‘Descolando velcro’ abordará resistência e visibilidade lésbica

28/08/2017 07:23

Com o intuito de chamar a atenção para a luta de mulheres por seus direitos, independentemente de sua orientação sexual, agosto foi eleito o mês da Visibilidade Lésbica — sendo 29 de agosto o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. Nesse contexto, a Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) da UFSC promove o evento “Descolando Velcro”, com o objetivo de discutir os assuntos que cercam a vida das mulheres lésbicas. As atividades ocorrem nos dias 29 e 30 de agosto, com debates, oficinas, passeata e piquenique.

Confira a programação:

29 de agosto (terça-feira):

Passeata Pela Visibilidade e Contra a Lesbofobia

Horário: A partir das 11h

Ponto de Encontro: Praça da Reitoria I

Mesa de Debates Sobre Resistência e Visibilidade Lésbica

Horário: Das 19h às 22h

Local: Auditório do Centro de Ciências da Saúde – CCS/UFSC

19h – Abertura

“Sapatão: Desobedecendo à Norma” – Ministrante: Ca Butiá

“A hetero-cis-norma da/na medicina: (re)pe(n)sado os corpos, as práticas e o (auto)cuidado à saúde” –  Ministrante: Ana/Alejandro Mujica

“Sapatravestilidades: Corpos e Afetos Possíveis” – Ministrante: Raíssa Éris Grimm

“Maternidade Lésbica” – Ministrante: Ana Amorim. | Debatedora: Miriam Pillar Grossi.

Este debate também possui o propósito de elaborar e aprovar uma Carta endereçada à Associação de Ginecologia e Obstetrícia de Santa Catarina (SOGISC), com vistas a dar visibilidade lésbica no atendimento à saúde.

30 de agosto (quarta-feira):

Piquenique/ Isoporzinho Sapatão

Tragam suas comidinnhas, seu isoporzinho, seus afetos e vivências para compartilharmos.

Horário: das 10h às 13h30

Local: Praça da Reitoria I

Oficina de Reparos e Reformas para a Autonomia da Mulher

Horário: das 13h30 às 15h

Local: Praça da Reitoria I

Ministrada por Kika Santos, com a colaboração de mulheres que também queiram trocar experiências e transmitir conhecimentos em reparos domésticos como: troca de resistência de chuveiro, circuitos e instalações elétricas, marcenaria básica, parafusadeira, serras, e outros.

Oficina de Auto Defesa para Mulheres

Horário: das 16h às 18h

Local: Hall da Reitoria

Ministrada por Fernanda Tourinho, com a colaboração de mulheres que também queiram trocar experiências e transmitir conhecimento em auto-defesa (vir com roupa para exercício físico).

Mais informações na página da Saad, pelo e-mail saad@contato.ufsc.br ou pelos telefones (48) 3721-5946 | 3721-5947.

 

Tags: Descolando VelcroDia da Visibilidade LésbicaeventogêneromulherSaadsecretaria de ações afirmativas e diversidadesUFSCvisibilidade lésbica

Conscientização do combate ao racismo é tema na UFSC nesta sexta e segunda

24/08/2017 10:35

A Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD), em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), trará ao campus de Florianópolis da UFSC profissionais da advocacia para intervenções nesta sexta-feira, 25 de agosto, e na segunda-feira, dia 28, para conscientizar estudantes sobre racismo. A ideia surgiu após a ocorrência de atos racistas no segundo semestre de 2016 no campus no bairro Trindade, em específico, após a agressão de uma aluna negra dentro do Restaurante Universitário (RU), no ano passado. O ato foi organizado por integrantes da Comissão de Igualdade Racial da OAB/SC com intuito de informar à comunidade universitária da legislação e órgãos de proteção existentes contra o racismo.

A ação contará com uma tenda em frente à Reitoria, onde a Comissão de Igualdade Racial estará disponível para tirar dúvidas e conversar com os interessados, além da distribuição de panfletos com informações legislativas sobre discriminação racial. A ideia central é poder conscientizar a comunidade sobre os locais para denúncias no âmbito estadual e local (UFSC), quais leis protegem a população contra atos de racismo e outras discriminações.
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Tags: "Métodos para Análise da Produtividade e Impacto Científico: estudo de caso da UFSC"campus de FlorianópolisComissão de Igualdade RacialOABOAB/SCOrdem dos Advogados do BrasilracismoSaadsecretaria de ações afirmativas e diversidadesUFSC

Secretaria de Ações Afirmativas recepciona estudantes negros, quilombolas e indígenas

02/08/2017 17:46

Na noite de terça-feira, 1º de agosto, a Secretaria de Ações Afirmativas (Saad) da UFSC promoveu uma recepção aos calouros indígenas, negros e quilombolas que ingressaram por vagas suplementares. Além de receber os estudantes, o encontro teve como objetivo divulgar e esclarecer dúvidas em relação a alguns serviços e ações da universidade, como o acesso às bolsas de auxílio, moradia estudantil, uso do Restaurante Universitário e da Biblioteca.

