Encontro internacional discute educação infantil

14/05/2012 08:35

Perspectivas dos Estudos Sociais da Infância, Políticas para a Educação Infantil, Comunicação e Arte estão entre os assuntos que serão discutidos no Seminário Internacional de Educação Infantil e Contribuições dos Estudos da Infância. O encontro inicia nesta segunda-feira, 14 de maio, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, e prossegue até quarta-feira (16 de maio).

O objetivo é reunir pesquisadores de instituições nacionais e internacionais, estudantes de graduação, de pós-graduação e profissionais das redes de ensino, para firmar e ampliar o intercâmbio entre pessoas e instituições interessadas nos estudos sobre crianças e a infância. Entre os palestrantes convidados estão Alan Prout (Institute of Education – University of Warwick, Inglaterra)  e Pia Christensen (Institute of Education – University of Warwick, Inglaterra) .

“O interesse crescente de pesquisadores e a compreensão cada vez mais abrangente a respeito da infância como fundamental para a constituição da identidade humana tem levado os educadores a dedicarem um considerável esforço para ampliar a compreensão desta fase da vida e estabelecer propostas educativas que atendam às necessidades da especificidade de ser criança”, destacam os organizadores. A expectativa é reunir cerca de 1300 participantes.

A realização é do Núcleo de Estudos e Pesquisas de Educação na Pequena Infância, ligado ao Centro de Ciências da Educação da UFSC, Programa de Pós-Graduação em Educação e Udesc. O encontro tem apoio da UFSC, Udesc, CNPq e Fapesc.

Mais informações:  http://www.siei.ufsc.br/
Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância – NUPEIN – UFSC / (48) 3721-8918

Por Arley Reis / Jornalista na Agecom

Tags: educação infantilPós-Graduação em EducaçãoUFSC

Reflexões sobre o 13 de maio

14/05/2012 08:31

O Coletivo Kurima – Estudantes Negros e Negras da UFSC promove nos dias 13 e 14 de maio “Reflexões sobre o 13 de maio”, para discutir a situação da população negra no Brasil e refletir sibre as condições e papeis  dos estudantes/negras na universidade.

No domingo 13 de maio, houve feijoada no cardápio, conforme solicitado à direção do Restaurante Universitário, e atividades artísticas e distribuição de materiais de divulgação relacionados à temática “Ações Afirmativas”.

Nesta segunda-feira, dia 14, a partir das 9h, no auditório da Reitoria, será realizada  uma Roda de Conversa com a participação de Roselane Neckel, a nova reitora da UFSC; Marcelo Tragtemberg, presidente da Comissão de Ações Afirmativas na UFSC e Ana Paula Cardozo da Silva, coordenadora municipal de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, da Prefeitura Municipal de Florianópolis.

Os assuntos abordados serão estudantes negros na universidade; cotas, reservas de vagas, o que são?; condições de permanência dos estudantes que ingressam/ ingressaram pelo Programa de Ações Afirmativas e Vestibular UFSC/2013, entre outros.

O evento tem o apoio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Restaurante Universitário, Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFSC e Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial. Serão emitidos certificados.

Telefones para contato:

Renata Lima – 9909-2212 (Psicologia)
Constantino Nascimento – 9967-8994 (Direito)
Roberta Lira – 9914-2493(Artes Cênicas)
Bianca Suleiman – 9901-0892 (Psicologia)
Luís Souza – 9663-4766 (Serviço Social)
Guilherme Andrade – 8432-1780 (Direito)
Email: coletivokurima@gmail.com

Tags: 13 de maioações afirmativasUFSC

Tese produz subsídios para aproveitamento sustentável de bromélia nativa da Mata Atlântica

14/05/2012 08:22

Expectativa é de que a espécie com potencial econômico possa ser usada em programas de diversificação ou de incremento de renda para comunidades rurais e semi-urbanas

“Seus frutos são ingeridos tanto in natura como em preparados, como remédio contra a tosse, com ação expectorante nas infecções respiratórias, recomendados para o tratamento de asma e de bronquite. Os mesmos frutos são considerados antihelmínticos, sendo que seu sumo tem ainda efeito sobre tecidos decompostos, deixando feridas completamente limpas”. A descrição do potencial da Bromelia antiacantha, publicada pelo padre pesquisador Raulino Reitz no fascículo da Flora Ilustrada Catarinense “Bromeliáceas e a malária – bromélia endêmica” permanece como estímulo a novos estudos.

O pensamento do padre botânico de que “Todas as plantas são potencialmente úteis” está presente na tese ´Uso e manejo de Caraguatá (Bromelia antiacantha) no Planalto Norte Catarinense: está em curso um processo de domesticação?`, em desenvolvimento junto ao Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais da UFSC.

O trabalho da bióloga Samantha Filippon com a bromélia nativa da Mata Atlântica é uma continuidade dos estudos iniciados em seu mestrado, orientado no mesmo programa pelo professor Maurício Sedrez dos Reis (e agora com coorientação do professor Nivaldo Peroni). “Esperamos que com o aprofundamento dos estudos etnobotânicos se possa resgatar e caracterizar junto à comunidade local as formas de manejo da espécie”, explica Samantha.

Conservabio
A pesquisa é realizada em áreas da Floresta Nacional de Três Barras, administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão ambiental do governo brasileiro. A floresta é localizada no planalto norte de Santa Catarina, entre os municípios de Três Barras e Canoinhas. O trabalho envolve a comunidade de Campininha, que participa do projeto “Rede para geração do conhecimento na conservação e utilização sustentável dos recursos florestais não madeiráveis da Floresta Ombrófila Mista”, sigla Conservabio. A iniciativa é financiada e coordenada pela Embrapa.

Os estudos de Samantha são executados em uma área de floresta secundária, utilizada como mangueirão para animais cerca de 60 anos atrás, e onde atualmente existe uma grande densidade da Bromelia antiacantha. Se estendem também a uma área caracterizada como mata nativa, em que há décadas foi realizada exploração madeireira, e a algumas propriedades rurais na comunidade.

A meta é esclarecer aspectos sobre o manejo do caraguatá nas paisagens com maior interferência humana, principalmente na confecção das cercas vivas. O projeto vai buscar informações sobre a seleção das plantas, de onde vêm as mudas, quem faz as cercas e porque – pois ainda que não sejam mais utilizados os antigos mangueirões, ainda são feitas cercas com a bromélia. Estas estruturas de gravatá são utilizadas há décadas, o que foi comprovado por Samantha ao visitar as propriedades e em relatos de agricultores de que algumas existem há cerca de 70 anos.

Domesticação
Em sua dissertação, a bióloga já havia observado que vários agricultores praticaram ou praticam algum tipo de manejo sobre o caraguatá. “Pelo fato de existir manejo e seleção de plantas, principalmente para as cercas vivas, seja por vigor, facilidade de manuseio ou crescimento rápido, pode estar em curso um processo de domesticação dessa espécie pela comunidade local”, considera Samantha, que tem como desafio em sua tese elucidar aspectos culturais envolvidos no uso e manejo da bromélia. Sua investigação associa   estudos demográficos (para documentação de padrões de propagação, brotação, frutificação e crescimento, entre outros) a pesquisas genéticas e etnobotânicas.

“Essa espécie mostra potencial econômico e seu uso pode ser estimulado com a utilização em programas de diversificação ou de incremento de renda para comunidades rurais e semi-urbanas”, considera a bióloga. “Mas são necessários mais estudos para avaliar o impacto da extração sobre a diversidade genética e a regeneração natural, assim como sobre sua disponibilidade para a fauna, o que pode auxiliar o estabelecimento de estratégias sustentáveis de manejo”, complementa.

Segundo ela, ainda que a Bromelia antiacantha reúna características medicinais, alimentícias, ornamentais e industriais, é uma espécie pouco estudada quanto a seu uso. Em pesquisa na literatura, Samantha não encontrou estudos sobre a domesticação do caraguatá, apesar da expressiva utilização em comunidades rurais do Planalto Norte Catarinense e também no Rio Grande do Sul.

Ecologia da espécie
Outros pesquisadores já descreveram características medicinais, alimentícias, ornamentais e industriais (para fabricação de fibras para tecidos, cordoaria e de sabão) do caraguatá. Sua utilização na medicina popular é descrita desde a década de 1940.

No trabalho de mestrado desenvolvido entre o final de 2007 e o início de 2009, Samantha observou que na comunidade de Campininha, em Três Barras (SC), o caraguatá tem três usos principais: xarope expectorante (feito com frutos maduros), palmito (retirado da base das folhas da bromélia) e em cercas vivas. A pesquisa também possibilitou um maior conhecimento sobre a ecologia da planta, sua reprodução, período de floração e predadores.

