Andifes abre inscrições para concurso audiovisual destinado a estudantes

27/10/2020 12:32

Estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) podem se inscrever na segunda edição do Concurso Audiovisual da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), coordenada pelo Colégio de Gestores de Comunicação das Universidades Federais (Cogecom). Com o tema A Cultura ao alcance de todos via Universidades Federais, o concurso tem como objetivo incentivar a produção de conteúdos audiovisuais que tenham como linha narrativa a produção cultural produzida pelas universidades para a sociedade.

As inscrições ocorrem até o dia 31 de dezembro. Assim como na edição anterior, os vídeos devem ter cerca de um minuto e podem ser enviados por alunos de qualquer estado da federação e do Distrito Federal, desde que matriculados em uma das instituições federais de ensino superior associadas à Andifes. A técnica para criação do vídeo é livre, podendo ser utilizados recursos complementares de animação, filtros especiais, entre outros.

Serão vencedores os três primeiros colocados, que concorrem a prêmios oferecidos que variam entre R$ 1 mil e R$ 3 mil.

> Confira a íntegra do regulamento
> Acesse a ficha de inscrição

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Andifes promove ato virtual em defesa da revisão do orçamento da Educação nesta quinta-feira

16/09/2020 13:01

A Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino (Andifes) promove nesta quinta-feira, 17 de setembro, às 18h, um ato virtual com mais de 50 entidades representativas da Educação e da Ciência, além de 16 frentes parlamentares pluripartidárias, para pedir a revisão do orçamento para o próximo ano. O ato acontece por meio do link (via Zoom) e com um tuitaço utilizando a hashtag #OrçamentoJustoparaaEducação a partir das 10h.

O ato visa trazer visibilidade e mobilizar o Congresso Nacional a respeito da perspectiva de redução, segundo o Ministério da Educação, de R$ 1,882 bilhão do orçamento da Educação para 2021. Além dessa redução, há ainda a dependência de créditos suplementares para as duas agências de fomento da pesquisa no Brasil, CNPq e Capes. Essa dependência pode comprometer o pagamento de bolsas em 2021.

“A partir desse ato, queremos pautar a sociedade sobre a importância de debatermos uma mudança no modelo econômico dos recursos destinados à Educação e à Ciência brasileiras e mostrar a todos que o orçamento previsto não só é insuficiente, como poderá inviabilizar o custeio e os investimentos das universidades federais, levando à paralisação da ciência, da pesquisa e da educação superior pública e gratuita. Os brasileiros precisam compreender o quão grave é, por si só, o fato de precisarmos nos manifestar pelo cumprimento do direito constitucional à educação pública e de qualidade,” salienta a Andifes. “As entidades também usarão da oportunidade desse ato virtual para reafirmar a importância de serem conduzidos ao cargo de reitor ou reitora aqueles docentes autonomamente indicados no primeiro lugar pelo colégio eleitoral de suas respectivas universidades, sendo garantido assim um elemento definidor da democracia, que é o respeito à vontade da maioria.”

com informações da Assessoria de Comunicação da Andifes

 

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Andifes apresenta relatório de propostas para atividades decorrentes da pandemia

04/09/2020 11:26

A Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) apresentou nesta quinta-feira, 3 de setembro, o relatório Propostas sobre Biossegurança, Contingências, Meios Pedagógicos e Infraestruturas para as atividades de ensino, pesquisa e extensão, decorrentes da pandemia.

> Clique AQUI para acessar a íntegra do documento

O documento apresenta os cinco eixos, definidos na Resolução da Diretoria Executiva nº 01/2020, e aborda o momento da pandemia e os encaminhamentos para o momento pós-pandemia; traz “elementos necessários para dar diretrizes gerais sobre os desafios advindos desse momento crítico”. Essas diretrizes servirão como base para as questões comuns a todas as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), respeitando a autonomia de cada uma.

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Congresso Andifes: reitor Ubaldo defende ‘ciência cidadã’ em live com UFPR

17/06/2020 23:03

Ao imaginar o futuro pós-pandemia, o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar, falou antes de passado: “a ciência moderna é relativamente recente, lembremos que Giordano Bruno foi queimado pela Inquisição há 420 anos”.

No debate virtual organizado pela UFPR para compor o 1º Congresso da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Ubaldo também falou das medidas que estão sendo tomadas na UFSC, respaldadas pela ciência. “Estamos tomando nossas decisões de acordo com vários subcomitês que formamos, mas, principalmente, sob a  orientação do subcomitê científico. Temos excelentes pesquisadores que trabalham nessa área e vêm nos orientando”.

O evento virtual teve como tema a Realidade e Futuro da Universidade Federal. Além de Ubaldo, a transmissão desta quarta também contou com Ildeu de Castro Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); Helena Nader, vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências; e Ricardo Marcelo Fonseca, reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Breve em sua fala e abrindo espaço aos demais colegas, o reitor da UFSC resumiu a ciência pós-pandemia no que chamou de “ciência cidadã”. “A ciência feita pelos cidadãos e para cidadãos. Para mim, esse é o mais relevante: nós termos a clareza do papel da ciência no mundo pós pandêmico”.

O reitor também ressaltou a necessidade de uma reforma tributária “urgente de ser feita” – “estamos vivendo uma época em que precisamos reestruturar a fonte de recursos e retornar em forma de bons serviços públicos.” Ubaldo especializa-se na área do Direito Tributário. EStamos vivendo um momento infelizmente de desprezo pela pesquisa científica, temos que trabalhar depois desta pandemia para consolidar os excelentes cienistas

>> Assista aqui ao evento “A Ciência Brasileira no Mundo Pós-Pandemia”

Programação

O Congresso continua nesta quinta-feira, 18 de junho, com a Plenária Nacional a partir das 8h30, ocasião em que todas as universidades, colégios e fóruns expõem as conclusões e apresentam uma síntese das respectivas reuniões do dia anterior. Às 17h, haverá a conferência “O Assassinato do Espírito”, com o professor Roberto Romano (Unicamp).

O evento é totalmente on-line e a programação desta quinta-feira poderá ser acompanhada ao vivo pelo canal da Andifes no YouTube.

