Equipe do HU-UFSC e pacientes comemoram 10 anos de transplante hepático

29/11/2021 12:04

A equipe do Núcleo de Transplante Hepático e pacientes do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) encerraram nesta sexta-feira a programação de comemorações dos 10 anos de transplante hepático na instituição. Foram homenageados com uma solenidade no auditório do HU todos os envolvidos nesta história, que começou oficialmente no dia 26 de novembro de 2011 quando foi realizado o primeiro transplante de fígado no hospital.

Em nome de todos os 151 pacientes que passaram pelo transplante hepático no HU nestes dez anos, o vendedor de livros Nilson Roberto dos Santos contou um pouco de sua história. “Eu fui o primeiro paciente que fez o transplante no HU e posso dizer que esta equipe maravilhosa se torna a nossa família”, disse. Além dele, pacientes que fizeram transplante nestes últimos anos apresentaram depoimentos em vídeo, agradecendo pelo empenho da equipe do Hospital Universitário.

Na solenidade, a superintendente do hospital, Joanita Ângela Gonzaga Del Moral, agradeceu ao paciente pela participação no evento e parabenizou a equipe em nome de toda a instituição, ressaltando o papel de formador de profissionais e a qualidade da assistência oferecida pelo HU.

“Realizar um procedimento de alta complexidade em uma instituição pública e gratuita é um ato desafiador, é uma missão que os trabalhadores do HU cumprem com excelência”, afirmou a dirigente, que compôs a mesa da solenidade juntamente com o coordenador adjunto da SC Transplante, Rafael Lisboa; o médico hepatologista Leonardo de Lucca Schiavon, que representou a equipe multidisciplinar do Núcleo de Transplante Hepático, e o paciente Nilson dos Santos.

O evento foi transmitido remotamente, para garantir a participação de todos os interessados, e realizado com a presença de representantes de gestores do HU e da Associação Amigos do HU, além do ex-diretor do hospital Felipe Felício, professores e servidores técnico-administrativos convidados, com limite de participantes, de máscaras, e respeitando o distanciamento.

Um dos momentos mais marcantes do evento foi apresentação de um vídeo com depoimentos de pacientes que passaram pelo transplante hepático, relatando como suas vidas mudaram após o transplante. “Eu tinha uma vida instável e agora posso dizer que tenho um futuro”, disse Nikoli Martins Juscow, transplantada em abril de 2014, que ressaltou a gratidão pelo atendimento e carinho de toda a equipe.

Quem também apresentou seu relato foi o paciente Getúlio Della Justina, que emocionou o público ao fazer uma homenagem ao doador anônimo de fígado que salvou sua vida. “O telefone tocou. Era o HU me chamando. Naquele momento o mundo veio abaixo e o meu primeiro pensamento foi: ‘alguém doou um fígado para mim; alguém que não está mais entre nós’. Foi um choque naquele momento”, disse no vídeo, que contou também com depoimentos de profissionais da equipe do Núcleo de Transplante Hepático.

A solenidade desta sexta-feira, no aniversário do primeiro transplante, marca o encerramento de uma semana de comemorações para homenagear os envolvidos nestes dez anos de história. As atividades começaram na segunda-feira, 22, com uma programação de testagem rápida de hepatite B e C, e prosseguiu durante a semana com apresentação da Banda de Música da Polícia Militar e distribuição de mudas de árvores para simbolizar a esperança que o trabalho da equipe traz para a vida dos pacientes e seus familiares. Também foram realizadas campanha de informação sobre a saúde do fígado e a importância da doação de órgãos.

Confira o vídeo comemorativo:

Serviço de Comunicação do HU-UFSC-Ebserh

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Hospital Universitário celebra Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue com campanha de conscientização

25/11/2021 15:05

No dia 25 de novembro, Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, a dona de casa Lúcia de Araújo Kämpfert tem uma mensagem de incentivo: “Doar sangue é gratificante, pois você pratica um ato solidário e pode ajudar a salvar vidas. Eu mesma, que já fui doadora, nunca imaginei que um dia iria precisar de sangue e hoje recebo transfusão de duas bolsas a cada 15 dias para meu tratamento.”

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HU celebra 10 anos de transplante hepático

23/11/2021 14:23

Trabalhadores, pacientes e acompanhantes participaram, nesta terça-feira, 23 de novembro, de uma das celebrações propostas pelo Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) para marcar os 10 anos de transplante hepático no HU. A data foi marcada pela apresentação da Banda de Música da Polícia Militar de Santa Catarina. Nesta quarta-feira, 24 de novembro, haverá uma ação de conscientização da população sobre a doação de órgãos.

A solenidade contou com a presença da superintendente do HU, a professora Joanita Ângela Gonzaga Del Moral, e demais dirigentes da instituição, de profissionais do Núcleo de Transplante Hepático e de pacientes que passaram pela cirurgia de transplante de fígado. Durante a apresentação, foram distribuídas mudas de árvores, doadas pela Floram, já que a ideia da equipe do Núcleo de Transplante Hepático do HU é marcar a semana com uma mensagem de esperança para quem precisa de um transplante, além de incentivar a doação de órgãos, mostrar a importância do trabalho da equipe e reforçar a importância da prevenção com as atividades da semana comemorativa.

Como parte destas atividades, também foram realizados 150 testes rápidos de hepatites virais B e C no início desta semana. Do total de testes, dois pacientes tiveram resultados positivos e foram encaminhados para consulta médica e posterior tratamento. Este tipo de ação é importante porque as hepatites B e C estão entre as principais causas de indicações para transplantes de fígado, juntamente com cirrose por álcool, cirrose por doença gordurosa não alcoólica, hepatocarcinoma e ascite refratária.

O HU realiza transplantes hepáticos desde novembro de 2011, contabilizando um total de 151 procedimentos realizados pela equipe do Núcleo de Transplante Hepático, uma equipe multidisciplinar especializada que atua em todas as fases do processo do transplante, envolvendo assistentes sociais, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, médicos anestesistas, médicos cardiologistas, médicos cirurgiões do aparelho digestivo, médicos hematologistas, médicos hepatologistas, médicos intensivistas, médicos pneumologistas, médicos radiologistas, nutricionistas, odontólogos e psicólogos.

