Evento celebra 45 anos do HU-UFSC com confraternização e apresentação musical

06/05/2025 16:30

Cerimônia de aniversário de 45 anos do HU-UFSC. Fotos: Gustavo Diehl/Agecom/UFSC

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC), celebrou os seus 45 anos, oficialmente completados no dia 2 de maio, em evento realizado nesta terça, 6 de maio, no auditório da instituição. A cerimônia reuniu autoridades, entre eles o vice-presidente da Ebserh, Daniel Beltrammi, o diretor do Hospital, Spyros Cardoso Dimatos, o secretário da Saúde de Santa Catarina, Diogo Demarchi, e o chefe de Gabinete do Reitor da UFSC, Bernardo Meyer.

O ato também foi marcado por uma confraternização com apresentação musical. A data especial  incluiu ainda uma exposição histórica, que segue até 20 de maio no hall do HU, e a entrega de reforma e ampliação na UTI Adulto, cuja placa foi descerrada durante a solenidade, com a presença das autoridades.

Reconhecido pela sua qualidade e relevância, o HU conta com 214 leitos ativos e realiza a cada ano, em médica, 10,7 mil internações, 96,5 mil consultas ambulatoriais, 611,6 mil exames ambulatoriais, 5,3 mil cirurgias ambulatoriais, 4,3 mil cirurgias em Centro Cirúrgico e 32 mil atendimentos de emergência. Além disso, é consolidado como um centro de referência em ensino e pesquisa: em 2025, ofereceu um total de 96 vagas de ingresso, distribuídas nos 27 Programas de Residência, sendo 23 de Residência Médica, três de Residência Multiprofissional e um de Residência Uniprofissional. Atualmente, estão em andamento no HU-UFSC 316 projetos de pesquisa.
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Hospital Universitário comemora 45 anos de assistência e formação de profissionais da Saúde

30/04/2025 20:00

Maternidade é um dos serviços realizados pelo HU (Willian-Saldanha-CCS-Ebserh)

Neste 2 de maio, o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC), completa 45 anos de funcionamento, tanto na assistência à saúde da população quanto na formação de profissionais das diversas áreas da Saúde. A data especial será celebrada na próxima terça-feira, 6 de maio, com uma programação que inclui exposição histórica, entrega de reforma e ampliação na UTI Adulto, solenidade com a participação do reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, e do vice-presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Daniel Beltrammi.

O HU-UFSC é um hospital geral, habilitado para média e alta complexidade, com 25 habilitações em diversas especialidades, e atendimento exclusivo via Sistema Único de Saúde (SUS). Conta com 214 leitos ativos e realiza a cada ano, em médica, 10,7 mil internações, 96,5 mil consultas ambulatoriais, 611,6 mil exames ambulatoriais, 5,3 mil cirurgias ambulatoriais, 4,3 mil cirurgias em Centro Cirúrgico e 32 mil atendimentos de emergência.

A história do hospital remonta a meados da década de 1960. As obras tiveram início entre 1964 e 1965, e o hospital foi sendo gradativamente construído, com a participação da comunidade universitária, até a inauguração, em 1980, quando foi registrada a primeira internação.

Na fase inicial, foram instalados os leitos de clínica médica e de clínica pediátrica com seus respectivos ambulatórios. Em seguida, foram ativados o Centro Cirúrgico, a Clínica Cirúrgica I e a UTI Adulto. Em 1995, foi inaugurada a Maternidade, com as unidades de Alojamento Conjunto, Centro Obstétrico e Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Ao longo dos anos, o HU-UFSC foi se tornando referência em patologias complexas, clínicas e cirúrgicas, com grande demanda na área da oncologia e cirurgias de grande porte, nas diversas especialidades.

Ebserh

Em 2016, o HU-UFSC passou a ser administrado pela Ebserh, estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), integrando, desde então, a maior rede hospitalar do Brasil, composta hoje por 45 hospitais universitários federais. A cada ano, cresce a capacidade, como resultado das boas práticas de gestão e do empenho dos profissionais que atuam na unidade. Hoje, o HU conta com 2.237 trabalhadores, sendo 1.038 empregados pela Ebserh, 832 servidores vinculados à UFSC pelo Regime Jurídico único (RJU), e 367 trabalhadores de empresas terceirizadas, que prestam serviços de apoio.

Ensino e Pesquisa

O HU-UFSC ofereceu, em 2025, um total de 96 vagas de ingresso, distribuídas nos 27 Programas de Residência, sendo 23 de Residência Médica, três de Residência Multiprofissional e um de Residência Uniprofissional. O hospital é, ainda, campo de prática para graduandos de diferentes cursos. Atualmente, estão em andamento no HU-UFSC 316 projetos de pesquisa.

