Professor detecta “crise terminal” no capitalismo

05/04/2011 11:58

O escritor e professor universitário Rafael Cuevas Molina, nascido na Costa Rica e radicado na Guatemala, abriu na manhã desta terça-feira, dia 5, a sétima edição das Jornadas Bolivarianas, no auditório da Reitoria da UFSC, afirmando que “o sistema capitalista vive um momento de crise terminal”. Ele baseia sua convicção, entre outros fatores, no esgotamento de fontes energéticas essenciais, sobretudo o petróleo, nas enormes pressões da produção sobre o meio ambiente e no que chamou de “explosão da desesperança” em regiões estratégicas, como o mundo árabe. O evento é organizado pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) da UFSC.

Antes de apresentar esse diagnóstico, contudo, o palestrante fez uma análise da dinâmica cultural e sua relação com o imperialismo na América Central, que é o foco de seus estudos. É comum, disse o professor Cuevas Molina, considerar a região onde vive como marginal, embora tenha uma importância geopolítica fundamental, especialmente para os Estados Unidos, a grande potência do norte. Neste sentido, a América Central funciona como uma ponte que liga as Américas do Sul e do Norte, e um istmo que separa o oceano Atlântico do Pacífico.

As guerras internas, as revoluções fracassadas (a única exceção foi a Nicarágua) e as migrações massivas para os Estados Unidos marcaram profundamente as nações da região. Ali, surgiram oligarquias que também ajudaram a manter um quadro de pobreza e a transformar os países em fornecedores de banana e de mão de obra para os parceiros mais ricos. As revoluções mexicana e cubana inspiraram levantes e revoltas nas décadas seguintes, na tentativa de dar nova configuração a países econômica e politicamente periféricos, mas os resultados não foram os que se esperava.O efeito de tantas distorções é que os Estados Unidos já abrigam 18% da população de El Salvador, onde 16% do Produto Interno Bruto (PIB) vem dos recursos enviados ao país pelos migrantes que trabalham em território americano.

O professor e escritor também ressaltou que, do ponto de vista cultural, os países da América Central são vistos como o “pátio externo” dos americanos e que as sociedades locais estão hoje fragmentadas e socialmente desorganizadas. A violência é outro fator preocupante, porque 48% da droga consumida nos Estados Unidos passa pela região. É usando esse argumento que os vizinhos ricos do norte justificam sua presença e suas ações na América Central.

Perguntado, no debate que se seguiu à conferência, sobre como o Brasil é visto na América Central, Rafael Cuevas Molina afirmou que se trata de um país emergente que surge como candidato a potência no continente. “Luiz Inácio Lula da Silva aparece como um líder progressista”, disse, negando que o Brasil seja tratado como agente de um sub-imperialismo localizado na América do Sul. “No geral, o país é encarado com certa simpatia pelos centro-americanos”, garantiu.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom


Leia também:
Jornadas Bolivarianas acontecem até sexta-feira na UFSC


Confira a programação:

05 de abril de 2011

– Manhã – Auditório da Reitoria – UFSC

9h – Conferência: O imperialismo na América Central

Rafael Cuevas Molina – Costa Rica

Coordenação: César Medeiros

– Tarde – Auditório da Reitoria – UFSC

14h30 – Apresentação de trabalhos

Coordenação: Vitor Hugo Tonin

– Noite – Auditório da Reitoria – UFSC

18h30 – Conferência: Imperialismo e cultura andina

Silvia Rivera Cusicanqui  – Bolívia

Coordenação: Fernando Correa Prado

Lançamento do livro “O Mapa da Crise”, organizado por Nildo Ouriques e Elaine Tavares

06 de abril de 2011

– Manhã – Auditório da Reitoria – UFSC

9h – Conferência: O cinema latino-americano e a indústria cultural

Sérgio Santeiro – Brasil

Coordenação: Nildo Ouriques

– Tarde – Auditório do CCE

14h30 às 18h – Reprodução de filmes de Fernando “Pino” Solanas –

– Noite – Auditório da Reitoria – UFSC

18h30 – Conferência: A mídia e o Imperialismo

Aram Aharonian – Venezuela

Coordenação: Elaine Tavares

07 de abril de 2011

– Manhã – Auditório da Reitoria – UFSC

9h – Mesa redonda: Imperialismo e cultura na América Latina

Aram Aharonian, Fernando Rojas, Rafael Cuevas Molina, Sérgio Santeiro e Nildo Ouriques

Coordenação: Waldir José Rampinelli

– Tarde – Auditório do CSE – UFSC e Hall da Reitoria

14h30 às 18h – Reprodução de filmes de Fernando “Pino” Solanas –

Noite

20h – Em frente à reitoria

Festa Latino-Americana

Atenção: As inscrições acontecem no local do evento e quem quiser o certificado deve sempre assinar a lista de presença.

Outras informações no IELA/UFSC (www.iela.ufsc.br).