Segundo Samantha, um levantamento preliminar indica o início da construção de um mercado para o caraguatá. Há comercialização em bancas medicinais em mercados públicos, feiras e eventos relacionados à biodiversidade ou a plantas medicinais. A comercialização acontece tanto em cacho como em pacotinhos contendo cerca de 100g. Há também comercialização de mudas,  licores e geleias. A defesa da tese está prevista para o inicio de 2013.

Mais informações: samabio82@gmail.com / Fone: 48 3721-5322

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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Tags: caraguatáPós-Graduação em Recursos Genéticos VegetaisUFSC

Cineclube Rogério Sganzerla realiza Mostra Abel Ferrara

14/05/2012 08:01

Continua no Teatro da UFSC, em todas as segundas-feiras de maio, a Mostra Abel Ferrara, organizada pelo Cineclube Rogério Sganzerla. As sessões acontecem às 12h15min. Estão agendados quatro filmes: Maria (2005), Invasores de Corpos (1993), Enigma do Poder (1998) e Vício Frenético (1992). Veja as datas de cada filme na programação. As sessões são gratuitas e abertas à comunidade. A mostra é uma parceria com o Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC.

O Cineclube Rogério Sganzerla é um projeto de extensão do Curso de Graduação em Cinema da UFSC, fundado em 2006 com o propósito de exibir gratuitamente filmes de difícil acesso e variadas temáticas. O objetivo principal é formar público e difundir os estudos cinematográficos. Depois de cada projeção há um debate sobre o filme, que é mediado pelos membros do Cineclube e pelo professor coordenador Jair Tadeu Fonseca. Com o mesmo objetivo, são disponibilizados textos críticos no começo das sessões, como base para o debate e posteriormente arquivados no site www.cineclube.ufsc.br.

Exclusivamente para a Mostra Abel Ferrara, o Cineclube Rogério Sganzerla, em parceria com a revista eletrônica do Curso de Cinema (Punctum), disponilizará os textos críticos e suas discussões para além da sala de exibição, por meio do site www.punctum.ufsc.br.

Sobre o Diretor:
Nascido e criado em Nova Iorque, amante igualitário da música e do cinema, começou sua carreira filmando com uma Super 8 e, a partir da crítica, construiu sua reputação e partiu para maiores orçamentos. Seus filmes frequentemente possuem referências a conceitos filosóficos e religiosos, assim como fé e redenção são também temas recorrentes.

Programação:

07/05 Maria (2005)
Teatro da UFSC
12h15min
Entrada Gratuita

14/05 Invasores de Corpos (1993)
Teatro da UFSC
12h15min
Entrada Gratuita

21/05 Enigma do Poder (1998)
Teatro da UFSC
12h15min
Entrada Gratuita

28/05 Vício Frenético (1992)
Teatro da UFSC
12h15min
Entrada Gratuita

Sobre os filmes:
07/05 Maria (2005)
Sinopse:
Maria é a tocante história de uma atriz, um diretor e um jornalista ligados pelo fascínio de uma única mulher. Depois de interpretar Maria Madalena no polêmico Este é Meu Sangue, Marie joga tudo para o alto em busca do autoconhecimento. Enquanto isso, o egocêntrico Tony Childress só pensa em seu sucesso e acaba cruzando com a vida de um jornalista que produz uma série de entrevistas sobre a fé e começa a questionar sua própria maneira de ver o mundo.

14/05 Invasores de Corpos (1993)
Sinopse:
Jovem e sua família se mudam para uma base militar, que será local de trabalho para o patriarca durante alguns meses. Depois de suspeitar de estranhos comportamentos, ela descobre que alienígenas vêm trocando pessoas por cópias perfeitas e sem sentimento enquanto preparam uma invasão.

21/05 Enigma do Poder (1998)
Sinopse:
Em um futuro indefinido, dois espiões do mundo corporativo contratam uma prostituta italiana para seduzir o importante chefão de uma empresa japonesa e tirá-lo dos negócios, mas as coisas não saem conforme o imaginado.

28/05 Vício Frenético (1992)
Sinopse:
Mergulhado no universo das drogas e do jogo, um tenente de polícia de Nova York inicia sua descida “rumo ao inferno”. Mas dois acontecimentos vão lhe dar a chance de redenção: um torneio de beisebol e o trágico estupro de uma jovem freira.

Serviço:
O QUÊ: Mostra Abel Ferrara, com debate sobre o filme após a projeção.
QUANDO: Segundas-feiras de maio de 2012, dias 14, 21 e 28, às 12h15min.
ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha. Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.
QUANTO: Gratuito. Aberto à comunidade.
CONTATO: www.cineclube.ufsc.br

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura (SeCult), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Fonte: [CW] DAC.SECULT.UFSC, com texto e foto do Cineclube

Tags: Cineclube Rogério SganzerlaDACUFSC

Pesquisadores e índio Ticuna promovem diálogo sobre culturas na UFSC

14/05/2012 08:00

Os Ticuna, nação do Alto Rio Solimões, são homenageados nas atividades em comemoração à décima Semana Nacional dos Museus na UFSC, com início na terça-feira, dia 15

A arte, a ciência e o misticismo dos índios brasileiros encerram ainda um mundo de mistério que fascina e intriga as sociedades brancas na descoberta do outro colonizado. Os Ticuna, povo indígena mais numeroso da Amazônia e do Brasil, são os grandes homenageados das atividades em comemoração à décima Semana Nacional dos Museus na Universidade Federal de Santa Catarina. Pacíficos mas irredutíveis na luta por seus direitos, os Ticuna, ou povo Magüta, são tema de conferências, debates e de uma impressionante exposição de máscaras, esculturas e objetos ritualísticos que representantes dessa nação do Alto Rio Solimões irão conhecer em visita ao campus universitário em Florianópolis.

Com a presença de Nino Fernandes, representante famoso da nação Ticuna (ou Tukúna), o debate “Museus e povos indígenas: espaço para o diálogo intercultural” abre a Semana dos Museus na terça-feira,  dia 15 de maio, como parte das atividades do Projeto Museu em Curso. A mesa-redonda será realizada às 18h, no segundo andar do novo prédio do Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE/UFSC), em uma parceria com o Curso de Graduação em Museologia da UFSC, o Instituto Brasil Plural e o Museu Amazônico da Universidade Federal da Amazônia. Além do ticuna Nino Fernandes, diretor do Museu Magüta, localizado em Manaus, participam da mesa de discussão João Pacheco de Oliveira e Priscila Faulhaber, dois grandes antropólogos, pesquisadores e indigenistas.

O objetivo da semana é imergir no mundo pensado e vivido pelo povo Ticuna, diz a chefe da Divisão de Museologia, Cristina Castellano. Mundialmente conhecidos por seus rituais de iniciação da puberdade, como a Festa da Moça Nova, os Magüta foram visitados por um pesquisador catarinense pela primeira vem em julho de 1962. Nesse ano, o antropólogo do antigo Museu da UFSC, Sílvio Coelho dos Santos, já falecido, realizou sua pesquisa de campo do Curso de Pós Graduação em Antropologia do Museu Nacional do Rio de Janeiro entre os Magüta do Alto Solimões.

A exposição “Ticuna em dois tempos”, que vai até o dia 25 de outubro no Marque, reunindo a coleção do antropólogo e do artista plástico amazonense Jair Jacmont, é uma mostra do colorido e da exuberância da arte desse povo, que se notabilizou em todo mundo por sua cosmogonia e objetos ritualísticos. As mais de 300 peças em exposição expressam também o modo de ver o mundo dessa grande nação espalhada entre a Amazônia brasileira, Colômbia e Peri, que divide os indivíduos de sua sociedade de castas em duas linhagens, entre as quais se classificam todos os seres vivos, humanos ou não: a das aves e a das plantas.

Palestrantes
O Ticuna Nino Fernandes dirige o Museu Magüta, o primeiro museu indígena do país que, em 1996, foi premiado pelo International Commitee on Museums (ICOM) e em 1999 foi tema de uma grande exposição realizada no Tropenzmuseum (Museu Tropical) em Amsterdam. Nino Fernandes recebeu a Ordem do Mérito Cultural do ano de 2005 do então presidente Lula e do ministro da Cultura Gilberto Gil. Em 2007 foi agraciado com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural e em dezembro de 2008 com o Prêmio Chico Mendes, outorgado pelo Ministério do Meio Ambiente.

Autor de volumosa obra, entre livros e artigos publicados, João Pacheco de Oliveira é Professor Titular do Museu Nacional do Rio de Janeiro, curador das coleções etnológicas do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e docente do da UFRJ. Foi presidente da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) entre 1994 e 1996 e por diversas vezes exerceu a função de coordenador da Comissão de Assuntos Indígenas, função pela qual responde também na atual gestão.

