Pesquisa busca conservação da araucária e uso sustentável do pinhão

11/02/2011 07:45

Imagens cedidas pelo Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais

Árvore típica da região Sul, a araucária está ameaçada de extinção. Mas sua semente, o pinhão, além de ser uma fonte de renda para diversos agricultores, tem forte significado cultural e valor na alimentação. O projeto ´Fundamentos para a conservação da araucária e uso sustentável do pinhão`, coordenado pelo professor Maurício Sedrez dos Reis, do Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais da UFSC, tem como objetivo gerar conhecimentos para aproveitar esse potencial. A pesquisa tem apoio financeiro da Fapesc e integra as ações do Programa Biodiversidade do Estado de Santa Catarina.

O trabalho será desenvolvido por pesquisadores da UFSC, Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Floresta Nacional de Três Barras (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade). No projeto a equipe destaca que o uso do pinhão tem favorecido a conservação da araucária e contribui também com a manutenção da Floresta Ombrófila Mista, vegetação em que esse tipo de árvore é predominante.

Ecologia da araucária
O estudo leva em conta a necessidade de manutenção dos processos ecológicos da araucária e da Floresta Ombrófila Mista, assim como possibilidades de que os agricultores familiares usem a vegetação nativa na geração de trabalho e renda.

São sete ações de pesquisa. As atividades incluem trabalhos envolvendo demografia (como a espécie se distribui), fenologia (estudos sobre a araucária e suas relações com o ambiente) e diversidade genética, entre outros. De acordo com a equipe, as análises sobre estrutura populacional, crescimento, regeneração natural, mortalidade, biologia reprodutiva, organização da diversidade genética e fluxo gênico, interações com a fauna, evidências de domesticação, entre outros, são fundamentais para compreensão da ecologia da araucária nos ambientes de ocorrência atual em Santa Catarina.

O projeto permitirá também análises sobre a cadeia produtiva e impactos da extração de pinhões sobre a fauna e sobre a regeneração da espécie – aspecto ainda desconhecido e fundamental para estabelecimento de critérios para uma orientação sustentável no processo de coleta, visando à manutenção da biodiversidade.

“A coleta reduz as sementes que seriam utilizadas pela fauna como alimento e causa problemas na regeneração das populações naturais da araucária, pois compromete a probabilidade de surgirem novas plantas”, lembra o professor Maurício Sedrez dos Reis. Segundo ele, são praticamente inexistentes estudos que buscam estabelecer o percentual de pinhões que deveria ser extraído da floresta sem que a dinâmica de regeneração seja afetada.

A pesquisa ainda contempla análises sobre produtividade do pinhão em diferentes populações de araucária; uso e exploração histórica e atual; sistemas de manejo adotados por agricultores familiares e caracterização da cadeia produtiva em Santa Catarina.

A expectativa é estabelecer políticas públicas associadas à conservação e uso da araucária, gerando orientações para uso sustentável do pinhão, manejo da paisagem, regulamentações sobre época e intensidade de coleta e ações de fomento de uma cadeia produtiva sustentável.

“Diante do cenário de paisagem em que se encontra a araucária, com remanescentes florestais distribuídos de forma extremamente fragmentada, são fundamentais informações sobre a espécie, para que sejam delineados planos que garantam a continuidade de suas populações”, alerta o coordenador.

Mais informações: Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais / (48) 3721-5322 / msedrez@gmail.com

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Saiba Mais:

A araucária
O pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia) é a única espécie do gênero araucária encontrada no Brasil. Esta árvore é símbolo do estado do Paraná e das cidades de Curitiba e Araucária. A distribuição se concentra nos estados do Sul do Brasil, mas também ocorre em regiões mais altas do Sudeste, com exceção do Espírito Santo, e em pequenas manchas na Argentina e no Paraguai. É a espécie que prevalecia na Floresta Ombrófila Mista e possui grande importância ecológica. Seus pinhões servem de alimento para pequenos animais no inverno, época do ano com escassez de frutos e néctares.

Reservas esgotadas
Historicamente a araucária foi alvo de exploração predatória devido ao seu valor madeireiro. A Floresta Ombrófila Mista, formação típica da espécie, que representava aproximadamente 30% da cobertura florestal de Santa Catarina no século XIX, também foi reduzida e fragmentada por conta da expansão da fronteira agrícola e pecuária no século XX. Essa destruição ocorreu em todo Sul do Brasil. Atualmente, os remanescentes florestais de araucária representam apenas 1 a 4% da sua área de ocorrência inicial.

Produto madeireiro
A exploração da araucária, concentrada entre o início do século XX e a década de 1970, teve impactos expressivos na economia brasileira. Por um longo período foram exportadas madeiras serradas e laminadas para vários países. Esta ação intensificou-se a partir de 1934, tendo seu auge nas décadas de 50 a 70, e fez com que as reservas fossem praticamente esgotadas em São Paulo. Estima-se que entre 1958 e 1987 foram exportados mais de 15 milhões de m³ de madeira, fazendo com que a araucária fosse o produto madeireiro mais importante do Brasil até a década de 70.

Ameaça de extinção
Como consequência dessa exploração, associada à destruição parcial do ambiente em que se desenvolve a araucária, a espécie está ameaçada, segundo Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção. É classificada como vulnerável na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção do Estado do Paraná e como criticamente ameaçada pela Lista Vermelha de Plantas Ameaçadas da International Union for Conservation of Nature (IUCN).

Pinhão
O uso do pinhão como fonte de alimento é uma característica cultural forte. Essa semente é aproveitada desde os povos indígenas que habitavam as áreas de ocorrência da araucária. O pinhão é também uma importante fonte de renda para agricultores familiares. Muitos proprietários rurais mantêm e manejam populações de araucária em suas propriedades não apenas pelo significado cultural e valor alimentício, mas também pela possibilidade de geração de renda.

