Núcleo de Dinâmicas Urbanas e Patrimônio Cultural promove ciclo de palestras

01/09/2017 12:16

O Núcleo de Dinâmicas Urbanas e Patrimônio Cultural (NAUI) promove seu II Ciclo de Palestras no dia 5 de setembro, na sala 110 – Sílvio Coelho dos Santos (CFH/UFSC), com o tema “Sociedades Complexas e Antropologia Econômica”. As palestras iniciam às 10h, 14h e 16h. Haverá emissão de certificados e não é necessária inscrição prévia.  

Mais informações pelo e-mail cadernosnaui@gmail.com ou pelo e-mail (48) 3721-2328.

Programação

10h – Muito além do jardim: reflexões etnográficas sobre abastecimento e circulação de alimentos na cidade  – Viviane Vedana.

14h – Por entre as tramas da tributação: reflexões sobre as representações da tributação no Brasil a partir de Florianópolis – Ana Cristina Rodrigues Guimarães

16h – Barganha e Freguesia no Mercado Público – Paulo da Costa

 

 

 

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Café (Psico) Antropológico promove exibição de filmes e debate sobre Egon Schaden

22/08/2017 18:38

O Projeto Café (Psico) Antropológico promove no dia 31 de agosto, quinta-feira, às 19 h, a exibição e debate dos documentários: “Egon, meu irmão” (2010) e “Egon Schaden aos Cem anos” (2013). A programação também inclui a mesa-redonda “Egon Schaden e a presença da Antropologia brasileira na Alemanha”, que apresentará os resultados da pesquisa realizada na Alemanha por Tânia Welter (UFSC) e Pedro Martins (UDESC).

As atividades serão coordenadas pela professora Miriam Pillar Grossi (UFSC) e debatidas pelo professor Oscar Calavia Sáez (UFSC). O evento, gratuito e aberto à comunidadeserá realizado no auditório do Bloco Amarelo do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). 

 O projeto é organizado pelo Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI), Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) e Núcleo de Pesquisa em Práticas Sociais (NUPRA), em parceria com o Instituto Egon Schaden (IES).

Tags: AlemanhaantropologiaCafé (Psico) AntropológicodebatedocumentárioEgon SchadenfilmeUFSC

Grupos de pesquisa promovem mesa-redonda ‘Dança, música e poesia em Rumi’

21/08/2017 12:14

Os grupos de pesquisa Gesto (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/UFSC) e Ciranda (Programa de Pós-Graduação em Artes/Universidade Federal do Pará) promovem a mesa-redonda “Dança, música e poesia em Rumi” na quinta-feira, 24 de agosto, às 15 horas, na sala Multimídia (sala 110) do Departamento de Antropologia do CFH. O evento celebra a colaboração técnica entre os grupos e integra a “Semana de Estudos e Palestras com/sobre Audição Poética e Musical em Rumi”, parceria com o Programa de Pós-Graduação em Estudos Árabes e Judaicos da USP. 

Temas e palestrantes:

“Parar o Mundo: considerações sobre os encontros extáticos Rumi-Shams e Castañeda-Don Juan” (Lício Bezerra / Programa de Pós-Graduação em Matemática Pura e Aplicada da UFSC)

“Artifícios poéticos propiciadores do êxtase místico na audição da poesia de Jalal Ud-din Rumi” (Leandra Yunis / doutoranda no Programa de Pós-graduação em Estudos Árabes e Judaicos da USP)

“Entre o Tambor e o Giro: considerações coreo-musicológicas acerca da audição espiritual (Samâ’) dos dervixes giradores da Turquia” (Giselle Guilhon / Programa de Pós-Graduação em Artes da UFPA, em colaboração técnica com a UFSC).

Tags: antropologiaRumiUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Café (Psico) Antropológico realiza debate e mostra de vídeos no dia 28

18/07/2017 17:15

O Projeto Café (Psico) Antropológico promove o debate com exibição de vídeos “El coño insumiso: estudos de gênero e sexualidade em Andaluzia”. O evento, que ocorre no dia 28 de julho, sexta-feira, às 19 h, no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), é gratuito e aberto à comunidade. A atividade é uma parceria entre os cursos de Antropologia e de Psicologia, da UFSC, contará com a presença de professores estrangeiros: José Maria Vascuende del Rio (Universidad Pablo Olavides), Rafael Caceres Feria (Universidad Pablo Olavides), Maria Marco (Universidad Pablo Olavides) e Begonia Sanchez Torrezon (Universidad de Cadiz).

O debate é um evento pré “13° Mundo de Mulheres e Fazendo Gênero 11”, que ocorre na UFSC na semana seguinte, de 31 de julho a 4 de agosto, e que também contará com a presença dos professores convidados.

O Café  (Psico) Antropológico é uma realização dos núcleos Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI), Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS), ambos do Departamento de Antropologia; e do Núcleo de Pesquisa em Práticas Sociais (NUPRA), do Departamento de Psicologia.