A cerimônia foi realizada no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) e teve início com a fala do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, que deu as boas vindas aos estudantes e lembrou da importância da implementação das ações afirmativas na UFSC, desde 2008, e da criação da Saad. O reitor reconhece que o programa tem alguns problemas, mas avalia de maneira positiva o desenvolvimento da Saad. “Estamos aprendendo ainda a fazer a execução da política pública, só existimos há um ano, mas a experiência tem sido boa”, defende Cancellier.

Graziela de Souza ao lado da filha que a acompanhou na recepção. Foto: Henrique Almeida

A estudante de Administração Graziela Salete de Souza comemora a entrada na universidade pelas vagas suplementares para negros. Ela e os dois filhos mais velhos ingressaram juntos no ensino superior neste ano. Um de seus filhos também entrou na UFSC por meio das vagas suplementares. “Eu tenho 41 anos e há pelo menos 15 anos eu tento entrar na faculdade. Se não fosse dessa forma eu nunca teria entrado”. Graziela trabalha como auxiliar administrativa e acredita que o ingresso no curso de Administração vai auxiliar muito na sua carreira. “Quero agarrar essa oportunidade com unhas e dentes”, ela conclui.

O evento contou ainda com a presença do diretor de Assuntos Estudantis da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), Ruy Tadeu Mambrini Ribas; da Coordenadora de Avaliação e Apoio Pedagógico, Soraia Selva da Luz; da secretária de Ações Afirmativas, Francis Tourinho; e dos coordenadores dos cursos de Medicina, Pedagogia, Licenciatura Intercultural Indígena, Administração e Relações Internacionais.

Os estudantes receberam materiais com instruções sobre os serviços da Coordenadoria de Avaliação e Apoio Pedagógico, como as bolsas monitorias e o Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (Piape). Aqueles que ingressaram agora podem ser monitores das disciplinas a partir da segunda fase, pois o pré-requisito é ter cursado a disciplina da qual será monitor. O Piape oferece aulas de conteúdo básico nos quais os estudantes demonstram mais dificuldade, como elaboração de textos e matemática básica.

Além dessas orientações, os alunos receberam a cartilha “Rede de Atenção e Serviços – Município de Florianópolis” que traz um guia de lugares que oferecem serviços de saúde, assistência social, lazer, cultura, arte, educação, direitos humanos, oportunidades de estágio e de emprego.

Giovanna Olivo/Estagiária de Jornalismo/Agecom/UFSC

Tags: ações afirmativasindígenasnegrosPRAEquilombolasSaadUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Secretaria de Ações Afirmativas divulga dados sobre gênero na UFSC

27/07/2017 16:40

A Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD/UFSC), através da Coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento da Violência de Gênero (CDGEN) apresenta dados sobre sexo e gênero na comunidade universitária da UFSC. Os dados foram sistematizados pelo Setor de Apoio a Pesquisas e Projetos e estão representados em gráficos e tabelas.

De forma geral, a comunidade universitária demonstra um equilíbrio de gênero: das 44.735 pessoas, temos 51,4% de homens e 48,6% de mulheres. Mas os dados por segmento da comunidade universitária, ou mesmo por centros e unidades da UFSC, apresentam um cenário diferente e complexo. Há áreas de concentração com grande predominância masculina ou feminina.

Estudantes de graduação

Entre os estudantes de graduação presencial há mais homens (16.722) do que mulheres (15.046). Mas a diferença seria revertida em favor das mulheres caso o CTC fosse tomado à parte, pois esse centro responde pelo maior público masculino em termos absolutos: de seus 6616 discentes, 4719 são homens.

O CDS e o campus de Joinville têm grande maioria masculina. Por outro lado, o CED apresenta a maior disparidade na distribuição por sexo, porque para cada estudante homem há mais de três mulheres; e elas também são mais do que o dobro no CCS, onde a razão é de 2,65 para um.

Estudantes de pós-graduação

Há mais pós-graduandas (3.886) do que pós-graduandos (3432). Nos centros de Saúde, Educação, Comunicação e Expressão e Ciências Biológicas predominam as mulheres. Somente o Centro Tecnológico e o de Ciências Físicas e Matemáticas têm predominância masculina e, mesmo assim, menor do que na graduação, no caso do CTC. Em nove dos quinze centros há mais estudantes mulheres do que homens. A maior diferença proporcional ocorre no CCS, onde elas são o quádruplo deles.

Servidores técnicos

As mulheres são maioria no segmento dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação, superando os homens em 338 pessoas (1.777 mulheres para 1.439 homens). A maior parte dessa diferença pode ser explicada pela preponderância feminina no Hospital Universitário, que é o setor com maior lotação de servidores na UFSC e onde os homens não chegam a ser um terço do total da força de trabalho. Em contrapartida, na Pró-Reitoria de Administração – segundo maior setor – há mais de quatro homens para cada mulher.

Em 20 dos 36 setores de lotação há mais mulheres ocupando cargos na carreira técnica.

Servidores docentes

O corpo docente é majoritariamente masculino: há 371 professores a mais do que professoras num universo de 2.433.