Confira a programação especial em comemoração os 45 anos do HU-UFSC

6 de maio

11h – Apresentação Musical – Em frente ao Ambulatório do HU-UFSC
14h – Solenidade de abertura – Auditório Central do HU-UFSC – participação do vice-presidente da Ebserh, Daniel Beltrammi, e do reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza
15h – Confraternização 45 anos HU-UFSC – Refeitório do HU-UFSC – animação musical: Duda Medeiros – voz e violão

6 a 20 de maio

Exposição “Memórias que inspiram”, no hall de entrada do HU-UFSC

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Equipe do HU-UFSC e pacientes comemoram 10 anos de transplante hepático

29/11/2021 12:04

A equipe do Núcleo de Transplante Hepático e pacientes do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) encerraram nesta sexta-feira a programação de comemorações dos 10 anos de transplante hepático na instituição. Foram homenageados com uma solenidade no auditório do HU todos os envolvidos nesta história, que começou oficialmente no dia 26 de novembro de 2011 quando foi realizado o primeiro transplante de fígado no hospital.

Em nome de todos os 151 pacientes que passaram pelo transplante hepático no HU nestes dez anos, o vendedor de livros Nilson Roberto dos Santos contou um pouco de sua história. “Eu fui o primeiro paciente que fez o transplante no HU e posso dizer que esta equipe maravilhosa se torna a nossa família”, disse. Além dele, pacientes que fizeram transplante nestes últimos anos apresentaram depoimentos em vídeo, agradecendo pelo empenho da equipe do Hospital Universitário.

Na solenidade, a superintendente do hospital, Joanita Ângela Gonzaga Del Moral, agradeceu ao paciente pela participação no evento e parabenizou a equipe em nome de toda a instituição, ressaltando o papel de formador de profissionais e a qualidade da assistência oferecida pelo HU.

“Realizar um procedimento de alta complexidade em uma instituição pública e gratuita é um ato desafiador, é uma missão que os trabalhadores do HU cumprem com excelência”, afirmou a dirigente, que compôs a mesa da solenidade juntamente com o coordenador adjunto da SC Transplante, Rafael Lisboa; o médico hepatologista Leonardo de Lucca Schiavon, que representou a equipe multidisciplinar do Núcleo de Transplante Hepático, e o paciente Nilson dos Santos.

O evento foi transmitido remotamente, para garantir a participação de todos os interessados, e realizado com a presença de representantes de gestores do HU e da Associação Amigos do HU, além do ex-diretor do hospital Felipe Felício, professores e servidores técnico-administrativos convidados, com limite de participantes, de máscaras, e respeitando o distanciamento.

Um dos momentos mais marcantes do evento foi apresentação de um vídeo com depoimentos de pacientes que passaram pelo transplante hepático, relatando como suas vidas mudaram após o transplante. “Eu tinha uma vida instável e agora posso dizer que tenho um futuro”, disse Nikoli Martins Juscow, transplantada em abril de 2014, que ressaltou a gratidão pelo atendimento e carinho de toda a equipe.

Quem também apresentou seu relato foi o paciente Getúlio Della Justina, que emocionou o público ao fazer uma homenagem ao doador anônimo de fígado que salvou sua vida. “O telefone tocou. Era o HU me chamando. Naquele momento o mundo veio abaixo e o meu primeiro pensamento foi: ‘alguém doou um fígado para mim; alguém que não está mais entre nós’. Foi um choque naquele momento”, disse no vídeo, que contou também com depoimentos de profissionais da equipe do Núcleo de Transplante Hepático.

A solenidade desta sexta-feira, no aniversário do primeiro transplante, marca o encerramento de uma semana de comemorações para homenagear os envolvidos nestes dez anos de história. As atividades começaram na segunda-feira, 22, com uma programação de testagem rápida de hepatite B e C, e prosseguiu durante a semana com apresentação da Banda de Música da Polícia Militar e distribuição de mudas de árvores para simbolizar a esperança que o trabalho da equipe traz para a vida dos pacientes e seus familiares. Também foram realizadas campanha de informação sobre a saúde do fígado e a importância da doação de órgãos.

Confira o vídeo comemorativo:

Serviço de Comunicação do HU-UFSC-Ebserh

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Maternidade do HU faz 26 anos com média de mais de 2,4 mil partos por ano

22/10/2021 17:43

A maternidade do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) completa 26 anos neste domingo, 24 de outubro, com a marca de 2.424 partos em média, por ano, considerando os últimos cinco anos. Só neste ano, até agosto, foram 1.629 partos. Composta por Ambulatório de Pré-natal de alto risco, Emergência Obstétrica, Centro Obstétrico, Alojamento Conjunto, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Central de Incentivo ao Aleitamento e Núcleo de Medicina Fetal, detém desde 2000 o prêmio Galba de Araújo, que reconhece as instituições que se destacam pelo parto humanizado.

Criada desde o princípio com foco na humanização e na interdisciplinaridade, a maternidade do HU é referência na assistência à mulher, ao recém-nascido e à família, além de exercer o importante papel na capacitação permanente de profissionais da área de saúde para esta assistência, na formação de profissionais especializados, geração de pesquisas e trabalhos científicos.

O processo de criação da maternidade nasceu junto com o hospital, no início da década de 1980, quando um grupo de profissionais da área de saúde da UFSC formou uma comissão visando a instalação de uma maternidade, já com foco em dois princípios: humanização e interdisciplinaridade. Em 1988, com esta meta, foi criada a Comissão de Implantação da Maternidade.

