Professora da UFSC é homenageada na premiação ‘Mulheres de Impacto’

27/03/2025 09:43

Evento celebrou as contribuições da mulher no ecossistema de CTI. Foto: Divulgação

A professora Regina de Fátima Peralta Muniz Moreira, do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi uma das pesquisadoras homenageadas no evento Mulheres de Impacto, realizado no auditório do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, na última terça-feira, dia 25 de março. Promovida pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado (Fapesc), a cerimônia reuniu autoridades, acadêmicas e empresárias, reconhecendo a contribuição feminina para a ciência, tecnologia e inovação no estado.

A escolha das pesquisadoras levou em consideração o histórico de projetos desenvolvidos ao longo de suas carreiras, desde que começaram a atuar em instituições científicas, tecnológicas e de inovação. Além disso, foi realizada uma análise detalhada de seus currículos, que incluiu a avaliação de publicações, projetos de pesquisa, prêmios, patentes e a participação em iniciativas voltadas para a temática das mulheres. Para complementar a análise, as reitorias das instituições de ensino superior também foram consultadas, com o intuito de obter informações adicionais sobre o impacto regional e científico das pesquisadoras.

A professora Regina Muniz Moreira atua na área de Química e Nanotecnologia. É doutora em Química e tem se dedicado ao desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, com foco no aproveitamento de rejeitos e processos nanotecnológicos. Seu trabalho tem gerado impacto positivo na indústria catarinense, com soluções inovadoras para a limpeza de resíduos e aproveitamento do carvão. Em 2023, publicou 17 artigos e participou de 10 projetos financiados, incluindo 2 com apoio da Fapesc. Sua pesquisa resultou em uma patente e parcerias com empresas locais, consolidando sua contribuição para o desenvolvimento tecnológico do estado.
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UFSC Blumenau terá mais dois projetos de pesquisa para combater o Aedes aegypt

27/11/2024 15:35

Mais dois projetos de pesquisa da UFSC Blumenau foram contemplados pelo edital de combate ao Aedes aegypti da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). No resultado divulgado no mês passado, apenas um projeto da UFSC Blumenau havia sido contemplado. No dia 11 de novembro, a fundação publicou um aditivo ao edital, o que tornou possível o financiamento de mais pesquisas por todo o estado.

O projeto Biossensor Multiplex: determinação rápida e simultânea de múltiplos biomarcadores da dengue e de outras arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti, coordenado pela professora Daniela Brondani, visa ao desenvolvimento de biossensores para detecção da dengue e de outras doenças, como a zika e chikungunya, com uma única amostra e em uma única análise. O financiamento será de R$ 596,8 mil.

Metade do valor será aplicado em reagentes e materiais de consumo necessários para produção dos biossensores, bem como em bolsas técnicas e de iniciação científica. Os outros 50% (cerca de R$ 298 mil) serão empregados na aquisição de vários equipamentos necessários para a execução do projeto, incluindo equipamento de processamento e de análise e caracterização, que ficarão localizados nos laboratórios de Química da UFSC Blumenau.

Projeto coordenado pela professora Larissa Nardini Carli receberá um financiamento de R$ 895 mil. Foto: UFSC Blumenau

Larvicida ecológico

O outro projeto que receberá financiamento da Fapesc é Nanomateriais ativos à base de quitosana com atividade larvicida aplicados ao controle do mosquito Aedes aegypti, coordenado pela professora Larissa Nardini Carli. A ideia é obter materiais em escala nanométrica, com elevada eficiência no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti, de modo simples, de baixo custo, com pouco impacto ambiental e com possibilidade de reuso. Para este projeto, o valor aprovado foi de R$ 895,7 mil.

Os valores previstos no financiamento serão utilizados para compra de um Magnetômetro de Amostras Vibrante (VSM), que deverá compor a infraestrutura do Lab3M e servirá para caracterização magnética dos nanomateriais produzidos; e um Magnetron ion sputtering, que será uma ferramenta muito útil para auxiliar na caracterização microestrutural dos nanomateriais produzidos e atenderá como equipamento de apoio ao recém criado Laboratório Multiusuário de Caracterização Avançada (LMCA). O restante será utilizado para custeio das despesas decorrentes da pesquisa e para contratação de pessoas para atuarem no projeto (interessados podem entrar em contato clicando aqui).