Com informações da Unidade de Comunicação do HU

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Profissionais do HU aprimoram programa de controle de uso de antibióticos

22/11/2021 09:02

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), por meio da equipe do Programa de Gerenciamento de Uso de Antimicrobianos, decidiu adotar uma nova estratégia, fazendo uma busca ativa da prescrição e uso de antibióticos no hospital, num trabalho conjunto com farmacêuticos clínicos e infectologistas do hospital. Até agora, este gerenciamento era feito pelo infectologista, principalmente com base nas justificativas apresentadas pelo médico na prescrição. As ações ilustram a proposta da Semana Mundial de Conscientização Sobre o Uso de Antibióticos, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a resistência a antibióticos e de incentivar as melhores práticas entre o público em geral, profissionais de saúde e formuladores de políticas para evitar o surgimento e a disseminação de resistência a antibióticos. O debate é ainda mais importante neste período, devido ao aumento do uso destes medicamentos por causa da pandemia de Covid-19.

Na prática, o programa do HU funciona com a participação dos infectologistas do Serviço de Controle de Infecções Hospitalares (SCIH), que recebem informações dos farmacêuticos e dos médicos, por meio de planilhas eletrônicas na hora em que um antibiótico é prescrito. Com as informações disponibilizadas em tempo real, os membros da equipe podem saber a indicação da prescrição, além de avaliarem se a dosagem está adequada e outras intervenções que ajudem a racionalizar o uso do medicamento.

A infectologista do HU Patrícia de Almeida Vanny explicou que, com a pandemia, houve um aumento no uso de antibióticos e, uma vez iniciado o tratamento com este tipo de medicação, é mais difícil de retirá-la. “Por isso, a equipe decidiu partir para esta busca ativa e, nesta estratégia, o farmacêutico clínico tem um papel central”, explicou a médica.

O farmacêutico clínico do HU e um dos idealizadores do projeto, André Prado, explicou que não é somente fazer a busca ativa, mas também discutir o uso racional do antibiótico, procurando individualizar a terapia, para otimizar o uso dos antimicrobianos. Segundo ele, no ano do lançamento do projeto, em 2019, houve uma redução no uso destes medicamentos, além de uma aproximação maior dos profissionais com os médicos prescritores. “Agora, concluímos que esta ação conjunta e a busca ativa são fundamentais para ajustar o andamento do projeto”, explicou. O programa do HU atende a uma das diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e está em sintonia com as autoridades em saúde pública de todo o mundo, que têm alertado para a necessidade de controle no uso de antibióticos.

Além de gerenciar e controlar o uso de antibióticos e favorecer a integração entre os profissionais o programa traz uma melhor assistência ao paciente com infecção, reduzindo efeitos adversos e o impacto causado pelo uso de antimicrobianos. Outros fatores positivos são o menor custo para o hospital, decorrente do uso racional, e um tratamento mais efetivo e especializado de infecções.

Conforme informações registradas no site da Anvisa, desde a sua descoberta em 1945, os antimicrobianos têm servido como a pedra angular da medicina moderna. No entanto, o uso excessivo e persistente desses medicamentos na saúde humana e animal levou ao surgimento e à disseminação da resistência aos antimicrobianos. Esse fenômeno ocorre quando microrganismos, como as bactérias, tornam-se resistentes às drogas usadas para tratar as infecções causadas por eles, deixando-nos sem opções terapêuticas para diversos tipos de infecções como pneumonias e infecções urinárias, levando, desta forma, os indivíduos à óbito por falta de tratamento.
Unidade de Comunicação Social do HU

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Hospital Universitário comemora 10 anos de transplante hepático com 150 procedimentos realizados

18/11/2021 20:23

Foto: Ricardo Torres.

O Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) comemora em novembro de 2021 dez anos de transplante hepático. O procedimento é realizado no hospital por uma equipe que já contabiliza 150 procedimentos desde 26 de novembro de 2011, quando foi feito o primeiro transplante de fígado na instituição. A partir de então, o Núcleo de Transplante Hepático aprimorou na construção de conhecimento e na formação de profissionais especializados.

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Mês de novembro é dedicado à saúde do homem e ao combate ao câncer de próstata

17/11/2021 12:10

O mês de novembro é dedicado à saúde do homem, com foco no Combate Mundial ao Câncer de Próstata, que é o câncer mais comum entre os homens, de acordo com o médico urologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) Eduardo Deves, que reuniu algumas informações sobre o tema para marcar a campanha conhecida como Novembro Azul.

Segundo ele, todo ano são diagnosticados cerca de 65 mil casos de câncer de próstata no Brasil, e os sintomas só se apresentam em fases avançadas. “Nestas condições, a chance de cura cai drasticamente, por isso é importante fazer exames de rotina, mesmo sem sintomas”, disse o médico, acrescentando que, quando diagnosticada precocemente, a doença tem 90% de chance de cura.

Conforme o especialista, todo homem com 45 anos ou mais deve se submeter a exames de rotina. Quando houver história familiar de câncer de próstata (no caso de pai, tios, avós, irmãos ou primos), o ideal é procurar o médico antes, aos 40 anos.

Além do câncer de próstata, o Novembro Azul estimula o homem a reconhecer, diagnosticar e tratar todas as doenças que afetam sua saúde, tais como: disfunção erétil, queda da potência sexual, diabetes, hipertensão, obesidade e colesterol. “Consulte seu médico urologista e previna-se”, alertou Eduardo.
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Especialista do HU ressalta importância de diagnóstico e prevenção da surdez

10/11/2021 11:18

Teste da Orelhinha identifica problemas de audição em recém-nascidos. Foto: divulgação/HU-UFSC/Ebserh

A surdez, nome dado genericamente à impossibilidade ou dificuldade de ouvir, pode ser prevenida, tratada, principalmente se diagnosticada precocemente, ou, se for o caso, ter seus impactos amenizados. Por isso, é importante adotar algumas medidas para preservar a saúde do aparelho auditivo e, sempre que possível, procurar ajuda médica para identificar possíveis problemas.