Atuando ao lado dos Ticuna desde a década de 1970, Oliveira foi um dos fundadores e primeiro presidente do Centro de Documentação e Pesquisa do Alto Solimões. A entidade criada em 1986 deu origem ao atual Museu Magüta, administrado pelo movimento indígena, por meio do Conselho Geral da Tribo Tikuna. Em 1977 publicou a dissertação As Facções e a Ordem Política em uma Reserva Tükuna, defendida pela UnB e em 1988 a tese “O Nosso Governo”; os Ticuna e o Regime Tutelar, pela UFRJ.

Priscila Faulhaber
é pesquisadora da Coordenação de História da Ciência do Museu de Astronomia e Ciências Afins e pesquisadora-associada do Museu Paraense Emílio Goeldi, de Belém. Atua como professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Amazonas e do Programa de Pós-Graduação em Museologia da Unirio.

Sua dissertação de mestrado, defendida em 1983 (UnB), foi publicada em livro sob o título O Navio Encantado; Etnia e Alianças em Tefé. Nela a pesquisadora enfoca o contexto das relações interétnicas dos povos Miranha, Matsé (Mayoruna) e Cambeba e vários segmentos da sociedade envolvente na região de Tefé, no Médio Rio Solimões. Sua tese, O Lago dos Espelhos; um estudo antropológico a partir do movimento dos índios de Tefé/AM, de 1992 (Unicamp), publicada em 1998, oferece exame sobre o entendimento de fronteira étnica, definida a partir das tensões produzidas com a demarcação das terras indígenas no Médio Solimões.

As relações entre a iconografia das máscaras ticuna da Coleção Curt Nimuendaju (1941/1942) e a mitologia exposta na monografia desse etnólogo remete, como escreve a autora, “à análise da performance do ritual de puberdade feminina”. Diz Priscila Faulhaber que essa simbologia “toca as temáticas da fertilidade da mulher e da natureza, da complementaridade das metades, da passagem do tempo, das obrigações sociais da mulher e dos papéis e lugares na organização social Ticuna.”

Quem são os Ticuna

1.    Autodenominação – Magüta
2.    Língua e família linguística – Ticuna
3.    Quantos são – totalizam cerca de 52.000 pessoas
4.    Onde habitam – no Brasil, Colômbia e Peru. No Brasil a maioria ocupa a região do Alto Solimões, ocorrendo também presença no médio e no baixo curso do rio Solimões, estado do Amazonas
5.    Terras Indígenas no Brasil – atualmente somam 28. Homologadas e registradas: 20; homologadas: 03; declaradas: 04 e em identificação: 01

Vivem em mais de uma centena de aldeias e atualmente algumas famílias habitam também centros urbanos como, por exemplo, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Beruri e Manaus.

Integrantes do povo Ticuna se encontram em processo de escolarização nas aldeias ou fora delas, o que implica o ingresso em diversos cursos superiores, incluindo os de Licenciatura Intercultural Indígena, da Universidade Estadual de Amazonas (UEA) e Universidade Federal de Amazonas (UFAM). Para incentivar e monitorar esse processo de escolarização, os Ticuna criaram a Organização Geral dos Professores Ticunas Bilíngues (OGPTB) em dezembro de 1986.
Em sua vigorosa postura pela autodeterminação e reconhecimento de seus direitos territoriais instituíram, em 1982, o Conselho Geral da Tribo Ticuna (CGTT) e posteriormente, em 1990, o Museu Magüta, localizado no município de Benjamin Constant, no Amazonas.

Fonte: Instituto Socioambiental (http://www.socioambiental.org.br/)

Serviço:
O quê:
 Mesa-redonda do Projeto Museu em Curso “Museus e Povos Indígenas: Espaço Para o Diálogo Intercultural”.
Quando
: 15 de maio de 2012, das 16h às 18h
Onde
: 2° Piso do Pavilhão Antropólogo Sílvio Coelho dos Santos / MArquE – UFSC / Campus Universitário
Entrada franca com direito a certificados

Informações: (48) 3721-8604 ou 3721-9325 / E-mail: ufsc.mu.museologia@gmail.com

Por Raquel Wandelli / Jornalista da UFSC na SeCArte / raquelwandelli@yahoo.com.br / (48) 37219459 e 99110524

Tags: Museu UniversitárioUFSC

Bazar da Associação Amigos do HU

14/05/2012 07:47

A Associação Amigos do HU realiza seu Bazar 2012 segunda e terça-feira (14 e 15 de maio), no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Serão comercializados produtos de maquiagem, artigos, mantas, cobertores e jaquetas, entre outros. Não será necessária a retirada de senha no local, os produtos serão vendidos por ordem de chegada. Toda a renda será revertida em prol do Hospital Universitário.

O que: Bazar de Outono da AAHU
Onde: Centro de Cultura e Eventos da UFSC.
Quando: Dia 14/05/2012 (segunda), das 09h às 18h e dia 15/05/2012
(terça), das 09h às 12h. (O atendimento será feito por ordem de chegada.)
Objetivo: Toda a renda será destinada em prol do Hospital Universitário.

Informações: (48) 3721-8042 / email: amigosdohu@gmail.com

Tags: Associação Amigos HUBazar do HUUFSC

Roselane e Lucia concedem primeira entrevista coletiva

11/05/2012 18:39

Roselane: momento é de agrupar, unir, fortalecer, a partir do diálogo olho no olho

As professoras Roselane Neckel e Lúcia Helena Martins Pacheco, novas reitora e vice-reitora da UFSC, concederam nesta sexta-feira, dia 11 de maio, na Sala dos Conselhos da UFSC, a primeira entrevista coletiva do mandato que vai até maio de 2016. O professor Carlos Vieira, chefe de gabinete, também estava presente.

(mais…)

Tags: Lúcia Helena Martins-Pachecoprimeira entrevista coletivaRoselane NeckelUFSC

TV UFSC reprisa a posse de Roselane e tem programação com informações da nova gestão

11/05/2012 17:13

Na noite de quinta-feira, a TV UFSC transmitiu ao vivo a cerimônia de posse da reitora Roselane Neckel, realizada no Auditório Garapuvu do Centro de Eventos. A passagem de cargo será exibida novamente no final de semana, a partir da 1h de sábado para domingo e às 20h de domingo. O início da gestão é destaque também nos boletins, que mostram o primeiro dia de Roselane e Lúcia como reitora e vice da UFSC e a coletiva de imprensa concedida na tarde da última sexta-feira.

O UFSC Entrevista da próxima semana é com o professor André Báfica, do Departamento de Microbilogia, Imunologia e Parasitologia do Centro de Ciências Biológicas. Báfica é formado em medicina e em 2008 fundou o Laboratório de Imunobiologia, o Lidi. Em sua atual pesquisa, estuda o bacilo causador da tuberculose. Estreia na segunda-feira às 22h, com horários alternativos à meia-noite de terça para quarta-feira, quinta ao meio-dia, sexta às 23h30min e meia-noite de sábado para domingo.

A Sessão Cinema apresenta Fra Diavolo, comédia de 1933 estrelada pela dupla Stan Laurel e Oliver Hardy, mais conhecidos como O Gordo e o Magro. O filme é inspirado numa opereta italiana sobre um bandido italiano cujo apelido inspirou os nomes do filme e da peça. A partir de seu lançamento, transformou em modismo um jogo de destreza e coordenação que aparece na história: a brincadeira consiste em bater as palmas das mãos nos joelhos, orelhas e nariz, alternadamente, em velocidade crescente. Estreia na terça-feira às 21h, com horários alternativos à meia-noite de quarta para quinta-feira, sexta-feira às 14h e sábado às 20h.

Para acompanhar a TV UFSC, sintonize o canal 15 da NET Florianópolis e veja a programação completa no site www.tv.ufsc.br. Assista aos boletins de notícias também no www.youtube.com/tvufsc.

Por Fábio Bianchini / TV UFSC / (48) 3721.417

Leia também:

– Roselane Neckel e Lúcia Helena Pacheco tomam posse na UFSC
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TV UFSC reprisa a posse de Roselane e tem programação com informações da nova gestão
– Ministro da Educação dá posse a reitoras de universidades de três regiões

– Na Mídia: Nova reitora da Universidade Federal de Santa Catarina toma posse, nesta terça-feira, em Brasília

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Tags: TV UFSCUFSC

UFSC oferece mais de 150 bolsas de intercâmbio por semestre

11/05/2012 16:22

A Universidade Federal de Santa Catarina oferece a oportunidade de estagiar e conhecer novas culturas, por meio dos programas de intercâmbio coordenados pela Secretaria de Relações Internacionais. Há duas modalidades de intercâmbio para os graduandos da UFSC: Acadêmico e Programa com apoio financeiro. Por semestre, mais de 150 alunos recebem o benefício para estudar no exterior. Portugal e Espanha são os destinos mais frequentes dos acadêmicos da UFSC.

