UFSC na mídia: UFSC pretende divulgar listão do vestibular até a próxima semana

23/01/2014 13:16

Prazo para universidade responder recursos dos candidatos vai até 31 de janeiro

O suspense está próximo do fim para os quase 30 mil estudantes que prestaram o vestibular da UFSC em dezembro. A Comissão Permanente de Vestibular (Coperve) informou que o listão com os aprovados deve ser divulgado até 31 de janeiro. O prazo é necessário para a instituição analisar os recursos dos candidatos, mas a UFSC diz que está fazendo o possível para adiantar o resultado.

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A demora inédita é decorrente do novo processo que possibilita pedidos de vistas e recursos ao candidatos antes da publicação do resultado oficial. Presidente da Coperve, o professor Olinto José Varela Furtado explica como a metodologia torna impossível calcular as datas, já que o calendário depende do volume de vistas e recursos. Furtado acredita que, ao contrário de muitas instituições, a UFSC tem se esforçado para tornar o concurso mais justo:

— A maioria das universidades costuma divulgar as notas e a classificação juntos, como a UFSC fazia, e sempre há alunos que entram na justiça pela revisão de algo que discordam — afirma o presidente.

As matrículas deste ano também devem acontecer um pouco mais tarde, principalmente pelo calendário do vestibular. As inscrições serão divididas em duas etapas: a primeira, em 20 e 21 de fevereiro, é para os aprovados (com ou sem cotas) que não necessitam se apresentar para as comissões de validação de autodeclaração.

A segunda parte, entre 24 e 26 de fevereiro, é para quem precisa validar a autodeclaração de renda. Confira aqui o calendário completo no site da UFSC.

Recursos atendem solicitação do MP-SC

A prova foi aplicada em dezembro para 34 mil estudantes no estado inteiro, registrando perto de 19% de abstenção. No ano passado, o resultado foi divulgado pela UFSC no dia 10 de janeiro, mas um acordo entre a universidade e o Ministério Público de SC (MP-SC) empurrou a divulgação do Vestibular 2014 para o fim do mês, pelo menos.

— O Ministério Público pediu para a UFSC possibilitar o sistema de recursos no vestibular anterior, mas não havia tempo hábil para isso. Então, no ano passado, permitimos o acesso ao material apenas para consulta.

As vagas do processo seletivo são distribuídas em cinco campi – Florianópolis, Joinville, Curitibanos, Blumenau e Araranguá. Neste ano, o candidato poderá usar a nota do Enem para compor até 30% da pontuação final.

Outra mudança é o aumento das vagas reservadas via Política de Ações Afirmativas (cotas) de 30% para 35%, sendo 25% para estudantes egressos de escolas da rede pública e 10% para candidatos autodeclarados negros.

Candidatos e parentes irritados com demora 

Na quarta-feira, o leitor Vilson da Silveira entrou em contato com o Diário Catarinense pedindo uma intervenção do Ministério Público e uma explicação por parte da Coperve. A instituição respondeu em seguida, afirmando que o prazo já estava previsto no edital do Vestibular e segue uma solicitação do próprio MPSC.

Confira a nota completa:

“Em resposta à carta do Sr. Vilson da Silveira, temos a informar que a Comissão Permanente de Vestibular, atendendo a uma solicitação do Ministério Público Estadual, resolveu, conforme publicado no Edital 04/Coperve/2013, mudar a sequência da divulgação do resultado do concurso.

Assim, primeiramente foi divulgado o Boletim de Desempenho Preliminar, sendo que, após a divulgação, os candidatos tinham dois dias úteis para requerer vista dos seus cartões-resposta da prova objetiva, de sua redação e/ou de suas respostas das questões discursivas.

A COPERVE tinha, então, até dez úteis para disponibilizar os pedidos de vista, mas o fez antes do prazo. Disponibilizados os pedidos, os candidatos tinham dois úteis para interpor recurso junto à Comissão. A COPERVE, conforme previsto no Edital, está reavaliando as provas dos candidatos que entraram com recurso.

Além disso, de acordo com o Edital, os resultados dos recursos e do concurso vestibular 2014 devem ser divulgados em até dez dias úteis após a solicitação dos recursos, isto é, a Coperve tem até 31 de janeiro para divulgar os resultados.

Ou seja, pode-se informar que todos os trâmites estão em total acordo com o Edital do Vestibular, amplamente divulgado desde o período de inscrição dos candidatos. No entanto, a comissão está envidando esforços para diminuir o prazo de divulgação”.

 

 Gabriel Rosa/gabriel.rosa@diario.com.br 

Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/vestibular/noticia/2014/01/ufsc-pretende-divulgar-listao-do-vestibular-ate-a-proxima-semana-4397807.html

Em 23/1/2014

Tags: carta resposta da UFSCdivulgação dos resultadosVestibular 2014

UFSC na mídia: Presidente da Coperve explica a demora no listão do vestibular

10/01/2014 10:34

Gabriel Rosa, do Diário Catarinense, entrevistou o professor Olinto José Varela Furtado, presidente da Comissão Permanente do Vestibular . Matéria publicada em 9/1/2014:

A demora na publicação dos resultados finais do Vestibular 2014 da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está mexendo com os ânimos dos estudantes, mas Olinto José Varela Furtado – presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) e professor do Departamento de Informática e Estatística – está certo de que as redefinições no calendário deixaram o exame muito mais justo.

A prova foi aplicada em dezembro para 34 mil estudantes no estado inteiro. No ano passado, o resultado foi divulgado pela UFSC no dia 10 de janeiro, mas um acordo entre a universidade e o Ministério Público de SC (MP-SC) empurrou a divulgação para o fim do mês, pelo menos, acredita Furtado:

— A maioria das universidades costuma divulgar as notas e a classificação juntos, e sempre há alunos que entram na justiça pela revisão de algo que discordam. O Ministério Público pediu para a UFSC possibilitar os recursos já no vestibular anterior, mas não haveria tempo hábil para isso. Então permitimos o acesso ao material, mas apenas para consulta.