 

com informações da Apufsc-Sindical e Andifes

 

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Reitor da UFSC participa de Congresso da Andifes em debate sobre ciência brasileira no mundo pós-pandemia

16/06/2020 08:56

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar, participará de um debate sobre o papel da ciência brasileira no mundo pós-pandemia em uma live nesta quarta-feira, 17 de junho, a partir das 10h. O evento integra a programação do 1º Congresso da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que ocorre entre os dias 17 e 18 de junho.

Inteiramente virtual, respeitando a orientação de isolamento social da Organização Mundial da Saúde (OMS), o congresso terá como tema Realidade e Futuro da Universidade Federal. Além de Ubaldo, a transmissão desta quarta terá ainda como convidados: Ildeu de Castro Moreira, o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); Helena Nader, a vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências; e Ricardo Marcelo Fonseca, reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e membro da Diretoria da Andifes.

O debate será transmitido pelo canal do Youtube da UFPR TV.

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Andifes manifesta-se sobre Medida Provisória e escolha de reitores durante a pandemia

12/06/2020 10:51

A Associação dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes) publicou uma nota oficial nesta quarta-feira, 10 de junho, a respeito da Medida Provisória 979/2020, que dispõe sobre a nomeação, por parte do Ministério da Educação, de reitores e vice-reitores pro tempore no caso de término do mandato durante o período da pandemia de Covid-19. Leia na íntegra abaixo, ou baixe aqui a nota em PDF.

Intervenção na Democracia

No dia 10 de junho de 2020, o Brasil foi surpreendido pela Edição da Medida Provisória 979, que dispõe sobre a designação de reitor e vice-reitor pro tempore para universidades federais e de reitor pro tempore para institutos federais e Colégio Pedro II, no caso de término de mandato dos atuais dirigentes durante o período da emergência de saúde pública, decorrente da pandemia da covid-19. Tal Medida Provisória é, claramente, inconstitucional e perigosa. A inconstitucionalidade patente da MP 979 abriga também uma provocação ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal. Afinal, no último dia 02 de junho, a MP 914, com a mesma intencionalidade de alterar regras de escolha de dirigentes, não tramitou e perdeu sua eficácia, por falta de aceitação do legislativo. E o STF já se manifestou sobre o expediente de reedição de medida provisória.

Trata-se agora de uma intervenção em nossas instituições, dando curso aos ataques à autonomia
universitária e afrontando diretamente toda a sociedade brasileira. Temos, porém, a convicção de que o Congresso Nacional e a sociedade brasileira não serão cúmplices de tamanha agressão à democracia. Suspender eleições e escolha dos dirigentes universitários ou condicioná-las ao fim incerto do período da pandemia e, depois, pelo período subsequente necessário para realizar a consulta à comunidade, até a nomeação dos novos dirigentes, na dependência dos humores do Presidente da República, implica uma intervenção por tempo indeterminado, que tão somente revela um mal disfarçado pendor autoritário e uma chantagem política em desfavor da vida.

Alegam que nas instituições federais de ensino as atividades presencias estão suspensas e, por esse motivo, não poderiam ocorrer consultas nem reuniões dos Colégios Eleitorais, nos quais se decidem as listas tríplices, em conformidade com os respectivos regimentos e legislação vigente. Ora, as atividades presenciais estão suspensas, sim, mas justamente por orientação das autoridades sanitárias e da opinião científica mundial. Medidas de igual natureza, de proteção das pessoas, combinadas com adaptações que preservam a essência das instituições, ocorrem em todo o mundo. Apesar da grave crise sanitária, somada à atual crise política e econômica, o Congresso Nacional e os Tribunais Superiores cumprem suas funções constitucionais. Também, parlamentares, ministros e servidores trabalham de forma remota. Votações legais e legítimas, mesmo virtuais. Não se pode, portanto, responsabilizar a pandemia pelo desgoverno ou pelo fim da democracia.

Salvaguardar vidas é imperativo ético de todas as pessoas responsáveis. Desse modo, muitas atividades nas universidades foram adaptadas, prosseguindo, todavia, no essencial, de modo remoto. Assim, órgãos deliberativos têm funcionado com a regularidade necessária. O funcionamento administrativo está garantido, e cada instituição encontra as melhores medidas de acompanhamento e participação de sua comunidade, nas formas e ritmos que, no exercício de sua autonomia, julga adequados para dar continuidade a seus compromissos de ensino, pesquisa e extensão. E universidade, sabemos bem, é muito mais do que sala de aula. Nossos laboratórios, cientistas e hospitais universitários estão em dedicação extraordinária ao enfrentamento da COVID-19. Centenas de ações são hoje desenvolvidas em nossas instituições no combate à pandemia e mais de mil pesquisas estão em curso sobre o coronavírus. E a sociedade brasileira reconhece e apoia esse trabalho.

Mais uma vez, o governo testa os limites da democracia. Provoca e insulta nossa responsabilidade cívica ao suprimir a autonomia e a democracia nas universidades, lugar natural do conhecimento e da liberdade de expressão. A universidade federal brasileira confia assim que o Congresso Nacional devolverá ou rejeitará em rito sumário essa Medida Provisória, cabendo também ao STF, como guardião da Constituição Federal, impedir liminarmente este atentado à democracia. Não à intervenção em universidades e institutos federais!

Brasília, 10 de junho de 2020

Reitor João Carlos Salles Pires da Silva

Presidente da Andifes

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Congresso da Andifes discute reflexos da pandemia nas universidades

10/06/2020 12:20

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) realiza, em 17 e 18 de junho o 1º Congresso Andifes – Realidade e Futuro das UniversidadesTotalmente virtual, o 1º Congresso Andifes vai debater os reflexos da pandemia, medidas de enfrentamento e cenários possíveis para a retomada das atividades. “A universidade é um lugar natural de reflexão. Essa é a base da sua autonomia. A capacidade de decidir, deliberar e aprofundar em um estrutura que associa intimamente ensino, pesquisa e extensão”, avalia o presidente da associação, João Carlos Salles.

A programação do evento será dividida em três momentos. Na manhã do dia 17, cada universidade promoverá, em formato livre (que poderá ser uma conferência, mesa de debate, apresentação de parecer ou outra modalidade à escolha), uma síntese dos reflexos da pandemia, medidas de enfrentamento e cenários possíveis de retomada da normalidade em cada instituição. Durante a tarde, os colégios e fóruns da associação realizarão debates transversais, centrados em cada uma das dimensões de atuação da Andifes – como extensão, pesquisa, planejamento, gestão, tecnologias da informação, comunicação, assistência estudantil, entre outros.

