurando o uso sustentável dos recursos naturais.

Além de proteger os animais e as plantas, outro desafio é integrar as populações do entorno na implantação e gestão das UC. A formação de conselhos consultivos ou deliberativos para fazer a gestão das UC tem se mostrado uma tarefa difícil e que requer uma atuação em conjunto dos diversos atores sociais que estão envolvidos com a temática. A geração de renda nas UC também é um desafio a ser encarado pelos conselhos gestores e órgãos públicos.

O evento é uma oportunidade para que as instituições envolvidas com o tema possam estabelecer redes de cooperação para apoiar municípios de SC na implantação desta política pública de extrema importância na garantia da qualidade de vida da população do Estado.

Realização: NEAmb em parceria com o Coletivo UC da Ilha, Floram, Fatma, ICMBio, IUCN, PRAE-UFSC.

Patrocínio: SESC, Unimed, Fepese, Funjab, e Copiadora 4 Irmãos.

Programação:

Dia 9 de maio
19h – Abertura
19h15min – Apresentação da Programação Oficial do Evento
19h30min – Panorama das UC de Santa Catarina

Dia 10 de maio
9h – Abertura
9h15min – Gestão da UC Marinha em Santa Catarina: REBIO do Arvoredo e APA da Baleia Franca
12h – Intervalo para almoço
13h30min – Criação da UC em Santa Catarina: a experiência do NEAmb
15h30min – Criação de UC Santa Catarina: a experiência do Coletivo UC da Ilha
16h30min – A União Internacional para a Conservação da Natureza e a sua atuação no Brasil
17h30min – O ICMBio e a formalização da criação de redes de cooperação entre diferentes instituições

Mais informações no site www.neamb.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-7746.

 

Tags: NEAmbUFSCunidades de conservação

Processo seletivo da empresa McKinsey

07/05/2012 09:32

A consultoria McKinsey & Company estará na UFSC nesta quinta-feira, dia 10 de maio, para promover a palestra de apresentação da firma e dar início ao processo seletivo. A palestra será realizada por um sócio da empresa, que é americana, presente em 52 países, com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.  O trabalho da firma consiste em auxiliar CEOs, vice-presidentes e alta gestão a tomar decisões estratégicas que são importantes para o futuro das organizações.

No auditório do Teixeirão, no CTC, a partir das 18h, será feita a 1ª etapa do processo seletivo, através de uma prova de lógica no estilo estudo de caso. É recomendado preparação para a prova: há um material para ajuda no site da Mckinsey & Company, aqui.

Prova de Estudo de Caso 
Duração: 75 minutos (os candidatos serão encaminhados para o local da prova após a palestra),
Questões: 26,
Estudo de caso: Matemática básica e interpretação de dados de forma lógica, com dados de problemas de empresas,
Observação: não é permitido o uso de calculadora na prova.

Tags: CTCUFSC

Semana de Zootecnia

07/05/2012 09:26

A III Semana Acadêmica de Zootecnia promove, entre os dias 9 e 11 de maio, minicursos, palestras, atividades culturais e discussões sobre diversos temas que envolvem ensino, pesquisa e extensão. Organizado pelo Centro Acadêmico de Zootecnia, em conjunto com o Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural, o evento é aberto à comunidade e antecede a comemoração ao Dia do Zootecnista (13 de maio). Este ano o tema é “O zootecnista de vanguarda”.

O primeiro dia do evento será destinado a minicursos que acontecem em prédios do Curso de Zootecnia e locais externos à Universidade, como as cidades de Pomerode e Santa Rosa de Lima. Entre os temas que serão abordados durante a semana estão alimentos alternativos na dieta de suínos, bem-estar de animais, administração da empresa pecuária e produção ecológica de leite, aves e abelhas.

Veja a programação.

Mais informações: (48) 9154-9887 / 8414-2144 / semazoot.paginas.ufsc.br

Por Mateus Bandeira Vargas / Bolsista de Jornalismo na Agecom

 

Tags: UFSCZootecnia

Alcides Buss lança “Janela para o mar” nesta terça-feira

07/05/2012 09:10

O poeta Alcides Buss, ex-diretor da Editora da UFSC, lança nesta terça-feira, 8 de maio, às 19h, na Fundação Cultura Badesc, o livro “Janela para o Mar”. Os poemas foram escritos ao longo dos últimos 15 anos e são uma celebração ao mar. A publicação é dividida em capítulos: O “Mar de Dentro”, subjetivo, o “Mar de Fora”, a imagem da praia, o ruído, o “Mar de Amar”, do amor. O livro ainda contém os blocos “Língua do Mar”, “Música do Mar, “Foriamar: ficções”, “Mar Inúmero”.

Criado em pequenas cidades do interior de Santa Catarina e do Paraná, Alcides somente foi conhecer o mar aos 18 anos. Ficou tão impressionado, que exclamou: “Nossa, o mar é tão grande que não cabe nas palavras!”

Vivendo há bastante tempo na Ilha de Santa Catarina e cercado de mar por todos os lados, mergulhou em sua diária presença, nunca igual à da véspera. Daí tirou lições e entregou-se às imagens subjetivas de sua grandeza.

