Pesquisador fala sobre processo de adesão do Brasil ao observatório astronômico ESO

10/12/2013 09:34

Andreas Kaufer durante a palestra no Larim/2013. Foto: Laura Tuyama / Agecom / UFSC

Um dos destaques do Encontro da Regional Latino-Americana da União Astronômica Internacional (Larim/2013), organizado pela Pós-Graduação em Física da UFSC, foi a palestra de Andreas Kaufer, do Observatório Europeu do Sul (European Southern Observatory, ESO). Trata-se do consórcio formado por 14 países europeus – que operam no Chile dois dos maiores observatórios astronômicos do mundo, o de La Silla e Paranal.

Na palestra, Kaufer abordou a atual estrutura do ESO e o alto impacto da produção científica, feita a partir dos dados coletados e analisados: 25% dos papers produzidos pelos cientistas do ESO têm mais de 100 citações. Falou também sobre os projetos em construção, entre eles o European Extremely Large Telescope (E-ELT), que irá analisar espectroscopicamente a atmosfera, a fim de descobrir indícios de vida fora da Terra.

Foi este mesmo projeto que atraiu o Brasil para fazer parte do ESO. Em 2009 começaram as primeiras negociações, e por se tratar de um acordo entre países, a adesão depende da aprovação do Congresso Nacional, processo que está tramitando desde maio deste ano na Câmara dos Deputados. Caso seja aprovado, o Brasil irá arcar com um custo de 255 milhões de euros, quase 700 milhões de reais em 10 anos, e será o 15º Estado Membro do ESO – o primeiro não europeu.

A adesão do Brasil ao ESO tem gerado debate na comunidade científica brasileira. A Sociedade Brasileira de Física estima que 75% da comunidade astronômica brasileira apoiem o ingresso, enquanto 10% estejam contra. Os argumentos em contrário afirmam que o Brasil não terá como arcar com tamanho investimento, que a contribuição financeira ao ESO, calculada sobre do PIB de cada país, seria desproporcional em relação ao número de astrônomos do Brasil que poderiam se beneficiar da parceria, que os pesquisadores brasileiros terão que disputar pelo tempo de observação nos equipamentos e, sobretudo, que existem alternativas para desenvolver a Astronomia brasileira a um custo muito menor.

Nesta entrevista, Andreas Kaufer fala sobre o ESO, o que pode representar para o Brasil o ingresso neste consórcio e também sobre as ações em divulgação científica:

Como os cientistas e a sociedade brasileiros podem se beneficiar com a parceria no ESO?

Andreas Kaufer – Tornar-se um membro do ESO pode ter muitos significados. O mais óbvio é a colaboração científica. O Brasil já tem uma comunidade de pesquisadores muito forte, com cerca de 600 astrônomos e 60 institutos. Existem muitas ligações tradicionais com a Europa e os países membros do ESO no campo científico. Desse ponto de vista, a abertura para cientistas brasileiros é uma extensão quase natural dessa  colaboração, não apenas para a capacidade de observação, que o ESO pode prover com os telescópios, o acesso ao observatório ALMA  (sigla de Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), além de tempo de observação. Também permite mais trabalho com institutos da Europa, na elaboração conjunta de papers de pesquisa. O Brasil também pode começar a construir instrumentos para os telescópios que já existem e para os novos projetos, poderá enfocar na ciência que quer fazer, e também influenciar, como membro do ESO, no futuro programa da instrumentação dos observatórios.  Um exemplo do que a adesão ira permitir será a participação de institutos brasileiros na construção de instrumentos para o novo espectrógrafo CUBES. Outro aspecto é que no ESO, os grandes projetos e os telescópios são muito caros, na ordem de bilhões de euros. Mas é importante observar que não estamos gastando esse dinheiro em nós mesmos, e sim em indústrias e institutos dos estados membros. Ou seja, o dinheiro retorna para o país. Estamos cientes de que o Brasil é um país muito avançado em relação a alta tecnologia, como por exemplo na construção de aviões e em seu programa aeroespacial. Então, esperamos que com isso o Brasil seja capaz, rapidamente, de contribuir para o seu desenvolvimento industrial e técnico.

Como está o andamento do projeto da adesão do Brasil ao ESO junto à Câmara dos Deputados?