Para o professor Furtado, corrigir textos é um processo bastante subjetivo e, por isso, passível de recursos. Os candidatos têm até a sexta-feira para pedir vistas dos itens corrigidos pela banca – cartões-resposta, redação e discursivas – e poderão acessar o material escaneado em até 10 dias.

— Tudo depende do volume de pedidos que tivermos. Se forem 300 requisições, disponibilizamos tudo bem rápido; se forem 3 mil, vamos ter que usar o prazo inteiro.

“Publicaremos tudo assim que possível”

disponibilização dos Boletins de Desempenho Individual perto da meia-noite dessa quinta-feira pegou os vestibulandos de surpresa. Durante a madrugada, a movimentação nas redes sociais foi grande, com candidatos interrogando uns aos outros e criticando a demora da Coperve. O professor Furtado afirma, entretanto, que a iniciativa agilizou o listão dos aprovados:

— Após a divulgação das notas, os candidatos têm dois dias inteiros para pedir vistas; neste caso, quinta e sexta-feira. Se deixássemos para a manhã seguinte, os dias seriam sexta e segunda-feira, adiando o resultado final em quase três dias.

Após o término do prazo para pedidos de vistas e disponibilização das redações e cartões-resposta escaneadas pela Coperve, os candidatos terão mais dois dias para entrar com recursos pedindo alguma alteração nas avaliações. A Coperve, então, terá mais dez dias para analisar os pedidos e, depois disso, poderá publicar o resultado final (confira o cronograma abaixo).

— O aspecto positivo deste método é o da transparência, já que os candidatos poderão olhar a sua nota antes de decidir se concordam com ela. Por outro lado, isso torna o processo muito demorado: aumentamos em cerca de 20 dias a divulgação do resultado para criar a possibilidade dos recursos, mas estamos trabalhando para publicar o listão completo assim que possível — conclui Furtado.

Cronograma

• Solicitação de vistas: quinta e sexta-feira (9 e 10 de janeiro)

• Disponibilização das vistas: até 10 dias após solicitações

• Pedidos de recursos: dois dias após disponibilização das vistas

• Análise dos recursos: até 10 dias após fim do prazo para pedidos

• Publicação do resultado final: Logo após resultados dos recursos

Maior vestibular público de SC

Aplicada em dezembro, a prova da UFSC é considerada o maior vestibular público de SC, já que a da Acafe é voltada às instituições privadas e a UFFS utiliza as notas do Enem para selecionar os estudantes via Sisu.

As vagas do processo seletivo são distribuídas em cinco campi – Florianópolis, Joinville, Curitibanos, Blumenau e Araranguá.

Neste ano, o candidato poderá usar a nota do Enem – publicadas na semana passada – para compor até 30% da pontuação final. Outra mudança é o aumento das vagas reservadas via Política de Ações Afirmativas (cotas) de 30% para 35%, sendo 25% para estudantes egressos de escolas da rede pública e 10% para candidatos autodeclarados negros.

Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/vestibular/noticia/2014/01/presidente-da-coperve-explica-demora-no-listao-do-vestibular-da-ufsc-4385491.html

Tags: presidente da CoperveUFSC na mídiaVestibular 2014

UFSC na mídia: Matéria sobre pesquisa liderada pela universidade dá prêmio Fatma de Jornalismo Ambiental ao Diário Catarinense

07/01/2014 15:12

A matéria   Pesquisa liderada por UFSC dá um panorama de vida marinha no paíspublicada no Diario.com.br,  em 19 de maio de 2013foi vencedora da categoria Internet do Prêmio Fatma de Jornalismo Ambiental, patrocinados pela Fatma e Tractebel energia.

Leia a matéria:

Estudos em todo o litoral brasileiro começaram em 2011 e envolveram 10 instituições. Foto: G.O. Longo / Divulgação

Pesquisa liderada por UFSC dá um panorama de vida marinha no país

Retratos da vida marinha brasileira elaborados por pesquisadores de todo o país serão apresentados ao longo desta semana, em Florianópolis. Os trabalhos da Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha, a Sisbiota-Mar, capitaneados pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), serão apresentados no Congresso Brasileiro de Biologia Marinha até o próximo dia 23. No último final de semana, reuniões na UFSC elencaram algumas conclusões e apontaram que o mar catarinense já esteve melhor em diversidade de espécies.A Sisbiota-Mar reúne projetos de pesquisadores de pelo menos 10 instituições do Brasil desde 2011, com o objetivo de se elaborar um panorama inédito e integrado dos seres que vivem no mar do litoral do país. Expedições evidenciaram regiões que ainda apresentam as mesmas formações de corais denunciadas em registros da década de 1960 e outras que requerem mais cuidados.O professor do Departamento de Zoologia e Ecologia da UFSC e um dos coordenadores da rede, Sergio Floeter, considera que, no levantamento geral, Santa Catarina está entre as intermediárias em preservação. Mas o cenário já foi melhor, como complementa o professor Alberto Lindner, do mesmo Departamento da UFSC.— Registros da década de 1960 apontam que, em um dia, se pegou três meros e dois tubarões magona na Ilha da Galé (que integra a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo). Hoje, eles são encontrados longe da costa ou somente em mar aberto — relata.

A pesca e a poluição são os principais motivos apontados para o desaparecimento dessas espécies maiores em praticamente toda a costa do país, por terem atingido peixes menores que serviam de fontes de alimento. O quadro pode ser revertido caso haja o aumento da preservação, contribuindo para o aumento de populações.

