‘Experimenta’ recebe inscrições de propostas artísticas e culturais até dia 16

10/10/2022 14:17

A Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (Secarte) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) encerra as inscrições para o Experimenta no próximo domingo, 16 de outubro. A sétima edição do evento será de 20 a 26 de novembro, e a chamada é aberta a propostas artísticas e culturais nas mais diversas linguagens. Alunos, professores e técnicos administrativos podem se inscrever pelo formulário eletrônico.

Aberto ao público e gratuito, o Experimenta incentiva a participação e o envolvimento em atividades artístico-culturais desenvolvidas pela UFSC. O evento é realizado pela Secarte com apoio do Departamento Artístico Cultural (DAC) e do Departamento de Cultura e Eventos (Dceven).

A atividade objetiva trazer à cena a temática da diversidade, sua representação nas linguagens artísticas e sua experimentação nos diferentes campos do conhecimento, como possibilidade de ampliação de saberes no diálogo emancipatório com aspectos da sociedade e no encontro com o outro. Para saber mais, acesse o edital da chamada pública 002/2022/Secarte.

Cronograma:

  • Período para inscrição das propostas artísticas: até domingo, 16 de outubro
  • Período de avaliação: 17 a 25 de outubro
  • Divulgação preliminar da seleção: 26 de outubro
  • Período para recurso: 27 de outubro a 1º de novembro
  • Divulgação do resultado final: 3 de novembro
  • Atividade: 20 a 26 de novembro
Tags: arteDACDCEvenExperimentaLinguagemSeCArteUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC e Universidade de Birmingham promovem evento sobre alfabetização acadêmica

24/11/2021 10:52

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade de Birmingham, na Inglaterra, organizam uma série de palestras para discutir tópicos da área de Linguagem e Estudos Literários. O primeiro evento está agendado para a próxima terça-feira, 30 de novembro, às 10h, e terá como tema a alfabetização acadêmica. Gratuita e on-line, a atividade ocorre pela plataforma Zoom.

Serão ministradas duas palestras, ambas em inglês. O professor da Universidade de Birmingham Paul Thompson abordará o contexto do ensino superior do Reino Unido, enquanto a docente do Departamento de Língua e Literatura Estrangeira da UFSC Maria Ester W. Moritz fará uma apresentação com foco na conjuntura da América Latina. As moderadoras serão as professoras da UFSC Gisele Orgado e Rosane Silveira

Interessados podem se inscrever e encontrar mais informações no site da Universidade de Birmingham.

Tags: alfabetização acadêmicaEstudos LiteráriosLinguagempalestraUFSCUniversidade de BirminghamUniversidade Federal de Santa Catarina

Palestra nesta sexta aborda a psicolinguística experimental e o processamento da linguagem humana

02/09/2021 16:11

“A força da Psicolinguística Experimental: desvendando o processamento da linguagem humana” é o tema da palestra que ocorre nesta sexta-feira, 03 de setembro, às 16h30. O evento, que é promovido pelo PET Letras da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é aberto a todos. As inscrições devem ser feitas aqui.  Será fornecido certificado de participação de 2 horas.

O objetivo da palestra é oferecer um panorama da área de Psicolinguística Experimental, que busca entender como os seres humanos são capazes de compreender e produzir linguagem. Serão abordadas questões relativas à compreensão linguística e ao estudo do processamento da linguagem.  A exposição será norteada pelos seguintes questionamentos: Como somos capazes de compreender sentenças? O que acontece em nossa mente quando lemos ou ouvimos uma frase ambígua como “O policial viu o turista com o binóculo”?

O formulário de inscrição está disponível aqui.

Tags: Linguagempalestrapet letrasPsicolinguística ExperimentalUFSC

UFSC participa de curso sobre linguagem e poder organizado por instituição colombiana

14/07/2021 11:31

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) faz parte do curso Glotopolítica e intercompreensão: ferramentas para uma educação crítica, promovido pelo Instituto Caro y Cuervo, de Bogotá, Colômbia. O professor do Departamento de Língua e Literatura Vernácula Gilvan Müller de Oliveira ministrou nesta quarta-feira, 14 de julho, uma aula sobre geopolítica linguística da fronteira entre o português e o espanhol na América do Sul e dos diversos sentidos do portunhol.

