Pesquisa da UFSC analisa cinema feito por mulheres durante a ditadura

26/04/2013 17:30

Com linguagens, temáticas e estratégias diferentes, três brasileiras ousaram fazer cinema na década de 1970, enfrentando a ditadura e pela primeira vez colocando em pauta a situação da mulher. O cinema realizado por Tereza Trautman, Ana Carolina e Helena Solberg é o tema da tese de doutorado da historiadora Ana Maria Veiga, defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina e que teve orientação da professora Joana Maria Pedro. Apesar das diferenças, o cinema de cada uma trazia questões ligadas à situação da mulher e deu visibilidade a temas como a busca pela emancipação social, política e a livre manifestação da sexualidade. “Ao longo do estudo faço um contraponto entre a ditadura e o movimento feminista”, explica Ana Maria.
(mais…)

Tags: Ana CarolinaCFHcinemaditaduraHelena SolbergTereza TrautmanUFSC

Filosofia Pop II discute nesta quinta a ética amorosa de Nelson Rodrigues

25/04/2013 15:26

Nos dias 24, 25 e 26 de abril, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), ocorrerá o Filosofia Pop II. O encontro deseja promover um diálogo entre estudantes, professores e interessados, em torno de questões filosóficas e contemporâneas, ampliando o exercício do pensamento através da formação, mídia, tecnologia e cultura popular.

Cada professor apresentará um tema, que para além de ser o seu proponente, tem também o papel de conduzir o debate. As conversas não se tratam de uma imposição ou busca por uma verdade plena, mas sim por uma erotização dos discursos, gerando movimento, pensamento e um diálogo aberto e rico em suas pontuações e construção.

Entre os convidados, estão os professores Celso Braida, Roberto Wu, Claudia Drucker e Maria de Lourdes, do Departamento de Filosofia da UFSC. Também  conta com a presença do músico, compositor, escritor Alberto Heller, Marcia Tiburi (Mackenzie/São Paulo) e Marcos Carvalho Lopes (Unirio).
(mais…)

Tags: CFHFilosofia Pop IIUFSC

“Filosofia Pop II” promove diálogo sobre questões contemporâneas

18/04/2013 17:53

Nos dias 24, 25 e 26 de abril, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), ocorrerá o Filosofia Pop II. O encontro deseja promover um diálogo entre estudantes, professores e interessados, em torno de questões filosóficas e contemporâneas, ampliando o exercício do pensamento através da formação, mídia, tecnologia e cultura popular.
(mais…)

Tags: CFHFilosofia Pop IIUFSC

UFSC disponibiliza atendimento psicológico gratuito para estrangeiros

18/04/2013 14:42

A Clínica Intercultural, projeto de extensão do Curso de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), oferece atendimento psicológico especializado para estrangeiros com vulnerabilidade psíquica. O serviço é gratuito e destina-se aos estudantes de graduação da UFSC e à comunidade externa. “Não importa o tempo em que o estrangeiro está morando no Brasil, todos podem ter dificuldades de adaptação”, explica Marcio Jibrin, um dos integrantes do projeto.

O atendimento é realizado em francês, inglês e espanhol e é oferecido no Serviço de Atenção Psicológica (Sapsi), no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), 2º andar, do Prédio D. Antes de serem recebidos, os pacientes devem passar por um processo de triagem e avaliação de urgência de caso.  Os atendimentos devem ser agendados pelo e-mail psicologia.intercultural@gmail.com.
(mais…)

Tags: CFHClínica InterculturaCurso de PsicologiaestrangeirosSapsiUFSC

Palestra “O conceito da Estrutura em Psicanálise”

16/04/2013 16:16

O Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFSC promove, no dia 27 de abril, a palestra “O conceito da Estrutura em Psicanálise”, com a professora Laéria Bezerra Fontenele, da Universidade Federal do Ceará (UFC). O evento é gratuito, aberto ao público e inicia às 10h, na Sala Carolina Bori, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Sobre a palestrante:

Laéria Bezerra Fontenele é doutora e professora Associada do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, coordenadora do Laboratório de Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), e diretora do Corpo Freudiano Escola de Psicanálise – Seção Fortaleza.

Outras informações pelo e-mail ppgp@contato.ufsc.br.

Tags: CFHLaéria Bezerra FontenelepalestraPós-Graduação PsicologiaPsicanáliseUFSC

Conferência “Métodos para Análise da Produtividade e Impacto Científico: estudo de caso da UFSC”

16/04/2013 12:43

Rafael Aleixandre Benavent

O Programa de Pós-Graduação em Psicologia e o Núcleo de Pesquisas em Psicologia Clínica (Psiclin), da UFSC, promovem no dia 22 de abril (segunda-feira), às 14h, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), a Conferência “Métodos para Análise da Produtividade e Impacto Científico: estudo de caso da UFSC”, com o professor Rafael Aleixandre Benavent, da Universidad de Valencia (CSIC-Espanha) e, como debatedora, a professora Carina Friedrich Dorneles, da Pró-Reitoria de Pesquisa da UFSC. O evento tem apoio da Capes.

