Administração Central da UFSC solicita informações à Superintendência do HU em caso de aborto legal

22/06/2022 22:40

A Administração Central da UFSC encaminhou ofício à Superintendência do Hospital Universitário (HU-UFSC/Ebserh) nesta quarta-feira, 22 de junho, acerca da negativa de realização de aborto legal, noticiada nesta semana pela imprensa. A Administração solicita que seja encaminhada com urgência cópia de documento do Ministério Público Federal (MPF) que estabelece prazo de 24 horas para a Superintendente do HU, Joanita Angela Gonzaga Del Moral, responder aos questionamentos do órgão.

O Gabinete da Reitoria solicita informações sobre a abertura, pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal, de procedimento para averiguar a conduta do Hospital, que se negou a realizar o aborto legal em uma menina de 11 anos, vítima de estupro. A finalidade, conforme explica o Gabinete, é para que o setor “tenha plena ciência do requerido pelo MPF, de modo que, se assim julgar necessário, adote as providências que o caso requer”.

Em resposta, a Superintendente do Hospital, Joanita Angela Gonzaga Del Moral, informou que “devido à necessidade de manutenção de sigilo, o caso está sendo conduzido exclusivamente pelo setor jurídico da Ebserh, em Brasília”.

Defensoria Pública da União solicita esclarecimentos e documentos

O Gabinete enviou também ofício recebido da Defensoria Pública da União (DPU), que, por meio das representantes do Grupo de Trabalho Mulheres, solicita do Hospital Universitário esclarecimentos e documentos que respondam: o motivo da recusa da realização do aborto legal; se há recusa sistemática de realização de procedimento de aborto legal em situações semelhantes, com ordem interna com orientação neste sentido; e o encaminhamento de cópia integral do prontuário de atendimento da criança. A DPU estipulou prazo de cinco dias para resposta. 

 

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Crianças internadas no HU vão receber visita de cachorrinho dia 21

14/06/2022 15:38

As crianças internadas na Pediatria do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina vão receber uma visita especial às 14 horas da próxima terça-feira, dia 21: Buddy, um cachorrinho preparado especialmente para este tipo de atividade. O cão maltês será levado por uma Organização Não Governamental (OnG) que trabalha com animais e fará a visita sob orientação da equipe de profissionais do HU.

Buddy é treinado para interagir em hospitais e asilos (Divulgação)

Além de Buddy, as futuras visitas serão feitas também pela galgo Ameli, que já esteve no HU em outras ocasiões. A visita do dia 21 marca a reinauguração da brinquedoteca do hospital, um espaço destinado a momentos de lazer e descontração para as crianças internadas e para seus acompanhantes. No ambiente, há brinquedos educativos, material para pintura e outras atividades. Este espaço já existe no HU, mas estava desativado devido à pandemia de coronavírus.

O cachorrinho que fará a visitação faz parte da equipe da ONG Patas do Bem, que trabalha com este tipo de atividade, promovendo visitações com animais em asilos, escolas e hospitais. Os animais são treinados para este tipo de interação, higienizados por profissionais e transportados em caixas ou carrinhos específicos para esta finalidade.

Mais que um espaço de lazer, a brinquedoteca faz parte de um trabalho desenvolvido pelos profissionais do hospital com o objetivo de humanizar a assistência, promover a sociabilização das crianças internadas, estimular atividades lúdicas e ajudar no tratamento, reduzindo os impactos dos traumas resultantes da internação. Atualmente são desenvolvidos três projetos de extensão na Brinquedoteca, dois na área da Enfermagem e um na área de Psicologia.

Hospital prepara autorização para visita de animais

Nos próximos dias, a rotina de visitação dos animais de estimação será estendida também aos pacientes de outras unidade de internação. O protocolo de normatização está em fase de aprovação.O gerente de Atenção à Saúde do HU explicou que os animais podem melhorar a qualidade de vida durante o tratamento e a hospitalização, por meio do vínculo existente. “Estar com seu animal de estimação, para alguns pacientes pela última vez, ressignifica o adoecimento e a vida trazendo benefícios terapêuticos muito significativos, além de re-humanizar as práticas do cuidado”, disse.

De acordo com a equipe do Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) do hospital, este tipo de iniciativa atende a determinações da Política Nacional de Humanização, que prevê o incentivo à criação de um ambiente agradável para pacientes e trabalhadores, entre outros fatores.

Unidade de Comunicação Social do HU

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Músico Nelson Viana se apresenta no Ambulatório do HU nesta sexta

09/06/2022 15:47

A segunda edição do projeto Sextou com Música no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) está marcada para esta sexta-feira, 10 de junho. O evento, com o músico Nelson Viana, ocorre às 12h no ambulatório do hospital.

Nelson é paciente do HU e vai tocar músicas autorais e clássicos da música mundial. O artista, que tem um canal no Youtube e apresenta suas músicas em todas as plataformas digitais, elogiou a iniciativa do projeto Sextou com Música. “A importância de participar de um projeto destes é de levar cultura num lugar que precisa de luz”, afirmou, referindo-se à necessidade de levar sempre esperança aos pacientes da instituição.

O primeiro Sextou com Música aconteceu no dia 13 de maio, iniciando um projeto desenvolvido pela equipe do Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) do hospital. O projeto terá continuidade durante o ano, e qualquer interessado pode participar.

É importante que o público continue respeitando os protocolos de higienização dos equipamentos e das mãos e o distanciamento social, além de manter espaço livre para a circulação no hall do hospital. O uso de máscara continua obrigatório dentro das dependências do HU.

Os participantes poderão filmar as apresentações usando seus celulares, mas é importante preservar as imagens de pacientes que estiverem passando pelo local no momento.

 

Unidade de Comunicação Social/HU-UFSC

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Especialista do HU explica possíveis causas, sintomas e tratamento das anemias

09/06/2022 09:02

Embora a anemia não seja tecnicamente uma doença, ela representa várias alterações que podem provocar a queda dos glóbulos vermelhos e, principalmente, de uma proteína chamada hemoglobina, responsável por levar o oxigênio aos tecidos. A explicação da médica hematologista e hemoterapeuta do Hospital Universitário, Andréa Thives de Carvalho Hoepers, da Unidade de Hemoterapia do hospital, registra a importância do mês de junho como parte das campanhas da área da saúde ligadas ao sangue.