O Café promove a exibição mensal de documentários em espaços de livre acesso ao público em geral, seguido de debate com intelectuais convidados. As sessões têm como objetivo promover mostra de documentários que contribuam para a difusão da produção audiovisual de pesquisadores da UFSC e convidados, bem como estimular o debate e a reflexão, seja acadêmica ou no âmbito da extensão, sobre a produção documentária contemporânea.

Os eventos são organizados pelo Núcleo de Antropologia Visual e Estudos de Imagem (NAVI) em longa parceria com o Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) e, a partir desta edição, em parceira com o Núcleo de Pesquisa em Práticas Sociais (NUPRA). O evento tem o apoio da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (Bolsa Cultura), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Serviço:

O que: Café (Psico) Antropológico com o debate “El coño insumiso: estudos de gênero e sexualidade em Andaluzia”, com a presença de professores-debatedores estrangeiros

Quando: 28 de julho de 2017, sexta-feira, às 19 horas

Onde: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC (www.dac.ufsc.br)

Quanto: gratuito e aberto à comunidade.

Mais informações na página do NAVI ou pelo telefone (48) 3721-2241.

[CW] DAC: SeCArte: UFSC, com informações dos organizadores

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Projeto de Práticas Corporais da UFSC promove palestra sobre o Egito

20/03/2017 17:31

cartazfinal“Conexão Brasil-Egito: conversa com a antropóloga e egiptóloga Eman Emara Ellessy” é o tema da palestra promovida pelo Projeto de Práticas Corporais da UFSC nesta quarta-feira, 22 de março. A convidada, Eman Emara Ellessy, é mestre em antropologia pela Universidade do Cairo, egiptóloga e guia turístico licenciada pelo Ministério do Turismo. Ela veio diretamente do Egito para uma conversa sobre as influências da cultura africana no Brasil, especialmente a egípcia, relacionando antiguidade e a atualidade. A palestra ocorre às 18h30, no auditório do Espaço Físico Integrado (EFI). O evento é gratuito, aberto a todos e fornece certificado de 3 horas.

Mais informações sobre o evento no Facebook.

Tags: antropologiaConexão Brasil-EgitoEgitopalestraUFSC

Pós em Antropologia Social realiza colóquio Antropologia, Política e Direitos Diferenciados

06/12/2016 10:37

O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social irá promover o colóquio Antropologia, Política e Direitos diferenciados. O evento será realizado nos dias 7 e 8 de dezembro, e contará com o encontro de antropólogos e lideranças indígenas e quilombolas para discutir a questão dos direitos diferenciados no atual momento político brasileiro.

COloquioDireitosDiferenciadosCartazSite

Tags: antropologiaAntropologia Socialdireitos diferenciadosUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Dissertação da UFSC recebe 2° lugar em prêmio de antropologia

18/10/2016 17:58
12495083_261081510899612_7315278458422848797_nA dissertação de mestrado de Anai Graciela Vera Britos, intitulada “Convivendo na Terra de Ñane Ramoi Jusu Papa: uma etnografia das relaҫões entre os Pai Tavyterã e os animais”, orientada pelo professor Rafael José de Menezes Bastos, recebeu o 2° lugar no Prêmio de Antropologia “Dra. Branislava Susnik” de 2016. Anai, de nacionalidade paraguaia, foi aluna do programa de pós-graduação em Antropologia (PPGAS/UFSC) e bolsista PEC-PG. Ela receberá prêmio em dinheiro e a publicação do texto.
A ata de decisão do júri está disponível aqui.
Mais informações sobre o prêmio no Facebook ou na ata.
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Seminário marca apresentação oficial do projeto ‘Territórios do Axé’

31/08/2016 10:18

O I Seminário de Religiosidades Afro-Brasileiras, evento que marcou a apresentação oficial do projeto “Territórios do Axé: mapeamento das casas religiosas da Grande Florianópolis”, foi realizado no último sábado, 27 de agosto, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). No encontro, o projeto foi apresentado e discutido com lideranças religiosas, filhos e filhas de santo, bem como com a comunidade interessada, abrindo espaço para o debate e depoimentos sobre os desafios e demandas dos povos de terreiro diante da sociedade e na busca por políticas públicas.

O seminário contou também com a presença do pró-reitor de Extensão da UFSC; representantes do Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas (Nuer); Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN); Fórum de Religiões de Matriz Africana Florianópolis e Região; da Uniafro e da Associação dos Terreiros de Umbanda do Ritual de Almas e Angola do Brasil – Atuaa.

O projeto

Sob a coordenação geral da professora Ilka Boaventura Leite, do Departamento de Antropologia, e fruto de convênio firmado entre o NUER, a UFSC e o IPHAN, o projeto tem como principal objetivo traçar um panorama das casas religiosas de matriz africana na Grande Florianópolis, produzindo conhecimento quantitativo e qualitativo acerca das práticas e praticantes, gerando informações que auxiliem numa crescente inserção das comunidades religiosas de matriz africana de Santa Catarina na agenda de discussões do poder público e da sociedade como um todo a partir da voz de seu próprios interlocutores.

De caráter interdisciplinar, o projeto conta com uma equipe que envolve pesquisadores das áreas de Antropologia, Linguística, Geografia, Sociologia e História, visando colocar em contexto sócio-histórico as comunidades a partir de suas territorialidades físicas e simbólicas, valorizando a memória, os saberes e a presença das religiosidades afro-brasileiras na sociedade catarinense.

