UFSC é uma das instituições responsáveis pela introdução da maricultura em Santa Catarina

02/09/2024 15:44

A maricultura é capaz de remover nutrientes lançados no oceano por outras atividades humanas. (Foto: Epagri/Divulgação)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ganhou destaque como uma das responsáveis pela introdução da maricultura em Santa Catarina, junto com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). O estado é responsável por 95% da produção nacional de moluscos (dados do IBGE) e tem 356 maricultores, gerando 1.500 empregos no processo produtivo, segundo dados do Centro de Desenvolvimento em Aquicultura e Pesca da Epagri (Epagri/Cedap). 

O pesquisador e biólogo da Epagri/Cedap, Felipe Matarazzo, que é egresso da UFSC (concluiu Mestrado na instituição em 1998) explica que o objetivo era proporcionar uma fonte de renda extra para pescadores artesanais. A Epagri e a UFSC seguem pesquisando e difundindo tecnologias para o setor até os dias de hoje. “Passados quase 45 anos, a atividade está presente em 12 municípios. Isso tornou Santa Catarina uma referência nacional como maior produtor de moluscos do Brasil”, comemora o pesquisador.

Na UFSC, as pesquisas realizadas na Estação de Maricultura Elpídio Beltrame (EMEB), do Centro de Ciências Agrárias (CCA), englobam cinco laboratórios: o Laboratório de Piscicultura Marinha (LAPMAR), o Laboratório de Peixes Ornamentais (LAPOM), o Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM), o Laboratório de Camarões Marinhos (LCM) e o Laboratório de Cultivo de Algas (LCA). O LMM foi pioneiro, em parceria com a Epagri e produtores, na inserção do cultivo de moluscos no Estado.

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Moluscos bivalves geram emprego, renda e inspiram o turismo de Santa Catarina

19/12/2023 08:19

Manter e avançar ainda mais nas atividades consideradas, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), exemplares pelo alto grau de inserção regional e pelo senso de responsabilidade econômica da instituição. Este é o objetivo do projeto “Apoio à sustentabilidade da cadeia de produção de moluscos bivalves”, desenvolvido pelo Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM) da UFSC com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu).

O projeto envolve um conjunto de ações de apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão na área de cultivo de moluscos (malacocultura) por meio da produção de larvas e sementes de moluscos bivalves marinhos (ostras, mexilhões, vieiras, berbigões. Desenvolvidas há mais de 30 anos, as atividades foram reconhecidas pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFSC pela capacidade de inserção regional e pela responsabilidade socio-econômica.

Trabalho de manutenção dos moluscos na unidade do LMM em Sambaqui.

“O LMM é base do desenvolvimento de toda uma cadeia produtiva, gerando, através da produção de formas jovens de moluscos, o insumo básico para a malacocultura de Santa Catarina. As populações litorâneas tradicionais, antes mais dependentes da pesca artesanal para subsistência, agora inserem-se em um novo e bastante atrativo panorama econômico”, observa o coordenador do projeto.

“A Fapeu gerencia o projeto coordenando atividades administrativas, financeiras e de recursos humanos. Esse suporte, que exige equipe competente, como o da fundação, é fundamental para a execução do trabalho”, destaca o professor Marcos Caivano Pedroso de Albuquerque, coordenador dos trabalhos.
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“Tapete de algas” é alternativa barata e sustentável para tratamento das águas de Florianópolis

06/09/2023 18:24

Sistema purificador desenvolvido por pesquisadores da UFSC absorve efeitos da poluição, produz biomassa e contribui para a economia da região

Para ler a reportagem especial em formato multimídia, clique aqui.

O Algal Turf Scrubber funciona na Estação de Maricultura Elpídio Beltrame, na Barra da Lagoa. Foto: Rafaela Souza/NADC/UFSC

O tripé econômico de Florianópolis – pesca, maricultura e turismo – depende de um componente fundamental: água limpa. E a própria natureza ajuda a obter recursos hídricos de qualidade. Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pesquisadores vinculados ao Laboratório de Ficologia (Lafic), do Departamento de Botânica, desenvolvem sistemas purificadores que utilizam algas para a remoção de poluentes da água – são os tapetes algais biofiltrantes (Algal Turf Scrubber – ATS).