A consequência da anemia é que o oxigênio não chega às células e aos diversos órgãos do corpo, provocando a sensação de cansaço, palidez e falta de ar, que serão mais importantes quanto maior for a queda de glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) ou da própria hemoglobina. Entre os sintomas, dependendo da forma de anemia, também podem ocorrer tonturas, dor de cabeça, falta de apetite.

Nas crianças, a anemia ferropriva, ocasionada por falta de ferro, pode ser observada a partir da vontade de comer coisas estranhas, como gelo e terra. A dificuldade de aprendizado ou de concentração também são possíveis sintomas  que não deve ser banalizadas como uma simples anemia. “As principais causas de anemia ferropriva em adultos ocorrem por perda de sangue aguda ou crônica, como em acidentes e traumas, em hemorragias do sistema gastrointestinal, do sistema urinário, perda uterina”, explicou a médica, acrescentando que outra forma de anemia é a falha na produção das hemoglobinas por falta de nutrientes, como de vitamina B12 ou ácido fólico.

Há ainda, doenças genéticas e hereditárias ligadas ao sangue, como as síndromes falciformes e as talassemias, que provocam a formação de uma hemoglobina alterada, outras que modificam a membrana dos glóbulos vermelhos ou mesmo de enzimas específicas dentro dos glóbulos vermelhos, e as que causam a não produção de células como aplasias e mielodisplasias. Existem, também, as doenças que levam à modificação ou substituição da medula óssea normal, em que os precursores normais dos glóbulos vermelhos, leucócitos ou plaquetas são substituídos por células neoplásicas. Uma outra causa de anemia é a destruição dos glóbulos vermelhos denominadas anemias hemolíticas imunes.

Prevenção é desafio

Segundo ela, devido a este amplo leque, não é possível dizer de forma simples se é possível prevenir a anemia. “Depende da causa. Se o problema é a falta de nutrientes na dieta, é possível corrigir a anemia com alimentos ricos em ferro, vitamina B12 ou ácido fólico. Se for hereditária, a avaliação com exames específicos dos pais pode ajudar no aconselhamento genético ou no diagnóstico precoce, com o teste do pezinho”, exemplificou.

A médica esclarece, ainda, que leucemias ou outros tipos de câncer que comprometem a medula óssea costumam evoluir com anemia, mas a anemia por falta de nutrientes não leva à leucemia ou ao câncer simplesmente por não ter sido “tratada” ou não ter sido “bem curada”. “A anemia nessas doenças precisa ser investigada com exames específicos como o mielograma ou biopsia de medula. Mesmo no caso da anemia ferropriva, deve ser identificado o que provoca a falta de ferro no organismo e tratar adequadamente. Assim, são inúmeras as possibilidades de alguém ficar com anemia”, explicou.

O tratamento também vai ser indicado pelo profissional de saúde de acordo com a causa de base. As pessoas com queda rápida dos glóbulos vermelhos ou com problemas cardíacos podem não tolerar a anemia e necessitarem de transfusão de sangue, mas isso não tratará a causa da anemia. Além do histórico e do exame físico, o hemograma é o exame inicial e mais importante a ser realizado. Outra questão é que, para o diagnóstico e definição do tratamento, deve-se considerar os valores normais dos exames, sendo que no caso do hemograma os níveis de normalidade são diferentes para diversas faixas etárias e para homens e mulheres.

Com informações da Unidade de Comunicação Social do HU

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Campanhas informativas marcam o Dia Mundial sem Tabaco no HU

30/05/2022 17:29

Envenenando o nosso planeta é o tema da campanha do Dia Mundial sem Tabaco deste ano. Foto: divulgação/HU-UFSC/Ebserh

Pacientes, trabalhadores e acompanhantes que circulam pelo Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) encontraram, neste final de mês, uma série de cartazes, físicos e digitais, alertando sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo e as consequências do fumo para o planeta. Esta é a campanha do Dia Mundial sem Tabaco, 31 de maio, criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1987.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) é o responsável pela divulgação e celebração da data. No HU-UFSC, a campanha é organizada pelo Núcleo de Estudos e Tratamento do Tabagismo (NET-Tab). Em 2022, o tema da campanha é Envenenando o nosso planeta.

De acordo com a professora Leila Stedile, coordenadora do NET-Tab, o impacto prejudicial da indústria do tabaco sobre o meio ambiente é vasto e crescente. “São 600 milhões de árvores cortadas para produzir cigarros, 84 milhões de toneladas de emissões de CO2 liberadas no ar, elevando a temperatura global e 22 bilhões de litros de água usados para produzir cigarros. Além disso estima-se que cerca de 12 bilhões de bitucas de cigarros são descartadas diariamente e constituem um dos maiores poluente dos oceanos. Vale destacar que as bitucas de cigarros não são biodegradáveis”, afirmou. 
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HU tem 14 novas máquinas de hemodiálise

30/05/2022 08:45

Engenheiro clínico e profissional do serviço de terapia dialítica discutem sobre novo equipamento (Divulgação HU)

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago tem 14 novas máquinas de hemodiálise, utilizadas para a filtragem do sangue dos pacientes, substituindo a função do rim doente. O serviço de terapia dialítica do HU atende 52 pacientes externos, via Sistema de Regulação, além daqueles que estão internados na Unidade de Tratamento Intensivo e nas Enfermarias. Em média, um paciente fica três a quatro horas por sessão utilizando o equipamento e faz três sessões por semana.

