Profissionais do HU falam sobre efeitos da meditação para enfrentar estresse e ansiedade

21/05/2021 13:08

A pandemia trouxe medo, ansiedade, irritação, isolamento e sensação de insegurança e, por isso, muita gente decidiu recorrer a uma estratégia conhecida da humanidade há milênios, com o objetivo de preservar a saúde mental – a meditação. A prática é lembrada em todo o mundo no dia 21 de maio, o Dia Mundial da Meditação. Quem utiliza as técnicas garante que os resultados são positivos e há estudos que comprovam que é possível ativar determinadas áreas do cérebro com técnicas e relaxamento.

A neuropsicóloga do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) Rachel Schlindwein-Zanini explica que a meditação é uma prática antiga de autorregulação do corpo e mente, com origem em tradições orientais que se caracteriza por um grupo de técnicas atencionais capaz de produzir efeitos psicossomáticos. Ela cita entre as práticas de meditação o Mindfulness.

“Acredita-se que ela poderia ativar uma rede de regiões do cérebro, como a ínsula (associada à compaixão, empatia e autoconsciência), o putâmen (ao processo de aprendizagem) e algumas porções do córtex cingulado anterior, podendo interferir em algumas funções autonômicas e em funções cognitivas mais voltadas ao córtex-frontal (como planejamento, tomada de decisão e modulação do comportamento social)”, explica a profissional, alertando, porém que nada é totalmente inócuo. “Pode ter efeitos diferenciados, como em pessoas com esquizofrenia. Daí a importância do paciente conversar com um médico ou psicólogo sobre sua condição”, disse a especialista.
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Profissionais do HU fazem alerta sobre importância da doação de leite humano

19/05/2021 10:11

Doação de Leite Humano: a pandemia trouxe mudanças, a sua doação traz esperança. Este é o slogan deste ano para a campanha do Dia Nacional e Mundial da Doação de Leite Humano, 19 de maio, uma iniciativa de Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH). O objetivo é sensibilizar para o tema, retratando o momento atual de desafios devido à pandemia da Covid-19. Instituições de todo o mundo estão realizando ações e divulgando material sobre o tema.

No Hospital Univerisitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), profissionais que trabalham na maternidade alertam para a importância da doação do leite humano, devido à demanda e à necessidade de manter a oferta. Segundo especialistas, o leite humano é fundamental para a saúde e desenvolvimento do bebê e, em alguns casos, como o de bebês muito prematuros, é o único alimento recomendado pelo médico.

De acordo com a Comissão de Incentivo ao Aleitamento Materno (CIAM) do HU-UFSC, toda mulher que amamenta é uma potencial doadora e são tomados todos os cuidados para que esta prática seja mantida, oferecendo este importante alimento para bebês cujas mães não conseguem amamentar.

A coordenadora da CIAM, Isabel Maliska, disse que as mães que amamentam e querem e podem doar devem procurar diretamente os bancos de leite das cidades. Para moradores da região de Florianópolis, há dois bancos na cidade (na Maternidade Carmela Dutra e no Hospital Infantil) e um banco em São José (no Hospital Regional).

Para doação de leite na região de Florianópolis

– Banco de Leite Humano Maternidade Carmela Dutra (Centro), telefone 48-3251-7552
– Banco de Leite Humano do Hospital Infantil Joana de Gusmão (Agronômica), telefone 48-3251-9141
– Banco de Leite Humano do Hospital Regional de São José – Dr. Homero de Miranda Gomes (Praia Comprida), telefone 48-3271-9158

 

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Equipe de Enfermagem do HU recorre à teleconsulta e ao atendimento remoto durante a pandemia

17/05/2021 13:48

Consulta em diabetes realizada com a presença de enfermeiras do HU e professoras do Departamento de Enfermagem da UFSC

O enfrentamento da pandemia da Covid-19 exigiu rápida adaptação das equipes assistenciais para garantir o atendimento aos pacientes, e a busca de soluções baseadas na tecnologia foi uma das alternativas encontradas. No Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), equipes da Enfermagem conseguiram, com sucesso, atender demandas assistenciais recorrendo ao teleatendimento e à teleconsulta.

As profissionais de Enfermagem Adnairdes Cabral de Sena, Daniele Farina Zanotto, Ingrid Elisabeth Bohn, Isabel Berns Kuiava, Isabel Cristina Alves Maliska, Mabel Vieira de Souto, Nayara Mariano e Silvana Alves Benedet relataram essa experiência, que será publicada em capítulo de livro, por ocasião da Semana Brasileira de Enfermagem. As profissionais lembram que o recurso tecnológico surgiu da necessidade de atender às demandas assistenciais existentes fora do âmbito da pandemia e, ao mesmo tempo, seguir as novas regras sanitárias, situação que se enquadra dentro do tema central da Semana neste ano: “O trabalho em Enfermagem no contexto de crise”.
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Músicos fazem apresentação no HU para homenagear equipe de Enfermagem

12/05/2021 17:08

Dois músicos da Associação Coral Santíssima Trindade fizeram uma homenagem nesta quarta-feira, 12 de maio, para a equipe de Enfermagem do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), no hall principal do hospital. O convite para a apresentação foi feito pela Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU).

Foram apresentadas canções para o público que passava pelo local, marcando as festividades da Semana da Enfermagem. O maestro do coral Miguel Philippi e a cantora Gabriela Amarillo (ele na voz e violão, ela na voz) apresentaram as canções Laços, de Nando Reis e Ana Vilena; Stand by me, de John Lennon, e Bridge over troubled water, de Paul Simon. Os músicos se apresentaram de máscara e o público manteve distância.

Miguel  Philippi disse que o Coral está funcionando de forma remota e que esta parceria entre o HU e os músicos já foi realizada em outras ocasiões, mas desta vez foi necessário adaptar a apresentação às exigências criadas após a pandemia. Ele convida aos interessados em conhecer os trabalhos do Coral a visitarem o seu canal (Miguel Philippi) no YouTube.

Assista aqui.

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Equipe especializada do Hospital Universitário atende pacientes com lúpus

10/05/2021 11:39

O dia 10 de maio é o Dia Mundial do Lúpus, data reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para conscientizar sobre os sintomas do Lúpus Eritematoso Sistêmico, uma doença autoimune crônica de origem multifatorial e difícil diagnóstico. A doença é diagnosticada e tratada por um reumatologista, acomete mais as mulheres e aparece principalmente entre 20 e 40 anos.