Dados do IBGE indicam que foram retiradas, no ano de 2007, na região Sul do Brasil, 4.615 toneladas de pinhão, que rendem preço médio de R$ 1,13 o quilo. O maior volume de comercialização ocorre nos meses de junho e julho, já que o pinhão é componente essencial em festas do Sul do país e juninas.

Fonte: Projeto ´Fundamentos para a conservação da araucária e uso sustentável do pinhão`:

Saiba Mais:

Objetivos Gerais:
– Fundamentar ações para uso sustentável do pinhão em remanescentes florestais com Araucária angustifólia em Santa Catarina.
– Estudar estratégias e modelos de conservação e domesticação para Araucária angustifólia em Santa Catarina

Objetivos específicos:
– Caracterizar a estrutura populacional de Araucária angustifólia em Santa Catarina
– Avaliar a regeneração natural e crescimento do diâmetro dos indivíduos em populações da espécie
– Avaliar o padrão espacial de Araucária angustifólia
– Avaliar aspectos da fenologia reprodutiva em populações da espécie
– Avaliar a produtividade de pinhões em populações de araucária em duas regiões de Santa Catarina
– Caracterizar a diversidade e estrutura genética em populações da espécie em Santa Catarina
– Caracterizar a estrutura genética interna (escala fina) da espécie
– Caracterizar o fluxo gênico histórico e contemporâneo em populações da espécie
– Estudar ocorrência local de variedades / tipos (variação intra-específica), e suas variações morfológicas, em populações de Araucária angustifólia
– Analisar o conhecimento a respeito de variações de manejo e unidades de paisagem relacionadas aos tipos
– Inferir sobre os graus distintos de domesticação da espécie e as
características que têm sido modificadas por ações humanas
– Avaliar o impacto da extração de pinhões sobre a fauna
– Identificar e analisar os canais de comercializações e a cadeia produtiva do pinhão em Santa Catarina

Tags: AraucáriaNúcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais

UFSC é representada por duas equipes no Desafio Solar Brasil-Florianópolis

10/02/2011 15:35

Equipe Vento Sul, bicampeã no Desafio Solar Brasil

Será realizado a partir de domingo (13/2), na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, uma nova edição do Desafio Solar Brasil. A competição, um campeonato de barcos elétricos abastecidos com energia solar,  inicia pela manhã, no Lagoa Iate Clube. A partir de 10h as equipes apresentam seus projetos. O Desafio Solar prossegue até 19 de fevereiro (veja cronograma).

O objetivo do Desafio Solar Brasil é estimular o desenvolvimento de tecnologias para fontes limpas de energias. A competição colabora também com a divulgação do potencial dessas tecnologias aplicadas em embarcações de serviço, recreio e transporte de passageiros.

A UFSC terá duas equipes participando da primeira edição do Desafio Solar Brasil na capital catarinense. Uma delas é a Vento Sul, formada por estudantes e professores do campus de Florianópolis, anfitriã e responsável pela organização do evento. Por dois anos consecutivos esse grupo, vinculado ao Laboratório de Energia Solar do Departamento de Engenharia Mecânica, foi vencedor do Desafio Solar Brasil.

O outro grupo da Universidade Federal de Santa Catarina é a equipe Babitonga, do Curso de Engenharia de Mobilidade, campus de Joinville. Esse “time” concorre com a embarcação Babitonga, nome que faz referência à baía mais famosa da região Norte do Estado.

O Desafio Solar Brasil é inspirado no Frisian Solar Challenge, competição realizada a cada dois anos na Holanda. As edições brasileiras anteriores foram realizadas no estado do Rio de Janeiro. Entre os participantes da edição de Florianópolis estão também Arpoador – Polo Náutico UFRJ; Copacabana – Escola de Pescadores Cabo Frio; HL1 – Escola Técnica Henrique Lage; Mangue – Lafae UFRJ e VDC2 – Instituto Náutico de Paraty.

Mais informações:

Equipe Vento Sul: Tassio Simioni, fone (48) 9962-1696

Equipe Babitonga: professor Cristiano Vasconcelos Ferreira, fone (47) 9946-1051

Visite o blog  www.dsbflorianopolis.blogspot.com

Leia também: Entrevista com Cristiano Vasconcellos Ferreira, da Equipe Babitonga, de Joinville

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Tags: Desafio Solar Brasilenergia solar

Povos indígenas ganham primeira graduação em Licenciatura do sul do País

10/02/2011 10:07

Representantes de povos indígenas de Santa Catarina, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo serão beneficiados pela licenciatura. Fotos: Jeniffer Silva

Povos Guarani, Kaingáng e Xokleng que vivem na região Sul da Mata Atlântica iniciam neste semestre, na Universidade Federal de Santa Catarina, a primeira  graduação em licenciatura para professores de educação indígena do Sul e Sudeste do País. O curso superior contempla alunos de Santa Catarina e de outros estados, como Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo, que não dispõem desse tipo de formação. Seguindo o método da pedagogia da alternância, que prevê o aprendizado teórico em sala e períodos de aplicação prática nas escolas das aldeias, as aulas iniciam junto com as inscrições, nos dia 14 e 15 de fevereiro, no Departamento de História da UFSC.

Um total de 120 alunos aprovados no Vestibular, 40 de cada etnia, devem confirmar sua inscrição, matriculando-se no Curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica. A recepção dos calouros está programada para o dia 14 de fevereiro, às 14 horas, o auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Para que o curso fosse aproveitado em sua capacidade máxima, a UFSC realizou a segunda e a terceira chamada e todas as vagas foram preenchidas. A maioria já atua em escolas de aldeias, mas há também jovens indígenas recém-egressos do ensino médio e lideranças comunitárias. Os alunos devem apresentar comprovante de conclusão do segundo grau e declaração de pertencimento a uma comunidade indígena assinada pelo cacique e pelo aluno, cujo modelo se encontra na página do curso:licenciaturaindigena.ufsc.br.

