Evento ‘Cura ou não cura? II’ debate Homofobia e LGBTfobia

07/05/2018 14:09

Para marcar o Dia Internacional Contra a Homofobia, celebrado em 17 de maio, a Coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento da Violência de Gênero (CDGEN) organiza evento sobre os Direitos Humanos e Homofobia.

A CDGEN, vinculada à Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD) da UFSC, realiza, nos dias 17 e 18 de maio, o evento: “Cura ou não cura? II” com o intuito de dar visibilidade e ampliar as discussões a respeito de questões relacionadas à LGBTfobia.
(mais…)

Tags: Coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento da Violência de Gênero (CDGEN)Cura ou não cura? IIhomofobiaLGBTfobiaSecretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD)UFSC

Professor ressalta a importância do debate sobre questões de gênero e sexualidade

26/06/2017 23:44

Foto: Daniela Caniçali/Agecom/UFSC

Identidade de gênero, orientação sexual, homossexualidade, transsexualidade, bissexualidade, intersexualidade, assexualidade. Esses foram alguns dos conceitos apresentados e debatidos na palestra “Gênero e Sexualidade: Conexões e Transversalidades”, proferida pelo professor Rodrigo Otávio Moretti-Pires na sexta-feira, 23 de junho. O evento, que foi promovido pelo PET Conexões de Saberes, ocorreu no auditório do Centro Socioeconômico (CSE) e contou com a participação de professores e estudantes de diversas áreas de estudo.

Rodrigo é professor do Departamento de Saúde Pública (DSP/CCS) da UFSC e desenvolve pesquisas na área de saúde coletiva, com enfoque em diversidade sexual e gênero. Durante a palestra, ele destacou como as questões de gênero e sexualidade estão presentes nos mais diversos espaços e relações sociais. Uma das questões centrais no mundo ocidental é a sexualidade. O filósofo francês Michel Foucault afirma que a sexualidade é como um dispositivo, um mecanismo que opera de forma muito mais ampla do que podemos perceber. Está presente o tempo todo, em todos os lugares e em todas as relações que estabelecemos. Ao mesmo tempo, quase não debatemos sobre isso em nosso cotidiano.”

Foto: Daniela Caniçali/Agecom/UFSC

Dividir o mundo entre homens e mulheres é, segundo o pesquisador, uma maneira muito precária de entender o conceito de gênero. “Sempre temos que dizer, quando preenchemos qualquer tipo de cadastro, qual é o nosso sexo. Mas qual a importância de se conhecer os genitais das pessoas? Nenhuma. Além disso, existem os genitais masculinos, femininos e o intersexo. Há poucos estudos sobre isso no Brasil, mas já é algo avançado em outros países. Em torno de 3 a 5 % da população é intersexual.” Os indivíduos intersexuais seriam aqueles que apresentam genitais com estrutura de ambos os sexos. Usualmente, detecta-se essa característica assim que a criança nasce e faz-se uma cirurgia priorizando o sexo que está mais desenvolvido.

Para o professor, esse tipo de decisão médica é condenável, pois pode gerar consequências negativas. “Muitas dessas pessoas nunca ficam sabendo que eram intersexuais. A justificativa para a intervenção cirúrgica é que estar no limbo entre ser homem ou mulher causa problemas numa sociedade que é binária. Mas o que o genital provoca na vida da pessoa não está dado, senão não haveria a possibilidade de alguém sentir atração pelo mesmo sexo. Na Europa existe um movimento forte que criminaliza a medicina que decide pelo corpo dessas pessoas antes delas mesmas.”

Foto: Daniela Caniçali/Agecom/UFSC

As diferenças entre identidade de gênero e expressão de gênero também foram expostas. “Identidade tem a ver com como eu me percebo. Cada um se percebe, se identifica, com um determinado gênero. A forma como expresso esse gênero é descolada da identidade, por isso pode ser diferente. Mulheres trans, por exemplo, podem sentir atração por mulheres, podem ser lésbicas. Como o corpo original, sem modificação, é de um homem, as pessoas geralmente se perguntam: então por que não continua sendo homem, sendo que se atrai por mulheres? Justamente porque a identidade é diferente da expressão de gênero.” Nesse sentido, explicou, ser drag queen seria uma parte da expressão de gênero e não estaria necessariamente relacionado à orientação sexual nem à identidade de gênero.

A orientação sexual, por sua vez, se refere à atração. “Posso me atrair por homens, por mulheres, pelos dois, por tudo ou por todos, como é o caso dos pansexuais, que se atraem por qualquer tipo de pessoa, sem discriminações. E posso também não me sentir atraído por ninguém, que são as pessoas assexuais.” Rodrigo observa, porém, que quem é assexual não tem desejo sexual pelo outro, mas pode se masturbar e sentir prazer sozinho. Ainda há poucos estudos sobre isso no Brasil e, pelo desconhecimento, os assexuais sofrem preconceitos inclusive por parte dos profissionais da saúde.

A questão da homossexualidade também foi abordada durante a palestra. “Isso ainda não está resolvido na maior parte do mundo. São poucos os países que permitem e reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Muitos outros, além de não permitirem, criminalizam esse tipo de relação ao ponto de se condenar à prisão, prisão perpétua e até pena de morte. E mesmo nas sociedades menos discriminatórias, existe uma vigilância extrema sobre qualquer um que não se adeque à norma ou à expectativa social.” Para o professor, a estrutura patriarcal e machista na qual nossa sociedade é organizada precisa ser superada.

Daniela Caniçali/Jornalista da Agecom/UFSC

Tags: Centro SocioeconômicoCSEgênerohomofobiapalestraPET Conexão de Saberessaúde públicasexualidadeUFSC

Debate sobre inserção LGBT no mercado de trabalho ocorre nesta quarta

08/05/2017 16:10

O Centro Acadêmico Livre de Economia promove o debate “Precisamos falar sobre… Inserção LGBT no mercado de trabalho”, que ocorre na quarta-feira, 10 de maio, às 18h30, no auditório do Centro Socioeconômico (CSE). O evento é gratuito e aberto a toda comunidade universitária.