De acordo com o Setor de Engenharia Clínica do HU, com a chegada dos novos equipamentos, o serviço de terapia dialítica terá um salto de tecnologia à disposição dos pacientes. O atual parque tem mais de 15 anos de uso e, em alguns casos, há dificuldade até para garantir peças de reposição, pois os modelos já não são mais fabricados. Com as máquinas novas, esse potencial problema será contornado. Cada máquina custou em torno de R$ 68 mil, oriundos do fundo para Reestruturação dos Hospitais Universitários (Rehuf)

“Tecnicamente, representam avanço tecnológico com integração de medição de pressão não invasiva no próprio aparelho, melhorando a rotina da equipe, além de monitoramento online da eficiência e da dose de diálise prescrita, otimização no consumo de água e energia e com possibilidade de economia de 20% em concentrados, item de maior custo para a realização da terapia”, explicou o chefe do Setor de Engenharia Clínica, Léo Fabrício Pereira.

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Hospital Universitário inaugura nova sala de hemodinâmica

16/05/2022 10:43

Equipamento traz mais precisão e agilidade em atendimento a pacientes com problemas cardíacos e vasculares.Foto: Luciano Weber

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) inaugurou nesta segunda-feira, 16 de maio, a sala do angiógrafo da hemodinâmica, serviço vinculado à Unidade de Diagnóstico por Imagem e Diagnósticos Especializados (UDIDE), do Setor de Apoio Diagnóstico e Terapêutico. Trata-se da inauguração de um novo equipamento de ponta para exames mais complexos e de resultados mais precisos.

O equipamento, um angiógrafo Artiz Zee, foi adquirido com recursos do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerenciado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), num total de R$ 3,821 milhões. O projeto e a adequação do espaço físico para sua instalação custaram R$ 445 mil, também com recursos do Rehuf.

De acordo com o cirurgião vascular e endovascular do HU Gilberto Galego, coordenador do serviço de Cirurgia Vascular do HU, o equipamento traz mais precisão e agilidade na realização de exames e na aquisição de imagens e reconstrução tridimensional para atendimento a pacientes com problemas cardíacos e vasculares, por exemplo.

Segundo ele, o serviço atenderá aos pacientes internados no HU e aqueles ambulatoriais encaminhados pelo Sistema de Regulação Estadual (Sisreg), e assim como todos os atendimentos realizados no HU, direcionados exclusivamente aos pacientes do SUS.
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Setor de Ensino realiza primeiro curso de capacitação em preceptoria em saúde no HU

09/05/2022 14:43

O curso é realizado no auditório do HU-UFSC (Foto: Sinval Paulino)

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) está realizando um curso de capacitação com vagas para 50 participantes, com o tema Preceptoria em saúde: uma atividade multidisciplinar, cujo objetivo é desenvolver habilidades de preceptoria, a fim de capacitar os preceptores no desenvolvimento das atividades de ensino no campo da prática dos programas de residência médica e multiprofissional do HU. Preceptor é o profissional responsável pelo acompanhamento do residente na sua prática profissional.

Trata-se do primeiro curso sobre preceptoria no HU, que começou no dia 3 de maio e vai até 7 de junho, totalizando cinco encontros, num total de 30 horas. Neste período, os preceptores receberão informações sobre a história das residências em saúde, a integração ensino-saúde, segurança do paciente, diretrizes para exercício da preceptoria no HU e educação permanente em saúde, entre outros temas.

O curso é ministrado por coordenadores da Comissão de Residência Multiprofissional em Saúde, da Comissão da Residência Médica, além de profissionais da área de saúde e professores. A maioria dos instrutores tem especialização na área de preceptoria em saúde ou experiência na função de preceptor.De acordo com o Setor de Ensino, que é composto pelas Unidades de Graduação e de Pós-Graduação, ligadas à Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP) do HU, responsável pela organização e realização do curso, o objetivo é abrir novas turmas, possivelmente a partir do segundo semestre deste ano.

Unidade de Comunicação do HU

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Serviço de referência em toxicologia situado no HU completa 38 anos

03/05/2022 13:13

Profissional do Ciatox/SC manipula amostra de animal em exposição no HU (Sinval Paulino)

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC), serviço de referência no Estado na área de Toxicologia, completa 38 anos no dia 14 de maio com a marca de 308.203 mil atendimentos entre os anos de 1984 e 2022. O serviço funciona em regime de plantão de 24 horas no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh). Os números se referem a casos de intoxicação por diversos agentes, como medicamentos, agrotóxicos, produtos veterinários, raticidas, produtos químicos industriais e de uso domiciliar, drogas de abuso, plantas tóxicas e envenenamentos por animais peçonhentos.

De acordo com profissionais do centro no HU, os casos de intoxicação são sazonais, ou seja, as ocorrências aumentam ou diminuem de acordo com a característica de cada estação. Recentemente, por exemplo, foi registrado aumento nos casos de acidentes com jararacas em Santa Catarina, principalmente devido ao período de calor e é também nestes meses que ocorre o período reprodutivo das serpentes. Nos meses mais frios, as intoxicações são mais relacionadas ao uso inadequado de medicamentos ou produtos de uso doméstico, como álcool e hipoclorito.

Para marcar o aniversário – e também o Dia Estadual de Prevenção de Acidentes Tóxicos no Estado de Santa Catarina, instituído pela Lei 13.175/2004 -, os profissionais centro vão realizar uma série de atividades durante a semana de 9 a 14 de maio, como divulgação de material informativo em redes sociais (@ciatox_sc) e uma palestra com o tema Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC): qual a importância do serviço?, marcada para o dia 13 de maio. O evento será realizado em dois horários: às 10 e às 15 horas, no auditório do HU. O público-alvo são os profissionais  do HU, servidores da secretaria estadual da Saúde e discentes de graduação e residência. As inscrições podem ser realizadas no site https://forms.office.com/r/EJdU2BMP84.

O serviço é subordinado à Superintendência de Serviços Especializados e Regulação da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, mantendo cooperação técnica e parceria com a UFSC e o HU, onde está localizado. O CIATox/SC mantém um serviço de plantão permanente para informações específicas em caráter de urgência na área de Toxicologia Clínica aos profissionais de saúde, principalmente médicos da rede hospitalar e ambulatorial e de caráter educativo e preventivo à população em geral. Os atendimentos são feitos através de ligação gratuita pelo número 0800 643 5252.