Telefone (48) 3721-4938

UFSC divulga sexta chamada de calouros e de remanejados

05/04/2011 11:30

O Departamento de Administração Escolar da UFSC divulgou nesta terça-feira, 5 de abril, os  editais nº 16 e nº17,  referentes à sexta chamada de calouros 2011 remanejados e à sexta chamada de calouros 2011.

Os três candidatos matriculados e remanejados para o primeiro semestre letivo devem comparecer na coordenadoria do respectivo curso para retirada do documento comprobatório de matrícula, iniciando em seguida as aulas.

Os 81 estudantes contemplados na sexta chamada de calouros 2011 devem efetuar sua matrícula no período de 5 a 7 de abril, munidos da documentação exigida. A matrícula deve ser feita no campus correspondente à classificação do aluno e respectiva coordenadoria do curso, entre 8h e 12h e das 14h às 18h.

Mais informações no site www.dae.ufsc.br e pelos telefones do DAE (48) 3721-9707 / 3721-9331 / 3721-6553

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Tags: DAEsexta chamada de calourosvestibular 2011

Jornadas Bolivarianas acontecem até sexta-feira na UFSC

05/04/2011 08:54

Há sete anos  o seminário internacional Jornadas Bolivarianas traz para a capital catarinense reconhecidos pensadores do Brasil e de outros países.  O evento, que  se consolida como  espaço relevante na vida intelectual e comunitária da Universidade Federal de Santa Catarina e da cidade, repercutindo no país e no exterior, começou  segunda-feira, 4 de abril, no Auditório da Reitoria da UFSC,  e se estende até o dia 7, quinta-feira. Nesta sétima edição das Jornadas, promovidas pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC),  o tema discutido é Imperialismo e Cultura na América Latina, com duas grandes conferências diárias.

Na abertura o  conferencista  foi o cubano Fernando Rojas, vice-ministro da Cultura da nação caribenha, que abordou, para um auditório repleto,  o tema “Cuba: do experimento neocolonial à liderança  antiimperialista”. Nesta terça-feira, às 9 horas, a conferência é de Rafael Cuevas Molina, da Costa Rica, que fala sobre “O imperialismo na América Central. À tarde, autores de estudos sobre a temática das Jornadas apresentam seus trabalhos selecionados, a partir das 14h30min.

À noite, a partir das 18h30min fala a  socióloga aymara Silva Cusicanqui, da Bolívia.  Na quarta-feira,  os conferencistas convidados são o cineasta brasileiro Sérgio Santeiro e um dos criadores da Telesur, Aram Aharonian. As Jornadas estão sendo transmitidas ao vivo pelo site mms://tvled.egc.ufsc.br/aovivo

Livres de modismos

Debates desafiadores caracterizam as Jornadas Bolivarianas, pois, como lembra Waldir Rampinelli, professor de História e presidente do IELA, elas têm trazido para dentro da universidade brasileira temas  que já não são mais moda no mundo acadêmico e que, possivelmente,  raramente aparecem nas discussões das  universidades do chamado eixo Rio/São Paulo, embora sejam frequentes em importantes universidades latino-americanas.

Este é um dos motivos de as Jornadas representarem hoje um espaço de discussão teórica com importância nacional e internacional. Elas trouxeram para a cena intelectual e teórica nestes sete anos temas frequentemente desprezados pela academia, como nacionalismo, socialismo, a política imperialista estadunidense, teoria social e eurocentrismo, a crise das ciências sociais, bolivarianismo e poder popular.

Sobre o tema desta  sétima edição das Jornadas,  Rampinelli lembra que trata de realidades  atinentes desde a chegada dos europeus  à América, que vieram trazendo a espada, que é a força bruta, e a cruz, que é ideologia imposta. “O  intuito dos que aqui chegaram sempre foi o  de dominação completa, o que poderíamos chamar de colonialismo imperialista cultural. E quem resume isso muito bem  é Pablo Neruda, ao dizer: ‘A espada, a cruz e a fome iam dizimando a família selvagem’”.

Todavia, a luta e a resistência  ao colonialismo imperialista cultural começou já quando Colombo fincou a bota na América. “Tanto é que o primeiro levante indígena contra isso foi comandado por um cacique indígena chamado Enriquillo,  na ilha Hispaniola, hoje Haiti e República Dominicana”, explica Rampinelli. Este levante, em forma de guerrilha nas montanhas, que durou décadas, já era  expressão da luta contra o colonialismo imperialista cultural. “Só que os lutadores foram atraídos pelos  conquistadores com a promessa de um pacto e foram todos liquidados,” recorda o historiador.

O fato é que os povos originários se insurgiram   contra os colonizadores desde o início da conquista violenta. Escravizados e subjugados, eles se opunham principalmente de duas maneiras, comenta Rampinelli. Primeiro,  através da ação educativa das mães e dos velhos, que contavam  às crianças a  história  de seu povo, seus usos, costumes sua  luta e  resistência. A segunda forma de enfrentar os opressores era a negação ao trabalho, um modo de resistência que levou os invasores a chamarem os “indígenas” das Américas de “vadios e preguiçosos”.

