Enfermeira do HU fala sobre combate à sepse, infecção que pode levar à morte

13/09/2021 10:28

No dia 13 de setembro, instituições e profissionais de todo o mundo se mobilizam para lembrar a importância da luta contra a sepse, um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção, que atinge de 15 a 17 milhões de pessoas em ambiente hospitalar no mundo todo. A data é uma oportunidade para aumentar a consciência pública para este evento pouco conhecido.

A enfermeira Andréia Labrea Pereira, do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), explicou que existem uma série de procedimentos e protocolos que são seguidos pelos profissionais de saúde para ajudar no combate à sepse. Confira a entrevista sobre o tema, em que ela explica a importância do diagnóstico precoce para evitar o agravamento do quadro.

O que é a Sepse?

A Sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. É desencadeada pela invasão de agentes infecciosos, principalmente bactérias ou vírus, causando uma intensa resposta inflamatória por todo o organismo. Antigamente também era chamada de infecção no sangue ou septicemia.

Há algum sintoma?

Os sintomas da Sepse podem passar despercebidos logo no seu início, podendo ser confundido com outras patologias. Porém, existem critérios que podem nos ajudar a realizar o seu diagnóstico como por exemplo a alteração de sinais vitais e de exames laboratoriais rebaixamento do nível de consciência, agitação, entre outros.

Como é o tratamento?

Os tratamentos para os casos de Sepse são variáveis, dependo do grau de comprometimento do paciente. Vai depender do tempo em que o diagnóstico foi realizado, assim como, da resposta do organismo as condutas adotadas.

Podemos prevenir Sepse?

A prevenção da Sepse pode ser realizada através de um diagnóstico precoce, evitando o agravamento do quadro. É muito comum na imprensa informações de pessoas que se submeteram a procedimentos (principalmente estéticos) e ficaram à beira da morte por causa de Sepse.

Por que esta inflamação causa tanto impacto?

Os procedimentos cirúrgicos, independentemente do local, podem desencadear a Sepse. Alguns procedimentos chamam mais atenção por se tratar de procedimentos eletivos, como os estéticos.

O que pode causar a Sepse?

Para a prevenção da Sepse é recomendado que as unidades sigam as diretrizes para prevenção de infecções relacionadas a estes dispositivos (pneumonia associada a ventilação mecânica, infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central e infecção do trato urinário relacionado a cateter vesical de demora).

Como o quadro de Sepse pode levar à morte?

A Sepse pode ser encarada como um problema de saúde, não apenas no Brasil, mas no mundo todo, com uma alta taxa de mortalidade nos hospitais públicos e privados. Estima-se em cerca de 15 a 17 milhões o número de pacientes acometidos por Sepse no ambiente hospitalar, sendo esta síndrome considerada a causa prevalente de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Veja o vídeo.

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HU/UFSC prepara ações para marcar o Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio

02/09/2021 11:05

Setembro é o mês mundial de prevenção ao suicídio, sendo o dia 10 oficialmente o Dia de Prevenção ao Suicídio – um assunto ainda considerado tabu, mas que vem quebrando esta barreira devido à ação de instituições e profissionais de diversas áreas que, a cada ano, promovem o enfrentamento do preconceito e da falta de informação que cercam o tema, além de debater formas de identificar os sinais e os mecanismos de ajuda.

O chefe da Unidade de Atenção Psicossocial do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), Deidvid de Abreu, explicou que este é um dos principais benefícios do Setembro Amarelo: “Conscientização e informação de qualidade são os melhores caminhos para combater o preconceito e abrir o debate”, disse.

Segundo ele, como diversas instituições em todo o mundo, o HU programa uma série de ações envolvendo profissionais de saúde, pessoas interessadas e representantes de instituições que trabalham nesta área, como o Centro de Valorização da Vida (CVV). “A luta por esta causa acontece todos os dias do ano, mas o Setembro Amarelo é uma oportunidade que temos para ampliar este debate, ajudando a romper o silêncio em torno do tema suicídio e contribuindo para a prevenção e cuidados das pessoas que em algum momento pensam em tirar a própria vida”, disse o chefe da Unidade, que é assistente social.

Entre as ações programadas no HU neste ano está a divulgação do tema por meios digitais, lembrando sobre a importância do assunto e ressaltando a oferta de ajuda, divulgação de vídeos desta temática, rodas de conversa com profissionais do HU, lançamento de um manual de procedimentos em caso de atendimento a pessoas com pensamentos suicidas e outros eventos.

“Está prevista também uma live com representante do CVV para mostrar como funciona esta rede de apoio emocional e prevenção do suicídio”, acrescentou Deidvid. Ele ressalta ainda que as redes de apoio social e familiar e a rede de proteção social são fundamentais nesta campanha: “Buscar apoio de amigos, familiares e profissionais é um ato de coragem e bastante resolutivo para a prevenção do suicídio”, afirmou o assistente social, lembrando que os profissionais de saúde têm de estar capacitados para este atendimento.

Texto: Unidade de Comunicação Social – HU/UFSC

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Pesquisa avalia que erva-mate pode colaborar com o tratamento de pessoas com doença genética

01/09/2021 13:01

Infusão de folhas de erva-mate (Ilex paraguariensi) mostrou resultado promissor para o tratamento da hemocromatose hereditária. Foto: United States Botanic Garden/Wikimedia Commons/CC BY-SA 3.0

Um estudo desenvolvido na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) avaliou o efeito da infusão de folhas de erva-mate (Ilex paraguariensis A. St. Hil.) para reduzir a absorção de ferro em portadores de hemocromatose hereditária, uma doença genética caracterizada pelo acúmulo excessivo de ferro e que pode levar ao  comprometimento de órgãos e sistemas. Com resultados promissores, capazes de contribuir para o tratamento da enfermidade e uma melhor qualidade de vida dos pacientes, o trabalho foi conduzido pela pesquisadora Cristiane Manfé Pagliosa para sua tese de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Nutrição sob orientação dos professores Edson Luiz da Silva e Francilene G. K. Vieira. 

A pesquisa foi dividida em duas etapas. Inicialmente foram realizados testes em laboratório para definir a melhor forma de preparo da infusão, para que atingisse as propriedades desejadas e mantivesse maior estabilidade para seu armazenamento. As folhas utilizadas foram provenientes de cultivo orgânico e sem a presença de contaminantes que pudessem oferecer risco à saúde.