Em sua apresentação, o docente descreveu os modelos comunicativos baseados na intercompreensão entre as duas línguas, utilizados nas reuniões do Mercosul e que serviram de base para o Projeto de Escolas Interculturais Bilíngues de Fronteira (2005-2016), que congregou a Argentina, o Uruguai, o Paraguai, o Brasil e, por um breve período, também a Venezuela na visão positiva de um bilinguismo ampliado.

A UFSC e o Instituto Caro y Cuervo são membros da Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo. O curso é a primeira ação de cooperação entre as duas instituições no âmbito dessa rede de pesquisa que envolve hoje 25 universidades de 14 países, com sede na UFSC. As aulas ocorrem de 16 de junho a 30 de julho, em modalidade remota síncrona, e contam com professores e estudantes de diversos países da América Latina. A atividade é dirigida a pessoas interessadas em perspectivas críticas sobre linguagem e poder e que desejam implementá-las no âmbito educacional, tanto em situações de ensino/aprendizagem multilíngue como em outros contextos profissionais que envolvam a diversidade linguística.

Mais informações no site do Instituto Caro y Cuervo.

Tags: Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o MultilinguismoDepartamento de Língua e Literatura VernáculasespanholInstituto Caro y CuervointernacionalizaçãoLinguagemportuguêsUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC realiza seminário internacional Integracionismo e Ideologias Linguísticas

10/03/2021 16:43

O seminário virtual Integracionismo e Ideologias Liguísticas, conferência anual da International Association for the Integrationist Study of Language and Communication, será realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) entre os dias 15 e 20 de março. Os professores da UFSC Cristine Severo e Daniel Nascimento participam do evento como ministrantes de mesas redondas.

O evento terá uma série de atividades sobre conceitos de língua a partir de uma perspectiva integracionista, que engloba um olhar semiótico e transdisciplinar para os estudos da linguagem. Serão apresentados trabalhos em diálogo com perspectivas teóricas e temas de pesquisa do Sul Global.

Alguns assuntos abordados incluem: o mito da linguagem, o papel do leigo na construção de saberes sobre a linguagem, a dimensão contextual dos estudos da linguagem, metodologias de ensino e aprendizagem no Sul Global, conceito de experiência da linguagem, questões de raça, língua e ensino de línguas, entre outros.

Os participantes (ministrantes de conferências individuais, mesas-redondas e simpósios) são professores e estudantes da pós-graduação de instituições brasileiras e estrangeiras. Dentre os professores convidados estão: Sinfree Makoni (Penn State University), Adrian Pablé (Hong Kong University), Chibuzo Nwoko (Yusuf Maitama Sule University, Nigeria), Danniel da Silva Carvalho (UFBA), Cristine Severo (UFSC), Daniel Nascimento (UFSC) e Arthur K. Spears (City University of New York).

INFORMAÇÕES: https://criticallanguagepolicy.paginas.ufsc.br/integrationism-and-language-ideologies/
INSCRIÇÕES: https://iaislc2021.wixsite.com/home
PROGRAMAÇÃO: https://iaislc2021.wixsite.com/home/programa%C3%A7%C3%A3o-schedule
APRENTAÇÕES: https://www.youtube.com/channel/UCl3lJ7qZwd57G3Y1W429cHQ/videos?view=2&live_view=502

Site do grupo de pesquisa: Políticas Linguísticas Críticas e Direitos Linguísticos – Po Li Ticas (ufsc.br)

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Simpósio sobre Léxico, Lexicografia, Terminologia e Tradução recebe submissão de trabalhos até 30 de abril