(mais…)

Tags: "Métodos para Análise da Produtividade e Impacto Científico: estudo de caso da UFSC"CFHRafael Aleixandre BenaventUFSC

Seminário “Mapeando Controvérsias Contemporâneas: humanos e não-humanos na antropologia”

15/04/2013 15:34

O Seminário “Mapeando Controvérsias Contemporâneas: humanos e não-humanos na antropologia” será realizado no dia 13 de maio, das 18h às 22h, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), organizado por Theophilos Rifiotis (Departamento de Antropologia da UFSC) e Jean Segata (bolsista de pós-doutorado do CNPq no PPGAS/UFSC).
(mais…)

Tags: CFHPPGASSeminário “Mapeando Controvérsias Contemporâneas: humanos e não-humanos na antropologiaUFSC

EdUFSC lança livro sobre mobilização social no País e na América Latina

12/04/2013 09:34

Os movimentos sociais, analisados e dissecados pela Sociologia Política, voltaram à pauta nacional e latino-americana. A prova é o livro Movimentos sociais e participação – Abordagens e experiências no Brasil e na América Latina, publicado pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), e organizado pelas pesquisadoras Ilse Scherer-Warren e Lígia Helena Hahn Lüchmann, lançado na 10ª Feira do Livro de Joinville.

Direitos humanos, ações afirmativas, orçamento participativo, associativismo, mulheres, catadores de recicláveis, organizações populares e conselhos comunais na Venezuela são temas que enriquecem a obra resultante, em grande parte,  do 3º Seminário Nacional e 1º Seminário Internacional sobre Movimentos Sociais, Participação e Democracia, abrigados em 2010, em Florianópolis, pela UFSC.

Somam-se aos ensaios selecionados artigos produzidos pelos integrantes do Núcleo de Pesquisas em Movimentos Sociais (NPMS), sediado no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC. Com atuação reconhecida e consolidada no País, o conteúdo reforça a agenda política delineada por 25 anos de pesquisas daquele núcleo.

Os 17 artigos constantes nesta publicação são representativos das renovadas abordagens dos movimentos sociais no Brasil e na América Latina. Alternativas, inovações democráticas e institucionais, novos modelos de representação e novas formas de organização fazem o cotidiano das investigações dos pesquisadores que escreveram Movimentos sociais e participação.

Na apresentação da obra, Julian Borba, doutor em Ciência Política, cita dois aspectos no retorno aos movimentos sociais e na renovação das perspectivas teóricas de análise: um dedutivo e outro indutivo.

O primeiro, salienta, diz respeito aos “ganhos analíticos que o diálogo com novas perspectivas tem provocado”. O segundo está ligado à “incorporação de novos referenciais” nas mudanças da “própria realidade sociopolítica”.

A lógica dos movimentos sociais, constata, é fruto não apenas de contradições na estrutura socioeconômica ou da dimensão identitária dos atores, mas também de “constrangimentos e oportunidades” que são produzidos pelo contexto. Ele destaca que “novas oportunidades” estão colocadas  para os “atores sociais” num “contexto de ampliação das demandas” com a democratização do Estado.

As novas formas de mobilização e demandas exigiram diferentes aportes teóricos para os pesquisadores da área. Os trabalhos reunidos no livro são representativos dessas renovadas abordagens no estudo dos movimentos sociais na América Latina.

O pesquisador Valdenésio Aduci Mendes, ao examinar a democracia participativa na Venezuela a partir dos conselhos comunais, duvida da capacidade de se “contrapor ao centralismo político” e critica o “processo de recentralização de poder nas mãos do governo chavista”.

Processo emancipatório

Ilse Scherer-Warren, coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Movimentos Sociais, indaga:

– Como construir uma plataforma de direitos humanos que respeite ou consolide os “direitos tradicionais” das populações subalternas e que inclua medidas reparadoras de suas condições históricas de sujeitos discriminados, sem que se utilize de políticas meramente assistencialistas ou clientelistas, mas que busque recuperar a história, a cultura, as vozes, os desejos e os projetos das populações subalternas e socialmente excluídas?

Para que o trabalho intelectual, enfatiza a pesquisadora, contribua para um processo emancipatório inclusivo dos sujeitos subalternos, “não só terá que os considerar como cidadãos de direito, mas contemplar em suas reflexões as experiências e saberes desses povos, bem como as novas formações discursivas que vêm sendo elaboradas em suas práticas políticas em rede”. E é através de ações e relações “não isentas de conflitos” que os atores em rede constroem suas novas plataformas políticas e significados simbólicos para as lutas, observa Ilse Scherer-Warren. Isso, conclui, exige “escuta recíproca, solidariedade e horizontalidade nos compartilhamentos”.

Ao abordar os movimentos sociais no contexto das ações afirmativas nas universidades e o movimento negro, Ângela Randolpho Paiva ressalta a importância da redemocratização do País para que as novas demandas por políticas públicas pudessem ser efetivadas. Hoje, frisa, os atores sociais, funcionando em rede e agindo coletivamente, exercem uma “nova forma de exercício de cidadania”, recusando-se a continuar na subalternidade.

Associativismo e democracia

Uma das organizadoras da obra, Lígia Helena Hahn Lüchmann enfoca “associativismo civil e representação democrática”. Ao seu ver, assim como o conceito de capital social, o conceito de sociedade civil também reforça a tese de que há uma relação direta entre associação e democracia”. Igualmente, complementa, as associações são também elementos centrais no conceito de movimentos sociais.

A autora lembra que “o caráter conflituoso e contencioso dos movimentos sociais demarca as características analíticas desse campo de estudo do associativismo e contradiz as atribuições representativas no campo das instituições estatais”. Há que se pensar, na sua avaliação, em elementos teóricos e analíticos que permitam entender a qualidade da representação exercida e a sua compatibilidade ou não com a ideia de representação democrática.