Entre as boas surpresas dos estudos no país estão a Ilha de Alcatrazes (SP) e Parcel de Manuel Luís (AL), que revelam uma grande quantidade de espécies variadas, de tubarões a garoupas. De acordo com os especialistas, são esses locais que dão as pistas da abundância de peixes que existia provavelmente na maior parte da costa brasileira.

Já foram investidos na Sisbiota-Mar cerca de R$ 1 milhão de órgãos de fomento à pesquisa. Metade veio do Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o restante da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

O projeto foi inicialmente previsto para ter duração de três anos, mas os estudiosos preveem a continuidade da rede, em prol do compartilhamento de dados entre as instituições.

Necessidade de áreas de proteção

Ao promover o conhecimento da riqueza marinha no Brasil, a rede Sisbiota-Mar também evidencia a importância de áreas de preservação no litoral. As duas Rebios do país, a de Atol das Rocas (RN) e do Arvoredo, entre Bombinhas e Florianópolis, em comparação com outras áreas do país, ainda se destacam em quantidade de peixes.

De acordo com levantamento dos pesquisadores, apenas 2% dos 3,6 milhões de quilômetros quadrados de mar do país está em área marinha protegida. Destes, só 0,14% estão em áreas de proteção integral.

Dados devem ser passo para outras pesquisas

As informações coletadas e compartilhadas na rede são o ponto de partida para comparações entre populações entre países e até para o desenvolvimento de medicamentos. Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará, que também integram a rede, analisam o potencial de substâncias de bactérias encontradas em corais ao longo do litoral. Informações preliminares apontam que o coral baba de boi pode ajudar no tratamento contra o câncer de próstata e leucemia.

As coletas de material são feitas no Ceará, na Bahia, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, na região da Ilha do Arvoredo. A mestranda em Farmacologia da Federal do Ceará, Bianca Del Bianco Sahm, explica que ainda há um longo percurso até se comprovar a eficácia das substâncias. Porém, para ela, o intercâmbio de informações entre as universidades pela Sisbiota-Mar ajuda bastante.

— Ainda é tudo muito inicial. A cada 5 mil substâncias descobertas, só uma entra no mercado. Mas os trabalhos continuam e essa interação com outros trabalhos na rede é bem importante — relata.

Outra integrante da rede é a mestranda em Ecologia na UFSC, Júlia Nunes de Souza. A estudante faz parte da equipe que percebeu que os corais de fogo encontrados no Brasil, entre o Maranhão e o Rio de Janeiro, têm uma diversidade genética menor do que aqueles encontrados do Caribe. Na prática, isso os torna mais vulneráveis aos impactos ambientais, reforçando a importância de preservação da espécie.

— Por serem formações mais recentes, eles acabam sendo mais suscetíveis aos impactos — ponta a estudante.

(Veja o mapa interativo )

 Por Gabrielle Bittelbrun: gabrielle.bittelbrun@diario.com.br

 

Fonte:

http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2013/05/pesquisa-liderada-por-ufsc-da-um-panorama-de-vida-marinha-no-pais-4142543.html

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UFSC na mídia: UFSC tem 17 programas de mestrado e doutorado considerados de ponta no país

11/12/2013 10:13

Eles receberam os conceitos mais altos na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

Dos 406 programas de pós-graduação considerados pelo Ministério da Educação com padrão internacional, 17 estão na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). São programas de mestrado e doutorado que tiveram os conceitos mais altos — 6 e 7 — na avaliação feita pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) de 2010 a 2012.
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UFSC na Mídia: Pesquisadora detalha ambiente e cotidiano das pescadoras brasileiras

04/12/2013 16:46

Rose Mary Gerber

Rose Mary Gerber comprovou em sua pesquisa, realizada através do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Brasil Plural (INCT IBP), que existem mulheres atuando diretamente nas atividades da pesca no país. Ligada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGAS/UFSC), ela vivenciou plenamente o cotidiano das pescadoras brasileiras no litoral catarinense.
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Tags: mulheres pescadorasPós-Graduação em Antropologia SocialRose Mary GerberUFSC

UFSC na Mídia: Universidade promove evento multicultural sobre o Timor Leste

14/11/2013 13:37

Representantes da UFSC, de outras entidades e estudantes do Timor Leste. Foto: Wagner Behr/Agecom/UFSC

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promoveu um encontro multicultural no dia 31 de outubro para celebrar a presença de 13 estudantes timorenses na Universidade – dois na graduação e 11 na pós-graduação, assim como a libertação do Timor Leste. O evento teve como objetivo valorizar este país e seu povo, com danças e trajes típicos, declamação de poesias, mostra de artesanato, canções, mesas-redondas e exposição de fotos.
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Aluna da UFSC recebe Prêmio Nacional de Estágio

13/11/2013 12:17

Shehrazad Elis Ramos Daoud foi efetivada há dois meses no IEA e diz que resultados superam expectativas. Foto: Daniel Conzi / Agência RBS

A estudante Sherahzad Daoud, da terceira fase do curso de Letras-Português da UFSC, teve seu projeto classificado em primeiro lugar na categoria Micro e Pequena Empresa no Prêmio IEL de Estágio -, edição 2012 e 2013. Estagiária do Instituto de Estudos Avançados (IEA), que atua no segmento de educação a distância, ela participou da otimização do tempo empregado pela equipe no atendimento aos alunos via e-mail. A premiação foi realizada no dia 15 de outubro, em Brasília, e, ao todo, 20 projetos de sete estados concorreram na etapa nacional. Desde 2007, o Prêmio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), concedido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), reconhece as empresas com as melhores práticas de estágio para os níveis técnico e superior no Brasil.   


