Projeto da UFSC Araranguá lança guia de orientações sobre coleta seletiva no campus

26/09/2024 15:42

O projeto de extensão de Coleta Seletiva Solidária do Campus de Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lançou a primeira edição do guia de orientações sobre a coleta seletiva solidária de lixo no campus, o Recicla UFSC Ara. No documento, é possível encontrar informações sobre a separação, classificação e destinação de resíduos recicláveis, a localização das lixeiras, o ponto de entrega voluntária (PEV) e dados sobre a coleta, além de um panorama histórico do projeto na Universidade.

Segundo o documento, o projeto tem como intuito engajar a comunidade universitária na iniciativa e promoção de uma maior conscientização ambiental. “A participação ativa de toda a comunidade acadêmica é crucial para o sucesso da coleta seletiva e para a construção de um ambiente mais sustentável em nossa instituição”, afirmam os organizadores. O guia é de autoria de Ana Carolina Pescador, André Gustavo Aurélio Coelho, Geovana Dagostim Savi Bortolotto e Tiago Bortolotto.

Acesse o guia de orientações Recicla UFSC Ara.

Coleta Seletiva na UFSC Florianópolis

Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC (CGA) lançou neste semestre a terceira fase da Coleta Seletiva Solidária da UFSC – uma ação que está reorganizando os recipientes e mudando as lixeiras de lugar, inicialmente no bairro Trindade e no Centro de Ciências Agrárias (CCA), no bairro Itacorubi, no Campus de Florianópolis.

Nesta etapa, estão sendo retirados os cestos que ficavam nas salas de aula e instaladas lixeiras nos corredores dos centros de ensino, informa a CGA. Cada um desses contentores é específico para um tipo de material, sendo um para recicláveis, um para rejeitos e um exclusivo para papéis.

A CGA também disponibiliza um número de WhatsApp para quem quiser tirar alguma dúvida: (48) 3721-4224. Mais informações no site gestaoderesiduos.ufsc.br/coletaseletiva.

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UFSC aprova diretrizes da Coleta Seletiva de Resíduos no campus de Florianópolis

23/09/2024 16:43

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, aprovou a Portaria Normativa Nº 488/2024/GR, que estabelece as diretrizes para o gerenciamento de resíduos de coleta seletiva no campus de Florianópolis da UFSC.

Desde 2017, a Coordenadoria de Gestão Ambiental (CGA) promove a Coleta Seletiva Solidária da UFSC com ações que visam aumentar as taxas de reciclagem, promover a inclusão social dos catadores, reduzir o uso de sacos plásticos e facilitar o trabalho da equipe de limpeza. A terceira fase da implementação, iniciada em agosto deste ano, buscava retirar os cestos que ficavam nas salas de aula e instalar lixeiras nos corredores dos centros de ensino. 

Com a nova Portaria,  os setores administrativos, as salas de professores, as copas e os laboratórios da UFSC localizados em Florianópolis poderão ter, no máximo, duas lixeiras, uma para resíduos recicláveis e outra para rejeitos, de forma obrigatória. Segundo Gabriela Mota, administradora da CGA, a iniciativa se deu pela resistência às ações voluntárias. “Anteriormente, como a adesão era voluntária, poucos setores estavam aderindo, mesmo com as passagens realizadas pelas estagiárias havia muita resistência, então resolvemos tornar obrigatório. Até porque nossas taxas de reciclagem estão muito baixas, só reciclamos 4% do nosso potencial”, diz ela. 

A Portaria Normativa entrou em vigor na data de sua publicação no Boletim Oficial da UFSC, 19 de setembro, e os setores terão trinta dias para se adequarem às novas regras.

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Grupo de teatro da UFSC promove oficinas para confecção de figurinos

06/09/2024 15:48

As Oficinas de figurinos e adereços vão ocorrer a partir do dia 11 de setembro, todas as quartas-feiras, das 14h às 17h30, na sala 308 do Bloco D do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O curso é promovido pelo grupo de teatro Os Melodramáticos e será ministrado pelo professor Luiz Fernando Pereira (LF), do Curso de Artes Cênicas da UFSC.