> Leia a íntegra da notícia no site da UFSC Blumenau

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Reportagens da UFSC conquistam primeiro lugar no prêmio de jornalismo científico da Fapesc

15/12/2022 12:15

Da esquerda para a direita, o jornalista Maykon Oliveira, o diretor da Agecom, Ricardo Torres, e os estagiários e estudantes de Jornalismo Matheus Alves, Leticia Schlemper e Carolina Monteiro celebram a premiação. Foto: Camila Collato/Agecom/UFSC

Reportagens produzidas pela Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) venceram duas categorias do 2° Prêmio de Jornalismo em Ciência, Tecnologia e Inovação, da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Na categoria Acadêmico, os estagiários da Agecom Carolina Monteiro, Leticia Schlemper e Matheus Alves ocuparam a primeira colocação com a reportagem Biodiversidade catarinense: É possível equilibrar a utilização dos recursos naturais e a preservação da natureza? Já na categoria Institucional, o jornalista Maykon Oliveira foi o primeiro colocado com a reportagem Tainha de laboratório: UFSC é pioneira na reprodução de espécie em cativeiroOs resultados foram divulgados nesta quinta-feira, 15 de dezembro, a partir das 10h, de forma remota, por meio do Instagram da Fapesc.

O prêmio tem abrangência estadual e é dividido em seis categorias – Texto, Foto, Vídeo, Áudio, Acadêmico e Institucional – e tem como objetivo reconhecer as contribuições dos profissionais de comunicação de Santa Catarina que produzem materiais jornalísticos sobre ciência, tecnologia e inovação. O primeiro, segundo e terceiro colocados em cada uma das categorias receberão certificados, troféus e premiação financeira. Foram aceitas reportagens jornalísticas publicadas em jornais, revistas e portais de notícias com circulação em Santa Catarina, independentemente da periodicidade.

Na primeira edição do prêmio, em 2021, Luana Consoli, estagiária da Agecom, foi finalista na categoria Internet e vencedora na região da Grande Florianópolis pela reportagem-perfil Inclusão, diversidade e inovação: conheça o Física Preta e sua idealizadora, pesquisadora da UFSC. 

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Pesquisadores da UFSC são destaque em etapa estadual de Prêmio Confap

21/10/2022 08:12

A Universidade Federal de Santa Catarina se destacou em cinco das seis categorias da Etapa Estadual do Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia & Inovação – Professora Odete Fátima Machado da Silveira, tendo dois pesquisadores indicados para representar Santa Catarina na etapa nacional.  A professora Débora Menezes foi destaque na área de Ciências Exatas e o professor Dachamir Hotza se destacou na categoria setor empresarial da premiação pesquisador inovador. A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) divulgou o resultado nesta quinta-feira, 20 de outubro.

Essa é a segunda edição do prêmio do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), que congrega as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa de todo o país e tem como objetivo reconhecer pesquisadores  que se destacaram em pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, cujos resultados geraram conhecimento e beneficiaram o desenvolvimento e o bem-estar da população brasileira. Outros pesquisadores da UFSC também foram reconhecidos na etapa estadual. A professora Suzani Cassiani foi destaque na categoria Ciências Humanas e Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz na categoria Ciências da Vida. Já o professor Alexandre Moraes Ramos foi destaque como pesquisador inovador na categoria Setor Público.

A premiação é dividida em três categorias: Pesquisador(a) Destaque, com as subcategorias Ciências da Vida; Ciências Exatas; e Ciências Humanas; Pesquisador(a) Inovador(a), com as subcategorias Inovação para o Setor Empresarial; e Inovação para o Setor Público; e Profissional de Comunicação. Com o objetivo de buscar equilíbrio entre os Estados, o prêmio foi dividido em duas etapas: Estadual e Nacional. A Etapa Estadual em Santa Catarina, organizada pela Fapesc, recebeu inscrições das Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTIs).