 

Com duração de quatro anos, a formação desses alunos-professores será voltada para o eixo norteador Territórios Indígenas: Questão Fundiária e Ambiental no Bioma Mata Atlântica. Até o quinto período, os acadêmicos estarão separados por etnia, cursando disciplinas específicas para sua cultura. Nos últimos dois anos, eles se habilitarão em uma das quatro terminalidades, que são: Licenciatura da Infância, com ênfase no ensino fundamental; Licenciatura das Linguagens, com ênfase em Línguas Indígenas; Licenciatura em Humanidades, com ênfase em Direitos Indígenas e Licenciatura do Conhecimento Ambiental, com ênfase em Gestão Ambiental. O tempo de estudo será alternado entre o tempo na universidade, com aulas na UFSC, Museu Universitário e outros locais em Florianópolis, nos meses de fevereiro e maio, e o tempo na comunidade, quando serão realizados estudos orientados, estágios, projetos de pesquisa e de intervenção comunitária nas escolas das aldeias de origem dos graduandos.

Antigo sonho das comunidades indígenas, de professores e pesquisadores da área, o Curso foi implantado por uma comissão interinstitucional, a partir de um projeto do Departamento de História aprovado pelo Programa de licenciatura Indígena do Ministério da Educação, explica a coordenadora Ana Lúcia Vulfe Nötzold, do Departamento de História. O Pró-lind financiará, entre outras coisas, hospedagem e alimentação para os alunos. Os parceiros da UFSC incluem os Cursos de Antropologia (que vai ministrar disciplina de mitologia indígena) e de Engenharia Ambiental, além do Museu Universitário, ligado à Secretaria de Cultura e Arte, que cederá professores e infra-estrutura paraatividades pedagógicas, científicas e culturais, conforme Maria Dorothea Darella, pesquisadora do Laboratório de Etnologia Indígena. Como parceiros externos, a Secretaria da Educação flexibilizará o horário dos professores da rede pública e a Funai financiará o deslocamento dos índios das aldeias para Florianópolis. Entidades como a Capi (Comissão de Apoio aos Povos Indígenas), CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e Conin (Conselho de Povos Indígenas) participaram de todas as decisões de modo a preservar as especificidades e interesses das etnias.

Em Santa Catarina, 9.200 pessoas integram a população indígena, 2.812 pertencentes à faixa etária escolar entre um a 14 anos. Oferecendo formação superior pública e gratuita, o projeto cumpre a Lei de Diretrizes e Bases de 96, que determina a graduação dos professores de escolas indígenas. Em todo sul e sudeste do Brasil, somente a Unochapecó oferece um curso específico para Kaingangs e atendendo apenas professores de Santa Catarina. Sobre o eixo norteador, a coordenadora lembra que a questão territorial está ligada ao direito do indígena de existência enquanto povo. “Quando se fala em acesso à cidadania, um dos direitos fundamentais é o de poder existir, que está ligado à questão da identidade e do território tão prementes hoje para esses povos”, enfatiza. Mais informações sobre o curso pelos fones 3721-4879 e 9122-8451, com Ana Lúcia Vulfe Nötzold; ou com Dorothea Post Darella, fones 3721-6472,  3721-9793 ou 9161-8201.

Raquel Wandelli

assessora de comunicação da SeCarte/UFSC

raquelwandelli@yahoo.com.br

99110524 e 37219459

Show beneficente no TAC arrecada donativos para desabrigados

09/02/2011 14:50

Profissionais de Danças Orientais da Grande Florianópolis uniram forças para a realização de um show beneficente hoje (9), às 20h30min, no Teatro Álvaro de Carvalho, Centro de Florianópolis, a fim de arrecadar donativos para os desabrigados das enchentes no Brasil. Ao todo, são 20 profissionais envolvidos na organização. O evento conta com o apoio do Teatro Álvaro de Carvalho – TAC, da Gráfica Anequim, do Estudio de Design Davi Leon, da iluminação cênica de Adriana Cunha, além da participação de diversos grupos, espaços e profissionais de Dança.
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Tags: danças orientaisenchentesTAC

Matrículas na UFSC

08/02/2011 15:23

Os candidatos selecionados no Vestibular UFSC 2011 farão suas matrículas nos dias14 e 15 de fevereiro, nas coordenadorias das respectivas graduações. O estudante que passou no Vestibular UFSC 2011 pela classificação geral ou o pelo Programa de Ações Afirmativas – Escola Pública, assim como os que serão beneficiados no processo de reopção de curso, deverá apresentar no ato de da matrícula a seguinte documentação com cópia autenticada, ou com os originais para autenticação:

1. Documento de identidade com o qual se inscreveu no concurso;
2. Título de eleitor com quitação eleitoral;
3. Certificado militar atualizado (para o sexo masculino);
4. Certificado de conclusão e histórico escolar do ensino
médio/equivalente ou diploma registrado de curso superior (Aos
optantes da classificação geral);
5. Atestado de vacina contra a rubéola (para o sexo feminino até 40
anos – Lei 10.196/1996);
6. Declaração negativa de matrícula simultânea em dois ou mais cursos
de graduação na UFSC ou nos termos da Lei 12.089/2009, em outra
instituição pública de ensino superior;
7. Termo de opção para antecipação do ingresso no curso para o
primeiro semestre letivo (candidatos classificados no 2º período);
8. Histórico escolar comprobatório de que cursou integralmente o ensino
médio e fundamental em escola pública (Aos optantes do PAA –
Escola Pública).