Durante as oficinas, os participantes terão a oportunidade de criar e confeccionar figurinos e adereços a serem utilizados na próxima montagem do grupo: O despertar da primavera. Para isso, será utilizada a técnica de upcycling, reaproveitando peças de roupas que seriam descartadas para dar um novo sentido a elas. Os oficineiros também farão uso de materiais recicláveis, priorizando papel, papelão e similares.

As oficinas são gratuitas e abertas a toda a comunidade. Para participar, é necessário se inscrever através do formulário. As inscrições vão até 18 de setembro.

O curso oferece certificado de 42 horas. Mais informações pelo email osmelodramaticos@gmail.com.

Tags: artes cênicasbloco D do Centro de Comunicação e Expressão (CCE)CCECentro de Comunicação e ExpressãoCentro de Comunicação e Expressão (CCE)Curso de Artes Cênicas da UFSCgrupo de teatrooficinasOficinas de Figurinos e AdereçosOs MelodramáticosreciclagemteatroUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem transmite evento sobre importância da reciclagem

16/05/2023 10:30

Com o objetivo de apresentar, no dia mundial da reciclagem, conversas que gerem sensibilização para a importância da reciclagem como instrumento de gestão adequada dos resíduos e de mitigação das alterações climáticas, o evento The Utopia: Anthropological perspectives, political realities of recycling; dialogues and innovative experiences between Latin America and the Netherlands ou, em tradução, A Utopia: Perspectivas antropológicas, realidades políticas da reciclagem; diálogos e experiências inovadoras entre América Latina e Holanda, será realizado nesta quarta-feira, 17 de maio, com transmissão do Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem via YouTube.

A atividade conta com uma série de resultados de pesquisas produzidas através de diálogos e experiências de antropólogos no Brasil e na Holanda, além de também apresentar a trajetória social do movimento dos catadores no Brasil. A partir das 10h45, a professora da UFSC Carmen Rial e Cornelia Eckert, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, apresentam o trabalho Report of an experience in the Netherlands, an ethnographic look at the circular economy (Relato de uma experiência na Holanda, um olhar etnográfico sobre a economia circular). Mais informações e a programação completa aqui.

Tags: economia circularNúcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagemreciclagem

Oficinas mais procuradas da Sala Verde terão edições extras em 2023

20/04/2023 10:46

A partir do mês de abril, as oficinas mais procuradas da Sala Verde terão edições extras no decorrer dos semestres de 2023. Atualmente, já estão disponíveis oficinas sobre reciclagem e reutilização de papel, porém novos temas relacionados à sustentabilidade serão contemplados conforme a quantidade de interessados.

Os interessados deverão se inscrever via sistema UFSC, acessando a página da Sala Verde e selecionando a oficina de interesse. As oficinas serão realizadas no prédio da Biblioteca Universitária (BU) e o certificado de horas disponibilizado irá depender exclusivamente de cada oficina. Estas atividades fazem parte do projeto Oficinas para Uma Vida Consciente, criado em 2013 com o objetivo de vincular ações socioambientais à cultura popular e ao bem-estar individual e coletivo. Todas as oficinas são abertas à comunidade tanto universitária, quanto externa. Para mais informações, acesse o Instagram da Sala Verde.

A Sala Verde UFSC é um espaço interativo e colaborativo, que surgiu em 2004 de uma iniciativa multi-institucional, proposta no âmbito do Projeto Sala Verde do Ministério do Meio Ambiente. Realiza ações de educação ambiental e intervenções socioambientais para toda a comunidade e atividades para a promoção de uma melhor qualidade da vida.

 

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Pesquisa da UFSC indica que resíduos da reciclagem podem ser utilizados na geração de energia para a indústria

07/02/2022 11:17

Pesquisadora fez um estudo de viabilidade a partir do que os recicladores descartavam no processo (Fotos: acervo pessoal)

Minimizar um problema ambiental, gerar energia limpa e contribuir economicamente com cooperativas de trabalhadores que reciclam resíduos – o ciclo virtuoso da utilização de rejeitos da coleta seletiva para produzir energia foi o foco da pesquisa de mestrado de Eduarda Piaia, defendida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina. Ela avaliou a viabilidade da produção dos chamados Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR) a partir de um estudo realizado junto a Associações de Catadores de Materiais Recicláveis. O trabalho foi orientado pelo professor Armando Borges de Castilhos Júnior e pode contribuir com as metas da indústria cimenteira para a redução da poluição atmosférica por CO2.