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UFSC na Mídia: UFSC tem centro específico com cursos na área de Mobilidade

11/11/2013 13:48

UFSC tem o único curso de Engenharia Ferroviária e Metroviária do país (Foto: Thinkstock/Getty Images)

O Brasil é uma das maiores e mais populosas nações do mundo, por isso, seria natural que o país investisse amplamente na formação de pessoal qualificado para trabalhar com mobilidade. Entretanto, são raros os cursos voltados especificamente para a área. O Centro de Engenharias da Mobilidade (CEM), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é uma das principais referências no assunto.
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UFSC na mídia: veleiro que será usado para pesquisas entra em fase final de construção

11/10/2013 14:36

Professores e alunos envolvidos no projeto realizam segunda-feira (14/10), a virada de casco do barco de 10 tonelada

Veja a matéria publicada no portal da Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (Adjori) no dia 10 de outubro:

Veleiro da UFSC que será usado para pesquisas entra em fase final de construção
Alunos e professores do Departamento de Engenharia Mecânica (EMC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizam uma das etapas mais importantes do projeto de construção do veleiro naval de 60 pés, que será utilizado para pesquisas oceanográficas e engenharia submarina. A embarcação será usada por pesquisadores e alunos da UFSC e universidades parceiras. A “virada de casco”, como é chamada, está programada para ocorrer às 9h desta segunda-feira, 14 de outubro, nas instalações do Instituto do Petróleo, Gás e Energia (INPETRO), no Sapiens Parque, em Florianópolis, onde o veleiro está sendo desenvolvido.

O idealizador do projeto, professor Orestes Alarcon, do EMC, explica que, com o movimento que será realizado, a embarcação ficará na posição definitiva para colocação no mar.

De acordo com o professor Jair Carlos Dutra, um dos coordenadores do projeto, essa é uma operação importante e complexa. “Não é uma atividade comum, devido às dimensões e o peso do que foi construído até agora”, explica. “Rodas de virada”, que serão fixadas no casco, permitirão a rotação da posição virada (que facilita as operações de construção da estrutura e do chapeamento do casco) até a posição correta.

O término do projeto está previsto para setembro de 2014, quando a embarcação denominada ECO  Expedição Científica Oceanográfica – se tornará o primeiro veleiro de pesquisa no Brasil, construído por uma universidade brasileira, com autonomia para realizar expedições científicas de longo percurso, incluindo o continente antártico.

Fonte: site da Adjori

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UFSC na Mídia: Mais da metade da população do Brasil não investe em aposentadoria

08/10/2013 17:35

Jurandir Sell, professor de finanças pessoais da UFSC

O Jornal Nacional vai apresentar, nesta semana, uma série de reportagens sobre o planejamento da aposentadoria. Mesmo com o aumento da expectativa de vida, os brasileiros, de forma geral, não se preparam como deveriam.

Planejar o futuro é musica para os ouvidos de Rafael Schreiber. Ele começou a pensar bem cedo na aposentadoria. E desde os 23 anos guarda parte do salário.

“Eu foquei em ter o mesmo padrão de vida quando me aposentar que eu tenho hoje com 31 anos. O resultado que tu vai colher lá na frente em virtude desse sacrifício vale a pena”, disse Rafael Schreiber, procurador de Justiça.

Parece puro bom senso, mas boa parte dos brasileiros não está afinada com Rafael. Uma pesquisa feita em 15 países mostra que no Brasil mais de 60% das pessoas não fazem qualquer tipo de reserva para a aposentadoria.

“O brasileiro geralmente pensa muito pouco na aposentadoria. As pessoas não lembram que a gente ganhou 30 anos de expectativa de vida que é uma coisa fantástica, mas isso exige uma série de mudanças de comportamento e grande parte dos brasileiros não vem cuidando adequadamente do seu futuro”, afirmou Jurandir Sell Macedo , professor de finanças pessoais da UFSC.

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UFSC na Mídia: primeira universidade brasileira a construir veleiro para pesquisa oceanográfica

17/09/2013 12:47

Com casco em alumínio e interior em fibra de vidro, o calado – parte que fica embaixo d’água – será adaptável para que o veleiro possa entrar em áreas rasas, como mangues e encostas. Foto: Cristiano Estrela/Agencia RBS

Projeto é realizado inteiramente por professores e alunos da instituição de Santa Catarina

Ao mesmo tempo que transpõe as barreiras impostas pelo mar, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está prestes a fazer a diferença em dois ramos importantes de pesquisa no país. Em setembro de 2014, um veleiro construído por alunos e professores da Engenharia Mecânica, em um estaleiro improvisado no Sapiens Parque, em Florianópolis, poderá se deslocar até os polos com pesquisadores do curso de Oceanografia.
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UFSC na Mídia: Infância na balança

13/09/2013 16:52

Até 2050, a obesidade e o sobrepeso podem se tornar o principal problema de saúde dos catarinenses. O alerta é dado por pelo menos dois estudos recentes que apontam o aumento significativo do excesso de peso entre crianças e adolescentes no Estado. A causa, segundo pesquisas conduzidas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), seria a mudança de hábitos alimentares e a redução das atividades físicas. Hoje, a obesidade atinge uma em cada dez crianças de seis a 10 anos de idade em Santa Catarina. Entre quem tem quatro e seis anos, o índice é de 7,5%. Apenas em Florianópolis, o sobrepeso chega a 30% de todos os alunos do ensino fundamental.
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UFSC na Mídia: Boia brasileira monitora variáveis atmosféricas e oceânicas no Atlântico Sul

13/09/2013 09:41

Equipamento foi construído para melhorar a previsão do tempo e acompanhar possíveis mudanças climáticas (divulgação)

Uma boia com sensores para monitoramento atmosférico e oceânico, totalmente construída no Brasil, está ancorada a 3,7 mil metros de profundidade no sudoeste do Atlântico Sul desde abril deste ano.