Andreas Kaufer – Estamos acompanhando cuidadosamente as informações publicadas no site do Congresso, e muito felizes que as duas primeiras comissões tenham sido positivas em relação à adesão do Brasil ao ESO. As esperanças continuam para as próximas duas comissões. Embora não exista previsão de data, esperamos que este processo termine logo, especialmente antes das próximas eleições. Sabemos que no período eleitoral não sobra tempo para esse tipo de debate, o que é normal. Estamos otimistas agora, pois a segunda comissão foi a científica, que estava observando o valor científico da entrada do Brasil no ESO, e eles foram positivos. Esse é o tom da mensagem, na nossa opinião, de que há uma base científica para o ingresso.

Existe uma crítica de parte dos cientistas brasileiros em relação à participação na ESO, com o argumento de que o país faria um investimento muito alto que beneficiaria poucos cientistas. Como você comenta essas críticas?

Andreas Kaufer- Certamente é um grande investimento. Existem outras opções para investir o dinheiro em ciência. Neste sentido, não cabe ao ESO ou a mim comentar a decisão de integrar o consórcio. Mas posso apenas dizer que o Brasil é um país grande e que se desenvolve de forma extremamente rápida. Todos no mundo estão olhando para o Brasil e para a China atualmente. No caso da Ciência, diria que é preciso olhar para o futuro e para onde serão realizados os grandes desenvolvimentos. Na minha palestra mostrei alguns exemplos do que o ESO já tem a oferecer e no que está trabalhando para o futuro. Isso abre um caminho para o Brasil que não está acessível em nenhum outro lugar. A pergunta que os cientistas têm que se fazer é: o que o Brasil deixará de ganhar caso perca esta oportunidade de integrar o ESO, uma vez que esta chance não ocorrerá mais muitas vezes? Entendo as preocupações. Não há nada ruim em uma boa discussão. Mas, ao final, caso a decisão pelo ingresso do Brasil seja positiva, posso ver vários benefícios, incluindo ganhos às indústrias do país.

Em sua palestra, o professor afirmou considerar a comunicação como algo crítico para o futuro da Astronomia. O senhor poderia destacar algumas ações realizadas pelo ESO para popularizar a ciência?

Andreas Kaufer – No passado, a Europa não foi muito bem-sucedida em tornar públicas as suas descobertas cientificas. Quer dizer, não havia uma cultura de se dirigir ao público para explicar o seu trabalho. Os colegas norte-americanos são mais fortes neste campo. A Europa e o ESO, em particular, têm despendido muitos esforços nos últimos anos em falar com o público em diferentes mídias, não apenas nos jornais. Atualmente você tem que ir às mídias sociais, estar no Facebook, no Twitter, para se comunicar particularmente com a geração jovem. É esse público que queremos que esteja interessado na ciência. Em particular, em Astronomia, que tem uma grande vantagem, pois podemos utilizar imagens muito legais, que despertam emoções e sentimentos. Podemos usa-las para transmitir explicações mais científicas e provocar as pessoas a pensar “Por que isso é assim?”.  Existem muitas formas de popularizar a Ciência, como filmes, animações, notícias e também transmissões ao vivo do observatório.  O ESO tem investido em todos esses recursos. Temos feito um pouco menos em educação científica para escolas, pois este é um domínio de outras pessoas que podem fazer melhor do que nós. Os professores podem obviamente obter nossas publicações. Outro aspecto importante é que na Europa somos 50 Estados-Membros, que falam diferentes línguas. O ESO tem feito um grande esforço em traduzir toda essa mídia e materiais para o maior número de línguas possível, incluindo o português. Claro que sabemos que a língua da ciência é o inglês, mas não podemos esperar que o público de diferentes países fale esta língua. Acho que este esforço de tradução é muito importante e é feito por voluntários em seus países, para que seus compatriotas possam compreender.

O que a adesão ao ESO pode significar para a sociedade brasileira?

Andreas Kaufer – Acho que em todos os países da Europa, América Latina incluindo o Brasil, ainda precisamos realizar um grande trabalho para fazer o público entender a importância da ciência. De modo geral, queremos que as crianças nas escolas fiquem empolgadas com a ciência: que elas estudem, contatem os cientistas, sejam capazes de explicar ciência para seus pais e mais tarde para seus próprios filhos. Isso representa um desenvolvimento cultural muito grande. A ciência tem muito a ver com a cultura, nosso entendimento do mundo e do universo. É um desenvolvimento muito importante para a sociedade em qualquer lugar. Se a parceria com a ESO puder ajudar o Brasil nesse aspecto, já terá sido um grande sucesso.

Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC
laura.tuyama@ufsc.br

Revisão: Alita Diana e Claudio Borrelli/ Agecom/UFSC

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Lançamento de oito livros e da versão eletrônica da Revista em Debate nesta terça no CFH

10/12/2013 09:04

A Editoria em Debate, vinculada ao Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro) e demais núcleos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), professores, técnicos pesquisadores e estudantes dos programas parceiros, convidam para o lançamento de oito livros e mais uma edição (n° 8) da Revista Eletrônica Em Debate, no dia 10 de dezembro de 2013, às 19h, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). Será lançada, também, a exposição de imagens de Alex Frechette na Galeria Virtual da Editora.

Os autores estarão presentes. Os temas abordados nos livros deixam transparecer o crivo da crítica dos autores que apresentam a contribuição para o conhecimento crítico, necessário no sentido de investigar as especificidades da realidade social frente ao sistema capitalista.
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‘Gestão Pública e Universitária’ é tema do Café com o Coordenador desta terça-feira

10/12/2013 09:00

O pró-Reitor de Planejamento e Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Ario Zimmermann, ministrará palestra sobre “Gestão Pública e Universitária”, nesta terça feira, 10 de dezembro, na 3ª edição do Café com o Coordenador, da Secretaria de Cultura (SeCULT) da UFSC. O evento, aberto ao público e gratuito, será realizado no Centro de Cultura e Eventos, às 16h, na sala Aroeira. 
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Projetos de dança da UFSC realizam o espetáculo ‘Dançar à Vida’ nesta terça-feira

10/12/2013 08:55

Os Projetos MovimentArte e Práticas Corporais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apresentam o espetáculo “Dançar à Vida”, nesta terça-feira, dia 10 de dezembro, às 19h, no Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos.

O MovimentArte – Ciclo de Vivências em Cultura Corporal/Movimento e Arte – é uma realização do Projeto Práticas Corporais do Centro de Desportos (CDS) da UFSC, que tem oferecido à comunidade, ao longo de 2013, diversos ciclos de vivência em dança, entre eles: “Cigana”, “A fusão da dança”, “A dança e o universo feminino” e a “Teatralidade na dança”Cintia Vilanova, que participou da criação do Projeto, conta que “o MovimentArte é quase que um aprofundamento do Práticas Corporais”.
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Conferência ‘Novo Constitucionalismo na América Latina’ nesta terça no CCJ

10/12/2013 08:35

O Núcleo de Estudos e Práticas Emancipatórias (Nepe) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), convida a comunidade para a conferência “Novo Constitucionalismo na América Latina” com o professor Roberto Viciano Pastor, da Universidad de Valencia, Espanha, no dia 10 de dezembro, das 10h às 13h, no Auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ). Inscrições podem ser feitas pelo e-mail nepeufsc@gmail.com.
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Conselho Universitário discute mudanças no Regimento Geral da UFSC nesta terça-feira

09/12/2013 17:09

Maior órgão deliberativo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Conselho Universitário (CUn) reúne-se em sessão especial nesta terça-feira, às 8h30, para discutir mudanças no Regimento Geral da Universidade. A alteração, requerida pelo diretor-geral do campus de Joinville, Luís Fernando Peres Calil, inclui os campi de Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville como Unidades Universitárias e acrescenta, a cada campus, sua estrutura administrativa local. A mudança, caso aprovada, terá efeito também na composição de representantes docentes, discentes e técnicos dos campi em todos os órgãos deliberativos da Universidade.  A sessão será transmitida ao vivo.