A segunda fase consistiu em um ensaio clínico com 14 pacientes com hemocromatose hereditária em fase de tratamento. Cada um ingeriu, em três momentos diferentes, uma refeição padronizada enriquecida com sulfato ferroso, um composto químico comumente usado em suplementos para reposição de ferro, e 200 ml de bebida (uma a cada dia): água, infusão de folhas de erva-mate e suspensão de Silybum marianum, um produto vendido em farmácias para tratamento de problemas no fígado. A finalidade foi avaliar o efeito do consumo de cada uma na inibição da absorção do ferro.
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Estudo do HU que ajuda a classificar e tratar pacientes fragilizados é premiado em congresso

25/08/2021 12:41

Uma pesquisa desenvolvida no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC/Ebserh) foi premiada pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), durante um congresso realizado nos últimos dias 20 e 22. Ao todo, foram submetidos 118 trabalhos científicos sobre asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) e tabagismo. 

A pesquisa, chamada Fragilidade em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e sua associação com as classificações propostas pela Global Initiative For Chronic Obstructive Lung Disease, foi realizada com cerca de 100 pacientes no Núcleo de Pesquisa em Asma e Inflamação das Vias Aéreas (Nupaiva) por um grupo de estudantes de doutorado e pós-doutorado orientados pela professora e pneumologista do HU Rosemeri Maurici da Silva, coordenadora do Nupaiva. 

O trabalho foi apresentado no Congresso SPPT Virtual e premiado juntamente com as pesquisas denominadas Aumento do consumo de cigarros durante a primeira onda da pandemia de covid-19 no Brasil: prevalência e fatores associados e Diabetes concomitante está associado a menor função pulmonar em asmáticos
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HU comemora dez anos como centro credenciado de implante coclear

23/08/2021 12:03

O Serviço Hospitalar de Saúde Auditiva do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC) comemora dez anos de atividade como centro credenciado de implante coclear.  O serviço abrange 218 pacientes, com 275 cirurgias de implante – a primeira delas realizada em agosto de 2011.

O implante coclear é uma prótese eletrônica introduzida por cirurgia na orelha interna para estimular diretamente o nervo coclear e assim, associado a um componente externo, recuperar a audição de pacientes com perda auditiva severa e profunda e que não apresentam resposta aos aparelhos auditivos de amplificação convencional. A cirurgia pode ser realizada a partir dos seis meses de idade.

Por ser uma cirurgia de alta complexidade, a habilitação do hospital é feita pelo Ministério da Saúde após o cumprimento de diversas exigências com relação à qualificação dos profissionais que atenderão os pacientes e com relação à estrutura física da instituição. A fonoaudióloga Francine Freiberger, referência no serviço, explicou que os pacientes são encaminhados por um dos cinco serviços ambulatoriais de saúde auditiva de Santa Catarina. No hospital, os profissionais fazem a avaliação, testes no Centro Cirúrgico e acompanhamento do uso do implante.

Para avaliar se o paciente é candidato a cirurgia, ele passa por uma equipe multiprofissional, composta também pela fonoaudióloga Nicoli Valverde Mafra Alves, pela professora Maria Madalena Pinheiro do Departamento de Fonoaudiologia, pela assistente social Michelly Cardoso, pela psicóloga Andrea Thaís Xavier Rodríguez Hurtado e pelo otorrinolaringologista Cláudio Márcio Yudi Ikino.

Com informações da Unidade de Comunicação do HU

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Taxa de mortalidade na UTI Covid do HU/UFSC cai para 20%

10/08/2021 09:48

A taxa de mortalidade de pacientes internados com Covid-19 na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) caiu de 27% para 20%, na comparação entre os dados de 2020 e 2021. Para efeito de comparação, dados da Associação de Medicina Intensiva Brasileira apontam uma taxa de 50% nas UTIs da rede pública e 30% na rede particular.

O médico intensivista, Rafael Lisboa de Souza, atribui o desempenho da unidade à atuação da equipe multiprofissional e ao dimensionamento dos recursos humanos no HU/UFSC para tratamento intensivo de pacientes Covid. “Os recursos humanos bem dimensionados, capacitados e motivados fazem toda diferença no HU”, disse o especialista, citando a atuação das equipes de enfermagem, fisioterapia, medicina, nutrição, fonoaudiologia e psicologia.

Ele citou ainda a atuação de especialidades na unidade. “A cirurgia torácica e de cabeça e pescoço realizando as traqueostomias de forma segura, as diversas especialidades clínicas que cuidam destes doentes antes e depois da UTI, os serviços de apoio e a atuação da diretoria resultaram nestes números”, resumiu o médico.

De acordo com dados da UTI Covid, em 2020 foram internados 159 pacientes contaminados com o SARS-COV-2, sendo registrados 43 óbitos (27%) e até o início de agosto de 2021, houve 222 internações, com 45 óbitos (20%). “Ou seja, mesmo com um aumento nos casos e até uma sobrecarga que foi registrada em todos os hospitais, o percentual caiu no HU”, disse o médico, afirmando que a unidade passa por um período de relativa tranquilidade neste início de agosto, mas está preparada para um possível aumento na demanda, em função de novas variantes. “Essas condições que eu apontei habilitam a UTI para manter a taxa de desempenho mesmo com um novo cenário”, afirmou.
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Médico do HU alerta para aumento nos níveis de colesterol durante a pandemia

06/08/2021 14:47

Apesar de ser um tema comum nas conversas do dia a dia, o colesterol ainda é um assunto cercado de dúvidas. O médico do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) e cardiologista Douglas Muniz Barbosa respondeu a perguntas sobre as consequências da alimentação inadequada e da falta de exercícios, situações que podem ter se agravado na pandemia. O Dia Nacional do Combate ao Colesterol é celebrado neste domingo, 8 de agosto.

Segundo o médico, o controle do nível de colesterol depende muito da própria pessoa, por meio da adoção de hábitos saudáveis, como prática de exercícios e alimentação adequada e balanceada.

Leia a entrevista

O que é colesterol?

Colesterol é um conjunto de gorduras que faz parte de estruturas dentro de células do nosso corpo – cérebro, nervos, músculos, peles, intestino e coração, por exemplo – e é essencial ao funcionamento das células para formação de hormônios, de vitamina D e de ácidos biliares que ajudam na digestão de gorduras.

Qual é a importância de um dia de prevenção ao colesterol?

O excesso de colesterol está associado a diversas doenças, principalmente as cardiovasculares, como AVC e infarto. Por isso, a importância de ter um dia específico para combate e prevenção ao colesterol em excesso. Mas, esta batalha deve ocorrer todos os dias.