O objetivo é coletar dados essenciais para prever melhor o tempo e a ocorrência de eventos extremos, como as fortes chuvas que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro em 2011 e o furacão Catarina, que golpeou a região Sul do Brasil em 2004.

Tais eventos têm origem na interação entre variáveis atmosféricas, como precipitação, umidade, vento e radiação, e oceânicas, como salinidade, temperatura e pressão – que impactam as condições climáticas no Brasil e na América do Sul de forma geral.“Precisamos de um monitoramento contínuo desses dados a fim de acompanhar as nossas condições climáticas atuais e de nos prepararmos melhor para mudanças e ocorrências extremas”, afirmou Regina Rodrigues, pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no terceiro dia da 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais (Conclima), que ocorre até esta sexta-feira (13/09), no Espaço Apas, em São Paulo.
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UFSC na Mídia: Santa Catarina recebe competição de barcos movidos a energia solar em outubro

10/09/2013 11:38

Desafio Solar Brasil 2013 – etapa São Francisco do Sul reunirá cerca de 200 participantes em quatro dias de provas.

Foto: Divulgação
Evento acontece no Brasil desde 2009, inspirado em competições internacionais

A segunda etapa da quarta edição da competição brasileira de barcos movidos a energia solar, o Desafio Solar Brasil 2013, está prevista para acontecer entre os dias 10 e 13 de outubro, na cidade de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. A primeira etapa da edição 2013 foi realizada em Búzios, no Rio de Janeiro.

O evento será organizado pelas escolas de engenharia naval da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade Estadual de Santa Catarina. O Desafio Solar Brasil tem, entre outros, o objetivo de estimular o desenvolvimento de pesquisas de fontes alternativas de energia, e desenvolver pesquisas sobre a utilização de fontes renováveis para embarcações de lazer e transporte.
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UFSC na mídia: Ensino de qualidade garantiu bom posicionamento da UFSC em ranking nacional

10/09/2013 09:04

O indicador responsável por posicionar a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 7º lugar entre 192 instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação(MEC) do Brasil é a qualidade do ensino.

Lançado em 2012, o Ranking Universitário da Folha da São Paulo (RUF) foi refeito neste ano e divulgado nesta segunda-feira baseado em cinco indicadores: pesquisa, internacionalização, inovação, ensino e mercado de trabalho. A nota final – uma média entre esses fatores – da universidade catarinense ficou em 91,7, sendo que a nota máxima seria 100. A Universidade de São Paulo (USP), primeira colocada, alcançou o índice 96,89. Se a nota fosse baseada na qualidade de ensino das universidades, a UFSC subiria um andar para a 6ª posição nacional do ranking. Os subindicativos utilizados para a avaliação desse parâmetro foram em 90,25% cumpridos por Santa Catarina.

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UFSC na Mídia: Alunos da UFSC apresentam projeto nos Estados Unidos

05/09/2013 14:48

Rodrigo (esquerda) e Brener construíram carro conceitual para corrida em Houston
Foto: Jessé Giotti / Agencia RBS

Inglês na ponta da língua, slides preparados para a grande apresentação. Depois de três anos de trabalho, os estudantes Rodrigo Fendrich Madri, de 21 anos, e Brener Pereira Martins, de 22, vão aos Estados Unidos falar de um projeto que vai movimentar Florianópolis em novembro de 2014. Os dois foram convidados a palestrar nesta sexta-feira sobre o Desafio 100 Km 1 litro no Open Hardware Summit (OHS), que será sediado no Massachussetts Institute of Technology (MIT), uma das universidades mais conceituadas do mundo em estudos de tecnologia.

Rodrigo, estudante da oitava fase de engenharia mecânica, e Brener, que está na quinta fase do curso de física, são os capitães da E3 Equipe UFSC de Eficiência Energética. Com a construção de dois carros protótipos, com baixo consumo de combustível, eles participaram de dois desafios em Houston, no Texas, ­- no qual chegaram a ficar em 7º lugar correndo ao lado de outras 40 equipes do mundo inteiro – e atraíram a visão de outros países para a Capital catarinense. 
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Tags: CTCDesafio 100 Km 1 litro no Open Hardware Summit (OHS)UFSC

UFSC na Mídia: Implantação do campus em Blumenau é oficializada

03/09/2013 17:12

A instalação do campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Blumenau, no Vale do Itajaí, foi oficializada em uma reunião entre a reitora Roselane Neckel e o prefeito Napoleão Bernardes na manhã desta segunda-feira (2). A UFSC ainda não escolheu o local definitivo do campus, mas negocia o aluguel de parte do prédio do Ibes/Sociesc, no Bairro Jardim Blumenau.
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UFSC na Mídia: professor Sérgio Colle é eleito para Academia Nacional de Engenharia

29/08/2013 13:58

A coluna do jornalista Moacir Pereira no Diário Catarinense do dia 25 de agosto de 2013 destaca a eleição do professor Sérgio Colle como membro titular da Academia Nacional de Engenharia (ANE):

Imortal da Engenharia

Engenheiro e professor Sérgio Colle, da UFSC, acaba de ser eleito titular da Academia Nacional de Engenharia “por suas significativas realizações profissionais, elevados valores éticos, interesse pelos problemas nacionais e relevantes serviços prestados ao país”. A posse está marcada para o dia 31 de outubro, no auditório do Arsenal de Marinha, no Rio. Colle poderia estar aposentado há 17 anos, mas prefere continuar na ativa, coordenando o Laboratório de Engenharia de Processos de Conversão e Tecnologia de Energia. Os motivos do professor: gosta do que faz e não quer abandonar os alunos.

Fonte: Diário Catarinense, 25 de agosto de 2013, coluna do jornalista Moacir Pereira.