Unidade de Comunicação Social do HU

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Hospital Universitário comemora 42 anos de história

29/04/2022 15:32

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC) completa 42 anos nesta segunda-feira com uma solenidade que dá início a uma série de comemorações durante todo o mês. A abertura oficial será no dia 2 de maio, às 9 horas, no auditório do HU, com a presença de representantes do hospital, da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Associação Amigos do HU. Haverá homenagens para personalidades que marcaram a história do hospital.

Após a solenidade, os convidados e funcionários/servidores poderão confraternizar no refeitório do hospital. Entre as atividades do mês, está prevista a realização dos Jogos Internos do HU e uma oficina de cosméticos com plantas, organizados por profissionais da instituição. Confira a programação.

As comemorações marcam uma história iniciada na década de 1960, quando a instituição foi idealizada para atendimento nas demandas de ensino, pesquisa e extensão da UFSC. Este projeto foi consolidado em 1980, com a fundação do hospital que hoje é considerado uma referência para a região da Grande Florianópolis e o Estado de Santa Catarina, sendo o único hospital federal do Estado.

O HU-UFSC foi inaugurado oficialmente em 2 de maio de 1980, tendo como patrono o professor Polydoro Ernani de São Thiago, que dá nome à instituição. O registro da primeira paciente internada no HU é daquele mesmo ano. Na fase inicial, foram instalados os leitos de clínica médica e de clínica pediátrica com seus respectivos ambulatórios. Em seguida, foram ativados o Centro Cirúrgico, a Clínica Cirúrgica I e a UTI Adulto. Em 1995 foi inaugurada a Maternidade, com as unidades de alojamento conjunto, Centro Obstétrico e Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. A primeira criança nasceu em 1995.
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HU comemora 42 anos com programação durante todo o mês 

14/04/2022 14:25

Foto: divulgação/HU-UFSC/Ebserh

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) comemora, no dia 2 de maio, os seus 42 anos de existência, consolidando uma trajetória marcada pelo crescimento constante, com foco no ensino e na assistência, bem como em ações de extensão e de pesquisa. Atualmente, conta com 1.677 colaboradores, entre celetistas e estatutários, além de 45 professores que acompanham 199 graduandos que fazem parte da rotina do Hospital Universitário, uma marca de excelência construída ao longo destas quatro décadas no Estado de Santa Catarina.

O 42° aniversário tem um sabor especial: após dois anos de comemorações virtuais, devido à pandemia de covid-19, os colaboradores do HU vão participar de uma série de atividades presenciais para celebrar a data, começando no dia 2 de maio com uma cerimônia que será realizada às 10h no auditório do hospital, com a presença de representantes da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh); da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Secretaria Estadual de Saúde, da Associação Amigos do HU e do corpo dirigente do hospital, além de personalidades que fizeram parte da trajetória do HU e que serão homenageadas. 
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Nota de Pesar: falece a técnica de Enfermagem Yara Werner Silva, do Hospital Universitário

04/04/2022 22:58

Yara Filomena Werner da Silva

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com imenso pesar, o falecimento da servidora técnico-administrativa, técnica em Enfermagem do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC), Yara Filomena Werner da Silva, cuja morte foi confirmada nesta segunda-feira, 4 de abril. As causas do falecimento de Yara estão sob investigação.

A servidora foi homenageada pelo Hospital Universitário que divulgou uma nota em solidariedade com a família e amigos de Yara. Ela estava desaparecida desde a última terça-feira, dia 29 de março.

Yara tinha 46 anos e era mãe de três filhos, todos estudantes do Colégio de Aplicação da UFSC. Após a confirmação de sua morte, o Colégio anunciou a suspensão das atividades nesta terça-feira, 5 de abril. A Direção do CA emitiu uma nota, na qual declara que “Yara sempre será lembrada no Colégio como uma mãe extremamente dedicada. A comunidade escolar lamenta a partida precoce de Yara e solidariza-se com a família e os amigos neste momento de dor. A todos, expressamos os nossos mais sinceros sentimentos.”

A servidora ingressou no HU em 2006, e trabalhava no Serviço de Enfermagem da Clínica Obstétrica, da Coordenadoria de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente do Hospital.

O presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina (Coren-SC) divulgou uma imagem na qual exige justiça para Yara.

A comunidade universitária, enlutada, junta-se às tantas manifestações de homenagem à Yara neste momento de luto, e estende à família e amigos de Yara seus mais profundos sentimentos.

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Familiares e amigos pedem ajuda para encontrar técnica de Enfermagem do HU desaparecida desde 29 de março

02/04/2022 13:35

A técnica de Enfermagem do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC) Yara Filomena Werner da Silva está desaparecida desde terça-feira, 29 de março, quando saiu de casa, às 16h30. Familiares que registraram Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil informaram que ela saiu de casa apenas com o celular e a carteira. Ela não compareceu para o trabalho nestes dias.

A família de Yara, amigos e colegas de trabalho estão empenhados em divulgar estas informações e pedem que qualquer informação seja repassada.

Telefones dos familiares:
(48) 99926-7323 / 99977-8706

Telefones da Polícia Militar:
190
(48) 3665-4715 / 99156-8264 / 98843-3152
Tags: desaparecidadesaparecidosHospital UniversitárioHUUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Voluntários da Associação Amigos do HU retomam visitas a pacientes

22/03/2022 17:24

Associação conta com mais de 200 voluntários para várias frentes de trabalho. Foto: Divulgação

A Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU) retomou as atividades de visitação, considerada o carro-chefe dos trabalhos desenvolvidos pela instituição, que conta com mais de 200 voluntários para várias frentes de trabalho, como o brechó, a preparação e doação de enxovais para pacientes, o acolhimento de pacientes e acompanhantes que viajam do interior até Florianópolis em busca de atendimento médico, os kits de higiene, a doação de cestas básicas, entre outros.

A presidente da AAHU, Ana Maria Faria Dutra, recepcionou nesta terça-feira, 22 de março, um grupo de 70 voluntários que se inscreveram para a retomada das visitações. Eles se reuniram no auditório do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), onde receberam orientações sobre os procedimentos de segurança necessários para circulação no hospital.