Como é feito o tratamento? Há algum estudo em andamento para o surgimento de novidades nesta área?

O tratamento é feito basicamente com medicações, as estatinas. Existem algumas classes de estatinas que vêm progredindo com o passar do tempo, oferecendo mais qualidade e eficácia na sua função. Além disso, o colesterol é tratado com prevenção, com ações básicas, com mudança no estilo de vida, principalmente atividade física e alimentação adequada e balanceada – são algumas das atitudes iniciais a serem tomadas.

É muito comum ouvir relatos de pessoas da terceira idade sobre colesterol alto. Todas as pessoas na terceira idade vão ter colesterol alto?

Nem todas as pessoas. Isso depende de fatores genéticos e principalmente da fonte que você busca estas gorduras ou o fato de não praticar atividades físicas, por exemplo.

Há uma preocupação geral com o aumento do colesterol, devido à pandemia (alcoolismo, alimentação inadequada, falta de exercícios físicos, estresse, etc). Já é possível falar de um quadro de aumento dos níveis de colesterol da população em função deste cenário?

Com toda certeza, este período da pandemia fez com que as pessoas diminuíssem as atividades físicas e aumentassem o consumo de alimentos de maneira inadequada e isso gera alterações nos níveis de colesterol. Ainda não existe um estudo mostrando estes dados sobre os níveis de colesterol da população devido ao cenário da pandemia e não temos como mostrar isso cientificamente, mas com toda certeza haverá, sim, pelo ganho de peso e por outros fatores como redução da atividade física e alimentação inadequada, um aumento no número de pessoas com colesterol alterado.

Quais são as consequências? Acredita em um aumento na demanda da área de saúde por causa de doenças cardiovasculares?

De uma maneira geral, as consequências vão ser sentidas em várias áreas. A consequência primária é que as pessoas comecem, por estarem mais obesas, a desenvolver doenças secundárias e isso pode trazer uma sobrecarga no sistema de saúde, mas isso pode ser prevenido. A gente passou por um período de um ano e meio de isolamento, necessário, mas as pessoas começam a voltar a praticar atividades físicas. Com a vacinação e mantendo os devidos cuidados, as pessoas começam a voltar a praticar estas atividades. Além disso, em qualquer tempo é preciso evitar se alimentar mal. Então, tem como mudar este cenário. Esperamos sim um aumento da demanda, mas não é uma consequência definitiva e isso pode ser contornado por meio de medidas não farmacológicas e, se for necessário, com medidas farmacológicas.

Por que cada vez mais os jovens apresentam colesterol elevado?

Cada vez mais jovens tem apresentado uma alteração nos níveis de colesterol, até em função das pesquisas, das estatísticas. Hoje, a orientação é que crianças a partir dos 10 anos de idade comecem a fazer exames laboratoriais para avaliação do colesterol. Além disso, há um aumento muito grande do consumo de produtos industrializados, da alimentação inadequada, isso faz com que mais jovens comecem a desenvolver alteração do colesterol. Basicamente o problema está relacionado a alimentação inadequada e falta de atividade física.

Assista o Minuto Saúde

Unidade de Comunicação do HU

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Hospital Universitário destaca atuação do sanitarista Oswaldo Cruz no Dia Nacional da Saúde

05/08/2021 15:45

 Nesta quinta-feira, 5 de agosto, celebra-se o Dia Nacional da Saúde. A data foi criada para homenagear o sanitarista Oswaldo Cruz, cuja trajetória está muito relacionada ao contexto atual. Sua história foi marcada pelo combate e erradicação de doenças, e pela sua luta para garantir uma política pública  ampla de vacinação. Em sua época, o médico enfrentou muita resistência e reação daqueles que se opunham à vacina, conforme lembra Maria Luiza Bazzo, professora e gerente de Ensino e Pesquisa do Hospital Universitário (HU-UFSC/Ebserh).

Segundo Bazzo, foram justamente a pesquisa e a criação de estratégias de ação e campanhas de vacinação que deram condições ao Brasil de enfrentar epidemias: “Assim como no início do século XX, estamos enfrentando atualmente resistência às vacinas. É necessário compreender a importância de ampliar a cobertura vacinal para diminuir a circulação de SARS-CoV-2 e conter a pandemia.”

A professora explicou que, no início do século XX, Oswaldo Cruz empreendeu campanhas sanitárias para resolver as epidemias de febre amarela, peste bubônica e varíola, que assolavam o Rio de Janeiro, capital do Brasil à época. Sobre a febre amarela, ao compreender que o transmissor era o mosquito, ele implantou medidas sanitárias, com brigadas que percorriam casas, jardins, quintais e ruas, eliminando os focos de insetos.

Sua atuação provocou violenta reação popular. “Em 1904, com o recrudescimento de surto de varíola, ele tentou promover vacinação em massa e foi vítima de campanha contra essa medida. Mas hoje sabemos que foi a vacina contra a varíola que permitiu a erradicação dessa doença, que é muito grave”, explicou a dirigente do HU.

Neste Dia Nacional da Saúde, 117 anos depois, o tema volta à tona, reforçando a importância da pesquisa em saúde. “Foi a pesquisa executada ao longo dos anos que permitiu o desenvolvimento muito rápido da vacina para SARS-CoV-2, o vírus que causa a Covid-19”, disse Bazzo, ressaltando a importância do profissional de saúde na promoção do ensino e da pesquisa, no incentivo à vacinação, na testagem e nas medidas para reduzir a circulação do vírus. “Entre as lições da pandemia, está a importância da educação em saúde para que todo profissional seja um agente transformador, capaz de educar a população e esclarecer dúvidas sobre riscos e vantagens das vacinas, por exemplo.”

Mais informações pelo telefone (48) 3721-8104

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Hospital Universitário da UFSC efetiva 31 novos profissionais na equipe

03/08/2021 14:21

O HU-UFSC/Ebserh recebeu um reforço de 31 profissionais efetivos. Foto: Sinval Paulino.

O Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC/Ebserh) começou o mês de agosto recebendo um reforço de 31 profissionais efetivos. A integração, que começou no dia 2 de agosto, incluiu 11 assistentes administrativos, sete médicos, sete técnicos de enfermagem, dois enfermeiros, um fisioterapeuta, um técnico em contabilidade, um técnico em segurança do trabalho e um técnico em radiologia.