Rampinelli destaca ainda a grande resistência cultural  protagonizada pelos negros escravizados, que também se rebelaram e utilizaram a  ação educativa para não permitir que seus meninos e meninas esquecessem a própria história. No Brasil, por exemplo, os povos africanos escravizados se embrenharam em locais de difícil acesso,   criando os quilombos, onde podiam preservar seus saberes, sua cultura, economia, usos e costumes. Esses refúgios remotos nas matas e montanhas formaram  aldeias  em que os  negros, feitos pela própria luta homens e mulheres livres, praticavam uma economia  de subsistência e até o comércio. Entre os que mais prosperaram, o mítico quilombo dos Palmares, em Alagoas, durou quase um século.

Antiimperialistas na história

Povos e homens foram fundamentais no processo de resistência e luta dos povos latino-americanos. E um desses homens – Simón Bolívar –  inspira  o nome das Jornadas Bolivarianas.  O Libertador, cognome que imortaliza Bolívar na  história, lutava pela concretização da Pátria Grande, a unidade latino-americana para enfrentar o imperialismo inglês e o estadunidense, que ele já previa nos anos das guerras de independência da América espanhola.

O sonho de Bolívar, ao conceber a  Pátria Grande, era de poder enfrentar em  pé de igualdade a Inglaterra e não permitir que os Estados Unidos,  que já despontavam como uma potência no início do século XIX,  fincassem garras no continente e tomassem  conta da América Latina.

Na segunda metade do século 19, Rampinelli destaca a figura de José Martí, possivelmente quem mais teorizou, até então, sobre a questão  luta antiimperialista e que preconizou, como Bolívar, o internacionalismo. “Ele defendia a tese de que a América fosse para a humanidade e não subjugada pelas  potências, dizendo que devíamos ser como árvores, para impedir a passagem do gigante de sete léguas, leia-se Estados Unidos.”

Martí advertia, em 1891, no seu emblemático texto “Nuestra América”:  Ya no podemos ser el pueblo de hojas, que vive en el aire, con la copa cargada de flor, restallando o zumbando, según La acaricie el capricho de la luz, o la tundan y talen las tempestades; ¡los árboles se han de poner en fila para que no pase el gigante de las siete legua! Es la hora del recuento, y de la marcha unida, y hemos de andar en cuadro apretado, como la plata en las raíces de los Andes.

Ao falar em anti-imperialismo assoma também a figura do  cubano Julio Antonio Mella, fundador da Liga Antiimperialista das Américas, líder do movimento estudantil e revolucionário nas lutas das organizações operárias e estudantis contra o imperialismo estadunidense. Rampinelli destaca ainda Che Guevara, que defendia a tese de que seriam precisos um dois ou três Vietnãs para derrotar o imperialismo.

José Carlos Mariátegui,  socialista antiimperialista, é outro intelectual importante neste cenário de pensadores libertários antiimperialistas. O intelectual peruano afirmava que, para existirem nações na América Latina,  seria preciso enfrentar o imperialismo, mas também a oligarquia e a burguesia latino-americana, sócias menores do imperialismo.

Na atualidade, diz Rampinelli,  é preciso não esquecer quem mais enfrentou o imperialismo estadunidense, inclusive vencendo-o militarmente, na invasão da Baía dos Porcos. “E o caminho consistente que Fidel Castro encontrou na luta antiimperialista  foi o socialismo, com raízes cubanas. É por isso ele se declara marxista- leninista-martiano.”

Rampineli ressalta  a importância de se discutir o   imperialismo cultural no ambiente universitário, lembrando que este fenômeno   atinge de modo preocupante as crianças, adolescentes e jovens, por meio, principalmente,  da  mídia, de jogos de computador, história em quadrinhos, cinema hollywoodiano, Disneylandia e seus correlatos.  “E por meio da tecnologia, por exemplo, que se vende um modo de ser estadunidense e europeu, que  se apossa de cabeças e corações. E é dessa forma que a realidade deles, que é caótica, acaba sendo  imposta como a ‘verdadeira civilização’”.

A universidade, predominantemente,  também  é uma repetidora do imperialismo cultural,  diante do qual  se esfuma  a crítica e certos temas passam a ser vistos como fora de moda, quando não uma “heresia”. Mas  enquanto uma certa intelectualidade despreza
temas como o nacionalismo,  países como os Estados Unidos atacam os nacionalistas,  inclusive assessorados por intelectuais de
direita.  Rampinelli cita o documento de Santa Fé II,  de 1988, que orientou a política externa do Departamento de Estado estadunidense, o qual  afirmava que “o matrimônio do nacionalismo com o comunismo na América Latina representava o maior perigo para a região e para os interesses dos Estados Unidos.”   Isso porque, diz o professor,  “o nacionalismo enfrenta o imperialismo cultural.”