Para a cientista política, “promover representação democrática implica em ampliar os espaços e os atores sociais, não no sentido da substituição, mas da complementação e da qualificação da representação eleitoral”.

Como a representação não está dada a priori, é necessário criar “mecanismos e espaços de escuta, debate e interlocução, corroborando, dessa maneira, com os “ideais democráticos de pluralização e inclusão”. Uma representação legítima, adverte Lígia Lüchmann, requer uma participação ativa por parte dos indivíduos, grupos e organizações sociais. Por essa via, conclui, o associativismo será um “ganho político e democrático”,apontando e  abrindo caminhos para a inclusão dos cidadãos.

Mais informações e contatos:
Sérgio Medeiros e Fernando Wolff
(48) – 3721-9605 , 3721-9408 , 3721-9686  e  3721-8507
e-mails: fernando@editora.ufsc.brsergio@editora.ufsc.br


Moacir Loth /Jornalista da Agecom/UFSC
lothmoa@gmail.com 

 

 

Tags: CFHciência políticaEdUFSCmovimentos sociaisNPMSUFSC

Seminário e minicurso sobre Nova Cartografia Social

11/04/2013 16:00

seminario nova cartografia socialO Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas (NUER) e o Laboratório de Estudos do Espaço Rural (LAb-RURAL) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) organizaram o Seminário: Nova Cartografia Social: saberes, territórios e direitos coletivos, no dia 12 de abril de 2013, a partir das 8h, para avaliação e discussão das pesquisas e oficinas de Cartografia Social já realizadas em Santa Catarina.

(mais…)

Tags: cartografia socialCFHNUERUFSC

Inscrições abertas e gratuitas para curso de extensão “As implicações do consumo de leite bovino”

09/04/2013 16:56

Nos próximos meses de maio e junho, a professora e pesquisadora do Departamento de Filosofia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC, Sônia T. Felipe, estará ministrando o curso de extensão sobre “As Implicações éticas, ambientais e nutricionais do consumo de leite bovino: uma abordagem crítica da galactolatria”.

O curso consta de encontros semanais e será aberto à comunidade acadêmica e a ativistas ambientalistas, animalistas e profissionais de todas as áreas. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até o dia 30 de abril. Serão oferecidas 100 vagas, e após iniciado o curso não haverá mais abertura de inscrições. Participantes com 75% de frequência ou seis sessões vão receber certificado de extensão 20h pela DAEX-UFSC.
(mais…)

Tags: CFHcurso de extensãoDepartamento de Filosofialeite bovinoSonia T FelipeUFSC

Concurso sobre homofobia nas escolas abre inscrições

08/04/2013 15:37

Estão abertas as inscrições para o “V Concurso de Cartazes sobre Lesbofobia, Transfobia, Homofobia e Heterossexismo nas Escolas” – Violências e Discriminações se Combatem da Educação Infantil à Educação de Jovens e Adultos. O Concurso é uma boa oportunidade para os professores e professoras incentivarem os alunos e as alunas o debate sobre as violências no Dia Municipal contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia, instituído pela Lei Municipal 7.476/07, de Florianópolis, e comemorado no dia 17 de maio.

O desafio é lançado às turmas das escolas públicas catarinenses pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) em parceria com o Instituto de Estudos de Gênero (IEG) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Poderão participar alunas e alunos de escolas da Educação Infantil, Fundamental, Ensino Médio e de Jovens e Adultos – coordenados por uma professora ou professor ou integrante do corpo técnico-pedagógico.
(mais…)

Tags: CFHhomofobiaIEGNIGSUFSCV Concurso de Cartazes

UFSC recebe grupo de professores e estudantes de universidade do Texas

04/04/2013 12:54

Abilene Christian University

No período de 8 a 10 de abril de 2013, um grupo de professores e estudantes da Abilene Christian University, do Texas (EUA), visitará a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com o objetivo de conhecer grupos de pesquisa do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) e Centro de Educação (CED).

Mais informações: sinter.ufsc.br

Tags: Abilene Christian University do Texas (EUA)CEDCFHUFSC

Café Antropológico “Um encontro com Lacan”

03/04/2013 18:37

Na segunda-feira, 8 de abril, será realizada mais uma edição do Café Antropológico, que irá debater “Um encontro com Lacan”. Os debatedores são o professor Claude Mercier, da Escola Lacaniana de Psicoanálise, França, e a pesquisadora Caterina Rea, pós-doc do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS/UFSC), doutora em Filosofia pela Université de Louvaim, Bélgica.

(mais…)

Tags: CFHPPGASUFSC

Pesquisa da UFSC analisa cinema feito por mulheres durante a ditadura

01/04/2013 14:57

Com linguagens, temáticas e estratégias diferentes, três brasileiras ousaram fazer cinema na década de 1970, enfrentando a ditadura e pela primeira vez colocando em pauta a situação da mulher. O cinema realizado por Tereza Trautman, Ana Carolina e Helena Solberg é o tema da tese de doutorado da historiadora Ana Maria Veiga, defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina e que teve orientação da professora Joana Maria Pedro. Apesar das diferenças, o cinema de cada uma trazia questões ligadas à situação da mulher e deu visibilidade a temas como a busca pela emancipação social, política e a livre manifestação da sexualidade. “Ao longo do estudo faço um contraponto entre a ditadura e o movimento feminista”, explica Ana Maria.