10/04/2018 17:49

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sedia, nos dias 7 e 8 de junho, o III Simpósio Sobre Léxico, Lexicografia, Terminologia e Tradução (Silettrad). O evento se destina a pesquisadores, docentes, tradutores e alunos de graduação e pós-graduação do Brasil e do exterior interessados nas áreas concernentes à língua, linguagem, tradução, elaboração, uso e análise de dicionários e estudos sobre o léxico através de diferentes vieses. A submissão de resumos para apresentação de trabalhos está aberta até 30 de abril.
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Café Literário do Colégio de Aplicação da UFSC apresenta narrativas através dos griôs na sexta

21/06/2017 17:29

O Café Literário do Colégio de Aplicação da UFSC irá apresentar o tema “Escutem os griôs: oralidade e narrativa na África Ocidental”, com a professora Glaucia Costa, docente do CA. O encontro será no Laboratório da Linguagem do CA, no dia 23 de junho, às 18h.

Os griôs são contadores de histórias da tradição oral africana. São sábios, criados de forma distinta dos outros jovens, desde muito pequenos. Eles repassam as histórias milenares dos povos africanos, palavra por palavra, a outras gerações. Fazem com que a cultura africana não se perca. E cada um tem a sua especifidade: instrumentistas, cantores, distribuidor de contos e lendas, poetas, dançarinos, guerreiros e muito mais. 

O sistema de certificados da Confraria mudou, agora é possível realizar inscrição on-line e receber o certiticado depois: http://inscricoes.ufsc.br/grios

O Café Literário apoia a campanha lixo zero e pede para os participantes trazerem caneca ou copo reutilizável.

Quem não conhece o CA pode usar o mapa do link e encontrar o espaço: http://confrarialiteraria.wixsite.com/confraria-literaria/mapa

 

 

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Conferência da Semana Acadêmica de Letras aborda os discursos da intolerância

09/06/2017 20:09

Professora Diana Luz Pessoa de Barros. Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC.

“Neste momento, no Brasil, temos exemplos e exemplos e exemplos para falar de discursos da intolerância.” Foi com esse enunciado que Diana Luz Pessoa de Barros, professora de Linguística da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), abriu a conferência “O discurso da intolerância: questões de intolerância e política, intolerância e internet, intolerância e ensino”, que ocorreu na tarde de quinta-feira, 8 de junho, durante a XI Semana de Letras da UFSC.

Diana iniciou a palestra contextualizando o paradoxo em que vivem os estudiosos da área de Letras: de um lado, o poder da língua e da linguagem é reconhecido; do outro, os cursos de Letras são, em geral, desprestigiados e considerados menos importantes do que outras áreas acadêmicas. Em seguida, a professora abordou o papel que os pesquisadores da linguagem, e em especial do discurso, têm no tratamento das intolerâncias: “Dentro da universidade temos, em primeiro lugar, a obrigação de produzir conhecimento sobre essas questões. O saber sobre a dominação da linguagem e sobre a construção discursiva da intolerância e do preconceito é uma forma, entre outras, de atenuá-los e de contribuir para a aceitação e a inclusão social.”

Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC.

Sua perspectiva de reflexão é a semiótica discursiva de língua francesa, linha de análise que compreende que é na língua em uso, no campo dos discursos, que a dominação ocorre, que o poder se manifesta. “E é lá também que ele pode ser contestado”, explicou. Para fundamentar suas reflexões, a professora recorreu a três autores: o francês Roland Barthes; o russo Mikhail Bakthin; e o moçambicano Mia Couto. “Eles compreendem que é tarefa do estudioso do discurso, e das humanidades em geral, não emudecer  o homem, mas, ao contrário, dar-lhe voz. Para isso, é preciso, com os meios desenvolvidos pelas diferentes teorias do discurso, mostrar as formas, as estratégias, os procedimentos que fazem de um texto, mesmo dialogicamente constituído, discursos monofônicos. No desmascaramento dessas estratégias, outras vozes se farão ouvir. E esse saber contribuirá para a promoção da igualdade linguística e social.”