As despesas do graduando variam conforme o país e programa de intercâmbio. Alunos selecionados para o intercâmbio acadêmico arcam com os custos para viagem, estadia e alimentação. O benefício é a isenção das despesas acadêmicas. Estudantes escolhidos para os programas de intercâmbio com apoio financeiro recebem subsídios que variam conforme o edital.

Por meio de um programa com apoio financeiro, a aluna de Design Gráfico Maíra Gomes Prestes estudou Graphic Design na Wayne State University, em Detroit, nos Estados Unidos. Liderando a equipe de design, desenvolveu o sitede um projeto da General Motors, para criar um carro elétrico. “Acredito que estudar em uma universidade, na sua área de atuação, é mais proveitoso que o intercâmbio não acadêmico, porque você é tratado de igual para igual por outros profissionais da área, tem liberdade e ganha muito mais maturidade pessoal e profissional”, considera a graduanda.

Há outras opções além das oferecidas pela Secretaria de Relações Internacionais da UFSC. Entidades globais e sem fins lucrativos, como a Aiesec, oferecem programas de intercâmbio para jovens e universitários. Os interessados passam por uma seleção, contribuem com uma taxa para a manutenção do escritório local (o valor depende do programa escolhido) e são responsáveis pelas despesas de viagem. A entidade oferece suporte para estadia e alimentação, junto aos escritórios da instituição em outros países. Mais de 70 alunos da UFSC participam das atividades da Aiesec em Florianópolis.

A graduanda em Jornalismo Francisca Nery foi aprovada no processo seletivo da entidade e participou do programa Cidadão Global, que promove ações sociais em países em desenvolvimento. A estudante viajou entre janeiro e fevereiro de 2012 para a Hungria, trabalhando como professora de inglês para crianças entre dois e quatro anos. “Vivi um choque cultural, mas tinha a responsabilidade de um compromisso social, superei as dificuldades e percebi a evolução das crianças no inglês. Causei um impacto positivo em outro país”, avalia com orgulho Francisca.

Serviço: Possibilidades de intercâmbio para graduandos da UFSC

Programa de intercâmbio acadêmico
Em todos os semestres são oferecidas bolsas de estudos para universidades conveniadas. A UFSC tem convênio com 160 universidades em quatro continentes. Os estudantes que participam desta modalidade de intercâmbio são isentos das mensalidades das instituições de ensino estrangeiras, mas responsáveis por despesas de viagem, estadia e alimentação. Os convênios funcionam por acordos bilaterais. Em média, 150 alunos recebem a bolsa, enquanto o mesmo número de estudantes estrangeiros tem a oportunidade de estudar na UFSC.

O período de inscrição para este programa de intercâmbio encerrou no dia 31 de março. Os alunos que participam podem permanecer até dois semestres letivos consecutivos sob o benefício da bolsa. Os procedimentos para participar da próxima seleção estão no site http://sinter.ufsc.br/intercambio-internacional-aluno-ufsc/procedimentos/

Programas com apoio financeiro
Alunos de graduação podem se inscrever, por meio de edital, para bolsas oferecidos em parceria com programas governamentais ou de empresas privadas. Os benefícios variam conforme a proposta do programa.

– Escala Estudantil: programa de intercâmbio científico e cultural de alunos entre as instituições da Associação de Universidades Grupo de Montevidéu (AUGM). Durante um semestre letivo, o aluno permanece na universidade, sendo desta a responsabilidade por alimentação e hospedagem. As inscrições encerram neste domingo, 13 de maio . No primeiro semestre letivo de 2012, 10 alunos da UFSC foram beneficiados com a bolsa, e destes sete estão na Argentina. A UFSC recebeu o mesmo número de alunos estrangeiros por meio do programa Escala Estudantil.

– Santander Ibero-Americano: Por mérito acadêmico, o programa promove a mobilidade de estudantes da graduação que tenham dificuldades econômicas, para países ibero-americanos. A UFSC receberá cinco bolsas para um semestre letivo no México. A bolsa tem o valor de R$ 6.787,50.

– Programa Ciência Sem Fronteiras: Promovido em conjunto pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), o projeto prevê a distribuição de 75 mil bolsas para graduandos e pós-graduandos de todo o Brasil. As inscrições terminaram no dia 7 de maio.

Programas de intercâmbio da Aiesec
– Talentos globais: 
Para universitários ou recém-formados que atuam na área de gestão, engenharias e tecnologia da informação que podem realizar atividades remuneradas em empresas de diferentes setores no exterior.

– Cidadão global: Intercâmbio para conviver e interagir com culturas diferentes por meio do trabalho voluntário.

Mais informações:
– Secretaria de Relações Internacionais da UFSC / sinter.ufsc.br/ (48) 3721-8739
– Aiesc http://www.aiesec.org.br/florianopolis/ 3024 0331

Por Mateus Bandeira Vargas / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: intercâmbiosUFSC

Reflexões sobre o 13 de maio

11/05/2012 15:30

O Coletivo Kurima – Estudantes Negros e Negras da UFSC promove nos dias 13 e 14 de maio “Reflexões sobre o 13 de maio”, para discutir a situação da população negra no Brasil e refletir sibre as condições e papeis  dos estudantes/negras na universidade.

No domingo 13 de maio, haverá feijoada no cardápio, conforme solicitado à direção do Restaurante Universitário.  No espaço externo do RU, acontecerá uma atividade artísitico cultural e a distribuição de materiais de divulgação do Coletivo Kurima e demais materiais relacionados com a temática “Ações Afirmativas” (nos dois dias de evento).

Na segunda, dia 14, a partir das 9h, no auditório da Reitoria, será realizada  uma Roda de Conversa com a participação de Roselane Neckel, a nova reitora da UFSC; Marcelo Tragtemberg, presidente da Comissão de Ações Afirmativas na UFSC e Ana Paula Cardozo da Silva, coordenadora municipal de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, da Prefeitura Municipal de Florianópolis.

Os assuntos abordados serão estudantes negros na universidade; cotas, reservas de vagas, o que são?; condições de permanência dos estudantes que ingressam/ ingressaram pelo Programa de Ações Afirmativas e Vestibular UFSC/2013, entre outros.

O evento tem o apoio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Restaurante Universitário, Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFSC e Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial. Serão emitidos certificados.

Telefones para contato:

Renata Lima – 9909-2212 (Psicologia)
Constantino Nascimento – 9967-8994 (Direito)
Roberta Lira – 9914-2493(Artes Cênicas)
Bianca Suleiman – 9901-0892 (Psicologia)
Luís Souza – 9663-4766 (Serviço Social)
Guilherme Andrade – 8432-1780 (Direito)
Email: coletivokurima@gmail.com

Coletivo Kurima promove reflexões sobre o 13 de maio

 

 

Tags: KurimanegrosreflexõesUFSC

Simpósio sobre Nanotoxicologia

11/05/2012 15:06

As inscrições para o II Simpósio Brasil-Canadá Sobre Nanotoxicologia, que acontece entre os dias 21 e 24 de maio, foram prorrogadas até o dia 15, próxima terça-feira . O evento promovido pelo Laboratório de Toxicologia Ambiental da UFSC (Labtox), em parceria com a Université du Québec à Montréal (UQAM/Canadá), tem objetivo de reunir estudantes, professores, pesquisadores e interessados em discussões sobre Nanotoxicologia. Efeitos tóxicos induzidos por nanomateriais em organismos aquáticos e avaliação da toxicidade de nanopartículas estão entre os temas que serão abordados.

As inscrições têm o valor de R$ 200,00 para estudantes e R$ 400,00 para profissionais e devem ser feitas efetuadas conforme as instruções do site http://labtox.ufsc.br/inscricoes.html . A organização prevê cerca de 50 participantes.

Desde a parceria firmada em 2008, Brasil e Canadá produzem atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em áreas de interesse mútuo. A UFSC e a UQAM atuam em conjunto em pesquisas sobre a nanotoxicologia.

A primeira edição do Simpósio sobre Nanotoxicologia, realizada em fevereiro de 2011, na UQAM, reuniu cerca de 50 pesquisadores que discutiram as perspectivas da nanotoxicologia em cada país e avaliaram resultados sobre os efeitos toxicológicos de diversas nanopartículas de interesse econômico e social.

Em 2012, a segunda edição será sediada em Florianópolis, com o objetivo de ampliar as discussões sobre nanotecnologia, buscando compreeender mecanismos tóxicos de ação e diminuir os possíveis riscos que as nanopartículas e os nanomateriais ofereçam. A Abertura será no auditório da Reitoria da UFSC, enquanto as palestras vão acontecer no Hotel Mercure Florianópolis Convention, no auditório Siena.

