UFSC Blumenau terá mais dois projetos de pesquisa para combater o Aedes aegypt

27/11/2024 15:35

Mais dois projetos de pesquisa da UFSC Blumenau foram contemplados pelo edital de combate ao Aedes aegypti da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). No resultado divulgado no mês passado, apenas um projeto da UFSC Blumenau havia sido contemplado. No dia 11 de novembro, a fundação publicou um aditivo ao edital, o que tornou possível o financiamento de mais pesquisas por todo o estado.

O projeto Biossensor Multiplex: determinação rápida e simultânea de múltiplos biomarcadores da dengue e de outras arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti, coordenado pela professora Daniela Brondani, visa ao desenvolvimento de biossensores para detecção da dengue e de outras doenças, como a zika e chikungunya, com uma única amostra e em uma única análise. O financiamento será de R$ 596,8 mil.

Metade do valor será aplicado em reagentes e materiais de consumo necessários para produção dos biossensores, bem como em bolsas técnicas e de iniciação científica. Os outros 50% (cerca de R$ 298 mil) serão empregados na aquisição de vários equipamentos necessários para a execução do projeto, incluindo equipamento de processamento e de análise e caracterização, que ficarão localizados nos laboratórios de Química da UFSC Blumenau.

Projeto coordenado pela professora Larissa Nardini Carli receberá um financiamento de R$ 895 mil. Foto: UFSC Blumenau

Larvicida ecológico

O outro projeto que receberá financiamento da Fapesc é Nanomateriais ativos à base de quitosana com atividade larvicida aplicados ao controle do mosquito Aedes aegypti, coordenado pela professora Larissa Nardini Carli. A ideia é obter materiais em escala nanométrica, com elevada eficiência no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti, de modo simples, de baixo custo, com pouco impacto ambiental e com possibilidade de reuso. Para este projeto, o valor aprovado foi de R$ 895,7 mil.

Os valores previstos no financiamento serão utilizados para compra de um Magnetômetro de Amostras Vibrante (VSM), que deverá compor a infraestrutura do Lab3M e servirá para caracterização magnética dos nanomateriais produzidos; e um Magnetron ion sputtering, que será uma ferramenta muito útil para auxiliar na caracterização microestrutural dos nanomateriais produzidos e atenderá como equipamento de apoio ao recém criado Laboratório Multiusuário de Caracterização Avançada (LMCA). O restante será utilizado para custeio das despesas decorrentes da pesquisa e para contratação de pessoas para atuarem no projeto (interessados podem entrar em contato clicando aqui).

> Leia a íntegra da notícia no site da UFSC Blumenau

Tags: Aedes aegyptiFundação de Amparo à Pesquisa e inovação de Catarina (Fapesc)UFSCUFSC BlumenauUniversidade Federal de Santa Catarina

Reportagens da UFSC conquistam primeiro lugar no prêmio de jornalismo científico da Fapesc

15/12/2022 12:15

Da esquerda para a direita, o jornalista Maykon Oliveira, o diretor da Agecom, Ricardo Torres, e os estagiários e estudantes de Jornalismo Matheus Alves, Leticia Schlemper e Carolina Monteiro celebram a premiação. Foto: Camila Collato/Agecom/UFSC

Reportagens produzidas pela Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) venceram duas categorias do 2° Prêmio de Jornalismo em Ciência, Tecnologia e Inovação, da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Na categoria Acadêmico, os estagiários da Agecom Carolina Monteiro, Leticia Schlemper e Matheus Alves ocuparam a primeira colocação com a reportagem Biodiversidade catarinense: É possível equilibrar a utilização dos recursos naturais e a preservação da natureza? Já na categoria Institucional, o jornalista Maykon Oliveira foi o primeiro colocado com a reportagem Tainha de laboratório: UFSC é pioneira na reprodução de espécie em cativeiroOs resultados foram divulgados nesta quinta-feira, 15 de dezembro, a partir das 10h, de forma remota, por meio do Instagram da Fapesc.

O prêmio tem abrangência estadual e é dividido em seis categorias – Texto, Foto, Vídeo, Áudio, Acadêmico e Institucional – e tem como objetivo reconhecer as contribuições dos profissionais de comunicação de Santa Catarina que produzem materiais jornalísticos sobre ciência, tecnologia e inovação. O primeiro, segundo e terceiro colocados em cada uma das categorias receberão certificados, troféus e premiação financeira. Foram aceitas reportagens jornalísticas publicadas em jornais, revistas e portais de notícias com circulação em Santa Catarina, independentemente da periodicidade.

Na primeira edição do prêmio, em 2021, Luana Consoli, estagiária da Agecom, foi finalista na categoria Internet e vencedora na região da Grande Florianópolis pela reportagem-perfil Inclusão, diversidade e inovação: conheça o Física Preta e sua idealizadora, pesquisadora da UFSC. 

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Pesquisadores da UFSC são destaque em etapa estadual de Prêmio Confap

21/10/2022 08:12

A Universidade Federal de Santa Catarina se destacou em cinco das seis categorias da Etapa Estadual do Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia & Inovação – Professora Odete Fátima Machado da Silveira, tendo dois pesquisadores indicados para representar Santa Catarina na etapa nacional.  A professora Débora Menezes foi destaque na área de Ciências Exatas e o professor Dachamir Hotza se destacou na categoria setor empresarial da premiação pesquisador inovador. A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) divulgou o resultado nesta quinta-feira, 20 de outubro.