Para mais informações e sobre o desenvolvimento do Territórios do Axé, acesse o site.

Tags: antropologiareligiãoterreiroTerritórios do AxéUniversidade Federal de Santa Catarina

Professora da UFSC homenageada pela contribuição à Antropologia brasileira

29/08/2016 11:41

A professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Carmen Rial foi homenageada na 30ª Reunião Brasileira de Antropologia com a medalha Roquette Pinto pela significativa contribuição à Antropologia brasileira.  O prêmio da Academia Brasileira de Antropologia, entidade que presidiu entre 2013 e 2015, emocionou Carmen: “Não há reconhecimento maior do que aquele que vem dos pares. Uma trajetória, a gente faz com os colegas”. A carreira dela, que atua no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e no Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC e já orientou dois vencedores de Prêmio Capes de Tese na área Interdisciplinar, começou no radiojornalismo em Porto Alegre e hoje é desenvolvida em Florianópolis, mas com pesquisas multi-situadas, que caracterizam seus trabalhos sobre globalização, seja estudando  fast-food ou jogadores de futebol.

Atualmente, Carmen é vice-presidente do Conselho Mundial de Associações de Antropologia, que reúne mais de 50 associações de diferentes países.
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Tags: ABAantropologiaAssociação Brasileira de AntropologiaCarmen RialPrograma de Pós-Graduação em Antropologia SocialUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Universidade tcheca oferece bolsa a estudantes de graduação da UFSC

17/02/2016 08:56

University of Hradec Králove (UHK), da República Tcheca, no âmbito de acordo de cooperação estabelecido com a UFSC, oferecerá uma bolsa a um estudante do curso de graduação em Antropologia, Ciências Sociais, Filosofia ou História, no valor total de 65 mil coroas checas (aproximadamente U$ 2.600), que visa auxiliar a cobrir gastos do aluno com deslocamento, alimentação e acomodação durante a realização de intercâmbio na UHK, no segundo semestre de 2016. Todas as disciplinas serão ministradas integralmente em inglês, portanto, a fluência no idioma é necessária.

Para a inscrição, o candidato deve enviar toda a documentação listada no edital para o e-mail programas.sinter@contato.ufsc.br até 14 de março.

Acesse aqui o Edital nº 01/SINTER/2016.

Acesse aqui a lista de disciplinas oferecidas.

Mais informações na Secretaria de Relações Internacionais.

Tags: antropologiaCiências SociaisfilosofiahistóriaRepública TchecaSinterUFSCUHKUniversidade Federal de Santa CatarinaUniversity of Hradec Králove

Secretário-geral da International Union of Anthropological and Ethnological Sciences visita a UFSC

25/11/2015 12:27
Foto: Caetano Machado/Agecom/DGC/UFSC

Foto: Caetano Machado/Agecom/DGC/UFSC

Nesta quarta-feira, 25 de novembro, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu a visita de Junji Koizumi, secretário-geral da International Union of Anthropological and Ethnological Sciences (IUAES) e professor da Universidade de Osaka, Japão. A reitora Roselane Neckel; a pró-reitora de Pós-Graduação, Joana Maria Pedro; e a professora Carmen Silvia Rial, do Departamento de Antropologia, apresentaram a infraestrutura da Universidade à Junji. O motivo da visita foi a preparação para o congresso internacional da IUAES, que será sediado na UFSC em 2018.

Trata-se de um evento que ocorre desde 1934, com intervalos de cinco a dez anos, e que será sediado pela primeira vez em uma instituição da América do Sul. A UFSC concorreu com outras três universidades — duas da Índia e uma da Croácia — e foi eleita para ser sede com uma diferença considerável de votos. A Universidade foi escolhida por sua experiência na realização de grandes eventos, e a expectativa é de que pelo menos 2 mil congressistas estejam presentes.

A professora Carmen Rial ressaltou que não apenas a UFSC, mas toda a América do Sul terá visibilidade internacional durante a IUAES: “Será um momento importante de diálogo entre a antropologia que produzimos aqui e as outras antropologias”. Junji afirma que, tradicionalmente, os estudos da área privilegiaram as perspectivas europeias e norte-americanas. A opção pela UFSC também se insere nesse esforço de mudança de paradigma.

Após visitar as instalações, às 16h30 Junji irá proferir, com tradução simultânea, a palestra “The IUAES, WCAA and JASCA in the Movement for World Anthropologies”, na Sala Silvio Coelho dos Santos do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Mais informações no site da IUAES.

Daniela Caniçali/ Jornalista da Agecom/DGC/UFSC

Tags: antropologiacongresso internacionalInternational Union of Anthropological and Ethnological SciencesIUAESUFSCvisita

Colóquio debate trajetórias de arquivos e coleções

11/11/2015 15:55

11219704_995579987166100_8648656355338058169_nO colóquio ‘Vão-se os dedos, com quem ficam os anéis? Olhares da História e da Antropologia sobre as trajetórias de arquivos e coleções’ será realizado nos dias 19 e 20 de novembro (quinta e sexta-feira) no  Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE) da UFSC, promovido pelos programas de pós-graduação em História e Antropologia Social.

