Indicadores para monitorar regeneração natural propostos por pesquisa da UFSC ajudam recuperação da Amazônia

14/01/2025 12:06

FOTO: CATARINA JAKOVAC / ACERVO PESQUISADORES

Um estudo publicado na revista científica Communications Earth & Environment, do Grupo Nature, traz caminhos para garantir o sucesso da regeneração da floresta amazônica. A pesquisa foi feita por pesquisadores de instituições da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e do Museu Paraense Emílio Goeldi e trata da regeneração natural, método de recuperação da vegetação nativa baseada no restabelecimento espontâneo da cobertura florestal em áreas degradadas por fogo, agricultura e pastagem. Esse processo resulta na formação das chamadas florestas secundárias.

Segundo o artigo, a regeneração natural é mais eficiente em áreas que foram pouco usadas para agricultura ou pastagem no passado (por menos de 10 anos, aproximadamente), que possuam quantidade expressiva de floresta no entorno (mais de 50% da paisagem) e que tenham sofrido poucos eventos de corte e queima (menos de quatro).

O estudo foi realizado com base em dados de 448 florestas secundárias em 24 localidades na Amazônia brasileira, considerando medidas de diversidade, função e estrutura da vegetação — referentes à riqueza de espécies nativas e ao diâmetro dos troncos das árvores, por exemplo. Com base nesses dados, a equipe propôs um conjunto de indicadores e valores de referência para avaliar se uma floresta que está regenerando está realmente sendo capaz de restaurar o ecossistema nativo.

Os indicadores permitem o monitoramento adequado da restauração florestal e do cumprimento de obrigações legais, como a Lei de Proteção da Vegetação Nativa e as compensações por danos ambientais. “A incerteza sobre a efetividade do processo de restauração gera insegurança para proprietários, órgãos ambientais e investidores”, destaca André Giles, pesquisador da UFSC e autor principal do estudo. “Nosso trabalho dá o primeiro passo para enfrentar essa subjetividade, oferecendo ferramentas claras para a tomada de decisões sobre quando atestar que a regeneração natural cumpriu seu papel como método de restauração”, complementa. A professora Catarina Jakovac, do Departamento de Fitotecnia, também é autora do estudo.

A regeneração bem-sucedida resulta em florestas densas, diversas e com grande quantidade de biomassa. Os autores estimaram que uma floresta em regeneração com 20 anos de idade, por exemplo, deve ter no mínimo 14 metros quadrados de área basal por hectare – cálculo que considera a área ocupada pelos troncos e que indica sobre a estrutura da floresta. Essa floresta em regeneração também deve ter no mínimo 34 espécies a cada 100 indivíduos amostrados, um valor de 0,27 de índice de heterogeneidade estrutural – que é a variação no tamanho dos troncos das árvores, medida em uma escala de 0 a 1 – e pelo menos 123 toneladas de biomassa viva por hectare acima do solo.

Florestas regenerantes na Amazônia que apresentem indicadores abaixo desses valores estão aquém do potencial de restauração da região, indicando a necessidade de intervenções para acelerar o processo.

Segundo o Observatório da Restauração, o método é empregado em 67,58% dos projetos de restauração no Brasil. Na Amazônia, florestas regenerantes cobrem aproximadamente 18,9 milhões de hectares do bioma. Os autores esperam que os indicadores contribuam para um monitoramento mais preciso das iniciativas de restauração ecológica. Essa ferramenta baseada na ciência para verificar o sucesso da regeneração natural também deve permitir que o Brasil avance em direção ao cumprimento de suas metas ambientais globais, que incluem a restauração de 12 milhões de hectares até 2030, conforme o Acordo de Paris.

Com informações da Agência Bori

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Estudo da UFSC na Nature traz de forma inédita os limites para se evitar colapso na Amazônia

14/02/2024 20:49

Vista de drone do Rio Amônia e floresta amazônica, no Peru (Foto: Andre Dib)

Uma abordagem inédita e holística sobre a resiliência da Floresta Amazônica desenvolvida por uma equipe de cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e de outras instituições é destaque na revista Nature, um dos periódicos científicos mais relevantes do mundo. A pesquisa faz uma revisão de dados completa e traça cenários a partir do mapeamento de cinco elementos de stress que afetam a região: o aquecimento global, a chuva anual, a intensidade da sazonalidade das chuvas, a duração da estação seca e o desmatamento acumulado. Além disso, aponta caminhos possíveis para uma mudança de cenário que possa evitar o colapso. A estimativa é de que, nos próximos 25 anos, de 10% a 47% da Amazônia possam chegar a um ponto de não retorno, com transições inesperadas na paisagem.