Palestrantes convidados:

Luíza Bittencourt, mulher trans e diarista, que irá contar sobre suas vivências na profissão;

Christian Pedro Mariano, da ACONTECE Arte e Política LGBT, membro do Conselho Estadual de Direitos Humanos de Santa Catarina e agente em conflitos, pela UNIBR e UNESCO;

Maurício Pereira Gomes, doutorando do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH/UFSC) e pesquisador do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS).

Outras atividades estão previstas até o dia 17 de maio, Dia Internacional contra a Homofobia.

Serviço:

O que: debate “Inserção LGBT no mercado de trabalho”

Quando: 10 de maio (quarta-feira), Às 18h30.

Onde: auditório do CSE.

Tags: CSEDia Internacional contra a HomofobiahomofobiaLGBTUFSC

Ato na Reitoria da UFSC marca Dia Internacional contra a Homofobia

17/05/2013 10:10

Data lembra a exclusão da homossexualidade na listagem de doença da OMS. Foto: Divulgação do Coletivo Gozze

Nesta sexta-feira, 17 de maio, às 12h, um ato no hall da Reitoria da UFSC irá marcar o Dia Internacional contra a Homofobia. A promoção é do Coletivo pela Luta de Diversidade Sexual “Gozze”, do qual fazem parte técnico-administrativos e acadêmicos da Universidade.

Em mensagem nas mídias sociais, o Coletivo Gozze explica que o ato tem por objetivo reivindicar ações para combater as opressões motivadas por racismo, homo-lesbo-transfobia, identidade de gênero e qualquer outra que se faça opressora frente as identidades e expressões.

(mais…)

Tags: Coletivo GozzehomofobiahomossexualidadeLGBTUFSC

Concurso sobre homofobia nas escolas abre inscrições

08/04/2013 15:37

Estão abertas as inscrições para o “V Concurso de Cartazes sobre Lesbofobia, Transfobia, Homofobia e Heterossexismo nas Escolas” – Violências e Discriminações se Combatem da Educação Infantil à Educação de Jovens e Adultos. O Concurso é uma boa oportunidade para os professores e professoras incentivarem os alunos e as alunas o debate sobre as violências no Dia Municipal contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia, instituído pela Lei Municipal 7.476/07, de Florianópolis, e comemorado no dia 17 de maio.

O desafio é lançado às turmas das escolas públicas catarinenses pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) em parceria com o Instituto de Estudos de Gênero (IEG) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Poderão participar alunas e alunos de escolas da Educação Infantil, Fundamental, Ensino Médio e de Jovens e Adultos – coordenados por uma professora ou professor ou integrante do corpo técnico-pedagógico.
(mais…)

Tags: CFHhomofobiaIEGNIGSUFSCV Concurso de Cartazes

Vencedores do IV Concurso de Cartazes sobre Homofobia serão conhecidos nesta quarta-feira

23/05/2012 12:47
.

Alguns dos cartazes que serão premiados; este ano foram inscritos 88 trabalhos de 11 escolas

Os alunos e alunas da rede pública de ensino da Grande Florianópolis que participaram do IV Concurso de Cartazes sobre Homofobia, Lesbofobia e Transfobia nas Escolas serão homenageados na tarde de hoje, quarta-feira (23 de maio), às 14 horas, pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) da UFSC.

Serão premiados os vencedores das categorias júri popular, júri científico (categorias níveis ensinos fundamental e médio) e júri NIGS, no hall do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC.

Este ano, 88 trabalhos foram inscritos representando 11 escolas. As criações expostas no hall do CFH foram submetidas à votação de estudantes, professores, servidores e visitantes da universidade. Já os pesquisadores do núcleo de pesquisa coordenado pela antropóloga Miriam Pillar Grossi votaram na categoria júri NIGS.

Os cartazes vencedores na categoria prêmio NIGS receberão um troféu e um conjunto de livros sobre gênero e sexualidade para a biblioteca da escola. Nos júris científico e popular, os vencedores receberão prêmios individuais.

O concurso é apoiado com recursos da Coordenadoria de Políticas para Mulheres da Prefeitura de Florianópolis e do Proextensão UFSC.

 

Por Izabela Liz/ NIGS

 

Serviço:

O quê: premiação do IV Concurso de Cartazes sobre Homofobia, Lesbofobia e Transfobia nas Escolas.
Quando:
hoje, quarta-feira (dia 23 de maio), 14 horas.
Onde:
auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

 

Confira os premiados e visite a exposição online

Júri popular
1º lugar
Título do cartaz 7: “Somos todos iguais”.
Escola E. E. B João Gonçalves Pinheiro.
Alunos e alunas: Isadora Rosa Pires, Yasmin Augusto Adame, Julia Bernardes Rachadel e Nathália Rosa Pires.
Coordenadora Rita de Cássia Peres.

 

2º lugar 
Título do cartaz 9: “Homofobia é crime”.
Escola E.E.B. João Gonçalves Pinheiro.
Alunos e alunas: Maria Eduarda Oliveira, Heitor Conceição Cameu, Natascha Cardoso Gonçalves, Kaluany Arruda.
Coordenadora Rita de Cássia Peres.

 

3º lugar    
Título do cartaz 118: “Uma pessoa heterossexual, uma pessoa homossexual”
E.E.B. Dr. Paulo Fontes.
Alunas: Salonyn Sharon Reis e Stephanie Marcondes.
Coordenadora Rita de Cássia Peres.

 

Júri Científico – categoria Ensino Fundamental

1º lugar
Título do cartaz 18: “Na luta contra a homofobia”.
Escola E. E. B João Gonçalves Pinheiro.
Alunos e alunas: Iago Rey, Mateus Nonato, Bruna Matarello, Carlos Eduardo dos Santos.
Coordenadora Rita de Cássia Peres.