O colóquio integra atividades de parceria estabelecidas pelo Laboratório de Memória, Acervos e Patrimônio e a linha de Pesquisa Arte, Memória e Patrimônio do PPGH com o Núcleo de Estudos sobre Populações Indígenas e o PPGAS. Tem por objetivo promover a reflexão empiricamente fundamentada sobre os vínculos históricos e epistemológicos da História e da Antropologia com os acervos de natureza arquivística e museológica e reúne trabalhos em que arquivos e coleções figurem não apenas como fonte, mas como fenômenos sócio-históricos a partir dos quais são construídas as problemáticas de pesquisa, refletindo sobre  estudos que abordam os processos de produção e transmissão das heranças materiais e simbólicas projetadas sobre suportes documentais preservados representativos da memória de indivíduos, grupos e instituições com destaque nos campos da História e da Antropologia.

Mais informações no facebook.

Tags: antropologiaarquivoscoleçõescolóquiohistóriaUFSCvão os dedos com quem ficam os anéis?

Seminário debate ciência, biotecnologia e cibercultura na Antropologia

06/11/2015 07:47

11898922_1043416545719801_2667462221080994498_nO III Seminário “Mapeando Controvérsias Contemporâneas” organizado pelo Grupo de Pesquisas em Ciberantropologia (GrupCiber) da UFSC em parceira com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), será realizado nos dias 5 e 6 de novembro no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC.

O seminário tem três eixos temáticos, Ciência, Biotecnologia e Cibercultura, que serão discutidos dentro da Antropologia. Os objetivos do evento são determinar tópicos de análise sobre os temas, causar uma reflexão crítica sobre a Antropologia contemporânea e estabelecer vínculos com instituições nacionais e internacionais.
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Tags: antropologiaCFHMapeando Controvérsias ContemporâneasUFSC

Universidade tcheca oferece bolsa a estudante de graduação da UFSC

06/10/2015 13:20

University of Hradec Králove (UHK), da República Tcheca, no âmbito do acordo de cooperação estabelecido com a UFSC, oferece uma bolsa a estudante de graduação (em Antropologia, Ciências Sociais, Filosofia ou História), no valor total de aproximadamente U$ 2.600 (dois mil e seiscentos dólares), que auxiliará a cobrir gastos com deslocamento, alimentação e acomodação durante a realização de intercâmbio na UHK, no período de fevereiro a junho de 2016.

Todas as disciplinas serão ministradas em inglês, portanto, a fluência no idioma é indispensável.

Os interessados devem conhecer as normas do edital n.º 14/2015/Sinter e realizar sua inscrição até o dia 20 de outubro de 2015.

Acesse aqui a lista das disciplinas que serão oferecidas.

Acesse aqui o calendário acadêmico da UHK (Summer Term).

Mais informações pelo e-mail uhk@contato.ufsc.br

Tags: antropologiabolsaCiências SociaisfilosofiahistóriaUFSCUHKUniversidade Federal de Santa CatarinaUniversity of Hradec Králove

Encontro de Etnomusicologia será realizado de 25 a 28 de maio

21/05/2015 08:55

O VII Encontro Nacional da Associação Brasileira de Etnomusicologia, “Redes, Trânsitos e Resistências”, uma parceria dos programas de Pós-Graduacão em Antropologia da UFSC e Música da UDESC será realizado de 25 a 28 de maio no Auditório da Reitoria e no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

O objetivo do encontro é provocar uma virada epistemológica e política na prática de pesquisa, assumindo como parceiros os intelectuais guardiões dos modos de pensar e fazer música de comunidades que historicamente foram excluídas de seus papéis de sujeitos do saber. Além disso, após seus 13 anos de existência, a Associação Brasileira de Etnomusicologia assume a necessidade de compartilhamento e integração das pesquisas na área de etnomusicologia com os países que compõem o continente.

Confira a programação completa no site oficial do evento.

Tags: antropologiaEtnomusicologiaUDESCUFSCUFSC/UDESC

Conferências internacionais no CFH 29 e 30 de setembro

25/09/2014 16:03

Duas conferências internacionais, organizadas pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Brasil Plural (IBP/UFSC) e pelo Núcleo de Pesquisa em Antropologia Fundamental (A-Funda), serão realizadas na segunda e terça-feira, 29 e 30 de setembro, às 18h, na sala Sílvio Coelho dos Santos, do Departamento de Antropologia da UFSC, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Temas a serem debatidos:

Conferencia Anne Marie Losonczy29/9
Regimes de historicidade, representação do Eu e tentativas de patrimonialização

 

 

 

 

 

Conferencia Patrick MENGEt30/9
Algumas reflexões sobre o suicídio entre os ikpeng (Xingu)

Tags: antropologiabrasil pluralCFHUFSC

Palestra debate humanização de animais de estimação

11/08/2014 22:50

palestra-jean-724x1024Jean Segata, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e doutorando pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ministrará, no dia 12 de agosto, às 14 horas, na sala 110 do Departamento de Antropologia, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), a palestra gratuita “A Produção da Semelhança: Humanidade, Animalidade e Outras Contigências”, baseada na sua tese de doutorado “Nós e os Outros Humanos, os Animais de Estimação”. O evento é uma parceria com o Grupo de Pesquisas em Ciberantropologia (GrupCiber) do curso de Antropologia da UFSC.