Na edição anterior, o Estado conquistou o primeiro lugar na categoria Profissional de Comunicação com Eonir Teresinha Malgaresi, jornalista da Epagri; o segundo lugar na categoria Pesquisador Destaque – Ciências Exatas e da Terra, com o professor da UFSC Aloisio Nelmo Klein; e o terceiro lugar na categoria Pesquisador Destaque – Ciências da Vida, com o professor da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Felipe Dal Pizzol.

Premiados

CATEGORIA PESQUISADOR DESTAQUE

Ciências da Vida

1º Flares Baratto Filho – UNIVILLE

2º Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz – UFSC

3º Cristiano André Steffens – UDESC

Ciências Exatas

1º Débora Menezes – UFSC

2º Alexandre Gonçalves Dal-Bó – UNESC

3º Joao Paulo Bender – UFFS

Ciências Humanas

1º José Baltazar Salgueirinho O. A. Guerra – INSTITUTO ÂNIMA SOCIESC DE INOVAÇÃO, PESQUISA E CULTURA

2º Fabiano Maury Raupp – UDESC

3° Suzani Cassiani – UFSC

CATEGORIA PESQUISADOR INOVADOR

Setor Empresarial

1º Dachamir Hotza UFSC

2º Oscar Rubem Klegues Montedo UNESC

3º Fábio de Farias Neves UDESC

Setor Público

1º Tiago Savi Mondo – IFSC

2º Luciane Bisognin Ceretta – UNESC

3º Alexandre Moraes Ramos – UFSC

CATEGORIA PROFISSIONAL DE COMUNICAÇÃO

1º Marcela Monteiro de Lima Lin Beltrame – IFSC

2º Mayara Cardoso – UNESC

3º Salvador dos Santos – UDESC

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UFSC coordena criação de instituto de estudos contra câncer

19/09/2022 16:12

Professor Edroaldo Lummertz da Rocha lidera iniciativa que visa desenvolver novas tecnologias para diagnóstico, monitoramento e tratamento do câncer. Foto: Divulgação

Uma das quatro maiores causas de morte prematura no mundo, o câncer é ainda hoje o principal problema de saúde pública em diversos países. A mais recente estimativa, realizada em 2018, apontou 18 milhões novos casos e cerca de 9,6 milhões de óbitos em decorrência da doença, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Somente no Brasil, a previsão é de 625 mil novos casos por ano.

As chances de cura, no entanto, aumentam consideravelmente quando os pacientes são diagnosticados em estágios iniciais. Neste sentido, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) trabalha na formação de uma entidade voltada a pesquisas de referência sobre a doença. A Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq) e o Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU) lançaram nesta segunda-feira, 19 de setembro, uma iniciativa que convida servidores docentes e técnico-administrativos a manifestarem interesse em colaborar com a criação e o desenvolvimento do Instituto Multidisciplinar de Estudos contra o Câncer.

A ação é liderada pelo professor Edroaldo Lummertz da Rocha, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP), do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC. A proposta tem como missão central promover um esforço coordenado, multidisciplinar e de impacto para compreender os mecanismos da doença, assim como desenvolver novas tecnologias para diagnóstico, monitoramento e tratamento.

As manifestações de interesse em integrar a iniciativa podem ser apresentadas por formulário até o próximo dia 15 de outubro. O cronograma de ações prevê, em um primeiro momento, a discussão do tema em reuniões on-line, depois em um encontro científico a ser promovido no fim do mês de novembro. De acordo com Edroaldo, os detalhes para a constituição do instituto serão definidos a partir desse diálogo.

“O objetivo é nuclear pesquisadores que têm interesse em comum pra resolver vários aspectos nas pesquisas relacionadas ao câncer, de forma que a gente possa ter uma estrutura formalizada e competir por financiamentos de maior porte direcionados ao trabalho que fazemos aqui na Universidade”, explica o docente.
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