 

2º lugar   
Título do cartaz 07: “Somos todos iguais”.
Escola E. E. B João Gonçalves Pinheiro.
Alunas: Isadora Rosa Pires, Yasmin Augusto Adame, Júlia Bernardes Rachadel e Nathália Rosa Pires.
Coordenadora Rita de Cássia Peres.

 

3º lugar (empate)   
Título do cartaz 52: “Somos todos humanos”.
E.E.B. Idelfonso Linhares.
Alunas: Luiza Martins e Marlise Keller.

3º lugar (empate)   
Título do cartaz 56: “Há uma história por  trás de cada pessoa. Há uma razão pelo qual, elas são do jeito que são. Então, não julgue”
E.B.M. Luis Cândido da Luz.
Alunas: Thays Farias e Tatiana de Oliveira.
Coordenadora Salete dos Santos.

 

Júri Científico – categoria Ensino Médio

1º lugar     
Título do cartaz 101: “Deixe a flor do respeito desabrochar em você! Diga não às fobias!”
E.E.B. Jurema Cavalazzi.
Aluno: Charles Fernando Constantino.
Coordenadora: Kizy Roberta Ribeiro.

 

2º lugar   
Título do cartaz 118: “Uma pessoa heterossexual, uma pessoa homossexual”.
E.E.B. Dr. Paulo Fontes.
Alunas: Salonyn Sharon S. Reis, Steplanie Marcondes.
Coordenadora Rita de Cássia Peres.

 

3º lugar   
Título do cartaz 107: “Vamos combater a homofobia”.
E.E.B. Dr. Paulo Fontes.
Alunos e alunas: Dara Marilen, Daffiny de Amorin, Lucas Setúbal, Mychael Ferreira.
Coordenadora Rita de Cássia Peres.

 

Júri NIGS

“Alusivo ao Dia Municipal de Combate a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia” (cartaz 1), de Bruna Eduarda de Souza Santos, Jadyane Martins e Francine lorenci, coordenadora Paula Dutra Muller, turma da 8ª série da Escola Laurita Dutra de Souza.

“Lesbofobia” (cartaz 2), de Isabela da Silva, Roberta José, Daiane Trindade, Laureane de Souza, coordenadora Hivanessa, turma da 8ª série da E.E.B. Getúlio Vargas.

“Homofobia não, eu respeito a diversidade” (cartaz 5), de Marcio da Rosa, coordenador Luiz Donizete, da E.E.B Bom Viver.

“Na luta contra a homofobia” (cartaz 18), de Iago Rei, Matheus Nonato, Bruna Martarello, Carlos Eduardo dos Santos, coordenadora Rita de Cassia, da 8ª série da Escola João Gonçalves Pinheiro.

“Não julgue aceite as diferenças” (cartaz 19), de Thais de Ferreira, coordenadora Marlise Keller, 8ª série da E.E.B. Idelfonso Linhares.

“Escolas e homofobia, nem pensar” (cartaz 28), de Nicole de Oliveira Costa, Jenifer Madeira e Daiane Cristina Brida, coordenador Marcelo, 7ª série da C.E.M. Maria Iracema Martins de Andrade.

“Há uma história por trás de cada pessoa. Há uma razão pelo qual elas são do jeito que são. Então, não julgue” (cartaz 56), de Tahys Farias e Tatiana de Oliveira, coordenadora Salete dos Santos, 7ª série da E.B.M. Luiz Cândido da Luz.

“Deixe a Flor do Respeito desabrochar em você. Diga não as fobias” (cartaz 101), de Charles Fernandes Constantino, coordenadora Kizy Roberta, 3º ano da E.E.B. Jurema Cavalazzi.

“Junte sua voz a nossa” (cartaz 117), de Anderson Valera dos Passos, Jessica Mazzini, Maria Carolina dos Santos e Helida Vanessa Jacomel, do 3° ano da E.E.B. Dr. Paulo Fontes.

“Chega! Vamos celebrar a paz” (cartaz 127), de Claudemir Arnaldo Raulino, coordenador Rogério, turma do magistério da E.E.B. Wanderley Junior.

“Somos uma única raça, a raça humana” (cartaz 59), Vitória de Almeida Braz, coordenadora Cassia Regina Garcia, da 5ª série do Instituto Estadual de Educação.

Tags: homofobiaIV Concurso de Cartazes sobre HomofobiaLesbofobia e Transfobia nas EscolasNIGS

Mostra de filmes na Lagoa discute homofobia e desigualdade social

29/07/2011 15:01

As relações entre discriminação sexual e desigualdades sociais desafiam as políticas públicas no Brasil e estão no centro dos debates dos estudos de gênero e identidade. Nos dias 2 e 3 de agosto, na Casa das Máquinas, na Lagoa da Conceição, o Curso de Antropologia da UFSC promove, com apoio da Secretaria de Cultura e Arte, a “Mostra Audiovisual Homossexualidades, Racismo, Educação e Violências: a obra de Vagner de Almeida”. O evento parte da obra cinematográfica do teórico e ativista político Vagner de Almeida, que estará presente, para provocar discussões sobre cidadania e igualdade de gênero. A mostra é gratuita. Os interessados devem retirar os ingressos no local, uma hora antes das exibições.

O evento quer mostrar como as relações permeadas pelo racismo e homofobia produzem miséria social. “A desigualdade social precisa ser vista em sua complexidade como um problema que perpassa não só a classe, mas também a raça e o gênero”, lembra Miriam Grossi, coordenadora do Núcleo de Identidade de Gênero e Subjetividades (NIGS) da UFSC, que soma esforços a duas outras entidades de pesquisa na organização do evento: o Núcleo de Antropologia Audiovisual (Carmen Rial) e Estudos da Imagem e o Núcleo de Estudos sobre Identidades e Relações Interétnicas (Ilka Boaventura Leite).  “Os sujeitos têm marcas no corpo que produzem desigualdades”, anota Felipe Bruno Martins Fernandes, doutorando do Curso Interdisciplinar em Ciências Humanas, um dos organizadores da Mostra.

