Pesquisadores da UFSC desenvolvem protótipo de aplicativo capaz de identificar fungos através de fotos

27/11/2024 11:00

Aplicativo reúne informações de mais de 500 espécies de macrofungos. Foto: Ariéll Cristovão/Agecom/UFSC

O grupo de pesquisa MIND.Funga, coordenado pelo Laboratório de Micologia (Micolab) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está desenvolvendo um aplicativo capaz de identificar, a partir de fotos, espécies de macrofungos, como cogumelos e orelhas-de-pau, por exemplo. O projeto utiliza um banco de dados composto por mais de 13 mil fotografias que representam 505 espécies de macrofungos coletadas em diversas regiões do Brasil.

O estudo, intitulado Innovative infrastructure to access Brazilian fungal diversity using Deep Learning, destaca como o uso de inteligência artificial (IA) pode facilitar a pesquisa e o mapeamento de espécies fúngicas no país. O pesquisador da UFSC Elisandro Ricardo Drechsler dos Santos explica que a IA é treinada, por meio de bancos de imagens, para reconhecer padrões visuais. O aplicativo permite aos usuários capturar fotos de fungos em seus dispositivos e obter identificações baseadas na semelhança com imagens presentes no banco de dados.

“Esse aplicativo vai permitir uma identificação mais eficiente dos macrofungos, utilizando padrões de imagens e inteligência artificial, algo que pode transformar a forma como a ciência cidadã contribui para a conservação da biodiversidade”, aponta o pesquisador.
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UFSC na mídia: Professora fala sobre benefícios de cogumelos e o cultivo em Santa Catarina

16/07/2024 16:53

A professora Maria Alice Neves, do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), participou de duas entrevistas sobre o consumo e a produção de cogumelos em Santa Catarina.  No Podcast Agro, divulgado na última sexta-feira, 12 de julho, a pesquisadora apontou que o consumo de cogumelos é uma boa alternativa pela pouca gordura e alto nível de proteína presente no alimento e comentou sobre a facilidade de produção desse fungo, que vem crescendo no estado e na cidade de Florianópolis.

Na conversa, Maria Alice falou sobre o papel da UFSC na divulgação de produtores locais. No site do Laboratório de Micologia (Micolab) da universidade, no qual é coordenadora, há uma página com informações sobre fornecedores de cogumelos comestíveis e de outros produtos com fungos em Santa Catarina. Quem produz pode ter sua empresa divulgada preenchendo os dados neste formulário, disponível também no site. Além disso, os interessados podem acessar dicas de receitas para fazer com diversos tipos de fungos na área “Fungo e Fogão”.

Maria Alice também foi entrevistada para uma reportagem da emissora NDTV sobre cogumelos, no programa Agro, Saúde e Cooperação. Na edição, com foco para a agricultura urbana em Santa Catarina, a professora conta um pouco de sua trajetória com os fungos e da importância da pesquisa nessa área “Se a gente não sabe qual é a espécie, a gente não sabe se ela é comestível ou tóxica, a única forma é ver pelo microscópio e saber qual é o nome.”

Ela alerta para que o público não consuma cogumelos silvestres sem esse conhecimento prévio, e incentiva o consumo que vem dos produtores, por serem produtos de qualidade, saudáveis e seguros para comer.

*Notícia atualizada em 18/07/24, às 14h50, para correção do nome da professora Maria Alice Alves para Maria Alice Neves.

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Grupo da UFSC lança votação para escolher nome de uma nova espécie de fungo

06/10/2022 09:28

 MIND.Funga, grupo coordenado pelo Laboratório de Micologia da Universidade Federal de Santa Catarina, lançou uma votação para nomear uma nova espécie de fungo, como parte do projeto SBPC Vai à Escola, realizado nas escolas do entorno do Parque Nacional de São Joaquim. A espécie em questão é pertencente ao gênero Ophiocordyceps, que é representado por espécies de fungos que parasitam insetos. A votação é mais um dos resultados do projeto, que contou com a publicação de livro paradidático infantil, produzido e distribuído para as escolas do entorno do Parque Nacional de São Joaquim, local em que a espécie nova foi encontrada.

Os estudantes da região tiveram a oportunidade de sugerir nomes para a espécie. A votação se encerra no dia 23 de outubro, durante a Semana da Ciência da Serra Catarinense, que ocorre em Orleans e Urubici, junto à 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O resultado será divulgado na segunda-feira, 24 de outubro. Nesta data, serão divulgados os dados da votação e o nome científico escolhido pela maioria. O nome dos alunos que indicaram a sugestão também será anunciado.