Serviço:
O quê: II Simpósio Brasil-Canadá Sobre Nanotoxicologia
Quando: Entre os dias 21 e 24 de maio
Onde: Abertura no auditório da Reitoria da UFSC. Palestras no Hotel Mercure
Convention, Auditório Siena. Endereço: Rodovia Admar Gonzaga, 600 – Itacorubi
Inscrições: Abertas até o dia 15 de maio.

Mais informações: contato@labtox.ufsc.br / Fone: (48) 3721-4995

Por Mateus Vargas/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

 

Tags: nanotecnologiananotoxicologiaUFSC

Inscrições para bolsas de Iniciação Científica

11/05/2012 13:59

Serão encerradas na segunda-feira, 14 de maio, as inscrições para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Pesquisa Científica, o período 2012-2013. De acordo com o edital, os professores orientadores devem apresentar suas propostas pelo Formulário IC Online, no site http://pibic.ufsc.br. O edital abrange três programas: o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq), o Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (PIBIC_Af/CNPq) e o Programa de Bolsas de Iniciação à Pesquisa Institucional (BIPI/UFSC), subvencionado pela UFSC.

Mais informações: pibic@reitoria.ufsc.br / Fone: 3721-9332

Tags: Iniciação CientíficaUFSC

Formação de líderes e gestores comunitários

11/05/2012 13:42

Com objetivo de promover a formação sociopolítica de líderes e gestores comunitários, no dia 21 de maio começa o quarto Curso de Formação Permanente promovido pelo Núcleo de Estudos em Serviço Social e Organização Popular (NESSOP) da UFSC. O tema deste ano é Ações Coletivas, Democracia Participativa e Direitos Sociais.

A capacitação é gratuita e dirigida membros de associações de moradores, de conselhos de direitos e lideranças de bases comunitárias. São oferecidas 40 vagas. Os interessados devem fazer a pré-inscrição, até o dia 15 de maio, pelo e-mail cfp.nessop@gmail.com.

As aulas serão realizadas sempre às segundas-feiras, das 18h30min às 22h, na Sala 217, bloco B, Centro Sócio-Econômico (CSE), e terminam em 29 de outubro de 2012. O total é de 77 horas/aula.

Os conteúdos serão ministrados por professores da UFSC e líderes do movimento sociocomunitário e estão divididos em quatro módulos:

Módulo I: participação e democracia
– Análise de Conjuntura: Como Fazer
– Teorias sobre Democracia
– Democracia no Brasil
– Os Conselhos de Direitos e Políticas Públicas: Participação e Controle Social
– Outros Mecanismos de Participação da Sociedade Civil

Módulo II: associativismo civil e movimentos sociais
– Sociedade Civil; História e Definições
– Associativismo Civil
– Movimentos Sociais
– Movimentos e Associativismo Sociocomunitário
– Movimentos Sociais, ONG’s e Relação com Estado

Módulo III: cidades regulação e equidade
– Política Urbana
– Sustentabilidade Ambiental
– Fontes de Recursos e Orçamento Público
– Economia Solidária: Alternativa Possível?

Módulo IV: relações interpessoais em grupos sociais
– Comunicação e Liderança
– Planejamento e Desenvolvimento de Reuniões

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9297, das 14h às 18h, ou pelo e-mail cfp.nessop@gmail.com.

Por Nayara Batschke / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: Organização PopularServiço SocialUFSC

CIT aponta agrotóxico como principal causa de morte por intoxicação em SC

11/05/2012 13:22

Contaminação por agrotóxicos, ingestão de medicamentos e picadas de animais peçonhentos estão entre as principais causas de acidentes tóxicos em Santa Catarina. O estado registrou 150 mil ocorrências nos últimos 28 anos. Os registros apontam também para 60 mortes somente no ano passado. Esses dados, divulgados hoje pelo Centro de Informações Toxicológicas (CIT/SC), servem para chamar atenção para esse problema e prevenir acidentes, como parte da programação do Dia Estadual de Prevenção de Acidentes Tóxicos, que acontece em 14 de maio.

A intoxicação é o conjunto de sinais e sintomas que são provocados quando se inala, injeta, ingere ou se entra em contato com uma substância química em uma dose tóxica. É o caso de ingerir por engano um produto de limpeza armazenado em uma garrafa de refrigerante, por exemplo. Ou levar uma picada de abelha. A gravidade da intoxicação depende tanto da substância, sua composição e dose, quanto do paciente, seu estado de nutrição, idade e condições de saúde.

Agrotóxico – O Brasil é apontado como um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo, tanto aqueles de uso agrícola como os domésticos e mesmo de produtos utilizados em campanhas de Saúde Pública. Devido à falta de controle no uso destas substâncias químicas tóxicas e o desconhecimento da população em geral sobre os riscos e perigos à saúde, estima-se que as taxas de intoxicações humanas no país sejam altas, causando a morte de 5 mil trabalhadores por ano, vítimas de agrotóxicos. Em Santa Catarina, entre todas as causas de intoxicação, o agrotóxico foi o maior responsável pelo número de óbitos no ano passado: dos 444 pacientes intoxicados, 22 morreram. Em comparação, a segunda causa de morte foi por medicamentos: 16 casos, para 2675 ocorrências.

Embora atinja a população em todas as idades, os acidentes tóxicos têm como vítimas mais vulneráveis as crianças na faixa de 1 a 4 anos. As últimas estatísticas apontam que quase seis em cada dez casos envolvendo menores de 18 anos foram acidentes com crianças na faixa etária de 1 a 4 anos. Os acidentes foram por ingestão de medicamentos, picadas de animais peçonhentos e ingestão de produtos de limpeza. “A disponibilidade dos produtos, o acesso fácil, a falta de cuidado e a falta de informações sobre riscos tóxicos são a causa de muitos acidentes tóxicos”, informa a Supervisora do CIT/SC, Marlene Zannin.

Subnotificação – Desde que o CIT/SC começou seus trabalhos em 1984, observa-se um crescimento no número de notificações. As estatísticas começaram com 162 casos em 1984 e nos últimos anos os registros estão na casa de 10 mil ocorrências por ano. “Não significa que aumentou o número de acidentes, e sim que o problema agora está mais visível, com os dados reunidos pelo serviço do CIT/SC”, afirma a supervisora clínica do centro, a médica Adriana Mello Barotto. O maior número reflete também o aumento da população e da quantidade de substâncias químicas no mercado.

“Acreditamos que devam existir muito mais casos de intoxicação, mas que não são diagnosticados por falta de conhecimento do que as substâncias causam nos seres humanos”, explica a médica Adriana. “É o caso do agricultor que utiliza muitos anos um produto e que mais tarde procura um médico falando com tem sintomas de depressão”, afirma.  Quando os sintomas não são facilmente identificados, a intoxicação acaba não sendo reconhecida. Se não é reconhecida, acaba havendo o subdiagnóstico do problema.

Atendimento do CIT/SC de 1984 a 2010.


População rural é a mais exposta ao risco de contaminação por agrotóxicos

Dos 4213 registros de intoxicações ocupacionais registrados no CIT/SC no período de2003 a2009, 1112 casos (26%) foram em decorrência de acidentes com agrotóxicos; destes, 1052 casos (25%) ocorreram com agrotóxicos de uso agrícola, e apenas 64 casos (1%) de acidentes com agrotóxicos de uso doméstico. Dos 1112 registros selecionados para estudo, houve 836 registros (75%) oriundos da zona rural contra 251 casos (23%) na zona urbana.

A análise dos números para as variáveis agente e zona é conclusiva ao afirmar que os trabalhadores rurais constituem a população mais exposta ao risco de intoxicação por agrotóxicos, seguidos pelos outros profissionais que lidam com essas substâncias, destacando-se os desinsetizadores e trabalhadores expostos em locais recentemente desinsetizados.

A análise das principais vias de exposição, com 950 casos (85,4%) incluindo a via respiratória e 537 casos (48,2%) com exposição cutânea deixa claro que o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) é fato raro no manejo dessas substâncias, principalmente no âmbito da agricultura familiar. Pesquisa realizada na serra gaúcha, com trabalhadores agrícolas de pequenas e médias propriedades demonstrou que 35% da população do estudo nunca utilizavam máscara, luvas ou roupa de proteção51.

O mesmo trabalho mostrou ainda que a maioria da população exposta pertencia ao sexo masculino (86%) e à faixa etária dos 30-49 anos, dados muito semelhantes aos encontrados no presente estudo, com 872 casos (84%) de intoxicações em indivíduos masculinos e 721 casos (70%) ocorrendo na faixa etária dos 20-49 anos.