A atividade antecede o reinício das aulas nas universidades e a Primeira Conferência Municipal Lésbicas Gays Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBTTT) em Florianópolis,  marcada para o dia 23 de agosto, a partir das 8h30min, no auditório da Câmara de Vereadores. Funcionará como uma espécie de preparação para os delegados desse fórum, que seguirão para a etapa estadual, ainda sem data, e para a nacional, já convocada pela presidente Dilma Rousself para dezembro, em torno de dois eixos: combate à miséria e à discriminação. O objetivo da etapa municipal é definir um consenso sobre o que se quer para Florianópolis em relação à promoção da cidadania e da diversidade de gênero. “Optamos por fazer um evento de férias que discuta questões como violência sexual, feminismo, identidade, que faça teoria e política e ao mesmo tempo divirta com o colorido e a alegria da pluralidade”, diz Fernandes. A participação na mostra é gratuita, a exibição dos filmes é seguida de debates e da promoção de lanches.

Vagner de Almeida, o cineasta e documentarista homenageado, coordenou o Projeto Juventude e Diversidade Sexual e atualmente coordena trabalho com população da Terceira Idade na Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA), no Rio de Janeiro. Diretor de filmes e teatro, ativista, escritor, ator e crítico de teatro, seu trabalho está focado em gênero e sexualidade, HIV/AIDS, e a relação entre exclusão social, saúde e doença. Atualmente integra o Program on Gender, Sexuality and Sexual Health in Latino Communities and Cultures, no Center for the Study of Culture, Politics and Health dirigido pelo pesquisador Richard Parker da Columbia University (New York/EUA).

Informações:

Felipe: complex.lipe@gmail.com ou telefones: (48) 3304-7564 ou (48) 9619-9881.
Vagner de Almeida: (21) 2542-9024 ou   (21) 8107-0109 –vagner.de.almeida@gmail.com – www.vagnerdealmeida.com
Miriam Pillar Grossi:  (48) 9131-5590. – http://mostravagnerdealmeida.wordpress.com

Divulgação: Raquel Wandelli, assessora de comunicação social da SeCArte – Fones: 37219459 e 99110524. – raquelwandelli@yahoo.com.br

Filmes da Mostra

Dando a volta por cima: uma história coletivahttp://mostravagnerdealmeida.wordpress.com/filmes/dando_volta_cima – 9min | 2008

Esse documento apresenta de forma cronológica os materiais de prevenção para homossexuais HSH, travestis e lésbicas, produzidos pelo governo e pororganizações da sociedade civil organizada entre os anos 1980 e 2000. O material faz ainda uma homenagem a líderes comunitários já falecidos que se dedicaram à prevenção do HIV/AIDS na comunidade LGBT brasileira.

Produção: ABIA (Rio de Janeiro, RJ) –

Janaína Dutra – Uma Dama de Ferro 50min | 2011

Em fevereiro de 2004 falecia em Fortaleza, aos 43 anos de idade, a advogada Janaína Dutra Sampaio. O movimento da diversidade sexual brasileiro perdia uma de suas ativistas mais importantes, instalando-se um grande vazio. Este filme conta a história de vida e luta política de Janaína Dutra. Amigos, amigas e familiares relembram fatos e momentos da vida de alguém, que com muita coragem e sabedoria, soube mobilizar resistência e a luta das travestis por seus direitos humanos.

Produção: GRAB – Grupo de Resistência Asa Branca (Fortaleza, CE)

Sexualidade e Crimes de Ódio – 27min | 2008

Este documentário busca ser uma forma de protesto diante da extrema brutalidade cometida contra os homossexuais no Brasil. Crimes de ódio, oriundos de diferentes segmentos da sociedade. Para o diretor do filme, a igreja católica e os grupos evangélicos radicais são co-responsáveis pelo crescimento da intolerância ao lutarem contra os direitos civis das minorias sexuais. Em uma sociedade onde predominam  os valores machistas, religiosos e moralistas contra a comunidade GLBT, a ausência de direitos já levou a morte a milhares de cidadãos(ãs) brasileiros.

Produção: Vagner de Almeida e Richard Parker

Basta um Dia – 55min | 2006

O filme documentário “Basta um dia” aborda a vida de brasileiros e brasileiras que, entre a coragem e o medo, tentam, muitas vezes sem sucesso, sobreviver à dura realidade de violências impostas ao seu cotidiano. São travestis, homossexuais, bichas boys, monas, gays, enfim, habitantes da Baixada Fluminense que enfrentam o preconceito, a agressão física e a morte física e social nas margens da rodovia Presidente Dutra, principal ligação entre a duas maiores e mais ricas metrópoles do país, Rio de Janeiro e São
Paulo.

Produção: ABIA (Rio de Janeiro, RJ)

Escola Sem Homofobia – 18min | 2006

Vídeo educativo centrado nas oficinas realizadas com professores da Rede Pública de Ensino de Nova Iguaçu e Duque de Caxias sobre a temática da homossexualidade nas escolas. Mostra como a vivência na escola pode ser um caminho para o exercício da cidadania plena e um ambiente de respeito à diversidade sexual. Essas oficinas fizeram parte do projeto Escola sem Homofobia: trabalhando a diversidade sexual com professores da Rede Pública de Ensino de Nova Iguaçu e Duque de Caxias que a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA), em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – Ministério da Educação (Secad/MEC), a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro e as Secretarias Municipais de Educação de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, realizou com os professores de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental.

Produção: ABIA (Rio de Janeiro, RJ)

I Encontro Nacional de Jovens Gays e outros HSH – Prevenção, Solidariedade e Ativismo em HIV/Aids – 30min | 2010

Este documentário é direcionando para uma audiência ampla, tais quais jovens de diferentes classes sociais e etnia, educadores, familiares e outras pessoas que estão envolvidas diretamente com população jovem no Brasil e no mundo.