Os médicos são das áreas de Ginecologia e Obstetrícia (dois), Anestesiologia, Hepatologia, Neonatologia, Clínica Médica e Hematologia e Hemoterapia.

No primeiro dia de trabalho – que é um processo de integração – os novos contratados receberam material sobre o HU e sobre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), além de informações sobre a legislação trabalhista, segurança do trabalho, regras internas do hospital, entre outros. Os participantes foram orientados a usar álcool em gel e manter distanciamento durante a solenidade de recepção.

A superintendente do hospital, Joanita Angela Gonzaga Del Moral, recebeu a nova equipe, falando um pouco da história da instituição e sobre o papel dos profissionais na assistência e no ensino.

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HU terá mesa redonda com especialistas na semana mundial da amamentação

02/08/2021 12:25

A Semana Mundial da Amamentação, comemorada todos os anos em agosto desde 1992, terá como tema Proteja a amamentação: uma responsabilidade compartilhada, ressaltando como a amamentação contribui para a sobrevivência, saúde e bem-estar da criança, trazendo benefícios para a mulher, famílias e sociedade. De acordo com a coordenadora da Comissão Pró-Aleitamento Materno e da Central de Incentivo ao Aleitamento Materno (CIAM) do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), a enfermeira Isabel Maliska, proteger a amamentação é a uma forma de oferecer o melhor começo de vida para uma criança. Como parte da programação do HU para a Semana Mundial do Aleitamento 2021, está marcada para o dia 4 de agosto uma mesa redonda com especialistas.

O evento será realizado pelo Google Meet, com emissão de certificado. Serão abordados temas como “Desafios para a promoção e proteção do aleitamento materno: Aspectos psicológicos e culturais”, com a psicóloga que atua na maternidade do HU, Amanda Kliemann; “Papel da equipe assistencial no apoio ao aleitamento materno: gestação, parto e puerpério”, com a médica pediatra do HU Flavia Gheller Schaidhauer e “Como proteger a amamentação na perspectiva dos diferentes atores sociais?”, com a enfermeira Marcia Sueli Del Castanhel. No decorrer do mês de agosto, serão divulgados outros conteúdos compartilhando informações a respeito da amamentação.

A semana é comemorada em todo mundo e o HU participa com divulgação de material informativo sobre o tema, eventos culturais e científicos envolvendo gestantes, puérperas, profissionais e demais interessados. Como Hospital Amigo da Criança, o HU-UFSC é referência na assistência à mulher no pré-parto, parto e pós-parto, ressaltando-se a promoção e proteção do aleitamento materno durante todo o processo assistencial.

“Também queremos chamar a atenção da população para aspectos da amamentação que são ainda vistos com certo tabu: amamentar um filho com dois anos ou mais, tal como é recomendado pelo Ministério da Saúde, muitas vezes é percebido com certo estranhamento, pela criança não ser mais um bebê”, explica a nutricionista do HU, Viviane Dingee, integrante da Comissão Pró-Aleitamento Materno do hospital. “Da mesma forma gostaríamos de chamar a atenção para amamentação de gemelares, que é totalmente possível, em tandem (quando a mulher amamenta um filho recém-nascido e outro filho um pouco maior). É preciso olhar para estas situações com mais naturalidade, pois este ato se traduz em benefícios para as crianças envolvidas”, explicou a nutricionista.

Apoio

A enfermeira Isabel Maliska acrescenta que há ainda uma situação que merece um olhar especial: a volta da mulher ao trabalho, com quatro ou seis meses pós-parto, e a necessidade que ela receba apoio para continuar amamentando, extraindo seu leite quando estiver ausente, inclusive no seu local de trabalho, a fim de evitar o desmame precoce. “Este é um momento extremamente importante, pois o apoio da família, rede social, local de trabalho será decisivo para que ela continue a amamentar ou interrompa o aleitamento materno”, diz.

Profissionais de saúde envolvidos na campanha deste ano explicam que o tema escolhido está relacionado à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, um plano de ação para pessoas, planeta e economia sem destruição da natureza, que orientará programas de desenvolvimento para os próximos anos. “A mulher precisa ter a proteção do aleitamento em todas as suas esferas de relacionamento: em casa, no ambiente de trabalho, com os vizinhos, com as pessoas na comunidade, por exemplo”, detalha a enfermeira.

Ela também lembra que este apoio deve ser amparado pela equipe de saúde que assiste a mulher desde o pré-natal, por políticas governamentais, pela legislação, a exemplo de leis trabalhistas que protejam o aleitamento materno, pela imprensa e pela sociedade civil, que têm um importante papel a ser desempenhado.

A Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno (WABA) é uma rede global de indivíduos e organizações dedicadas à proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno em todo o mundo. Anualmente, a WABA coordena e organiza a Semana Mundial da Amamentação (WBW), que ocorre entre 1 e 7 de agosto. Desde 2016, a instituição alinha a campanha WBW com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, a qual chama de Campanha WBW-SDGs.
Com informações da Unidade de Comunicação Social do HU

Tags: Hospital UniversitárioHospital Universitário (HU/UFSC)HUSemana Mundial do Aleitamento 2021

Live com psicóloga e psiquiatra do HU debate impacto da cirurgia bariátrica na saúde mental

02/08/2021 11:52

Profissionais do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) vão apresentar uma live nesta terça-feira, 3 de agosto, com o tema Saúde mental e cirurgia bariátrica. O evento on-line será realizado no canal do HU-UFSC no YouTube, a partir das 11 horas. O público-alvo são pacientes em pré e pós-operatório atendimento no ambulatório e o público em geral interessado no tema.

Na live, a psicóloga Maria Emilia Pereira Nunes e a psiquiatra Valéria Pereira, que atuam junto ao Ambulatório de Cirurgia Bariátrica do HU, falarão sobre o impacto das emoções, pensamentos e comportamento no tratamento pré e pós-operatório. Para participar ao vivo, basta acessar o canal durante a realização da live. Os participantes poderão enviar dúvidas pelos comentários no chat.

A live foi apresentada como uma atividade de educação em saúde com o objetivo de sensibilizar os participantes sobre a importância do cuidado em saúde mental para o sucesso da cirurgia. “Espera-se que a apresentação auxilie os pacientes a compreenderem os aspectos psicológicos e psiquiátricos que podem interferir no tratamento e quanto o cuidado em saúde mental pode potencializar os efeitos positivos da cirurgia”, afirmaram as profissionais.