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU – UFSC/Ebserh) tem equipe de especialistas que tratam a enfermidade, com base nas características de cada indivíduo. O atendimento é personalizado e o objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente, uma vez que não há cura. Para chegar aos profissionais do hospital, é preciso ser encaminhado pelo Sistema de Regulação (Sisreg), procurando inicialmente uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Por ser um hospital terciário e concentrar casos graves, diversos pacientes de Santa Catarina são referenciados e acompanhados pela equipe do HU, que dispõe de reumatologistas que atuam no ambulatório para este atendimento especializado. A equipe manteve atendimento aos pacientes referenciados durante a pandemia, sendo que no hospital há um fluxo separado para pacientes, que são orientados a tomar todos os cuidados como uso de máscara e distanciamento.

A médica reumatologia Andressa Miozzo Soares, do HU – UFSC/Ebserh, explicou o que é uma doença autoimune: “No caso deste tipo de doença, há um ataque do próprio organismo do paciente direcionado a si mesmo. Os sintomas são muito amplos pois este ataque pode dirigir-se a praticamente qualquer órgão”.  Além da pele e das articulações, a doença pode atingir rins, fígado, cérebro, pulmão, entre outros, com sintomas específicos para cada uma destas áreas.

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Higienização das mãos pode salvar vidas, alerta campanha divulgada pelo HU

05/05/2021 13:29

 

Vinte segundos que salvam vidas. Este é o recado dos profissionais do serviço de controle de infecção hospitalar para divulgar a campanha do Dia Mundial de Higienização das Mãos, comemorado em 5 de maio. Os vinte segundos se referem ao tempo mínimo que deve ser dedicado para friccionar as mãos usando o álcool em gel para a higienização das mãos, segundo estudos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No caso de lavar as mãos com água e sabão, estudos indicam que o tempo mínimo é de 30 a 40 segundos.

O objetivo do dia 5 de Maio é estimular os profissionais de saúde a desenvolver ações que reforcem a adesão à prática de higienizar as mãos como medida essencial para prevenção e controle de infecções, e ganha uma importância ainda maior no cenário da pandemia.

No Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) estas ações são desenvolvidas pelo Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente, que desenvolve iniciativas permanentes sobre o tema. Nesta quarta-feira, uma equipe vai visitar os setores do hospital, e os próprios profissionais do setor vão se fantasiar de frasco de álcool e seringa, para chamar atenção do público. “Trata-se de um momento lúdico, no qual é passada a mensagem de forma objetiva e séria, pois a correta higienização das mãos é considerada um procedimento barato e efetivo para evitar a transmissão de doenças, como a Covid-19”, disse e enfermeira Taise Klein, do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), lembrando que, além das fantasias haverá distribuição de bisnagas de álcool que foram fornecidas pelo Setor de Farmácia Hospitalar do HU para a campanha.
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Sobrinho de fundador do HU lembra mensagem de dedicação ao trabalho e ao estudo

04/05/2021 14:23

Ernani Lange de São Thiago, sobrinho do professor Polydoro Ernani de São Thiago (Foto: Divulgação)

Sobrinho do patrono do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), o médico Ernani Lange de São Thiago afirma que o tio, Polydoro Ernani de São Thiago (1909-1999), deixou para as novas gerações, além do legado histórico, uma mensagem sobre a importância da formação profissional baseada em muito estudo. “Ele não compreendia a Medicina sem conhecimento efetivo, sem livros, muitos livros”, afirma o médico, que concedeu entrevista para lembrar da trajetória de seu tio na série de reportagens “HU-UFSC 41 anos”.

“Ele passou a todos nós, médicos, esta base, esta estrutura de formação”, afirma Ernani de São Thiago, lembrando de uma frase do tio para resumir a importância desta formação associada a uma história de amor e dedicação: “Medicina é sacerdócio, exige muito estudo e muito amor. Esta frase é integralmente dele. É ele em sua essência”.

Segundo ele, o tio sempre percebeu o médico mergulhado na sociedade, para compreendê-la e exercer a Medicina de forma integral. “Ele era apaixonado pela Medicina e esta paixão ele transferiu para o HU”, afirma o sobrinho que herdou do tio, além da profissão, a paixão pela Medicina e a dedicação ao estudo.

Polydoro Ernani de São Thiago nasceu em São Francisco do Sul, em 22 de junho de 1909 e faleceu aos 90 anos, em 26 de novembro de 1999. Formado na Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil em 1935, foi o grande idealizador e um dos fundadores do Hospital da Universidade Federal de Santa Catarina, que leva seu nome, tendo sido também o primeiro Diretor do HU-UFSC, no período de 11 de março de 1980 a 13 de janeiro de 1981.

Escreveu sete livros, entre eles, “Promovendo saúde e ensino: Hospital Universitário de Santa Catarina” e “A Medicina e suas Transições Através dos Séculos”, lançado em 1997, ano que foi admitido como Patrono de Cadeira e membro Titular da Academia Catarinense de Letras e, em 1998, teve seus méritos de médico e escritor reconhecidos por seus pares.

Unidade de Comunicação Social HU/UFSC/Ebserh
 
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HU mantém atendimento a pacientes oncológicos e onco-hematológicos durante a pandemia

28/04/2021 13:17

Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, o atendimento a pacientes oncológicos e onco-hematológicos no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) não parou, de acordo com o chefe da Unidade de Hematologia e Oncologia da instituição, o enfermeiro Daniel Silveira da Silva.

“Os atendimentos continuaram, até pelo perfil dos pacientes, que não podem ter o tratamento paralisado. Houve alguns momentos em que fizemos redução nas agendas, buscando proteger o paciente para não vir ao hospital sem necessidade extrema de estar pessoalmente. Em alguns casos, as equipes fizeram atendimento telefônico, por exemplo. Mas nós seguimos atendendo todos os pacientes sem atrasar o tratamento, a menos que houvesse uma indicação (paciente com Covid, por exemplo)”, explicou.

Daniel reconhece que, no cenário da pandemia, no entanto, a situação não pode ser considerada normal para todos. “Houve momentos em que a equipe avaliou os riscos e benefícios de algumas condutas, como manter a quimioterapia em pacientes pós-Covid ou com Covid”, afirmou.