Produção: GRAB (Fortaleza, CE)

Ritos e Ditos de Jovens Gays – 43min | 2002

Ritos e Ditos de Jovens Gays nos oferece uma tela viva que desvenda a vivência do jovem homossexual em tempos de AIDS – o seu sofrimento e a sua alegria, as suas angústias e os seus sonhos. O vídeo fala com as palavras dos jovens, sobre as suas experiências e as suas vidas, e, acima de tudo, sobre a sua coragem em enfrentar com dignidade e honestidade uma sociedade tantas vezes injusta e opressiva.

Produção: ABIA (Rio de Janeiro, RJ)

Cabaret Prevenção – 20min | 1995

Fruto da Oficina de Teatro Expressionista, desenvolvida pelo Projeto Homossexualidades, o vídeo registra o espetáculo que procurou levar para o palco, de maneira bem-humorada e ao mesmo tempo reflexiva, a realidade cotidiana homossexual e o impacto da epidemia da AIDS, através de textos escritos, encenados e produzidos pelos próprios participantes da Oficina.

Produção: ABIA (Rio de Janeiro, RJ)

Borboletas da Vida – 38min | 2004

O filme “Borboletas da Vida” desvenda a realidade dos jovens homossexuais que vivem na periferia das grandes cidades, sofrendo os efeitos da pobreza e da miséria, sem perder sua dignidade, sua criatividade… Homossexuais, transformistas, borboletas da vida real brasileira… eles/elas “carregam, a mulher na bolsa”, experimentam com as possibilidades e os limites do gênero e da sexualidade, e enfrentam a discriminação com força, coragem, e determinação…

Produção: ABIA (Rio de Janeiro, RJ)

Sou Mulher, Sou Brasileira, Sou Lésbica – 45min | 2009

Documentário que trata da vida de mulheres brasileiras e seus enfrentamentos na sociedade lesbofóbica e racista. Mulheres essas, que ainda vivem a margem da sociedade e necessitam com muita força e coragem desvendar-se todos os dias.

Produção: Vagner de Almeida

Programação

Abertura – 02/08/2011 | 17h-18h

Mesa de Abertura – Neste momento será projetado o filme “Dando a volta por cima: uma história coletiva“.
Sessão de Abertura – 02/08/2011 | 18h – “Janaína Dutra: uma Dama de Ferro”, com presença do diretor Vagner de Almeida.
Debatedor@s
: Felipe Bruno Martins Fernandes (NIGS/ UFSC) e Kelly Vieira (ADEH).
19h – Coquetel

Sessão 01 – 02/08/2011 | 19h30-21h30

Homofobia e Intolerância Religiosa

Projeção dos filmes: “Sexualidade e Crimes de Ódio” e “Basta um dia“.
Coordenador: Fabrício Lima (ROMA)
Debatedor@s
: Profa. Miriam Pillar Grossi (NIGS/ UFSC); Profa. Maria Regina Lisbôa (PPGAS/UFSC)

Sessão 02 – 03/08/2011 | 15h-17h30

Juventudes e Educação

Projeção dos filmes: “Escola Sem Homofobia“, “I Encontro Nacional de Jovens Gays e Outros HSH” e “Ritos e Ditos de Jovens Gays“.
Coordenadora: Tânia Welter (PIBIC-Ensino Médio – CNPq/Papo Sério/NIGS/UFSC)
Debatedor@s
: Mareli Eliane Graupe (NIGS/UFSC) e representante do Comitê Escola Sem Homofobia.

Sessão 03 – 03/08/2011 | 18h-20h

Identidades

Projeção dos Filmes: “Cabaret Prevenção” e “Borboletas da Vida“
Coordenadora: Mônica Siqueira (NAVI/UFSC)
Debatedor@s
: Profa. Ilka Boaventura Leite (NUER/ UFSC); Profa. Antonella Tassinari (NEPI/UFSC).

Sessão 04 – 03/08/2011 | 20h30-22h

Lesbianidades

Projeção do Filme: “Sou Mulher, Sou Brasileira, Sou Lésbica“
Coordenadora: Maria Guilhermina Cunha Salasário (ADEH)
Debatedor@s
: Profa. Mara Coelho de Souza Lago (MARGENS/UFSC); Profa. Jimena Furlani (LABGEF/ FAED/UDESC).

Vagner: discussões sobre a cidadania

Vagner: discussões sobre a cidadania

Tags: FilmeshomofobiaNIGS

Mostra de filmes na Lagoa discute homofobia e desigualdade social

27/07/2011 09:07

As relações entre discriminação sexual e desigualdades sociais desafiam as políticas públicas no Brasil e estão no centro dos debates dos estudos de gênero e identidade. Nos dias 2 e 3 de agosto, na Casa das Máquinas, na Lagoa da Conceição, o Curso de Antropologia da UFSC promove, com apoio da Secretaria de Cultura e Arte, a “Mostra Audiovisual Homossexualidades, Racismo, Educação e Violências: a obra de Vagner de Almeida”. O evento parte da obra cinematográfica do teórico e ativista político Vagner de Almeida, que estará presente, para provocar discussões sobre cidadania e igualdade de gênero. A mostra é gratuita. Os interessados devem retirar os ingressos no local, uma hora antes das exibições.
(mais…)

Tags: desigualdadeFilmeshomofobia

TV UFSC exibe entrevista sobre união de pessoas do mesmo sexo e destaca Ilhas Malvinas em documentário

17/06/2011 14:55

O UFSC Entrevista dessa semana recebe Miriam Grossi, coordenadora do Núcleo de Identidades de Gêneros e Subjetividades. A antropóloga e professora fala sobre as mudanças que o reconhecimento pelo Supremo Tribunal Federal da união civil de pessoas do mesmo sexo traz para os casais e também explica o que é o NIGS, núcleo que coordena. O UFSC Entrevista vai ao ar às 21h30 na segunda-feira, 20/06.

Em meio à reivindicação da Argentina pela soberania das Ilhas Malvinas, reapresentamos o documentário Wake Up & Smell the Flowers (Acorde e Sinta o Cheiro das Flores), Trabalho de Conclusão do Curso de Jornalismo de Gustavo Naspolini e Paulo Rocha que conta a história das Ilhas através de depoimentos de moradores. O Primeiro Plano é exibido na quinta-feira, 23/06, às 20h30.