O candidato classificado concorrente do Programa de Ações Afirmativas, autodeclarado
negro ou indígena
, deverá inicialmente se apresentar no mesmo dia da matrícula à
Comissão de Validação da Autodeclaração (CVA) para, posteriormente, se aprovada
sua autodeclaração, se dirigir para o ato da matrícula inicial junto à coordenadoria do
curso correspondente, munido da seguinte documentação com cópia autenticada, ou
com os originais para autenticação:

1. Autodeclaração original firmada pelo candidato junto à Comissão de Validação da Autodeclaração e aprovada (candidatos autodeclarados negros ou indígenas);
2. Documento de identidade com o qual se inscreveu no concurso vestibular;
3. Título de eleitor com quitação eleitoral;
4. Certificado militar atualizado (para o sexo masculino);
5. Certificado de conclusão e histórico escolar do ensino fundamental
e médio compreendido da 1ª. série a 8ª. série e da 1ª série a 3ª.
série respectivamente, comprovantes de todo o percurso escolar
realizado em escola pública (candidatos concorrentes do PAA
autodeclarados negros oriundos da escola pública);
6. Certificado de conclusão e histórico escolar do ensino
médio/equivalente ou diploma registrado de curso superior
(candidatos concorrentes do PAA, autodeclarados negros ou
indígenas, mas procedentes de escola particular);
7. Atestado de vacina contra a rubéola (para o sexo feminino até 40
anos – Lei 10.196/1996);
8. Declaração negativa de matrícula simultânea em dois ou mais
cursos de graduação na UFSC ou nos termos da Lei
12.089/2009,em outra instituição pública de ensino superior;
9. Termo de opção para antecipação do ingresso no curso para o
primeiro semestre letivo (candidatos classificados no 2º período).

Mais informações no DAE:  3721-9331/3721-6553

Na agenda de telefones da UFSC verifique o contato das coordenadorias de graduação, local em que devem ser feitas as matrículas.

Tags: matrículas na UFSCvestibular 2011

Game educativo incentiva cooperação entre crianças

08/02/2011 14:13

Fotos de testes preliminares com crianças participantes do programa SESI Atleta do Futuro

Ainda neste ano será disponibilizado para download gratuito o primeiro game brasileiro para ser jogado com dois mouses conectados ao computador. Além de divertir, ele pode facilitar o aprendizado sobre a Mata Atlântica em Santa Catarina por vir acompanhado de material de apoio ao professor, para uso em sala de aula a partir do quarto ano do ensino fundamental.

O jogo está sendo desenvolvido no Laboratório de Educação Cerebral da UFSC . Ele foi financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), após seu projeto ter sido selecionado por meio de uma chamada pública voltada a estimular a inovação para valorizar a biodiversidade.

Chamado “Mata Atlântica, o bioma onde eu moro”, o game educativo será testado por alunos do Colégio de Aplicação da UFSC a partir de abril. Em 2010, sua versão demo foi submetida a 45 crianças e todas adoraram a possibilidade de jogar em dupla, conforme dito num artigo que os pesquisadores publicaram na revista SBGames.

“Observamos que boa parte das crianças começou a jogar agindo de forma competitiva, querendo superar o seu colega em velocidade. Depois, elas perceberam que a vitória só seria conquistada se houvesse trabalho em equipe. Então, começaram a dialogar durante o jogo e logo a dupla comportava-se de forma colaborativa”, lê-se no artigo.

Entre seus autores, está o professor Emílio Takase, pesquisador e neurocientista da UFSC que desenvolve inovações neurotecnológicas. “Todos os meus projetos têm a ver com neurociência e cognição, como este e outros jogos cognitivos que exigem mais a atenção e a memória de trabalho na realização das atividades durante o jogo”, diz Takase. No caso do jogo sobre a Mata Atlântica, o foco é estimular a colaboração e o trabalho em equipe. Isso porque os jogadores não competem entre si, mas precisam realizar uma meta comum (como identificar animais que vivem em cada um dos ecossistemas do bioma Mata Atlântica). Um jogador não consegue avançar para a etapa seguinte sem que seu companheiro tenha terminado as tarefas da etapa anterior.

Avatar

O jogo inicia com uma animação que culmina no mapa político de Santa Catarina. Logo, a equipe enfrenta seu primeiro desafio: conhecer a localização dos ecossistemas do Bioma Mata Atlântica, montando uma espécie de quebra-cabeça. Em seguida, este mesmo mapa se transforma em menu de navegação para dar acesso às seis etapas seguintes do jogo. Acompanhada por um avatar – cuja função é servir de referência nas atividades que as crianças estarão realizando –, a equipe deve explorar cada um dos seis ecossistemas, e conhecer a fauna característica de cada um. Caso o tempo da aula tenha terminado antes do fim do jogo, é possível obter uma senha e retornar, outro dia ou em outro computador, ao mesmo ponto do jogo.

A bióloga e autora de materiais paradidáticos Cristina Santos vem realizando o levantamento de informações e coordenando a produção de conteúdo para o game. Ela ajudou a recriar no game as paisagens da Mata Atlântica – desde bromélias até árvores de grande porte –, a selecionar as 36 espécies animais que aparecem no game e a escolher como avatar a versão em estilo cartoon de um pássaro ameaçado de extinção devido ao tráfico de animais silvestres: o papagaio de peito roxo.

“Edutenimento”

O game “Mata Atlântica, o bioma onde eu moro” vai introduzir a tecnologia multi-mouse nas escolas do Brasil. Em alguns estabelecimentos de ensino, os laboratórios de informática só dispõem de um computador por aluno e as crianças têm de trabalhar formando dupla ou trio, alternadamente. A decisão dos pesquisadores da UFSC de fazer um game para ser jogado com dois mouses foi tomada não apenas como solução paliativa para a falta de infra-estrutura das escolas, mas como estratégia educacional.

O jogo é uma forma de “edutenimento” por ensinar mediante situações lúdicas e prazerosas, sem banalizar o processo de aprendizagem. “O resultado é um game divertido, constituído de conteúdo educativo”, afirmou Ana Beatriz Bahia, responsável pelo design do game e integrante do estúdio de criação digital Casthalia.

A equipe chefiada pelo neurocientista e pesquisador EmílioTakase está transformando jogos tradicionais como o quebra-cabeça, individuais como o Sudoku e os de tabuleiro em jogos eletrônicos cooperativos.