Para ressaltar a importância desses cuidados, foi criado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, 10 de novembro, por portaria do Ministério da Saúde. “É importante ter uma data como esta para alertar sobre os cuidados e o diagnóstico porque a perda da audição é relativamente comum na população, já que cinco em cada 100 pessoas têm algum problema auditivo”, ressaltou o otorrinolaringologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Cláudio Ikino.

Segundo ele, não existe uma causa única para a surdez, mas os casos mais frequentes estão relacionados à idade, à exposição a ruídos e, em algumas situações, ao uso de determinadas medicações. “Há ainda fatores familiares, por isso é preciso prestar atenção ao histórico da família”, disse o médico, acrescentando que existem também causas congênitas, que podem ser identificadas no recém-nascido pelo Teste da Orelhinha.
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HU marca Mês da Prematuridade com campanha de conscientização e sensibilização de profissionais

08/11/2021 15:16

Novembro Roxo contará com atividades on-line e presenciais. Foto: divulgação/HU-UFSC

A programação do Novembro Roxo – mês dedicado à sensibilização sobre a prematuridade – no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) será marcada por uma série de atividades, que incluem sensibilização de profissionais para o cuidado com a mãe e o recém-nascido prematuro, informações técnicas sobre o tema e ações de sensibilização sobre a importância do cuidado adequado desde a gestação até a alta.

Serão encontros presenciais promovido com as equipes da Unidade Neonatal e encontros on-line de sensibilização sobre os cuidados com o recém-nascido e sua família. Durante todo o mês, estão marcadas atividades semanais abordando aspectos relacionados a todos os sentidos – visão, audição, tato, gustação e olfação – para o cuidado.

O HU-UFSC foi pioneiro em Santa Catarina na implantação da Política de Atenção Humanizada ao Recém-nascido Pré-termo e de Baixo peso (RNPTBP) – Método Canguru (MC), caracterizado como um modelo de assistência perinatal voltado para o cuidado humanizado, que reúne estratégias de intervenção biopsicossocial.

O Método Canguru tem como o objetivo contribuir com a mudança de postura dos profissionais na prática com o RNPTBP e sua família e propõe-se a uma contínua adequação da abordagem técnica e mudanças do ambiente neonatal para um adequado desenvolvimento do recém-nascido. O método consiste também no contato pele a pele entre o recém-nascido e sua mãe, proporcionando vantagens relacionadas ao desenvolvimento físico e psicoafetivo, além de aumentar e manter a produção do leite materno.

Os demais recém-nascidos internados na Unidade Neonatal (a termo doentes, malformados, sindrômicos, dentre outros) são igualmente beneficiados com muitas das ações do Método Canguru, pois a assistência humanizada é um direito de todos recém-nascidos. Como Centro Nacional de Referência do Ministério da Saúde, o HU-UFSC realiza cursos de capacitação para profissionais de diversos estados do país a fim de implantarem MC.

Confira a programação completa aqui.

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Homenagem com música marca o Dia do Servidor Público no Hospital Universitário

28/10/2021 18:01

O Dia do Servidor Público no Hospital Universitário (HU-UFSC/Ebserh) foi comemorado com a distribuição de bombons e música. Atualmente, o HU possui cerca de 1.780 servidores públicos. A superintendente do hospital, Joanita Angela Gonzaga Del Moral, explicou que o objetivo da ação foi marcar o dia de forma leve, deixando uma mensagem de agradecimento e reconhecimento a todos os colaboradores.

“Isso é para todos vocês”, disse a dirigente, que surpreendeu os colegas cantando, ao lado da chefe da unidade de E-Saúde Francini Martins Derosa e do médico infectologista Alexandre Boschiroli no violão. As comemorações continuaram com a apresentação do Coral da Santíssima Trindade, com canções nos corredores do hospital.

Unidade de Comunicação Social – Hospital Universitário (HU-UFSC)

Mais informações pelo telefone (48) 3721-8104

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UFSC dá largada em programa com pacientes curados de Covid-19 para avaliar importância do exercício físico na reabilitação

27/10/2021 14:19

Equipe trabalha para receber primeiros voluntários (Fotos: Daiane Mayer/Agecom)

A Universidade Federal de Santa Catarina começou a oferecer um novo serviço de atendimento à população impactada diretamente pela pandemia de Covid-19. Atuando em diversas frentes de pesquisa e extensão relacionadas ao coronavírus, agora a instituição terá um estudo a longo prazo sobre o impacto do exercício físico na reabilitação de pacientes curados que manifestaram a doença de forma moderada a grave. A iniciativa ocorre no Centro de Desportos (CDS), com parceria do Núcleo de Pesquisa em Asma e Inflamação das Vias Aéreas (Nupaiva), do Hospital Universitário.

Intitulada Efeitos do Treinamento Físico em Desfechos Funcionais, Clínicos e Psicossociais de Adultos e Idosos Pós-infecção por Covid-19: Covid-19 And Rehabilitation Study (Core-Study), a iniciativa abrange ações de pesquisa e extensão, com prestação de serviços à comunidade e, ao mesmo tempo, coleta de dados e informações sobre um tema ainda desconhecido pela ciência. Os primeiros voluntários estão sendo selecionados, e a expectativa é de que funcione a pleno vapor até o final do ano.

O professor Rodrigo Sudatti Delevatti, coordenador geral do projeto, explica que, com os esforços iniciais concentrados na epidemiologia e na elaboração da vacina, começa a surgir somente agora. “Existe uma demanda urgente de reabilitação, porém não existem evidências científicas que deem segurança para reabilitar. Ainda não saíram os ensaios clínicos de qualidade que provam superioridade, eficácia e segurança dos modelos de reabilitação”, contextualiza.

Professor Rodrigo coordena o projeto

A ideia do projeto é atender, nesse momento, 60 pacientes de moderado a grave, que estiveram internados no HU em 2021 e receberam alta. A triagem é feita no Nupaiva, coordenado pela professora Rosemeri Maurici, e os voluntários passam a frequentar o CDS de duas a três vezes por semana, com protocolos de treinamento físico e acompanhamento dos resultados. De acordo com o professor, é possível perceber um grande percentual de sobreviventes de Covid-19 com sequelas como fraqueza muscular, fadiga e problemas de ordem psicossocial.