“São voluntários que já estavam conosco e que vão participar deste processo de retomada das visitações. São pessoas que apresentaram a carteira de vacinação completa, já passaram pelo treinamento para se tornarem voluntários e agora estão recebendo orientações dos profissionais do HU”, detalhou a dirigente da associação, acrescentando que nem todos os voluntários voltarão agora, principalmente por medidas de segurança sanitária.

Segundo ela, durante a pandemia, a AAHU conseguiu manter algumas atividades, como a doação de enxovais, o brechó e a lojinha, que ajudam na manutenção da associação, mas a visitação foi completamente paralisada por medidas de segurança. “Fizemos das tripas coração para manter algumas atividades na associação e, agora, aos poucos e com toda segurança, estamos retomando nossos trabalhos de uma forma mais completa”, resumiu, explicando que já na segunda-feira deverá haver algumas visitas, sempre dentro dos protocolos de segurança.
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Nota de pesar: falece o professor aposentado Felipe Felício

02/03/2022 15:51

Felipe Felício foi diretor do Hospital Universitário da UFSC entre 2010 e 2012 (Foto: Divulgação/HU)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar, o falecimento do professor aposentado do Centro de Ciências da Saúde (CCS) Felipe Felício, ocorrido nesta quarta-feira, 2 de março, aos 77 anos, em decorrência de uma pneumonia. O velório do professor foi realizado na Capela Marfim do cemitério Jardim da Paz, seguido de sepultamento.

Graduado em Medicina na UFSC em 1969, o professor Felipe Felício ingressou como docente na Universidade em 1974, no Departamento de Cirurgia. Durante a sua carreira, foi professor titular do Departamento de Cirurgia, membro da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, criador da atividade de proctologia no estado de Santa Catarina e fundador do serviço de coloproctologia no Hospital de Caridade. Pioneiro na nutrição parenteral em Santa Catarina, é co-fundador da associação de ostomizados do Estado.

Foi Coordenador do Curso de Medicina da UFSC, Chefe do Departamento de Cirurgia em dois períodos (1987-91/1993-95), Vice-Diretor e, posteriormente, Diretor do Hospital Universitário da UFSC (2010-2012). Em 2002, Felipe Felício foi agraciado com o Bisturi de Cristal da Academia Mundial de Medicina. Ele estava aposentado desde 2014, após quatro décadas de dedicação à Universidade e à medicina.

Em luto, a comunidade universitária solidariza-se com a família, os colegas, os alunos e os amigos do professor Felipe Felício.

Tags: ColoproctologiaFelipe FelícioHUUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Hospital Universitário da UFSC seleciona candidatos para programas de Residência Médica

25/02/2022 09:45

A Comissão de Residência Médica do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (Coreme/HU/UFSC) divulga o Edital 03/2022 do Processo Seletivo Simplificado para os Programas de Residência Médica em Hepatologia; Hematologia e Hemoterapia; Coloproctologia. São oferecidas três vagas, uma para cada especialidade.

As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas no dia 11 de março de 2022, das 9h às 12h, na Secretaria da Comissão de Residência Médica, localizada no 3º andar do Hospital Universitário, podendo ser efetivada pessoalmente ou por procuração.

A seleção dos candidatos será através de prova escrita objetiva a ser realizada no dia 14 de março de 2022, com início às 9h e duração de duas horas. O resultado, conforme o edital, será divulgado no dia 14 de março, a partir das 14h, na Coreme.

As informações completas sobre o processo seletivo estão no EDITAL Nº 03/COREME/2022.

Mais informações:

COREME – 3º andar do Hospital Universitário da UFSC/Campus Universitário Bairro Trindade – Florianópolis-SC – CEP: 88.040-970
Telefones: (48) 3721-8059 / 3233-7059
coremehu@hotmail.com

Tags: ColoproctologiaComissão de Residência MédicahematologiaHemoterapiaHepatologiaHospital UniversitárioHUprocesso seletivo simplificadoresidência médica

Profissionais do HU levam pacientes para passeios externos de uma hora

14/02/2022 15:18

Projeto “Um novo olhar” ajuda a reforçar papel de maqueiros na cadeia de cuidado e traz momento de descontração para internados. Foto: Sinval Paulino/HU-UFSC/Ebserh

Um projeto chamado “Um novo olhar”, desenvolvido por profissionais que atuam no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), está trazendo um pouco de alegria e descontração para pessoas internadas na instituição. A ideia é levar alguns pacientes que estão nas unidades de internação para um rápido passeio, oferecendo momentos de lazer para quem está em um quarto.

Estão envolvidos no trabalho a equipe de maqueiros (técnicos de enfermagem responsáveis pelo transporte dos pacientes em macas ou cadeiras de rodas), a Divisão de Enfermagem e a técnica de enfermagem Cristiana Aparecida da Silva de Sousa, idealizadora do projeto, que começou no último dia 10 e, dependendo da disponibilidade da equipe, pode ser realizado de segunda a sexta.

Cristiana explicou que os maqueiros são técnicos de enfermagem e fazem parte da equipe que cuida dos pacientes, mas ela percebeu que, muitas vezes, esses profissionais são isolados na cadeia de cuidado. “Eu queria enfatizar o trabalho dos maqueiros, que muitas vezes são invisíveis, incluindo-os no trabalho humanizado que é a filosofia do cuidado no HU”, resumiu a técnica que atua há 18 anos na profissão, sendo 11 no Hospital Universitário.

Segundo ela, o nome do projeto se refere tanto ao olhar para o trabalho dos maqueiros quanto ao prazer que o passeio representa para os pacientes. “Nós passeamos pelo laguinho que tem dentro das imediações do HU, circulamos por uma horta também aqui dentro e, se o paciente quiser, passamos também pela capela do hospital”, disse Cristiana, explicando que o roteiro dura cerca de uma hora.
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Enfermeira do HU alerta para importância de medidas de proteção contra covid na volta às aulas

11/02/2022 18:02

Cristine Ferraz é enfermeira da Pediatria do HU. Foto: Sinval Paulino/HU-UFSC/Ebserh

Apesar do avanço do processo de vacinação e do início de imunização da população infantil, os cuidados contra a contaminação pelo SARS-Cov-2 continuam e, neste momento em que as crianças estão voltando às aulas, os pais e responsáveis devem ter um cuidado extra, orientando os pequenos para manterem as medidas de prevenção e observando os principais sintomas de covid-19.