Estes princípios nortearam todas as fases de idealização, discussão, organização e implantação da maternidade do HU e estão presentes até hoje. A maternidade é considerada pela Unicef como Hospital Amigo da Criança, o que significa que adota ações de proteção, promoção e apoio ao Aleitamento Materno. Além da adoção das boas práticas assistenciais, busca um processo permanente de capacitação dos profissionais para esta assistência, o que inclui desde os grupos de Gestantes e Casais Grávidos, recepção da gestante e acompanhante desde a internação até a alta.

O Hospital é um Centro Nacional de Referência para o Método Canguru, modelo de assistência que humaniza e melhora os resultados e qualidade de vida dos recém natos prematuros e de baixo peso. O serviço de gravidez de alto risco e medicina fetal realiza reuniões frequentes e procura realizar uma assistência segura, atualizada e com respeito aos aspectos psicossociais da paciente. A maternidade do HU mantém pactuação com o programa Rede Cegonha, do governo federal, que tem como objetivo estruturar a atenção à saúde materno-infantil no Brasil.

Hospital é referência na pesquisa e formação de profissionais

Sempre com foco na interdisciplinaridade, a maternidade do HU é campo de atuação de profissionais e alunos da UFSC dos cursos de Medicina, Enfermagem, Psicologia, Serviço Social, Nutrição, Fonoaudiologia e alunos de outras universidades do estado de Santa Catarina conveniadas ao hospital. Como ambiente de assistência de referência, é local de produção de trabalhos científicos, com artigos apresentados e publicados. A residência Integrada Multiprofissional em Saúde, com ênfase na Saúde da Mulher e da Criança, foi criada em 2013 e integra profissionais da Enfermagem, Psicologia, Nutrição e Serviço Social, além da residência de Ginecologia e Obstetrícia que proporciona a formação de especialistas nesta área desde o ano 2006.

Unidade de Comunicação Social do HU

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Oftalmologistas do HU dão dicas para ajudar a manter saúde ocular

09/07/2021 15:37

Cultivar hábitos saudáveis, visitas frequentes ao profissional de saúde e estar alerta aos sinais de problemas são algumas dicas dos oftalmologistas para ajudar na prevenção e diagnóstico de doenças oculares. No Dia da Saúde Ocular, 10 de julho, especialistas lembram cuidados com órgãos tão sensíveis como os olhos, sempre expostos ao contato natural, físico ou cosmético. De acordo com o oftalmologista Eduardo Vieira de Souza, do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), um cuidado importante é manter as mãos higienizadas. “Para se ter uma ideia, houve uma queda no número de casos de conjuntivite e achamos que isso está associado ao fato de as pessoas estarem tomando mais cuidado com a higiene das mãos”, disse o médico.

O oftalmologista Luis Fernando Wayhs, que também atua no Ambulatório no HU, disse que, por outro lado, a pandemia trouxe um problema à saúde ocular, associado ao uso excessivo de telas de celulares e computadores. “Observamos também um aumento nos casos de miopia, que pode estar ligado a este hábito”, afirmou.

Oftalmologista prepara equipamento para examinar paciente em ambulatório no HU-UFSC. Foto: Sinval Paulino

Outro ponto importante é o controle do diabetes, doença que pode levar a complicações na saúde ocular. “São algumas medidas que podem ser tomadas em casa para evitar estas complicações”, ressaltou Eduardo Vieira, explicando que, além da necessidade de manter hábitos saudáveis no dia a dia, é importante manter o acompanhamento, no caso de doenças oculares já diagnosticadas, e de eventuais problemas que ainda não foram identificados. “Muitas vezes, não há sinal nenhum e o diagnóstico só pode ser feito com a visita ao oftalmologista”, alertou.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 50 milhões de brasileiros sofrem algum tipo de distúrbio da visão. Deste número, 60% dos casos são de cegueira e deficiência visual. Porém, se fossem tratados com antecedência, poderiam ter sido evitados. O Dia da Saúde Ocular tem a intenção de alertar a população e os profissionais de saúde para a importância da prevenção e do diagnóstico de doenças oculares que, se não tratadas, podem levar à perda da visão.

Principais doenças oculares:

– Conjuntivite aguda bacteriana – é reconhecida pela vermelhidão, secreção aquosa, mucosa ou purulenta. Recomendações: fazer lavagens e limpeza local frequentes com soro fisiológico ou água filtrada fervida. Se não houver melhora em dois ou três dias, procurar um oftalmologista;

– Conjuntivite aguda viral – é reconhecida pela vermelhidão, lacrimejamento e pouca ou nenhuma secreção; às vezes pode ocorrer hemorragia. Se não houver melhora em uma a três semanas, deve-se procurar um oftalmologista;

– Tracoma – é uma conjuntivite crônica, reconhecida por vermelhidão ocular, que pode levar à cegueira. Deve ser tratada por oftalmologista;

– Catarata – é a opacificação do olho (cristalino). É reconhecida pela alteração de cor da pupila, que pode variar entre o cinza e o branco. Acarreta a perda gradativa da acuidade visual, porém sem dor. Deve ser tratada por meio de cirurgia pelo médico oftalmologista;

– Glaucoma – é o aumento da pressão intra-ocular. Deve ser diagnosticada e tratada pelo oftalmologista.