Durante quatro anos de pesquisa, as buscas levaram Ana Maria a arquivos em São Paulo, Rio de Janeiro e Paris (França), onde passou um ano para o seu doutorado sanduíche na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS). Ela teve acesso a revistas e jornais do período, aos filmes das autoras, além de conseguir entrevistar duas das diretoras. Também realizou um estudo aprofundado sobre o cinema que estava sendo feito na época por mulheres em países como Argentina, Cuba, Itália, França, Bélgica, Inglaterra e Brasil. A tese traz um panorama do cinema que influenciou as três cineastas, retratando desde o Neorrealismo italiano, a Nouvelle Vague francesa, o Cinema Novo brasileiro e o chamado Cinema de Mulheres, que mostra o feminismo em debate no cinema.

O resultado deste trabalho está registrado na tese “Cineastas brasileiras em tempos de ditadura: cruzamentos, fugas, especificidades”, que faz de Ana Maria uma das poucas pesquisadoras brasileiras a trabalhar na intersecção entre história, cinema e gênero. Uma das propostas é desvendar experiências importantes que aconteceram no período, além do Cinema Novo. “A ideia é mostrar que outras formas de cinema existiram e que foram maneiras de instrumentalizar o cinema também por uma revolução que era social, que era política, e que era essa revolução das mulheres proposta pelo feminismo”, afirma. Nesta entrevista, Ana Maria relata como foi a sua trajetória de pesquisa:

Como você escolheu o tema de pesquisa?

Durante as pesquisas de mestrado, que era sobre Brasil e Argentina, descobri os primeiros curtametragens da argentina Maria Luiza Bemberg, a única mulher cineasta daquele período que atuava no país. Seu primeiro curta, de 1972, “El mundo de la mujer”, me chamou a atenção pela estética e política. Comecei a pesquisar gênero e ditadura, cinema e ditadura, mulheres que fizeram filmes naquele momento. No Rio de Janeiro, fiz uma pesquisa no Programa Avançado de Cultura Contemporânea, coordenado pela Heloísa Buarque de Hollanda, que lançou um catálogo sobre as cineastas brasileiras do período da ditadura. Foi quando descobri a Helena Solberg, a Tereza Trautman e a Ana Carolina.

– O que as cineastas têm de comum e o que é único para cada uma?

Em comum, as três são brasileiras, fizeram filme durante o período da ditadura militar, embora cada uma tenha escolhido uma estratégia diferente. Politicamente elas vinham na onda de emergência dos movimentos feministas, principalmente naqueles anos 70, e da resistência de esquerda ao governo autoritário.

– As temáticas são parecidas?

Não, cada uma enfrentou o período da ditadura militar de uma maneira diferente. Enquanto a Helena Solberg saiu do Brasil e fez documentários, a Tereza Trautman ficou, bateu de frente com a censura e saiu perdendo. A Ana Carolina é o exemplo mais conhecido e foi a cineasta que conseguiu driblar a censura. Naquele momento da história, mulheres fazendo filmes foi um acontecimento, nos chamados “novos cinemas”. Outro ponto interessante é como cada uma utilizou o cinema para questionar, por um lado, gênero, que era condição feminina, e por outro lado o regime militar e seus valores moralizantes.

Helena Solberg mudou-se para os EUA na década de 70, onde passou a dirigir documentários sobre a mulher na América Latina. Foto: reprodução.

– Qual foi a trajetória de cada uma?

A Helena Solberg mudou-se para os Estados Unidos em 1971, então conseguiu fugir da ditadura. Aí está uma das fugas de que o título da tese aborda. Ela teve uma formação profissional dentro do cinema novo, apoiada pelo Glauber Rocha. Ela teve a montagem do primeiro curta feita pelo Rogério Sganzerla, que não era cinema-novista, mas era do cinema marginal. Se ela tivesse continuado no Brasil, provavelmente iria fazer o cinema dentro dessa linha também. Nos EUA, ela teve contato com o movimento feminista, participou de encontros, cursos, envolvendo-se com a temática das mulheres naquele momento.

O primeiro documentário foi em 1973 e se chamou “The Emerging Woman”, que falava dos 200 anos da história da mulher estadunidense. Para surpresa dela, foi um grande sucesso, recebeu prêmios e foi adotado por todas as escolas do país para discutir a questão que, na época, era denominada “condição feminina”. Conseguiu um contrato com a TV pública estadunidense, a Public Broadcasting Service (PBS) e começou a produzir documentários sobre na América Latina. Formou um grupo de mulheres que trabalhavam com cinema e viajou com elas pelo continente latino-americano. Ela ficou conhecida nos EUA e no Brasil como a cineasta da América Latina.

Seus dois primeiros filmes, “La doble jornada” e “Simplemente Jenny”, foram voltados para as mulheres pobres trabalhadoras, um cinema de cunho social e político. Uma estética em que ela colocava a equipe em cena, uma proposta também de contra-cinema, das teóricas feministas dos anos 70, que era expor que aquilo que está sendo mostrado é uma construção também, mesmo sendo um documentário. No “Simplemente Jenny”, de 1979, ela tematizou a sociedade boliviana com jovens infratoras de um reformatório. Ali ela vai explorando a partir da fala delas o sonho de cada uma e vai contrapondo com imagens de desfiles de moda, daquilo que se queria mostrar como a mulher boliviana e que era bem distante da realidade delas.