Esses temas e outros tantos  vão aparecer nessas jornadas de abril do   IELA. Elas  contam  com o apoio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), Centro Sócio-Econômico (CSE), Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), Departamento e Pós-Graduação em Serviço Social, Departamento e Pós em Ciências Econômicas, Pós-Graduação em História e Sindicato dos Eletricitários de Florianópolis e Região (Sinergia).

Por Raquel Moysés / Jornalista do IELA

Confira a programação:

05 de abril de 2011

– Manhã – Auditório da Reitoria – UFSC

9h – Conferência: O imperialismo na América Central

Rafael Cuevas Molina – Costa Rica

Coordenação: César Medeiros

– Tarde – Auditório da Reitoria – UFSC

14h30 – Apresentação de trabalhos

Coordenação: Vitor Hugo Tonin

– Noite – Auditório da Reitoria – UFSC

18h30 – Conferência: Imperialismo e cultura andina

Silvia Rivera Cusicanqui  – Bolívia

Coordenação: Fernando Correa Prado

Lançamento do livro “O Mapa da Crise”, organizado por Nildo Ouriques e Elaine Tavares

06 de abril de 2011

– Manhã – Auditório da Reitoria – UFSC

9h – Conferência: O cinema latino-americano e a indústria cultural

Sérgio Santeiro – Brasil

Coordenação: Nildo Ouriques

– Tarde – Auditório do CCE

14h30 às 18h – Reprodução de filmes de Fernando “Pino” Solanas –

– Noite – Auditório da Reitoria – UFSC

18h30 – Conferência: A mídia e o Imperialismo

Aram Aharonian – Venezuela

Coordenação: Elaine Tavares

07 de abril de 2011

– Manhã – Auditório da Reitoria – UFSC

9h – Mesa redonda: Imperialismo e cultura na América Latina

Aram Aharonian, Fernando Rojas, Rafael Cuevas Molina, Sérgio Santeiro e Nildo Ouriques

Coordenação: Waldir José Rampinelli

– Tarde – Auditório do CSE – UFSC e Hall da Reitoria

14h30 às 18h – Reprodução de filmes de Fernando “Pino” Solanas –

Noite

20h – Em frente à reitoria

Festa Latino-Americana

Atenção: As inscrições acontecem no local do evento e quem quiser o certificado deve sempre assinar a lista de presença.

Outras informações no IELA/UFSC (www.iela.ufsc.br).

Telefone (48) 3721-4938

Tags: IELAJornadas Bolivarianas

Universidade sedia etapa de competição mundial de batucada para estudantes

05/04/2011 08:37

Réguas, borrachas, lápis, tesouras, canetas, cadernos e livros são os materiais necessários para participar da primeira competição mundial universitária de batucada, a Red Bull Tum Tum Pá. A disputa mobilizará alunos da UFSC nesta sexta-feira, 8/04, às 12h30min, no hall da Reitoria. O evento tem apoio da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC.

No Red Bull Tum Tum Pá estudantes testarão sua criatividade musical tocando apenas com materiais escolares. O objetivo é que as equipes  mostrem seus talentos em dois desafios de 60 segundos, realizando um cover e uma composição original.

As inscrições para o Red Bull Tum Tum Pá são gratuitas e limitadas a quatro participantes por grupo. Os interessados devem se inscrever pelo e-mail tiago.sbmufsc@redbull.com.br, ou se apresentar para o “check-in” no local da prova, com uma hora de antecedência. O vencedor da UFSC disputará com outros grupos brasileiros quem será o representante do país na final mundial.

Mais informações: redbulltumtumpa.com ou Tiago Freitas 9631-2118

Tags: competição de batidaRed Bull Tum Tum Pá

Feminismo e Maternidade

05/04/2011 08:24

Palestra nesta quarta-feira, 6 de abril, com a professora Lucila Scavone, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Auditório do CFH, 10h30min. Promoção do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas.

Tags: feminismo

Seminário Energia Limpa prossegue nesta terça-feira

05/04/2011 08:10

O Seminário Energia Limpa: Conhecimento, Sustentabilidade e Integração iniciou nesta segunda-feira à noite e prossegue nesta terça, 5 de março. O evento é gratuito e aberto ao público. É realizado no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Aos participantes será fornecido certificado, totalizando 14 horas de atividade de extensão.