Dicas de proteção para os olhos:

– Evitar coçar os olhos;

– Cuidados com a maquiagem – remover os produtos de beleza dos olhos antes de dormir; não usar produtos fora do prazo de validade; não usar produtos de outra pessoa; usar produtos antialérgicos e sem conservantes;

– Verificar regularmente o nível de glicose no sangue para evitar problemas oculares provocados pela diabetes;

– Ao menos uma vez por dia, higienizar a área em volta dos olhos, como pálpebras, cílios e cantos, para remover impurezas e secreções secas e evitar coceira, irritação ou até conjuntivite;

– Piscar com mais frequência e fazendo pausas repetidas lubrifica as córneas, evita o ressecamento dos olhos, descansa a vista e auxilia no combate à chamada síndrome da visão de computador;

– Usar protetor ocular sempre que houver risco de algo atingir seus olhos;

– Lavar os olhos com bastante água limpa se neles cair qualquer substância;

– Usar óculos ou lentes de contato apenas quando prescritos por médico oftalmologista;

– Antes de colocar ou ao tirar as lentes de contato, lavar bem as mãos e higienizar as lentes com produtos indicados pelo fabricante. O estojo onde as lentes são guardadas também deve estar sempre limpo;

– Utilizar óculos escuros em ambientes com claridade excessiva;

– Consumir mais peixe – o alimento é rico em ômega 3 e contém vitaminas A, B, D e E, essenciais para a saúde;

– Não fumar, praticar exercícios físicos, manter o peso adequado e uma boa alimentação, são atitudes saudáveis inclusive para os olhos;

– Visitar regularmente o médico oftalmologista para fazer exames preventivos.

Confira o vídeo Minuto Saúde HU-UFSC: Você sabe qual é a importância da visita ao oftalmologista?

 

Unidade de Comunicação Social  HU/UFSC/Ebserh

Tags: Dia da Saúde OcularDicas de proteção para os olhosHospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São ThiagoHUPrincipais doenças oculares

Hematologista do HU ressalta importância de diagnóstico precoce de Doença Falciforme

18/06/2021 13:39

Especialistas ressaltam a importância do diagnóstico e acompanhamento dos pacientes. Foto: Sinval Paulino.

O dia 19 de junho – Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença Falciforme – foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como forma de chamar a atenção para esta enfermidade devido à importância do diagnóstico e do acompanhamento. De acordo com a hematologista Mirella Rodrigues Oliveira, do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), a enfermidade tem causas genéticas e hereditárias e pode provocar o comprometimento das principais funções do organismo.

A médica explicou, nesta entrevista, o que é a patologia, quais são suas características, o tratamento e, principalmente, sobre a importância do diagnóstico precoce, considerando que a doença está no grupo de patologias identificadas pelo Teste do Pezinho.

O que é Anemia Falciforme?

A Doença Falciforme (DF) é uma da patologia genética e hereditária, decorre de uma mutação no cromossoma 11, que leva à formação de uma hemoglobina com a estrutura alterada, denominada hemoglobina S (HbS). Essa hemoglobina alterada causa uma doença caracterizada por anemia hemolítica crônica, crise vasoclusiva recorrente e intermitente, lesão progressiva de órgãos alvos e morte precoce.

Existem outras hemoglobinas variantes, como por exemplo, a hemoglobina C, D, E, entre outras, que, em combinação com a HbS, integram o grupo denominado Doença Falciforme. A mais conhecida é a SS, que inicialmente se denominou Anemia Falciforme. A presença de apenas um gene para a HbS combinado com outro para a hemoglobina A (normal) possui o padrão genético AS, que não apresenta manifestações para a Doença Falciforme e é denominado Traço Falciforme (TF).

Os sintomas podem aparecer ainda no primeiro ano de vida, mostrando a importância do diagnóstico precoce como principal medida de impacto positiva na assistência às pessoas com a doença. A detecção precoce, realizada pelo rastreamento de hemoglobinopatias na triagem neonatal (Teste do Pezinho), associada a outras medidas como instituição de profilaxia antibiótica até os 5 dias de idade, imunização contra bactérias encapsuladas e tratamento com hidroxiuréia, tem melhorado as taxas de morbimortalidades desses pacientes.

Existem fatores de risco?

Sendo a Doença Falciforme uma doença genética, o fator de risco é a presença da hemoglobina mutada em ambos os pais. O paciente com Anemia falciforme (Hb SS), por exemplo, recebeu uma HbS do pai e uma HbS da mãe.

Quais as características mais comuns das pessoas com esta doença?

A pessoa com transtorno falciforme apresenta anemia, icterícia, maior suscetibilidade a infecções, crises álgicas (dor principalmente óssea), risco aumentado de Acidente Vascular Cerebral principalmente na infância, entre outras comorbidades

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é feito pela eletroforese de hemoglobina sérica. Desde 2004 a doença está no grupo de patologias identificadas pela Triagem Neonatal (Teste do Pezinho).