A proposta vem sendo debatida nos campi desde março deste ano, quando foi formado um Grupo de Trabalho (GT) para discutir a forma como a inclusão deveria ser feita. O chefe de Gabinete da Reitoria, Carlos Antônio Oliveira Vieira, que também participou do GT, explica que, após esses debates e a análise da Procuradoria Federal na UFSC, concluiu-se que a estrutura dos campi fora da sede em Florianópolis deveria ser organizada em Unidades Universitárias (Centros) e Departamentos. “Pensamos em uma etapa inicial mais simples, incluindo os campi como Unidades Universitárias, como são os Centros de Ensino, alterando somente os Anexos A e B do Regimento Geral da UFSC. Na segunda etapa, iremos alterar o Estatuto da UFSC e todas as Resoluções, para incluir os campi efetivamente na estrutura universitária”, detalha.
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Lançamento dos livros e dos e-books ‘Cronicar III e IV’

09/12/2013 16:37

A Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp) da UFSC convida para o lançamento dos livros e e-books “Cronicar III e IV: olhares, sentimentos e lugares”, no dia 11 de dezembro (quarta-feira), às 17h, nas salas Aroeira e Pitangueira, 2º andar do Centro de Cultura e Eventos da Universidade. Os livros são resultado da produção literária que os servidores da Universidade realizaram durante o curso de capacitação Leitura Crítica e Produção Textual, turmas 2012 e 2013.
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Palestra ‘Disfagia: Intervenção atual no Brasil e exterior’ nesta segunda

09/12/2013 14:12

O Dia do Fonoaudiólogo será comemorado nesta segunda-feira, às 19h, no auditório da Pós-Graduação do Centro de Ciências da Saúde (CCS). O evento é promovido pelo Conselho Regional de Fonoaudiologia, em parceria com o curso de Fonoaudiologia da UFSC. As inscrições são gratuitas, com direito a certificado de quatro horas. A professora Ana Maria Furkim fará palestra com o tema: “Disfagia: Intervenção atual no Brasil e exterior”. Após a palestra será entregue ao homenageado do ano o Troféu “Amigos da Fonoaudiologia”. Haverá também a presença de pacientes que farão um breve relato da importância da Fonoaudiologia em suas vidas.
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Tags: Disfagia: Intervenção atual no Brasil e exteriorFonoaudiologiaUFSC

Dia Internacional dos Direitos dos Animais: documentário na BU nesta segunda

09/12/2013 09:38

Em comemoração ao Dia Internacional dos Direitos dos Animais, 9 de dezembro,  às 18h30min, na Sala Harry Laus, da Biblioteca Universitária (BU), haverá projeção do documentário “Peaceable Kingdom” (2010, 78 minutos), que trata do despertar de consciência de várias pessoas – inclusive fazendeiros – que cresceram na cultura de criação de animais para consumo e passaram a questionar seu modo de vida, passando a resgatar e proteger os animais, aderindo ao veganismo.

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CED promove Seminário de Socialização dos Estágios Supervisionados em Educação Infantil

09/12/2013 09:31

O Departamento de Metodologia de Ensino (MEN), do Centro de Ciências da Educação (CED), promove de 9 a 11 de dezembro, das 14h às 17h, no auditório do CED, o Seminário de Socialização dos Estágios Supervisionados em Educação Infantil.

Informações com a professora Kátia Agostinho pelo e-mail katia.agostinho@ufsc.br

 

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UFSC informa horário de verão nos campi de Joinville e Curitibanos

09/12/2013 09:16

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) informa, considerando as especificidades dos calendários acadêmicos dos campi de Joinville e Curitibanos, o horário de verão para esses campi:

Campus Joinville:

De 23 de dezembro de 2013 a 31 de janeiro de 2014 e de 13 a 28 de fevereiro de 2014.

De segunda a quinta-feira, o expediente será das 13h às 19h e, na sexta-feira, das 7h às 13h.

Campus Curitibanos:

De 21 de dezembro de 2013 a 31 de janeiro de 2014 e de 13 a 28 de fevereiro de 2014.

De segunda a quinta-feira, o expediente será das 13h às 19h e, na sexta-feira, das 7h às 13h.

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Semana de Fonoaudiologia do Hospital Universitário será de 9 a 13 de dezembro

09/12/2013 08:46

Em comemoração ao dia do Fonoaudiólogo, 9 de dezembro, o Serviço de Fonoaudiologia da UFSC irá promover a Semana de Fonoaudiologia do Hospital Universitário (HU), no Auditório do HU. Durante a semana serão entregues aparelhos de frequencia modulada (Sistema FM) para os usuários de Implante Coclear (IC) e Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI) de Santa Catarina. Os aparelhos são dotados de um dispositivo que adota o sistema de FM para filtrar a voz do professor/locutor e eliminar os ruídos da sala de aula e do ambiente, de maneira a melhorar a qualidade do som para os usuários de aparelhos de amplificação sonora e implante coclear (dispositivo eletrônico, parcialmente implantado, para proporcionar sensação auditiva próxima à fisiológica).