A pesquisa é liderada pelo cientista Bernardo Monteiro Flores, que faz pós-doutorado em Ecologia na UFSC, com supervisão da professora Marina Hirota, co-autora do estudo. Além deles, Catarina Jakovac, do Departamento de Fitotecnia, e Carolina Levis, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia, também assinam o artigo, que conta com a autoria de cientistas renomados, incluindo um dos especialistas brasileiro em climatologia mais citados no mundo, Carlos Nobre.
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Em parceria com Harvard, professor da UFSC chega a resultados inéditos em estudos sobre células-tronco

23/02/2023 09:18

Imagem de Doodlart por Pixabay

Células-tronco são capazes de se diferenciar e se transformar em outras células e, por isso, há décadas são estudadas como uma das revoluções da ciência e da medicina. Do câncer a doenças cardíacas, passando pelo Alzheimer, elas são também objetos de investigação na UFSC, onde o professor Edroaldo Lummertz da Rocha, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia, publicou, somente neste ano, três estudos com resultados inéditos em revistas de alto impacto do grupo Nature e da prestigiada Cell Stem Cell.

As pesquisas trabalham com a biologia de sistemas, usando softwares como forma de estudar e descrever o comportamento celular, mas também têm abordagem experimental. Os mecanismos são pesquisados em organismos vivos como camundongos e também no peixe-zebra. “Em conjunto, estes estudos destacam a importância da biologia computacional para compreender o funcionamento das nossas células e como utilizar esse conhecimento para criar células-tronco hematopoiéticas em laboratório a partir de células-tronco pluripotentes, as quais possuem a capacidade de produzir praticamente qualquer célula do nosso organismo”.

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Tags: biologia computacionalcâncerCell Stem Cellcélulas-troncolifócitos-TNaturetratamento de câncer

Estudo pioneiro da UFSC ajuda a compreender transtornos psiquiátricos de ansiedade e medo

17/08/2021 17:11

Um estudo pioneiro publicado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no periódico internacional Molecular Psychiatry, do grupo Nature, pode ajudar na compreensão da neurobiologia dos transtornos psiquiátricos que envolvem ansiedade e medo. Segundo os pesquisadores, os resultados representam um potencial terapêutico para o tratamento de ansiedade, estresse pós-traumático e a síndrome do pânico.

O artigo é assinado por 14 cientistas, sendo a primeira autora Cristiane Ribeiro de Carvalho, que atualmente desenvolve sua pesquisa de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Neurociências. O estudo foi realizado pelo grupo de pesquisa coordenado pelo professor Roger Walz, vinculado ao Departamento de Clínica Médica do Centro de Ciências da Saúde (CCS), que conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). 
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Tags: artigo científicoMolecular PsychiatryNaturePrograma de Pós-Graduação em NeurociênciasUFSC

Professora da UFSC publica comentário em revista do grupo Nature

26/05/2021 11:11

Professora e pesquisadora da UFSC, Regina Rodrigues publicou um comentário na revista Communications Earth & Environment, do grupo Nature,  sobre as dificuldades de pesquisa científica no Sul Global partindo da perspectiva dos estudos climáticos. “Em um mundo onde os humanos podem desequilibrar o sistema climático, os cientistas do clima devem vir, considerar e trabalhar pelas sociedades ao redor do mundo”, declara.

O argumento de Regina aponta que para integrar uma infinidade de perspectivas e alcançar progresso num dos problemas mais difíceis do planeta, o aquecimento global, são necessárias pessoas com diferentes experiências. “Precisamos integrar o conhecimento no Sul Global com os países mais ricos; e precisamos reunir nosso lado humano, criativo e compassivo com a análise científica”.

Num paralelo com a falta de integração entre o Norte e o Sul Global, diz Regina, a ciência sofre com a falta de inclusão de diversidade. “Como já foi dito muitas vezes, só resolveremos os problemas mais desafiadores da humanidade, como a crise climática, se pudermos construir em uma ampla gama de ideias. Mesmo assim, ainda vejo universidades aceitando alunos de pós-graduação ou contratando pesquisadores de pós-doutorado e professores de grupos minoritários apenas quando eles se originam de universidades renomadas”, comenta a professora da UFSC.

Porém, Regina vê ações positivas como a iniciativa do All Atlantic Ocean Research Alliance da Comunidade Europeia que está financiando projetos através do Horizon 2020 para pesquisadores brasileiros trabalharem com seus pares europeus e evitar o que se chama de “ciência helicóptero”, onde cientistas de países ricos com fundos “voam” para países menos desenvolvidos e fazem a pesquisa sem interagir com pesquisadores locais, dar crédito ou benefícios aos mesmos. Vários grupos da UFSC estão participando desta iniciativa.