“É um absurdo que a gente não esteja investindo nelas”, afirma Leonardo Rörig, coordenador do projeto. Os ATS são um exemplo de “soluções baseadas na natureza”, alternativas sustentáveis, baratas e de baixo impacto ambiental. Países como Austrália, Estados Unidos, China e Índia aderiram ao sistema pela sua baixa pegada de carbono e emissão de gases de efeito estufa.
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Estudo aponta que toxinas presentes na Lagoa do Peri podem atingir o mar e contaminar ostras e mexilhões

14/05/2021 12:15

Coleta de dados também envolveu o Canal do Sangradouro e a Praia do Matadeiro. Foto: arquivo pessoal

Pesquisadores do Laboratório de Ficologia (Lafic) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) identificaram a presença de quantidades elevadas de uma toxina proveniente de cianobactérias na Lagoa do Peri e a possibilidade de a substância, que pode ser letal em altas doses, chegar ao mar da Praia do Matadeiro e contaminar mariscos e ostras. O trabalho, que também conta com a colaboração de cientistas da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), envolveu coletas quinzenais, realizadas em 2018 e 2019, na Lagoa do Peri, no Canal do Sangradouro, que conecta a lagoa ao mar, e na Praia do Matadeiro, além de experimentos em laboratório com mexilhões. Os resultados foram publicados na revista científica internacional Harmful Algae, a mais importante do mundo no tema de florações de algas nocivas e ficotoxinas.

A Raphidiopsis raciborskii é uma cianobactéria – uma das categorias de microalgas – que produz uma das mais poderosas e letais toxinas naturais conhecidas: a saxitoxina, também chamada de toxina paralisante. Apesar de a Lagoa do Peri não ser um corpo de água poluído, essa cianobactéria encontra ali condições para proliferar, especialmente no verão. Desde 1994, há registros de sua presença no local, e os dados coletados desde então demonstram que vem aumentando a população da microalga. 

Os níveis de saxitoxinas encontrados na lagoa ao longo do estudo passaram de seis microgramas por litro nos dias de maior calor – um valor alto e que pode oferecer risco à fauna e à flora local, bem como às pessoas que se banham ali. Para efeito de comparação, o limite máximo permitido no Brasil para a água tratada – aquela que chega às torneiras de nossa casa – é de três microgramas por litro.

“Foi um dado bem ilustrativo de um período de verão, de calor. E, depois acabou escoando, em função de chuva, para a saída da lagoa e em direção ao mar. Ou seja, foi um dado bem sintomático do que pode acontecer numa chuva forte de verão, porque no verão tem mais da cianobactéria, ela produz mais toxinas, e, como chove mais, nós temos maior possibilidade dessa água ir para o mar”, explica Leonardo Rörig, professor do Departamento de Botânica da UFSC e um dos autores do estudo. 
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Gigante na Maricultura: produção da macroalga traz benefícios ao meio ambiente e ao produtor

22/01/2021 15:29

A macroalga Kappaphycus alvarezii é pesquisada na UFSC há mais de 10 anos. Foto: Divulgação

Mesmo sendo 2020 um ano em que a pandemia de Covid-19 paralisou muitas atividades econômicas, em se tratando da produção da macroalga Kappaphycus alvarezii houve dois avanços importantes. Em meio a tantas notícias nada animadoras para alguns setores estratégicos em Santa Catarina, este pode comemorar a liberação e a regularização, por parte dos órgãos ambientais e de fiscalização, do cultivo comercial dessa espécie no litoral catarinense.

Os dois marcos ocorreram, respectivamente, nos meses de fevereiro e de dezembro, e são os fundamentos legais para que a macroalga desponte como uma nova alternativa de renda aos maricultores da região, ao lado da reconhecida produção de ostras, mexilhões e vieiras. A emergência sanitária não interrompeu o trabalho de pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) há mais de uma década e é essa história, cujo desfecho já foi antecipado, que será contada a seguir.