Essa espécie nova de fungo ataca e controla formigas (formigas-zumbi) nas florestas nebulares do Parque Nacional de São Joaquim. Para o processo de descrição de uma espécie nova para a ciência é necessário um nome novo. “Na época, queríamos que a comunidade do entorno do parque participasse dessa etapa de se fazer ciência. Assim, desenvolvemos um material paradidático para trabalhar com as escolas de Urubici, que acabou virando um livro infantil  com apoio da SBPC, CNPq, FAPESC e INCT Herbário Virtual da Flora e dos Fungos”, explicam os pesquisadores, no formulário de votação.

O livro convida o leitor a dar um nome para a espécie nova, missão cumprida pelos estudantes das escola. Entre os nomes criativos sugeridos pelos estudantes, 12 foram ajustados de acordo com normas científicas e encaminhados à votação.  Um total de 103 nomes foram sugeridos por alunos do 4º ano do ensino fundamental ao 2º ano do ensino médio das escolas Araújo Figueredo, Manoel Dutra Bessa, o Colégio Santa Clara de Urubici e o grupo de reforço escolar do SESC de Urubici, em 2019. A espécie pertence ao gênero Ophiocordyceps e os nomes foram latinizados e ajustados para que sirvam como epítetos de um nome científico.

 

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Laboratório de Micologia da UFSC realiza eventos na Lagoa do Peri em dezembro

24/10/2018 18:30

O Rick Foray é um evento organizado anualmente pelo Laboratório de Micologia da Universidade Federal de Santa Catarina (Micolab/UFSC) e que tem como proposta a realização de incursões a campo, acompanhadas de informações teóricas sobre fungos macroscópicos. O evento é destinado a qualquer pessoa que goste de fungos e tenha interesse em aprender mais sobre esses organismos, sua diversidade e taxonomia. Este ano ocorrerá no dia 3 de dezembro no Parque Municipal da Lagoa do Peri. O valor da inscrição é R$40.

No dia seguinte, 4 de dezembro, o Micolab realizará o ECTO SUL, também no Parque Municipal da Lagoa do Peri. O ECTO SUL foi criado para discutir as descobertas mais recentes sobre ectomicorrizas na Ilha de Santa Catarina e compartilhar experiências. O evento é destinado a pesquisadores e estudantes de doutorado, mestrado e graduação das áreas de micologia, ecologia, sistemática vegetal, fisiologia e anatomia vegetal, que devem apresentar pôsteres na dimensão 1,20 m x 0,90 m. Não haverá seleção dos trabalhose o conteúdo apresentado é de inteira responsabilidade dos autores. O valor das inscrições é R$ 50.

A inscrição para as duas atividades deve ser feitas aqui até 10 de novembro.

Mais informações no Facebook, pelo e-mail micolab.eventos@gmail.com ou na página do Micolab.

 

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Laboratório de Micologia da UFSC promove workshop de cultivo caseiro de cogumelos comestíveis

24/10/2018 17:48

O Laboratório de Micologia da Universidade Federal de Santa Catarina (Micolab/UFSC) promove o workshop “Cultivo Caseiro de Cogumelos Comestíveis“, com ênfase em Shimeji (Pleurotus ostreatus). O workshop ocorre no dia 7 de dezembro, sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 16h, com carga horária de 6 horas. O valor do curso é R$200, para pagamentos até 10 de novembro; e R$250, após essa data. A atividade ocorrerá na sala de aula BOT II do Departamento de Botânica do Centro de Ciências Biológicas (CCB/UFSC).

O workshop  tem como objetivo apresentar as principais etapas para o cultivo de cogumelos shimeji (Pleurotus ostreatus) a partir de técnicas e materiais que podem ser desenvolvidos em casa ou em apartamentos. Durante o workshop, por meio de atividades práticas, os alunos serão convidados a desenvolver todas as etapas para o cultivo, desde o preparo do meio de cultura para o isolamento a partir de cogumelos frescos, até o preparo do inóculo (“semente”) e do substrato de cultivo, cujo objetivo final é o desenvolvimento de novos cogumelos em embalagens padronizadas, necessitando de pouco espaço e poucos recursos. Ao final da atividade, casa participante levará uma embalagem pronta para o desenvolvimento de novos cogumelos.

Mais informações pelo e-mail cultivocogus@gmail.com ou no Facebook.

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