Informações na UFSC com o professor Ricardo Rütter, ruther@reitoria.ufsc.br , (48)  3721-9846

Acompanhe a programação:

Dia 5 de abril – Manhã (9h)

– Conhecimento, Sustentabilidade e Integração na América Latina
Prof. Enio Luiz Pedrotti, secretário de relações institucionais e internacionais da UFSC, representando a Associación de Universidades Grupo Montevideo
Carmelo Benitez, do Parlamento do Mercosul
Federico Gomensoro, secretário-geral do Centro de Formação para Integração Regional (CEFIR) do Uruguai
Representante do Escritório Regional de Ciência da UNESCO para América Latina e Caribe
José Baltazar S. Andrade Guerra, coordenador do Consórcio de Universidades Européias e Latino-Americanas em Energias Renováveis (JELARE) – UNISUL – Brasil
Mauro Passos, presidente do Instituto Ideal

11h 45min – Lançamento do Concurso ECO_lógicas

14h – Fechando o ciclo da produção: menos consumo, menos lixo e mais energia
Palestra Lixo: novos desafios com a Política Nacional de Resíduos Sólidos – consultor em desenvolvimento sustentável, Walfrido de Assunção Ataíde

Palestra A experiência de Maldonado na geração de biogás em aterro sanitário – engenheiro da prefeitura municipal de Maldonado (Uruguai), Sebastián Bajsa

·Palestra Consumo Consciente – Ações individuais para o bem do planeta – consultor do Instituto Akatu, Carlos Alberto de Faria Gaspar

16h30min – Geração Fotovoltaica, a luz que falta na nossa matriz energética

Palestra Sol: vamos fazer uma Copa Brilhante? – Professor do LabSolar/UFSC, Ricardo Rüther
Palestra Eletricidade solar aqui e agora – Projeto Megawatt Solar – Engenheiro da Eletrobras Eletrosul , Rafael Takasaki

19h Palestras de encerramento Energia Eólica, a bola da vez das fontes alternativas
Projetos de geração eólica na prática: a experiência da Eletrobras Eletrosul – Ronaldo Custódio, diretor de engenharia da Eletrobras Eletrosul

Ventos: panorama e perspectivas para a geração eólica no país – Lauro Fiuza, vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica)

Tags: energia limpaenergias alternativas

Abertas inscrições para concurso de cartazes sobre transfobia, lesbofobia e homofobia

05/04/2011 08:05

Estão abertas até o dia 6 de maio as inscrições para a terceira edição do concurso de cartazes realizado pelo Núcleo de identidades de Gênero e Subjetividades, ligado ao Laboratório de Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O concurso faz parte das atividades desenvolvidas por meio do projeto de extensão “Papo Sério – Educação, Gênero e Sexualidades”, vinculado ao Departamento de Projetos de Extensão da UFSC com apoio do Núcleo de Educação e Prevenção da Grande Florianópolis (NEPRE), vinculado à Secretaria Municipal de Educação.

Na visão dos organizadores, a ausência da discussão sobre as violências de gênero em sala de aula pode perpetuar as possibilidades de situações discriminatórias na escola. Objetivo do concurso é estimular o debate sobre a transfobia, lesbofobia, homofobia, bem como outras expressões de violências presentes no ambiente escolar.

Podem participar do concurso alunos da rede pública de ensino da Grande Florianópolis. Os estudantes devem produzir cartazes que obedeçam à proposta do concurso, atuando sob orientação de professor ou profissional da educação de sua escola. Os interessados deverão enviar os cartazes obrigatoriamente em cartolina para o NIGS, com ficha de inscrição que está disponível no site do concurso. Os trabalhos serão avaliados quanto à criatividade, originalidade e comunicação.

Na semana de 9 a 13 de maio será realizada exposição no hall do Centro de Filosofia e Ciências Humanas. A mostra será integrada às atividades referentes ao Dia Mundial de Combate à Homofobia, 17 de maio. Além de certificados de participação, os autores dos cartazes vencedores receberão uma coleção de livros sobre Gênero, Educação e Sexualidades para as bibliotecas de suas escolas.

Veja o edital do concurso.

Mais informações pelo e-mail paposerionigsufsc@gmail.com / fone (48) 8462-4283 / sites http://sites.google.com/site/concursonigs/ ou www.nigs.ufsc.br

Tags: lesbofobia e homofobiatransfobia

Decisão judicial mantém processo seletivo para o Mestrado em Direito da UFSC

05/04/2011 07:51

Decisão publicada no início da tarde desta segunda-feira, 04/04, pelo Tribunal Regional Federal da  4ª. Região, com sede em Porto Alegre-RS, mantém o processo seletivo promovido pela UFSC para candidatos ao Curso de Mestrado em Direito.

O Poder Judiciário acatou o recurso formulado pela Procuradoria da UFSC, mantendo a lista de alunos selecionados pela banca examinadora para a linha de pesquisa Direito, Estado e Sociedade.

Atendendo recurso de um candidato não aprovado, a Justiça já havia determinado a abertura de novo processo seletivo, que foi efetuado nos dias 10 e 11 de março, em substituição à seleção de candidatos realizada no mês de outubro passado. O Desembargador Federal Fernando Quadros da Silva foi o relator do efeito suspensivo. As aulas iniciam nesta terça-feira, dia 05 de abril.

Mais informações: prof. Luiz Carlos Cancellier de Olivo, Chefe do Departamento de Direito e presidente da segunda banca, fone 9947-8026; ou com Procurador Geral Nilto Parma, fone 3721-6014 ou 8405-8465.