A pesquisa

A macroalga foi introduzida no Brasil, em 1994, pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) Edison José de Paula, que trouxe um clone da espécie proveniente do Japão. O desafio da sua pesquisa era suprir a ausência de uma espécie nativa economicamente viável para a Maricultura. Os primeiros experimentos foram realizados no município de Ubatuba, no litoral paulista, e, concomitantemente, buscava-se a legalização desse tipo de cultivo no país.
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UFSC e Colônia de Pescadores Z-11 assinam convênio para fomentar produção de moluscos

12/02/2020 11:46

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Colônia de Pescadores Z-11 firmaram, na manhã desta quarta-feira, dia 12 de fevereiro, um acordo de cooperação técnica para fomentar a pesquisa, ensino e extensão de moluscos bivalves de Santa Catarina.

De acordo com o documento, caberá à Universidade oferecer cursos voltados à iniciação da maricultura e planejamento da atividade, desenvolver projetos visando ao desenvolvimento tecnológico para a produção de moluscos bivalves e realizar a doação anual de dois milhões de sementes Crassostrea gigas (ostra do pacífico) à Colônia Z-11.

Já a entidade dos pescadores terá como obrigações disseminar os cursos oferecidos pela UFSC entre os conveniados, não conveniados e demais interessados, além de disponibilizar espaço físico que servirá como base de apoio ao plantel de reprodutores, bem como de pesquisa, ensino e extensão ao Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM/UFSC).
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Ibama autoriza cultivo da macroalga Kappaphycus alvarezii em SC

27/01/2020 09:26

Professora Leila Hayashi lidera o grupo responsável pelos estudos de viabilidade do cultivo da macroalga – Foto: divulgação

Após 11 anos de estudos para provar sua viabilidade ambiental, a macroalga Kappaphycus alvarezii agora pode ser cultivada com fins comerciais em Santa Catarina, oferecendo aos maricultores do estado uma nova fonte de renda e a oportunidade de diversificar os cultivos marinhos na região. A autorização consta na Instrução Normativa 1, de 21 de janeiro de 2020, publicada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
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Pesquisadores da UFSC alertam sobre riscos em decorrência de dragagem no Norte da Ilha 

08/10/2019 12:37

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgaram uma carta aberta, na segunda-feira, dia 7 de outubro, na qual alertam sobre os riscos em decorrência das dragagens para o engordamento da praia de Canasvieiras, em Florianópolis. O documento afirma que a sociedade civil e as instituições da região não tiveram conhecimento “se todos os requisitos ambientais foram atendidos para garantir um processo com segurança”.

Os professores Paulo Antunes Horta e Leonardo Rorig, coordenadores do Laboratório de Ficologia do Centro de Ciências Biológicas (CCB), chamam a atenção para as possíveis consequências da atividade na área. Segundo os pesquisadores, o processo pode induzir a ocorrência de maré vermelha e causar prejuízos para a economia da região, que tem entre as principais fontes de renda a pesca e a maricultura.

A maré vermelha trata-se de um fenômeno natural e esporádico que consiste em um pico de crescimento de microalgas (fitoplâncton) em determinadas áreas, fazendo com que a cor da água se altere para tons de amarelo, vermelho ou alaranjado. Essas microalgas produzem toxinas que contaminam os moluscos, impossibilitando o comércio ao consumidor.

A carta aberta publicada na segunda-feira salienta que os bancos de areia no Norte da Ilha já foram palco de inúmeros eventos de floração de algas nocivas que potencialmente deixaram cistos (“sementes”) na região. O texto reforça que a legislação ambiental demanda a realização de análises prévias para garantir a segurança de empreendimentos dessa natureza. O fato de a jazida estar a cerca de um quilômetro da costa potencializa ainda mais os riscos. 
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Sessão pública de leilão de Pinus em Pé, da estação de maricultura, ocorrerá no dia 12

04/09/2019 17:17

A sessão pública de leilão de Pinus em Pé da Estação de Maricultura Elpídio Beltrame (EMEB) ocorrerá no dia 12 de setembro, às 9h30, na sala de licitações presenciais, térreo do prédio da Reitoria II.