Por fim, na manhã do dia 18, será apresentada ao pleno da Andifes uma síntese das apresentações e reuniões do dia anterior, com a presença de reitores, pró-reitores e convidados, de modo a considerar a complexidade do momento em face da diversidade de realidades e propostas das universidades. O Congresso se encerrará com uma conferência do filósofo e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Roberto Romano sobre as relações humanas e políticas no Brasil, hoje e no futuro, após a pandemia.

Mais informações no site do evento.

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Andifes divulga nota em defesa da universidade pública e da política de cotas

05/06/2020 15:51

A Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou nesta sexta-feira, 5 de junho nota em defesa da universidade pública e da política de cotas raciais. Intitulado ‘A universidade pública, gratuita e inclusiva‘, o documento marca posicionamento da Associação diante dos recentes ataques à política de cotas e à universidade pública através das redes sociais.  Confira a nota na íntegra no link abaixo:

Nota Andifes – A universidade pública, gratuita e inclusiva

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Andifes realiza congresso virtual para discutir ‘realidade e futuro da universidade federal’

29/05/2020 10:26

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) realiza, nos dias 17 e 18 de junho, o 1º Congresso da Andifes. Inteiramente virtual, respeitando a orientação de isolamento social da Organização Mundial da Saúde (OMS), o evento terá como tema Realidade e futuro da universidade federal.

O objetivo do congresso é apresentar à sociedade a experiência e as reflexões de cada uma das universidades federais diante dos impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus. “O Congresso é uma forma de consolidar reflexões e melhorar a qualidade dos desacordos e dos consensos, prezando a palavra e as formas legítimas de argumentação, defendendo a democracia e a universidade pública”, afirma o presidente da Andifes, João Carlos Salles, reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

A programação do evento será dividida em três momentos. Na manhã do dia 17, cada universidade promoverá, em formato livre (que poderá ser uma conferência, mesa de debate, apresentação de parecer ou outra modalidade à escolha), uma síntese dos reflexos da pandemia, medidas de enfrentamento e cenários possíveis de retomada da normalidade em cada instituição.
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Nota da Andifes propõe suspensão das datas do Enem 2020

14/05/2020 12:07

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) publicou nota propondo a suspensão das datas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e a busca de diálogo entre educadores, gestores e instituições. A ideia á construção de condições razoáveis de segurança sanitária e equidade para a criação de um novo calendário.

Confira a nota completa:

A IMPORTÂNCIA DO ENEM E DO DIREITO À EDUCAÇÃO

A Andifes e o conjunto de universidades federais, em sintonia com organismos brasileiros e internacionais de saúde, acompanham com preocupação a pandemia causa pelo novo Coronavírus. Desde as primeiras informações veiculadas, tomamos as providências recomendadas pelas autoridades sanitárias, respaldadas inclusive por nossa comunidade científica.  Assim, cuidamos, por um lado, de proteger a comunidade universitária, nossos estudantes e nossos trabalhadores; por outro lado, colocamos todos os recursos, equipamentos, pesquisadores e instalações a serviço do enfrentamento da COVID19 e suas graves consequências. Assim, são centenas as iniciativas em execução, de norte a sul do país, que mostram bem a importância das universidades públicas, como lugar de conhecimento e solidariedade.
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Andifes manifesta-se sobre o pronunciamento do Presidente da República

25/03/2020 19:09

A Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou-se na tarde desta quarta-feira, 25 de março, quanto ao pronunciamento do Presidente da República, realizado na noite anterior.

Na nota, assinada pelo reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e presidente da Andifes, João Carlos Salles Pires da Silva, a Associação registrou indignação ao pronunciamento do Presidente do Brasil e ressaltou o cuidado à vida como objetivo prioritário.

A nota na íntegra está disponível abaixo:

Manifestação da Andifes sobre pronunciamento do Presidente da República

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Andifes emite nota sobre Portaria da Corregedoria-Geral da União – CGU

24/01/2020 11:16

Com grande apreensão e mesmo com indignação, a Andifes toma conhecimento da Portaria 201 de 21/01/2020 da Corregedoria-Geral da União – CGU. O expediente publica penalidade de suspensão convertida em multa para o reitor Ubaldo Cesar Balthazar e em advertência para a vice-reitora Alacoque Lorenzini Erdmann e o professor Irineu Manoel de Souza, todos da Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC.

Os atos administrativos praticados por servidores públicos da UFSC, no exercício da função de Reitor, de Presidente ou de membros do Conselho Universitário, foram orientados pelo estrito cumprimento das normas administrativas, em observância aos dispositivos legais e respeito à autonomia constitucional conferida às Universidades Federais. Além disso, as decisões em questão do Conselho Universitário, sobre serem legítimas, não produziram qualquer prejuízo ao erário público. Dessa forma, o órgão de controle usa punição intimidadora como puro e simples exercício de autoridade. Quer medo, e não respeito.

Para além de ineptas as causas do Processo Administrativo Disciplinar-PAD, os servidores atingidos tomaram conhecimento do resultado apenas com a publicação no Diário Oficial da União. Não cabendo ademais esquecer (e nunca esqueceremos) que os atos escrutinados decorrem ainda da fatídica e ilegal intervenção contra a UFSC, atingindo então o reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo. Um momento sombrio, um pesadelo que não quer ter fim; mas que a sociedade repudia claramente, como bem expressa a aprovação pelo Congresso Nacional da Lei nº 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade e, não por acaso, foi apelidada de Lei Cancellier.

A Andifes, em nome dos reitores das Universidades Federais, justamente revoltados com a decisão da CGU, reitera o inarredável respeito à Lei, à Constituição, à Democracia, ao tempo que expressa inteira solidariedade ao reitor Ubaldo Cesar Balthazar, à vice-reitora Alacoque Lorenzini Erdmann e ao professor Irineu Manoel de Souza, bem como à comunidade da UFSC, mais uma vez atingida.