Tags: ação judicialMestrado em Direito

Curso de Especialização de Jovens e Adultos e Educação na Diversidade teve início na UFSC

04/04/2011 15:56

O professor Marcos Laffin, coordenador do curso fez a abertura da aula inaugural que aconteceu dia 1º de abril. Disse que a parceria entre departamentos de ensino, com o apoio institucional e a articulação entre as Secretarias Municipal e Estadual de Educação e o MEC, possibilitaram a oferta deste curso que apresenta uma proposta teórico-metodológica entre os fundamentos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a Economia Solidária.

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Tags: Curso de Especialização de Jovens e Adultos

Site Cotidiano ganha prêmio de jornalismo Online

04/04/2011 15:31

O site Cotidiano ( www.cotidiano.ufsc.br) recebeu o primeiro lugar da região Sul no 3º Prêmio ESMPU de Jornalismo Universitário pela reportagem Trabalho escravo não é trabalho. Publicada no dia 17 de dezembro do ano passado, a matéria té um especial sobre o trabalho escravo, em especial em Santa Catarina, com foco na atuação do Ministërio Público Federal.

A professora Maria José Baldessar, orientadora do projeto, destaca a importância do esforço em equipe: “Historicamente o jornalismo sempre foi uma profissão caracterizada pelo trabalho em equipe. Proporcionar  essas experiências, ajudam o aluno a compreender esse tipo de trabalho, ouvir a equipe, trocar idéia, valorizar o conhecimento de cada um”.
O concurso, organizado pela Escola Superior do Ministério Público da União, avaliou produtos publicados em mídias-laboratórios de todo o país que divulgassem a atuação do Ministério Público (MP) ou algum de seus ramos. De acordo com o portal da premiação, os materiais foram julgados pela atualidade do tema, relevância, profundidade da abordagem, qualidade técnica e precisão. O objetivo é levar ao público informações sobre a instituição e seu papel social.
O prêmio, de cinco mil reais, será utilizado em parte utilizado para comprar novos equipamentos para o Cotidiano.

Fonte: Professora Maria José Baldessar

Tags: Site Cotidiano ganha prêmio

Unidades de Educação Infantil ligadas ao governo federal têm novas normas de funcionamento

04/04/2011 15:01

Foi homologado no dia 11 de março pelo Ministro da Educação a Resolução CNE/CEB nº 5/2009 que fixa as “Normas de funcionamento das Unidades de Educação Infantil ligadas à Administração Pública Federal direta, suas autarquias e fundações”. A partir dessa resolução os Núcleos Infantis ligados à Universidade – caso do NDI da UFSC – passam a ter “uma identidade universitária, uma função acadêmica”, como conta a professora Marilene Dandolini, diretora do NDI. Desde 1987, ano do I Encontro Nacional de Creches Universitárias realizado em Florianópolis, essas unidades buscam uma integração federal que reafirmem sua importância dentro das unidades universitárias.

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Tags: Unidades de Educação Infantil

Exposição imagens dos Açores na Casa de Cultura de Sombrio

04/04/2011 14:13

A Casa da Cultura de Sombrio abre nesta quarta-feira, 6 de abril, a Exposição fotográfica Imagens dos Açores. O evento visa comemorar mais um aniversário da Casa da Cultura. Na abertura haverá a apresentação do Grupo Folclórico Açor Sul mostrando danças originárias do Arquipélago dos Açores/Portugal.Este é o primeiro de uma série de eventos que o Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC (NEA) realizará  em Sombrio, como preparação do 18º AÇOR – Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina que ocorrerá, na cidade, de 23 a 25 de setembro de 2011.

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Tags: Exposição NEA Sombrio

Homenagem aos aposentados

04/04/2011 11:36

Marcada para quarta-feira, dia 6, às 10h30min, a terceira solenidade que homenageia os aposentados do mês da UFSC. Como as anteriores, será na Sala dos Conselhos e contará com a presença de pró-reitores, chefias e familiares dos homenageados. A iniciativa é da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRHDS). A organização do evento é coordenada pela Divisão de Serviço Social do Departamento de Desenvolvimento de Atenção Social à Saúde. O cerimonial fica por conta do Departamento de Cultura e Eventos. O reconhecimento da UFSC no dia 6 contempla 14 servidores, entre técnicos e docentes. Em janeiro e fevereiro foram 68 aposentados.

Tags: aposentadoshomenagemSala dos Conselhos

Eleições para o CUn nesta terça

04/04/2011 11:28

Serão realizadas amanhã, dia 5, as eleições para representantes dos servidores técnico-administrativos junto ao Conselho Universitário.

Horário de votação:

Hall da Reitoria, das 8 às 18 horas (podem votar todos os servidores do Campus);

Hospital Universitário, 7 às 19 horas (apenas os servidores do HU);

Centro de Ciências Agrárias, das 8 às 18 horas (somente funcionários do CCA)

Campus de Araranguá, 8 às 12 horas;

Campus de Curitibanos, 8 às 12 horas

Campus de Joinville, 8 às 12 horas.