O alerta é da enfermeira da Pediatria do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) Cristine Ferraz, que concedeu uma entrevista para um jornal local explicando quais são esses cuidados e alertando para os sintomas de covid-19 nesta fase da pandemia.

Segundo ela, os profissionais de saúde têm observado que, atualmente, os sintomas da covid estão mais parecidos com os sintomas de gripe comum num adulto (coriza, pigarro, tosse e dor de garganta) e, às vezes, febre, mas especificamente no caso das crianças há dois sintomas que têm chamado atenção: diarreia ou vômito e dor abdominal. “Este é um indicador que temos percebido”, explicou, lembrando que os pais devem ficar atento a essas situações. 
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HU/UFSC divulga edital de processo seletivo para Residência Médica de Hepatologia

08/02/2022 17:48

A Comissão de Residência Médica (Coreme) divulgou o edital do processo seletivo para Residência Médica de Hepatologia no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh). As inscrições ocorrem no dia 23 de fevereiro (quarta-feira), das 9h às 12h, na Secretaria da Comissão de Residência Médica, 3º andar do Hospital Universitário, podendo ser efetivada pessoalmente ou por procuração.

A prova objetiva está prevista para o dia 3 de março de 2022, com início às 9h, na Coreme. Será composta por questões de múltipla escolha, com cinco alternativas de resposta, das quais somente uma será a correta, com peso de 100% da nota total. O resultado final será divulgado no dia 3 de março, a partir das 14h.

> Acesse o edital

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Fevereiro Laranja é dedicado à conscientização sobre importância de doação de medula óssea

08/02/2022 11:54

O mês de fevereiro – Fevereiro Laranja – é dedicado à conscientização sobre a leucemia a importância da doação de medula óssea. Atualmente, a doença ocupa a nona posição nos tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado aumentam as chances de cura.

De acordo com a hematologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Elisa Araújo Beteille, ter um mês dedicado a este tema é importante porque muitas pessoas não sabem da possibilidade de doação e do impacto que esta ação pode causar na vida de uma pessoa que está esperando por um transplante. “Quando o paciente não responde ao tratamento inicial com rádio ou quiomioterapia, a opção passa a ser o transplante”, explicou a médica.

“Então, ter um mês para reforçar estas informações aumenta a conscientização das pessoas e aumenta também a quantidade de pessoas que, uma vez informadas, vão fazer o cadastro no banco de doadores de medula. Quanto mais pessoas se cadastrarem, maiores a chances de se encontrar um doador”, acrescentou.

Ela explicou que para ser doador é preciso apresentar boas condições de saúde, não ter apresentado ou estar em tratamento de câncer, doenças no sangue, no sistema imunológico ou ter doenças infecciosas. O cadastro é feito no Hemocentro, onde são recolhidos cerca de 5 ml de sangue para exames de compatibilidade e o resultado fica arquivado no cadastro de medula óssea. Caso o doador seja compatível com algum paciente da lista de espera, ele será novamente convocado, irá realizar exames de saúde e convidado a realizar a doação.

Hoje, existem dois tipos principais de transplante de medula: o autólogo e o alogênico. O autólogo é aquele em que o próprio indivíduo é doador das células-tronco que são coletadas antes que o paciente seja submetido a sessões de quimioterapia, com a finalidade de destruir a medula doente e eliminar o câncer. No tipo alogênico, as células-tronco são de um doador. Nesse caso, é sempre investigada a compatibilidade entre membros da família. Se não houver nenhum familiar compatível, é preciso buscar um doador nos bancos de medula óssea.

Texto: Unidade de Comunicação Social – HU/UFSC

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Hospital Universitário da UFSC participa da campanha ‘Vá de Lenço’ para homenagear as pessoas que lutam contra o câncer

03/02/2022 17:42

Nesta sexta-feira, 4 de fevereiro, Dia Mundial do Câncer, serão homenageadas as pessoas que lutam contra o câncer, assim como aquelas que venceram a doença. A homenagem também se estende aos profissionais que atuam na área. Essas ações buscam alertar para a prevenção contra o câncer por meio de mudança de hábitos e cuidados com a saúde.

No Brasil, a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) organiza uma mobilização convocando profissionais de saúde, pacientes, familiares, acompanhantes e público em geral a usar lenços, como uma forma de se solidarizar com os pacientes que usam lenços devido ao tratamento. A campanha “Vá de lenço” ocorre desde 2017, envolvendo hospitais públicos e organizações privadas.
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Hospital Universitário integra novos profissionais e reforça equipe de pessoal 

01/02/2022 13:12

Equipe no dia de integração. Foto: Sinval Paulino.

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) integrou em seus quadros, nesta terça-feira, 1º de fevereiro, 25 empregados efetivos, sendo 21 convocados após concurso público e quatro que vieram de outros hospitais da rede (por movimentação de pessoal). Com isso, 44 pessoas ingressaram no hospital este ano, considerando a integração de 19 profissionais que foi realizada no mês passado.

Entre os contratados estão enfermeiros, analista administrativo, assistente social, assistente administrativo, técnicos de enfermagem, técnico de farmácia, biomédico, técnico em radiologia e médicos (clínico, anestesiologista, infectologista, de cirurgia toráxica e intensivista neonatal, entre outros).

Os novos colaboradores do HU, que receberam as boas-vindas da superintendente da instituição, Joanita Angela Gonzaga Del Moral, além de informações básicas sobre direitos e deveres dos trabalhadores, passam a fazer parte de uma instituição com mais de 692 profissionais concursados com vínculo pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, além de 944 servidores do Regime Jurídico Único.

Uma das novas integrantes é a enfermeira Letícia Cabral Domingos da Rosa, que foi aprovada no concurso de 2019. “Eu já estava no hospital porque entrei em um processo seletivo emergencial e trabalhei na Clínica Médica I”, explicou a profissional, que é de Porto Alegre e agora faz parte do quadro efetivo do HU-UFSC.