Os aparelhos visam auxiliar os pacientes surdos em ambiente escolar, inicialmente na faixa de 5 a 17 anos (Portaria nº 274 publicada no Diário Oficial da União  de 25 de junho de 2013). Durante o evento será também abordado sobre o trabalho realizado na UTI do HU, com os pacientes que apresentam distúrbios de deglutição (disfagia).
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Papel da mídia e dos jornalistas no Golpe de 64 é tema do último ‘Jornalismo em Debate’ de 2013

09/12/2013 08:12

O programa “Jornalismo em Debate” terá sua última edição deste ano no dia 9 de dezembro, segunda-feira, com o tema “O papel da mídia e dos jornalistas no Golpe de 64 – censura, omissão, alinhamento”. O programa também tratará do 5º Encontro Regional Sul de História da Mídia, que será realizado nos dias 31 de março e 1º de abril de 2014, no Curso de Jornalismo da UFSC. O programa vai ao ar, ao vivo, a partir das 16h, pela Rádio Ponto UFSC – www.radioponto.ufsc.br, e retransmitido pela Rádio Joinville Cultural FM. Após a apresentação, o programa fica disponível no site da Rádio Ponto.
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Direção do CFH divulga carta sobre o Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC

07/12/2013 21:58

Nota da Direção do CFH sobre o MArquE/UFSC

  1. O Conselho Universitário decidiu na sessão de terça, 3 de dezembro, retirar da pauta da sessão especial a discussão sobre a mudança do Anexo III do Regimento Geral da UFSC, e a proposta de retirar o Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC como Órgão Suplementar, primeiro passo para aprovação do novo Regimento do Museu.  A decisão foi tomada diante de notas divulgadas pela internet e distribuídas na reunião pelo CA de Museologia e por parte dos técnicos do Museu.
  2. A direção e a representação do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, presentes na reunião, apoiaram a decisão de adiar essa discussão para o início do período letivo de 2014, visando uma participação mais ampla da comunidade do CFH e da universidade como um todo.
  3. Desde 18 de junho de 2013, por ato administrativo legal do Gabinete da Reitoria e da SECULT, o Museu passou para a responsabilidade do CFH, nomeando a vice-diretora do CFH, Sônia Weidner Maluf, como diretora temporária do MArquE, com a incumbência de conduzir o processo de transição do Museu, com a produção de um novo Regimento Interno e a retomada de uma vida acadêmica e institucional no Museu, cuja história (e não apenas suas origens) está estreitamente ligada ao CFH.
  4. Duas questões centrais motivaram essa medida:
    A primeira foi o estado de paralisia acadêmica e esvaziamento institucional do Museu nos últimos anos, resultado de seu crescente isolamento, enquanto instituição, da vida universitária, no que se refere à articulação entre extensão, pesquisa e ensino e da falta de um projeto tanto acadêmico quanto museológico consistentes relacionados às suas áreas de atuação, Arqueologia e Etnologia. Vale apontar que esta situação se agravou por meio de intensos conflitos entre os técnicos-administrativos lá lotados. Não foi por acaso que no último ano e meio, cinco técnicos saíram do Museu, todos com processos iniciados antes da atribuição de responsabilidade do Museu para o CFH. A única saída encontrada para esse estado notório de isolamento e paralisia foi a de construir um projeto acadêmico consistente para o Museu, que levasse em conta sua história estreitamente ligada à pesquisa e à formação e que fortalecesse as iniciativas individuais existentes por parte de técnicos em direção à uma aproximação com as atividades acadêmicas. Entendemos que a construção das condições para conduzir o processo de constituição desse projeto acadêmico institucional depende da ruptura do isolamento do Museu e de seu vínculo a um centro de ensino, local de realização das atividades fins da universidade: ensino, pesquisa e extensão. No caso, esse centro de ensino é o CFH, não apenas pela história do Museu, mas porque é ali que se localizam as áreas de especialidade do Museu: arqueologia e etnologia.