Tags: CUneleiçõesservidores

Debate público sobre o trânsito no entorno da UFSC

04/04/2011 09:41

Lançada campanha educativa para sensibilizar a comunidade universitária para discutir e contribuir com sugestões sobre como melhorar o sistema viário no entorno da UFSC. As contribuições devem ser postadas pelo formulário eletrônico do site da campanha http://pare.paginas.ufsc.br. Também haverá um Debate Público dia 5/4, das 15h às 18h, no Auditório do Centro Tecnológico ( CTC). Período da campanha: 30/3 a 30/4.
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Tags: campanhaentornoUFSC

Feminismo e maternidade

04/04/2011 09:04

O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e o doutorado interdisciplinar em Ciências Humanas promovem no próximo dia 6, quarta-feira, das 10h30min às 12 horas, no Auditório do CFH, a palestra “Feminismo e Maternidade”, com a professora Lucila Scavone, da Universidade Estadual de São Paulo(Unesp).

Tags: feminismomaternidadeUnesp

Desligamento de energia

04/04/2011 08:37

A Prefeitura Universitária informa que haverá desligamento de energia elétrica no próximo dia 9, das 8 às 12 horas, nos seguintes locais do Campus: Centro de Cultura e Eventos, SecArte, RU, CDS (ginásios e piscina), IU, Agecom, NUMA, LED, Editora, Centro de Convivência, Fundação Certi, Laboratório de Microscopia Eletrônica e Arquitetura/CTC. O desligamento será feito para execução de serviços relativos à manutenção preventiva e corretiva de alta tensão, junto às subestações. Maiores informações pelo ramal 9580.

Tags: CampusDesligamento de energia

“Ascensão e queda da cidade de Mahagonny” tem nova temporada no Teatro da UFSC

01/04/2011 18:48

O espetáculo é ambientado ao universo do cinema mudo, inserindo imagens e áudio visual resgatando os anos 30 e 40

O espetáculo é ambientado ao universo do cinema mudo, inserindo imagens e áudio visual resgatando os anos 30 e 40

Depois da estreia no fim do ano passado, volta ao palco do Teatro da UFSC nos dias 2,3,8,9,15,16 e 17 de abril a peça “Ascensão e queda da cidade de Mahagonny, adaptada da obra do dramaturgo Bertolt Brecht, com direção de Carmen Fossari. Brecht é um dramaturgo cuja visceralidade contribui na formação dos estudantes de Teatro, atores e atrizes novatos, na formação de plateias e aos atores e públicos que já percorrem o universo teatral. A peça, que bem poderia nesta montagem ser denominada”O que Florianópolis tem a ver com Mahagonny”, é um texto da obra didática de Brecht da metade do século XX . As apresentações acontecem sempre às 21h, e são gratuitas e abertas à comunidade. Os convites devem ser retirados no DAC, às quintas e sextas-feiras, das 14h às 18h, ou na bilheteria do Teatro, meia hora antes do espetáculo (sujeito à disponibilidade de lugares).

A obra teatral do dramaturgo revolucionava e chocava o público teatral, acostumado a um teatro ‘bem comportado’. Na montagem original de ‘Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny’ aquele público encontrava cenas de aparentes insultos, atrevimento, com recursos didáticos, repleta de cartazes, e reveladora de como as cidades, dentro do sistema capitalista, são ‘uma arapuca’.

Mahagonny, onde tudo é permitido

Brecht coloca seus personagens construindo uma cidade onde tudo é permitido desde que se tenha muito ouro. O preço de não ter ouro é a impossibilidade de sobreviver na cidade de Mahagonny.

Com composições de Kurt Weill o texto original é uma obra de Teatro Musical, nesta encenação trata-se de uma obra de caráter não musical, embora mantida a belíssima composição tema da peça.

O espetáculo é ambientado ao universo do cinema mudo, inserindo imagens e áudio visual resgatando os anos 30 e 40. Esta opção realiza, em parte, um utópico sonho da diretora e adaptadora do texto, de ter visto um dia Sir Charles Chaplin e Bertolt Brecht sentados numa mesa de bar conversando sobre suas obras: o filme Tempos Modernos e a Peça Na Selva das Cidades.

Brecht, sua dramaturgia e enunciados estão “vivos” em suas ideias ainda tão necessárias num mundo dividido em classes sociais, ricos e pobres, cultos e analfabetos, os que tudo podem e os que nada têm.

Um espetáculo que lança um olhar poético e mordaz sobre o nascimento e queda de uma cidade, movida pelo ouro.

A peça conta com alunos do Curso de Artes Cênicas do CCE, através da disciplina optativa Montagem, e com alunos da Oficina Permanente de Teatro, DAC- SeCArte, e produção do Grupo Pesquisa Teatro Novo, do DAC, que são setores da UFSC.