Unidade de Comunicação Social – Hospital Universitário (HU-UFSC) – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares  (Ebserh)

Mais informações: (48) 3721-8104

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Profissionais do CIATox alertam para aumento de acidentes com animais peçonhentos no verão

17/01/2022 17:01

Serpentes e aranhas são animais peçonhentos envolvidos em incidentes, segundo o CIATox (Foto: Divulgação)

Com o verão, a chegada de turistas e o movimento nas regiões de trilha aumentam as ocorrências com animais peçonhentos. O alerta é de profissionais do Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox-SC), que funciona dentro do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh).

De acordo com o bióloga Taciana Seemann, no verão ocorrem dois fatores que são responsáveis por estes aumentos de casos, de dezembro a fevereiro: os animais peçonhentos estão mais ativos e ocorre mais exposição humana. “Por isso, é preciso cuidado redobrado durante o verão”, alertou a especialista.

Segundo ela, as ocorrências são com aranhas, lagartas, serpentes e escorpião. É muito comum nesse período o aparecimento de lagartas que apresentam cerdas urticantes e causam queimação ao contato e até problemas de coagulação, como acontece com o contato com a taturana hemorrágica, que aparece também na região de Santa Catarina.

A gerente do CIATox-SC, Danielle Albino, disse que o primeiro passo é tomar medidas preventivas para evitar contato com animais peçonhentos, usando calçado que proteja todo o pé, por exemplo. Outra medida importante é não se aproximar de tocas, não manipular galhos, troncos e espaço entre pedras onde os animais podem se esconder.

Se ocorrer o acidente, é importante tentar identificar o animal para que os especialistas do CIATox e dos serviços de saúde possam agir adequadamente. “A recomendação é, com toda a segurança, tirar uma foto do animal ou capturá-lo para que possa ser identificado”, disse, acrescentando que no site do CIATox (www.ciatox.sc.gov.br) há uma lista dos animais peçonhentos com fotos para ajudar nesta identificação.

A pessoa que for atacada por um animal peçonhento deve lavar o local com água e sabão, entrar em contato pelo telefone 0800 643 5252 com o CIATox, que mantém um serviço plantão 24 horas onde presta informações específicas em caráter de urgência a profissionais de saúde, principalmente médicos da rede hospitalar e ambulatorial e de caráter educativo/preventivo à população em geral, e procurar o hospital mais próximo.

A média anual de atendimento no CIATox -SC é de 19 a 20 mil casos, sendo 5 mil, em média, relacionados a animais peçonhentos. Esse serviço foi mantido mesmo durante a pandemia. Os números se referem a casos de intoxicação por diversos agentes, como medicamentos, agrotóxicos, produtos veterinários, raticidas, produtos químicos industriais e de uso domiciliar, drogas de abuso, plantas tóxicas e envenenamentos por animais peçonhentos, já que o CIATox/SC é um serviço de referência no Estado na área de Toxicologia.

O serviço é subordinado à Superintendência de Serviços Especializados e Regulação da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SUR/SES/SC), mantendo cooperação técnica e parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o HU-UFSC, onde está localizado.
Unidade de Comunicação Social/ HU-UFSC-Ebserh

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Profissionais do HU explicam importância do mês dedicado à saúde mental e emocional

14/01/2022 12:53

A campanha Janeiro Branco foi idealizada para o primeiro mês do ano para aproveitar o momento de reflexão e de planejamento atrelado à simbologia de recomeço. Assim, o principal objetivo da campanha é discutir a relevância da saúde mental e do cuidado com as emoções.

O chefe da Unidade de Saúde Mental do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Deidvid de Abreu, e a psicóloga Francisca Gisela Rocha de Andrade falaram, em entrevista, sobre a importância de ter uma data dedicada a este tema. Eles explicaram como o assunto se enquadra no conceito ampliado de saúde, o impacto da pandemia e formas de buscar ajuda.

Por que é importante ter uma campanha dedicada à saúde mental e emocional?

As campanhas são momentos importantes para lembrar e refletir sobre diferentes assuntos relacionados ao campo da saúde. Ter um mês dedicado a saúde mental e emocional faz com que este tema se fortaleça e contribua na melhora da qualidade de vida das pessoas e das comunidades. As atividades realizadas durante o Janeiro Branco buscam sensibilizar e criar uma cultura de atenção as questões de saúde mental, tão necessárias e urgentes nos últimos tempos.

O movimento, visa também, desmistificar tabus em torno da saúde mental, contribuindo para romper paradigmas cristalizados acerca dessa temática, trazendo à luz questões tão importantes e necessárias para a saúde integral dos seres humanos.

Em que medida a saúde mental e emocional se enquadra no conceito ampliado de saúde?

A partir do momento que reconhecemos a saúde como um fenômeno complexo, todos os fatores e determinantes; sociais, culturais, econômicos e dentre outros, devem ser reconhecidos como importantes. A saúde mental e emocional é de suma importância nos cuidados gerais de saúde, sendo transversal, e quando houver necessidade de auxílio, pode ser identificada, avaliada e tratada por profissionais especializados.

Saúde mental é um tema que está relacionado à forma como a pessoa reage às situações/exigências da vida e ao modo como concilia seus desejos, capacidades e limitações, é saber lidar minimamente com as emoções. Dessa forma, todos esses conceitos citados transcorrem por questões de saúde mental.

De que maneira situações como a pandemia afetaram a saúde mental e emocional das pessoas?

A Pandemia da Covid-19, bem como todo momento de tensão, isolamento, redução de contatos e interações sociais, mudanças significativas de rotina, são períodos de inseguranças que afetam a saúde mental e emocional da população. Observamos um grande número de pessoas afetadas emocionalmente nestes quase dois anos de pandemia, e isso refletiu numa maior procura pelos serviços de saúde por pessoas com queixas de sofrimento psíquico. Neste sentido, o SUS necessita investir ainda mais na formação dos profissionais para que estes se fortaleçam no cuidado da população e contribuam para manter uma sociedade mais salutar.