O objetivo da palestra é mostrar a humanização dos animais – não pelos cuidados, convivência, roupas ou nomes humanos; mas a partir das semelhanças nas suas doenças, tratamentos e preocupação dos donos com a estética. Casos de gatos com cálculo renal, animais com aparelho ortodôntico e cães depressivos tratados com medicamentos para humanos serão apresentados, e a importância dos donos para auxiliar a recuperação da saúde de seus bichos também será abordada. Jean também falará dos tratamentos de beleza oferecidos em pet shops, como tosas, banhos, manicures e os diversos perfumes para animais.

Outros trabalhos relacionados ao tema da palestra já foram apresentados em eventos e publicações de outras universidades brasileiras, chilenas, argentinas e francesas.

Resumo da palestra:

A humanização de certos animais, especialmente aqueles de estimação, tem sido um tema em voga nos últimos anos. Mas como é produzida a humanidade desses animais ou quando e até onde eles são humanos? O objetivo desse trabalho é fazer aparecerem negociações e limites no que diz respeito à produção da semelhança entre humanos e animais, a partir de dados etnográficos a respeito da elaboração de diagnósticos e tratamentos médico-veterinários em favor da saúde e da estética de animais de estimação. O que se sustenta aqui é que o que é tratado como humanização dos animais não se nutre simplesmente da equivalência de elementos culturais – como os nomes humanos, as roupas, os cuidados, a convivência nos mesmos lares ou a motivação de discussões sobre alguns direitos e modalidades, de humanos e animais. No debate, cabe, igualmente, a consideração de elementos imputados ao domínio da natureza, como alguns instintos que precisam ser modulados ou uma biologia equivalente que permite o diagnóstico de problemas orgânicos e a sua medicalização.

Mais informações:

Jean Segata – jeansegata@gmail.com

Felipe Freitas/ Estagiário de Jornalismo da Agecom/ UFSC

felipemedeirosfreitas94@gmail.com

Claudio Borrelli / Revisor de Textos da Agecom / Diretoria-Geral de Comunicação/ UFSC

Tags: antropologiaCFHgrupciberhumanização de animais estimação

‘A festa da jaguatirica’ recupera 45 anos de música e cultura dos kamaiurá

31/10/2013 15:53

As músicas gravadas, em 1969, pelo antropólogo Rafael José de Menezes Bastos estão sendo reaprendidas  hoje pelas crianças da aldeia dos kamaiurá, no Alto Xingu, Mato Grosso. Obra pioneira e divisor de águas na etnomusicologia, o   pesquisador escreveu o clássico  A festa da jaguatirica – Uma partitura crítico-interpretativa. Reunindo, em 526 páginas, 45 anos de pesquisas, a obra inaugura a recém-criada Coleção Brasil Plural da  Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC). Exibindo capa primorosa e moderno projeto gráfico, A festa da jaguatirica apresenta fotos, ilustrações e a descrição integral de um ritual musical ameríndio.

Brinda igualmente os leitores com um CD de sons colhidos e eternizados pelo antropólogo, chamado carinhosamente de avô pelos jovens da aldeia. Rafael tem uma explicação para tanto respeito e prestígio junto à comunidade indígena: “É muito simples. Basta não roubá-la, não traí-la; aliar-se a ela. Depende, com certeza, da seriedade e do comprometimento do estudioso, e de seu afeto.” A coleção abre espaço para divulgação da produção científica do Instituto Nacional de Pesquisa Brasil Plural (INCT), contando com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, CNPq, Capes, UFSC, UFAM e das Fundações de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina e do Amazonas (Fapesc e Fapeam).

Durante bate-papo sobre as pesquisas, o antropólogo denunciou os retrocessos nos direitos dos índios no Brasil. Os avanços nas pesquisas antropológicas, segundo ele, conflitam com a realidade. “Estamos diante de verdadeiros campos de concentração, onde a vida não vale nada”, indignou-se, perdendo um pouco do seu bom humor. O renomado antropólogo Anthony Seeger, da Universidade da Califórnia (EUA), acredita que o estudo será um aliado vital dos futuros pesquisadores, entre os quais, “certamente estarão jovens kamaiurá em busca de entender e salvaguardar suas tradições”. Rafael José de Menezes Bastos é autor, pela EdUFSC, do livro A musicológica kamayurá  – Para uma antropologia da comunicação no Alto Xingu. Resultado da dissertação de mestrado na UnB, em 1976, a segunda edição saiu, em 1999, pela EdUFSC, sendo seu conteúdo incorporado à Festa da jaguatirica. “A obra serve aos índios, aos seus pesquisadores e aos bárbaros”, conclui.