O livro vem apresentado e recomendado pelo poeta e tradutor, membro da Academia Brasileira de Letras, Ivan Junqueira: “Buss é, acima de tudo, um lírico, mas um lírico que não se esgota no lirismo estrito e autocomplacente do subjetivismo pessoal. Há nele, além de uma adesão autêntica e orgânica ao tema que elegeu, uma viva preocupação por aquilo que entendemos como o mistério da existência, esse mistério de que o mar, com suas profundezas abissais, é mensageiro privilegiado.”

Governos militares

Alcides Buss publicou seu primeiro livro em 1970, na época difícil dos governos militares. A exemplo de tantos outros, sofreu com a censura e a repressão. Nada impediu, no entanto, que levasse adiante sua vocação para a poesia, por ele sempre entendida como um exercício de liberdade. Desse paradoxo nasceu o título de sua obra inaugural: Círculo quadrado.

No ano seguinte, 1971, já estava concorrendo ao Festival Catarinense de Poesia Universitária. Entre uma centena de participantes, levou a melhor e teve seu segundo livro premiado e publicado: O bolso ou a vida?  Em relação ao Círculo quadrado, este era um livro mais maduro e de caráter experimental. O poeta Lindolf Bell, falecido em 1998, e conhecido nacionalmente pela sua Catequese Poética, escreveu: “O bolso ou a vida? coloca Alcides Buss, sem equívocos, entre os mais importantes poetas da nova geração brasileira”.

Sem medo de ousar, militou devotadamente no meio cultural, editando suplementos e revistas, entre elas a Cordão, publicação independente que fazia intercâmbio com poetas alternativos do Brasil e do Exterior. Um pouco antes, no final dos anos sessenta, havia criado os varais literários, uma forma de driblar a censura econômica. Os varais se espalharam pelo País e até fora dele. Hoje existe, na Suíça, o Varal do Brasil, coordenado por Jacqueline Aisenman, adaptado para a versão digital, com centenas de seguidores.

Professor universitário, durante dezessete anos Alcides Buss dirigiu a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, substituindo o romancista Salim Miguel.  Além das traduções e edições acadêmicas, manteve sempre viva uma coleção destinada a novos escritores. Garantiu ainda a edição de uma revista para estímulo e iniciação literária dos estudantes, a Poité.

Após duas dezenas de títulos, entre eles dois infantis sempre reeditados (A poesia do ABC e Pomar de palavras), e inúmeros prêmios, Alcides Buss oferece aos leitores agora esse Janela para o mar (Caminho de Dentro Edições, 128p, R$ 20). Livro temático, explora o mar enquanto entidade fabulosa e inesgotável: o mar de dentro, o mar de fora, o mar enquanto música, o mar inúmero como o de Cacaso: “Mar de mineiro / é Minas”.

Serviço:
Lançamento do livro Janela para o mar
Autor: Alcides Buss
Onde: Fundação Cultural BADESC (Rua Visconde de Ouro Preto, 216, Centro)
Quando: 08 de maio de 2012, 19h
Contato com o autor: e-mail alcides-buss@hotmail.com; tel. (48)9972.3045

Tags: UFSC

Malvinas, mar e meio ambiente

07/05/2012 09:07

Será realizado nesta quinta-feira, 10 de maio, o ciclo de palestras e debates “Malvinas, mar e meio ambiente”. Conferência de abertura: “Literatura e política: a partir de Malvinas”, com o professor e sociólogo Horacio Gonzalez, diretor da Biblioteca Nacional de Buenos Aires.

Promoção: SeCArte, Núcleo de Estudos Literários e Culturais (NELIC) e Núcleo Juan Carlos Onetti de Estudos Literários Latino-Americanos. Local: Auditório Henrique Fontes/CCE, 9h.

Informações: (48) 3721-9288 – Ramal 203, pelo e-mail lilianareales@yahoo.com.

Tags: Estudos Literários Latino-AmericanosUFSC

Encontro internacional discute educação infantil

07/05/2012 09:02

Perspectivas dos Estudos Sociais da Infância, Políticas para a Educação Infantil, Comunicação e Arte estão entre os assuntos que serão discutidos no Seminário Internacional de Educação Infantil e Contribuições dos Estudos da Infância. O encontro será realizado no período de 14 a 16 de maio, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. As inscrições estão abertas.

O objetivo é reunir pesquisadores de instituições nacionais e internacionais, estudantes de graduação, de pós-graduação e profissionais das redes de ensino, para firmar e ampliar o intercâmbio entre pessoas e instituições interessadas nos estudos sobre crianças e a infância. Entre os palestrantes convidados estão Alan Prout (Institute of Education – University of Warwick, Inglaterra)  e Pia Christensen (Institute of Education – University of Warwick, Inglaterra) .

“O interesse crescente de pesquisadores e a compreensão cada vez mais abrangente a respeito da infância como fundamental para a constituição da identidade humana tem levado os educadores a dedicarem um considerável esforço para ampliar a compreensão desta fase da vida e estabelecer propostas educativas que atendam às necessidades da especificidade de ser criança”, destacam os organizadores. A expectativa é reunir cerca de 1300 participantes.