Brasília, 23 de janeiro de 2020

Reitor João Carlos Salles Pires da Silva
Presidente da Andifes

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Andifes interpela Ministro da Educação por declarações sobre universidades

05/12/2019 16:35

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) interpelou judicialmente, nesta quarta-feira, 4 de dezembro, a União e o Ministro da Educação, Abraham Weintraub. A Associação pede, na ação, que o Ministro “prestem os esclarecimentos e informações sobre as provas que amparam suas declarações”. O ministro declarou, em entrevista concedida em 21 de novembro, que existe “plantações extensivas de maconha” e que laboratórios de química das universidades se transformaram em usinas de fabricação de drogas sintéticas.

A Andifes, na ocasião, publicou nota e afirmou que tomaria as providências jurídicas cabíveis.

Acesse aqui a Interpelação Judicial na íntegra.

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Estudantes da UFSC podem participar do 1º Concurso Audiovisual da Andifes

22/11/2019 12:05

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) promove este ano o 1º Concurso Audiovisual da Andifes, voltado para estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e outras 66 instituições afiliadas. A primeira edição do concurso será dirigida pelo Colégio de Gestores de Comunicação das Universidades Federais (Cogecom).

Com o tema ‘Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade: Patrimônio do Povo Brasileiro’, o objetivo do concurso é a produção de conteúdos audiovisuais que valorizem as universidades federais brasileiras. Os interessados podem se inscrever até o dia 31/01/2020 e os vídeos devem ter cerca de um minuto. A técnica para criação do vídeo é livre, podendo ser utilizados recursos complementares de animação, filtros especiais, entre outros.

Os três primeiros colocados concorrem a prêmios que variam entre R$ 1.500 e R$ 5.000.

Edital completo AQUI

Acesse a ficha de inscrição

Acesse o modelo de autorização do uso de imagem

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Nota da Andifes reitera compromisso de debater o programa ‘Future-se’

23/08/2019 13:13

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), reunida em Conselho Pleno nos dias 21 e 22 de agosto, em Brasília, reitera, em primeiro lugar, a pauta prioritária da garantia de funcionamento imediato das universidades federais, com o descontingenciamento e o desbloqueio dos recursos, de modo que se garanta a execução plena do orçamento destinado pela LOA para as universidades federais.

Em segundo, reitera o compromisso de debater e refletir de forma profunda sobre o programa apresentado no mês de julho pelo Ministério da Educação, mobilizando especialistas, dando voz às comunidades acadêmicas, que ora se manifestam por diversos meios, atuando também com outras entidades representativas, científicas e dialogando com todos os parlamentares pactuados com o destino da educação em nosso país, ações essas que já vêm sendo realizadas.
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Andifes e parlamentares solicitam ao MEC o fim do bloqueio à Educação

14/08/2019 11:45

O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), João Carlos Salles (UFBA), o reitor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Marcelo Turine, e o secretário executivo, Gustavo Balduino, participaram nesta terça-feira, 13 de agosto, de um encontro agendado por parlamentares com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, para tratar do descontingenciamento e desbloqueio do orçamento das universidades federais.

Para entender o contexto da reunião é importante recuperar a informação de que, por ocasião da votação do PLN 4, que suplementava o orçamento da União em mais de R$ 200 bilhões, os parlamentares, após consulta ao Palácio do Planalto e ao Ministério da Economia, fizeram um acordo, entre situação e oposição, para colocar em pauta e aprovar o PLN 4, com o compromisso do Governo com o desbloqueio de R$ 1 bilhão para as universidades federais, além de recursos para o programa Minha Casa Minha Vida, para o CNPq e para a transposição do Rio São Francisco.

O PLN e o acordo, com o aval do deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, foram submetidos e aprovados em votação histórica de unanimidade entre os presentes. Portanto, essa parte do acordo foi cumprida. Na reunião do dia 13 de agosto os parlamentares afirmaram a necessidade de tratar com o Governo sobre o cumprimento do acordo, em especial a parte referente ao MEC: o desbloqueio acordado.
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Reitor da UFSC é escolhido para representar a Andifes na Região Sul

29/07/2019 18:03

Nos dias 26 de julho, na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) elegeu a nova diretoria-executiva e, ao final, escolheu os seus representantes regionais. O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) irá conduzir os interesses da Região Sul na Associação, que abrange seis institutos e 11 universidades federais.

Ubaldo explica que aceitou o convite pois, neste ano, para além da importância do cargo e do apoio dos demais gestores, havia um consenso para a indicação da UFSC. Reforça que a representação na Andifes “visa dar visibilidade política para a instituição. Haverá reuniões com os reitores dos três estados e, eventualmente, com a direção nacional, sobre temas que interessam à educação superior, principalmente neste momento delicado, em que se enfrenta uma reforma universitária sem o devido debate”. Lembra que a Andifes tem tensionado a discussão para poder justamente dar uma resposta para o MEC, sobre qual é a universidade que queremos, a manutenção da autonomia constitucional, entre outros. “No projeto atual de reforma é quase consenso que não pode ser da forma como o Ministério está conduzindo”. Para ele é imprescindível o debate, o amadurecimento e tempo.

IFES da Região Sul, representadas na Andifes pelo reitor da UFSC
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Associação de reitores emite posicionamento sobre ‘Future-se’

29/07/2019 15:57

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino (Andifes) manifestou-se a respeito do Programa Institutos e Universidades Empreendedoras e Inovadoras (Future-se), do Governo Federal. Leia, abaixo, a íntegra da Carta de Vitória. A carta também foi publicada nesta segunda-feira, no site da Andifes.
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Andifes divulga vídeo com os resultados da 5ª pesquisa nacional de perfil dos graduandos

03/06/2019 16:46

Para divulgar os resultados apontados pela V Pesquisa Nacional de Perfil Socioeconômico e Cultural dos Graduandos das Instituições Federais de Ensino Superior (IFEs), edição de 2018, a Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes) produziu um vídeo com dados apurados a partir da resposta de 424.128 estudantes de graduação das IFEs.

Os resultados da edição de 2018 da pesquisa, que é realizada desde 1996 pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Estudantis (FONAPRACE), vinculado à ANDIFES, demonstram como a Lei de Cotas (nº 12.711/2012), o Estatuto da Juventude (nº 12.852/2013) e as Políticas de Ações Afirmativas têm se comportado nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFEs). Os dados revelam que o perfil racial do estudante das instituições federais brasileiras mudou: do universo pesquisado, 51,2% dos estudantes são pretos/pardos/quilombolas. O número de indígenas aldeados dobrou da pesquisa de 2014 para a de 2018.