O aviso de leilão foi publicado nos jornais Diário Catarinense e Notícias do Dia e está disponível para consulta no site do DPL.

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A influência do Laboratório de Moluscos Marinhos da UFSC na maricultura catarinense

21/08/2019 09:10

O crescimento das ostras depende de uma larva, chamada de semente ou matriz.

O Laboratório de Moluscos Marinhos da UFSC (LMM) é essencial à prosperidade da Maricultura em Florianópolis. As sementes de ostras, por exemplo, dependem da produção em laboratório, considerando que na coleta natural não há volume de sementes para atender a demanda comercial; assim o laboratório produz milhões de sementes e os excedentes são comercializados. A UFSC atende os ostreicultores, fomentando o mercado local há mais de duas décadas. Na safra de 2016-2017, foram cerca de 217 vendas, que oscilam entre 50 mil e um milhão de sementes.

No âmbito da pesquisa científica, o LMM possibilita que os acadêmicos do curso de Engenharia de Aquicultura realizem estudos em suas locações e, eventualmente, colaborações com pesquisadores de outras áreas, como biologia, engenharia de alimentos e engenharia sanitária. Segundo Claudio Blacher, que gerencia o LMM, a pesquisa é mantida, em boa parte, pela comercialização de excedentes, que proporciona retorno na estrutura do laboratório, sendo o maior do Brasil no setor de moluscos.

Com fundação nos anos 1990, o LMM especializou-se na reprodução e produção de moluscos bivalves e tem dedicado-se ao estudo de técnicas de reprodução da espécie Crassostrea gigas, popularmente conhecida como ostra do pacífico, e a Crassostrea gasar, uma espécie de ostra nativa. Nos últimos anos, mexilhões, vieiras, berbigões e outras espécies nativas também foram prioridade para o LMM.
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Florianópolis comemora Dia do Maricultor. Cidade é responsável por 70% da produção nacional

18/08/2017 17:11

No dia 18 de agosto é comemorado o Dia do Maricultor. A data foi escolhida por produtores do Ribeirão da Ilha e aprovada por lei municipal (8.347/2010) por ser o dia do aniversário do Laboratório de Moluscos Marinhos do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, localizado na Barra da Lagoa.

O laboratório tem sempre gerado novas alternativas de produção e renda para os produtores, dentro da Universidade de integrar a pesquisa científica ao setor produtivo através do desenvolvimento e repasse tecnológico.

A Maricultura de Florianópolis é responsável por 70% da produção nacional, graças ao esforço das duas mil pessoas que estão envolvidas direta ou indiretamente nesta atividade.

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Laboratório de Moluscos Marinhos divulga produtos excedentes para comercialização

29/06/2017 17:00

Foto: LMM

O Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM) do Centro de Ciências Agrárias (CCA/UFSC) comunica a disponibilidade de sementes de ostras do pacífico excedentes produzidas por sua unidade de pesquisa, extensão e ensino, situado na Estação de Maricultura Professor Elpídio Beltrame (Servidão dos Coroas, 503, Barra da Lagoa). Em atendimento à Portaria Normativa no 68/2016/GR, de 23 de fevereiro, que regulamenta essa atividade no âmbito da UFSC, torna pública a oferta para comercialização do excedente que não foi aproveitado pelas unidades universitárias.

Encontra-se disponível para venda um lote de 1.540.000 sementes diploides de ostras do pacífico ao valor de 20 reais o milheiro. O valor é baseado no histórico de custos do LMM e no preço praticado por laboratório privado em Santa Catarina.

Mais informações na página do LMM, pelo e-mail lmm.cca@contato.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-2709.