Momentos de incerteza, como este pandêmico, podem ser bastante ansiogênicos ocasionando uma instabilidade emocional. Além desse fator já descrito, muitas pessoas tiveram que lidar com a morte de entes queridos, abruptamente, e sem ter possibilidade de realizar rituais de despedida conforme suas tradições, podendo desencadear um luto complicado.

Um outro aspecto significativo da pandemia, é referente a atenção a eventuais dificuldades emocionais dos trabalhadores da linha de frente do combate à Covid. É importante destacar esta necessidade, de esmero com quem assiste, o “cuidado com o cuidador”.

Como saber se uma pessoa está passando por problemas emocionais? Existem alguns sinais?

Nosso corpo fala e muitas vezes nos mostra como está nossa saúde mental. Muitos sinais auxiliam a perceber que a saúde mental pode estar comprometida. Alteração do sono, preocupação excessiva, instabilidade do humor, isolamento social, alteração do apetite, choro constante, perda de interesse em atividades que sempre realizou, dores de cabeça constantes, dificuldade mais intensa de lidar com mudanças, recursos adaptativos fragilizados e inabilidade nas relações interpessoais. Por tanto, torno a sobressaltar, quando for percebido alguns desses sintomas, importante buscar ajuda de profissional especializado.

Onde é possível buscar ajuda?

Existem diversas possibilidades de auxílio e busca de ajuda. O SUS, por meio de seus serviços de saúde, é um local central de cuidado, acolhimento e tratamento. Todas as unidades de saúde, localizadas nas diferentes comunidades estão aptas a ofertar cuidados gerais em saúde mental. Estas, são responsáveis por avaliar o grau de sofrimento e iniciar o cuidado em saúde, podendo este ser na atenção primária, atenção secundária ou terciária, de acordo com a gravidade e demandas dos sujeitos.

Além disso, muitas instituições da comunidade e ONGs também realizam ações de cuidado e prevenção, atuando no fortalecimento das relações sociais e comunitárias, e ofertando atividades integrativas realizadas no âmbito do sistema público de saúde. Estar perto de pessoas próximas em que confie é importante, se precisar, procure um profissional de saúde.
Unidade de Comunicação Social do HU-UFSC

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Médico do Hospital Universitário alerta para riscos de patologias associadas ao consumo de álcool

11/01/2022 12:53

O clima de verão e a proximidade do Carnaval, entre outros fatores comuns nesta época do ano, reforçam um hábito socialmente aceito na maioria das sociedades associado a muitos riscos para a saúde: o consumo de bebida alcoólica. A Organização Mundial de Saúde (OMS) explica que não existe um padrão de consumo seguro e livre de riscos, de acordo com o professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ginecologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Luiz Fernando Sommacal, que relacionou dez patologias associadas a esta substância.

O professor Sommacal disse que o álcool está associado a um número muito mais elevado de doenças e lesões, mas é possível citar, a título de exemplo e para demonstrar a gravidade dos efeitos do álcool consequências como doenças do fígado, doenças gastrointestinais, pancreatite, neuropatia periférica, problemas cardiovasculares, prejuízos cerebrais, disfunções imunológicas, anemias, osteoporose e câncer.

Segundo ele, um dos grandes problemas do consumo de álcool é que esta substância é socialmente aceita e até estimulada, sendo que pelo menos 52% da população adulta brasileira ingere álcool e, destes, mais da metade são bebedores ocasionais e outros 25% bebem pelo menos uma vez por semana. Como não há um padrão de consumo seguro e livre de riscos, a OMS alerta para situações que podem indicar um quadro de alcoolismo: casos quando o álcool assume um papel de destaque na vida da pessoa e casos no qual a ingestão de álcool torna-se mais frequente e em maior quantidade.

Para se ter uma ideia, para ser considerado um consumo baixo ou social, o limite é de 4 doses para mulheres e 5 doses para homens, sem quadro de embriaguez, sem constrangimento social e sem dirigir após beber. Uma dose equivale a 12 gramas de etanol (uma lata de cerveja, por exemplo, ou 40 ml de destilado). O consumo de risco se caracteriza quando o álcool é ingerido pelo menos uma vez por semana em grande quantidade, o que equivale a 14 doses para homens e sete doses para mulheres.

O ginecologista do HU explicou que as mulheres são menos tolerantes ao álcool porque elas têm uma menor quantidade das enzimas que degradam o etanol. “É em função dessas enzimas, que estão em menor quantidade, que elas são mais vulneráveis ao álcool”, explicou.

Entre as patologias citadas por Sommacal, ele explicou que, no caso das doenças do fígado, o álcool provoca inflamações neste órgão, levando a quadro de hepatite alcoólica e, no caso de doenças gastrointestinais e pancreatites, o efeito é por lesão direta dos órgãos.

Com relação às neuropatias periféricas, o médico explicou que o álcool provoca a deterioração do funcionamento dos nervos de mãos e pés, levando a um quadro de dormência, formigamento e alteração da sensibilidade.  O álcool também é depressor do sistema nervoso central e seu uso contínuo pode levar a dificuldades de raciocínio, além de alterar o senso de perigo e comportamento.

Os usuários regulares de álcool podem desenvolver patologias como pneumonia e tuberculose, uma vez que a substância reduz o sistema de defesa do organismo. Outra ação nociva do álcool diz respeito à deficiência de vitamina B12, provocando anemia, quadro agravado com a perda da capacidade de transporte de hemoglobina.

O especialista explicou que o consumo do álcool leva a um processo de desmineralização óssea, elevando o risco de desenvolvimento de osteoporose, que é a redução do cálcio em gramas por centímetro quadrado de osso. E, finalmente, na lista do médico, estão as diversas formas de câncer, pois o álcool tem uma substância chamada Acetaldeído, que tem efeito cancerígeno, podendo afetar principalmente boca, esôfago, laringe, estômago, fígado, intestino, reto e mama.

Unidade de Comunicação Social – Hospital Universitário (HU-UFSC)

Mais informações: (48) 3721-8104

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