Unidade de Comunicação do HU

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Residente do HU ressalta benefício de diagnóstico e tratamento da hanseníase

30/07/2021 16:35

Apesar de ser uma doença muito antiga e ainda muito estigmatizada, a hanseníase é curável, com medicações fornecidas regularmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) possui um Ambulatório de Hanseníase para acolher, tratar e acompanhar os pacientes e seus familiares. Uma vez iniciado o tratamento, a transmissão se interrompe.

A médica residente do ambulatório Fernanda Ramos Paes e Lima explica que a hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada por uma micobactéria conhecida como Bacilo de Hansen. “É uma doença característica de países em desenvolvimento, sendo que o Brasil é o primeiro do mundo em diagnóstico de novos casos, com 27.874 casos novos em 2019. Em Santa Catarina, o dado mais recente (2018) revela 122 novos casos de Hansen”, relata. “Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor, pois o tratamento cura a doença, interrompe a transmissão e previne sequelas”, diz.

Segundo ela, a hanseníase pode acometer qualquer pessoa, atingindo mais homens adultos, pessoas com influência genética e pessoas com baixa imunidade, como as portadoras do vírus HIV e pacientes em tratamento para cânceres. “A transmissão acontece por meio de contato respiratório prolongado com paciente em estágio avançado da doença e não tratado”, explicou Fernanda Lima, lembrando que, uma vez iniciado o tratamento, a transmissão se interrompe. O contato com a pele do doente e objetos de uso comum não provocam a transmissão.

O diagnóstico é clínico, feito por médico capacitado em reconhecer os sintomas de hanseníase, como lesões de pele mais claras e avermelhadas, com perda da sensibilidade, sensação de dormência nos braços e pernas, por exemplo. Em alguns casos, pode-se solicitar exame adicional chamado baciloscopia, mas nem sempre será positivo e mesmo um resultado negativo não afasta a doença.

O tratamento é feito por meio de comprimidos fornecidos no SUS em todo território nacional. As doses mensais são supervisionadas por profissional da saúde e as demais de uso diário domiciliar. A quantidade das medicações associadas para o tratamento bem como sua duração dependem da gravidade da doença, durando em média de seis a doze semanas.

 

Unidade de Comunicação do HU

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Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário tem 17 pesquisas em andamento

29/07/2021 17:15

Heloísa Zorzi Costa, Técnica de Laboratório da ULAC/HU-UFSC. Foto: Ricardo Torres.

A Unidade de Laboratório de Análises Clínicas (ULAC) do Hospital Universitário (HU-UFSC/Ebserh) está sendo utilizada, atualmente, para o desenvolvimento de 17 pesquisas, de acordo com dados divulgados pelo Setor de Gestão da Qualidade do laboratório.

O processo de cadastramento e análise de projetos de pesquisa é estruturado pela unidade em conjunto com a Gerência de Ensino e Pesquisa do HU desde 2019. Com isso, é possível obter um controle do volume de pesquisas que utilizam a estrutura do laboratório.

De acordo com a técnica de laboratório do HU, Cristiane Quadros Mademann, que é integrante da equipe do Setor de Gestão da Qualidade do ULAC e gerencia as pesquisas no laboratório, a unidade é usada nestes estudos para coleta de amostra biológica, análise (processamento) destas amostras, acesso ao banco de dados (laudos e estatísticas, por exemplo) ou utilização do espaço físico (como bancadas e equipamentos).

Desde 2019, foram cadastradas na ULAC 34 pesquisas, sendo 15 em 2019, oito em 2020 e 11 neste ano. De acordo com o cronograma das pesquisas, são 17 em ativa e as demais concluíram o trabalho no laboratório (algumas podem requisitar ampliação do prazo).

Entre as pesquisas em andamento estão trabalhos que envolvem estudos sobre diagnóstico da infecção por bactérias, percepção de risco de agentes de saúde, alterações metabólicas em casos de cirrose, nutrição, perfil laboratorial de pacientes, estudos sobre diabetes, Covid-19, entre outras.

Confira a relação das pesquisas aqui.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-8104

Unidade de Comunicação Social – Hospital Universitário (HU-UFSC)

Tags: Hospital UniversitárioHULaboratório de Análises ClínicasUFSCULAC

Enfermeira do HU-UFSC destaca importância da prevenção e diagnóstico na luta contra hepatites virais

28/07/2021 14:41

O dia 28 de julho é o Dia de Luta contra as Hepatites Virais, que são infecções no fígado causadas por um vírus. A data é um marco para alertar a população para a prevenção da doença e para a importância de exames que busquem o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, conforme lembrou a enfermeira do Núcleo de Transplante Hepático do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Kelly Cristine Alves Pavanati.

De acordo com ela, a divulgação e conscientização são as palavras-chaves do Dia de Luta contra as Hepatites Virais, no qual se faz um esforço para que a população reconheça a existência da doença para agir de maneira preventiva, evitando a propagação do vírus. É preciso fazer os exames regularmente, principalmente quando se tem algum comportamento de risco. Caso o vírus seja encontrado no corpo, o diagnóstico precoce possibilita o tratamento antes que a doença evolua e apresente consequências mais complicadas.

Saiba mais na entrevista

Quais são os principais sintomas?

As hepatites quase sempre evoluem de maneira crônica e as pessoas só ficam sabendo que estão doentes quando buscam um serviço de saúde com algum sintoma, quando apresentam algum amarelão (icterícia), hemorragia digestiva pela boca ou pelo ânus e também quando há um aumento do volume do abdômen, que acontece por causa de uma retenção de líquidos por má circulação dentro desta região causada pela doença do fígado. Também pode se manifestar por alterações do nível de consciência e alterações neurológicas.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é feito com teste rápido que é disponibilizado por alguns serviços de saúde, na rede básica ou por um laboratório de análises clínicas, com sorologia.

Quais são os fatores de risco?

Os fatores de risco são associados a comportamentos que o indivíduo possa ter sem proteção, levando a contato com resíduos de sangue ou material corpóreo de outra pessoa contaminada, relação sexual sem preservativo, uso de agulhas e seringas que tenham entrado em contato com outras pessoas e que não estejam esterilizadas, o que pode acontecer, por exemplo, em casos de tatuagens, piercing e até alicates de unha não esterilizados. Estes materiais devem passar por desinfecção, seguindo protocolos da Vigilância Sanitária. Há risco também no compartilhamento de seringas e agulhas no caso de uso de drogas, por exemplo.