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Laboratório de Moluscos Marinhos divulga produtos excedentes para comercialização

20/06/2017 11:16

O Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM), que integra o Departamento de Aquicultura do Centro de Ciências Agrárias (CCA/UFSC), comunica a disponibilidade de sementes de ostras do pacífico excedentes produzidas por sua unidade de pesquisa, extensão e ensino, situado na Estação de Maricultura Professor Elpídio Beltrame (Servidão dos Coroas, 503, Barra da Lagoa). Em atendimento à Portaria Normativa no 68/2016/GR, de 23 de fevereiro, que regulamenta essa atividade no âmbito da UFSC, torna pública a oferta para comercialização do excedente que não foi aproveitado pelas unidades universitárias.

Encontra-se disponível para venda um lote de 1.160.000 sementes diploides de ostras do pacífico ao valor de R$ 20 o milheiro e um lote de 290 mil sementes diploides de ostras nativa (C. gasar) pelo mesmo valor. O valor do milheiro é baseado no histórico de custos do LMM e no preço praticado por laboratório privado em Santa Catarina.

Mais informações na página do LMM, pelo e-mail lmm.cca@contato.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-2709.

Tags: CCACentro de Ciências AgráriasDepartamento de AquiculturaLaboratório de Moluscos MarinhosLMMmariculturamoluscosostrasUFSC

Laboratório de Moluscos Marinhos comunica produtos excedentes para comercialização

12/06/2017 16:36

O Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM), que integra o Departamento de Aquicultura do Centro de Ciências Agrárias (CCA/UFSC), comunica a disponibilidade de sementes de ostras do pacífico excedentes produzidas por sua unidade de pesquisa, extensão e ensino, situado na Estação de Maricultura Professor Elpídio Beltrame (Servidão dos Coroas, 503, Barra da Lagoa). Em atendimento a Portaria Normativa No 68/2016/GR, de 23 de fevereiro, que regulamenta essa atividade no âmbito da UFSC, torna pública, então, a oferta para comercialização do excedente que não foi aproveitado pelas unidades universitárias.

Encontra-se disponível para venda um lote de 800.000 sementes diploides de ostras do pacífico ao valor de R$ 20 o milheiro. O valor do milheiro é baseado no histórico de custos do Laboratório de Moluscos Marinhos e no preço praticado por laboratório privado em Santa Catarina.

Mais informações na página do LMM, pelo e-mail lmm.cca@contato.ufsc.br ou telefone (48) 3721-2709.

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Estação de Maricultura ‘Professor Elpídio Beltrame’ completa 33 anos

25/05/2017 15:06

Localizada na Barra da Lagoa, no leste de Florianópolis, a Estação de Maricultura Professor Elpídio Beltrame, da UFSC, comemora 33 anos neste sábado, dia 27. A EMEB, como é conhecida, agrega diversos laboratórios de pesquisa que desenvolvem projetos no desenvolvimento do cultivo de camarões, criação de peixes marinhos nativos, moluscos e até trabalhos na área de oceanografia costeira.  Um ato solene está marcado para às 11 horas, no Beco dos Coroas, 503.

O primeiro a ser instalado na área foi o Laboratório de Camarões Marinhos, que recebeu apoio financeiro  do Programa Embrater- Sudepe-BIRD e da Fundação Banco do Brasil. Foi concebido para apoiar o desenvolvimento do cultivo de camarões em Santa Catarina atuando na pesquisa, no ensino e na extensão, especialmente com a produção de pós-larvas, para atender o setor produtivo.

Em 1990 foi a vez do Laboratório de Piscicultura Marinha (LAPMAR) começar as atividades, ocupando parte da área da antiga “Estação Experimental de Aquicultura da Lagoa da Conceição”.

Inicialmente, foram estudadas duas espécies de robalo, peixes altamente valorizados no mercado brasileiro e internacional, de hábitos costeiros e que se adaptam muito bem aos ambientes estuarinos tropicais. Nos últimos três anos o laboratório retomou estudos com a tainha, a primeira espécie marinha estudada no Brasil, mas cujas pesquisas estavam paradas desde a década de 1990. Junto com o robalo, a tainha se apresenta hoje como uma alternativa interessante para as fazendas de carcinicultura marinha.