Segue  entrevista com o etnomusicólogo que permite compreender melhor a obra e a pesquisa sobre os kaiumurá e o Alto Xingu:

ML – O livro A festa da jaguatirica: Uma partitura crítico-interpretativa reúne mais de quatro décadas de pesquisas sobre a música dos Kamayurá e do Alto Xingu. Não se tem notícia de outro trabalho dessa envergadura no Brasil. Fale um pouco do processo, da importância e do conteúdo da obra?

RJMB – O livro é uma das primeiras descrições integrais de um ritual musical ameríndio, conforme aponta o autor de seu Prólogo, o Prof. Anthony Seeger. Sua envergadura, pois, extravasa os limites brasileiros e o coloca no contexto das três Américas. Convivo com os índios Kamaiurá desde 1969, aprendendo com eles sua música, sua filosofia e suas demais formas de pensar, sentir e fazer. O livro estuda o ritual de longa duração do Javari (11 dias e noites), mostrando como sua música está em sua base e como ele é constituído a partir de pequenas unidades (canções e vinhetas), elaboradas através de uma fina dialética de repetições e diferenciações em sequências e sequências de sequências dessas unidades, executadas continuamente durante dez ou mais dias. O Javari é um longo poema cantado do mesmo tope que a Ilíada e a Odisséia. Se o livro tem alguma importância ela está em dois planos: o dos índios, seus intelectuais e seus aliados, e o dos estudantes de antropologia, música e campos congêneres.

ML – O que é ser etnomusicólogo/antropólogo no Brasil? Ele tem o devido reconhecimento da Academia e da sociedade?

RJMB – Acho que temos, sim. É claro que a maioria de nós não é, nem deseja ser, celebridade.

ML – O fato de ser músico ajudou na realização do desafio abraçado? (“A generosidade da antropologia me devolveu à música”).

RJMB – Com certeza que ajudou muito.

ML – O seu esforço é considerado heroico. As novas tecnologias facilitam pesquisas similares? O que muda? (Um CD acompanha o livro).

RJMB – As novas tecnologias facilitam, sim, pesquisas como a minha. Os equipamentos são muito mais leves e ágeis do que eram há 30 anos, podendo sem esforço ser transportados para as áreas indígenas e usados ali, de dia e de noite, dias seguidos. Mas nenhuma tecnologia substitui o gosto de seguir os índios cantando, tocando e dançando durante 10-15 dias e noites, continuamente.

ML – O que os leitores podem aprender com a leitura e a socialização do conteúdo de A festa da jaguatirica?

RJMB – Aprender como a música e a cultura Kamaiurá, xinguana e ameríndia em geral têm a dimensão, a profundidade e a significação das grandes culturas-fontes da humanidade.

ML – O que significa, para o pesquisador, inaugurar a Coleção Brasil Plural da EdUFSC?

RJMB – Significa uma tarefa de  responsabilidade e dificuldade – o IBP é um instituto de pesquisa de grande relevância e a Edufsc, uma editora muito importante.

ML – A obra, na sua opinião, reforça as políticas públicas de inclusão social?

RJMB – Profundamente , porque devolve aos índios um trabalho feito entre eles durante anos a fio e contribui para mostrar aos não-índios como os índios têm uma cultura tão encantadora e profunda.

ML – Quem é Rafael José de Menezes Bastos (breve perfil)?

RJMB – Sou Professor de Antropologia na UFSC, onde coordeno o MUSA, “Núcleo de Estudos, Arte, Cultura e Sociedade na América Latina e Caribe”. Sou Pesquisador do CNPq. Escrevi “A Musicológica Kamayurá: Para uma Antropologia da Comunicação no Alto Xingu”, de 1978 (2a.edição da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina em 1999) e “A Festa da Jaguatirica: Uma Partitura Crítico-Interpretativa“, de 2013 (Edufsc). Organizei dois outros livros e publiquei cerca de 100 artigos, incluindo capítulos de livros. Tenho três livros em preparação. Convivo com os índios Kamayurá desde 1969, colaborando com eles em vários projetos, inclusive no de cantar para eles, especialmente para os jovens, o repertório do ritual do Javari.

Moacir Loth / Jornalista da Agecom / UFSC
moacir.loth@ufsc.br 

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Ciclo de palestras ‘Línguas, Traduções e Narrativas Ameríndias’ será no Auditório do MArquE

30/10/2013 15:03

O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de Santa Catarina promove o Ciclo de palestras “Línguas, Traduções e Narrativas Ameríndias”, nesta quinta-feira, 31 de outubro de 2013, às 18h30min, no Auditório do Museu de Arqueologia e Etnologia Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE) da UFSC.


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Núcleo de Antropologia promove jornadas de estudo da alimentação

18/10/2013 16:03

O Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (Navi) da Universidade Federal de Santa Catarina promove de 21 a 25 de outubro o evento “Comer, beber e pensar: jornadas de estudos da alimentação”, que reunirá pesquisadores da UFSC, Universidade Federal de Goiás e da Universidade de Brasília (UNB).