O centro com o maior percentual de homens no exercício de atividades de ensino é o CFM (83,7%). Contudo, o CTC é o local que mais contribui para a preponderância masculina no segmento, por ter o maior corpo docente da universidade, somando 374 pessoas, sendo que os homens são 81%. Ademais, também em Blumenau e Joinville os homens são mais do que o dobro das mulheres na docência. As professoras são maioria somente no CCE, no CCS e no CED.

Todos os gráficos e tabelas estão disponíveis na página da SAAD.

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Coordenadoria de Inclusão Digital fecha nos dias 14 e 15 de março para realização de validação de renda

10/03/2017 10:57

A Coordenadoria de Inclusão Digital (Coid) da Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) estará fechada nos dias 14 e 15 de março para realização da validação dos candidatos aprovados na modalidade cotas “escola pública, renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salários mínimos per capita/PPI (autodeclarados pretos, pardos ou indígenas)”. A Coid está localizada ao lado da entrada da Biblioteca Central (BU). Mais informações pelo telefone (48)3721-4632.

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Secretaria divulga lista de estudantes indígenas contemplados com isenção em cursos de idiomas

07/03/2017 14:36

A Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades divulgou a classificação dos estudantes indígenas que obtiveram isenção do pagamento dos cursos extracurriculares na modalidade presencial promovidos pelo DLLE/CCE – Semestre 2017.1. O processo seletivo foi regido pelo Edital nº 01/SAAD/2017, de 23 de fevereiro de 2017.

As matrículas dos contemplados deverão ser realizadas por meio do site, conforme o cronograma de matrículas divulgado pelo Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE) para o primeiro semestre de 2017.

Confira a listagem.

 

Tags: cursos extracurricularesindígenasSaadsecretaria de ações afirmativas e diversidades

Isenção nos cursos de línguas estrangeiras para estudantes indígenas

24/02/2017 11:44

A Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) acaba de publicar o Edital Nº 001/Saad/2017, acerca do processo seletivo destinado aos estudantes indígenas matriculados nos cursos de graduação e pós-graduação, e que ingressaram por meio de Ações Afirmativas. Serão sorteadas dez bolsas de estudos, com isenção do pagamento dos cursos extracurriculares de línguas estrangeiras para a modalidade presencial, a serem promovidos pelo Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE) do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC.

O Edital trata da isenção do pagamento do primeiro semestre de 2017. Para participar é necessário se inscrever por meio do e-mail crer.saad@contato.ufsc.br, até o dia 6 de março, segunda-feira, às 12h, contendo os seguintes dados: nome completo, idioma de interesse, e-mail, telefone, número de matrícula e curso de graduação ou pós-graduação. A obtenção da isenção não garante a vaga no curso, visto que as matrículas devem ser efetuadas pelo próprio estudante indígena, exclusivamente pela internet, na página do curso, conforme o cronograma e as normas de matrículas estabelecidas pelo DLLE.

A seleção será realizada mediante a apuração do número de inscritos em relação ao número de isenções disponíveis. Caso o número de inscritos ultrapasse o número de isenções disponíveis, será realizado um sorteio, no dia 6, às 14h15, na sala da Coordenadoria de Relações Étnico Raciais da Saad, localizada no andar térreo do Prédio da Reitoria I.

No dia do sorteio, a Secretaria irá disponibilizar, na página http://saad.ufsc.br/ a lista com os nomes e os números de inscrição dos estudantes indígenas. Serão sorteados 15 estudantes indígenas, os cinco últimos estudantes sorteados ficarão em lista de espera caso algum contemplado não realize a matrícula presencial.

 

Mais informações:
(48) 3721-5943 e 5945
crer.saad@contato.ufsc.br

Tags: editalSaadsecretaria de ações afirmativas e diversidadesUFSC

Calendário da UFSC produzido pela Agência de Comunicação mostra a diversidade na instituição

30/01/2017 12:06

calendario2017_WEB2Fortalecer e disseminar o posicionamento contra qualquer ato de discriminação e despertar a sociedade para o respeito. Essa é uma das propostas do novo Calendário da UFSC, produzido pela Agência de Comunicação (Agecom) com distribuição prevista para início do semestre letivo.

Ancorado no conceito “Aqui tem diversidades”, o calendário apresenta 12 personagens que representam as categorias de servidores docentes, técnicos-administrativos e estudantes – 6 homens e 6 mulheres -, distribuídos em perfis diversos: homoafetivos, imigrantes, deficientes físicos, idosos, jovens, indígenas, quilombolas, negros e feministas, entre outros(as). A peça foi elaborada pela Coordenadoria de Design e Programação Visual, em parceria com jornalistas e fotógrafos da Agecom.

Os participantes falam da sua experiência profissional, da relação com a universidade e do que pensam sobre a diversidade, como Ingrid Medina, aluna de graduação do curso de Serviço Social: “Aqui não é um lugar para poucos, é para muitos e, principalmente, para quem precisa”.
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Tags: Aqui tem DiversidadescalendárioFrancis Solange Vieira TourinhoSaadUFSC

Inscrições até 2 de fevereiro de servidores para comissão de validação da autodeclaração de renda

27/01/2017 13:12

A Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) da UFSC convocou, nesta sexta-feira, 27 de janeiro, os servidores interessados a participar da comissão de validação da autodeclaração de renda dos ingressantes nos cursos de graduação a se inscreverem até o dia 2 de fevereiro. As informações estão no Memorando Circular 001/2017/SAAD.