Qual é o papel do HU na cadeia de cuidado no caso destas doenças?

O HU tem um Serviço de Hepatologia que é referência no Estado e que oferece serviços de atendimento ambulatorial e de internação para tratamento de doenças hepáticas (as hepatites B e C estão dentro dessas possíveis doenças do fígado). O HU oferece também tratamentos e exames para fazer o diagnóstico destas doenças. O hospital atende pacientes encaminhados via Sistema de Regulação (Sisreg)

Outros dados importantes

A hepatite B não tem cura, mas pode ser prevenida com a vacinação e tratada com medicamentos disponíveis no SUS. Para a hepatite C não há vacina, mas o tratamento, também disponível no SUS, pode levar à cura. Tanto a hepatite B quanto a C, se não tratadas, podem causar hepatite aguda e crônica.

HEPATITE B

É uma doença infectocontagiosa que agride o fígado. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), cerca de 20% a 30% das pessoas adultas infectadas cronicamente pelo vírus B da hepatite vão desenvolver cirrose e/ou câncer de fígado. As principais formas de transmissão são: relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada; da mãe infectada para o filho, durante a gestação e o parto; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos); compartilhamento de materiais de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam); na confecção de tatuagem e colocação de piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não atendam às normas de biossegurança; por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente por cortes, feridas e soluções de continuidade); transfusão de sangue (mais relacionadas ao período anterior a 1993).

HEPATITE C

É um processo infeccioso e inflamatório que pode se manifestar na forma aguda ou crônica. A hepatite crônica é uma doença silenciosa, que evolui de forma discreta e se caracteriza por um processo inflamatório persistente no fígado. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 60% a 85% dos casos se tornam crônicos e, em média, 20% evoluem para cirrose ao longo do tempo. A infecção está mais presente em pessoas com idade superior a 40 anos. As principais formas de transmissão são: contato com sangue contaminado, pelo compartilhamento de agulhas, seringas e outros objetos para uso de drogas (cachimbos); reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos ou odontológicos; falha de esterilização de equipamentos de manicure; reutilização de material para realização de tatuagem; procedimentos invasivos (ex.: hemodiálise, cirurgias, transfusão) sem os devidos cuidados de biossegurança; uso de sangue e seus derivados contaminados; relações sexuais sem o uso de preservativos (menos comum); transmissão da mãe para o filho durante a gestação ou parto (menos comum).

Unidade de Comunicação Social do HU

 

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Hospital Universitário investe mais de R$ 3,3 milhões em novo tomógrafo

26/07/2021 16:22

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) recebeu no último sábado, 24, um Tomógrafo Multslice de 64 canais. O equipamento de última geração permite a realização de exames mais complexos, de forma mais rápida e precisa, e atenderá à demanda de exames da população, além da formação de profissionais de saúde, que terão a oportunidade de aprender com novos recursos tecnológicos.

No total, foram investidos R$ 3,389 milhões, sendo R$ 3 milhões relativos ao preço do equipamento, R$ 336,4 mil para obras de adequação e instalação, R$ 25,6 mil para projetos e o restante para demais componentes da solução. Os recursos são do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC).
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Profissionais do Hospital Universitário participam de Fórum sobre diagnóstico bucal

20/07/2021 19:27

Nesta quarta-feira, 21 de julho, será realizado o VIII Fórum de Discussão em Diagnóstico Bucal, como parte das atividades do Julho Verde, mês de conscientização sobre câncer de cabeça e pescoço.  O evento ocorre das 18h às 21h, em formato on-line, pela plataforma Zoom. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas aqui.

A atividade é promovida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) e terá a participação de equipes multiprofissionais de todo o Brasil. Duas profissionais do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) estão na organização do Fórum: Liliane Grando, coordenadora do Ambulatório de Estomatologia, e Cláudia Mituuti, coordenadora do Ambulatório de Disfagia.

O Julho Verde foi oficialmente criado pela Lei 8086/2017, que institui 27 de julho como o Dia Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço para conscientização e combate a esses tipos de cânceres. A Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG) lidera a campanha, em parceria com o Núcleo de Odontologia Hospitalar do HU.

O HU-UFSC também participa da campanha realizando ações de conscientização e orientações sobre o tema, por meio da Unidade Cérvico-Facial e de seus serviços de Odontologia Hospitalar, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, e dos Cursos de Fonoaudiologia e de Odontologia da UFSC.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-8104.

Unidade de Comunicação Social / Hospital Universitário (HU-UFSC)

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Projeto de extensão no HU/UFSC debate avanços na área de cirurgia vascular

20/07/2021 12:10

Grupo se reúne periodicamente no HU/UFSC para discutir novidades na área de cirurgia vascular. Foto: Divulgação

Novas tecnologias e procedimentos na área de cirurgia vascular, equipamentos que estão sendo utilizados nos centros mais avançados do mundo, técnicas discutidas e aprimoradas por profissionais especializados e avanços na área de cirurgia vascular são alguns dos temas dos grupos de encontro promovidos pela Disciplina de Cirurgia Vascular, em conjunto com a Unidade do Sistema Cardiovascular, em um projeto de extensão desenvolvido no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC).

O chefe da unidade (que reúne as áreas de cardiologia, cirurgia vascular do HU), Gilberto do Nascimento Galego, explicou que este projeto nasceu a partir dos encontros semanais de discussão clínica da equipe da área de cirurgia vascular. “Passamos a discutir periodicamente as atualizações de temas relacionados à cirurgia vascular”, disse Galego, explicando que o projeto faz parte do Departamento de Cirurgia da UFSC.

Segundo ele, os encontros do projeto de extensão – Atualização e Disseminação do Conhecimento em Angiologia e Cirurgia Vascular – são apoiados pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV). Participam profissionais do HU, médicos residentes da área de cirurgia vascular, estudantes de Medicina e demais profissionais vinculados à SBACV, além de convidados como técnicos ligados à indústria do setor, para falar sobre novos equipamentos e pesquisadores da área.

Galego explicou que, com a pandemia, os encontros ficaram limitados, mas deverão ser retomados em breve. “É importante que os estudantes e os profissionais tenham acesso não somente à prática desenvolvida no HU, mas também a tudo que há de avanço nestas áreas”, justificou o chefe da unidade, que é cirurgião vascular e professor da Universidade.