Para ele, a universidade pode colaborar com a construção das primeiras evidências relacionadas à intervenção direta com os pacientes curados. “A gente também observa problemas na qualidade do sono e sintomas depressivos e sabemos que o exercício, a princípio, ajuda muito isso, pois restaura a capacidade das pessoas. Só que o nosso conhecimento sobre esse papel do exercício é em outras condições, ou ainda muito raso, baseado em estudos sem grupo controle e/ou com pequeno tamanho amostral”, explica.

Por isso, o Core Study tem metas ambiciosas e começa a operar nos próximos dias com a expectativa também de comparar os reabilitados atendidos pelo programa com outros, que receberão recomendações de atividade física, mas não frequentarão à universidade neste momento. Serão 24 semanas de acompanhamento, com cinco ciclos diferentes de treinamento e a análise diária de parâmetros como frequência cardíaca, saturação de oxigênio e pressão arterial. Antes e após as 24 semanas, serão analisados parâmetros relacionados à função vascular, pulmonar, aspectos psicossociais, capacidade funcional, aptidão cardiorrespiratória, nível de atividade física, força muscular e composição muscular.

O professor também explica que as questões tanto relacionadas à fadiga, como as de ordem psicossocial, em linhas gerais, costumam compor um ciclo que tende a afastar os pacientes curados da prática das atividades físicas. Muitos desses pacientes já vinham de meses de confinamento, depois ainda passaram por uma internação. Alguns perderam o emprego e também estão com dificuldade de adaptação. “Tem uma questão psicológica e até funcional de muitos não terem conseguido voltar à atividade laboral. Se não forem reabilitados, e isso é uma questão da saúde pública, não vão conseguir voltar”.

Reabilitação também para outras doenças

O Centro de Reabilitação vai funcionar onde era realizado o Programa de Reabilitação Cardiorrespiratória (ProCor), cujo objetivo é avaliar as condições fisiológicas, clínicas, psicológicas, sociais e profissionais dos cardiopatas por meio de exercícios físicos. O espaço foi adaptado com novos equipamentos – como esteiras e oxímetros, adquiridos com recursos da UFSC, por meio da Pró-reitoria de Extensão e de um esforço conjunto da direção do CDS e da Secretaria de Esportes.

Projeto tem equipamentos novos

Segundo Delevatti, além da importância científica da coleta de dados junto aos pacientes e da contribuição com a saúde pública, o projeto também terá o compromisso de servir como um piloto para atender a reabilitados de outras doenças. “A reabilitação pós-Covid dá a largada ao projeto, mas o Centro deve abrigar outros no futuro”, explica o professor, que também é coordenador de extensão do CDS.

Para isso, outros professores do centro, além de estudantes de graduação e de pós-graduação também estão envolvidos com a atividade, que deverá ser implementada junto à política de curricularização de extensão da UFSC, que prevê que pelo menos 10% da carga horária das graduações seja voltada a projetos com as comunidades.

O professor ainda reforça que o estudo trabalhará com uma perspectiva a longo prazo: muito embora as atividades diretas com os grupos tenha duração prevista de 24 semanas, a ideia é acompanhar os pacientes anualmente, inclusive possibilitando que, ao fim da pesquisa, eles continuem a realizar atividades físicas gratuitas oferecidas pela UFSC à comunidade.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

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No Dia Nacional da Saúde Bucal, Hospital Universitário destaca a importância do atendimento a pessoas com deficiência

25/10/2021 10:31

Neste 25 de outubro, Dia Nacional da Saúde Bucal, a cirurgiã-dentista Alessandra Camargo, responsável técnica do Núcleo de Odontologia Hospitalar do Hospital Universitário (HU-UFSC/Ebserh) e professora do Departamento de Odontologia da UFSC, fala sobre importância dos serviços especializados para pessoas com deficiência. A data foi criada para promover o direito a assistência a todos os cidadãos brasileiros, além de destacar a importância da qualificação de pessoal e assistência nessa área.

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Especialista do HU fala sobre serviço de cirurgia bariátrica e cuidados ao paciente com obesidade

14/10/2021 08:15

HU é referência estadual no cuidado à pessoa obesa. Foto: Sinval Paulino

A última segunda-feira, 11 de outubro, marcou oficialmente o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. O problema atinge quase metade da população brasileira, sendo que por volta de 5% das pessoas possuem obesidade mórbida, de acordo com Tiago Onzi, médico do Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh).

O HU é referência estadual no cuidado à pessoa obesa e um dos destaques desta cadeia de cuidado é a cirurgia bariátrica, sendo que o hospital oferece o tratamento completo aos pacientes encaminhados pelas unidades básicas de saúde, desde as entrevistas e consultas iniciais até o acompanhamento, passando por todas as fases preconizadas pelos conselhos federais e pelo Ministério da Saúde (MS).

Segundo Tiago Onzi, que é médico cirurgião do aparelho digestivo, cirurgião bariátrico, no HU são atendidos por volta de 150 a 200 pacientes por ano, sendo realizadas em média 70 a 80 cirurgias. O serviço é oferecido no hospital há cerca de 20 anos, mas começou ser realizado com mais regularidade a partir de 2005, quando foi instituído oficialmente o Programa de Cirurgia Bariátrica, segundo as diretrizes do MS, com o serviço de cirurgia e todas as demais áreas envolvidas, como Endocrinologia, Serviço Social, Nutrição, Educação Física, Cardiologia, Pneumologia e demais especialidades do HU.

“Depois que o paciente chega para a primeira consulta, encaminhado pelo Sistema de Regulação (Sisreg) pela unidade básica de saúde, nada é feito fora do HU. Temos a estrutura e a equipe completa para o acolhimento, consultas e acompanhamento”, disse.

Tiago Onzi explicou que a bariátrica é um procedimento de alta complexidade, regulada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Ministério da Saúde e, como uma instituição vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS), o HU conta com uma equipe multidisciplinar que se envolve com todo o processo.

“Como tem muitas equipes envolvidas, o HU por sua vocação de ensino é um formador de pessoal qualificado. Temos residentes atuando em várias equipes e, devido a esta estrutura e procedimentos, formamos especialistas nesta área”, acrescentou o médico, que atua no HU também como supervisor da residência no Serviço de Aparelho Digestivo.