O trabalho da comissão ocorrerá entre os dias 14 a 17 de fevereiro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, no segundo andar do bloco A do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). No dia 7 de fevereiro das 8h às 13h, na Coordenadoria de Capacitação, segundo andar do Centro de Cultura e Eventos, ocorrerá a reunião de repasse das informações para as equipes que irão realizar este trabalho. Os servidores que participarem do processo de validação de renda receberão uma gratificação pelos dias trabalhados.

Os interessados devem encaminhar e-mail para acoes.afirmativas@contato.ufsc.br até dia 02 de fevereiro. Serão disponibilizadas cinco vagas para titular e cinco para suplentes.

Mais informações: Jackeline Pinheiro – (48) 3721-6095 ou 3721-6226

Tags: comissão de validaçãoComissão de Validação de RendaSaadUFSC

UFSC completa 56 anos e se posiciona em defesa da diversidade

16/12/2016 13:00

Em vários momentos de sua vida, sentiu o preconceito na pele. Nunca se deixou abater pelo inimigo que estava presente no convívio familiar, no meio acadêmico e no profissional. Quando relembra-se dos fatos ainda se emociona, de alguns até consegue achar graça, não costuma guardar mágoa e no geral, perdoa. É muito sensível às histórias alheias. Todos que a conhecem sabem que chora com facilidade e para ela a explicação é muito simples: “se a gente não se importar, com certeza há algo errado”.

Negra, filha de mãe baiana e pai catarinense, irmã mais velha de quatro irmãos, estudante do ensino público, mãe de gêmeos, participa de escola de samba desde a infância, pertence à religião de matriz africana, enfermeira pediátrica, docente, pesquisadora do CNPq, e atualmente responde pelas politicas de ações afirmativas e diversidades da UFSC.

Fez a graduação e o pós-doutorado na UFSC, mestrado em Farmacologia e doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Deu aulas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Unicamp, Universidade Metodista de Piracicaba, Universidade São Francisco – Braganca Paulista, Faculdades Integradas Einsten Limeira (Fiel) e Universidade Paulista (Unip).

Foi eleita pela gestão da UFSC para retomar o compromisso social da instituição – o de defesa da diversidade humana – seja de orientação sexual, identidade de gênero, étnico-raciais, pessoas com deficiência e outros. Um novo desafio para ela, Francis Solange Vieira Tourinho, e em maio deste ano tornou-se oficial: estava no comando da primeira Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) da UFSC.

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Francis, secretária de Ações Afirmativas e Diversidades da UFSC. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

O reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo afirma que a criação de órgão para tratar desses temas tem origem na constatação de que a UFSC mudou, quanto ao perfil de seus estudantes. “A partir do momento em que passamos a receber jovens de diferentes origens, locais, etnias – algo que sempre ocorreu, mas acentuou-se com as cotas, os 50% destinados à escola pública e o ingresso pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada) – foi necessária uma ação institucional mais objetiva sobre esses grupos”. Reforça que as estruturas até então existentes, particularmente a Prae (Pró-Reitoria de Assuntos Educacionais) e a Prograd (Pró-Reitoria de Graduação), davam conta de executar políticas de apoio, mas era fundamental um espaço mais específico, com pessoas ligadas diretamente aos movimentos e com conhecimento de causa. “A equipe da Saad é múltipla, diversa, plural, como são as ações da própria Secretaria. E isso legitima a criação da nova estrutura. Nada mais verdadeiro do que afirmar que aqui na UFSC tem diversidade”, conclui Cancellier.
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UFSC mostra preocupação com os desafios da gestão em ações afirmativas

10/11/2016 15:20
Foto: Caetano Machado/Agecom/UFSC

Foto: Caetano Machado/Agecom/UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sedia, desde quarta-feira, 9 de novembro, o I Seminário Nacional de Gestão em Ações Afirmativas no Ensino Superior. O objetivo do encontro é socializar experiências aplicadas em universidades e elaborar propostas para o aprimoramento deste tipo de política.

A primeira mesa-redonda do evento, organizado pela Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) da UFSC e pela Associação Brasileira de Pesquisadores (as) Negros e Negras (ABPN), Gestão e AA: institucionalização e transversalidades, contou com a participação de representantes de três instituições: da própria UFSC, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Francis Tourinho, titular da Saad, apresentou a estrutura do órgão, ressaltando que conta com 51 envolvidos, entre docentes, técnicos-administrativos e estagiários, e que um dos desafios da gestão em ações afirmativas é “ser acolhido por quem quer acolher”. Ela também lembrou que a universidade “é um reflexo de nossa sociedade, com racismo, machismo, homofobia” e que tenta acelerar a resolução destes casos. Ela relatou que um aluno denunciado por fazer apologia ao estupro foi obrigado a comparecer a uma disciplina de igualdade de gênero (e ser aprovado). Francis reforçou que a agressão vista nas redes sociais deve ser denunciada aos órgãos da UFSC para providências serem tomadas.
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Tags: ações afirmativasSaadsecretaria de ações afirmativas e diversidadesUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC realiza 1º Seminário Nacional de Gestão em Ações Afirmativas no Ensino Superior