Há muitos casos de pessoas identificadas com esta doença no Teste do Pezinho e que hoje têm uma vida normal?

A doença falciforme não tem cura, exceto os casos submetidos ao Transplante de Medula Óssea (TMO) alogênico. Porém o TMO é indicado em uma pequena parcela de pacientes que têm fenótipo grave da doença e que possui doador aparentado totalmente compatível.

Como é feito o tratamento?

O tratamento consiste em medicamentos de profilaxia de infecções, como vacina e antibiótico profilático administrado diariamente até os 5 anos de idade. Além disso, o uso de ácido fólico, hidroxiuréia, quelante de ferro nos pacientes com sobrecarga de ferro devido às transfusões sanguíneas. As transfusões sanguíneas são outra forma de tratamento que pode ser indicado no evento agudo ou devido a patologias crônicas ou, ainda, como transfusões programadas para profilaxia de Acidente Vascular Cerebral em paciente com exame do doppler transcraniano alterado.

Onde é feito o tratamento/acompanhamento para pacientes na região de Florianópolis?

Atualmente os centros de referência para o tratamento da Doença Falciforme são o Hospital Infantil Joana de Gusmão para a população pediátrica e o Hemosc para os adultos. O HU atende os pacientes com eventos agudos, como crise álgica grave, que necessitam de internação e pacientes com comorbidades associadas à doença que necessitam de acompanhamento de outras especialidades além da hematologia, como neurologia, pneumologia, cardiologia, entre outras.
Unidade de Comunicação Social do HU

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Comissão Hospitalar de Transplantes do HU-UFSC faz alerta sobre necessidade de doação de córneas

27/05/2021 10:48

Apesar da pandemia e das dificuldades enfrentadas pelas instituições em todo o mundo, é preciso conscientizar a sociedade e profissionais de saúde sobre a necessidade de manter a doação e captação de córnea, principalmente porque há uma demanda muito grande para este tipo de transplante. O alerta é da Comissão Hospitalar de Transplantes (CHT) do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), antes chamada de CIHDOTT (Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes), formada por enfermeiros e médicos que atuam no hospital.

Enfermeira Izabelle de Freitas Ferreira, integrante da CHT no HU-UFSC/Ebserh

A CHT é encarregada de cuidar e acolher as famílias dos potenciais doadores em cada etapa do processo de doação, formada por profissionais com experiência em estratégias de comunicação para lidar com as famílias em situações críticas e, com isso, conseguem ajudar estes familiares, apresentando a possibilidade de doação. É essencial mostrar que a doação é um direito da família e que há condições para que este direito possa ser exercido e, neste momento, é preciso reforçar a importância da doação.

De acordo com dados repassados pelo Central de Transplantes de Santa Catarina para a CHT do HU, a fila para transplantes, segundo dados de abril deste ano, está em 402 pessoas por causa da pandemia e da consequente redução do número de doações. Para se ter uma ideia, até o início de 2020, antes da pandemia, não havia fila e os pacientes esperavam cerca de uma ou duas semanas, após a preparação, para o procedimento. Hoje, as poucas córneas que chegam ao banco do Estado são reservadas para casos urgentes, como queimaduras químicas, traumas e lesões.
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Especialista do HU-UFSC explica sequelas neurológicas em pacientes que tiveram Covid-19

22/04/2021 11:15

Neurologista explica sequelas neurológicas da Covid-19. Foto: HU/UFSC

Do total de pessoas que passam pela fase aguda da Covid-19, cerca de 36% têm algum problema neurológico, sendo que os principais são dor de cabeça, perda de olfato/paladar, alteração na consciência e tontura, segundo levantamento feito pelo neurologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Luiz Paulo de Queiroz, que é responsável pelos ambulatórios de Cefaleia e Neurologia Geral do hospital. Conforme Queiroz, os problemas agudos são tratados durante a internação hospitalar do paciente com Covid-19, mas há casos de pacientes que apresentam estes sintomas mesmo após a alta e, nos casos em que estes problemas persistem após passado mais de um mês, são classificados como sequelas da doença, ou Síndrome Pós-Covid-19. Segundo ele, até 70% dos pacientes que tiveram casos graves sofrem com estes sintomas persistentes.

Os levantamentos realizados pelo médico foram apresentados em um evento científico virtual organizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia – Secção Santa Catarina, mostrando a visão de profissionais de várias áreas (um cardiologista, um pneumologista, um psiquiatra e um neurologista). O evento, fechado para especialistas, atraiu 167 participantes, número considerado significativo, expressando a dimensão do interesse da comunidade científica sobre o tema.

Luiz Paulo de Queiroz disse que as manifestações neurológicas nos casos de Síndrome Pós-Covid-19 ocorrem em 20% a 70% dos pacientes – sendo a faixa menor para os casos leves e a faixa maior para os casos graves. A queixa mais frequente apresentada pelos pacientes curados de Covid é a fadiga persistente, casos em que a pessoa relata dificuldade para realizar tarefas cotidianas, como levantar-se ou subir alguns degraus, por exemplo.