Os discursos a serem “desmascarados” seriam, sobretudo, aqueles considerados discriminatórios, preconceituosos, intolerantes, de exclusão e de incitação à violência. Diana acrescenta que também é papel dos pesquisadores desenvolver procedimentos de construção de discursos contrários: “Temos que mostrar o que são esses discursos de aceitação, intervenção e inclusão social, como eles se constroem.” Para ilustrar seus argumentos, citou diversos exemplos de textos preconceituosos publicados em jornais, revistas, páginas na internet e redes sociais. Destacaram-se os depoimentos dos deputados federais Marco Feliciano e Jair Bolsonaro, que explicitavam preconceitos raciais e de gênero. “Há políticos que fazem da intolerância a sua plataforma.”

Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC.

A professora também ressaltou o caráter passional dos discursos intolerantes. “São sempre sujeitos apaixonados. Predominam, nesses discursos, dois tipos de paixões. As malevolentes, de antipatia, raiva, ódio, xenofobia, medo do diferente e dos danos que ele pode causar. A malevolência é considerada uma espécie de caminho para que as coisas sejam postas nos seus ‘devidos lugares’.” As outras paixões, segundo a pesquisadora, seriam as benevolentes. “O sujeito do ódio em relação ao estrangeiro, ao diferente, aos maus usuários da língua, é também o sujeito do ‘amor à pátria’, amor à língua, ao grupo étnico, aos de sua cor, aos de sua religião. Os textos intolerantes são também aqueles do nacionalismo exacerbado. Ou seja: complementam-se as paixões malevolentes do ódio em relação ao diferente e as paixões benevolentes do amor aos iguais.”

Além das questões relativas ao preconceito e à intolerância em relação aos usos da linguagem, a professora abordou a variedade linguística, a oralidade, o plurilinguismo (ou multilinguismo). A aceitação das “várias línguas portuguesas”, por exemplo – da cidade e do campo, dos falantes cultos e dos iletrados, do nordeste e do sudeste etc –, evitariam preconceitos e intolerâncias em relação à linguagem e ao diferente em geral. “Promovê-las à igualdade seria o luxo da liberdade. A diversidade e a pluralidade, o multiculturalismo e de multilinguismo, são condições imprescindíveis ao desenvolvimento da civilização. Um homem plural deve estar munido de um idioma plural.”

Diana começou a pesquisar a intolerância nos discursos quando integrou o Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos (Diversitas), coordenando um projeto de pesquisa sobre intolerância e preconceito linguístico. “Minha proposta é que os discursos intolerantes são principalmente discursos que julgam os sujeitos considerados maus cumpridores de certos contratos sociais. Por exemplo, o contrato de ‘branqueamento da sociedade’, ou o da ‘pureza da língua’, da ‘heterossexualidade’ e por aí afora. Esses sujeitos são, portanto, reconhecidos como maus atores sociais, maus cidadãos, maus usuários da língua. Eles não são só julgados cognitivamente, mas são também punidos, com a perda de direitos, de emprego e até mesmo com a morte.”

O problema da intolerância, portanto, é que ela vai além da “etapa passional do preconceito”. A intolerância aparece nas ações discriminatórias. “O sujeito intolerante passa para a ação e age contra o outro, contra aquele que ele odeia.” A professora citou uma frase que conheceu quando vistou o museu “Memoria y Tolerancia“, na Cidade do México: “Todos temos preconceitos, mas nem todos discriminamos.” Ou seja, se não podemos ser impedidos de ter preconceitos, podemos — e devemos — ser impedidos de discriminar, de desrespeitar, de matar.

Mais informações sobre a XI Semana Acadêmica de Letras na página do evento e no Facebook.

Daniela Caniçali/Jornalista da Agecom/UFSC

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Confraria Literária do Colégio de Aplicação realiza encontro inaugural nesta quinta-feira

04/04/2017 17:05

A Confraria Literária do Colégio de Aplicação da UFSC promove o encontro inaugural de 2017 nesta quinta-feira, 6 de abril. O evento, aberto à comunidade, será no Laboratório de Linguagem, às 18h.

No primeiro encontro do ano, haverá a avaliação do ano anterior, ressaltando as mudanças solicitadas que serão atendidas. Além disto, será apresentada uma primeira proposta de cronograma e indicações de livros e filmes que os confrades leram e assistiram nas férias.