Para aumentar a segurança dos pacientes, o setor de quimioterapia passou a atender por um período em um prédio fora do hospital. “Passamos a atender em uma área externa para evitar que entrassem no hospital e isso demandou a revisão de alguns fluxos e uma reorganização do serviço. Mais recentemente, voltamos a atender dentro do ambulatório e, com este retorno, buscamos melhorias na estrutura física, reparos e revisão de fluxos para garantir a segurança do paciente”, disse.

O chefe da unidade relata alguns desafios que a equipe enfrentou e vem enfrentando, como a necessidade de garantir a testagem ágil dos pacientes no caso de suspeita de infecção por coronavírus e a sobrecarga de trabalho do setor de saúde devido à pandemia. Outro problema apontado pelo profissional foi de ordem afetiva, de grande importância para a equipe e para os pacientes atendidos no HU.

“Uma questão bem específica que temos de enfrentar é a falta de contato físico. Quando nossos pacientes terminam o tratamento, a equipe de enfermagem tem por hábito dar um abraço coletivo. Mas, durante a pandemia, este abraço não pode acontecer e é um problema, pois as questões afetivas e emocionais foram bastante afetadas”, descreveu.

Apesar da necessidade deste distanciamento físico, a equipe procura manter os pacientes com a autoestima elevada e participa de ações como a campanha Vá de Lenço, quando todos vêm trabalhar com lenços para homenagear os pacientes que passam a usar este adereço durante o tratamento. Também são mantidas todas as orientações para cuidados em casa, especialmente durante a pandemia.

Daniel disse que, além dos cuidados comuns a todas as pessoas, como manter o distanciamento social, higienizar as mãos e usar máscaras, os pacientes oncológicos e onco-hematológicos são orientados a tomar alguns cuidados específicos. “A gente orienta a cuidar da higienização dos alimentos para evitar uma infecção intestinal, por exemplo, a ingerir líquidos regularmente durante o período de tratamento, evitar exposição ao sol forte, usar protetor solar fator 30 pelo menos, manter atividades físicas, ter uma boa higiene oral para evitar inflamação da mucosa bucal”.

Ele explicou que os pacientes, em razão da doença de base e do tratamento, podem ficar mielosuprimidos, ou seja, com a imunidade mais baixa; portanto, têm um risco maior de infecções. A orientação destes cuidados extras é bastante importante, diz o enfermeiro, ressaltando que outro cuidado básico – o abraço – em breve vai estar de volta, fortalecendo a equipe e os pacientes.

 

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Setor de hemodiálise do HU oferece suporte a pacientes durante a pandemia

19/04/2021 10:23

A pandemia trouxe desafios inéditos para todas as áreas do setor de saúde, mas algumas atividades não puderam ser interrompidas e, para isso, equipe de funcionários, pacientes e até a estrutura física tiveram de passar por adaptações, garantindo a manutenção do serviço e a segurança de todos os envolvidos. É o caso do setor de hemodiálise, uma atividade que atende pacientes internados no HU em regime de 24 horas e pacientes externos, regulados, em horários fixos.

A chefe da Unidade do Sistema Urinário, Alzira Testoni, explicou que o setor teve de se ajustar rapidamente à nova realidade, criando áreas específicas para atender pacientes com Covid. “A equipe encarou o desafio, se organizou e conseguimos estruturar o serviço”, explicou Alzira, que é enfermeira especialista em Nefrologia.

Segundo ela, além do atendimento a pacientes internados e casos de emergência, o setor trabalha com 52 vagas para pacientes externos (que chegam pelo sistema de regulação), sendo que há usuários que estão há 14 anos sendo atendidos no HU. “A equipe tem uma profunda ligação com os pacientes, pois estamos permanentemente em contato”, disse a chefe, ressaltando que os pacientes são atendidos pela equipe multiprofissional e pelos 20 profissionais fixos do setor.

Este envolvimento se reflete em ações que são realizadas todo o ano, buscando ajudar os pacientes a enfrentar tanto a rotina do tratamento, que costuma ser longo, quanto situações específicas, como as dificuldades advindas com a pandemia.

“O paciente não pode ficar em casa, pois precisa continuar o tratamento; muitos dependem do transporte público e têm a imunidade baixa. Por isso, orientamos a redobrar os cuidados com distanciamento social, higienização e damos informações sobre nutrição, cuidados pessoais e outros detalhes, sempre com a participação da equipe multiprofissional”, explicou.

Outro fator que afeta os pacientes é a questão social. “Alguns pacientes são trabalhadores informais e, com a pandemia, estas famílias ficaram ainda mais fragilizadas. A equipe se mobiliza sempre que possível, em parceria com o Serviço Social do HU, para ajudar estas pessoas”, disse.

“Estas atividades ganharam um peso extra na pandemia, mas a solidariedade e o envolvimento da equipe com os pacientes são permanentes aqui no nosso setor. Comemorações de aniversário, Páscoa, Natal e outros já fazem parte do nosso calendário anual e isso ajuda os pacientes a enfrentarem as dificuldades, fortalece e dá ânimo para a própria equipe”, avaliou a chefe.

 

Unidade de Comunicação Social do HU

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Estrutura e equipe especializada do HU garantem atendimento à mulher em casos complexos

12/04/2021 14:10

Ginecologista e professor, Luiz Fernando Sommacal faz parte do grupo de acretismo placentário no HU-UFSC. Foto: divulgação

Embora seja uma condição relativamente rara, o acretismo placentário é uma situação de alto risco para a mulher e está relacionado à maior necessidade de terapêutica transfusional, a complicações durante a cesárea e à infecção. Por isso, mulheres com a placenta acreta precisam de um tratamento especializado e uma equipe treinada para cirurgia.

O ginecologista e professor Luiz Fernando Sommacal, que faz parte do grupo de acretismo placentário no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), juntamente com os médicos Rodrigo Baron e Otto Feuerschuette, explicou que a placenta acreta caracteriza uma patologia na qual a placenta se adere à musculatura uterina e, em alguns casos, ultrapassa o limite natural desta musculatura, invadindo a bexiga ou o reto.