    A segunda questão foi a demanda, bastante antiga e significativamente crescente nos últimos anos, somada às atividades desenvolvidas em diversos cursos de graduação e pós-graduação do CFH, em relação a uma reaproximação maior com o Museu. Cabe lembrar que áreas de conhecimento como arqueologia e etnologia se desenvolvem em relação estreita com a formação dos museus da área, que são alimentados pela pesquisa nesses campos e ao mesmo tempo alimentam novas pesquisas, realizadas no próprio acervo levantado.  Essas demandas e atividades envolvem os cursos de Antropologia, História, Museologia, Pós-Graduação em Antropologia e mais recentemente as perspectivas de criação do curso de Arqueologia da UFSC e de regularização da Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica.
  5. Ao assumir a Direção do Museu em 18 de junho último, a direção do CFH iniciou um processo de discussão com toda a equipe de técnicos do Museu, através de reuniões abertas e sistemáticas, sobre projetos institucionais de exposições, discussão de um novo Regimento e formas de aproximação e consolidação da relação entre o Museu e o CFH. Foi criada uma Divisão de Ensino, coordenada por um docente do CFH, e foram realizadas diversas atividades acadêmicas com a participação dos técnicos, de docentes e estudantes, como a Primavera dos Museus, o Colóquio Oswaldo Rodrigues Cabral – 110 anos: memória e notícia, entre outras atividades descritas mais detalhadamente no documento endereçado ao Conselho Universitário pela Direção do CFH. Além disso, houve uma retomada das atividades do Museu de forma intensa e sistemática, não apenas com eventos e exposições de curta duração realizados em seu espaço, como também pela construção de projetos institucionais envolvendo exposições baseadas em seu acervo e a construção da exposição de longa duração e a continuidade da elaboração do Plano Museológico. Foram apresentados projetos a editais da FCC e do CNPq.
  6. Durante esses quase seis meses com o CFH à frente do Museu, foram realizadas quinze reuniões abertas com toda a equipe, sendo sete delas para discutir a proposta de um novo Regimento. Tendo como referência a proposta apresentada pela Diretora, foram realizadas longas e detalhadas discussões, e cada setor apresentou a sua nova versão, com modificações, acréscimos e retiradas. Todas as sugestões apresentadas por cada setor ou divisão do museu foram acatadas nas reuniões, inclusive em relação à composição do Conselho Deliberativo. Sublinhe-se que o Regimento ainda em vigor no Museu (Portaria nº 020/GR/2003não prevê Conselho ou Colegiado, sendo a única instância de deliberação a própria direção, designada por ato do Gabinete da Reitoria, ou por órgão delegado para esse fim. Por isso, rejeitamos de forma veemente o teor das cartas divulgadas pelo CA de Museologia, assim como a que foi assinada por  parte dos técnicos do Museu, trazendo esta última um conjunto de falsidades, além de desrespeitar o processo no qual os próprios técnicos do Museu estiveram envolvidos ao longo de todo este semestre.
  7. Desse longo processo aberto e democrático de discussão, saiu a proposta de novo Regimento, que define o museu como “órgão vinculado ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas”,  tal como foi debatida com os técnicos do Museu e apresentada ao Conselho de Unidade do CFH, que a aprovou por unanimidade em reunião de 05 de novembro de 2013. Após a deliberação, a direção do CFH encaminhou a proposta de Regimento ao Conselho Universitário. No entanto, por conta da sessão especial do CUn marcada para revisão do Regimento Geral da UFSC, fomos orientados pelo Gabinete a apresentar num primeiro momento apenas a proposta de mudança do Anexo III, retirando o Museu como órgão suplementar, mudança que precede a aprovação da nova proposta de Regimento tal como está redigida.
  8. Para o início do semestre 2014/1, recolocaremos esta questão no Conselho de Unidade do CFH e estimularemos um processo de discussão amplo no Centro e na UFSC, cujo norte será a construção de um projeto de integração acadêmica entre as áreas de conhecimento envolvidas e o Museu, para que se cumpra sua missão universitária, integrando ensino, pesquisa e extensão.

Florianópolis, 06 de dezembro de 2013.