O médico explicou que os pacientes reclamam ainda de dor de cabeça (cefaleia), numa faixa de 38% dos casos em seis meses após a alta. Segundo ele, ocorrem casos de dores novas e persistentes ou aumento da sensação de dor no caso de cefaleias que o paciente já tinha (enxaqueca). Outros sintomas comuns de Síndrome Pós-Covid-19 são a perda do olfato e/ou paladar e o chamado “brain fog” ou embotamento mental, quando o paciente apresenta redução da memória, dificuldade de concentração, déficit de atenção e dificuldades na linguagem, por exemplo.

Queiroz explicou que os pacientes devem receber acompanhamento de equipes multidisciplinares após a alta. Casos identificados como problemas neurológicos são encaminhados para o ambulatório do HU. Há, ainda, pacientes que procuram o serviço de atenção básica à saúde e são encaminhados para acompanhamento e tratamento neurológico, se for o caso.

Unidade de Comunicação Social/Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago/HU-UFSC

 

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Fatores associados à pandemia contribuem para aumento de distúrbios do sono, alerta médico do HU/UFSC

19/03/2021 10:48

Pablo Moritz, especialista em Medicina do Sono

Alguns fatores relacionados ao isolamento social e à pandemia, como o abuso de álcool, a exposição a produtos eletrônicos e a falta de atividade física estão associados ao crescimento de casos de distúrbios do sono, principalmente a insônia. Além destes fatores, foi registrado um aumento no caso de apneia do sono devido ao crescimento no número de pessoas obesas.

Os dados foram apresentados pelo médico pneumologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC, Pablo Moritz, por ocasião do Dia Mundial do Sono, lembrado em todo o mundo no dia 19 de março. A data marcar a importância do alerta e tratamento de distúrbios do sono, como a insônia, a apneia obstrutiva do sono e a síndrome das pernas inquietas.

Pablo Moritz, que é especialista em Medicina do Sono, disse que o HU atende pacientes com estes problemas dentro do Ambulatório de Pneumologia. São pacientes encaminhados pelo Sistema de Regulação (Sisreg), ou seja, para buscar atendimento nesta área é preciso procurar inicialmente a Unidade Básica de Saúde, onde a equipe médica fará a avaliação inicial e os encaminhamentos, quando necessário.
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Grupo interdisciplinar do HU lança nova versão de manual sobre cuidados com a pele

18/03/2021 10:02

O Grupo Interdisciplinar de Cuidados com a Pele (GICPel) do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) lançou uma nova versão do manual voltado para os profissionais da área de saúde da instituição, com orientações, procedimentos e técnicas para prevenção e tratamento de feridas de pacientes atendidos no HU. O documento está disponível para download na área da Enfermagem no site do HU.

Trata-se do Manual de Consulta Rápida – com a atualização dos Materiais Padronizados para o Tratamento de Feridas, e traz, nesta versão, os algoritmos de prevenção, conforme o risco (alto, moderado e baixo) e de conduta terapêutica, e os instrumentos de avaliação de pessoas com lesões em atendimento ambulatorial e internados no hospital.

O GiCPel é uma equipe formada na sua maioria, por profissionais enfermeiros, com representantes de todas as unidades assistenciais do HU, professoras do Departamento de Enfermagem e, entre estes, vários especialistas na área de Estomaterapia e Dermatologia, além de profissionais das áreas relacionadas ao controle de infecções hospitalar e segurança do paciente. Na prática, são profissionais capacitados para dar orientação sobre prevenção e tratamento de lesões de peles de pacientes, tanto durante a internação quanto após a alta hospitalar.
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Ministério da Saúde e profissionais alertam para importância da doação de órgãos

21/10/2020 17:49

O Ministério da Saúde divulgou o balanço sobre a doação de órgãos, tecidos e células e transplantes realizados no país no primeiro semestre de 2020, com um alerta sobre a necessidade de sensibilizar a população sobre a importância da doação, para salvar a vida de muitas pessoas que aguardam por um transplante.

No Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC), onde são feitos atualmente transplantes de fígado e córnea, existe a Comissão Hospitalar de Transplantes (CHT), encarregada de cuidar e acolher as famílias dos potenciais doadores em cada etapa do processo de doação, formada por profissionais com experiência em estratégias de comunicação para lidar com famílias em situações críticas e, com isso, conseguem ajudar estes familiares, apresentando a possibilidade de doação. A ideia é mostrar que a doação é um direito da família e que há condições de que este direito possa ser exercido.
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Profissionais de saúde do HU recebem mais de cinco mil equipamentos de proteção em campanha da Udesc

29/04/2020 18:24

Profissionais recebem equipamentos de proteção. Foto: Ricardo Torres/HU-UFSC

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) vai receber 5 mil máscaras e 350 balaclavas para uso dos profissionais de saúde, que serão repassados pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), como parte de uma campanha desenvolvida naquela instituição, chamada “Cuidando de Quem Cuida”. Já foram entregues 400 máscaras e o restante do material está em produção.
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Tags: coronavírusHospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São ThiagoUFSCUniversidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

Hospital Universitário inaugura novas unidades nesta quarta

27/11/2018 14:52

O presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Kleber de Melo Morais, vai visitar o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC) nesta quarta-feira, 28 de novembro, para participar da inauguração de novas unidades no hospital e conhecer instalações recentemente reformadas.