Segundo ele, normalmente os fatores de risco para a placenta acreta são incisão uterina anterior (uma cesárea, por exemplo), história materna de tabagismo, idade materna avançada, multiparidade e gestação gemelar. O sintoma mais predominante é o sangramento. “Trata-se de um sangramento que não se associa a esforço, trauma, dor e hipertensão, por exemplo”, afirmou.
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Dia Mundial da Saúde traz mensagem sobre importância de cuidar do coletivo

07/04/2021 11:00

O dia 7 de abril é o Dia Mundial da Saúde, criado com o principal objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação da saúde para ter uma melhor qualidade de vida. Neste ano, esta data ganha um destaque ainda maior, considerando o contexto da pandemia. Afinal, cuidar da própria saúde é uma forma de cuidar da saúde de todos.

A gerente de Atenção à Saúde do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Francine Lima Gelbcke, lembra, recorrendo a referências técnicas, que o termo saúde, quando se busca sua origem, está relacionado à qualidade dos seres em sua inteireza, totalidade, bem como solidez, firmeza e força. Também em sua origem grega ou romana, o estado de saúde tem relação com atividades do dia a dia, como comer, vestir, beber, com hábitos morais, políticos e religiosos, abrangendo todas as esferas da existência humana. E, na concepção ocidental moderna, tem uma forte relação com o combate às doenças. Para a Organização Mundial de Saúde, foi designada como o “estado de completo bem-estar físico, mental e social”.

“Em tempos de pandemia, como estamos vivenciando e que o mundo já vivenciou com pestes e epidemias, associado hoje à velocidade da informação, encontrar o ‘estado completo de bem-estar físico, mental e social’ torna-se um desafio”, disse a dirigente do hospital.

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Hospital Universitário recebe novos profissionais efetivos

05/04/2021 17:18

Integração dos novos profissionais do hospital. Foto: divulgação/HU-UFSC

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) recebeu, na quinta-feira, 1º de abril, um grupo de seis profissionais. São empregados públicos efetivos aprovados no concurso nacional da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) que passaram a fazer parte do quadro de pessoal da instituição.

Foram integrados quatro médicos – um na especialidade de Cancerologia Infantil, um de Psiquiatria da Infância e Adolescência e dois Intensivistas –, um técnico em análises clínicas e um assistente administrativo.

Na integração, a superintendente do hospital, a médica Joanita Angela Gonzaga Del Moral, falou do desafio que o setor de saúde está enfrentando, o que reforça a importância da chegada de trabalhadores efetivos no hospital. “Agradecemos a vocês por aceitarem o desafio que o setor de saúde passa neste momento e esperamos que o HU seja o espaço de sua realização pessoal e profissional”, afirmou, levando palavras de esperança para a equipe.

A dirigente apresentou dados sobre o hospital, esclarecendo a importância do papel do profissional de saúde. “Nossa missão é cuidar e esperamos que vocês se sintam integrados ao grupo, que tem o compromisso de trabalhar de uma forma humanizada”, disse.

Após a apresentação de dados sobre o hospital, sobre a Ebserh e sobre as principais áreas de atuação do HU-UFSC, a nova equipe recebeu orientações sobre a rotina do trabalho, regras trabalhistas e sobre segurança do trabalho, entre outras.

 

Unidade de Comunicação Social/HU-UFSC

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Especialista do HU explica como nutrição clínica pode contribuir com pacientes de Covid-19

26/03/2021 14:43

“O paciente com Covid é muito instável, perde peso muito rapidamente, sendo que muitas vezes tem a necessidade de suplementação e um aporte maior de nutrientes. Nosso desafio é fazer com que se recupere o mais breve possível e tenha sua imunidade restabelecida com este suporte nutricional”. A fala da nutricionista clínica do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Ana Cristina Mendes Garcez, traduz os desafios da equipe multidisciplinar no atendimento aos pacientes com Covid-19: a evolução rápida da doença, com o comprometimento do estado nutricional decorrente da falta de apetite, perda de olfato e paladar, febre, diarreia e até mesmo da necessidade de suporte de oxigênio complementar e demais aparatos para respirar. Para enfrentar esta situação, os nutricionistas clínicos têm papel fundamental, procurando recuperar o estado nutricional e fortalecer o sistema imunológico.

Segundo ela, além das necessidades nutricionais, a atenção especial para o paciente com Covid tem um aspecto emocional. “Com as restrições impostas pela pandemia em relação aos acompanhantes e visitantes, a atenção do profissional se faz necessária. Procuramos oferecer uma alimentação saudável, saborosa, de acordo com as preferências do paciente (quando possível), pois é uma forma de conforto nesse momento difícil pelo qual está passando”, afirma.
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Ebserh reabre inscrições para contratação temporária de profissionais para os hospitais universitários 

17/03/2021 09:45

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) reabriu, na sexta-feira, 12 de março, as inscrições para a contratação temporária de profissionais visando ao combate à Covid-19. São três processos seletivos emergenciais (PSE), cujas inscrições podem ser realizadas via internet até às 12h da próxima sexta-feira, 19 de março.

No HU-UFSC, há vagas previstas no edital 01/2020 (anestesiologista, clínica médica, medicina de emergência e medicina intensiva); no edital 02/2020 (medicina do trabalho, plantonista e técnico em necropsia) e no edital 03/2020 (ginecologia e obstetrícia, infectologia, nefrologia, neonatologia, pneumologia e radiologia e diagnóstico por imagem). São vagas para formação de cadastro de reserva para atendimento direto ou indireto para pacientes confirmados ou suspeitos de Covid-19.
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Levantamento mostra desempenho da UTI Covid do HU acima da média nacional

15/03/2021 10:47

Foto: divulgação/HU-UFSC

Conforme comparação com estudo epidemiológico realizado nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) de todo o Brasil, a taxa de mortalidade de pacientes internados na UTI do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) está abaixo da média nacional e da média do Sul do Brasil: este índice chega a 59% no cenário nacional, enquanto no Sul a taxa é de 53% contra 22% no HU-UFSC.

A pesquisa foi publicada na revista científica Lancet e levou em consideração um levantamento realizado em todos os 256 mil paciente com Covid-19 em UTI de março a dezembro de 2020 em todo o Brasil. No caso do HU-UFSC, foram 242 internações e 55 óbitos no período, sendo que 81% necessitaram de ventilação mecânica e todos chegaram a precisar de oxigênio acima de 10 litros por minuto, o que indica que são casos graves da doença. A média de 22% se mantém neste ano.