Elenco

Alexandre Borges (Joseph), Ana Paula Lemos (Jenny), Douglas Maçaneiro (Um tal Bert Brecht), Eduardo Stahelin (Coro Masculino), Iris Karapostolis (Maysa Trindade, Cantora), Jacque Kremer (Leokadja Begbick), Flora Moritz Silva (Procuradora), Laura Gill Petta (Coro Feminino), Luis Tinoco (Jackob), Márcia Cattoi (Coro Feminino), Neivania Theodoro (Coro Feminino), Neusa Borges (Coro Feminino), Priscila de Souza Serafim (Chaplita), Roberto Moura (Heidrich), Robson Walkowski (Paul).

* Segundo a diretora desta montagem, alguns nomes foram trocados para nomes similares em Português. O Procurador e Willy são, nesta encenação, interpretados por mulheres e transformados em personagens femininos. Chaplita e Bert Brecht são criações para a dramaturgia desta encenação.

Técnica

Figurino: O Grupo

Cenário: O Grupo

Operador de Som: Anderson Barbosa

Cartaz: Márcia Cattoi

Fotolito: Michelle Millis

Impressão: Imprensa Universitária da UFSC

Operador de Audiovisual: Ivana Fossari

Sonoplastia: Calu

Apoio: Letícia Costa

Mixagem Som: Sérgio Bessa

Preparação de Canto: Ive Luna

Fotografia: Marcelo Pereira e Calu

Iluminação e Direção Geral: Carmen Fossari

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

SERVIÇO:

O QUÊ: Peça “Ascensão e queda da cidade de Mahagonny”.

QUANDO: Dias 2, 3 – 8, 9,10 e 15, 16,17 de abril de 2011, sempre às 21h.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha. Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade. É preciso retirar convites no DAC, às quintas e sextas-feiras, das 14 às 18 horas, ou na bilheteria do Teatro, meia hora antes do espetáculo (sujeito à disponibilidade de lugares).

CONTATO: DAC / Teatro da UFSC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – www.dac.ufsc.br

Fonte: Patricia Siqueira – Acadêmica de Jornalismo – Assessoria de Imprensa do DAC: SECARTE: UFSC, com material do grupo.

Tags: Brechtteatro

Cuba é destaque nas Jornadas Bolivarianas que começam dia 04 de abril

01/04/2011 15:57
Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O vice-ministro da cultura de Cuba é o conferencista que faz a abertura das Jornadas Bolivarianas, neste dia 04 de abril, às 18h30min, no Auditório da Reitoria. Considerando os 500 anos de dominação e o quase completo colonialismo mental que toma conta das cabeças pensantes na América Latina, ouvir a experiência cubana será muito importante no marco do debate do imperialismo cultural. Depois da revolução de 1959, a ilha do Caribe decidiu investir fortemente no processo de socialização da cultura, possibilitando aos cubanos a expressão de todas as artes.

Com isso, abriu espaço para a criação de um pensamento próprio, coisa bastante rara na América Latina. A feira do Livro de Havana já é um evento mundial, e permite o encontro com escritores de todas as partes do mundo, além de livros extremamente baratos. A música cubana também é reconhecida mundo afora, a arte plástica, o muralismo, o cinema, a literatura, enfim, um modo de ser que sai do modelo colonial e consegue criar uma linguagem bastante singular, típica de Cuba.

Essa experiência de mais de 50 anos de construção de uma cultura local, mas nem por isso menos universal, é o que se poderá ouvir na conferência de Fernando Rojas, vice ministro da Cultura.

Também estarão nas jornadas o escritor da Costa Rica, Rafael Molina, a socióloga aymara, Silva Cusicanqui, o criador da Telesur, Aram Aharonian e o cineasta brasileiro Sérgio Santeiro.

Leia mais sobre as Jornadas Bolivarianas:

Imperialismo e Cultura na América Latina em debate nas Jornadas Bolivarianas
Programação: http://jornadasbolivarianas.blogspot.com

Por Elaine Tavares/ Jornalista Iela

Tags: CubaIELAJornadas Bolivarianas

Comunicado HU

01/04/2011 14:14

O Hospital Universitário da UFSC emitiu nota oficial na manhã desta sexta-feira, dia 1º, esclarecendo que, de acordo com avaliação inicial, “todos os procedimentos foram realizados” no caso da menina Bárbara Ohanna, filha de Francini Moreira Kuhn, que nasceu morta na última terça-feira, dia 29. O documento afirma também que “o tempo entre a indicação da cesariana e o nascimento está dentro das recomendações internacionais”.

A mesma avaliação vale para outro caso semelhante, ocorrido com a paciente Sandra Maria Romão, no dia 14 de março. Segundo a nota, os fetos foram encaminhados para o Serviço de Verificação de Óbito, para exames complementares. De acordo com o art. 102, cap. IX, do Código de Ética Médica, outros detalhes sobre os casos “só podem ser fornecidos às pacientes”.