O filme da semana no Sessão Cinema é “A Dama das Camélias”. O romance de 1936 é dirigido por George Cukor. Na história, a cortesã Marguerite Gautier (Greta Garbo) se apaixona, mas é humilhada pelo pai de seu amado, Armand Duval (Robert Taylor), que também é seu ex-amante. Ele lhe diz que ela destruirá o futuro do seu filho. Apesar de amar o filho de Armand, Marguerite não só o abandona como o faz acreditar que voltará para o seu antigo amante e protetor. O filme vai ao ar no domingo, 19, às 19h30.

O Justiça do Trabalho na TV dessa semana recebe o advogado trabalhista Divaldo Amorim, que fala sobre as técnicas de recrutamento empresarial e como as perguntas invasivas têm afetado os Direitos de Personalidade dos candidatos. O JT na TV é transmitido na quinta-feira, 23/06, às 19h30.

A TV UFSC é o canal 15 da NET, mas suas matérias também podem ser assistidas no canal da emissora no Youtube. Mais informações: www.tv.ufsc.br.

Por Gian Kojikovski/ Bolsista na TV UFSC

Tags: homofobiailhas malvinas

Vencedores são premiados no 3º Concurso de Cartazes sobre Homofobia, Lesbofobia e Transfobia

07/06/2011 07:04

A tarde da quarta, 25/05, foi de premiação aos melhores cartazes produzidos por alunos de escolas públicas de Santa Catarina durante a terceira edição do concurso organizado pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS), vinculado ao Laboratório de Antropologia Social da UFSC. Professores, alunos, diretores de centro, representantes políticos – da deputada Angela Albino (PC do B) – e de grupos que defendem a igualdade sexual – representação da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transexuais (Ablgbt) em Florianópolis – lotaram o auditório do Centro de Filosofias e Ciências Humanas (CFH) para homenagear os melhores cartazes. A programação fez parte das atividades do Dia Municipal contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia, dia 17 de maio, instituído por lei no município de Florianópolis e comemorado mundialmente.

Ao todo, foram 103 cartazes oriundos de 16 escolas públicas, envolvendo a participação de 378 alunos. Os cartazes ficaram expostos no CFH e foram julgados em três categorias: júri científico, júri popular e júri NIGS. Os vencedores ganharam certificados e levaram para a biblioteca de suas escolas um kit de livros sobre gêneros e sexualidades. Os professores também foram homenageados com certificados de educador destaque. A surpresa da premiação foi a premiação da categoria NIGS, escolhida pelos bolsistas do núcleo. A organização também anunciou a exposição de um dos cartazes produzidos no Museu Quarri – Museu indigena do Oiapoque (AP).

Para a coordenadora do NIGS, Miriam Grossi, nas escolas onde esse assunto não é discutido é onde se registram mais casos de preconceito e de expulsão de alunos por homofobia.. “O concurso de cartazes é a reflexão dos ensinamentos passados às escolas através das oficinas do NIGS, além de uma luta pela inclusão de gays, lésbicas e transexuais na UFSC” salienta Miriam Grossi.

Homofobia – A validade do concurso é reafirmada ante a divulgação da pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo e coordenada pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) Gustavo Venturi. O estudo indica que um em cada quatro brasileiros é homofóbico. Além disso, segundo a instituição, a escolaridade é um dos fatores que mais influenciam o nível de preconceito da população em relação a homossexuais: quanto mais anos de estudo, maior é a aceitação do indivíduo em relação à diversidade sexual. O estudo, com 2 mil entrevistados em 150 municípios, foi feito em 2009 e transformado em um livro que será lançado em junho deste ano.

Resultado do 3º Concurso de Cartazes sobre Homofobia, Lesbofobia e Transfobia

Júri científico:

1º  lugar – Cartaz 38 Colégio Estadual Francisco Tolentino
Título do cartaz: Somos iguais nas diferenças sexuais
Autores: Ana Karoline Loz de Melo, Anderson Lima, Isabela Martins e Lucas

1º  lugar – Cartaz 27 EEB Idelfonso Linhares

2º  lugar – Empate: Cartaz 72  e Cartaz 76 da Escola Básica Municipal Dr. Paulo Fontes

3º  lugar – Cartaz 19 Instituto Estadual de Educação

Júri popular:

Título do cartaz: Amplie seu olhar, diga não as fobias
Autores: Rafaela lima Macedo, Hestéfany da Silveira e Charles Constantino

1º  lugar – cartaz 62 EEB Jurema Cavallazzi

2º  lugar – cartaz 12 Escola Básica Altamiro Guimarães

3º  lugar – cartaz 65 Escola Municipal Beatriz de Souza Brito
Categoria NIGS: surpresa durante a cerimônia de premiação

1º  lugar – “Preconceito Nunca +” da EEB de Souza Brito.

2º  lugar – “Diga não! Vamos criar novos caminhos”  da EEB Porto Rio do Tavares

3º  lugar – “Abra a janela para a vida e veja que um amor diferente não é pecado” da EEB Governador Ivo Silveira

Por Gabriele Duarte/Bolsista de Jornalismo na Agecom


Tags: homofobia

Programa “Jornalismo em Debate” discutiu a homofobia retratada pela mídia

03/06/2011 16:39

A quinta edição do programa “Jornalismo em Debate”, transmitido pela Rádio Ponto UFSC na última quinta-feira, 02/06, abordou a cobertura jornalística da homofobia. Os convidados foram a jornalista e vice-presidente da Fenaj Maria José Braga, o ex-vereador de Florianópolis Tiago Silva – criador da lei que tornou a homofobia crime na cidade -, a jornalista Nina Lemos e a jornalista e professora da UFSC Aglair Bernardo. O programa está disponível no site da Rádio Ponto.