Com o tema “Antropologia da Alimentação”, a palestra de abertura será ministrada pela professora Ellen Woortmann (UNB) no dia 21/10 às 14h30 no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, campus Trindade.  Além de palestras e debates serão exibidos os documentários ” Brasil Orgânico” de Kátia Klock e Lícia Brancher e o “Mocotó do Morro” de Iur Gomez e Bob Barbosa.  As inscrições podem ser feitas no local.
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Estudantes promovem Jornadas Antropológicas de 8 a 11 de outubro

02/10/2013 17:53

Serão realizadas entre os dias 8 e 11 de outubro as Jornadas Antropológicas 2013, com o tema “Antropologias em Trânsito: formações entre o campo e a escrita”. O evento é promovido por alunos do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Na programação estão conferências, ateliês de pesquisa (AP), mesas redondas, fóruns de leitura e mostra audiovisual. O evento será no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia do evento pelo e-mail jornadasantropologicas2013@gmail.com.

Com o tema “Cultivando fúria num subúrbio dos EUA”, a conferência de abertura será com o professor Philippe Bourgois, da Universidade da Pensilvânia. Ele é autor do livro “In Search of Respect: Selling Crack in El Barrio” (1995), em que faz uma etnografia no coração porto-riquenho do Harlem, em torno dos atores e dos ambientes da venda de crack. Sua obra mais recente é “Righteous Dopefiend”, resultado de um longo trabalho de campo em acampamentos de dependentes de heroína em São Francisco.

A conferência de encerramento será com a professora da Universidade Federal Fluminense, Tania Stolze Lima, com o tema “Relações incertas”. Além de artigos publicados em revistas científicas nacionais e estrangeiras, é autora do livro Um peixe olhou para mim: o povo Yudjá e a perspectiva (São Paulo/Rio de Janeiro: Editora da Unesp/ISA/NuTI. 2005). Tem longa experiência etnográfica junto ao povo Yudjá (Juruna) no Alto Xingu e seu tema predileto de pesquisa são os sistemas socicosmológicos da Amazônia indígena.

As Jornadas visam reflexionar sobre a diversidade de práticas e perspectivas teórico-metodológicas que caracterizam a disciplina e, ao mesmo tempo, tentam discutir e formular novas perguntas em torno das possíveis antropologias. Consolidadas como um importante espaço de diálogo entre pares, as Jornadas são uma oportunidade para compartilhar olhares e experiências de pesquisa, aproveitando também para fortalecer redes de intercâmbio com professores e investigadores de outras instituições nacionais e internacionais.

Mais informações:
http://jornadasppgas2013.wix.com/site
– Ariele Cardoso: ariele_sc@hotmail.com

 

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Tese da Antropologia da UFSC enfoca linguagem criada por surdos no interior do Piauí

03/07/2013 16:26

Várzea Queimada, comunidade rural do interior do Piauí, onde surdos e ouvintes comunicam-se por meio de uma linguagem gesto-visual denominada cena. Tema foi estudado pelo doutorando Éverton Luís Pereira. Foto: Éverton Luís Pereira.

O doutorando em Antropologia Social da UFSC Éverton Luís Pereira defende na próxima segunda-feira, 8 de julho, a tese “Fazendo cena na cidade dos mudos: surdez, práticas sociais e uso da língua em uma localidade no Sertão do Piauí”. Orientado pela professora Esther Jean Langdon, sua pesquisa enfoca uma linguagem gesto-visual nomeada localmente como cena, que é utilizada para a comunicação entre surdos e entre surdos e ouvintes de uma comunidade rural do município de Jaicós (PI). A defesa será às 14h na sala 110 do Departamento de Antropologia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da UFSC. Haverá intérprete de Libras.

O trabalho de Éverton dá visibilidade a um tema pouco explorado: a existência de línguas de sinais não oficiais. É o caso da língua denominada cena. Para realizar sua pesquisa, o estudante passou um ano na comunidade de Várzea Queimada, formada por aproximadamente 900 habitantes, dos quais em torno de 40 são surdos. “Foi um contato intenso. Todos ali sabiam que eu tinha ido com o objetivo de aprender a cena. Então, os surdos me visitavam e eu cheguei a morar com famílias de surdos. E vi que todos ali conseguem se comunicar, ou seja, tanto os surdos quanto os ouvintes sabem ‘fazer a cena’”, explica. “É uma comunidade bilíngue”.

Sua tese chama atenção para a necessidade de documentar essa língua, que tem uma estrutura lexical muito diferente da Língua Brasileira de Sinais (Libras), esta reconhecida como uma das línguas oficiais do país. Outro alerta é para a necessidade de políticas públicas que respeitem a diversidade linguística. “Existem no Brasil outras línguas de sinais que não podem ser ignoradas”, explica Éverton. “Quantas já não foram extintas?”, questiona.

A tese mostra também o contexto onde esta língua de sinais surgiu, a comunidade de Várzea Queimada. Éverton relata como a comunidade vem lidando com a chegada da Libras, as dificuldades e barreiras entre as duas línguas bem como as políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência neste local que possui um dos mais baixos IDHs (índice de desenvolvimento humano) do Brasil.