07/11/2016 11:00

Seminário AA - Poster (1)Nos dias 9 a 11 de novembro, a Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) da UFSC realizará, em parceria com a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), o I Seminário Nacional de Gestão em Ações Afirmativas no Ensino Superior. O evento ocorrerá no Centro Socioeconômico (CSE) e no Centro de Ciências da Saúde (CCS) e na programação constam mesas-redondas, grupos de trabalho e lançamentos de livros sobre a temática. Hvaerá transmissão pelo link server.stream.ufsc.br/saad.

A inciativa da UFSC em trazer o assunto para o debate tem como objetivos: socializar as experiências de gestão das ações afirmativas de universidades (públicas comunitárias e privadas) e institutos federais; mapear ações e programas de ações afirmativas em vigor nas universidades e institutos federais; e elaborar propostas para o aprimoramento da política de das ações afirmativas.

Confira a programação

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Administração Central encaminha ações contra pichações nazistas no Centro de Convivência

07/10/2016 15:21

A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) esteve reunida, na sexta-feira, 7 de outubro, com estudantes responsáveis por atividades culturais na Sala Quilombo, no Centro de Convivência. O grupo fez uma denúncia, por meio da Ouvidoria da Universidade, contra manifestações nazistas de cunho racista em pichações encontradas na sala. A Secretaria de Segurança Institucional (SSI) encaminhou ofício à Polícia Federal e, mediante identificação dos autores, tomou em conjunto as medidas cabíveis.

Centro de Convivência Noite - 2014 - Foto Henrique Almeida (3)

Centro de Convivência da UFSC. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

“Não vamos tolerar qualquer tipo de ação preconceituosa que busque intimidar qualquer grupo da UFSC. A Saad [Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades] foi criada para atender essas demandas e combater os preconceitos aqui dentro da Universidade”, salienta Áureo Moraes, chefe de gabinete da Reitoria. “Conversamos com os estudantes e tomamos as providências institucionais para chegar a uma solução. Nos preocupa esse tipo de manifestação, principalmente pela integridade e segurança dos estudantes”, explica.

Moraes informa que a denúncia chegou ao Gabinete da Reitoria na terça-feira, 4 de outubro, por meio da Ouvidoria. A SSI deu andamento, buscando a identificação dos autores por meio das câmeras de videomonitoramento no entorno do prédio. O secretário da SSI, Leandro Oliveira, entregou um ofício com fotos do local e informações à Polícia Federal – instituição responsável pela investigação criminal.

A secretária da Saad, Francis Tourinho, ressalta que a Secretaria tem autonomia para instaurar processos disciplinares, que já vêm sendo feitos com base em outras denúncias de grupos de estudantes, coletivos ou denunciantes individuais. A Saad já encaminhou processos em casos de ofensas feitas em redes sociais contra mulheres e contra estudantes indígenas. Se os autores são identificados como estudantes da UFSC, a Saad abre processos junto aos colegiados de curso, que procedem a punir os responsáveis.

“A Saad, desde o início, vem atuando em frentes contra inúmeros tipos de violências, fobias e racismo. Defenderemos as diversidades em todas as instâncias da Universidade, onde deve haver respeito a todas as expressões e manifestações de cunho pacífico. Qualquer tipo de manifestação que incite à violência não será tolerada pela UFSC. Esta prática criminosa, que ataca e menospreza os negros da comunidade acadêmica, atinge a todos e debocha das ações afirmativas, que é política e escolha da UFSC”, salienta Francis.

 

Mayra Cajueiro Warren
Jornalista da Agecom/UFSC

Tags: Administração CentralCentro de ConvivênciapichaçõesracismoSaadUFSC

Coordenadoria de Inclusão Digital incrementa acessibilidade e inaugura espaço familiar

26/09/2016 15:22
Espaço para famílias na coordenadoria de Inclusão Digital, antigo LabUFSC. (Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC)

Espaço para famílias na coordenadoria de Inclusão Digital, antigo LabUFSC. (Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC)

A Coordenadoria de Inclusão Digital (Coid), localizada no andar térreo da Biblioteca Universitária (BU), inaugurou, na manhã de sexta-feira, 23 de setembro, um novo espaço reservado para usuários na companhia de crianças. A sala oferece um espaço reservado para entreter crianças, além de quatro computadores. Fora isso, a Coid agora conta com quatro máquinas em uma bancada reservada para cadeirantes, e duas com software ledor, para cegos. A Coid conta hoje com 184 computadores e recebe, em média, 700 usuários por dia. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, e aos sábados, das 9h às 17h.

A inauguração contou com a presença do reitor Luiz Cancellier; a vice-reitora Alacoque Lorenzini Erdmann; a secretária de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad), Francis Tourinho; o diretor de Ações Afirmativas e Diversidades, Marcelo Tragtenberg; o coordenador do Coid, Sérgio Sena, entre outras autoridades da UFSC.