Segundo o pró-reitor de Assuntos Estudantis da UFSC, Pedro Luiz Manique Barreto, a pesquisa é extremamente importante porque apresenta um raio-x da realidade social e socioeconômica que serve de base para definir as políticas de permanência estudantil e para entender quais são as principais características e necessidades dos estudantes. “Os dados apresentados demonstram a democratização do acesso e indicam fatores como os benefícios de atividades físicas para os estudantes”, destacou.

Abaixo, assista ao vídeo “Quinta Pesquisa Nacional dos Estudantes”:

Confira mais informações nas reportagens:

Perfil do graduando UFSC: série apresenta resultados de pesquisa nacional realizada com estudantes

Trabalho, estudo, deslocamento: perfil do graduando UFSC aponta uma rotina intensa

 

 

Tags: AndifesUFSCUniversidade Federal de Santa CatarinaV Pesquisa Nacional de Perfil Socioeconômico e Cultural dos Graduandos das Instituições Federais de Ensino Superior (IFEs)

UFSC reúne colegiado e representantes das categorias para ações frente ao bloqueio do MEC

09/05/2019 18:23

A Sala dos Conselhos ficou repleta na tarde desta quinta-feira, 9 de maio, para falar de um assunto que tem preocupado em muito a comunidade universitária e a sociedade. Em pauta, em caráter extraordinário, a situação financeira e orçamentária da UFSC, após a divulgação no início desta semana dos valores bloqueados pelo Ministério da Educação (MEC), que já chega a mais de R$ 60 milhões, cerca de 35% do orçamento de custeio, capital e emendas parlamentares.

Conduzindo a reunião o reitor Ubaldo Cesar Balthazar, a vice-reitora Alacoque Lorenzini Erdmann e o secretário de Planejamento e Orçamento Vladimir Arthur Fey. Primeiramente, foram repassados os informes da Reunião Ampliada da Comissão de Orçamento da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), ocorrida nesta quarta-feira, dia 8, em Brasília, em que estiveram presentes reitores das instituições federais de ensino e onde se discutiu os cortes feitos pelo ministro Abraham Weintraub na Educação Superior.

Ubaldo pontuou que uma das questões que não foi esclarecida pelo Ministério é se a medida é um corte, um contingenciamento ou um bloqueio, pois cada expressão tem um significado. “Quando o ministro diz que é um novo contingenciamento, pode ser uma forma de desarticular a forte reação da sociedade”, enfatizou. Contextualizou que “um corte de 35% sobre o orçamento de 2019, que já havia sendo reduzido gradativamente nos últimos anos, poderá inviabilizar nossas atividades antes mesmo do final do ano.”
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Andifes e OAB instalam comissão conjunta sobre Autonomia Universitária

04/05/2019 09:30

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) anunciou, nessa quinta-feira (02), a instalação da Comissão Especial de Defesa da Autonomia Universitária, em parceria com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

O reitor da UFSC, Ubaldo Cesar Balthazar é um dos reitores compondo a comissão. Outros nomes indicados pela Andifes são: João Carlos Salles (reitor da UFBA e vice-presidente da Andifes); Ricardo Marcelo Fonseca (reitor da UFPR), além dos professores Menelick de Carvalho Netto, Antonio Gomes Moreira Maués, Vanessa Oliveira Batista Berner e Onofre Alves Batista Júnior. Os trabalhos serão presididos pelo vice-presidente da OAB, Luiz Viana Queiroz.

O presidente da Andifes, reitor Reinaldo Centoducatte (reitor da UFES), explica que a comissão viabiliza um ambiente para a análise jurídica no campo da autonomia. “Discutir autonomia universitária é discutir os rumos da educação no Brasil e a defesa da democracia”.

Centoducatte ainda explica que a criação da comissão é resultado de objetivos comuns entre a Andifes e a OAB. “A autonomia é uma referência democrática, um tema muito caro para as universidades federais. Mas, a partir dessa referência, a Andifes e a OAB estão tratando, na verdade, direitos da sociedade, unindo forças e valores entre instituições que têm um papel importante para a democracia e para os brasileiros.”

A Andifes já havia se reunido com o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, onde apresentou pautas importantes de serem tratadas em conjunto pelas duas instituições, inclusive, quando foi proposta a criação da comissão. “Nosso objetivo é fomentar o respeito pela universidade, mas não apenas. Somos representantes da sociedade na defesa da democracia”, afirmou o vice-presidente da Andifes, reitor João Carlos Salles.

Santa Cruz afirmou que a OAB tem um compromisso com o respeito e a valorização das universidades federais, e pelo papel social delas, que vai além da pesquisa e do ensino. “A Andifes tem na OAB um parceiro real na defesa do ensino público e de qualidade e, sobretudo, da democracia.”

O presidente da Andifes lembrou que a relação com a OAB não é momentânea, mas permanente. “Nosso diálogo deve ser frequente e poderá ser ampliado em seminários, estudos conjuntos, debates no campo jurídico, entre outras ações que podem ser desenvolvidas em parceria entre as duas instituições.”

Com informações da Andifes

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Andifes se manifesta em apoio a reitor e vice-reitora da UFSC

13/04/2019 22:37

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) emitiu nota de solidariedade na última sexta-feira, 12 de abril, à comunidade acadêmica da UFSC.

Leia, abaixo, a nota “Pelo respeito à democracia, à autonomia universitária e à legalidade” na íntegra.

Pelo respeito à democracia, à autonomia universitária e à legalidade

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – ANDIFES manifesta sua solidariedade à comunidade acadêmica da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, aos seus conselhos superiores, ao reitor Ubaldo César Balthazar, à vice-reitora Alacoque Lorenzini e ao professor José lsaac Pilati em face ao Processo Administrativo Disciplinar aberto pela Controladoria-Geral da União.

Lembramos a importância e a necessidade do respeito às competências constitucionais de cada instituição, entre as quais destacamos a autonomia universitária, e ressaltando que, nas universidades federais, imperam o devido processo legal e o princípio da legalidade.

A ANDIFES reitera sua defesa da democracia, da autonomia universitária e do cumprimento das decisões legais.