Até o momento, não existem games deste tipo que tratem da Mata Atlântica: “O jogo que estamos desenvolvendo preencherá esta lacuna, tendo como público-alvo os estudantes das escolas públicas de Santa Catarina – já que aborda a biodiversidade da Mata Atlântica neste estado. Ele será oferecido aos professores do Ensino Fundamental como material paradidático, permitindo ampliar e aprofundar os conteúdos previstos no currículo”, conclui o professor.

Para saber mais, acesse www.educacaocerebral.com.
Ou entre em contato com o professor Emílio Takase, pelos fones
(48) 3721 8284 e (48) 9111 8601.

Heloísa Dalanhol – Assessoria de Imprensa da Fapesc
Tags: game educativo

Obra clássica de Franklin Cascaes tem nova edição pela EdUFSC

08/02/2011 13:55
Obras de Cascaes encontram-se sob a guarda do Museu Universitário

Obras de Cascaes encontram-se sob a guarda do Museu Universitário

Mais viva e emergente do que nunca, a obra de Franklin Cascaes vai muito além do elogio ao exótico universo bruxólico da Ilha, como ficou cristalizado por uma certa leitura folclorista do seu legado. Enigmaticamente conservadora e vanguardista, sua contribuição para as artes plásticas e para os estudos da mitologia popular ainda está longe de ser decifrada. A despeito do conteúdo moral católico dos seus escritos, Cascaes deu visibilidade à cultura pagã dos descendentes açorianos e foi precursor de um tipo de etnografia participativa de campo. Como antropólogo, valorizou todo um campo da sensibilidade e do imaginário que passava ao largo da ciência. Como artista, deixou um traço original, ao mesmo tempo primário e inovador.

Quase uma década depois do lançamento póstumo de sua obra clássica, O Fantástico na Ilha de Santa Catarina será reeditada e republicada pela Editora da UFSC ainda neste semestre. Com edição esgotada e pouquíssimos exemplares em estoque, os dois volumes trazem narrativas ilustradas de causos fantásticos recolhidos pelo historiador na Ilha de Santa Catarina que têm valor ao mesmo tempo literário e científico, constituindo-se no único memorial desse imaginário simbólico. Serão reunidos em um único volume, que deve primar pela qualidade estética, segundo o editor Sérgio Medeiros. “Estamos planejando um projeto gráfico primoroso, que valorize o trabalho desse historiador, escritor e artista plástico cada vez mais revisitado pela sua originalidade e contemporaneidade”. A publicação deve estar concluída no início do próximo semestre para ser adotada com fins pedagógicos em escolas, universidades e vestibulares.

No final da semana, a Editora firmou um contrato de curadoria de imagens com o artista plástico Fernando Lindote para a edição da obra. Estudioso de Cascaes, Lindote vai selecionar novos desenhos para ilustrar a obra do multiartista, que considera de consulta obrigatória para quem quer compreender a cultura e a arte local. Curador de duas grandes exposições de desenhos e esculturas de Cascaes, realizadas em 209 e 2010 por ocasião do centenário do seu nascimento, Lindote o considera um artista enigmático. “Ao mesmo tempo em que passava ao largo das escolas estéticas e mantinha um traço quase primário, seus desenhos anteciparam experiências de vanguarda muito importantes”, explica. Para Lindote, a personalidade excêntrica do pesquisador (que faleceu em março de 1983) e o desconhecimento em torno do seu universo de estudo contribuíram para que a obra fosse cercada de uma visão espetacularizada e mistificadora.

Lindote também vai ilustrar a capa do segundo volume de Ecos no Porão, seleção dos melhores contos de Silveira de Souza, cujo primeiro volume foi lançado pela EdUFSC em outubro de 2010, durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex). Com lançamento previsto para o mês de março, o segundo volume trará a imagem de uma instalação de Lindote. A obra foi escolhida pelo próprio artista em visita à UFSC. “Selecionamos um dos artistas plásticos contemporâneos mais expressivos de Santa Catarina para dialogar com esse escritor que também é um de nossos melhores contistas”, justificou o editor Sérgio Medeiros. O próximo projeto da editora é a reedição dos sonetos de Cruz e Sousa, inserindo os originais manuscritos que estão na Casa Rui Barbosa.

Raquel Wandelli

Assessora de Comunicação da SeCArte/UFSC

raquelwandelli@yahoo.com.br

99110524 e 37219459


Tags: Franklin Cascaes; SeCArte

Especial Pesquisa: Estudo busca alternativa para tratar tuberculose de forma mais rápida e menos tóxica

04/02/2011 10:02

A tuberculose é a doença infecciosa que mais mata no mundo. O Relatório para o Dia Mundial da Tuberculose, divulgado em  2010, alerta que 9,4 milhões de pessoas tinham a doença em 2008. No Brasil, 73 mil casos foram notificados no mesmo ano. Os medicamentos podem ser adquiridos de forma gratuita no país, porém os cerca de seis meses de cuidados, além dos efeitos colaterais causados pela medicação, faz com que muitas pessoas interrompam o tratamento. Uma pesquisa realizada na UFSC desde 2007 estuda uma nova maneira de tratar a tuberculose e pode reduzir o quadro de desistência durante esse processo.

Os estudos se concentram em uma das enzimas que a Mycobaterium tuberculosis libera dentro da célula humana, chamada de PtpA. Sem a liberação dessa enzima, a bactéria que causa a doença não consegue se desenvolver no corpo humano e acaba morrendo. Enquanto a maioria das pesquisas estuda novos antibióticos para matar a bactéria, um grupo da UFSC preocupou-se em encontrar e estudar compostos químicos que atuam como inibidores da enzima PtpA.