O médico intensivista Rafael Lisboa de Souza, coordenador do corpo clínico médico da UTI Covid no HU, atribui a taxa da instituição, abaixo da média nacional, a alguns fatores como a criação de protocolos específicos para o tratamento de pacientes com Covid; a existência de um programa específico para a segurança do paciente; a formação acadêmica da equipe do hospital; e a existência de uma equipe multiprofissional em plantão permanente na unidade.
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Pesquisadores do HU participam de estudo colaborativo internacional sobre Covid-19

10/03/2021 09:45

Um grupo de pesquisadores que atuam no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) participa de um estudo colaborativo internacional denominado SURG-Week, que é um braço do grupo de pesquisa Global & Covid Surg coordenado pela Universidade de Birmingham (Inglaterra). Trata-se de uma pesquisa de coorte multicêntrica internacional cujo objetivo é determinar o timing ideal para procedimentos cirúrgicos após infecção por SARS-CoV-2.

O pesquisador responsável por coordenar as ações na UFSC é o professor Humberto Fenner Lyra Júnior, do Departamento de Cirurgia. Também participam do estudo José Mauro dos Santos e João Carlos Costa de Oliveira, também professores do Departamento de Cirurgia da UFSC; o médico Tiago Rafael Onzi e a residente Nathalia Siqueira Julio, do Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo do HU; e Marlus Tavares Gerber, médico do Serviço de Coloproctologia do Hospital.

Os primeiros resultados da pesquisa apontam que a cirurgia deve ser adiada por sete semanas após um paciente apresentar resultados positivos para Covid-19 . Os pesquisadores descobriram que os pacientes têm maior probabilidade de morrer (mais de duas vezes e meia) após as operações se o procedimento ocorrer nas seis semanas seguintes a um diagnóstico positivo para SARS-CoV-2. Também apresentam risco aumentado de morte pós-operatória aqueles com sintomas no momento da cirurgia. Liderados por especialistas da Universidade de Birmingham, mais de 25 mil cirurgiões trabalharam juntos como parte da Covid Surg Collaborative para coletar dados de 140.727 pacientes em 1.674 hospitais de 116 países, incluindo Austrália, Brasil, China, Índia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e EUA – criando um dos maiores e mais abrangentes estudos de cirurgia do mundo. Os achados foram publicados na revista Anesthesia.
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Ubaldo Cesar Balthazar: ‘Nossa maior aliada, desde o início, foi a Ciência!’

09/03/2021 13:49

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar divulgou, nesta terça-feira, 9 de março, uma mensagem aos servidores docentes e técnicos-administrativos em Educação, estudantes e população catarinense. 

Confira a nota, e o vídeo, abaixo.

Um ano atrás, nós começávamos a dura batalha contra o desconhecido. Uma pandemia que assustava e tirava o nosso sono.

Um ano atrás, a UFSC decidiu, corajosamente, adotar medidas de distanciamento com um único propósito: preservar vidas!

Fomos chamados de precipitados, recebemos críticas, diziam que era cedo para suspender atividades. A doença, contudo,  revelou que estávamos no caminho certo!

Mais do que isso: passado um ano, estamos em situação muito mais grave. Milhões de pessoas contraíram a COVID-19, e as mortes se multiplicam em escala assustadora. 

Desde o início, faltou um plano nacional de enfrentamento à pandemia. Estados e municípios, empresas públicas e privadas, cidadãos e cidadãs ficaram perdidos. Nossa maior aliada, desde o início, foi a Ciência!

E nós, na Universidade Federal, sempre deixamos claro que a Ciência foi nossa principal orientação.

Nunca paramos de trabalhar, mas tivemos que alterar profundamente nossa rotina. 

As atividades essenciais – especialmente saúde e segurança – passaram a atuar com assombroso protagonismo. Foram nossos profissionais de saúde, nossos pesquisadores, nossos vigilantes, porteiros, que cuidaram da vida e de nosso patrimônio.

E eles estão sobrecarregados.

A pandemia não dá trégua, não respeita a economia, não pergunta se estamos vacinados. A pandemia mata e vai continuar matando.

Nosso papel é coordenar docentes e técnicos para que consigamos superar a ameaça da pandemia e oferecer à sociedade soluções. 

Na pesquisa, na reflexão sobre os danos, na busca científica por medidas que o estado deve adotar, porque cabe ao Estado, em suas diferentes esferas, proteger a Nação.

Nossas aulas voltaram quando tínhamos as condições objetivas de retomá-las – e não quando alguém supôs que era hora. 

A Ciência continua dizendo: fiquem em casa; usem máscara; evitem aglomeração!

E se o Estado não respeita a ciência, nós respeitamos. 

Em Florianópolis, em Araranguá, em Blumenau, em Curitibanos e em Joinville, a UFSC está mais do que nunca presente! Mesmo com sua comunidade fisicamente distante, nossa atuação está em cada médico e médica, cada enfermeiro e enfermeira, cada pesquisador, cada pesquisadora, que insistem, que teimam, que fazem questão de reafirmar: fiquem em casa! 

Não há remédio para o vírus, mas há vacina! E, de novo, a falta de planejamento do estado, a negação da ciência, nos trouxeram até aqui. 

Há vacina, mas são poucas ainda.

E até que estejamos protegidos, todos protegidos, vamos manter nossa seriedade, nossa responsabilidade e defender, de maneira categórica e irremediável, a Ciência, para fazer o que fizemos um ano atrás: salvar vidas!

 

Ubaldo Cesar Balthazar
Reitor da UFSC

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UFSC na mídia: médica assume a gestão do Hospital Universitário em meio à pandemia

08/03/2021 11:42

Em 1984, a lista dos aprovados e das aprovadas do vestibular de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tinha o nome de Joanita Ângela Gonzaga. Agora, 37 anos depois, o nome consta no crachá de Joanita como uma servidora hierarquicamente importante, o de superintendente do Hospital Universitário. A nomeação recente, em 22 de fevereiro, ocorre em um dos períodos mais emblemáticos da instituição devido à pandemia.

Confira o texto completo da NSC Total aqui.