Reitor Reinaldo Centoducatte
Presidente da Andifes

Brasília, 12 de abril de 2019

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Inep: Mulheres são maioria na educação superior e profissional

08/03/2019 15:01

Os dados mais recentes do Censo da Educação Superior, referentes a 2017, mostram a predominância das mulheres na educação superior. Elas são 55% dos estudantes ingressantes, 57% dos matriculados e 61% dos concluintes dos cursos de graduação. Na licenciatura, por exemplo, 70,6% das matrículas são do sexo feminino.

As mulheres também são maioria nos cursos profissionais da Educação Básica. Dados do Censo Escolar 2018, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram a predominância de alunas em todas as faixas etárias, com exceção dos alunos com mais de 60 anos. A maior diferença observada entre os sexos está na faixa de 40 a 49 anos, em que 60,7% das matrículas são de mulheres. Para o Censo Escolar, educação profissional engloba cursos de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional articulado à EJA ou ao ensino médio; ou cursos técnicos de nível médio nas formas articuladas (integrada ou concomitante) ou subsequente ao ensino médio.

Gráfico – Número de matrículas na educação profissional segundo faixa etária e sexo – Brasil – 2018 Fonte: Elaborado pela Deed/Inep com base nos dados do Censo da Educação Básica

Distorção idade-série – A proporção de alunos do sexo feminino com defasagem de idade em relação à etapa que cursam é menor do que a do sexo masculino em todas as etapas de ensino. Os dados são do Censo Escolar 2018 e consideram as classes comuns (não exclusivas de alunos com deficiência). A taxa de distorção idade-série é o percentual de alunos, em cada série, com idade superior à idade recomendada. A maior diferença entre os sexos é observada no sexto ano do ensino fundamental, em que a taxa de distorção idade-série é de 31,6% para o sexo masculino e 19,2% para o sexo feminino.

Gráfico – Taxa de distorção idade-série por etapas dos ensinos fundamental e médio segundo o sexo – Brasil – 2018 Fonte: Elaborado pela Deed/Inep com base nos dados do Censo da Educação Básica

Resultados – Todos os dados do Censo Escolar 2018 estão disponíveis no Portal do Inep, em diferentes instrumentos de divulgação. As Notas Estatísticas resumem os principais resultados; enquanto o Resumo Técnico apresenta os dados em série histórica. As Sinopses Estatísticas, por meio de tabelas, trazem dados desagregados por estado e município. Os Microdados permitem cruzamentos de variáveis diversas a partir de programas estatísticos. Também estão atualizados os Indicadores Educacionais da Educação Básica: Média de Alunos por Turma, Indicador de Adequação da Formação do Docente, Percentual de Funções Docentes com Curso Superior, Média de Horas-Aula Diária, Indicador de Complexidade de Gestão da Escola, Indicador de Esforço Docente, Indicador de Regularidade do Docente, Taxa de Distorção Idade-Série. Todos os instrumentos de divulgação cumprem a finalidade institucional de disseminar as estatísticas educacionais do Inep e estão reunidos no Press Kit do Censo Escolar 2018.

Censo Escolar – Principal pesquisa estatística sobre a educação básica, o Censo Escolar é coordenado pelo Inep e realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação. Com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país, abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica: regular, especial, profissional, jovens e adultos (EJA).

Fonte: Inep com informações do site da Andifes

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Presidente da Andifes fala sobre o papel estratégico das universidades públicas

28/02/2019 14:56

O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), reitor Reinaldo Centoducatte (UFES), em entrevista publicada no site da entidade, falou sobre os 30 anos de fundação da Associação, além de temáticas atuais. Confira a entrevista, na íntegra, abaixo.

 

Às vésperas de completar 30 anos, a Andifes tem cumprido o papel que motivou sua fundação?
RC – Creio que efetivamente sim. A entidade, fundada em 1989, tem realizado um papel importante na criação de um ambiente de interação entre as universidades federais, o que se torna muito saudável e produtivo. A Andifes também consolidou uma postura de interlocução com a comunidade universitária e seus segmentos, com a sociedade, e com o poder público em suas diferentes instâncias, notadamente o governo federal. Devemos uma homenagem aos reitores que tiveram a visão estratégica de criação da Andifes.

Ao longo de três décadas, a Andifes foi protagonista ou auxiliou muitas políticas públicas visando a ampliação e a qualidade do Ensino Superior público e gratuito no Brasil. O que o senhor pode destacar de conquistas desse período?
RC – A trajetória de 30 anos da Andifes demonstra o acerto de sua fundação, bem como as suas atribuições, que objetivam, fundamentalmente, o desenvolvimento do ensino superior público de qualidade. Foram muitos os momentos em que a entidade contribuiu para o fortalecimento da educação superior pública no Brasil. Eu destacaria, por exemplo, as ações que desencadearam, no começo dos anos 2000, a expansão e a modernização do ensino superior público no país, inclusive com a criação de novas universidades federais e a interiorização da educação superior pública brasileira. Produzimos estudos técnicos, elaboramos diagnósticos sobre as diferentes realidades regionais, trabalhamos na definição de investimentos e apontamos para a necessidade de novas políticas públicas que oferecessem sustentação ao projeto que veio transformar o cenário da educação superior no País. Posso mencionar, em outro exemplo, as ações objetivando a inclusão social nas universidades públicas. Para isto, estabelecemos amplos debates, envolvendo a comunidade universitária no âmbito do sistema federal de ensino superior, e construímos diálogos com a sociedade brasileira a fim de concretizarmos a democratização do acesso à universidade pública, o que também foi um movimento muito transformador.

Como a Andifes se relaciona com o Congresso Nacional?
RC – A Andifes mantém diálogo frequente com os parlamentares que compõem a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, se somando à atuação de cada universidade com as bancadas estaduais. Participamos de reuniões das comissões, não raro somos convidados a compor mesas de debates e audiências públicas sobre temáticas da educação, do ensino público, da ciência e tecnologia, entre outros. Ao longo desses 30 anos, a Andifes participou da elaboração de importantes políticas públicas, a exemplo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), do Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb), dos Planos Nacionais de Educação (PNE), em 2001 e 2014, e das Leis Orçamentárias Anuais, que participamos da elaboração desde 1995.