Confira o comentário completo em inglês aqui.

Tags: aquecimento globalCommunications Earth & EnvironmentNatureUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC na mídia: reportagem na Nature destaca pesquisa de professora da UFSC

05/05/2021 17:25

Uma reportagem na seção de notícias da revista Nature ressalta a pesquisa da professora da UFSC Regina Rodrigues. Em “Aquecimento assola os oceanos – e as mudanças climáticas estão piorando” (em inglês), aponta-se que “ondas de calor marinhas repentinas podem devastar ecossistemas, e os cientistas estão lutando para prever quando ocorrerão”.

O texto lembra da seca que devastou colheitas e provocou uma crise hídrica em São Paulo no verão de 2013-2014:  “Quando Regina Rodrigues, uma oceanógrafa física da Universidade Federal de Santa Catarina em Florianópolis, Brasil, começou a pesquisar os dados, ela descobriu que a seca e o aquecimento do oceano tinham uma causa comum: um sistema atmosférico de alta pressão que havia se situado sobre a porção sudeste do país durante grande parte do verão”. A reportagem continua com a explicação da pesquisa de Regina e sua esquipe sobre o fenômeno.

Confira o texto completo em inglês aqui.

Tags: NatureoceanografiaUFSCUFSC na mídiaUniversidade Federal de Santa Catarina

Pesquisadora da UFSC integra conselho editorial de revista do grupo Nature

08/10/2020 11:38

Oportunidade para a pesquisa de ponta da área de geociências produzida no Brasil e América do Sul: é assim que a professora da UFSC Regina Rodrigues (Coordenadoria Especial de Oceanografia) avalia sua indicação para compor o Conselho Editorial da revista Communications Earth & Environment, da nova série de periódicos open source do grupo Nature. Ela é a única da América do Sul no comitê composto por cientistas da Europa, Ásia, América do Norte e Oceania. O escopo da revista, aponta Regina, “são todas as áreas das ciências da Terra e planetárias, de atmosfera a oceanos, da hidrologia à geologia. Inclui todos os aspectos do sistema terrestre e clima, principalmente meio ambiente”.

O convite para participar do processo seletivo veio no final de julho, num e-mail explicando a proposta da revista: “Achei interessante, além dos benefícios e responsabilidades como membro do Editorial Board (em ver como as decisões são tomadas), a oportunidade de ajudar a pesquisa do Brasil. A Communications Earth & Environment quer construir a revista com a comunidade científica: ajudar a guiar a direção do editorial da revista, conversar com autores e leitores, particularmente da nossa área geográfica, sugerir conferências, visitas em laboratórios, escrever editoriais sobre assuntos regionais que não recebem tanta atenção”, exemplifica Regina. Após uma entrevista por telefone de quase uma hora com a editora-chefe do periódico, Heike Langenberg, a resposta positiva veio no início de agosto e começo oficial, em 1º de outubro.

Agora, a cientista da UFSC realiza o treinamento para manusear os sistemas da revista – ela terá de lidar com até cinco papers por mês na área de clima, dinâmica da atmosfera e oceanos, decidir com os outros colegas se um artigo vai ou não para revisão, achar revisores, fazer a comunicação entre revisores e autores, além de trabalhar com os três editores in-house da publicação.

O contato inicial dela com Heike Langenberg foi quando publicou um artigo na Nature Geoscience – o processo entre a submissão e publicação do artigo demorou seis meses. “Foi quando conheci ela profissionalmente”, diz Regina. Logo em seguida, o periódico publicou um relatório destacando a importância da diversidade no processo de revisão dos pares em suas páginas: mulheres são 22% dos autores e pessoas da América do Sul são mais raras ainda, apenas 1%. “A ideia da Drª Heike e do grupo Nature é a inclusão de pessoas de diferentes países e gêneros para aumentar a diversidade no processo científico. Na entrevista ela disse que, além de eu ter um excelente histórico de publicações, queria construir um Comitê Editorial diverso”, fala a professora da UFSC.