Em “La doble jornada” ela vai atrás de mulheres trabalhadoras, vai às minas da Bolívia, indústrias argentinas, camponesas carregando os filhos nas costas, então é a dupla jornada dessas mulheres no trabalho e dentro de casa. Na Nicarágua, ela fez “From the ashes: Nicaragua today”, que relata a crise no final dos anos 1970. Em 82 ela volta ao Brasil e faz “Brazilian Connection”  (A conexão brasileira), falando sobre os 18 anos do regime militar no Brasil. Em 83, realizou “Chile by reason or by force”, falando dos dez anos do regime do general Pinochet no Chile.

Tereza Trautman dirigiu “Os homens que eu tive”, de 1973, que ficou sete anos interditado pela censura. Foto: reprodução.

– Como foi a experiência da Tereza Trautman?

A Tereza Trautman abordou a liberação da mulher em 1973, num momento tomado nas telas cinematográficas pelas pornochanchadas. Basicamente eu trabalho na tese com o filme “Os homens que eu tive”. Ela faz um filme de produção própria colocando a mulher como dona do seu corpo, do seu desejo sexual, podendo usar isso da maneira como ela bem entender. O filme não tem cenas explícitas de sexo. A protagonista é da zona sul carioca, que era para ter sido interpretada pela Leila Diniz, que morreu antes de iniciar as filmagens.

O filme estreou no Rio no Cine Roxy, com os 1800 lugares completamente lotados. Depois estreou em Belo Horizonte até que, de acordo com a justificativa de um funcionário da censura, houve um telefonema para o alto escalão do Ministério da Justiça dizendo que o filme era imoral, que atentava contra a mulher brasileira, que era um absurdo que aquilo estivesse em cartaz.

Quando vai estrear em São Paulo, coincidentemente na Semana da Pátria de 1973, o filme é interditado por questões morais. Eu pesquisei em 28 documentos existentes sobre a interdição do filme pela censura e a questão principal é que a protagonista era uma mulher casada, e que o marido permitia que ela tivesse amantes. A produtora Herbert Richers entrou com vários pedidos de liberação. A própria Tereza ia para o Ministério diariamente para tentar conseguir uma explicação, porque outros filmes que ela julgava semelhantes eram liberados e o dela não.

A liberação só aconteceu em 1980, sete anos depois, e depois de tanto tempo havia uma expectativa sobre o filme e sobre a Tereza Trautman, ovacionada como a primeira diretora do cinema brasileiro. Mas quando estreou, o filme já estava defasado. A crítica o considerava pequeno, com a temática superada, pois nos anos 80 a TV brasileira já apresentava Malu Mulher, a Marta Suplicy falava de sexo na TV. Em 1980 aquele filme ganhou interpretações anacrônicas. Não há uma compreensão histórica do que ele representou naquele momento. Depois ela foi fazer um filme só em 87, que é “Sonhos de Menina Moça”, em que ela ainda traz temas da ditadura.

Cineasta Ana Carolina realizou na década de 70 a trilogia “Mar de Rosas”, “Das Tripas Coração” e “Sonho de Valsa”. Foto: reprodução.

– E a Ana Carolina?

A Ana Carolina acaba sendo o exemplo mais conhecido pela trilogia sobre o que ela chamou na época de “condição feminina”: “Mar de Rosas”, “Das Tripas Coração” e “Sonho de Valsa”. A diretora usa provérbios e a linguagem popular para discutir o senso popular, o não questionamento das coisas e dos acontecimentos, a opressão militar e das mulheres. Em “Mar de Rosas”, de 1977, ela trabalha com a questão da mãe e da filha, do casamento, da sua condição de “santa esposa”. A protagonista, Felicidade, corta o pescoço do marido com uma gilete e foge com a filha. Ela começa a ser perseguida por um homem misterioso num fusca preto, o que remete aos grupos paramilitares, à repressão, aos torturadores. A filha é a revolucionária, aquela que senta de pernas abertas, fala palavrão, e que os adultos tentam reprimir, mas não conseguem. A personagem mostra a nova geração de mulheres que vêm se levantar contra os padrões estabelecidos. O filme foi o grande sucesso de Ana Carolina, inclusive fora do Brasil.

O segundo filme, “Das Tripas Coração”, foi interditado 10 meses, mas depois foi exibido na íntegra. Ela usa uma metáfora que hoje pode ser considerada ingênua, mas foi sua maneira de driblar a censura. Na história, um interventor vai a um colégio interno para fechá-lo. Enquanto as diretoras não chegam, nos cinco minutos que fica esperando, ele cochila. O filme todo é o sonho dele. As internas do colégio revolucionam. É toda a questão do desejo, da sexualidade, elas discutem, aparece o desejo lésbico, uma consonância com as discussões do movimento feminista. Mostra também a questão da igreja católica. Uma das alunas faz xixi no meio da missa. Uma coisa que eu falo na minha tese que eu não encontrei em outros autores que trabalham com esse filme é a questão de alvejar a ditadura por meio da incidentalidade musical. Ela trabalha muito com os hinos nacionais, seja com a ida do interventor ao banheiro assoviando o hino nacional, seja com uma brincadeira com o hino da independência.

Mesmo o terceiro filme, “Sonho de Valsa”, de 1977, Ana Carolina ainda discute o regime, a ditadura civil-militar. Mostra uma mulher que sai da tubulação de esgoto e vai para o meio de uma parada militar de 7 de setembro, toda suja, maltrapilha. É muito interessante a maneira como ela ainda traz presente a sensação que eu imagino que ficou para grande parte dos brasileiros depois que o regime acabou: a sensação de que houve uma continuidade, de que o poderio militar ainda continuou. O governo seguinte foi do José Sarney, que foi parte civil da ditadura.