“Este espaço representa uma resposta à demanda dos pais e mães da UFSC, que não tinham acesso aos recursos de informática quando estavam com seus filhos. Temos períodos aqui na UFSC com um fluxo significativo de crianças. Pensamos neste espaço para permitir que elas possam estar próximo aos pais, em segurança”, destaca a secretária Francis Tourinho. “Também investimos em bancadas elevadas para cadeirantes, acesso melhorado na entrada, programas ledores para cegos”, complementa.

O reitor Luiz Cancellier parabenizou à equipe o esforço em entregar essa nova estrutura. “Em época de escassez de recursos, precisamos de criatividade. Atender às demandas, aos poucos, à medida que for possível atendê-las. Ter boa vontade e disposição para realizar já é um excelente começo”, salienta Cancellier.

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Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência: UFSC promove várias atividades nesta quarta, 21

21/09/2016 08:37

O diacapa facebook-01 21 de setembro marca o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, e a UFSC participará da comemoração do dia de inclusões com uma série de atividades. Para esta quarta-feira, 21, durante todo o dia, estão marcadas palestras, visitas mediadas e ações com crianças. As inscrições para participação abriram na segunda-feira, 12, e seguiram até sexta-feira, 16 de setembro.

O evento, organizado pela Coordenadoria de Acessibilidade Educacional (CAE), busca discutir questões relacionadas às pessoas com deficiência, considerando o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência como marco. Aberto ao público. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail acessibilidade@contato.ufsc.br, e as vagas são limitadas. Todas as atividades ocorrerão no Campus Florianópolis, bairro Trindade.

 

 

Confira a programação:

21/9/2016

“Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência na UFSC: Experenciando a acessibilidade”
Horário Programação Local
9h Abertura Auditório Elke Hering – Biblioteca Central
9h-11h Fala Kelly Cabral (CONEDE) Auditório Elke Hering – Biblioteca Central
11h-12h Palestra prof. Vilson João Batista (NBR9050 e mobilidade) Auditório Elke Hering – Biblioteca Central
12h – 13h30 Intervalo
13h30-15h Palestra Rodrigo Tramonte Auditório Henrique Fontes – CCE bloco B
15h-17h Palestra Rosane e Tiago (Tobii) Auditório Henrique Fontes – CCE bloco B
17h-18h Palestra NDI: Inclusão escolar de crianças com deficiência na educação infantil. Auditório Henrique Fontes – CCE bloco B
18h-19h30 Encerramento A Corda em Si (Mateus e Fernanda) Auditório Elke Hering – Biblioteca Central

Eventos Paralelos

“Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência na UFSC: Experenciando a acessibilidade”
Horário Programação Local
10h30 – 14h Apresentação de basquete ou handebol sobre rodas Frente à Reitoria
10h30- 14h Vivência de Orientação e Mobilidade – ACIC Frente à Reitoria
9h – 11h14h-16h Visita Mediada para crianças com deficiência Museu da UFSC (Marque)

 

 

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Semana Mundial do Aleitamento Materno aborda temática sustentável

01/08/2016 08:03
Josiane Tschucambang, estudante de Licenciatura Indígena, amamenta o filho Mõgjãg, de 1 ano e 7 meses, no Bosque do CFH. (Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC)

Josiane Tschucambang, estudante de Licenciatura Indígena, amamenta o filho Mõgjãg, de 1 ano e 7 meses, no Bosque do CFH. (Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC)

Todo ano, a Semana Mundial do Aleitamento Materno é celebrada de 1º a 7 de agosto em todo o mundo, com um tema central pertinente à prática da amamentação. Em 2016, a campanha internacional traz o tema “Objetivos do desenvolvimento sustentável e o aleitamento materno”, com eventos de capacitação planejados para profissionais da Saúde e mobilização social.

Em Santa Catarina, a programação da Semana inclui eventos de atualização para profissionais da Saúde, dos quais um será realizado no Hospital Universitário (HU) da UFSC, no dia 3 de agosto, quarta-feira, e uma série de “mamaços”, em várias cidades do estado, no dia 6 de agosto, sábado. A lista com as cidades e “mamaços” confirmados pode ser acessada aqui.

Em Florianópolis, “A Hora do Mamaço” acontece no Parque de Coqueiros, das 14h às 16h. Uma das organizadoras do evento, a consultora em amamentação, Caroline Scheuer, destaca que a proposta é reunir mães amamentando ao ar livre, reforçando, assim, a importância do aleitamento materno, em qualquer lugar. “O mamaço vem como forma de mostrar pra sociedade, de forma impactante, que as mães querem poder amamentar em público. É naturalizar a amamentação, que culturalmente é mostrada como algo reservado, mas que é muito natural. Vamos trazer o tema da sustentabilidade e programação variada para as mães, com roda de conversa, dança materna entre outras atividades”, ressalta Caroline. O evento e mais informações podem ser acessados no Facebook.