 

Unidade de Comunicação Social/HU-UFSC/Ebserh

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Especialista do HU aponta medidas que podem ajudar no combate à trombose

13/10/2021 11:48

Gilberto do Nascimento Galego é cirurgião vascular do HU-UFSC/Ebserh. Foto: Sinval Paulino

Manter hábitos saudáveis, estar atento aos sinais do corpo, evitar situações de estresse e adoção de medidas de prevenção são algumas das atitudes que podem ser tomadas por todos os cidadãos e por profissionais de saúde para combater e prevenir a trombose. As dicas foram apontadas pelo cirurgião vascular Gilberto do Nascimento Galego, chefe da Unidade do Sistema Cardiovascular do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), que falou sobre o tema por ocasião do Dia Mundial da Trombose, 13 de outubro.

A data tem como principais objetivos aumentar a conscientização sobre a doença, reduzir o número de casos não diagnosticados, incrementar medidas para prevenção baseada em evidências, incentivar sistemas de cuidados de saúde de forma a criar estratégias para garantir “melhores práticas” para a prevenção, diagnóstico e tratamento e incrementar os recursos adequados para essas ações e o apoio à pesquisa para reduzir a carga da doença trombótica.

Galego explicou que a trombose é a formação de um coágulo no interior de um vaso que pode ser uma artéria ou uma veia e isso vai orientar sobre o tipo de trombose, os fatores de risco, a dimensão do problema e as possibilidades de tratamento. “No caso de uma artéria, temos uma trombose arterial e no caso de uma veia, trombose venosa. Quando for uma veia mais calibrosa ou profunda, chamamos de Trombose Venosa Profunda”, explicou o médico.
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HU-UFSC é o primeiro hospital credenciado em Santa Catarina para formar especialistas em endoscopia

08/10/2021 10:20

O Centro de Endoscopia Digestiva do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) foi credenciado para formar médicos especialistas na área de endoscopia digestiva. Com isso, a instituição vai passar a oferecer, oficialmente, um curso de especialização nesta área, com formação plena de dois anos.

O credenciamento foi feito pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), que vistoriou o Centro de Endoscopia do HU e considerou itens como o espaço físico, o processo de desinfecção, a equipe de enfermagem e apoio, o grau de complexidade da proposta, o número de preceptores, a grade curricular e os processos gerais (segurança do paciente, sigilo de dados e resultados críticos). Em todos os itens, o diagnóstico da Sobed foi de “adequado”.

A coordenadora do Centro de Endoscopia, a gastroenterologista Cintia Zimmermann de Meireles, disse que os cursos serão oferecidos a partir de 2022, formando dois médicos especialistas por ano, considerando o número de procedimentos realizados no HU. “Nosso centro será o primeiro em Santa Catarina credenciado pela Sobed para este treinamento”, acrescentou a especialista, que atuará como coordenadora do Centro de Ensino e Treinamento.

Os membros da comissão da Sobed que fizeram a avaliação especificaram que o serviço oferecido no HU conta com boa estrutura física e equipamentos, realizando desde procedimentos básicos até avançados, incluindo CPRE (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica) e Ecoendoscopia.

A gerente de Ensino e Pesquisa do HU-UFSC, Maria Luiza Bazzo, disse que os médicos que se candidatarem ao curso que oferece o título de especialista em endoscopia no hospital terão contato direto com uma equipe especializada, além de acesso a procedimentos e material de ponta para a sua formação. “Isso vem ao encontro do papel do HU, que é de unir uma assistência de qualidade à excelência na formação de profissionais qualificados”, explicou a dirigente.

Unidade de Comunicação Social HU-UFSC/Ebserh

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Alergista do Hospital Universitário explica relação entre a primavera e reações alérgicas

30/09/2021 16:51

A primavera chegou e, com ela, surgem algumas reações alérgicas com sintomas que começam no mês de setembro e podem se manifestar até janeiro, de acordo com a médica alergista Jane da Silva, coordenadora do Núcleo de Alergia do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh). A profissional falou sobre o tema nesta entrevista a seguir:

Nas regiões onde as estações são bem definidas, há ocorrência de casos de alergia ao pólen na primavera. Como é este quadro no Brasil?

No Brasil a estação polínica está presente principalmente na região Sul, onde se observa o aparecimento de sintomas alérgicos com a maior concentração de pólens no ar. Entretanto, ainda são poucos os dados brasileiros que informam de maneira precisa sobre essa relação. Os poucos estudos no Brasil mostram que a polinose, que é a presença de sintomas de rinoconjuntivite e/ou asma, tem prevalência em torno de 15 a 20% das pessoas e que a sintomatologia inicia-se geralmente, em setembro, piora nos meses de outubro e novembro, e em alguns casos, vai até dezembro a janeiro.

Crianças e idosos são mais sensíveis com relação ao pólen?

Não são necessariamente mais sensíveis, mas sabe-se que esses grupos apresentam imunidade reduzida (a criança está em desenvolvimento e o idoso em senescência do sistema imune). Isso os torna mais suscetíveis às formas mais graves das doenças alérgicas. Associado à imunidade alterada, crianças podem não saber comunicar seus sintomas no início do aparecimento, o que retarda seu tratamento. Além disso, dependem de um adulto para fazê-lo. O idoso pode ter problemas cognitivos e fazer uso de medicamentos variados, o que pode interferir na aderência ao tratamento de doenças alérgicas e nas medidas comportamentais de controle de exposição a pólens.

Quais são os sintomas da alergia ao pólen?

Os sinais e sintomas estão relacionados principalmente às vias aéreas superiores, ou seja, de asma e rinoconjuntivite alérgica. Na asma sintomatologia é tosse seca e irritativa, chiado ou sibilância, falta de ar e sensação de aperto no peito. Na rinoconjuntivite são os múltiplos espirros que ocorrem já pela manhã, coriza e congestão nasal (nariz entupido), coceira no nariz e nos olhos, inclusive os olhos podem ficar bem vermelhos e inchados.

Existe alguma forma de prevenir?