“Os antibióticos usados atualmente no combate à doença são tóxicos e o tratamento com eles muito longo. Vimos nos inibidores um potencial tratamento para a tuberculose”, explica o professor do Departamento de Bioquímica da UFSC e coordenador do Centro de Biologia Molecular Estrutural (Cebime), Hernán Terenzi. O trabalho é desenvolvido em colaboração com os professores Rosendo Yunes e Ricardo Nunes (Departamento de Química da UFSC), Javier Vernal (Cebime), pós-doutorandos, alunos de doutorado, mestrado e iniciação científica. Já foram testados mais de 200 potenciais inibidores.

Publicação internacional

Realizados a partir da técnica de ensaio in vitro, os experimentos indicam que cinco inibidores reagiram muito bem quando em contato com a enzima liberada por Mycobacterium tuberculosis. Em 2008, os resultados sobre os mais apropriados foram divulgados na revista científica Bioorganic & Medicinal Chemistry Letters. Mas o melhor ainda estava por vir.

Em 2009, a equipe composta por profissionais das áreas de Bioquímica e Química da UFSC entrou em contato com o pesquisador Yossef Av-Gay, do Canadá. Conhecido internacionalmente por suas pesquisas sobre o bacilo que causa a tuberculose, Av-Gay havia descoberto onde e como a enzima PtpA atua nos macrófagos, um tipo de célula que defende o corpo humano de organismos estranhos.

O contato entre os pesquisadores foi promissor. Pela primeira vez foram estudados inibidores para a PtpA e o professor canadense se interessou pela parceria. Yossef Av-Gay cultivava em laboratório os macrófagos e testou a reação deles com os inibidores indicados pelos brasileiros. A cooperação foi uma alternativa às condições de testes no Brasil.

A segunda etapa de experimentos rendeu outro artigo, publicado em abril de 2010 na revista Bioorganic & Medicinal Chemistry Os estudos focaram a produção de um modelo para a estrutura da enzima em contato com os inibidores, a fim de entender como o inibidor reage quimicamente com essa proteína liberada pela bactéria. O artigo também aborda o tempo de reação desses compostos químicos. O inibidor mais eficiente no combate ao bacilo matou, em três dias, quase a totalidade das bactérias nos macrófagos humanos.

Agora, o grupo está analisando detalhadamente a ligação entre inibidor e enzima para estudar mais a fundo suas interações. No artigo a equipe destaca os resultados positivos, que podem beneficiar, no futuro, o mundo inteiro: “Esses inibidores são facilmente obtidos, a baixo custo, têm estrutura simples e podem representar um potencial terapêutico no combate a tuberculose”, comemora o professor Terenzi.

Mais informações com o professor Hernán Terenzi, e-mail: hterenzi@ccb.ufsc.br / (48) 3721-9589

Por Cláudia Mebs / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: pesquisatuberculose

Especial Pesquisa: Projeto alerta que conhecimento ecológico tradicional está se perdendo em Santa Catarina

04/02/2011 09:35

Agricultores do oeste catarinense estão perdendo o conhecimento tradicional sobre as espécies nativas da região. Esse é um dos alertas de uma pesquisa reconhecida com o Prêmio Valorização da Biodiversidade de Santa Catarina, promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).
(mais…)

Tags: Prêmio Valorização da Biodiversidade de Santa Catarina

Ex-aluna de Direito da UFSC assume a Secretaria de Comércio Exterior

03/02/2011 17:30


A ex-aluna de Direito da UFSC Tatiana Lacerda Prazeres foi nomeada como nova titular da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A nova secretária de Comércio Exterior é também formada em Relações Internacionais pela Univali, mestre em Direito Internacional também pela UFSC e doutora em Relações Internacionais (UnB e Universidade de Georgetown, EUA). Ela assume no lugar de Welber Oliveira Barral.
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Tags: alunaDireitoSecex

Na mídia: Alunos do Curso de Engenharia de Mobilidade constroem um catamarã movido a energia solar

03/02/2011 14:05

Para quem olha, é um pequeno catamarã (barco de dois cascos) com um chão estranho, que parece revestido de tela. Mas, para 25 alunos do curso de engenharia de mobilidade da UFSC, campus de Joinville, o barco que usa energia limpa é uma atividade extracurricular da faculdade e uma chance de participar do concurso nacional “Desafio Solar Brasil”. Eles estão empenhados na construção do catamarã movido a luz do sol para competir em uma espécie de rali das águas, em que não basta ser apenas o mais rápido. É preciso saber balancear a energia recebida com a utilizada pelo barco. Ou seja, dominar o projeto por inteiro.
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Tags: barco solarcatamarãjoinvilleUFSC

Manutenção complementar de nobreaks na UFSC

02/02/2011 18:46

Nesta sexta-feira, 04/02, das 14h às 16h, será realizada manutenção de nobreaks complementar à ocorrida na quarta, 02/02.

Janela de manutenção:

Ponto de presença: PoP-SC/RCT e RedeUFSC

Descritivo: Manutenção emergencial nos nobreaks

Serviços afetados: durante a janela de manutenção, não é esperada perda de conectividade do POP-SC/RCT e da RedeUFSC devido a redundância na rede, porém, existe a possibilidade de que na passagem do bypass, possa ocorrer queda de energia. Portanto, é necessário ficar de sobreaviso.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-7532, no Setic/UFSC.

Tags: manutençãonobreaks

Engordar é efeito colateral associado à Quimioterapia

02/02/2011 18:24

Usada amplamente no tratamento contra o câncer, a quimioterapia parece causar aumento de peso nos pacientes. A constatação deste efeito colateral veio com um estudo feito em Florianópolis, envolvendo pessoas dos mais diversos pontos de Santa Catarina.

Desde 2006, nutricionistas acompanham 53 mulheres que operaram tumores malignos nas mamas na Maternidade Carmela Dutra, e concluíram que aquelas que fizeram só radioterapia ou terapia hormonal não engordaram. Já as submetidas à quimioterapia ou à radio associada à quimio ganharam de 2,47 quilos a 5,21 quilos em períodos que variaram de 6 meses a 2 anos.