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Aula aberta sobre ‘TV: a supermídia’ nesta quinta na Cátedra UFSC RBS

22/08/2013 07:20

A primeira aula aberta da Cátedra UFSC RBS será ministrada por Alice Urbim com o tema “TV: a supermídia”, será realizada nesta quinta-feira, 22 de agosto, às 14h, no Auditório Henrique Fontes do CCE. A palestra é aberta a estudantes, professores, profissionais e à comunidade, e será fornecido certificado de participação.
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UFSC na Mídia: Simulador de carro será item obrigatório em todas autoescolas do país

13/08/2013 15:26

Professor da UFSC Rodrigo de Souza Vieira ajudou a desenvolver a tecnologia. Foto: Daniel Conzi/Agência RBS

Um recurso virtual é a aposta do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) no combate a uma ameaça real à saúde dos brasileiros: os acidentes de trânsito. Simuladores veiculares estarão em operação nos Centros de Formação de Condutores (CFCs) de todo o país até o dia 31 de dezembro, como estipula a resolução 444. Em SC, o equipamento, desenvolvido em conjunto com equipe da UFSC, ainda não foi adquirido pelas autoescolas.
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UFSC na Mídia: Sobre educação e audiovisual por Gilka Girardello

24/07/2013 16:41

Por Gilka Girardello Professora do Centro de Educação da UFSC

Professora da UFSC Gilka Girardello

Este ano a programação voltada a educadores da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis teve uma intensidade especial – e olhem que a Mostra sempre deu muita atenção à educação. Qualquer pessoa que tenha estado no cinema do Centro Integrado de Cultura nos dois dias frios em que aconteceu o Seminário Educação e Audiovisual, 8 e 9 de julho, pode confirmar isso. Acho que essa intensidade teve muito a ver com os dois ótimos documentários de longa-metragem sobre Educação que foram exibidos. Os dois são filmes novos, que já chegaram anunciados pela propaganda boca-a-boca  e via internet entre educadores e cineastas.
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UFSC na Mídia: Prefeitura quer integrar anel cicloviário às obras de duplicação da Edu Vieira

10/07/2013 13:43

Projeto da UFSC que prevê construção de 10 quilômetros de ciclovias foi apresentado nesta terça-feira ao prefeito

Sem opção, ciclista divide espaço com veículos em um dos acessos à universidade. Foto: Marco Santiago/ND

A integração da duplicação da rua Deputado Antônio Edu Vieira a um anel cicloviário projetado para ligar a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) aos bairros de seu entorno, pode ser a aposta de mobilidade de execução mais rápida na Capital. A ideia foi anunciada nesta terça-feira, dia 9, pelo prefeito Cesar Souza Júnior (PSD) após reunião em seu gabinete com a reitora da instituição, Roselane Neckel, que apresentou o projeto de ciclovias.

O projeto piloto apresentado pela universidade prevê a construção de 10 quilômetros de ciclovias no interior do campus interligadas aos bairros Itacorubi, Santa Mônica, Pantanal, Trindade, Carvoeira, Córrego Grande e a Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina). Assim que prontas, as vias seriam integradas com outras, existentes ou projetadas para a cidade, como a da Beira-mar Norte.
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UFSC na Mídia: Projeto de SC é escolhido para auxiliar na produção de cosméticos

10/07/2013 08:49

Pesquisadora Sandra Regina Ferreira- foto Daniel Conzi/ Agência RBS

Um trabalho desenvolvido pela professora Sandra Regina Salvador Ferreira, do Departamento de Engenharia Química e Alimentos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pode ser o aliado da gigante Natura para aumentar a rentabilidade da empresa ao pesquisar o uso de algumas matérias-primas como substâncias eficazes contra o envelhecimento e a celulite.

Competindo com outras 94 investigações inscritas, a pesquisadora florianopolitana Sandra Regina Ferreira, de 48 anos, teve um dos sete projetos aceitos pela maior fabricante de cosméticos de capital nacional e que vendeu R$ 6,45 bilhões em produtos no ano passado.
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UFSC na Mídia: Fronteiras da ciência

01/07/2013 17:44

Reportagem do jornal Valor Econômico aborda os casos de estudantes de Ciências Humanas e Artes que ganham na Justiça o direito à bolsa do Programa Ciências em Fronteiras. Leia a matéria na íntegra:

Fronteiras da ciência

Thiago Janot embarcou para o Reino Unido na terça-feira para cursar estudos cinematográficos na Anglia Ruskin University, em Cambridge. Estudante de graduação do curso de audiovisual da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sua ida ao exterior, no primeiro intercâmbio que faz, aos 22 anos, ocorreu por uma decisão liminar em primeira instância, que lhe proporcionou judicialmente acesso a uma das bolsas de estudo do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF).

Assim como Janot, outros estudantes de áreas não prioritárias do programa de concessão de bolsas do governo federal, lançado em julho de 2011 – uma parceria entre Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – começaram a entrar na Justiça como forma de ser admitidos. Vindos das salas de aula de ciências humanas, sociais e artes, eles contestam as restrições de acesso àqueles que não cursam ciências exatas e biológicas, elencadas em 18 subáreas do conhecimento e tidas como o foco do CsF.

A seleção de 18 áreas é explicada sob o argumento de que são as ciências exatas e biológicas que ajudarão a formar mão de obra qualificada para setores industriais-chaves para o crescimento econômico. Isso inclui tecnologia aeroespacial, novas tecnologias de construção, energias renováveis, bioprospecção, entre outros. Vários desses setores são considerados críticos para a eliminação de deficiências de infraestrutura, de deficiências bastante conhecidas.