Kleber de Melo Morais será recebido pela superintendente do hospital, Maria de Lourdes Rovaris, em solenidade que será realizada às 10h, no auditório do Bloco Didático do curso de Medicina, com a presença de dirigentes do hospital, diretores e chefes de unidades e demais colaboradores. Ele participará da solenidade de inauguração do Núcleo Desenvolver, da Clínica Médica I e da Unidade de Laboratório de Anatomia Patológica. Será feita, ainda, uma visita, às novas instalações da Clínica Médica II, da Clínica Cirúrgica II e do Alojamento Conjunto.
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Hospital Universitário marca setembro com mutirão de exames de colonoscopia

13/09/2018 12:40

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC), vinculado à rede Ebserh, vai realizar um mutirão de exames de colonoscopia no dia 29 de setembro, marcando a participação de seus profissionais no Setembro Verde, o mês da campanha de prevenção do câncer de cólon.

De acordo com a gastroenterologista Cintia Zimmermann de Meireles, uma das organizadoras do mutirão, os pacientes que serão atendidos neste dia foram selecionados a partir da lista de espera do SUS. Serão 50 exames. Os pacientes devem comparecer ao Centro Endoscópico do HU no horário marcado do dia 29 de setembro, um sábado. O serviço será realizado das 8 às 18 horas. Os demais interessados em realizar exame de colonoscopia devem procurar o médico especialista na Unidade Básica de Saúde (UBS) de sua região para o encaminhamento.

O mutirão tem a participação de profissionais de clínicas de Santa Catarina e do Hospital Universitário, que disponibiliza a maioria do material para a realização dos exames. A colonoscopia permite que sejam diagnosticadas e retiradas lesões que podem evoluir para o câncer, como os pólipos.
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Núcleo do HU promove ação contra fumo nesta quarta

27/08/2018 13:24

Professores e alunos do Núcleo de Estudos e Tratamento do Tabagismo (NET-Tab), do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), promoverão uma ação contra o fumo no dia 29 de agosto, quarta-feira, nas dependências da instituição de saúde. O evento celebra o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Os interessados poderão realizar o Teste de Fagerstrom, que mede o grau de dependência de nicotina com base em uma série de perguntas sobre o tabagismo. Também receberão orientação de como deixar o cigarro.

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Maternidade e UTI Neonatal do HU funcionam normalmente

05/03/2018 12:57

A Maternidade e a UTI Neonatal do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago tiveram seu atendimento normalizado nesta segunda-feira, 5 de março, às 11h30. A informação foi comunicada por meio de ofício da Superintendência do Hospital.

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Hospital Universitário suspende temporariamente atendimento da Emergência Adulto

31/08/2016 11:20

A direção do Hospital Universitário da UFSC determinou a suspensão temporária da internação de novos pacientes na Emergência Adulto, em virtude da superlotação da unidade. A medida visa garantir a segurança dos pacientes já em atendimento.

O HU comunicou a situação ao Corpo de Bombeiros e ao Samu, solicitando que não encaminhem pacientes até as 8h do dia 1º de setembro.

A situação será monitorada durante o dia, e, tão logo seja normalizada, o atendimento será retomado.

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Reunião do Conselho Universitário sobre Ebserh é interrompida

24/11/2015 19:15

A reunião desta terça-feira, 24 de novembro, do Conselho Universitário, que debatia a adesão do Hospital Universitário à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), foi interrompida, no momento em que se iniciava a votação do parecer do conselheiro Carlos Locatelli, quando um grupo de manifestantes entrou na Sala dos Conselhos. Assim, a sessão foi suspensa e a a continuidade será convocada pela Presidência do Conselho. A pauta corria em regime de urgência.

Além dos conselheiros, a sessão teve participação de convidados: o professor Nelson Albuquerque de Souza e Silva, da UFRJ, para falar da experiência do hospital universitário de sua instituição, que não aderiu à Ebserh; o procurador do Ministério Público Federal de Santa Catarina, Mauricio Pessuto, que participou de audiência pública sobre o assunto; o professor Irineu Manoel de Souza, que integrou a comissão que analisou a situação do HU e a proposta de adesão; e do diretor do HU, Carlos Alberto Justo da Silva. A discussão começou com a leitura do parecer de vistas do conselheiro Paulo Pinheiro Machado; ele pediu as vistas na reunião da última sexta-feira, realizada no Auditório do Espaço Físico Integrado (EFI). Após a leitura do parecer e as falas dos conselheiros, a sessão se encaminhava para a votação, em regime nominal.

Em abril, foi realizada Consulta Pública sobre a Ebserh.

 

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HU participa de eventos da Semana Mundial do Aleitamento Materno

01/08/2015 08:00

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), por meio de sua Central de Incentivo ao Aleitamento Materno (Ciam), em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, participa, desde 1º de agosto, de uma série de ações de conscientização sobre a importância da amamentação. A data marcou o Dia Mundial da Amamentação e deu início à Semana Mundial de Aleitamento Materno, que, em 2015, traz o tema “Amamentação e trabalho: para dar certo, o compromisso é de todos!”