Além da orientadora Esther Jean Langdon, participam da banca examinadora os professores Emilia Pietrafesa de Godoi (UNICAMP/SP), Leland McCleary (USP/SP), Oscar Calávia Saez (PPGAS/UFSC), Vânia Zikán Cardoso (PPGAS/UFSC), Evelyn Martina Schuler Zea (PPGAS/UFSC) e os suplentes Márcia Grissoti (PPGSP/UFSC) e Tarcisio Leite (Departamento de Artes e Libras/UFSC). Para realizar sua pós-graduação, Éverton recebeu uma bolsa de doutorado da Capes, entidade que também financiou seu doutorado sanduíche na Universidade do Texas (EUA). A pesquisa teve apoio do INCT Brasil Plural.

Mais informações:
Éverton Luís Pereira – everton.epereira@gmail.com


Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC

laura.tuyama@ufsc.br

Foto: Éverton Luís Pereira

 

 

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Palestra com Henyo Barreto e Carmem Rial sobre regulamentação da profissão do antropólogo

18/06/2013 12:05

O Departamento de Antropologia da UFSC convida para a palestra “A Regulamentação da Profissão e da Pesquisa Antropológica: Quais são os desafios a enfrentar?”,  nesta quinta-feira, dia 20 de junho, às 18h30min, no Auditório do MarquE. Os ministrantes serão Carmen Rial, professora da UFSC e presidenta da ABA, e Henyo Trindade Barretto Filho, diretor do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e coordenador do Comitê de Regulamentação da Profissão de Antropólogo da ABA.
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Pesquisa de doutorado na UFSC dá visibilidade às mulheres pescadoras

04/06/2013 11:43

Pesca realizada por mulheres no litoral catarinense foi tema de pesquisa de doutorado na Antropologia da UFSC. Foto: Rose Mary Gerber

Uma pesquisa recente no doutorado em Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina teve como objetivo estudar uma profissão invisível: a das mulheres que trabalham na pesca artesanal no litoral catarinense. Desenvolvida pela antropóloga Rose Mary Gerber, a tese chama-se “Mulheres e o Mar: Uma etnografia sobre pescadoras embarcadas na pesca artesanal no Litoral de Santa Catarina, Brasil”. Foram 13 meses de pesquisa de campo em oito cidades.
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Pós-graduação em Antropologia promove ciclo de palestras

25/10/2012 12:57

O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC vem realizando desde outubro o Ciclo de Palestras do PPGAS. O evento, organizado pela Profa. Dra. Alicia Castells, coordenadora do Programa, e pelas pós-doutorandas Jeana Santos e Raquel Mombelli, é realizado sempre às 16h30min das quartas-feiras, na sala 111 do Departamento de Antropologia, no Centro de Filosofia e Humanas (CFH).

O objetivo é divulgar a ampla variedade de pesquisas, já concluídas ou em andamento, que muitas vezes ficam invisíveis ou restritas aos núcleos, e que poderiam ser compartilhadas e debatidas tanto com os integrantes do Programa quanto pela comunidade acadêmica em geral

Inicialmente, os palestrantes serão os atuais pós-doutorandos, alguns deles já em fase final de pesquisa. A próxima etapa do Ciclo de Palestras prevê a participação dos professores-visitantes, doutorandos e recém-doutores do PPGAS.

Confira a programação completa: 

Data e horário Palestrantes Temática
17 de outubro de 2012 (quarta)
Hora: 16h30
Jean Segata (LEVIS)Rita de Cácia Oenning (MUSA) “O duplo-cego da Antropologia”“Entre Jaguares e Avatares: performances de crianças indígenas na cidade de São Gabriel da Cachoeira – Rio Negro”
31 de outubro de 2012 (quarta)
Hora: 16h30
Mareli Grupe (NIGS)Pilar Miguez (NIGS) “Contribuição do curso de formação à distância: gênero e diversidade na escola e o projeto Papo Sérionas discussões sobre gênero e sexualidade nas escolas”“Gênero na Educação Indígena”
07 de novembro de 2012 (quarta)
Hora: 16h30
Nicanor Ribolledo (Professor Visitante NEPI/PPGAS/ Programa de PVE/CAPES) (2011)Ariana Sala (NIGS) “Os profissionais indígenas: reflexões antropológicas sobre os programas de educação superior indígena”“Lesbo-homo-tranfobia nas escolas de Santa Catarina: evolução e acompanhamento do projeto Papo-Sério”
14 de novembro de 2012(quarta)
Hora: 16h30
José Nilton de Almeida (NEPI)Ricardo Cid (NUER) “Cartografia das ações afirmativas na UFSC”“Comunidade indígena e remanescente de quilombo em face aos projetos de                            desenvolvimento no sul do Brasil”
05 de Dezembro de 2012(quarta)
Hora: 16h30
Jeana Santos (NAUI)Cristiano Mello de Oliveira(pós-doc Literatura) “Benjamin e o flâneur: a crônica como uma narrativa urbana”“Mário de Andrade e José Maria Arguedas: Etnografia e Literatura na América Latina”
12 de Dezembro de 2012(quarta)
Hora: 16h30
Caterina Rea (NIGS)Raquel Mombelli (NUER) “Ciência e Gênero”“Interculturalidade, Patrimônio Cultural e Comunidades Tradicionais”

Mais informações:
jeanasantos@terra.com.br

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