 

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Docentes e estudantes do curso de Enfermagem da UFSC atuam na vacinação contra Covid-19

05/03/2021 10:01

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) integra a campanha de vacinação contra a Covid-19 promovida pela prefeitura de Florianópolis. Além de sediar no Centro de Eventos um dos locais para o drive-thru de aplicação dos imunizantes, 13 professores e 11 estudantes do Departamento de Enfermagem (alunos do mestrado e do último ano de graduação) estão envolvidos diretamente na ação.

De acordo com a coordenadora do Curso de Enfermagem, professora Felipa Amadigi, a equipe contribui com o serviço desde o dia 11 de fevereiro. Os membros atuam principalmente como vacinadores, mas participam da organização e do registro dos usuários. “Também desenvolvemos atividade pré-campanha. Alguns alunos apoiaram, inclusive, na elaboração da lista dos idosos a serem vacinados. Disponibilizamos ainda oito notebooks para a estrutura dos drive-thrus”, informa a professora.

A campanha de vacinação ocorre nesta sexta-feira e sábado, dias 5 e 6 de março, das 9h às 16h. Desenvolvida pela Secretaria Municipal de Saúde, a atividade está em funcionamento também na Polícia Rodoviária da SC-401, no antigo aeroporto e na Beira-mar Continental. “Conforme recomendação da Secretaria, na sexta, está sendo indicada a vacinação de idosos entre 82 e 84 anos. Já no sábado, o público-alvo são idosos a partir dos 80 anos”, explica Felipa. A professora reforça que também serão imunizados idosos acima dessa faixa etária que ainda não tenham sido vacinados.

Para ser vacinado, basta levar um documento com foto. No entanto, recomenda-se que antes de ir ao local o idoso faça o cadastro no sistema Alô Saúde, da prefeitura de Florianópolis, para atualizar os seus dados de prontuário (confira a situação do seu cadastrado pelo telefone 0800 333 3233). Os dados atualizados no momento da vacinação aceleram o processo e a dinâmica do serviço.

Na chegada ao local da triagem, a equipe realiza um check-list e questiona sobre sintomas, histórico de vacinas recentes, alergias, reações adversas, entre outros. É verificado o cadastro e registrada a dose da vacina que o idoso está recebendo. Depois da administração do imunizante, o usuário recebe o cartão de vacinação e é liberado. O uso de máscara é obrigatório.

A professora Felipa Amadigi classifica como fundamental a participação da equipe da UFSC na campanha, diante do momento de sobrecarga vivido pelos trabalhadores de Saúde, especialmente na Enfermagem. “Há muita gente afastada por estar doente. Então, esse trabalho de apoiar, realizado pelos professores e pelos estudantes, é uma forma também de fazer com que essa vacina chegue ao maior número de pessoas no menor tempo possível. Como a vacina reduz os agravamentos de casos, então garantir a vacinação das pessoas significa uma redução no número de internações e no número de óbitos”, avalia.

Após o final de semana, a Secretaria Municipal estuda a possibilidade de manter um drive-thru permanente na UFSC com apoio continuado dos docentes e dos estudantes do curso de Enfermagem. A espaço da Universidade favorece essa circulação, mas o processo depende da quantidade de vacinas que estarão disponíveis.
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Prefeitura de Florianópolis vacinará idosos contra a Covid-19 em drive-thru montado na UFSC

25/02/2021 22:07

A partir deste sábado, 27 de fevereiro, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) será um dos locais de vacinação a serem utilizados pela Prefeitura Municipal de Florianópolis para a vacinação da população contra a Covid-19. A imunização, no campus da UFSC  será feita inicialmente em idosos de 85 a 89 anos, que poderão comparecer ao Centro de Cultura e Eventos Luiz Carlos Cancellier de Olivo, em formato de drive-thru, além de outros locais de imunização divulgados pela Prefeitura (ver abaixo).

O reitor Ubaldo Cesar Balthazar salientou que, desde março de 2020, a Universidade colocou sua estrutura à disposição da Prefeitura de Florianópolis e dos demais municípios onde a UFSC tem campi, no intuito de colaborar com os esforços de combate à Covid-19. “Temos muita satisfação, neste momento histórico, em fazer parte dos esforços de vacinação. A vacina é um compromisso que cada um de nós assume com a sua própria saúde e com a saúde do outro. É o momento de estarmos do lado da ciência e da coletividade, e a UFSC continuará contribuindo com a sociedade para que possamos chegar ao fim desta pandemia o mais rápido possível.”

drive-thru seguirá o seguinte fluxo: os veículos entrarão exclusivamente pela rótula da Trindade (Rua Roberto Sampaio Gonzaga), e sairão pelo Pantanal (Av. Dep. Antonio Edu Vieira). A organização solicita que pessoas que não estão nesse grupo de idosos não se dirijam aos locais de vacinação. Pessoas não elegíveis para vacina no momento serão direcionadas para saída pela Carvoeira (Rua Cap. Romualdo de Barros).

A Secretaria Municipal de Saúde recebeu 7.175 doses de vacinas contra o novo coronavírus, provenientes do laboratório Sinovac/Butantan. Segundo o IBGE, Florianópolis conta com 3.291 idosos entre 85 e 89 anos vivendo na Capital. Os dados são baseados para a projeção de cobertura de imunização. Os idosos que têm dúvidas se o cadastro está atualizado no Sistema Único de Saúde Municipal devem entrar em contato com o Alô Saúde Floripa pelo número 0800-333-3233, para receber todos os encaminhamentos necessários.

No ato da vacinação os idosos devem levar documento de identidade com foto. Os idosos acamados receberão a vacinação em casa. Na próxima semana, novas estratégias serão divulgadas para a vacinação de idosos que não puderem ingressar no espaço em carros.

Centro de Vacinação montado na prédio da Sead/TV UFSC no centro de Florianópolis já recebe profissionais da Vigilância em Saúde. (Foto: Luciano Castro/SEAD/UFSC)

Vacinação de profissionais da Vigilância em Saúde

A vacinação contra a Covid-19 será avançada também para profissionais e trabalhadores da Saúde da Vigilância em Saúde. Ao todo serão por volta de 600 trabalhadores vacinados. A vacinação ocorrerá nesta sexta-feira, 26, e no sábado, 27, no Centro de Vacinação do Centro, unidade criada no prédio da UFSC onde funciona a Secretaria de Educação a Distância (Sead) e TV UFSC, localizado na rua Dom Joaquim, 757, das 8h30 às 16h30.