Entre os eventos da semana, foi realizado um “Mamaço”, no sábado, 1º de agosto, às 14h, no Parque de Coqueiros. A proposta foi reunir mães para que elas amamentassem seus filhos ao ar livre, reforçando, assim, a importância do aleitamento materno. A programação também inclui seminários sobre o tema, em toda a Grande Florianópolis, para profissionais da atenção básica (área da saúde materno-infantil) e de maternidades do município.

Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Semana Mundial reforça importância do aleitamento materno. Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

A coordenadora da Ciam, Ingrid Bohn, ressalta que a programação faz parte de uma mobilização mundial voltada a desenvolver o tema do aleitamento para famílias e equipes de atenção à saúde. “A intenção é trabalhar as questões do aleitamento para que as equipes de saúde estejam mais atentas. Queremos motivar as equipes, levar o profissional de saúde a ficar mais aberto para o aleitamento, que é algo que todo bebê deveria receber, mas depende muito de que as mulheres sejam bem-orientadas”, salienta Bohn.

“A cada ano discutimos um novo tema, buscando sempre orientar. Neste ano queremos estimular o debate sobre a importância de promover a amamentação no trabalho, com a implantação de salas de amamentação, com creches nos locais de trabalho; facilitar o afastamento da mulher para ela poder amamentar. A ideia é conscientizar para poder cobrar melhores condições aos empresários e instituições que empregam muitas mulheres”, ressalta a coordenadora.

A Ciam, com uma equipe formada por uma enfermeira, duas técnicas de Enfermagem e duas bolsistas, promove, anualmente, um curso de Manejo e Promoção do Aleitamento Materno para os estudantes e profissionais da UFSC que atendem a mulher e o bebê. Esse curso também é extensível às unidades básicas de saúde da Prefeitura da capital e do Estado de Santa Catarina. O grupo de profissionais também ministra cursos sobre aleitamento materno em diversos municípios catarinenses, e oferece atendimento individual, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, na maternidade do HU.

 

Hospital Amigo da Criança

O HU está, desde 1997, entre os 323 hospitais brasileiros certificados como “Hospital Amigo da Criança”pelo Ministério da Saúde, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial de Saúde (OMS). A denominação se dá a hospitais cujas maternidades estão preparadas para incentivar e apoiar mulheres na amamentação.

Para tornar um hospital em um “Amigo da Criança”, é preciso, além de investir em capacitação e na adoção de novas rotinas, implantar os “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno”, que incluem, entre outras ações, a orientação de gestantes para as vantagens e o manejo do aleitamento materno. Outras iniciativas trabalham o alojamento conjunto de mães e bebês nas maternidades, não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida e não oferecer bicos artificiais e chupetas a crianças amamentadas ao seio.

 

Bancos de leite no estado

A Ciam também incentiva estratégias do Ministério da Saúde, como a doação de leite materno para auxiliar recém-nascidos cujas mães ou não podem amamentar ou têm produção de leite insuficiente. Segundo o Ministério da Saúde, cada litro de leite doado aos bancos de leite humano pode atender até dez recém-nascidos, dependendo da necessidade. O Brasil possui a maior rede de bancos de leite do mundo (215 unidades), com 145 postos de coleta.

Santa Catarina possui 12 bancos credenciados pela Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RedeBLH-BR):

  • Banco de Leite Humano da Secretaria Municipal de Saúde de Blumenau
    (47) 3381-7570.
  • Banco de Leite Humano do Hospital Infantil Joana de Gusmão
    Florianópolis – (48) 3251-9141.
  • Banco de Leite Humano e Central de Informações da Maternidade Carmela Dutra
    Florianópolis – (48) 3251-7552.
  • Banco de Leite Humano do Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen.
    Itajaí – (47) 3249-9400.
  • Banco de Leite Humano do Hospital Bom Jesus
    Ituporanga – (47) 3533-1144.
  • Banco de Leite Humano do Hospital e Maternidade Jaraguá
    Jaraguá do Sul – (47) 3274-3053.
  • Banco de Leite Humano da Maternidade Darcy Vargas
    Joinville – (47) 3461-5704.
  • Banco de Leite Humano do Hospital Geral e Maternidade Teresa Ramos
    Lages – (49) 3251-0002.
  • Banco de Leite Humano Alimente uma Vida – Maternidade D. Catarina Kuss
    Mafra – (47) 3641-4847.
  • Banco de Leite Humano do Hospital de Rio Negrinho Sr. Klaus Schumacher
    Rio Negrinho – (47) 3646-2000.
  • Banco de Leite Humano do Hospital Regional de São.José Dr. Homero de Miranda Gomes
    São José – (48) 3271-9158.
  • Banco de Leite Humano do Hospital Nossa Senhora da Conceição
    Tubarão – 0800-6430140 / (48) 3631-7149.

 

Mais informações: Ciam – (48) 3721-8019.
Mayra Cajueiro Warren

Jornalista/Diretoria-Geral de Comunicação

imprensa.gr@contato.ufsc.br

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