Dentre os subgrupos de agrotóxicos com maior número de intoxicações, os inibidores de colinesterase (organofosforados e carbamatos) perfazem a maioria das intoxicações com 343 casos (30,8%), seguidos pelos compostos de glifosato (glicina substituída) com 327 casos (29,4%) e pelos piretróides, contabilizando 186 (16,7%) registros. Os três principais subgrupos de agrotóxicos estão presentes em 76,9% dos registros de intoxicações ocupacionais por agrotóxicos. Vale ressaltar que os compostos de glifosato ultrapassariam em número os registros por inibidores de colinesterase se fossem contabilizados apenas os registros de agrotóxicos de uso agrícola.

As intoxicações ocupacionais agudas completam a maioria dos registros com 925 casos (83%) do total de 1112 atendimentos. Possuem uma ampla variabilidade clínica de apresentações, dependendo principalmente da dose e do princípio ativo envolvido em cada acidente. Entretanto, observa-se que as manifestações sistêmicas inespecíficas são referidas quase invariavelmente, sendo a náusea com 349 referências (31,3% do total; 37,7% dos agudos), os vômitos com 290 registros (26,0% do total; 31,3% dos agudos) e cefaléia com 274 registros (24,6% do total; 29,6% dos agudos), os principais sintomas.

 

Sobre o CIT

Localizado junto ao Hospital Universitário, o Centro de Informações Toxicológicas de Santa mantém um serviço de plantão 24 horas, 365 dias por ano, no qual presta informações específicas em caráter de urgência a profissionais de saúde, principalmente médicos dos centros de saúde e das emergências hospitalares. Também fornece informações educativas e preventivas à população em geral, diretamente ou por telefone. O CIT/SC é um órgão público da Secretaria de Estado da Saúde vinculado à Superintendência de Serviços Especializados e Regulação. Funciona em parceria com a UFSC e é referência no Estado na área de Toxicologia Clínica.

Contatos do CIT/SC:

Site: http://www.cit.sc.gov.br/
Telefones:
0800-646-5253
(48) 3721-8085
(48) 3721-9083
E-mail: cit@hu.ufsc.br

 

Por Artêmio Souza e Laura Tuyama, jornalistas na Agecom.

Tags: centro de informações toxicológicasUFSC

Bazar da Associação Amigos do HU

11/05/2012 13:16

A Associação Amigos do HU realiza seu Bazar 2012 nos dias 14 e 15 de maio, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Serão comercializados produtos de maquiagem, artigos, mantas, cobertores e jaquetas, entre outros. Não será necessária a retirada de senha no local, os produtos serão vendidos por ordem de chegada. Toda a renda será revertida em prol do Hospital Universitário.

O que: Bazar de Outono da AAHU
Onde: Centro de Cultura e Eventos da UFSC.
Quando: Dia 14/05/2012 (segunda), das 09h às 18h e dia 15/05/2012
(terça), das 09h às 12h. (O atendimento será feito por ordem de chegada.)
Objetivo: Toda a renda será destinada em prol do Hospital Universitário.

Informações: (48) 3721-8042 / email: amigosdohu@gmail.com

 

Tags: Associação Amigos do HUBazarHUUFSC

Curso sobre células-tronco

11/05/2012 08:04

O Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento da UFSC oferece no período de 10 a 21 de setembro o curso “Células-tronco: aspectos básicos e biotecnológicos”. As inscrições estão abertas até 30 de junho.

Serão 14 vagas, sendo sete para brasileiros e as demais para argentinos, uruguaios, paraguaios e colombianos. Gratuita, a capacitação será ministrada no Laboratório de Células-Tronco e Regeneração Tecidual, ligado ao Centro de Ciências Biológicas da UFSC. É direcionada a profissionais das áreas biológica e da saúde, com graduação em Ciências Biológicas, Farmácia, Nutrição, Medicina, Odontologia, Biomedicina ou Enfermagem.

O objetivo é fornecer conhecimentos básicos sobre células-tronco, informações sobre aplicações biotecnológicas e terapêuticas. A meta é que ao final do curso o participante seja capaz de definir e caracterizar células-tronco, reconhecer os vários tipos (embrionárias, pluripotentes induzidas, pós-natais), identificar nichos, marcadores e métodos de isolamento, entre outros aspectos.

As aulas serão ministradas por professores da UFSC e da UFRGS, contando com dois pesquisadores convidados da Argentina. O professor Rubén Pedro Laguens, da Universidad Favaloro y Hospital Universitario, que tem experiência em ensaios pré-clínicos com animais de médio e grande porte, e o professor Pablo H. Strobl Mazzulla, do Instituto Tecnológico de Chascomús, que domina técnicas de regulação epigenética de células-tronco.

A realização do curso tem apoio financeiro do Centro Argentino-Brasileño de Biotecnología (CABBIO), CNPq e dos programas de pós-graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento e em Neurociências da UFSC, além da Pró-Reitoria de Pós-Gradução.

O Laboratório de Células-Tronco e Regeneração Tecidual da UFSC está vinculado à Rede Brasileira de Terapia Celular (RNTC) e há anos desenvolve projetos de obtenção, aprimoramento de metodologias e análises do uso de células-tronco de diversos tecidos adultos humanos e animais. O setor também desempenha importante papel na formação de recursos humanos, capacitando alunos de iniciação cientifica, mestrado, doutorado e pós-doutorado.

Os professores que integram o laboratório oferecem regularmente a disciplina células-tronco para o Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento e para o Programa de Pós-Graduação em Neurociências. Também ministram palestras e conferências em congressos e simpósios nacionais e internacionais, além de escolas e outros setores que solicitam informações sobre essa temática.

Mais informações e inscrições www.lacert.ufsc.br / lacert@gmail.com fone / (48) 3721-6905

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

 

Tags: células-troncoUFSC

Alvaro Toubes Prata e Carlos Alberto Justo da Silva dirigem mensagem para a comunidade universitária

10/05/2012 17:45

Mensagem à Comunidade

(10 de maio de 2012) Há exatos quatro anos assumimos a gestão da Universidade Federal de Santa Catarina com o enorme desafio de honrarmos tanto as expectativas dos três segmentos da comunidade universitária que nos elegeram como os compromissos assumidos durante a nossa campanha e materializados na nossa proposta de governo.  Trabalhamos duramente e incansavelmente na construção da nova universidade para o século XXI, e inúmeras foram as realizações alcançadas.

Implantamos os três campi com modernas e ousadas propostas pedagógicas e com isto levamos a UFSC para mais perto de todos os catarinenses.  Criamos 23 novos cursos e, se considerarmos as expansões de nossos bacharelados, este número salta para 31.  Muitos dos cursos atenderam demandas antigas da sociedade como geologia, relações internacionais, medicina veterinária e licenciatura intercultural indígena.  Outros projetam a instituição para o futuro, como engenharia da mobilidade e educação do campo.  Em números redondos, aumentamos de 4.000 para 6.000 o número de vagas oferecidas no vestibular.

Passamos a adotar parcialmente o ENEM como forma de ingresso dos novos alunos, seguindo uma tendência nacional de democratização das vagas nas instituições de ensino superior.  Implantamos uma bem-sucedida política de ações afirmativas e de inclusão social.  Dentre as diferentes ações implantadas podemos citar um orçamento de cinco milhões de reais em 2011 para as bolsas permanência – aquelas que apoiam os estudantes com dificuldades socioeconômicas. Este montante representa um aumento de 150% em relação ao valor praticado em 2008.

Nosso novo restaurante universitário melhorou muito em qualidade e em quantidade das refeições servidas e das instalações que hoje abrigam simultaneamente 1.500 usuários em um moderno ambiente climatizado.  A Biblioteca Universitária foi modernizada e climatizada.  Hoje nossos estudantes e público em geral podem contar com inúmeras coleções e bases de dados, e um orçamento ampliado para aquisição anual de novas coleções e exemplares. Este orçamento em 2011 foi dez vezes superior àquele praticado em 2007.

Por meio da Agência de Comunicação (Agecom), a UFSC consolidou sua Política Pública de Comunicação, projetando e fortalecendo a marca da instituição. Se levamos a UFSC mais próxima dos catarinenses com o processo de interiorização, a tornamos uma instituição mais globalizada com as políticas de internacionalização adotadas.  Ampliamos nossos cursos de pós-graduação, sobretudo em nível de doutorado, e melhoramos o conceito dos nossos programas.  Foram criados 12 novos cursos de doutorado.