Já em 1995, o Laboratório de Moluscos Marinhos começou a desenvolver pesquisa na área de reprodução e produção de formas jovens de moluscos nativos e, através do desenvolvimento tecnológico, apoiar o crescimento de uma nova atividade econômica no Estado, a Maricultura.

O LMM tem como principal foco a produção de sementes de ostras nativas e ostras do pacífico, atendendo cerca de 80 produtores, principalmente, na região da grande Florianópolis, com uma produção média anual de 45 milhões de sementes.

No ano de 2009, como reflexo do crescimento das atividades de cultivo de moluscos e camarões marinhos, e a EMEB recebeu mais um integrante: o Laboratório de Oceanografia Costeira (LOC), vinculado ao Departamento de Geociências. Sua equipe tem se dedicado principalmente ao desenvolvimento de pesquisas relativas à caraterização do sistema marinho, em particular quanto à análise ambiental das águas e sedimentos marinhos sob influência de atividades de maricultura.

Ainda no mesmo ano, o Laboratório de Peixes e Ornamentais Marinhos (LAPOM) também se integrou à Estação, desenvolvendo tecnologia para a produção de peixes ornamentais marinhos, com foco nos nativos e ameaçados de extinção.Já o Laboratório de Cultivo de Algas (LCA) foi implantado a partir da estrutura física do Setor de Microalgas do LCM. No início, as atividades estavam dedicadas exclusivamente à produção de culturas de microalgas para a alimentação de larvas de camarões marinhos e, a partir de 2003, as linhas de pesquisa do LCA foram direcionadas à aplicação biotecnológica das microalgas.

Por último, em 2010, teve início a implementação da Seção de Macroalgas, com a finalidade de desenvolver pesquisas relacionadas ao cultivo massivo e agregação de valor à macroalgas de valor comercial. Diversos estudos relacionados ao cultivo integrado com camarões e moluscos estão sendo realizados, além de pacotes tecnológicos de espécies e trabalhos junto a produtores de moluscos com a intenção de oferecer uma nova fonte de renda.

Existe ainda uma parceria com o Projeto TamarInstituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), reconhecido internacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de conservação marinha e serve de modelo para outros países, sobretudo porque envolve as comunidades costeiras diretamente no seu trabalho socioambiental.

Para atender a toda a sua demanda, a EMEB conta atualmente com uma área construída de 9.800m² e um quadro de pessoal composto por 14 docentes, 14 servidores técnico-administrativos e 19 colaboradores terceirizados.

“É preciso reconhecer que as ações iniciais visando à criação e à instalação da EMEB contaram também com apoio de diversas instituições, como Governo de Santa Catarina, a Fundação de Amparo a Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu), que auxiliou na execução dos projetos e a Agência Canadense de Cooperação Internacional, que deu aporte técnico e financeiro ao Projeto Brazilian Maricultura Linkage Program – Programa Brasileiro de Intercâmbio em Maricultura (BMLP)”, lembra o professor Edemar Roberto Andreatta, chefe do Departamento de Aquicultura do Centro de Ciências Agrárias da UFSC.

 

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Confira novo episódio de ‘Estação Verão’: Maricultura

25/01/2016 13:03

O programa Estação Verão, da TV UFSC, apresenta, no seu segundo episódio, o cultivo de moluscos em Santa Catarina – aproximadamente 95% da produção nacional vem do estado. Muita gente viaja até Florianópolis para conhecer a culinária baseada numa iguaria local que se tornou referência em todo o Brasil. O programa também destaca o comércio, legislação e aproveitamento das conchas.

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Tese analisa impacto das condições ambientais no cultivo de ostras e mexilhões

15/10/2015 12:22

Avaliar em 320 km da costa as condições ambientais e do cultivo dos moluscos e mexilhões bivalves em Santa Catarina: este foi o impulso para a tese do pesquisador João Guzenski, doutor em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), orientada pelo professor Jarbas Bonetti Filho. Um dos dados mais impactantes do estudo foi a ocorrência de algas nocivas em 97% das áreas de cultivo, durante o período de estudo. A pesquisa reflete a importância do monitoramento constante da produção para que se possa dar segurança alimentar a todos.
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