Infelizmente não há prevenção, o que é possível é tentar minimizar a exposição e controlar os sintomas com medicamentos. Entre as medidas para minimizar a exposição, estão:

– Abrir as janelas quando a concentração de pólens está baixa (final da tarde) ou manter as janelas fechadas e usar ar-condicionado durante os períodos de alta polinização (especialmente se houver tempestade e muito vento);

– Evitar fazer atividades externas entre 5 e 10 horas da manhã e em dias secos, quentes e com ventos. Dê preferência a atividades externas no final da tarde ou após uma chuva pesada;

– Usar filtros especiais no carro para reduzir a concentração de pólen em seu interior e manter as janelas fechadas.

– Ao chegar em casa remover as roupas e tomar banho, lavando também os cabelos, pois os polens aderem-se às roupas e cabelos;

– Não estender a roupa a secar no exterior, preferir o interior de casa ou usar a máquina de secar;

– Utilizar óculos escuros para combater os sintomas oculares;

– Lavar os olhos e nariz com soro fisiológico várias vezes ao dia.

É verdade que as mudanças climáticas têm contribuído para agravar esta situação?

Estudos indicam que, por influência climática, em alguns locais as estações polínicas parecem estar se tornando mais intensas e prolongadas. Isso naturalmente prejudica as pessoas alérgicas a pólen de modo proporcional.

A poluição e as mudanças climáticas afetam de várias maneiras: promovem crescimento mais rápido das plantas, aumentam a polinização, antecipando e estendendo este período, além de contribuir com maior carga polínica na atmosfera. Há evidências de que os poluentes do ar podem se ligar a grãos de pólens, e estes podem mais facilmente penetrar nas mucosas nasais, dos brônquios e nos pulmões, potencializando a alergenicidade do pólen, que é a condição para tornar-se alérgico. Isso pode fazer com que mais pessoas fiquem sensibilizadas a polens, devido às mudanças no clima.

Há tratamento para alergia a pólen?

Medicamentos antialérgicos podem ser utilizados para o controle da alergia ao pólen, de acordo com a gravidade dos sintomas e da doença alérgica manifestada. Há possibilidade de utilização de vacinas com extratos alergênicos específicos. Estas vacinas podem ser de uso injetável (subcutânea) ou por via sublingual, sempre com a indicação e o acompanhamento de um médico alergista.

Unidade de Comunicação Social – Hospital Universitário (HU-UFSC)

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares  (Ebserh)

Telefone: (48) 3721-8104

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HU divulga edital de processo seletivo para residência médica

29/09/2021 11:26

Entre 14 de outubro e 1º de novembro, a Comissão de Residência Médica do Hospital Universitário (Coreme/HU-UFSC) receberá as inscrições para o Processo Seletivo 2021-2022 da Residência Médica do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh). As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, no endereço coreme.fepese.org.br. A prova objetiva está prevista para o dia 21 de novembro. É importante que os interessados leiam o edital.

Acesse o edital

Acesse o extrato do edital

Informações complementares podem ser obtidas pelo e-mail coreme@fepese.org.br, pelo WhatsApp (48) 99146-7114 ou pelos telefones (48) 3953-1032, (48) 3953-1000, (48) 3953-1062 e (48) 3953-1065.

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Redução de doadores de córneas faz equipe do HU gerar alerta de incentivo e conscientização

27/09/2021 12:29

A enfermeira Izabelle de Freitas Ferreira integrante da Comissão Hospitalar de Transplantes do HU-UFSC/Ebserh. Foto: Sinval Paulino

Com um total de 500 pessoas na lista de espera em todo o Estado e uma significativa redução no número de doadores, a  Comissão Hospitalar de Transplantes (CHT) do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) aproveita o Dia Nacional de Doação de Órgãos (27/09) para fazer um alerta sobre a necessidade de incentivo à doação, conscientização das famílias de potenciais doadores e dos profissionais de saúde para promover e incentivar a doação de córneas, com a meta de zerar a fila de espera.

De acordo com a enfermeira Izabelle de Freitas Ferreira, integrante da CHT no HU, o ideal seria um total de 50 doadores por mês, mas este número teve uma queda significativa nos últimos meses. Para se ter uma ideia, até o início de 2020, antes da pandemia, não havia fila e os pacientes esperavam cerca de uma ou duas semanas, após a preparação, para o procedimento.

“Atualmente a quantidade de doações que estamos recebendo está suprindo as urgências e somente algumas cirurgias eletivas”, disse Izabelle, acrescentando que atualmente os integrantes da CHT estão trabalhando para aumentar as doações e zerar a fila novamente, de forma que os pacientes esperem no máximo uma semana para receber a córnea.

Izabelle lembra que, atualmente, não é mais necessário a anuência prévia do doador. Hoje, basta que família tome a decisão de fazer a doação. “É essencial mostrar que a doação é um direito da família e que há condições para que este direito possa ser exercido e, neste momento, é preciso reforçar a importância da doação”, esclareceu a enfermeira.

Para isso, a CHT tem pessoas capacitadas para cuidar e acolher as famílias dos potenciais doadores em cada etapa do processo de doação, formada por profissionais com experiência em estratégias de comunicação para lidar com as famílias em situações críticas e, com isso, conseguem ajudar estes familiares, apresentando a possibilidade de doação. “A doação traz ganhos para todos os envolvidos, pois além de trazer uma nova perspectiva para quem está em fila de espera, representa um ato de nobreza das famílias dos doadores”, concluiu.

Assista 

Unidade de Comunicação do HU

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Fonoaudióloga do HU explica cuidados com a saúde auditiva

24/09/2021 15:00

A especialista em audiologia do HU-UFSC/Ebserh, Nicoli Valverde Mafra Alves, realiza exame em bebê no hospital. Foto: Sinval Paulino

O dia 26 de setembro é o aniversário da criação da primeira escola de surdos do Brasil, atualmente conhecida como Instituto Nacional de Educação de Surdos. Por isso, desde 2008 a data é oficialmente o Dia Nacional dos Surdos, criada por lei federal para promover a reflexão e o debate a respeito dos direitos e da luta pela inclusão de pessoas surdas na sociedade.

A fonoaudióloga do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) Francine Freiberger explicou que no hospital, logo ao nascer, é feito o Teste da Orelhinha, também conhecido como triagem auditiva neonatal ou teste das emissões otoacústicas transientes, que ajuda a identificar possíveis problemas auditivos.