Para receber a vacina os trabalhadores devem levar documento com foto, além da declaração de vínculo empregatício com o número do SCNES, nome e endereço da Instituição, timbre e assinatura do responsável técnico ou legal da Instituição.

O professor Luciano Castro, secretário de Educação a Distância da UFSC tem acompanhado as adaptações do prédio para receber as equipes de saúde, e ressalta que “a união das forças nesse momento tão delicado que estamos vivendo é fundamental e por isso a UFSC nunca medirá esforços para contribuir no que for possível.”

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Projeto ‘Melhorando a Segurança do Paciente’ reduz casos de infecções na UTI do HU

24/02/2021 11:01

Um projeto cujo objetivo é reduzir as infecções hospitalares, desenvolvido no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), chegou ao mês de dezembro de 2020 com resultados significativos. Na UTI Adulto, houve redução na densidade média de infecções urinárias em 95%; de infecções de corrente sanguíneas em 51%; e de pneumonias relacionadas à ventilação mecânica em 48%.

Os resultados foram apresentados pela Equipe de Melhoria, responsável pela condução do projeto no HU, no balanço da conclusão do triênio 2018-2020 do projeto, chamado Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil. Esse trabalho é desenvolvido pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde, em parceria com cinco hospitais de excelência do Brasil (Hospital Israelita Albert Einstein; Hospital Moinhos de Vento; Hospital Oswaldo Cruz; Hospital Sírio Libanês e o Hospital do Coração) e com o apoio técnico do Institute for Healthcare Improvement (IHI).

O principal foco do projeto foi aperfeiçoar o cuidado aos pacientes, de modo a reduzir os desperdícios, minimizar os custos hospitalares e reduzir as taxas de infecções relacionadas a dispositivos invasivos em 50% por meio de três pacotes de intervenções: prevenção de pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAV), de infecções primárias da corrente sanguínea associada à cateter venoso central (IPCLS) e de infecções do trato urinário relacionadas a cateter vesical (ITU-AC).
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Especialista do HU explica como identificar e tratar pacientes com Alzheimer

23/02/2021 15:43

O Alzheimer é uma das doenças lembradas neste mês, conhecido como Fevereiro Roxo, criado com a meta de lembrar da importância de cuidar destes pacientes, garantindo a sua qualidade de vida. Trata-se de uma doença incurável, que se caracteriza pelo declínio da capacidade cognitiva, principalmente da memória, e que afeta toda a família. O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) tem um papel importante na cadeia de cuidado de pacientes com Alzheimer. O hospital conta com um ambulatório de Neuropsiquiatria Geriátrica, que oferece atendimento especializado em demências, incluindo a doença de Alzheimer. O ambulatório faz parte do Serviço de Neurologia e conta com neurologista e psiquiatra.

De acordo com o professor voluntário e neurologista Eduardo de Novaes Costa Bergamaschi, a doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência no mundo e se caracteriza clinicamente por declínio lentamente progressivo de habilidades cognitivas, principalmente da memória, prejudicando a capacidade de o indivíduo realizar suas atividades cotidianas. “Geralmente se inicia por problemas de memória (como esquecimento, dificuldade em gravar informações, repetir muitas vezes as mesmas coisas), mas com o tempo é comum surgirem outras dificuldades: problemas comportamentais, depressão, alterações da compreensão, dificuldade para reconhecer familiares”, explicou o médico.

Segundo ele, a causa exata da doença de Alzheimer não é conhecida. Fisiopatologicamente, a doença se caracteriza pelo acúmulo anormal de certas proteínas no cérebro: beta-amiloide e tau. “No entanto, não se sabe o que causa esse acúmulo”, acrescentou. De acordo com o médico, os principais sintomas são problemas de memória (esquecimento, dificuldade para gravar informações novas, perguntas repetitivas, esquecer coisas que as pessoas falam, esquecer compromissos, não saber qual é a data de hoje, entre outros), dificuldade para encontrar palavras, sintomas depressivos (principalmente quando se iniciam em idosos), alterações de habilidades visuoespaciais (se perder facilmente, não conseguir encontrar cômodos da própria casa, dificuldade para reconhecer objetos, não reconhecer familiares), problemas de comportamento (irritabilidade, agitação), dificuldades para dormir (inversão do ciclo sono vigília, insônia, agitação durante a noite), alucinações e delírios (ocorrem em fases avançadas da doença).

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Serviço de telepediatria do HU é tema de artigo publicado em revista internacional

22/02/2021 11:39

A pandemia de Covid-19 impôs uma série de mudanças na oferta de serviços de saúde. Entre as inovações implementadas pelo Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), em parceria com o Núcleo de Telessaúde de Santa Catarina e o Sistema Integrado Catarinense de Telemedicina e Telessaúde (STT), destaca-se a telepediatria. A experiência com os atendimentos on-line e os primeiros resultados observados são relatados em artigo publicado na última quinta-feira, 18 de fevereiro, na revista científica internacional Telemedicine and e-Health.

Segundo o professor do Departamento de Informática e Estatística da UFSC Aldo von Wangenheim, um dos autores do artigo, a oferta da telepediatria no HU/UFSC aproveita a abertura oferecida pela nova Lei da Teleconsulta e a infraestrutura do STT.  “A continuidade, com segurança, da oferta de serviços de atendimento pediátrico durante a pandemia é essencial. É especialmente importante oferecer ao pediatra ferramentas para o atendimento continuado de crianças já em tratamento, ao mesmo tempo oferecendo a segurança do paciente poder ser atendido em casa e de se poder abrir um bom canal de comunicação com os pais”, afirma Aldo.
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Campanha desenvolvida no HU-UFSC evidencia prevenção e conscientização sobre doenças crônicas

18/02/2021 09:33

O mês de fevereiro é conhecido entre os profissionais de saúde como o Fevereiro Roxo, dedicado à prevenção e conscientização sobre doenças como Lupus, Fibromialgia e Alzheimer, que são condições diferentes, mas que têm um ponto em comum: são incuráveis. Por isso, o Fevereiro Roxo foi criado com o lema “se não houver cura, que ao menos haja conforto”, aludindo à importância de proporcionar bem-estar aos portadores de doenças crônicas.