“Quando você define um foco claro, é mais fácil avaliar, acompanhar e corrigir, para que aquele foco seja atingido. Você pode não ter estímulo para reverter um quadro nacional se não houver uma mensagem muito clara do foco”, explica, sobre as áreas escolhidas como prioridade, Glaucius Oliva, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que está à frente do programa ao lado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Até agora, as engenharias e demais áreas tecnológicas lideram a lista das bolsas implementadas (concedidas a estudantes que já estão no exterior ou que já voltaram ao Brasil), com 8,7 mil participantes. Vêm em seguida biologia, ciências biomédicas e da saúde, com 4 mil, e ciências exatas e da terra, com 2 mil. Em quarto lugar, vem a chamada “indústria criativa”, com 1,7 mil.

No total, o CsF já contabilizou 43,1 mil bolsas de estudos, entre 22,2 mil implementadas e 20,9 mil concedidas (estudantes que já conseguiram passar por todo o processo de seleção e viajarão em breve, de acordo com o calendário letivo do país e da universidade onde farão o intercâmbio).

Nos últimos meses, 60 mandados de segurança foram impetrados contra o CsF por estudantes de áreas não contempladas pelo programa. No Facebook, parte deles integra a comunidade “Ciência com Fronteiras”, com 3,6 mil seguidores, na qual compartilham informações sobre chamadas públicas do programa. Foi criado um grupo encarregado de colher assinaturas para que outras áreas do conhecimento passem a fazer parte do CsF.

A polêmica sobre a exclusão de humanas, sociais e artes vem desde 2011, quando o CsF foi lançado com aquelas 18 prioridades. Nas primeiras chamadas, porém, alguns estudantes de humanas, sociais e artes conseguiram abrir uma brecha no programa por meio de bolsas para a “indústria criativa”, mas essa janela de entrada foi fechada no fim de 2012, quando a direção do programa deixou mais claro o que entendia por “indústria criativa”, afunilando, assim, o acesso dos candidatos de fora das exatas ou biológicas.

“Quando a gente introduziu ‘indústria criativa’, o que estava na cabeça de todo o grupo [que a criou] era toda área de computação gráfica, games, softwares de entretenimento e animação. Mas na cabeça dos estudantes foi uma interpretação mais aberta, comenta Oliva. “Argumentavam dizendo ‘Ah, eu sou um estudante de jornalismo e penso em fazer um jornalismo mais voltado a mídias eletrônicas, blog e redes sociais. Então, sou indústria criativa’. Teve interpretação mais ampla até dos parceiros internacionais.”

Na revisão da definição, indústria criativa passou a ser “algo que ajude no desenvolvimento de produtos e que incorpore processos tecnológicos”. “Afinamos [a definição] para deixar clara a prioridade”, explica Oliva.

Na argumentação contra os mandados de segurança, CNPq e Capes reforçam o entendimento de que existe “a não aderência dos cursos de origem desses estudantes em relação às áreas prioritárias do CsF”. E defendem que a administração pública pode alterar editais [com a redefinição de indústria criativa, por exemplo] desde que se preserve o processo legal, o direito adquirido e o ato jurídico.

“Meu processo foi bem específico. Cada chamada [do programa] é de um jeito, cada país é de um jeito e cada universidade também”, explica Janot. Ele se inscreveu para o edital do Reino Unido, que havia sido aberto em julho de 2012 em duas etapas, uma para quem viajaria em janeiro de 2013 e outra para quem viajaria em setembro. Fiz inscrição para a segunda chamada. No meio do edital, o governo decidiu mudar a definição de indústria criativa. Meu curso lida diretamente e indiretamente com tecnologia e isso se encaixava em indústria criativa, mas fui indeferido porque não era considerado aluno de área prioritária”, afirma. “Consegui uma liminar em primeira instância e ao mesmo tempo corre, em paralelo, um mandado de segurança.”

O CsF foi criado para enfrentar o “desafio maior deste momento, que é o desenvolvimento e a inovação”. Segundo Oliva, isso não significa “discriminação em relação às ciências humanas e sociais”. Mas [sim] uma questão de prioridade, “por uma necessidade em um determinado momento”. “Faço uma comparação com uma farmácia: se você olhar na prateleira, todos os remédios são importantes. Mas se eu entrar numa farmácia com hipertensão, não adianta comprar remédio para câncer. O remédio para câncer é fundamental, mas não preciso daquilo naquele momento. Essa é uma forma simples de explicar que o Brasil precisava neste momento dar um sinal para os nossos jovens de que vale a pena estudar ciências”, afirma Oliva.

Os críticos das regras de acesso ao CsF questionam: afinal, como se define inovação? E como ter certeza sobre qual inovação contribuirá para o desenvolvimento do país?

A vice-reitora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Laura Ward, diz que “é uma pena [ter-se] essa visão de inovação”, porque cada vez mais a universidade acredita na transdisciplinaridade. Isto é, “inovação de um ponto de vista global e não como algo específico/restrito”.

Marilisa Freire, gerente de relações institucionais da vice-reitoria de relações internacionais da Unicamp, complementa: “Muitas empresas têm colocado executivos formados em engenharia, por exemplo, em aulas de música, rompendo com a ideia de que uma formação linear seja o caminho para a inovação. No momento em que ele amplia seus horizontes é que surge a inovação. É quando ele sai do seu mundo e encontra outro.”

Para Nicollas Maillard, vice-secretário de relações internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), “é óbvio que inovação é um vetor de crescimento e riqueza. Mas toda a universidade deve avançar para a internacionalização. Todo mundo entende que o governo considere algumas áreas como prioritárias como política de desenvolvimento, mas do ponto de vista acadêmico várias outras áreas gostariam de estar envolvidas. Letras, por exemplo. Há alunos que estudam outras línguas e não entendem por que o programa não os contempla. A mesma coisa acontece com relações internacionais e direito internacional. Pela própria natureza dos cursos, faria todo sentido ter uma experiência no exterior”.