“Conseguimos reunir um grupo grande de profissionais, uma equipe que consegue trazer informações e discutir de forma mais abrangente as principais atualizações sobre o tema, o que favorece uma formação adequada de nossos residentes”, explicou o profissional, que citou como exemplo a apresentação de casos de aneurisma complexos de aorta abdominal que são tratados mediante técnica endovascular. “Com isso, podemos colocar em prática o que há de mais inovador nesta área com objetivo de reduzir o risco para os pacientes e manter nosso hospital alinhado à inovação”, finalizou.

Texto: Unidade de Comunicação Social – HU/UFSC

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Equipe de Terapia Ocupacional completa dois anos de atividade no Hospital Universitário

19/07/2021 11:03

A equipe de Terapia Ocupacional do Hospital Universitário (HU-UFSC) realiza diversas ações para marcar seus dois anos de atividade na instituição. Três terapeutas ocupacionais atuam no HU desde junho de 2019, junto à equipe multiprofissional, na assistência de pacientes internados na UTI Adulto, UTI Neonatal, enfermarias adulto e pediátrica e Ambulatório de Pediatria, além dos pacientes com Covid-19.

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Pesquisa desenvolvida no HU avalia impacto do uso de antioxidantes na reversão de danos ao DNA

16/07/2021 13:15

A pesquisa é desenvolvida no Laboratório de Citogenética e Estabilidade Genômica (Laceg) do HU. (Sinval Paulino)

Uma pesquisa desenvolvida no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) tem o objetivo de identificar o impacto positivo que a administração de antioxidantes pode ter para reverter o dano causado ao material genético de agricultores submetidos ao uso constante de agrotóxicos. O trabalho é desenvolvido pela doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Farmácia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Melissa Mancini, sob coordenação do professor orientador e biólogo do HU Sharbel Weidner Maluf.

Segundo a doutoranda, os pesquisadores entraram em contato com um grupo de 80 agricultores que utilizam agrotóxicos. “Em um primeiro estudo, os resultados mostraram valores aumentados de danos ao DNA. Então, na busca de soluções para diminuir a quantidade desses danos e, portanto, diminuir o risco de câncer, será avaliada a capacidade de proteção do material genético dos agricultores por meio da suplementação de antioxidantes”, explicou.

Os profissionais da área de saúde já sabem que o uso de antioxidante é capaz de reverter o processo de dano ao DNA, portanto o objetivo da pesquisa é avaliar um composto fitoquímico antioxidante – basicamente um produto derivado do extrato de semente de uva padronizado e sem efeitos colaterais indesejáveis – para a diminuição dos danos ao DNA por exposição a agrotóxicos.

“O objetivo é verificar o quanto conseguimos intervir positivamente com essa suplementação”, resumiu Melissa Mancini, esclarecendo que no mês de agosto serão coletadas as amostras do sangue dos agricultores pesquisados. Após análise deste material será administrada a suplementação durante dois meses para, nas fases seguintes, observar como o material genético se comportou.

“Sabemos que a exposição a agrotóxicos é prejudicial à saúde. Com esse estudo esperamos não apenas alertar para seu nível de prejuízo por exposição, como também esperamos contribuir com a saúde desses indivíduos, suplementando antioxidantes e reduzindo o impacto dessa exposição – já que infelizmente eles se expõem continuamente a esses agentes tóxicos”, finalizou a pesquisadora.

Unidade de Comunicação Social do HU-UFSC/Ebserh.

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Atividades da hemoterapia são concentradas em área interna do HU/UFSC

15/07/2021 09:30

O Ambulatório de Procedimentos Hemoterápicos passou para a área interna do hospital. Foto: Pauline Schnel

As atividades do Ambulatório de Procedimentos Hemoterápicos do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), realizadas no prédio da Associação Amigos do HU de dezembro de 2018 até 1º julho de 2021, passaram a ser executadas na área interna do hospital, dentro de um complexo onde já funcionava a Agência Transfusional e local em que era realizado todo o processamento e exames dos doadores de sangue até dezembro de 2018.

Essa área agora passa a realizar todos os procedimentos relativos à Unidade de Hemoterapia do HU, o que inclui as atividades de ambulatório, atendimento de consultas médicas e de enfermagem, os procedimentos hemoterápicos, além dos laboratórios de exames imunohematológicos e a Agência Transfusional.

A organização destes serviços, concentrados em uma área de 204 metros quadrados, foi possível após adequações realizadas pelo Setor de Infraestrutura Física (SIF), que transformou o espaço no Ambulatório de Procedimentos Hemoterápicos, criou banheiro acessível, sala de lanches para pacientes e instalou lavatórios em dois ambientes para o funcionamento de consultórios.
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Pediatra do HU-UFSC explica a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente

13/07/2021 15:49

Profissional orienta paciente sobre tempo de tela, uma atividade que faz parte das ações da equipe de Pediatria do HU. Foto: Ricardo Torres.

Nessa terça-feira, 13 de julho, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou 31 anos. O documento, criado em 1980, estabeleceu um conjunto de normas que coloca a criança e o adolescente com até 18 anos incompletos como cidadãos brasileiros, sujeitos de direito com proteção e garantia específicas. E um dos direitos básicos destes cidadãos é o acesso prioritário à saúde, entendida de forma ampla.

Nesse contexto, o pediatra e chefe da Unidade de Cuidado da Criança e do Adolescente do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Fábio Schneider, ressalta que o profissional de saúde deve estar ciente desses direitos e saber que a criança precisa ser tratada em suas especificidades.

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Abertas inscrições para Simpósio de Imaginologia organizado pelo HU

12/07/2021 15:49

Foto: divulgação/HU-UFSC

Estão abertas as inscrições para o IX Simpósio de Imaginologia, o maior evento da região Sul do Brasil no campo de Diagnóstico por Imagem, organizado pelo Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), com o apoio do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e do Conselho Regional de Técnicos de Radiologia de Santa Catarina (CRTR 11).

Para se inscrever, é preciso preencher o formulário até o dia 11 de agosto. O evento é gratuito e vai ser realizado de forma on-line nos dias 14 e 15 de agosto, abordando temas como ressonância magnética, posicionamento mamográfico, medidores de radiação, atuação dos conselhos profissionais, contraste em tomografia computadorizada, entre outros.

> Confira a programação.

A coordenadora do evento e chefe da Unidade de Diagnóstico por Imagem do HU, Isabel Lohn da Silveira, acrescentou que o simpósio já proporcionou qualificação para 2.936 participantes, com mais de 3.140 quilos de alimentos arrecadados e distribuídos para entidades carentes da grande Florianópolis. 98 palestrantes já compartilharam seus conhecimentos no evento.