“Houve quem começou uma atividade física ou mesmo aumentou os exercícios e ainda ganhou peso”, diz Claudia Ambrosi, especialista em Terapia Nutricional e Mestre em Nutrição pela Universidade Federal de Santa Catarina. Seu mestrado foi obtido com apoio da bolsa de estudos concedida pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Por meio do Plano Sul, a Fapesc financia cursos de pós-graduação nas Instituições de Ensino Superior de Santa Catarina.

Outra dissertação de mestrado, também voltada ao câncer de mama, será defendida ainda em 2011 e vai ampliar o estudo para além das fronteiras daquela maternidade florianopolitana, incluindo, por exemplo, o Centro de Pesquisas Oncológicas da capital. Novos elementos foram investigados e o número de mulheres acompanhadas foi ampliado para 66. O objetivo é identificar outros fatores associados ao ganho de peso e verificar que drogas usadas no tratamento quimioterápico contribuem para os quilinhos adicionais.

“A intervenção nutricional com parte desta amostra será objeto de uma terceira pesquisa, que já foi aprovada e recebeu recursos do Programa de Pesquisa para o SUS, também via Fapesc”, anuncia a professora  Patrícia Faria Di Pietro. “As pacientes que engordam até procuram mudar seu padrão alimentar e comer de modo saudável. Estão ávidas para receber orientação – ouvem até a vizinha que fala que cogumelo é bom. No fundo, sua maior preocupação é que a doença não volte, muito mais do que evitar o aumento de peso”, acrescenta a Dra. Patrícia, que já orientou cinco trabalhos na UFSC e trabalha com a equipe de mastologia coordenada pelo Dr. Carlos Gilberto Crippa.

Entre eles está a dissertação de Claudia, citada inicialmente, que investigou alterações ocorridas nas medidas corporais e no consumo alimentar durante o tratamento contra câncer de mama. Ela avaliou mulheres com idade entre 33 e 78 anos, antes do início e após o término dos tratamentos.  Os resultados do estudo demonstraram aumento significativo nas circunferências da cintura e do quadril de quem passou por quimioterapia, refletido em ganho de peso e maior índice de massa corporal (IMC). “Também constatamos que as mulheres com menos de 50 anos foram as que mais aumentaram seu consumo energético”, explica Claudia, atualmente doutoranda da UFSC e professora de nutrição da Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB).

Informações com Claudia Ambrosi: ambrosic@gmail.com,  47-3327.3582 ou 47-9902.9237.

Por Heloísa Dellanhol/ Assessoria de Imprensa da Fapesc

Tags: aumento de pesoquimioterapia

Exposição Fortalezas da Ilha é prorrogada até 31/03

02/02/2011 17:37
Fotografias das fortificações da Ilha de Santa Catarina, exibição de trajes do século XVIII e réplicas de canhão e maquetes estão atraindo a atenção de visitantes e turistas que vêm a Florianópolis. O acervo organizado pelo Projeto Fortalezas, da Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina, faz parte da exposição Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, que permanecerá aberta à visitação até o final de março, no Museu Etnográfico Casa dos Açores, em Biguaçu.Devido à  repercussão da mostra histórica entre os visitantes, a direção do Museu solicitou à coordenação do Projeto que o seu encerramento fosse prorrogado do dia 4 de fevereiro para 31 de março. Nesse período, a exposição será visitada por escolas da região e incluída no conteúdo pedagógico, explica o coordenador do Projeto, Joi Cletison. As fotografias contemplam imagens dos fortes São José da Ponta Grossa (Ilha de Santa Catarina/Praia do Forte), Santa Cruz (Ilha de Anhatomirim) e Santo Antônio (Ilha de Ratones Grande), que têm nesta época do ano o pico de visitação.

O Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina tem como objetivo promover o estudo, a preservação, a divulgação e a valorização das fortificações históricas da Baía Norte. Na Região de Florianópolis, a UFSC administra três fortificações: a Fortaleza de Santa Cruz, localizada na Ilha de Anhatomirim, no município de Governador Celso Ramos; a Fortaleza de Santo Antônio, na Ilha de Ratones Grande e a Fortaleza de São José da Ponta Grossa e Bateria de São Caetano, ambas na Praia do Forte, ao norte da Ilha. Verdadeiros museus ao ar livre que preservam e contam a história da colonização, esses três monumentos estão abertos à visitação.

O Museu Etnográfico Casa dos Açores reúne acervo temático sobre a cultura açoriana no Estado de Santa Catarina, principalmente sobre a freguesia de São Miguel da Terra firme, fundada por casais açorianos no ano de 1752. Abrigado em um prédio que é um dos exemplares mais bem conservados da arquitetura luso-brasileira, constituindo-se por si próprio um ponto turístico, o museu fica na localizado na Rodovia BR 101 – Km 197.

Serviço:

Exposição Fortalezas da Ilha de Santa Catarina

Período: até o dia 31 de março,

Local: Museu Etnográfico Casa dos Açores, em Biguaçu.

Promoção: Universidade Federal de Santa Catarina/Secretaria de Arte e Cultura e

Fundação Catarinense de Cultura

Realização:

Museu Etnográfico Casa dos Açores e Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina/UFSC

Por Raquel Wandelli/ assessora de comunicação da SeCarte/UFSC

raquelwandelli@yahoo.com.br – 9911-0524 e 3721-9459

Tags: exposiçãofortalezas da Ilha de SC

Trabalhos e painéis para o IV Consad devem ser inscritos até 15/02

02/02/2011 15:51

O IV Congresso de Gestão Pública do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad) acontece entre os dias 25 a 27 de maio em Brasília e está com inscrições abertas para trabalhos individuais e painéis até o dia 15/02.

O comitê científico deverá acolher propostas que aprofundem a discussão das áreas “Gestão da despesa pública e da accountability financeira”; “Gestão de recursos humanos”; “A estrutura do setor público”; “Formas alternativas de oferta de serviços públicos” e “Reformas pelo lado da demanda”.