Não existe um calendário oficial de conscientização. O trabalho geralmente é feito por ONGs e, muitas vezes, apoiado por prefeituras e governos estaduais, além de hospitais públicos e instituições privadas de saúde que promovem palestras, ações de informação sobre as doenças e até mutirões de saúde. O objetivo é dar visibilidade a estas doenças e incentivar a procura por um diagnóstico.

Lúpus

De acordo com o médico Ivanio Pereira, chefe do Serviço de Reumatologia Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), o Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença autoimune, ou seja, ocorre quando o próprio sistema imunológico do paciente atinge os órgãos e tecidos do corpo (como se eles fossem invasores externos). Os locais mais acometidos são a pele, articulações e rins, entre outros.

“Apesar de não haver cura, muitos avanços científicos em pesquisa clínica ocorreram nos últimos anos, o que permitiu o encontro de novos tratamentos mais efetivos a estes pacientes. Outra informação relevante é que o diagnóstico desta doença tem sido mais fácil e precoce, com os novos exames laboratoriais agora disponíveis”, explicou.

Segundo ele, o comprometimento da pele, como no Lúpus cutâneo crônico ou discoide, é uma forma geralmente mais branda da doença, que não afeta outros órgãos e assim não é chamado de lúpus eritematoso sistêmico.

Fibromialgia

Sobre a Fibromialgia, Ivanio Pereira explicou que é uma síndrome dolorosa crônica que decorre de uma percepção anormal do sistema nervoso central aos estímulos dolorosos periféricos. Esta é uma condição que além da dor difusa e crônica se associa a fadiga e distúrbio do sono, como insônia ou sono não reparador.

Outros achados frequentes nestes pacientes são cefaleia crônica, depressão, síndrome do intestino irritado e dor pélvica crônica. Estudos novos sobre a fisiopatologia desta síndrome permitiram o reconhecimento de alterações em neurotransmissores que regulam dor crônica. Estes estudos também possibilitaram a utilização de novos tratamentos com medicações mais efetivas.

Em relação a fibromialgia, é importante tentar restaurar um bom sono e estimular atividade física regular, o que pode ajudar a restaurar o desequilíbrio dos neurotransmissores nesta condição. A maioria dos portadores é composta por mulheres entre 30 e 60 anos de idade, mas a síndrome pode surgir mais cedo, inclusive na infância e na adolescência. Sabe-se que há fatores genéticos envolvidos, ou seja, quem tem um familiar com Fibromialgia é mais propenso a apresentar a doença.

Alzheimer

O Alzheimer, causa mais comum de demência no mundo, se caracteriza clinicamente por declínio lentamente progressivo de habilidades cognitivas, principalmente da memória, prejudicando a capacidade do indivíduo realizar suas atividades cotidianas (esse prejuízo da capacidade de realizar atividades cotidianas causado por declínio cognitivo é o que chamamos de demência).

“Geralmente se inicia por problemas de memória (como esquecimento, dificuldade em gravar informações, repetir muitas vezes as mesmas coisas), mas com o tempo é comum surgirem outras dificuldades: problemas comportamentais, depressão, alterações da compreensão, dificuldade para reconhecer familiares”, explica o professor voluntário e neurologista do HU-UFSC, Eduardo de Novaes Costa Bergamaschi.

Unidade de Comunicação Social / Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC)
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HU-UFSC participa de campanha de conscientização sobre leucemia e importância da doação de medula

08/02/2021 12:54

O mês de fevereiro – Fevereiro Laranja – é dedicado à campanha de prevenção, diagnóstico e tratamento da leucemia, um tipo de câncer que ocasiona o crescimento acelerado e anormal nas células do sangue, levando a um desequilíbrio do organismo. A leucemia atinge a produção de glóbulos brancos que aparecem quando novas células na medula óssea são produzidas. O tratamento mais indicado para combater a doença é a medicação quimioterápica até o transplante de medula óssea.

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), é referência no atendimento a pacientes com leucemia, com uma equipe multiprofissional composta por médicos, profissionais de enfermagem, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, entre outros. Na enfermaria são em torno de 10 a 12 leitos, sendo que 80% dos casos são de leucemias e no ambulatório de oncohematologia são em torno de 50% a 60% dos atendimentos (20 a 30 pacientes oncohematologicos por dia).

A médica hematologista do HU Giovanna Steffenello Durigon ressalta, a relevância do Fevereiro Laranja tanto para alertar sobre possíveis sintomas quanto para falar da prevenção, para conscientizar sobre a necessidade de exames e, principalmente, sobre a importância da doação de medula óssea. “O tratamento é basicamente quimioterápico, mas as indicações de transplante de medula são muito positivas, principalmente no caso de pacientes jovens”, explicou a médica.

Giovanna Steffenello explica que a estrutura do HU-UFSC é importante nesta cadeia de cuidado, principalmente porque Santa Catarina tem uma alta incidência de casos de leucemia, com 11 ocorrências para cada 100 mil habitantes. “Por isso é importante ter toda esta equipe e esta estrutura. Também porque o paciente de leucemia precisa de um suporte desta equipe, considerando que uma internação pode durar de 20 a 30 dias”, disse.

Apesar de os pacientes que desenvolvem leucemia não apresentarem fatores de risco que possam ser modificados, o recomendado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) é evitar o tabagismo. Fumar é um fator externo de risco para diversos tipos de câncer. Evitar fumar, ter hábitos de vida saudáveis, evitar bebida de álcool em excesso, uso de agrotóxicos e combater o estresse. Os exames periódicos são essenciais para o diagnóstico ainda no início da doença.

Uma das formas de tratamentos eficazes e potencialmente curativo é o transplante de medula óssea e é indicado em casos de alto risco. O primeiro passo é a investigação dos familiares de primeiro grau do paciente em busca de compatibilidade. Caso isso não ocorra, é registrada a necessidade em um banco de medula.

Os doadores voluntários são examinados e seus resultados também vão para um banco. No momento em que surge a compatibilidade entre o doador e o paciente, é realizado o procedimento de coleta do material. A doação é importante, pois a chance de encontrar doadores compatíveis é relativamente baixa.

Unidade de Comunicação Social/Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago/HU-UFSC

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