Este enviesamento do processo, Regina enfrentou quando tentou publicar um artigo na revista Nature Climate Change, do mesmo grupo. O editor informou, como motivo para a recusa, que o artigo sobre o sistema de monções da América do Sul e ondas de calor marinhas no Oceano Atlântico era “muito regional”. Na mesma época, a revista editou um artigo sobre algum aspecto climático de Alberta, uma província no Canadá. “É difícil não achar que tenha um pouco de preconceito. Quando tentei na Nature Geosciences, Drª Heike aceitou. É uma especulação minha, mas acho que uma editora mulher já tem mais esse tipo de preocupação”, opina.
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Tags: Communications Earth & EnvironmentNatureoceanografiaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Cientistas pedem mudanças de políticas públicas socioambientais em artigo na revista Nature Ecology & Evolution

03/02/2020 13:19

Um alerta sobre a necessidade de o Brasil restaurar a governança dos serviços ecossistêmicos é o tema de artigo publicado na revista Nature Ecology & Evolution nesta segunda-feira, 3 de fevereiro, com co-autoria de professores e pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina. O manifesto Help Restore Brazil’s Governance of Globally Important Ecosystem Services tem o apoio de 1.230 pesquisadores de diversas áreas e chama atenção para o “desmantelamento das políticas socioambientais do país”.

Três linhas de ação prioritárias são sugeridas no documento: o desenvolvimento de agroindústria sustentável; proteção e restauro de ecossistemas terrestres, de água doce e marinhos; e fortalecimento dos direitos dos povos indígenas e tradicionais.

Os primeiros autores do artigo-manifesto são a pós-doutoranda do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC Carolina Levis e o pós-doutorando do Departamento de Biologia Vegetal da Unicamp Bernardo Flores. Carolina afirma que a costura para conseguir o apoio dos 1.230 pesquisadores iniciou dois meses atrás, antes da confirmação da publicação na Nature Ecology & Evolution, quando uma versão em português ficou disponível para visualização e assinatura. “Através da nossa rede de contatos (no total, são nove autores), circulamos para o máximo de pessoas possíveis por apenas uma semana, para diminuir o risco dessa mensagem circular antes do artigo ser aceito”.
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Pesquisa revela um dos mecanismos capazes de tornar células resistentes à morte celular

28/05/2019 12:00

O desenvolvimento de métodos para análise de proteínas de membranas envolvidas na morte celular resultou na descoberta de um mecanismo que evita essa ocorrência. O estudo publicado na Nature Communications tem a participação de Guilherme Razzera, professor do Departamento de Bioquímica do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e de pesquisadores de instituições de Portugal, Holanda e Alemanha.  O trabalho colaborativo demonstrou a possibilidade da transformação de células de câncer de cólon em células resistentes à morte.

Guilherme explica que as ceramidas, um grupo de lipídios presentes em todas as membranas,  induzem à morte celular quando acontece um aumento de sua quantidade dentro da mitocôndria, organela responsável pela maior parte da produção de energia do corpo. “Quando o aumento acontecia, desencadeava um processo de morte. E a gente não sabia exatamente qual era o mecanismo que envolvia isso”.

O pesquisador conta que houve a simulação computacional da membrana para ver exatamente quem participava desta morte em células de câncer de cólon. ”Descobrimos que se trocássemos especificamente uma parte de uma proteína (chamada VDAC2), essa morte não acontecia mais”. Posteriormente, houve testes em células reais de câncer de cólon e o resultado foi o mesmo: elas deixaram de ser induzidas à morte. “O trabalho é importante porque a gente conseguiu testar um mecanismo computacionalmente e validar isso experimentalmente. Foi a primeira vez que simulamos a membrana de uma mitocôndria”, relata Guilherme, que completa: “A célula vai continuar cancerígena. Mas agora se sabe o caminho que induz à morte. Então, podemos estimular a morte de células cancerígenas”.

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Egressos da UFSC publicam carta na Nature

22/02/2011 10:59

Dois egressos do curso de Biologia da UFSC, Carlos André Zucco e Gustavo de Oliveira Santos, atualmente doutorandos em Ecologia  na UFRJ, mas desenvolvendo pesquisa para a tese no Pantanal Sul-Matogrossense, junto à Embrapa de Corumbá, publicaram uma carta na seção de correspondências da prestigiada revista científica Nature. A publicação é uma das mais antigas e reconhecidas revistas científicas do mundo.

Na correspondência Carlos e Gustavo relacionam os trágicos acontecimentos ocorridos, neste início de ano, na região serrana do Rio de Janeiro, com a expansão sem planejamento de cidades e atividades urbanas sobre áreas de preservação permanente, como topo e encostas de morros e em áreas de drenagem. Os autores advertem para o risco da mudança do Código Florestal, com relaxamento da proteção legal conferida às áreas de preservação permanente, e indicam que estas mudanças vão na direção oposta às necessárias para garantir a segurança social e ambiental da população brasileira.

Mais informações: mjzucco@mbox1.ufsc.br

Tags: EgressosNature