“Fazemos o Teste da Orelhinha na maternidade, e, quando o bebê falha nessa triagem, no HU mesmo, no Ambulatório de Fonoaudiologia, se faz o reteste. Se houver uma nova falha, seguindo as Diretrizes de Triagem Auditiva Neonatal do Ministério da Saúde, fazemos outro teste, o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico para triagem e, ao falhar novamente, encaminha-se o bebê para um Serviço Ambulatorial de Saúde Auditiva para diagnóstico”, explicou.
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Especialista do HU tira dúvidas sobre amamentação durante a pandemia

22/09/2021 11:47

Pediatra explica que, como regra geral, a indicação é manter o aleitamento durante a pandemia. Foto: marki1983/Flickr/CC BY-ND 2.0

Como manter a amamentação dos bebês durante a pandemia? Como mães com suspeita de contaminação ou mesmo com covid-19 podem manter seus bebês alimentados com leite humano? E no caso de crianças com covid-19? Se as dúvidas sobre amamentação sempre foram significativas, ficaram ainda maiores com a pandemia e, para esclarecer, a pediatra do Serviço de Neonatologia do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) Flavia Gheller Schaidhauer respondeu algumas perguntas sobre o tema.

Mestra em Pediatria e vice-coordenadora da Comissão de Aleitamento do HU-UFSC, Flavia explicou que, como regra geral, a intenção é manter o aleitamento, sendo que não existe qualquer restrição para mulheres saudáveis. “Mesmo mães com Covid devem amamentar seus bebês, se tiverem condições clínicas”. Se não tiverem estas condições, a recomendação é retirar o leite e oferecer para o bebê por meio de um copo ou colher. Esta e outras dicas são apresentadas na entrevista que a médica concedeu sobre o tema.
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Enfermeira do HU ressalta importância do tratamento humanizado para pacientes com linfoma

20/09/2021 14:30

A enfermeira Michele Dotto atua na Unidade de Oncologia e Hematologia do HU-UFSC. Foto: Sinval Paulino

O Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas é celebrado anualmente em 15 de setembro. Como o próprio nome sugere, o principal objetivo dessa data é conscientizar a população sobre a importância de identificar precocemente os sintomas do linfoma, ajudando a facilitar o seu tratamento, além de ressaltar a importância do atendimento humanizado, do respeito aos familiares e da necessidade de apoio afetivo por parte da equipe de saúde.

Com 19 anos de atuação nesta área no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), a enfermeira da Unidade de Oncologia e Hematologia Michele Dotto explicou, nesta entrevista, um pouco sobre a doença e como é o atendimento para os pacientes no hospital.

O que caracteriza o linfoma?

O linfoma é um tipo de câncer que afeta as células de defesa do corpo. Existem diferentes tipos de linfoma, mas os principais sinais de alerta da manifestação da doença são: perda de peso/emagrecimento repentino, sudorese noturna, febre, aparecimento de gânglios aumentados (principalmente na região do pescoço, axilas, abdômen), dor importante e persistente no peito, estômago, abdômen.  É muito importante sempre buscar atendimento médico para avaliação, pois o diagnóstico precoce é fundamental.
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Especialista do HU fala do papel dos profissionais de saúde e da família para identificar câncer intraocular em crianças

17/09/2021 16:14

Eduardo Vieira de Souza é oftalmologista no HU. Foto: divulgação/HU-UFSC/Ebserh

Os bebês que nascem no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) passam por vários exames e um deles é o teste do olhinho. Neste momento, o pediatra usa uma lanterna e verifica o olho da criança e, por mais simples que pareça, essa iniciativa é capaz de identificar precocemente diferentes problemas, entre eles o retinoblastoma, o câncer intraocular mais comum na infância. O tema é tão importante que foi criado, por lei, o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, 18 de setembro.

Se houver alguma dúvida, o bebê é encaminhado para o Ambulatório de Oftalmologia do HU, onde passa por uma avaliação mais detalhada, realizada pelo oftalmologista Eduardo Vieira de Souza. “É muito importante ter esse diagnóstico precoce porque quanto mais cedo se inicia o tratamento, melhor o resultado”, disse.

Conforme o especialista, os pais podem ajudar na luta por esta identificação porque a criança com retinoblastoma – que é causado por uma mutação genética – apresenta um branco no centro do olho ou tem o olho torno (estrábico). Em alguns casos, em fotos, esta mancha branca no olho aparece.  “O retinoblastoma é um tumor que cresce no fundo do olho e afeta a retina, que é a responsável pelo reflexo vermelho. Como a retina é afetada, o reflexo vermelho fica comprometido, aparecendo como uma mancha branca”, explicou.

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Enfermeira do HU fala sobre combate à sepse, infecção que pode levar à morte

13/09/2021 10:28

No dia 13 de setembro, instituições e profissionais de todo o mundo se mobilizam para lembrar a importância da luta contra a sepse, um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção, que atinge de 15 a 17 milhões de pessoas em ambiente hospitalar no mundo todo. A data é uma oportunidade para aumentar a consciência pública para este evento pouco conhecido.

A enfermeira Andréia Labrea Pereira, do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), explicou que existem uma série de procedimentos e protocolos que são seguidos pelos profissionais de saúde para ajudar no combate à sepse. Confira a entrevista sobre o tema, em que ela explica a importância do diagnóstico precoce para evitar o agravamento do quadro.

O que é a Sepse?

A Sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. É desencadeada pela invasão de agentes infecciosos, principalmente bactérias ou vírus, causando uma intensa resposta inflamatória por todo o organismo. Antigamente também era chamada de infecção no sangue ou septicemia.

Há algum sintoma?

Os sintomas da Sepse podem passar despercebidos logo no seu início, podendo ser confundido com outras patologias. Porém, existem critérios que podem nos ajudar a realizar o seu diagnóstico como por exemplo a alteração de sinais vitais e de exames laboratoriais rebaixamento do nível de consciência, agitação, entre outros.

Como é o tratamento?

Os tratamentos para os casos de Sepse são variáveis, dependo do grau de comprometimento do paciente. Vai depender do tempo em que o diagnóstico foi realizado, assim como, da resposta do organismo as condutas adotadas.