Como resultado, Eduarda identificou que o processo é promissor, mas que, para compensar o custo da instalação de uma planta que transforme lixo em energia, é necessário um grande volume de rejeitos – o que implicaria em estratégias que envolvessem mais de uma cidade na produção. Na prática, essa planta utilizaria os rejeitos coletados no processo de reciclagem, hoje encaminhados para aterros sanitários, para gerar combustível para as indústrias de cimento.

A pesquisadora tem estudado os resíduos sólidos desde o seu trabalho de conclusão de curso, desenvolvido em 2016, também na UFSC. Sua preocupação, até então, era compreender porque o material coletado na cidade e que chegava aos recicladores tinha tantos itens que não podiam ser comercializados e eram descartados. De roupas a matéria orgânica, passando por plásticos específicos que não encontram compradores, esses materiais se perdem no processo e retornam aos aterros sanitários, já sobrecarregados.

Em 2019, no entanto, uma portaria interministerial passou a disciplinar a recuperação energética de resíduos sólidos urbanos, o que seria uma alternativa ao aterramento de resíduos. “Era um assunto super novo e poucas pessoas estavam estudando isso naquele momento. Por uma sugestão do meu orientador, decidi fazer esse estudo de viabilidade técnica, analisando os rejeitos e sua possibilidade de geração de energia”.

Ela já sabia, por conta do TCC, os tipos de rejeitos que chegavam até as cooperativas. Naquele estudo, Eduarda esteve em campo com os recicladores durante o processo de seleção dos materiais que poderiam ser vendidos. Cerca de 20% do material acabava não sendo aproveitado – e foi justamente em torno desse percentual que ela decidiu concentrar suas análises na dissertação.

Para a produção do CDR, a pesquisadora concentrou sua análise na investigação de parâmetros que a levaram a compreender o potencial de geração de energia dos resíduos. A investigação sobre a quantidade de cloro, de mercúrio e do potencial calorífico dos rejeitos fez parte do estudo, que também se baseou nas normas internacionais e na norma ABNT NBR 16.849/2020 para chegar aos resultados.

Amostras e resultados

A pesquisadora coletou, para o estudo, diferentes amostras em três associações de recicladores de Florianópolis: no Norte e Sul da Ilha e na região central. No total, foram 24 amostras de cada associação, separadas em dez categorias, de acordo com o tipo de resíduo coletado.

Eduarda ressalta que alguns tipos de plástico também são descartados como rejeitos, como os de embalagem de macarrão, por exemplo. Mas há outros tipos de materiais que chegam nas associações, como papel higiênico, pilhas, lâmpadas, etc. “Cada cidade e cada região tem uma característica diferente quanto aos rejeitos e, por consequência, um potencial diferente tanto para a reciclagem quanto para o aproveitamento energético”, explica.

As amostras coletadas na pesquisa foram trituradas e levadas para o laboratório. Como principais resultados, o estudo constatou que 60,27% dos rejeitos das associações de catadores do município de Florianópolis podem ser utilizados para a recuperação energética. Entre aqueles a serem aproveitados no processo, 75,26% são embalagens de macarrão e biscoitos, de bolo e papel, que possuem como principal componente do polipropileno (PP) ou película de polipropileno biorientada (BOPP). A pesquisa também indica a necessidade de trituração antes da utilização direta dos rejeitos em fornos de cimenteiras, devido às especificações do processo produtivo.

Outra preocupação da investigação foi estimar as emissões atmosféricas evitadas ao se substituir o combustível convencional de cimenteiras pelo CDR em três cenários baseados nas metas do setor cimenteiro para a substituição de combustíveis fósseis por combustíveis alternativos. Como resultado, verificou-se que em um dos cenários seria possível reduzir em 14,73% a emissão de CO2 no ar.