Essa é a segunda edição do prêmio do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), que congrega as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa de todo o país e tem como objetivo reconhecer pesquisadores  que se destacaram em pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, cujos resultados geraram conhecimento e beneficiaram o desenvolvimento e o bem-estar da população brasileira. Outros pesquisadores da UFSC também foram reconhecidos na etapa estadual. A professora Suzani Cassiani foi destaque na categoria Ciências Humanas e Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz na categoria Ciências da Vida. Já o professor Alexandre Moraes Ramos foi destaque como pesquisador inovador na categoria Setor Público.

A premiação é dividida em três categorias: Pesquisador(a) Destaque, com as subcategorias Ciências da Vida; Ciências Exatas; e Ciências Humanas; Pesquisador(a) Inovador(a), com as subcategorias Inovação para o Setor Empresarial; e Inovação para o Setor Público; e Profissional de Comunicação. Com o objetivo de buscar equilíbrio entre os Estados, o prêmio foi dividido em duas etapas: Estadual e Nacional. A Etapa Estadual em Santa Catarina, organizada pela Fapesc, recebeu inscrições das Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTIs).

Na edição anterior, o Estado conquistou o primeiro lugar na categoria Profissional de Comunicação com Eonir Teresinha Malgaresi, jornalista da Epagri; o segundo lugar na categoria Pesquisador Destaque – Ciências Exatas e da Terra, com o professor da UFSC Aloisio Nelmo Klein; e o terceiro lugar na categoria Pesquisador Destaque – Ciências da Vida, com o professor da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Felipe Dal Pizzol.

Premiados

CATEGORIA PESQUISADOR DESTAQUE

Ciências da Vida

1º Flares Baratto Filho – UNIVILLE

2º Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz – UFSC

3º Cristiano André Steffens – UDESC

Ciências Exatas

1º Débora Menezes – UFSC

2º Alexandre Gonçalves Dal-Bó – UNESC

3º Joao Paulo Bender – UFFS

Ciências Humanas

1º José Baltazar Salgueirinho O. A. Guerra – INSTITUTO ÂNIMA SOCIESC DE INOVAÇÃO, PESQUISA E CULTURA

2º Fabiano Maury Raupp – UDESC

3° Suzani Cassiani – UFSC

CATEGORIA PESQUISADOR INOVADOR

Setor Empresarial

1º Dachamir Hotza UFSC

2º Oscar Rubem Klegues Montedo UNESC

3º Fábio de Farias Neves UDESC

Setor Público

1º Tiago Savi Mondo – IFSC

2º Luciane Bisognin Ceretta – UNESC

3º Alexandre Moraes Ramos – UFSC

CATEGORIA PROFISSIONAL DE COMUNICAÇÃO

1º Marcela Monteiro de Lima Lin Beltrame – IFSC

2º Mayara Cardoso – UNESC

3º Salvador dos Santos – UDESC

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UFSC coordena criação de instituto de estudos contra câncer

19/09/2022 16:12

Professor Edroaldo Lummertz da Rocha lidera iniciativa que visa desenvolver novas tecnologias para diagnóstico, monitoramento e tratamento do câncer. Foto: Divulgação

Uma das quatro maiores causas de morte prematura no mundo, o câncer é ainda hoje o principal problema de saúde pública em diversos países. A mais recente estimativa, realizada em 2018, apontou 18 milhões novos casos e cerca de 9,6 milhões de óbitos em decorrência da doença, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Somente no Brasil, a previsão é de 625 mil novos casos por ano.

As chances de cura, no entanto, aumentam consideravelmente quando os pacientes são diagnosticados em estágios iniciais. Neste sentido, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) trabalha na formação de uma entidade voltada a pesquisas de referência sobre a doença. A Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq) e o Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU) lançaram nesta segunda-feira, 19 de setembro, uma iniciativa que convida servidores docentes e técnico-administrativos a manifestarem interesse em colaborar com a criação e o desenvolvimento do Instituto Multidisciplinar de Estudos contra o Câncer.

A ação é liderada pelo professor Edroaldo Lummertz da Rocha, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP), do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC. A proposta tem como missão central promover um esforço coordenado, multidisciplinar e de impacto para compreender os mecanismos da doença, assim como desenvolver novas tecnologias para diagnóstico, monitoramento e tratamento.

As manifestações de interesse em integrar a iniciativa podem ser apresentadas por formulário até o próximo dia 15 de outubro. O cronograma de ações prevê, em um primeiro momento, a discussão do tema em reuniões on-line, depois em um encontro científico a ser promovido no fim do mês de novembro. De acordo com Edroaldo, os detalhes para a constituição do instituto serão definidos a partir desse diálogo.

“O objetivo é nuclear pesquisadores que têm interesse em comum pra resolver vários aspectos nas pesquisas relacionadas ao câncer, de forma que a gente possa ter uma estrutura formalizada e competir por financiamentos de maior porte direcionados ao trabalho que fazemos aqui na Universidade”, explica o docente.
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