Amamentar em qualquer lugar é um direito assegurado por lei. Está em vigor desde junho deste ano a legislação estadual que pune com multa os estabelecimentos comerciais de Santa Catarina que impedirem mães de amamentar os filhos em suas dependências. Segundo a lei, se o estabelecimento descumprir a determinação, poderá ser penalizado com multas de R$ 2 mil a R$ 40 mil. Outro projeto de lei semelhante tramita no Congresso Nacional.

Amamentação e sustentabilidade

Renata Fontanella Sander, ex-aluna da UFSC, amamenta Maria Clara, de 1 ano e 2 meses. (Foto: Pipo Quint/Agecom/UFSC)

Renata Fontanella Sander, ex-aluna da UFSC, grávida de oito meses, amamenta Maria Clara, de 1 ano e 2 meses. (Foto: Pipo Quint/Agecom/UFSC)

A organização da Semana Mundial do Aleitamento Materno é de responsabilidade da Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (Ibfan). A Ibfan aponta que, embora a amamentação não esteja entre os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), é impossível pensar no cumprimento de muitos deles sem o aleitamento materno.

Segundo o Ibfan, “o leite materno é o alimento mais acessível, seguro, completo e oportuno para bebês e crianças pequenas em qualquer situação socioeconômica, em qualquer lugar do mundo. Dessa forma, o aleitamento materno cabe praticamente em cada um dos objetivos, de forma direta ou indireta, pois, para que haja a erradicação da pobreza, é crucial a garantia do direito humano à alimentação adequada”.

“A amamentação tem inúmeras vantagens relacionadas ao tema sustentabilidade”, explica Marcia Del Castanhel, coordenadora do Comitê Municipal de Aleitamento Materno de Florianópolis, sobre o tema da Semana em 2016. “A amamentação é ecológica, pois ajuda a reduzir o consumo do leite de vaca, uso de plásticos e embalagens, prevenção e erradicação da fome e da violência. São muitos os benefícios para a sociedade que apoia a amamentação”, salienta.

A coordenadora destaca o papel do Brasil nas pesquisas e políticas públicas referentes ao apoio à amamentação. Ela indica dados levantados pelo pesquisador da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Cesar Gomes Victora, que  publicou, em janeiro deste ano, dois artigos na revista britânica The Lancet sobre as tendências de indicadores de amamentação no mundo, os benefícios da amamentação, a importância das intervenções para estimular sua realização e duração, bem como os desafios para a promoção desse comportamento saudável.

Victora compara o leite materno a um “medicamento personalizado”, com diversas vantagens nutricionais, imunológicas, econômicas e ambientais. Em seus estudos, descobriu que as mortes de 823 mil crianças e 20 mil mães poderiam ser evitadas a cada ano com a universalização da amamentação, tendo como benefício adicional uma economia de 300 bilhões de dólares. Os artigos traduzidos para o português foram publicados pela revista A Epidemiologia e Serviços de Saúde, do Sistema Único de Saúde (SUS), e podem ser acessados aqui e aqui.

Amamentação na UFSC

Flávia Genovez Scoz, mestranda em Literatura, amamenta a filha Ana Liz, de 11 meses, na feirinha da UFSC. (Foto: Pipo Quint/Agecom/UFSC)

Flávia Genovez Scoz, mestranda em Literatura, amamenta a filha Ana Liz, de 11 meses, na feirinha da UFSC. (Foto: Pipo Quint/Agecom/UFSC)

A secretária de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad), Francis Tourinho, destaca que a UFSC, por meio do HU e do Centro de Ciências da Saúde (CCS), já atua fortemente no apoio ao aleitamento, e esse incentivo deve aumentar em breve, com a criação de uma sala de amamentação na UFSC. “Neste ano, em novembro, acontece o Encontro Nacional de Aleitamento Materno na UFSC, e queremos lançar, durante o evento, a primeira sala de amamentação da Universidade. Estamos buscando informações para montar esse espaço e para que ele seja de acolhimento às mães da UFSC. Existem normas e melhores práticas sobre isso, e estamos consultando especialistas de dentro e fora da Universidade para que seja um espaço ideal”, salienta a secretária.

Segundo Evanguelia Kotzias Atherino dos Santos, professora do Departamento de Enfermagem e presidente do Encontro Nacional de Aleitamento Materno, a sala de apoio à mulher trabalhadora e estudante que amamenta já é realidade em algumas universidades. Em Santa Catarina, foram implantadas na Eletrosul e na Maternidade Darci Vargas de Joinville. “Não é uma sala para a mulher amamentar privativamente. A mãe pode amamentar onde quiser. É um espaço para a mulher fazer a coleta do leite materno depois que volta ao trabalho ou aos estudos. Muitas mulheres fazem isso no banheiro, e não é apropriado e nem confortável”, explica Evanguelia.

A pesquisa de Vanessa Martinhago Borges Fernandes, que concluiu seu mestrado em 2015 na UFSC, aponta que a visão dos gestores em relação às salas e às políticas de apoio à amamentação são limitadas. Foram entrevistados 20 gestores de empresas públicas e privadas sobre o tema. A dissertação está disponível aqui.