A organização sugere que os participantes tragam livros para troca-troca de empréstimos, contribuição para o café e a caneca ou copo sustentável.

Mais informações pelo Facebook.

V Encontro Inaugural - Capa-01

 

Tags: CAColégio de AplicaçãoConfraria LiteráriaLinguagemUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Livro da EdUFSC aponta filósofos focados na mente humana

27/06/2014 11:33

As Teorias da Linguagem elaboradas na Filosofia, que começaram a proliferar no início do Século XX, estão hoje presentes no cotidiano das universidades e da sociedade. É o que constata o professor e pesquisador Luiz Henrique de Araújo Dutra no livro Filosofia da Linguagem- Introdução crítica à semântica filosófica, lançado pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC). “Não há comunicação eficiente sem que determinados símbolos ou marcas sejam social e coletivamente tomados como portadores de determinadas significações e regidos por regras”, esclarece o pensador.

Os filósofos, acrescenta, têm demonstrado uma preferência pela semântica. Afinal, a matéria “se ocupa dessa relação entre os símbolos e aquelas outras coisas que, supostamente, representam para nós”, explica o pesquisador que publicou diversos livros e artigos científicos no Brasil e no exterior. Pela EdUFSC também lançou Introdução à Teoria da Ciência e Oposições Filosóficas.

Doutor em Lógica e Epistemologia pela Universidade de Campinas (Unicamp), Luiz Henrique de Araújo Dutra integra o Departamento de Filosofia da UFSC. O pesquisador do CNPq e ex-diretor da EdUFSC sublinha que “os problemas que os estudos formais podem apresentar e, assim, levar às Teorias da Linguagem não são apenas de caráter sintático, mas têm sido também, em grande medida, de caráter semântico”.

A Filosofia da Linguagem, salienta o autor, pode socorrer os leitores “não apenas na compreensão das propriedades e da natureza da linguagem comum, mas também das linguagens formalizadas e das possíveis traduções, entre elas, dos próprios procedimentos de arregimentação”.

No final de cada um dos cinco capítulos, o autor recomenda leituras, inclui questões e propõe uma atividade didática, fazendo, dessa forma, um convite direto à reflexão e ao aprofundamento das teses e estudos apresentados. Sendo livro introdutório, opta, necessariamente, por “escolhas drásticas”, sem abandonar o que pode ser considerado consenso geral na Filosofia da Linguagem.

Dirigida principalmente para estudantes de Filosofia, a obra, além de provocar polêmica e debate, é útil também para quem transita na Metafísica, na Lógica e na Teoria do Conhecimento. “A ideia que a linguagem verbal humana deseja compreender é, antes de tudo, uma classe de eventos de comunicação entre falantes de uma língua natural”, sintetiza o pesquisador.

Conceituando, Luiz Henrique Dutra ensina que “de um ponto de vista naturalista e pragmático, a linguagem verbal humana é uma coleção de símbolos ou signos, isto é, objetos que adquirem significação por meio da própria prática de comunicação”.

As Teorias da Linguagem, em síntese, procuram responder aos aspectos sintáticos, semânticos e pragmáticos da linguagem. O desafio, portanto, não é somente do autor, e sim de todos os filósofos, que parecem, particularmente, interessados nas discussões que envolvem a mente humana. “Aqui, as questões são de caráter em parte metafísico, em parte epistemológico, mas igualmente têm a ver com aspectos do comportamento humano, especialmente o comportamento verbal”, complementa.

O novo livro da EdUFSC, segundo admite o autor, respalda a tese de que a Filosofia da Linguagem se confunde atualmente com “a própria base de todo filosofar”.

Mais informações:
Editora da UFSC – (48) 3721-9408;
www.editora.ufsc.br
Diretor executivo – Fábio Lopes (flopes@cce.ufsc.br) / Celular (48) 9933-8887

Moacir Loth /Jornalista na Agecom / UFSC
moacir.loth@ufsc.br

 

Tags: EdUFSCfilosofiaLinguagemUFSC