– As três fizeram parte do movimento feminista?

A Helena Solberg e a Teresa Trautman se envolveram com o movimento feminista, participaram de grupos. A Ana Carolina não. A gente vê que ela tem toda uma postura feminista, que os filmes têm uma tendência de ser considerados feministas, mas no discurso dela, ela se identifica com o “cinema de autor”, lançado pela Nouvelle Vague francesa. Ela não queria ser rotulada apenas como feminista, porque isso era assumir todo um preconceito que viria junto com esse termo naquele momento e até posteriormente. Então a Ana Carolina não participou do movimento, seguiu a linha dela, mas os filmes dela são muito importantes para essa discussão naquele momento.

– Elas fizeram parte de algum grupo em comum, se encontravam, faziam parte de um movimento?

Não. Apesar de duas delas terem participado de um guarda-chuva, que foi o movimento feminista, de encontros e de reuniões de conscientização. Eu tentei explorar isso como um leque de possibilidades. Não houve uma homogeneidade ao lidar com isso como produção cinematográfica. O que houve foram caminhos próximos.

– Qual é a relação dos cinemas realizados pelas diretoras com o Cinema Novo?

Nos anos 60 e 70, o cinema novo brasileiro se consolidou mundialmente por seu cunho político. O Glauber Rocha, que foi seu ícone, tinha voz fora do Brasil, com artigos nos Cahiers du Cinéma e em outras revistas. Eles estavam preocupados com a revolução, a opressão geral da América Latina. E é claro que, em se falando de cinema brasileiro nos anos 60 e 70 o que se valoriza? Esse cinema novo. Uma das propostas da minha tese é justamente isso: contrapor o cinema realizado por mulheres ao cinema novo, que era o único que esteve iluminado. O resto era como se não existisse. Venho trazendo isso para mostrar que outras formas de cinema de contestação existiam, tendo chegado ao público ou não. Foram maneiras de instrumentalizar o cinema também por uma revolução que era social, que era política, e que era essa revolução das mulheres proposta pelo feminismo.

– Você estudou o cinema feito por mulheres de outros países?

Estudei a Agnès Varda que, apesar de belga, realizou toda a sua carreira na França. Seu primeiro filme, La Pointe Courte, de 1954, foi visto como precursor da Nouvelle Vague francesa: uma nova proposta, nem tanto na política, mas o começo de uma revolução estética. Outra que eu trabalho é a Chantal Akerman. Seu filme mais polêmico e emblemático é o “Jeanne Dielman, 23, Quai du Commerce, 1080 Bruxelles” (1975). É uma mulher na situação do pós-guerra, que ficou viúva, tem um filho, recebe uma pequena pensão do marido, morto na guerra, e que se prostitui para viver. O filme relata três dias na vida da Jeanne Dielman e está totalmente alinhado com a proposta feminista do contra-cinema. Outra diretora foi a cubana Sara Gómez, que em 1974 fez “De Cierta Manera”, uma crítica da chamada condição feminina e da estrutura cubana do pós-Revolução. Trabalhei também com a italiana Lina Wertmüller e com a britânica Laura Mulvey, que fez “Riddles of the Sphinx” (O Enigma da Esfinge), de 1976, e coloca na prática a proposta teórica de contra-cinema, da ruptura com o cinema hegemônico, hollywoodiano, e reverte a situação da representação da mulher, o que ela trabalha no seu principal texto que é “Prazer visual e cinema narrativo”. Então eu vi toda essa ligação e segui as influências apontadas pelas três brasileiras. A Helena e a Tereza mencionam a Varda e a Lina Wertmüller. A Ana Carolina, pela questão de cinema de autor, até fala da Varda, mas ela se identifica e até é comparada com Luis Buñuel. Trabalho com filmes do Neorrealismo italiano, da Nouvelle Vague francesa, venho discutindo um pouco esses cinemas com o que elas estavam fazendo, no que se diferenciavam. É um panorama daqueles anos, dos novos cinemas no pós-guerra e a ruptura radical delas também com os próprios inspiradores.

– O que é cinema de mulheres?

A expressão “cinema de mulheres” foi cunhada de maneira política. Ali nos anos 70, principalmente, houve uma teoria feminista do cinema na Inglaterra que propunha um contra-cinema, principalmente a partir dos trabalhos da Laura Mulvey e da Claire Johnston. Elas falavam da importância das mulheres em reverter a representação das mulheres no cinema, sempre realizada por diretores homens. Elas alegavam que havia uma manipulação, que estava na hora das mulheres tomarem as câmeras como um ato político e mostrar que o cinema era uma construção. Dentro dessa proposta cunhou-se o termo “Cinema de mulheres”. Na época começaram os festivais de filmes de mulheres em Nova York (Estados Unidos) e em Edimburgo (Escócia), em 1972. No final dos anos 70 surgiu na França o Festival International de Films de Femmes, que existe até hoje, em Créteil. Naquele momento era o cinema como instrumento do movimento feminista. Por isso que eu falo que o cinema de mulheres é datado, é um acontecimento principalmente dos anos 70. Na tese, eu trabalho com o termo “cinema realizado por mulheres”, que não é só o “cinema de mulheres”. A Ana Carolina se recusa a dizer que fez “cinema de mulheres”. Mesmo assim, ela levou seu filme para o festival de cinema de Créteil, que é de cinema de mulheres. Essa é uma das muitas contradições e ambiguidades que eu procuro discutir na tese. A própria questão do essencialismo, uma das principais contradições do movimento feminista. Porque é essencializar dizer que existe um cinema de mulheres, que é diferente ter uma mulher por trás da câmera. Esse debate aparece na imprensa, com diversos pontos de vista, mesmo dentro de uma mesma revista. Algumas diretoras acham que sim, que é um posicionamento político importante, outras acham que não, que elas são autoras, são artistas.