A Andifes nasceu no mesmo período em que foi instituída nossa Constituição Federal. Assim como a Carta Magna, é uma defensora da democracia. O senhor acha que os princípios democráticos expressos no texto têm sido cumpridos?
RC – É uma feliz coincidência esse simbolismo que aproxima a fundação da Andifes em 1989 à Constituição Federal de 1988, porque são momentos que nos remete ao resgate da democracia no Brasil. Logo, a Andifes nasce naquela atmosfera democrática. Entendo que a jovem democracia brasileira precisa ser aperfeiçoada a partir das transformações que ocorrem na sociedade e das novas demandas políticas e sociais que se apresentam. Creio que os princípios democráticos devem sempre ser respeitados para que possamos alcançar a condição de sociedade desenvolvida sob todos os aspectos.

Como a Andifes está lidando com o novo contexto político?
RC – Buscamos atuar com o protagonismo que a sociedade espera do conjunto das universidades federais brasileiras. Ainda durante o processo eleitoral recente, a entidade intensificou os debates no âmbito das instituições federais de ensino superior, e na própria Andifes, apontando para as questões relacionadas à educação, especialmente, e também para os principais aspectos políticos do país. Passadas as eleições, continuaremos a atuar de forma propositiva e dialógica.

Existe risco contra a democracia?
RC – As complexidades presentes nas sociedades modernas, mesmo as mais desenvolvidas e maduras, revelam que os processos democráticos possuem diferentes momentos históricos. Cabe à sociedade e suas instituições defender a democracia, permanentemente. As universidades federais são comprometidas com a Constituição Federal e com os direitos humanos.

Existe alguma interferência ou limitação na liberdade de cátedra?
RC – A liberdade de cátedra é uma conquista civilizatória. O conhecimento, o saber, e que se desenvolve e se produz por meio da educação, especialmente na universidade, se dá pela pluralidade de ideias, de concepções, que se materializam no processo de ensino e aprendizagem. É uma conquista da sociedade. O próprio Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre o tema, quando deliberou a Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.580, em novembro do ano passado. A Andifes, inclusive, participou da discussão na condição de amicus curiae.

A mídia tem noticiado possíveis mudanças ideológicas para as universidades federais. O que ocorre de fato?
RC – A universidade federal não tem uma ideologia e não há, portanto, o que ser mudado. O que há na universidade é uma enorme pluralidade de ideias, que é a sua maior riqueza. A autonomia universitária é um pressuposto constitucional, e a sua defesa incondicional é questão de princípio para a Andifes.

Como está sendo o relacionamento da Andifes com o novo Governo, nesse início de mandato?
RC – Assim como em governos anteriores, a Andifes tem dialogado com o atual. Já nos reunimos com o ministro da Educação, com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e com as direções de organismos como Capes e Finep, e pretendemos continuar nesta direção, sempre na defesa da educação pública. As universidades têm compromisso com o ensino público, gratuito e com a qualidade, têm programas estruturantes em andamento, e a Andifes tem propostas para a educação. Essa tem sido nossa agenda nessa interlocução.

A mídia tem especulado em torno das nomeações dos reitores. Como são feitos os processos de escolha do reitor?
RC – A escolha dos dirigentes das universidades federais por parte da comunidade universitária segue à legislação, é democrática, legítima, porque expressa a vontade de professores, servidores, técnicos e estudantes. O rito processual posterior à escolha ocorre por meio de lista tríplice, e a expectativa da comunidade acadêmica e da sociedade é que a decisão seja respeitada. A Andifes tem se posicionado firmemente pelo respeito à escolha democrática nas instituições de ensino.

Qual a expectativa sobre a nomeação dos nomes das listas tríplices?
RC – Houve respeito em relação à nomeação do reitor José Daniel Diniz Melo, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), escolhido pela comunidade universitária da sua instituição de ensino. Nossa expectativa é que este seja o posicionamento do governo em todos os processos. Ainda estão pendentes as nomeações dos reitores das universidades federais do Triângulo Mineiro (UFTM), da Integração Latino-Americana (Unila), do Cariri (UFCa) e de Viçosa (UFV).

Há alguns dias, o MEC anunciou uma parceria com o Ministério da Justiça para investigar possíveis irregularidades em programas ligados ao Ensino Superior. Como a Andifes recebeu essa notícia?
RC – Recebemos sem preocupação. Mais do que qualquer outro órgão público, as universidades são cotidianamente avaliadas e auditadas por suas atividades-meio pelos diversos órgãos de controle do Estado (MPU, CGU, AGU, PGF e TCU) e por suas atividades-fim por entidades como Capes, INEP e CNPq, atestando sempre a excelência dos nossos trabalhos. Nós acreditamos que esses órgãos sempre foram criteriosos no cumprimento da sua missão constitucional. O sistema ainda está continuamente sob olhar de entidades que representam os docentes, técnicos administrativos e estudantes, além de tomar suas decisões sempre em colegiados, a exemplo dos Conselhos Universitários, e manter absoluta disponibilidade de informações para a mídia.

E quanto à questão orçamentária? A Andifes tem divulgado há algum tempo que o orçamento de custeio e investimento das universidades caiu muito desde 2014. Como está a previsão para 2019?
RC – A questão orçamentária, as despesas de custeio e os investimentos, é complexa porque existem as especificidades de cada instituição, e porque se trata de recursos para diferentes finalidades. E, de fato, os recursos para o ensino superior público precisam ser elevados, porque se trata de uma área crucial para o país e é uma obrigação do Estado, de acordo com a Constituição, e as universidades públicas são um patrimônio da sociedade brasileira. Na realidade, entre 2012 e 13 os indicadores já sinalizavam que o país enfrentaria uma crise econômica que comprometeria as políticas públicas e os investimentos sociais. E, realmente, a crise veio com todos os seus efeitos nocivos. A LOA define o orçamento geral das universidades federais para 2019, incluindo despesas com pessoal, de aproximadamente R$ 35 bilhões. Em 2018, foi da ordem de R$ 33 bilhões, o que mantém os padrões orçamentários das universidades nos mesmos patamares. Ou seja, ainda não temos perspectivas otimistas para este ano. Mesmo neste cenário, a excelência da gestão das universidades tem respondido positivamente, permitindo que a produção acadêmica seja elevada e que a qualidade do ensino não seja rebaixada.