Questionada sobre a cobertura da mídia brasileira de casos de homofobia, Nina Lemos se mostrou otimista: “Eu acho que as pessoas estão começando a ficar atentas para esse tipo de coisa. Nos últimos anos melhorou muito. Eu acho que num jornal não vai existir uma piada homofóbica, penso que os jornais sabem que é importante a cobertura de crimes assim”.

Já Maria José Braga afirma que ainda vê com muita preocupação a cobertura que a mídia faz sobre a questão da homofobia e do preconceito contra o homossexual, porque quase sempre essa cobertura jornalística está associada à violência ou nas páginas de polícia. Segundo ela, os jornalistas têm que partir para outro tipo de cobertura, que ajude a diminuir o preconceito.

Se a mídia deveria se preparar para abordar essa questão de uma forma mais madura, com o uso de manuais que expliquem aos jornalistas como tratar do assunto, Tiago Silva é enfático: “Nós não somos diferentes. Não precisa de manual sobre como falar da mulher ou do homem, nós somos iguais. Nós temos os deveres, só não temos os direitos”.

Já a professora Aglair acredita que o jornalista ainda está aprendendo a falar sobre o assunto, e que nossa cultura ainda dá ênfase demais às diferenças: “Temos mais coisas parecidas entre nós do que diferenças. Acho que os cursos de jornalismo são fundamentais para esse debate: nós temos esse local bárbaro onde deveria ter disciplinas específicas, trazendo à tona essas questões. É um lugar importante de educação para o jornalista”.

O programa é produzido pelos acadêmicos dos cursos de graduação e pós-graduação em Jornalismo da UFSC, supervisionado pela professora Valci Zuculoto, e terá a mediação do professor Áureo Moraes.

A produção faz parte da disciplina Cátedra Fenaj/UFSC de Jornalismo para a Cidadania. É uma parceria do Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). As edições são quinzenais, com o objetivo de promover debates sobre temas relativos ao exercício da cidadania e à prática responsável do jornalismo.

Tags: homofobiaRádio Ponto

Debate sobre homofobia

02/06/2011 08:22

O encontro terá a participação da senadora Marinor Brito (PSOL-PA), integrante da comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa e da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT. No dia 3 de junho, 10h, auditório do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC. O evento é aberto à comunidade. Informações: pwilpert@hotmail.com

Tags: homofobia

Programa “Jornalismo em Debate” discute a cobertura jornalística da homofobia

31/05/2011 16:22

A quinta edição do programa “Jornalismo em Debate”, transmitido pela Rádio Ponto UFSC www.radio.ufsc.br, vai ao ar nesta quinta, 02/06, às 18h30, tendo como tema a cobertura jornalística da homofobia, e vai enfocar a maneira que a mídia vem tratando casos de agressão a homossexuais, distribuição do kit contra homofobia e outros temas relacionados.

Entre os convidados já confirmados estão a jornalista e vice-presidente da Fenaj Maria José Braga, o ex-vereador de Florianópolis Tiago Silva, criador da lei que tornou a homofobia crime na cidade, a jornalista Nina Lemos e a professora do curso de Jornalismo da UFSC Aglair Bernardo.

O programa é produzido pelos acadêmicos dos cursos de graduação e pós-graduação em Jornalismo da UFSC, supervisionado pela professora Valci Zuculoto, e terá a mediação do professor Áureo Moraes.

A produção faz parte da disciplina Cátedra Fenaj/UFSC de Jornalismo para a Cidadania. É uma parceria do Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). As edições são quinzenais, com o objetivo de promover debates sobre temas relativos ao exercício da cidadania e à prática responsável do jornalismo.

O programa ficará disponível para os ouvintes após sua transmissão no site da Rádio Ponto. Quem deseja participar com questões e sugestões, pode enviar e-mail para a produção: jornalismoemdebateufsc@gmail.com ou pelo twitter @radioponto.

Tags: homofobia

Programa Jornalismo em Debate discute a cobertura jornalística da homofobia

27/05/2011 11:07

A quinta edição do programa “Jornalismo em Debate”, transmitido pela Rádio Ponto UFSC www.radio.ufsc.br, ao vivo, vai ao ar na próxima quinta-feira, dia 2 de junho, às 18h30. O tema “A cobertura jornalística da homofobia” vai discutir como a mídia vem tratando casos de agressão a homossexuais, distribuição do kit contra homofobia e outros temas relacionados.

Entre os convidados já confirmados estão a jornalista e vice-presidente da Fenaj, Maria José Braga, e o ex-vereador de Florianópolis, Tiago Silva, criador da lei que tornou a homofobia crime na cidade.

O programa é produzido pelos acadêmicos dos cursos de graduação e pós-graduação em Jornalismo da UFSC, supervisionado pela professora Valci Zuculoto, e terá a mediação do professor Áureo Moraes.

A produção faz parte da disciplina Cátedra FENAJ/UFSC de Jornalismo para a Cidadania. É uma parceria do Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina com a Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ. As edições são quinzenais, com o objetivo de promover debates sobre temas relativos ao exercício da cidadania e à prática responsável do jornalismo.

Esta quarta edição ficará disponível para os ouvintes após a transmissão do programa no site www.radio.ufsc.br. Para participar, envie perguntas e sugestões pelo e-mail jornalismoemdebateufsc@gmail.com ou pelo twitter @radioponto.

Tags: homofobiaprograma Jornalismo em DebateRádio Ponto UFSC

NIGS divulga resultado do 3º Concurso de Cartazes sobre Transfobia, Lesbofobia e Homofobia

20/05/2011 19:55

O Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) da UFSC divulgou nesta sexta (20/05) o resultado do 3° Concurso de Cartazes sobre Transfobia, Lesbofobia e Homofobia nas Escolas.  Os cartazes, feitos por alunos de escolas públicas de Santa Catarina, foram julgados em três categorias: júri científico, júri popular e júri NIGS.