– Qual foi a repercussão do trabalho delas que você encontrou nas pesquisas?

Nas pesquisas na Cinemateca de São Paulo fui atrás de jornais da época, do que se falava sobre as três cineastas. Nos anos 70 e 80 estava em alta a discussão das mulheres no cinema, “as novas diretoras”, “mulheres por trás das câmeras”. De certa maneira elas foram conhecidas. Em uma matéria na Folha de São Paulo nos anos 70, a Helena Solberg é vista como cineasta da América Latina. Ela ficou bastante conhecida nos EUA, por ter tido acesso a TV. Na França, da Ana Carolina eu encontrei duas situações em jornais de lá, mas no Brasil ela estava em quase todas as matérias sobre mulheres no cinema. Claro, o Cinema Novo brasileiro aparecia muito mais. Da Tereza Trautman não aparece nada nos jornais franceses, pois ela tinha sido interditada. No Brasil ela foi bastante comentada em dois momentos: quando o filme saiu em 73, a imprensa noticiou bastante e depois em 80, no relançamento do filme. Uma coisa interessante da Tereza é que ela conseguia liberação para participar dos festivais fora do Brasil. Por exemplo, em 76 houve um festival em Toronto de filmes censurados. O filme dela foi exibido em sessão dupla com “Mimì metallurgico ferito nell’onore” (1972), da Lina Wertmüller. Ou seja, ela participou em festivais fora do Brasil, enquanto o filme estava interditado.  Um dos críticos que é elogioso ao filme fala que “Tereza Trautman está longe de ser identificada com a postura feminista, o filme dela vai muito além disso”. Ele tenta “salvar” a Tereza do estigma do feminismo, só que ela mesma confirma que estava totalmente envolvida. Então quem se assumia como feminista corria um risco.

– Risco de que?

Risco de que na carreira ela fosse estigmatizada como uma cineasta feminista, apenas. Porque os debates sobre feminismo eram muito acalorados. Falavam que as mulheres eram lésbicas, mal-amadas. Isso aparece em vários textos analisados e nas entrevistas. No Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH) da UFSC, do qual faço parte, temos mais de 150 entrevistas de mulheres no período da ditadura militar e muitas delas falam exatamente nisso: além da luta pela emancipação e igualdade, elas tinham que enfrentar esse rótulo reacionário.

– Como foram as entrevistas?

Tive a sorte de a Heloísa Buarque de Hollanda ter me colocado em contato com a Helena Solberg e com a Tereza Trautman, então além dos filmes eu trabalhei também com entrevistas. Elas me ajudaram muito com a versão delas daquela história toda, o que elas, mulheres, pessoas, estavam vivendo naquele momento, sentindo. Quando a Tereza Trautman fala da interdição, os olhos dela cospem fogo, até hoje. Então são vidas atravessadas por toda essa situação.

– Como foi a experiência na França?

Foi bem proveitosa. Passei um ano vinculada à École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), com financiamento da Capes. A possibilidade de acessar outros arquivos e acervos abre a cabeça, dá uma visão mais geral. Tanto que apesar de falar nas três cineastas, trago muita coisa de outros cinemas também, porque para mim é impossível fazer um recorte e não olhar para todo o entorno e o que está acontecendo. Principalmente se elas sinalizaram alguns caminhos, algumas trocas e influências, por onde elas passaram, e a própria crítica foi apontando o caminho delas, as associações, as identificações de cenas com as de outros autores. Olhando hoje, fazer esta tese foi um trabalho grande, mas no final as coisas foram se encaixando de uma maneira que eu achei interessante.

 

Saiba mais:

Veja alguns artigos escritos pela historiadora Ana Maria Veiga sobre temas que aborda na tese :

:: ‘Cineastas amordaçadas’: A ditadura militar e alguns filmes que o Brasil não viu. Revista História Agora, v. 1, p. 142-166, 2012.

:: Gênero e cinema: uma abordagem sobre a obra de duas diretoras sul-americanas. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas (UFSC), v. 11, p. 111-128, 2010.

Mais informações:
Ana Maria Veiga – amveiga@yahoo.com.br

Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC
laura.tuyama@ufsc.br

Fotos: reprodução.

Tags: CFHcinemagênerohistóriaUFSC

Eric Sabourin ministra palestra na UFSC sobre sociedades e organizações camponesas

27/03/2013 08:38

Com o tema “Sociedades e organizações camponesas: uma leitura através da reciprocidade”, o professor Eric Sabourin (pesquisador do CIRAD/Montpellier), referência na área de ciências humanas e rurais, ministrará palestra na UFSC, no dia 28 de março, quinta-feira, às 9h, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). 
(mais…)

Tags: CFHEric SabourinpalestraUFSC

Desligamento de energia elétrica no CFH em 23 de março

22/03/2013 13:00

A Prefeitura Universitária (PU) comunica que no dia 23 de março de 2013 (sábado), das 8h às 12h, haverá desligamento de energia elétrica no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) para execução de serviços de manutenção preventiva e corretiva de alta tensão junto às subestações. Caso os serviços terminem antes do horário previsto, a energia será imediatamente reativada.
(mais…)