A pesquisa sugere, como recomendação, que se realizem estudos semelhantes com os resíduos que chegam ao aterro sanitário de Biguaçu, que recebe material de toda a grande Florianópolis e poderia gerar um montante suficiente para justificar um empreendimento desse porte. “Eventualmente, as cidades de Blumenau e Itajaí poderiam, tal como Florianópolis, compor uma massa de rejeitos interessante para o uso como CDR”, indica.

A pesquisadora ainda lembra que além de contribuir com a geração de uma energia mais limpa e com a redução da utilização de aterros, o processo poderia representar possibilidade de renda extra para os recicladores, já que o material, antes desperdiçado, pode passar a ter um custo, garantindo benefícios econômicos ao trabalhador. “A chave para que dê certo é que se conheça a composição gravimétrica dos rejeitos, por isso a importância de se fazer estudos em diferentes regiões”, finaliza.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

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UFSC inaugura Coleta Seletiva Solidária

06/06/2017 10:45

Com o lema “quem se importa, separa”, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) inaugura, nesta terça-feira, 6 de junho, a Coleta Seletiva Solidária (CSS). A iniciativa é inédita e tem por objetivo realizar a separação dos resíduos recicláveis descartados em toda a universidade e destiná-los à associações e cooperativas de catadores.

A solenidade de inauguração, que ocorre às 16h, no Auditório Teixeirão, do Departamento de Engenharia Elétrica no Centro Tecnológico (EEL/CTC/UFSC), é aberta a toda a comunidade universitária. Na ocasião, será apresentado o sistema de coleta seletiva pela equipe da Secretaria de Obras, Manutenção e Ambiente (Seoma). Também estarão presentes na cerimônia representantes do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis e o reitor da UFSC.

A implantação da CSS atende ao Decreto Federal 5940/2006, que determina a “separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis”. Essa legislação, além de incentivar a reciclagem e diminuir a quantidade de resíduos destinados aos aterros, possui um viés social forte, apoiando as cooperativas e associações de catadores locais.

Para executar o trabalho, foi instituída a Comissão para a Coleta Seletiva Solidária desde março de 2016. Ao longo de pouco mais de um ano, a comissão traçou metas e planos de ação com o intuito de implementar e supervisionar as atividades realizadas na coleta, como a supervisão da separação dos resíduos recicláveis, garantindo que estes sejam destinados às associações e cooperativas de catadores. Sara Meireles, coordenadora da comissão, ressalta que o comprometimento de toda a comunidade universitária é fundamental para a efetividade da campanha.

A partir de agora, todos os resíduos gerados no campus da Trindade e no Centro de Ciências Agrárias (CCA) deverão ser segregados, de acordo com as categorias “Recicláveis” e “Rejeitos”. Nesta primeira fase, será realizada a reciclagem apenas dos resíduos recicláveis, como papel, plástico, vidro e metal. Futuramente, os resíduos orgânicos também poderão ser reaproveitados por meio de compostagem ou outros processos.

Serviço:

O que: Inauguração da Coleta Seletiva Solidária da UFSC

Quando: Terça-feira, 6 de junho, às 16h.

Onde: Auditório Teixeirão, CTC.

Público: Toda a comunidade universitária.

Mais informações na página da CSS.

Tags: Coleta Seletiva SolidáriaGestão de resíduosinauguraçãoManutenção e AmbientereciclagemSecretaria de ObrasSeomaUFSC

Egressa da UFSC é premiada no México por tese sobre aprendizagem em cooperativa de reciclagem

11/06/2014 15:16

Gabriela Albanás Couto

Em 30 de maio de 2014, Gabriela Albanás Couto, pedagoga formada na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) , recebeu o Premio Crefal a las Mejores Tesis sobre Educación de Personas Jóvenes y Adultas, edição 2013, na sede da Crefal, na cidade de Pátzcuaro, província de Michoacán, México. A premiação, que é bienal,  reconheceu os melhores trabalhos acadêmicos em Educação de Jovens e Adultos da América Latina entre os anos de 2011 e 2013, nas categorias Licenciatura, Mestrado e Doutorado.

O Centro de Cooperación Regional para la Educación de Adultos en América Latina y el Caribe (Crefal) é uma organismo  internacional de ensino e pesquisa ligado à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
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