A realização é do Núcleo de Estudos e Pesquisas de Educação na Pequena Infância, ligado ao Centro de Educação da UFSC, Programa de Pós-Graduação em Educação e Udesc. O encontro tem apoio da UFSC, Udesc, CNPq e Fapesc.

Mais informações:  http://www.siei.ufsc.br/
Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância – NUPEIN – UFSC / (48) 3721-8918 /

Por Arley Reis / Jornalista na Agecom

Tags: Centro de EducaçãoinfânciaUFSC

NETI divulga logotipo vencedor

07/05/2012 08:56

Será divulgado nesta segunda-feira, dia 7 de maio, o vencedor do concurso para  escolha do novo logotipo do Núcleo de Estudos da Terceira Idade da UFSC. Às 11h, no hall da Reitoria, o autor do melhor trabalho vai receber um iPad2 de 32 Gb e certificado.

Parte das comemorações dos 30 anos do NETI, a seleção foi orientada pelo professor do Curso de Design da UFSC Salomão Ribas Gomes, do Laboratório de Orientação da Gênese Organizacional, em parceria com a Agência de Comunicação (Agecom).

Ao todo, 11 propostas de logomarca foram inscritas. Três estão classificadas para disputar o primeiro lugar. Os trabalhos estão expostos no hall de entrada da Reitoria.

Mais informações: (48) 3721-9445

Tags: NETIUFSC

Congresso de professores de inglês

07/05/2012 08:44

Entre os dias 6 a 9 de maio, o campus da UFSC recebe o III Congresso Internacional da Associação Brasileira de Professores Universitários de Inglês (ABRAPUI). O congresso vai debater os desafios de ensinar e pesquisar a língua e literaturas estrangeiras no meio universitário brasileiro. O principal tema do evento é a pesquisa e o ensino da língua e da literatura na época da tecnologia.

Estão previstas palestras e mesas-redondas sobre ensino/aprendizagem de línguas com o suporte de tecnologias; pesquisa em educação a distância; formação de professores; e novos letramentos, entre outros.

O evento é realizado pela ABRAPUI e tem o apoio da UFSC, Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG), Secretaria de Comunicação e Arte da UFSC (SeCArte), Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e Consulado dos EUA em São Paulo.

Mais informações:
http://www.abrapui.org/congresso2012/pt/home

Tags: InglêsUFSC

Banda Somato se apresenta no Projeto 12:30 da UFSC

07/05/2012 08:25

Repertório vai do folclore latino-americano ao rock, com elementos de chanson française, música erudita e popular brasileira

O Projeto 12:30 recebe a banda Somato, vencedora do concurso nacional Bis Pro Rock, nesta  quarta-feira, 09/05, às 12h30min, na Concha Acústica. O espetáculo é gratuito e aberto à  comunidade.

A história da Somato é  recente, mas dois anos de estrada a Somato já tem muito pra  contar. O encontro de Bruno, Clawn, Glo, Gaspa e Mari aconteceu antes da formação da  banda. Já existia a ideia de tocarem juntos, mas faltava a oportunidade certa.

O primeiro ensaio aconteceu  no dia 25 de maio de 2009, depois de um convite para abrir show para o músico Dante Ramon Ledesma, que tocou na comemoração dos 50 anos da Revolução Cubana.

A partir daí a banda realizou uma série de shows e gravou um EP com cinco de suas músicas para divulgar seu som. O grupo ficou de março a junho de 2010 fazendo shows na Europa, passando pela Bélgica, Holanda, Áustria e França, onde realizou suas duas últimas apresentações na Fête de la Musique em Paris.

Recentemente o grupo foi selecionado para tocar na Maratona Cultural (Florianópolis, SC)  e ficou em primeiro lugar na votação do concurso nacional Bis Pro Rock, caindo no gosto dos jurados (entre eles Roger – Ultraje a Rigor, Andreas Kisser – Sepultura e China – MTV) sendo a banda selecionada para tocar no Festival Abril Pro Rock, que acontece há 20
anos em Recife (PE), dividindo os trabalhos musicais com Los Hermanos, A Banda Mais Bonita da Cidade e Tibério Azul.

A banda trabalha tanto com composições próprias como com versões peculiares de artistas das mais variadas origens e gêneros, temperando tudo com sonoridades novas. Vão do folclore latino-americano ao rock, com elementos de chanson française, música erudita e música popular brasileira.

Integrantes:
Glo – Voz e teclados.
Clawn – Violão e voz.
Bruno – Guitarra e voz.
Gaspa – Violoncelo e voz.
Mariel – Percussão e voz.

Projeto 12:30
O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30
Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem  entrar em contato com o DAC por meio dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:
O QUÊ: Apresentação da banda Somato.
ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, Praça da Cidadania, Campus Universitário,
Florianópolis-SC.
QUANDO: Dia nove de maio de 2012, quarta-feira, às 12h30.
QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.
CONTATO: Banda: talk2somato@gmail.com (48) 8421-7686
Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Kadu Reis – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30, DAC:
SECARTE: UFSC, com informações e foto do grupo.

Tags: Projeto 12:30UFSC