Engrossa o coro Luiz Carlos Pinheiro Machado, secretário de relações internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): “A ciência não é só a da parte tecnológica. Acho que haveria mais benefícios para a universidade se todos os alunos pudessem ter acesso a esse programa. Afinal de contas, é pago por todos nós”.

Apesar de criticarem a ausência das ciências humanas, sociais e artes no CsF, os representantes de universidades ouvidos não contestam a qualidade do programa. Na UFRGS, é reconhecido o fato de ter sido multiplicado por dez o número de alunos de graduação que, a cada ano, têm alguma vivência no exterior por meio de bolsas dadas por convênios com parceiros internacionais. Antes do CsF, 50 alunos em média viajavam a 4 diferentes países. Agora, são 500 e mais de 20 países.

Na UFSC, em 2012, cerca de 500 alunos de graduação foram contemplados pelo programa, mais que o dobro do número registrado em convênios regulares com outras instituições. Na Unicamp, 457 graduandos foram beneficiados no segundo semestre de 2012, mais que o dobro dos 225 do mesmo período de 2011.

Engenheiro eletricista-eletrônico, com mestrado em física pela USP e doutorado na University of London, Oliva reconhece que há dentro das ciências humanas e sociais estudos pertinentes para o desenvolvimento. “Posso te dar vários exemplos de áreas centrais dentro das ciências humanas e sociais que são fundamentais para o desenvolvimento”, disse ele, citando “gestão da inovação” e outras áreas vinculadas à administração de empresas, e a importância do debate em torno da urbanização versus desenvolvimento industrial, costumeiro em cursos de economia, história e geografia. Mas acredita que “são coisas que podem ser feitas aqui [no Brasil]”.

Janot discorda. Interessado em fotografia, roteiro e cinematografia, acha que a experiência em Cambridge lhe permitirá não só avançar nos conhecimentos técnicos de cinema, como também nas relações para futuras coproduções internacionais. “Não acho certa essa prioridade do programa para ciências exatas e biológicas como se as ciências humanas não servissem para nada”, diz. “As ciências humanas, sociais e as artes pensam a sociedade e a reproduzem. Um investimento nessa área significa investir na produção intelectual de um país e isso também é desenvolvimento, e não só engenheiros estudando fora para construir pontes, aeroportos [no Brasil]…”

O CsF é atraente, pela alta qualidade das universidades de destino e também pelos recursos adicionais que oferece, não encontrados em outros programas do gênero: passagens, seguro-saúde e auxílio para material didático, além da bolsa. A meta estabelecida quando do lançamento do programa é de 101 mil bolsas em até quatro anos (2012-2015). Como comparação, o CNPq concedeu em 2011 apenas 1.100 bolsas, e somente de pós-graduação, no exterior. A Capes concedeu 6.361.

Do total de 101 mil bolsas previstas para até 2015, 75 mil serão financiadas com recursos do governo federal (R$ 3,2 bilhões) e 26 mil, pela iniciativa privada (R$ 1,8 bilhões). A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) financia 6,5 mil bolsas; a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 6 mil bolsas; a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) e a Petrobras respondem por 5 mil cada. A Eletrobras financia 2,5 mil e a Vale do Rio Doce, 1 mil bolsas. Segundo Oliva, não há interferência da iniciativa privada sobre a seleção feita pelo programa.

As universidades do Sudeste e Sul do país – USP, Unicamp, UFMG, UFRGS e UFSC – lideram o número de alunos do programa. Os principais países de destino são Estados Unidos, Canadá, Portugal, França e Espanha. Além de graduação, o CsF contempla doutorandos, pós-doutorandos, atração de jovens talentos para o Brasil e bolsas para pesquisador visitante no Brasil.

Para atingir a meta de 101 mil bolsas até 2015, segundo Oliva, todos os alunos de doutorado ou pós-doutorado no exterior com bolsas de estudo que se enquadram nas 18 áreas prioritárias estão sendo pagos pelo programa, mesmo aqueles em que o processo de entrada como bolsistas do governo federal foi iniciado a partir de uma inscrição nas bolsas tradicionais (as antigas) do Capes ou do CNPq. Dessa forma, não há dupla contagem, mas uma concentração dos bolsistas de exatas e biológicas (todos) no CsF, permitindo que as bolsas tradicionais para estudo no exterior passem, como contrapartida, a estar mais focadas em humanas, sociais e artes.

(Valor Econômico)

Fonte: Jornal da Ciência/SBPC

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UFSC na Mídia: ‘Queria ser só mais uma aluna’, diz índia estudante de medicina

11/06/2013 14:19

Estudante foi a primeira do curso a ingressar pelo sistema de cotas. Fernanda largou graduação em enfermagem e se mudou para Florianópolis.

Veja matéria do portal G1 sobre estudante de medicina que ingressou na UFSC por meio do sistema de cotas:

No primeiro dia de aula, em 2010, a estudante de medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Fernanda Peretti Corrêa queria ser apenas mais uma aluna. Ela foi a primeira indígena a ingressar no seu curso pelo Programa de Ações Afirmativas e, com receio do preconceito, preferia não falar sobre o assunto. Três anos depois, com alguns episódios que prefere esquecer, ela continua mudando de assunto quando o tema é preconceito, mas atualmente faz questão de repetir com ênfase o orgulho que tem da etnia kaingang, da qual é descendente.

Ao contrário de outros índios que ingressaram na UFSC por cotas, Fernanda não nasceu em uma aldeia. Os pais, uma índia kaingang e um descendente de italianos, se conheceram em uma aldeia de Mangueirinha, no Paraná. Após o casamento, a mãe saiu da comunidade indígena. Depois, quando Fernanda estava com três anos, os familiares, da cidade e da aldeia, se mudaram para o Oeste de Santa Catarina.

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