Podemos prevenir Sepse?

A prevenção da Sepse pode ser realizada através de um diagnóstico precoce, evitando o agravamento do quadro. É muito comum na imprensa informações de pessoas que se submeteram a procedimentos (principalmente estéticos) e ficaram à beira da morte por causa de Sepse.

Por que esta inflamação causa tanto impacto?

Os procedimentos cirúrgicos, independentemente do local, podem desencadear a Sepse. Alguns procedimentos chamam mais atenção por se tratar de procedimentos eletivos, como os estéticos.

O que pode causar a Sepse?

Para a prevenção da Sepse é recomendado que as unidades sigam as diretrizes para prevenção de infecções relacionadas a estes dispositivos (pneumonia associada a ventilação mecânica, infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central e infecção do trato urinário relacionado a cateter vesical de demora).

Como o quadro de Sepse pode levar à morte?

A Sepse pode ser encarada como um problema de saúde, não apenas no Brasil, mas no mundo todo, com uma alta taxa de mortalidade nos hospitais públicos e privados. Estima-se em cerca de 15 a 17 milhões o número de pacientes acometidos por Sepse no ambiente hospitalar, sendo esta síndrome considerada a causa prevalente de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Veja o vídeo.

Tags: combate à sepseHospital UniversitárioHospital Universitário (HU/UFSC)HUsepse

Pesquisa avalia que erva-mate pode colaborar com o tratamento de pessoas com doença genética

01/09/2021 13:01

Infusão de folhas de erva-mate (Ilex paraguariensi) mostrou resultado promissor para o tratamento da hemocromatose hereditária. Foto: United States Botanic Garden/Wikimedia Commons/CC BY-SA 3.0

Um estudo desenvolvido na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) avaliou o efeito da infusão de folhas de erva-mate (Ilex paraguariensis A. St. Hil.) para reduzir a absorção de ferro em portadores de hemocromatose hereditária, uma doença genética caracterizada pelo acúmulo excessivo de ferro e que pode levar ao  comprometimento de órgãos e sistemas. Com resultados promissores, capazes de contribuir para o tratamento da enfermidade e uma melhor qualidade de vida dos pacientes, o trabalho foi conduzido pela pesquisadora Cristiane Manfé Pagliosa para sua tese de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Nutrição sob orientação dos professores Edson Luiz da Silva e Francilene G. K. Vieira. 

A pesquisa foi dividida em duas etapas. Inicialmente foram realizados testes em laboratório para definir a melhor forma de preparo da infusão, para que atingisse as propriedades desejadas e mantivesse maior estabilidade para seu armazenamento. As folhas utilizadas foram provenientes de cultivo orgânico e sem a presença de contaminantes que pudessem oferecer risco à saúde.

A segunda fase consistiu em um ensaio clínico com 14 pacientes com hemocromatose hereditária em fase de tratamento. Cada um ingeriu, em três momentos diferentes, uma refeição padronizada enriquecida com sulfato ferroso, um composto químico comumente usado em suplementos para reposição de ferro, e 200 ml de bebida (uma a cada dia): água, infusão de folhas de erva-mate e suspensão de Silybum marianum, um produto vendido em farmácias para tratamento de problemas no fígado. A finalidade foi avaliar o efeito do consumo de cada uma na inibição da absorção do ferro.
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Estudo do HU que ajuda a classificar e tratar pacientes fragilizados é premiado em congresso

25/08/2021 12:41

Uma pesquisa desenvolvida no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC/Ebserh) foi premiada pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), durante um congresso realizado nos últimos dias 20 e 22. Ao todo, foram submetidos 118 trabalhos científicos sobre asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) e tabagismo. 

A pesquisa, chamada Fragilidade em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e sua associação com as classificações propostas pela Global Initiative For Chronic Obstructive Lung Disease, foi realizada com cerca de 100 pacientes no Núcleo de Pesquisa em Asma e Inflamação das Vias Aéreas (Nupaiva) por um grupo de estudantes de doutorado e pós-doutorado orientados pela professora e pneumologista do HU Rosemeri Maurici da Silva, coordenadora do Nupaiva. 

O trabalho foi apresentado no Congresso SPPT Virtual e premiado juntamente com as pesquisas denominadas Aumento do consumo de cigarros durante a primeira onda da pandemia de covid-19 no Brasil: prevalência e fatores associados e Diabetes concomitante está associado a menor função pulmonar em asmáticos
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HU comemora dez anos como centro credenciado de implante coclear

23/08/2021 12:03

O Serviço Hospitalar de Saúde Auditiva do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC) comemora dez anos de atividade como centro credenciado de implante coclear.  O serviço abrange 218 pacientes, com 275 cirurgias de implante – a primeira delas realizada em agosto de 2011.

O implante coclear é uma prótese eletrônica introduzida por cirurgia na orelha interna para estimular diretamente o nervo coclear e assim, associado a um componente externo, recuperar a audição de pacientes com perda auditiva severa e profunda e que não apresentam resposta aos aparelhos auditivos de amplificação convencional. A cirurgia pode ser realizada a partir dos seis meses de idade.

Por ser uma cirurgia de alta complexidade, a habilitação do hospital é feita pelo Ministério da Saúde após o cumprimento de diversas exigências com relação à qualificação dos profissionais que atenderão os pacientes e com relação à estrutura física da instituição. A fonoaudióloga Francine Freiberger, referência no serviço, explicou que os pacientes são encaminhados por um dos cinco serviços ambulatoriais de saúde auditiva de Santa Catarina. No hospital, os profissionais fazem a avaliação, testes no Centro Cirúrgico e acompanhamento do uso do implante.

Para avaliar se o paciente é candidato a cirurgia, ele passa por uma equipe multiprofissional, composta também pela fonoaudióloga Nicoli Valverde Mafra Alves, pela professora Maria Madalena Pinheiro do Departamento de Fonoaudiologia, pela assistente social Michelly Cardoso, pela psicóloga Andrea Thaís Xavier Rodríguez Hurtado e pelo otorrinolaringologista Cláudio Márcio Yudi Ikino.

Com informações da Unidade de Comunicação do HU

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