A UFSC também conta com a Central de Incentivo ao Aleitamento Materno (Ciam), localizada na Maternidade do HU. A Ciam é um dos centros de referência em amamentação de Santa Catarina e oferece cursos e atendimento individual, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Entre os serviços disponíveis estão orientações quanto à pega correta, saúde do seio, cuidados e ordenha. A Ciam também promove anualmente um curso de Manejo e Promoção do Aleitamento Materno para os estudantes e profissionais da UFSC que atendem a mulher e o bebê. Esse curso também é extensível às unidades básicas de saúde da Prefeitura de Florianópolis e do Estado de Santa Catarina.

 

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Mães da UFSC falam sobre sua experiência com a amamentação

UFSC Explica: Amamentação

 

Mayra Cajueiro Warren
Jornalista da Agecom/UFSC
(48) 3721-9601
mayra.cajueiro@ufsc.br

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Tags: MamaçoSaadSemana Mundial da AmamentaçãoSemana Mundial do Aleitamento MaternoUFSC

TV UFSC: Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha

27/07/2016 09:29

O Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha foi comemorado na UFSC com oficinas, mesa-redonda e exposições. O evento foi promovido pela Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad), no dia 21 de julho, quinta-feira. Confira a reportagem.

Confira fotos do evento:

Fotos: Henrique Almeida/Agecom/UFSC e Jair Quint/Agecom/UFSC 

Tags: Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e CaribenhaSaadsecretaria de ações afirmativas e diversidadesTV UFSCUFSC

UFSC promove evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha nesta quinta

21/07/2016 08:10

SAAD_siteufsc-06A Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) promove, no dia 21 de julho, quinta-feira, um evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, que é comemorado no dia 25 de julho. A programação inclui atividades durante todo o dia no Hall da Reitoria e uma mesa redonda no Auditório da Reitoria.

A data é um marco internacional da luta e resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe. Foi instituída, em 1992, no I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, para dar visibilidade e reconhecimento a presença e a luta das mulheres negras nesse continente.

“Queremos destacar o empoderamento, a força da mulher negra, latino-americana e caribenha. Para isso convidamos mulheres que são destaques, lideranças políticas, empresárias, mulheres fortes. É uma data para refletir sobre a importância de fortalecer laços e promover ações que fortaleçam as políticas públicas de empoderamento das mulheres negras, de conquista de cidadania e de combate a violência e a discriminação”, ressalta a secretária de Ações Afirmativas e Diversidades, Francis Tourinho.

“Este dia nos coloca a importância de fortalecermos a luta e a resistência contra todas as opressões que marcam a vida das mulheres negras na América latina e no Caribe”, complementa Joana Passos, coordenadora de Relações Étnico-Raciais da Saad.

Confira a programação:

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Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades planeja Delegacia da Mulher no Campus Florianópolis

24/06/2016 13:59
Reunião realizada no início de junho entre a Administração Central e a Polícia Civil de Santa Catarina para discutir a criação de uma Delegacia da Mulher no campus UFSC Trindade. (Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC)

Reunião realizada no início de junho entre Administração Central e Polícia Civil de Santa Catarina para discutir a criação de uma Delegacia da Mulher no Campus Florianópolis. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A recém-criada Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) planeja novas ações de inclusão e de apoio à comunidade universitária, entre elas, a implantação de uma Delegacia da Mulher no campus em Florianópolis. A nova delegacia ainda depende de negociações com a Secretaria de Segurança Pública (SSP/SC) e a Polícia Civil, mas tratativas já foram iniciadas. Outra ação em fase de criação é um serviço de apoio à mulher, com atendimento psicológico, assistente social e aconselhamento legal.

Essas ações são agora planejadas pela coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento da Violência de Gênero, em parceria com outros setores da Universidade ligados a questões de gênero, e fobias relacionadas à mulher e ao público LGBT. A secretária da Saad, Francis Tourinho, acredita que é preciso investir em uma série de atividades, desde conscientização, a pesquisas e criação de serviços de apoio para quem sofre discriminação no campus.

A implantação de uma Delegacia da Mulher no campus deve acontecer de forma simultânea à criação de um serviço de apoio à mulher. Uma reunião de alinhamento já aconteceu, envolvendo o reitor Luis Carlos Cancellier e a Delegada de Polícia Civil, Patrícia Zimmermann D’Ávila, coordenadora das Delegacias de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso. “Estamos estudando, temos uma proposta de fazer uma parceria e trazer essa estrutura para o campus”, complementa Tourinho.

“Temos um crescente número de casos de violência no campus. Poucas mulheres da UFSC denunciam, por isso os números de ocorrências são pequenos, mas estão começando a aumentar. O número real é grande. Para a UFSC ser um ambiente saudável, plural, precisamos trabalhar a educação, tomar providências contra o que esta acontecendo, mas principalmente educar para mudar a cultura. Se estamos numa universidade precisamos trabalhar a educação. Acreditamos que não adianta execrar e não dar o direito de educar a pessoa. Quem faz errado tem que também ser educado”, ressalta.
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