Os resumos devem ter de 800 a 1.200 caracteres e devem ser enviados, junto com o formulário de proposta de trabalho ou painel para o endereço congresso@consad.org.br. As propostas selecionadas serão conhecidas no dia 05/03.

Informações e formulário de inscrição: www.consad.org.br

Tags: brasíliagestãoIV Consad

Lino Peres toma posse na Câmara de Vereadores de Florianópolis

01/02/2011 15:24

Tomou posse nesta segunda-feira (31/1), na Câmara de Vereadores de Florianópolis, o professor Lino Fernando Bragança Peres, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, do Centro Tecnológico (CTC) da UFSC.Lino assumiu como 1º Suplente pela Coligação PT/PV, em substituição ao vereador Márcio José Pereira de Souza que optou pelo cargo de secretário municipal de turismo, cultura e esporte da capital.
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Tags: Lino Perespossevereadores

Universidade Internacional de Granma convida para o Cidel 2011

01/02/2011 14:38

SINTER informa: A Universidade Internacional de Granma, Cuba, convida a participar do I Workshop de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento Local (Cidel 2011)  de 9 a 11 de Março de 2011, no Hotel Sierra Maestra, na cidade de Bayamo. Informações sobre o pacote para o evento : oromeroc@udg.co.cu ou surygr@scgr.artex.cu
Informações para o seminário de cooperação internacional com:  Sergio Rodríguez Rodríguez ( Universidad de Granma)  srodriguezr@udg.co.cu e Telfs: +53 23 48 -3554 e  + 53  2348 –  3276

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Manutenção nobreaks – UFSC

31/01/2011 17:27

Nesta quarta-feira, dia 2, das 8h30 às 10h30 (horário de Brasília), será realizada a manutenção programada no sistema elétrico da UFSC, conforme informações abaixo:

Janela de manutenção:

Ponto de presença: PoP-SC/RCT e RedeUFSC

Descritivo: Manutenção emergencial nos nobreaks

Serviços afetados: durante a janela de manutenção, não é esperada perda de conectividade do POP-SC/RCT e da RedeUFSC devido a redundância na rede, porém, existe a possibilidade de que na passagem do bypass, possa ocorrer queda de energia. Portanto, é necessário ficar de sobreaviso.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-7532, no Setic/UFSC.

Tags: manutençãonobreaksUFSC

Professor da UFSC toma posse na Câmara Federal nesta terça

31/01/2011 17:10

Nesta terça-feira, dia 1º de fevereiro, às 10 horas, no Plenário Ulysses Guimarães, em Brasília, serão empossados os deputados federais eleitos para a 54ª legislatura (de 2011 a 2015). Dentre eles, o professor da UFSC Esperidião Amin Helou Filho, 63 anos, do Departamento de Ciências da Administração, que tem como projeto principal “Submeter os programas federais à avaliação de indicadores de resultados”.

Tags: câmara de vereadoresLino Peresposse

Avaliação do MEC: Universidades Federais são as melhores – Reuni garante qualidade de ensino

31/01/2011 16:46

A avaliação feita pelo Ministério da Educação para aferir os indicadores de qualidade das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) verificou, por meio do Índice Geral de Cursos (IGC), que 58 Instituições Federais de Ensino Superior obtiveram nota igual ou acima de 3.

O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) contribuiu para que essas notas chegassem à essa média. A interiorização dos campi das Universidades Federais aumentou o quadro de docentes, de técnicos administrativos e de laboratórios, além de garantir a qualidade do Ensino Superior público e gratuito. Desde o início da expansão foram criadas 14 novas universidades e mais de 100 novos campi que possibilitaram a ampliação de vagas e a criação de novos cursos de graduação.

O Reuni foi resultado de uma proposta de expansão das Universidades Federais entregue pela Andifes ao ex-presidente Lula em 2003. O objetivo inicial foi dobrar o número de alunos nas universidades federais sem comprometer a qualidade, priorizando cursos noturnos, formando professores para Educação Básica, sempre buscando a superação das desigualdades regionais.

Índice Geral de Cursos (IGC)

Criado a partir dos resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), o Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) é um indicador de qualidade de instituições de educação superior, que considera, em sua composição, a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado).

As 12 primeiras universidades na classificação por IGC contínuo e IGC faixas são federais.

“Mesmo reconhecendo o desempenho mais elevado de algumas Universidades, a Andifes trabalha para que todas as Universidades Federais tenham as condições necessárias para alcançar a nota 5, bem como induzir, criar referência e auxiliar na melhoria da educação como um todo”, disse o reitor da Universidade Federal de Ouro Preto, João Luiz Martins, vice-presidente da Andifes.

Clique no link que mostra as notas das 54 Universidades Federais, dois Centros Federais de Educação Tecnológica e dois Institutos Federais de Educação Tecnológica associadas à Andifes.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Andifes – 28 de janeiro de 2011

Tags: avaliaçãoMECreuni

Nota de falecimento da aluna Nágila Dutra Ferraz Alves

31/01/2011 15:31

Faleceu neste domingo, 30 de janeiro, a aluna Nágila Dutra Ferraz Alves, 24 anos, natural de Minas Gerais, acadêmica do curso de Letras-Alemão e moradora do bairro Trindade, na Rua Lauro Linhares. A estudante de mobilidade acadêmica na UFSC e proveniente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sofreu uma queda fatal na cachoeira da Costa da Lagoa, em Florianópolis, por volta das 15 horas. Nágila estava acompanhada por cinco alemães.

O velório vai acontecer na capela mortuária do cemitério do Itacorubi nesta segunda-feira, a partir das 20 horas, e o traslado para sua terra natal acontecerá amanhã, dia 1º de fevereiro, às 11 horas.

Tags: Costa da LagoaestudanteNágilaqueda