Há quatro anos, quando assumimos, havia injustificadas desconfianças sobre nossas Fundações de Apoio Universitário.  A partir de uma bem-sucedida política de transparência administrativa e de um melhorado ordenamento jurídico e administrativo, construído tanto em nível institucional como nas esferas federais, voltamos a operar em plena carga e ampliamos nossos contratos e convênios com diferentes parceiros públicos e privados.  Isto resultou em um grande aumento dos projetos de pesquisa e extensão realizados com grande benefício para a comunidade universitária e para a sociedade.  Beneficiados pelo dinamismo das nossas Fundações, em 2011 foram realizados 1.448 projetos de pesquisa, o que corresponde a um aumento de quase 20 vezes em relação ao número praticado em 2008.

Apoiados por uma afirmativa política de valorização da cultura e da arte, nossa comunidade respondeu com a organização e realização de inúmeros eventos e espetáculos artísticos e culturais.  Fortalecemos nossa Editora e, sobretudo, nosso Museu Universitário, que conta hoje com novas e modernas instalações. Crescemos muito, em quantidade e qualidade nas diversas dimensões universitárias nestes últimos quatro anos.  Favorecidos pelo fortalecimento da política educacional do governo do Presidente Lula, contratamos 1.497 novos servidores docentes e técnico-administrativos.  Mais do que isto, melhoramos as condições de trabalho e as oportunidades de formação e capacitação.  Nossa política de assistência à saúde do servidor atende hoje 14.000 servidores e beneficiários e é uma referência nacional.

A instituição se tornou mais e mais complexa e diversificada.  Por isto precisamos cada vez mais nos apoiar em boas políticas de planejamento e de modernidade de governança e gestão.  Muitas ações foram introduzidas e iniciadas na atual gestão, mas irão requerer particular atenção nos anos subsequentes para se consolidarem.

Ampliamos nossas instalações para atender as necessidades crescentes de expansão e melhorias.  Foram aproximadamente 75.000 m2de obras finalizadas, iniciadas e projetadas, correspondendo a 25% de toda a área total coberta existente.

Estamos chegando ao término desta gestão com o sentimento de dever cumprido, mas com a consciência de que muito ainda há por fazer.  Esta é a nossa majestosa instituição: sempre inacabada e sempre nos demandando e desafiando mais e mais.  Em nome da atual gestão queremos agradecer a toda a comunidade universitária por tudo aquilo que materializamos e sobretudo pelo que plantamos e vamos colher em anos subsequentes.  Sentimo-nos sempre muito apoiados e suportados em nossas ações e iniciativas.  Trabalhamos arduamente para estar à altura das expectativas da nossa comunidade.  Se mais não fizemos foi porque muitas vezes não conseguimos superar os obstáculos associados à complexa gestão de uma instituição como a nossa.  Nossos agradecimentos a todos e a nossa incondicional confiança no trabalho árduo dos nossos servidores e alunos, chama maior que alimenta e ilumina nosso crescimento e progresso institucionais.

Agradecimentos especiais a todos aqueles que nos ajudaram na gestão institucional da UFSC.  Em particular agradecemos aos Coordenadores de Curso, Chefes de Departamento e aos Diretores das Unidades Acadêmicas. Agradecemos também a toda a sociedade, em especial às sociedades de Florianópolis, Araranguá, Curitibanos e Joinville por nos abrigar tão calorosamente.  Ao Estado de Santa Catarina e a sua gente, pela maneira com que sempre têm distinguido a UFSC e sua comunidade.  Ao Governo Federal em geral e ao MEC em particular, pelo incondicional apoio que sempre nos deram e, sobretudo, pelas ampliadas e acertadas políticas em pró da educação no nosso país.

À nova gestão que ora se inicia, liderada pelas professoras Roselane Neckel e Lúcia Helena Martins Pacheco, reafirmamos nossos votos de muito sucesso e nossas melhores expectativas de que nos próximos quatro anos estaremos em boas mãos e seguiremos crescendo e avançando em todos aspectos para que melhor possamos atender nossa comunidade e servir a sociedade que nos suporta.

Agradecimentos especiais dirigimos aos Secretários e Pró-Reitores e aos seus respectivos Superintendentes e Diretores Administrativos. Também aos Diretores Gerais e aos Diretores Acadêmicos e Administrativos dos nossos campi de Araranguá, Curitibanos e Joinville queremos expressar nosso reconhecimento pelo trabalho realizado. Muito obrigado a todos e vamos seguir em frente construindo a UFSC que queremos para o século XXI.

Alvaro Toubes Prata  e Carlos Alberto Justo da Silva

Veja também o Relatório de Gestão 2008-2012.

Tags: alvaro prataCarlos Alberto Justo da SilvaUFSC

Evento discute políticas para população trans

10/05/2012 17:45

Acontece no dia 18 de maio o “Seminário: Cidadania e Direitos Trans em Santa Catarina”, que busca avaliar as ações estaduais e municipais voltadas para a população trans (travestis, transexuais e transgêneros).  Entre as políticas em debate estão as ações para prevenção DST/AIDS/hepatites virais e a situação atual dessa população no sul do país. O evento acontece nos auditórios do CFH e do CED da UFSC e . É uma realização da Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Núcleo Margens (UFSC), Associação em Defesa dos Direitos Humanos com Enfoque na Sexualidade (ADEDH) e tem o apoio do Movimento Catarinense LGBT e Grupo ROMA.

O Seminário faz parte da Semana de Enfrentamento ao Sexismo, Lesbofobia, Homofobia e Transfobia, que visa valorizar e promover a diversidade de gênero no Estado de Santa Catarina. A Semana vai abordar temas relacionados a esses tipos de preconceito e discriminação, em uma programação que inclui palestras, debates e oficinas.

Programação

Data: 18 de maio

Local: Auditório do CFH/UFSC

8h00min – 8h30min Credenciamento (recepção com coffee break)
9h00min Solenidade de abertura
9h30min – 11h30min Mesa 1 – Políticas públicas voltadas para a população trans Palestrantes: Monich Melo Cardoso/Gerência de Vigilância Epidemiológica do Município de Florianópolis
Representante da Secretaria de Educação
Paulinha/Secretaria de Segurança Pública/ROMA
Representante da Secretaria de Assistência Social de Florianópolis
Liliane Anderson Caldeira/NUH-UFMG
Kelly Vieira/Coordenadora da Associação ADEDH Nostro MundoCoordenação: Dalva Maria Kaiser/CMPPM
11h30min – 12h00min Debate
12h00min – 14h30min Almoço


Local:
Auditório do CED/UFSC.

14h30min – 17h00min Mesa 2 –O processo transexualizador Palestrantes:Psicólogo Ângelo Costa/HC-UFRGS
Representante do Ministério da Saúde
Dr. Pedro Bicalho/CFP-UFRJ
Carla Amaral/TRANSgrupo Marcela Prado-PRCoordenação: Maria Juracy F. Toneli/Núcleo Margens/UFSC
17h00min – 17h20min Coffee break
17h20min – 18h30min Debate

Mais informações: Núcleo Margens <eventosmargens@gmail.com>

Link para inscrições para o seminário 

 

Tags: gênerotransexuaistransgênerotravestisUFSC

Na próxima terça Museu em Curso promove debate sobre povos indígenas

10/05/2012 16:33

O Projeto Museu em Curso promove no dia 15 de maio, terça-feira, a partir das 16h, a mesa redonda Museus e povos indígenas: espaço para o diálogo intercultural. O evento acontece no 2º Piso do Pavilhão Antropólogo Sílvio Coelho dos Santos (MArquE -UFSC), seis dias após a abertura da exposição *Ticuna em Dois Tempos* e tem por objetivo compartilhar do mundo pensado e vivido pelo povo Ticuna. Participam do evento  dois antropólogos-pesquisadores atuantes e comprometidos com os direitos dos povos indígenas, os docentes João Pacheco de Oliveira e Priscila Faulhaber, bem como o diretor do Museu Magüta,  o Ticuna Nino Fernandes.

João Pacheco de Oliveira trabalha com os Ticuna desde a década de 1970, é curador das coleções etnológicas do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e é professor titular do Museu Nacional,  na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Priscila Faulhaber é pesquisadora da Coordenação de História da Ciência do Museu de Astronomia e Ciências Afins e pesquisadora-associada do Museu Paraense Emílio Goeldi, de Belém (PA). Atua como professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Amazonas e do Programa de Pós-Graduação em Museologia da UNIRIO.

O Ticuna Nino Fernandes responde pela direção do Museu Magüta, o primeiro museu indígena do país que, em 1996, foi premiado pelo International Commitee on Museums (ICOM) e em 1999 foi tema de uma grande exposição realizada no Tropenzmuseum (Museu Tropical) em Amsterdam.  Nino Fernandes recebeu a Ordem do Mérito Cultural do ano de 2005 do Presidente Lula e do Ministro da Cultura Gilberto Gil. Em 2007 foi agraciado com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, entregue pelo presidente Lula. Em dezembro de 2008 lhe foi auferido o Prêmio Chico Mendes, outorgado pelo Ministério do Meio Ambiente.