A Emenda Constitucional 95 é um complicador?
RC – Sim. A Emenda Constitucional 95, com o chamado teto de gastos, criada no governo Temer, complicou ainda mais o cenário, porque impacta fortemente a qualidade dos serviços públicos, congelando por 20 anos as despesas primárias do orçamento público, e que impede ou reduz o crescimento real das despesas de custeio e investimentos. Ao limitar os gastos sociais, o ensino superior público é diretamente atingido e perde as condições de crescer e mesmo de manter suas atividades básicas e sua infraestrutura.

Como as universidades estão vivenciando esse momento?
RC – Como disse anteriormente, a resposta para essas dificuldades é a qualidade da gestão de cada instituição de ensino, é o planejamento das ações e projeções de cenários, é o equilíbrio financeiro a partir de ajustes de custos, sobretudo dos processos operacionais. Entretanto, as universidades não podem ficar estagnadas pela carência de recursos e passar a sobreviver sempre na emergência. As universidades precisam e, em cumprimento ao Plano Nacional de Educação (PNE), querem crescer, atualizar seus equipamentos, produzir novas dinâmicas acadêmicas, modernizar seus processos tecnológicos, cuidar das pessoas e de suas instalações físicas, para que a atividade-fim – ensino, pesquisa e extensão – atenda plenamente ao que deseja a sociedade.

As doações, a exemplo dos fundos patrimoniais, poderiam ser uma alternativa plausível? Como isso se daria na prática?
RC – As contribuições particulares, para além das obrigações do Estado, direcionadas ao desenvolvimento da educação, da ciência, da tecnologia e da inovação é um bom mecanismo em uma sociedade que quer ter qualidade de vida para todos, e é importante para o País que busca crescer socialmente, economicamente, culturalmente, ambientalmente. Existe uma legislação recente que abre a possibilidade e regulamenta as doações para as universidades públicas, ou para projetos específicos das instituições de ensino. O que não pode ocorrer é que as doações venham a substituir a obrigatoriedade do Estado de assegurar o direito de todos à educação. A doação monetária, de equipamentos ou materiais deve ser um instrumento adicional, como ocorre no mundo inteiro, a exemplo dos fundos patrimoniais ligados a Harvard, Yale, Princeton e Stanford. Ainda não existe a cultura entre as elites econômicas no Brasil da doação ou patrocínios às universidades.

Desde o final de 2018, a Andifes está promovendo campanhas nacionais em defesa da universidade federal pública, gratuita e de qualidade. O que tem motivado essas ações?
RC – Sempre fizemos campanhas de apresentação da universidade pública, gratuita e de qualidade. O que diferencia essa campanha das anteriores é que as universidades estão atuando conjuntamente, com temáticas comuns a todo o sistema, desenvolvendo as peças em nossas próprias mídias, mostrando a elevada produção acadêmica das universidades federais, o nosso compromisso com a educação de qualidade, e nossa significativa produção de ciência e tecnologia, reafirmando que as universidades federais constituem um patrimônio do povo brasileiro.

Existe uma imensa diversidade e complexidade entre as universidades federais de todo o Brasil. Quais são os ideais que as unem e quais são as principais características do sistema?
RC – As especificidades regionais são naturais em um País com as dimensões do Brasil, e elas devem ser preservadas, inclusive aquelas dentro de cada região, já que cada universidade tem uma história e uma vocação independentemente de estar no mesmo estado, por exemplo. Temos universidades centenárias e outras com poucos anos de trajetória. E cada qual possui a sua história, sua organização, os seus quadros de docentes e técnicos, e estão inseridas no contexto de suas respectivas regiões. O que une são as questões gerais como a missão das instituições de oferecer formação acadêmica e promover a cidadania, e o tripé que sustenta as universidades públicas: o ensino, a pesquisa e a extensão. A partir dessa compreensão, e com a interação necessária, construímos a unidade de ação para que possamos crescer e oferecer serviços de qualidade à população.

Como o senhor avalia que seria o Brasil sem as universidades federais?
RC – Impensável. Não há, no Brasil, um sistema de formação de recursos humanos, produção de conhecimento, desenvolvimento tecnológico, prestação de serviços à sociedade e promoção da cidadania comparável ao Sistema Público de Universidades Federais. E esse é também um diferencial bastante positivo do Brasil em relação a outros países.

E como seriam as universidades federais e o ensino superior se a Andifes não existisse?
RC – A Andifes tem a tarefa fundamental de agregar as instituições, respeitando as peculiaridades e as questões exclusivas, para desenvolver estratégias comuns que contemplem o conjunto das instituições. A Andifes organiza o sistema de universidades federais, portanto, dá dimensão nacional e, ao mesmo tempo, capilariza no território brasileiro as políticas públicas de ensino, pesquisa e extensão. Reconhece e confere protagonismo a todas as universidades federais, das mais recentes às mais tradicionais. Esse mesmo sistema interage com a educação básica e auxilia, de maneira fundamental, a saúde pública, além de ser responsável pela maior parte da ciência, tecnologia e inovação realizada no Brasil. Logo, a Andifes cumpre um papel estratégico no desenvolvimento do País. Sem a Andifes não teríamos um sistema simultaneamente coordenado, respeitando e fortalecendo a autonomia de cada universidade.

O que a Andifes projeta para o futuro?
RC – São muitos os desafios do ponto de vista econômico e político. Mas estamos sempre motivados para enfrentar as dificuldades. Nós, reitores, temos mandatos, somos passageiros. Temos a clareza de que as universidades federais são instituições permanentes e, portanto, prosseguimos fomentando o diálogo e apresentando proposições que atendam a educação superior pública, sempre em sintonia com os anseios da sociedade brasileira.

 

 

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Andifes lança segundo vídeo em defesa da universidade pública e gratuita

08/02/2019 17:10

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) lançou o segundo vídeo da campanha nacional de defesa da universidade pública e gratuita na sexta-feira, 8 de fevereiro. O vídeo dissemina informações sobre a universidade pública e apresenta alguns impactos sociais que ela produz.

Confira o vídeo:

Como a universidade pública impacta na sociedade?

Você sabe a importância da universidade pública para a sua cidade e região? Assista o vídeo produzido pela Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e saiba a influência que uma UF faz na sua região.#NaReal #UniversidadePublicaeGratuita #EuDefendo

Publicado por UFSC em Quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

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