A categoria NIGS terá os vencedores conhecidos às 14h30 da próxima quarta, 25/05, dia em que todos os criadores dos cartazes premiados nas três categorias serão homenageados no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Os vencedores ganham certificados e levam para a biblioteca de suas escolas um kit de livros sobre gêneros e sexualidades. Os professores também serão homenageados com certificados de educador destaque.

Mais informações com Raruilquer: 8462-4283.

Resultado da votação

Júri científico:

1º lugar – Cartaz 38 Colégio Estadual Francisco Tolentino

Título do cartaz: Somos iguais nas diferenças sexuais

Autores: Ana Karoline Loz de Melo, Anderson Lima, Isabela Martins e Lucas

1º lugar – Cartaz 27  EEB Idelfonso Linhares

2º lugar – Empate: Cartaz 72  e Cartaz 76 da Escola Básica Municipal Dr. Paulo Fontes

3º lugar – Cartaz 19 Instituto Estadual de Educação

Júri popular:

1º lugar – cartaz 62  EEB Jurema Cavallazzi

Título do cartaz: Amplie seu olhar, diga não as fobias

Autores: Rafaela lima Macedo, Hestéfany da Silveira e Charles Constantino

2º lugar – cartaz 12  Escola Básica Altamiro Guimarães

3º lugar – cartaz 65 Escola Municipal Beatriz de Souza Brito

Tags: homofobiaNIGS

Homofobia é tema de exposição de cartazes no CFH

16/05/2011 11:30

A exposição do III Concurso de Cartazes sobre Transfobia, Lesbofobia e Homofobia nas Escolas, que está acontecendo no Hall do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC, recebeu, nesta edição, 103 peças, revelando o aumento de interesse pelas temáticas abordadas pelo Projeto Papo Sério, que é desenvolvido desde 2007 pelo NIGS-UFSC em escolas da Grande Florianópolis.
(mais…)

Tags: cartazeshomofobialesbofobia

Abertas inscrições para concurso de cartazes sobre transfobia, lesbofobia e homofobia

12/04/2011 12:36

Estão abertas até o dia 6 de maio as inscrições para a terceira edição do concurso de cartazes realizado pelo Núcleo de identidades de Gênero e Subjetividades, ligado ao Laboratório de Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O concurso faz parte das atividades desenvolvidas por meio do projeto de extensão “Papo Sério – Educação, Gênero e Sexualidades”, vinculado ao Departamento de Projetos de Extensão da UFSC com apoio do Núcleo de Educação e Prevenção da Grande Florianópolis (NEPRE), vinculado à Secretaria Municipal de Educação.

Na visão dos organizadores, a ausência da discussão sobre as violências de gênero em sala de aula pode perpetuar as possibilidades de situações discriminatórias na escola. Objetivo do concurso é estimular o debate sobre a transfobia, lesbofobia, homofobia, bem como outras expressões de violências presentes no ambiente escolar.

Podem participar do concurso alunos da rede pública de ensino da Grande Florianópolis. Os estudantes devem produzir cartazes que obedeçam à proposta do concurso, atuando sob orientação de professor ou profissional da educação de sua escola. Os interessados deverão enviar os cartazes obrigatoriamente em cartolina para o NIGS, com ficha de inscrição que está disponível no site do concurso. Os trabalhos serão avaliados quanto à criatividade, originalidade e comunicação.

Na semana de 9 a 13 de maio será realizada exposição no hall do Centro de Filosofia e Ciências Humanas. A mostra será integrada às atividades referentes ao Dia Mundial de Combate à Homofobia, 17 de maio. Além de certificados de participação, os autores dos cartazes vencedores receberão uma coleção de livros sobre Gênero, Educação e Sexualidades para as bibliotecas de suas escolas.

Veja o edital do concurso.

Mais informações pelo e-mail paposerionigsufsc@gmail.com / fone (48) 8462-4283 / sites http://sites.google.com/site/concursonigs/ ou www.nigs.ufsc.br

Tags: homofobialesbofobiaviolências de gênero;transfobia

Abertas inscrições para concurso de cartazes sobre transfobia, lesbofobia e homofobia nas escolas

17/03/2011 08:40

Estão abertas até o dia 6 de maio as inscrições para a terceira edição do concurso de cartazes realizado pelo Núcleo de identidades de Gênero e Subjetividades, ligado ao Laboratório de Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O concurso faz parte das atividades desenvolvidas por meio do projeto de extensão “Papo Sério – Educação, Gênero e Sexualidades”, vinculado ao Departamento de Projetos de Extensão da UFSC com apoio do Núcleo de Educação e Prevenção da Grande Florianópolis (NEPRE), vinculado à Secretaria Municipal de Educação.

Na visão dos organizadores, a ausência da discussão sobre as violências de gênero em sala de aula pode perpetuar as possibilidades de situações discriminatórias na escola. Objetivo do concurso é estimular o debate sobre a transfobia, lesbofobia, homofobia, bem como outras expressões de violências presentes no ambiente escolar.

Podem participar do concurso alunos da rede pública de ensino da Grande Florianópolis. Os estudantes devem produzir cartazes que obedeçam à proposta do concurso, atuando sob orientação de professor ou profissional da educação de sua escola. Os interessados deverão enviar os cartazes obrigatoriamente em cartolina para o NIGS, com ficha de inscrição que está disponível no site do concurso. Os trabalhos serão avaliados quanto à criatividade, originalidade e comunicação.

Na semana de 9 a 13 de maio será realizada exposição no hall do Centro de Filosofia e Ciências Humanas. A mostra será integrada às atividades referentes ao Dia Mundial de Combate à Homofobia, 17 de maio. Além de certificados de participação, os autores dos cartazes vencedores receberão uma coleção de livros sobre Gênero, Educação e Sexualidades para as bibliotecas de suas escolas.

Veja o edital do concurso

Mais informações pelo e-mail paposerionigsufsc@gmail.com / fone (48) 8462-4283 / sites http://sites.google.com/site/concursonigs/ ou www.nigs.ufsc.br

Tags: concurso de cartazeshomofobialesbofobiaNIGStransfobia