Direção do CFH

Tags: direção do CFHMArquEMuseu universitário da UFSCnovo regimento

UFSC retoma obras na Pista de Testes do campus de Joinville

06/12/2013 19:01

Equipe da UFSC comemora retomada das obras no laboratório do campus. Foto Mayra Cajueiro Warren/AI/GR

Um dos principais laboratórios do campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Joinville terá sua construção reiniciada a partir da próxima semana. Faz um ano que as obras na Pista de Testes estavam suspensas, desde quando expirou o contrato com a empresa que realizava os laudos técnicos para orientação das atividades de terraplanagem. Nesse período, também foi necessário ajustar os contratos entre as empresas responsáveis pelos laudos técnicos fechados em dias corridos e pela terraplanagem contratada por empreitada. A construção entra agora em uma nova etapa, com prazo de 150 dias para sua conclusão.
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UFSC estreita relações com Ministério do Trabalho e Emprego

06/12/2013 18:09

Vice-reitora da UFSC, Lúcia Helena Martins Pacheco, recebe o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Foto Wagner Behr/Agecom/UFSC.

A vice-reitora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Lúcia Helena Martins Pacheco, recebeu a visita do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, na manhã da última quarta-feira, 4 de dezembro. O ministro manifestou à vice-reitora e ao chefe de Gabinete, Carlos Antonio Oliveira Vieira, a intenção de firmar parcerias que beneficiem os trabalhadores. “O desafio é fazer com que o trabalhador seja competitivo, domine as tecnologias. A preocupação não é somente com o agora, mas pensar nas demandas futuras”, afirmou Manoel Dias.

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Tags: ministério do trabalho e empregoUFSC

Servidores aposentados homenageados pela UFSC

06/12/2013 17:55

A solenidade de homenagem aos aposentados da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), dos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2013, foi realizada nesta quinta-feira, 5 de dezembro, às 9h, no auditório da Reitoria.  Servidores, técnicos-administrativos e docentes receberam os agradecimentos por dedicar parte de suas vidas à Universidade.

O evento faz parte do Programa de Aposentadoria “Tempo de Recomeçar”, organizado pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp), pelo Departamento de Atenção à Saúde (DAS), pela Divisão de Serviço Social – Atenção ao Servidor (Diss) e pelo Departamento de Cultura e Eventos.
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TV UFSC exibe ‘Mulheres da Terra’

06/12/2013 17:53

TV UFSC exibe "Mulheres da terra"

Documentário revela a intensa relação das mulheres do oeste de Santa Catarina com a terra, as plantas e sementes. Produzido pela Plural Filmes e dirigido por Márcia Paraiso, o vídeo, que estreia domingo, às 21 horas,  foi duplamente premiado no 2º Festival Nacional de Cinema e Vídeo Rural de Piratuba, no meio-oeste de Santa Catarina, que aconteceu de 22 a 25 de setembro de 2010. A produção levou os prêmios de melhor documentário e melhor filme do festival. As filmagens aconteceram nos municípios de Marema, Mondaí, São Miguel do Oeste, Chapecó, Anchieta e Palmitos em Santa Catarina.
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Reitora recebe comitiva de universidade chinesa

06/12/2013 17:24

Reitora da UFSC, Roselane Neckel, e o reitor da Henan University, Guan Aihe. Foto: Gabriela Dequech/AI/GR/UFSC

A reitora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Roselane Neckel, recebeu, na última quinta-feira, 5 de dezembro, o reitor da Henan University,  professor Guan Aihe, juntamente com uma delegação da universidade chinesa, para discutir a possibilidade de firmar um convênio bilateral.
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Evento reunirá estudantes e profissionais de Contabilidade, Controladoria e Finanças do Brasil

06/12/2013 17:16

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizará nos dias 19 a 21 de maio de 2014, simultaneamente, o 5º Congresso UFSC de Controladoria e Finanças e o 5º Congresso UFSC de Iniciação Científica em Contabilidade, em Florianópolis, SC. Os eventos visam reunir e favorecer o intercâmbio de experiências e conhecimentos entre profissionais, estudantes, professores e pesquisadores das áreas de Contabilidade, Controladoria e Finanças de todo o Brasil.
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Colégio de Aplicação faz apresentação no Teatro da UFSC neste fim de semana

06/12/2013 17:00

O Teatro da UFSC recebe o espetáculo “Noite de Reis”, do Grupo de Teatro do Colégio de Aplicação da UFSC, nos dias 6 e 7 de dezembro (sexta e sábado), às 20h, e 8 de dezembro (domingo), às 19h. A peça tem a participação de 16 alunos dos ensinos fundamental e médio da escola e é dirigido por Nara Wedekin. A entrada é gratuita, e quem quiser pode colaborar com um quilo de alimento não perecível.
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