O  povo Ticuna, autodenominado Magüta, é constituído por cerca de 52.000 pessoas, que vivem em mais de uma centena de aldeias no Brasil, Colômbia e Peru. No Brasil a maioria ocupa a região do Alto Solimões. Atualmente algumas famílias habitam também centros urbanos como, por exemplo, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Beruri e Manaus. Integrantes do povo Ticuna se encontram em processo de escolarização nas aldeias ou fora delas, o que inclui o ensino superior, com ingresso em diversos cursos, incluindo os de Licenciatura Intercultural Indígena, da Universidade Estadual de Amazonas (UEA) e Universidade Federal de Amazonas (UFAM).

O Projeto Museu em Curso deste mês é uma realização Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral/MArquE – UFSC, da Graduação em Museologia – UFSC, do Instituto Brasil Plural  e  do Museu Amazônico (UFAM)

Serviço:

O quê: Museu em Curso, Mesa Redonda – Museus e Povos Indígenas: Espaço Para o Diálogo Intercultural.

Quando: 15 de maio de 2012, das 16h às 18h

Onde: 2º Piso do Pavilhão Antropólogo Sílvio Coelho dos Santos / MArquE -UFSC. Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima, s/n – Trindade – Florianópolis.

Quanto: Entrada franca

Informações: (48) 3721-8604 ou 9325

E-mail: ufsc.mu.museologia@gmail.com

Serão fornecidos certificados.

Tags: MArquEMuseu em CursoSeCArteTicunaUFSC

Equipe da UFSC Araranguá desenvolve projeto de futebol de robôs

10/05/2012 15:30

Equipe Araranguá Intruders participa da Expen 2012 em Chapecó (SC)

Com apenas dez meses de existência, a equipe Araranguá Intruders já coleciona uma série de conquistas com seu projeto de futebol de robôs. No ano passado ficou em 6º lugar em uma competição nacional. Recentemente foi uma das principais atrações de Expen 2012, feira de negócios em Chapecó (SC). O grupo foi também o ponto de partida para a criação do Laboratório de Automação e Robótica Móvel (LARM) no Campus da UFSC em Araranguá, que reune estudantes e professores interessados em robótica, automação residencial e eficiência energética.

Os robôs têm 18 centímetros de diâmetro por aproximadamente 15 centímetros de altura. Eles fazem parte da categoria F180 Small-Size, definida pela Robocup, uma entidade internacional responsável por estabelecer as regras e organizar os campeonatos de robótica. Uma equipe de futebol de robôs é constituída por cinco robôs, que recebem sinais de um computador. Este é o responsável por processar as imagens do jogo e traçar as estratégias, que determinam os movimentos dos robôs em campo.

Com menos de um ano de existência, equipe ficou em 6º lugar na Competição Brasileira de Robótica de São João Del Rei (MG).

Desenvolver um robô envolve a coordenação de diversas disciplinas. Os alunos têm contato com conteúdos tanto de áreas técnicas como projeto mecânico e programação quanto disciplinas em administração de pessoal e marketing. “Para os alunos a principal lição é o trabalho em equipe e principalmente acreditar que todos são capazes, basta estabelecer metas para alcançar os objetivos”, explica o professor Anderson Luiz Fernandes Perez, que coordena o grupo no campus da UFSC em Araranguá. Ele conta que a equipe já revelou vários talentos em diferentes áreas como programação de computadores, projeto e desenvolvimento de hardware, programação de sistemas embarcados, gerência de projetos e marketing.

Os resultados têm sido promissores. No ano passado a equipe participou da IX Competição Brasileira de Robótica em São João Del Rei (MG) e ficou em 6º lugar de 15 times inscritos. Este ano a meta do grupo é melhorar o software e o hardware dos robôs para participar da X Competição Brasileira de Robótica que será realizada em outubro em Fortaleza (CE). Nos próximos três anos, a Araranguá Intruders pretende montar uma equipe competitiva para participar do mundial de Futebol de Robôs.

O projeto de futebol de robôs deu origem ao Laboratório de Automação e Robótica Móvel (LARM), que integra grupos que atuam nas linhas de pesquisa em Automação Residencial (Domótica), Eficiência Energética, Inteligência Computacional, Robótica Móvel e Sistemas Embarcados e Microcontrolados. Um dos grupos está trabalhando na construção de um Veículo Elétrico Inteligente para disputar em julho deste ano a Maratona Universitária da Eficiência Energética em São Paulo.

O grupo também desenvolve ações para divulgar o tema. Uma delas foi o curso de mecatrônica, oferecido aos alunos do Campus Araranguá na primeira semana acadêmica. Outra iniciativa é o blog Robótica Popular http://roboticapopular.blogspot.com.br/), que divulga os trabalhos realizados nas áreas de robótica e automação.

Confira a participação da equipe na IX Competição Brasileira de Robótica em São João Del Rei (MG):

Sobre a Araranguá Intruders

O grupo Araranguá Intruders surgiu em junho de 2011 e é formado por alunos dos cursos de Tecnologias da Informação, Engenharia de Computação e Engenharia de Energia. Fazem parte também os professores Anderson Luiz Fernandes Perez, que atua na área técnica, e o professor Paulo Esteves, que cuida da área administrativa.

Mais informações:

:: Araranguá Intruders: http://www.araranguaintruders.ufsc.br

:: Blog Robótica Popular http://roboticapopular.blogspot.com.br/

:: Site do Laboratório: http://larm.ufsc.br/

:: Professor Anderson Luiz Fernandes Perez (anderson.perez@ararangua.ufsc.br)

Por Laura Tuyama, jornalista na Agecom/UFSC.

Tags: Campus de Araranguáfutebol de robôsinteligência artificialrobóticaUFSC

Seminário discute os fundamentos matemáticos da economia financeira

10/05/2012 13:37

Será realizado a partir das 14h30 desta sexta-feira, dia 11, no auditório do Centro Sócio-Econômico da UFSC, o seminário “Usos e abusos da matemática na economia”, com palestras dos professores Newton da Costa e Francisco Antonio Dória. Serão discutidas no evento as críticas aos fundamentos matemáticos da economia financeira formulados pelos dois professores, além de Marcelo Tsuji, que já trabalhou na consultoria do ex-ministro e deputado Delfim Neto, e citadas no livro “O universo neoliberal do desencanto”, de José Carlos de Assis e Francisco Dória.

As teses do lógico e matemático Newton da Costa, do matemático Francisco Dória e do economista Marcelo Tsuji são consideradas um clássico da ciência brasileira que desmontou o principal princípio do neoliberalismo, que afirmava que em um mercado com livre competição os preços tendem sempre ao equilíbrio. Contudo, como não é possível saber em que momento ocorre o “ponto de equilíbrio”, cai por terra o que o colunista Luis Nassif chama de “mistificação sobre taxa de juros neutra e PIB potencial”, que são os pilares teóricos de sustentação da taxa Selic brasileira.

A promoção do seminário é do Programa de Pós-graduação em Economia, do Departamento de Economia e Relações Internacionais, dirigido pelo professor Armando Lisboa.

Mais informações pelos telefones (48) 3721-9458 e 3721-9901.

Por Paulo Clóvis Schmitz, jornalista da Agecom.

Tags: Centro Sócio-EconômicoEconomiamatemáticaUFSC

Alunos da UFSC ganham Prêmio Sinapse de Inovação

10/05/2012 11:40

Gustavo Zomer , formando do Curso de Engenharia de Controle e Automação (9ª Fase) e Marcel Viana, aluno de pós-graduação em Engenharia de Produção da UFSC, ganharam o Prêmio Sinapse de Inovação (www.sinapsedainovacao.com.br), um programa de investimento do governo que premia boas ideias com R$ 50.000,00 para ajudar na criação da empresa. O projeto vencedor de Zomer e Viana (www.morecerto.com.br) é um portal portal de anúncios de imóveis que permite saber o quão bom é morar no endereço.

Contatos com Gustavo Zomer podem ser feitos pelo fone (48)9921-3800.

Tags: inovaçãoPrêmioSinapseUFSC

Cine Jaguatirica apresenta documentário “A última hora”

10/05/2012 11:03

O II Cine Jaguatirica apresenta hoje,10, às 18h30min, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC, o documentário “A última hora” . A exibição é aberta, gratuita à comunidade e terá como debatedores os professores Letícia Albuquerque e André Oliveira (CCJ) e o advogado ambientalista e membro do Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente, Marcelo Pretto Mosmann.

Tags: documentárioJaguatiricaUFSC