Tags: CFHdesligamento de energia elétricaUFSC

Cursos de Oceanografia e Zootecnia da UFSC formam as primeiras turmas

19/03/2013 13:31

Formaram-se no dia 8 de março as primeiras turmas dos Cursos de Zootecnia e Oceanografia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no Centro de Cultura e Eventos. Os dois cursos são recentes na Universidade e as primeiras turmas ingressaram nos anos de 2007 e 2008, respectivamente. Em Zootecnia foram 15 formandos e em Oceanografia, 12. Estes iniciam sua jornada profissional como alunos de programas de pós-graduação, como bolsistas em projetos de pesquisa, como consultores ambientais e como concursados em órgãos públicos.
(mais…)

Tags: CCACFHFormatura primeira turmaoceanografiaUFSCZootecnia

“Samba e filosofia da arte” é tema de curso de extensão gratuito

14/03/2013 13:14

Estão abertas as inscrições para o Curso de Extensão “Samba e filosofia da arte”, coordenado pela professora Claudia Pellegrini Drucker, do Departamento de Filosofia da UFSC. O curso é gratuito e aberto ao público. Não é exigido conhecimento prévio dos assuntos a serem tratados. As aulas serão às sextas-feiras, das 14h20 às 16h, na Sala 332, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC.

As inscrições devem ser feitas no 2º andar do Prédio Administrativo do CFH, no Curso de Graduação em Filosofia. A primeira aula acontece no dia 5 de abril de 2013. Serão fornecidos certificados de participação.
(mais…)

Tags: CFHcurso de extensão “Samba e filosofia da arte”filosofiaUFSC

Chuva forte do final de semana deixa espaços do CFH interditados

11/03/2013 14:57

Devido às fortes chuvas do final de semana, alguns espaços do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) estão interditados. Foram atingidos principalmente os blocos A (central), B (salas de aulas) e D (Antropologia e laboratórios). Desta forma, no período de 11 a 15 de março, algumas salas de aula previamente agendadas serão remanejadas de acordo com a disponibilidade do espaço físico do CFH.  Para esclarecimentos, procure a Secretaria do CFH no telefone 3721-9330.

Tags: CFHinterdiçãoUFSC

Antropólogo David Le Breton ministra conferência nesta quinta no CDS, com transmissão ao vivo

06/03/2013 15:14

O Programa de Pós-Graduação em Educação Física, o Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, o Núcleo de Estudos e Pesquisas Educação e Sociedade Contemporânea (Nepecs/CED), da UFSC, o Laboratório de Pesquisa em Lazer e Atividade Física (Laplaf/Cefid), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), promovem nesta quinta-feira, dia 7 de março, dois eventos com a presença do professor David Le Breton, reconhecido internacionalmente, ícone da Sociologia do Corpo e o autor mais citado dos últimos tempos. O início da transmissão ao vivo será às 8h50min, no endereço http://server.stream.ufsc.br/aovivoSerão emitidos certificados aos participantes. 
(mais…)

Tags: CDSCFHDavid Le BretonUFSC

Santa Afro Catarina promove visita guiada gratuita neste sábado

28/02/2013 13:12

O Programa Santa Afro Catarina e o Laboratório de História Social do Trabalho e da Cultura da UFSC promovem no primeiro sábado de cada mês uma visita guiada pelos roteiros históricos da Ilha, com a presença de africanos e afrodescendentes em Florianópolis. O diferencial do Programa é a integração inovadora dos conteúdos de história da diáspora africana ao espaço urbano.

As visitas guiadas, gratuitas, são feitas por uma equipe de profissionais atuantes nas áreas de História, Patrimônio e Ensino de História. O encontro é marcado sempre às 9h45, na figueira da Praça XV, Centro, Florianópolis, com saída às 10 horas. O roteiro tem duração aproximada de duas horas. Todos estão convidados a participar do evento, neste sábado, dia 2 de março, que será “Viver de Quitandas”, com a condutora Cássila.

(mais…)

Tags: CFHhistóriaSanta Afro CatarinaUFSC

Professor Renato Sztutman da USP faz apresentação dia 15 de fevereiro no CFH

14/02/2013 15:02

O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC, o Instituto Brasil Plural (IBP) e o Núcleo de Pesquisa em Fundamentos da Antropologia (A-funda) convidam para apresentação da pesquisa e conversa com o professor Renato Sztutman, da Universidade de São Paulo (USP),  sobre seu livro recém-lançado O Profeta e o Principal: A Ação Política Ameríndia e seus Personagens, no dia 15 de fevereiro de 2013 (sexta), às 10h30, na Sala 03 do Núcleo de Pesquisa A-funda, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). O livro já pode ser adquirido na livraria Livros&Livros no hall do CFH.

Tags: CFHPrograma de Pós em Antropologia SocialRenato SztutmanUFSCUSP

Inscrições abertas para curso sobre globalização

14/02/2013 13:40

Estão abertas até 15 de fevereiro as inscrições para o curso de verão Globalización y Teoría Social Latinoamericana, que será ministrado pelo professor Alejandro Marcos Bialakowsky, da Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires.

O curso é gratuito  e será realizado entre os dias 18 a 23 de fevereiro de 2013, das 9h às 18h no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), Campus Trindade UFSC. A promoção é do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de Ciências Sociais da UFSC, e tem apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e direção do CFH.

(mais…)

Tags: CFHCiências Sociaiscurso de verãoGlobalizaçãoPRAEUFSC