“Em 2021, assim como em 2020, entendendo a limitação de se fazer um evento presencial, o Simpósio de Imaginologia se adequa ao cenário atual e concretiza uma versão on-line com uma oportunidade única de capacitar um número maior de pessoas, fortalecendo e motivando o investimento na educação continuada”, disse a coordenadora.

Segundo ela, em 2020 foram 1366 inscritos, com representantes de todos os estados do Brasil e de cinco outros países: Angola, Argentina, Bolívia, Equador e Venezuela. Estima-se mais de duas mil inscrições na edição de 2021.

 

Unidade de Comunicação Social/HU-UFSC
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Oftalmologistas do HU dão dicas para ajudar a manter saúde ocular

09/07/2021 15:37

Cultivar hábitos saudáveis, visitas frequentes ao profissional de saúde e estar alerta aos sinais de problemas são algumas dicas dos oftalmologistas para ajudar na prevenção e diagnóstico de doenças oculares. No Dia da Saúde Ocular, 10 de julho, especialistas lembram cuidados com órgãos tão sensíveis como os olhos, sempre expostos ao contato natural, físico ou cosmético. De acordo com o oftalmologista Eduardo Vieira de Souza, do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), um cuidado importante é manter as mãos higienizadas. “Para se ter uma ideia, houve uma queda no número de casos de conjuntivite e achamos que isso está associado ao fato de as pessoas estarem tomando mais cuidado com a higiene das mãos”, disse o médico.

O oftalmologista Luis Fernando Wayhs, que também atua no Ambulatório no HU, disse que, por outro lado, a pandemia trouxe um problema à saúde ocular, associado ao uso excessivo de telas de celulares e computadores. “Observamos também um aumento nos casos de miopia, que pode estar ligado a este hábito”, afirmou.

Oftalmologista prepara equipamento para examinar paciente em ambulatório no HU-UFSC. Foto: Sinval Paulino

Outro ponto importante é o controle do diabetes, doença que pode levar a complicações na saúde ocular. “São algumas medidas que podem ser tomadas em casa para evitar estas complicações”, ressaltou Eduardo Vieira, explicando que, além da necessidade de manter hábitos saudáveis no dia a dia, é importante manter o acompanhamento, no caso de doenças oculares já diagnosticadas, e de eventuais problemas que ainda não foram identificados. “Muitas vezes, não há sinal nenhum e o diagnóstico só pode ser feito com a visita ao oftalmologista”, alertou.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 50 milhões de brasileiros sofrem algum tipo de distúrbio da visão. Deste número, 60% dos casos são de cegueira e deficiência visual. Porém, se fossem tratados com antecedência, poderiam ter sido evitados. O Dia da Saúde Ocular tem a intenção de alertar a população e os profissionais de saúde para a importância da prevenção e do diagnóstico de doenças oculares que, se não tratadas, podem levar à perda da visão.

Principais doenças oculares:

– Conjuntivite aguda bacteriana – é reconhecida pela vermelhidão, secreção aquosa, mucosa ou purulenta. Recomendações: fazer lavagens e limpeza local frequentes com soro fisiológico ou água filtrada fervida. Se não houver melhora em dois ou três dias, procurar um oftalmologista;

– Conjuntivite aguda viral – é reconhecida pela vermelhidão, lacrimejamento e pouca ou nenhuma secreção; às vezes pode ocorrer hemorragia. Se não houver melhora em uma a três semanas, deve-se procurar um oftalmologista;

– Tracoma – é uma conjuntivite crônica, reconhecida por vermelhidão ocular, que pode levar à cegueira. Deve ser tratada por oftalmologista;

– Catarata – é a opacificação do olho (cristalino). É reconhecida pela alteração de cor da pupila, que pode variar entre o cinza e o branco. Acarreta a perda gradativa da acuidade visual, porém sem dor. Deve ser tratada por meio de cirurgia pelo médico oftalmologista;

– Glaucoma – é o aumento da pressão intra-ocular. Deve ser diagnosticada e tratada pelo oftalmologista.

Dicas de proteção para os olhos:

– Evitar coçar os olhos;

– Cuidados com a maquiagem – remover os produtos de beleza dos olhos antes de dormir; não usar produtos fora do prazo de validade; não usar produtos de outra pessoa; usar produtos antialérgicos e sem conservantes;

– Verificar regularmente o nível de glicose no sangue para evitar problemas oculares provocados pela diabetes;

– Ao menos uma vez por dia, higienizar a área em volta dos olhos, como pálpebras, cílios e cantos, para remover impurezas e secreções secas e evitar coceira, irritação ou até conjuntivite;

– Piscar com mais frequência e fazendo pausas repetidas lubrifica as córneas, evita o ressecamento dos olhos, descansa a vista e auxilia no combate à chamada síndrome da visão de computador;

– Usar protetor ocular sempre que houver risco de algo atingir seus olhos;

– Lavar os olhos com bastante água limpa se neles cair qualquer substância;

– Usar óculos ou lentes de contato apenas quando prescritos por médico oftalmologista;

– Antes de colocar ou ao tirar as lentes de contato, lavar bem as mãos e higienizar as lentes com produtos indicados pelo fabricante. O estojo onde as lentes são guardadas também deve estar sempre limpo;

– Utilizar óculos escuros em ambientes com claridade excessiva;

– Consumir mais peixe – o alimento é rico em ômega 3 e contém vitaminas A, B, D e E, essenciais para a saúde;

– Não fumar, praticar exercícios físicos, manter o peso adequado e uma boa alimentação, são atitudes saudáveis inclusive para os olhos;

– Visitar regularmente o médico oftalmologista para fazer exames preventivos.

Confira o vídeo Minuto Saúde HU-UFSC: Você sabe qual é a importância da visita ao oftalmologista?

 

Unidade de Comunicação Social  HU/UFSC/Ebserh

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HU/UFSC implementa ferramenta de gestão de pesquisas on-line que aprimora cadastramento e acompanhamento de estudos

08/07/2021 11:41

Gerência de Ensino e Pesquisa participou de todo o processo de implantação da ferramenta. Foto: Sinval Paulino

Neste mês é comemorado o Dia Nacional da Ciência e o Dia Nacional do Pesquisador Científico, datas criadas para homenagear a criação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em 8 de julho de 1948, e para a chamar a atenção para a produção científica do País, estimular jovens pela ciência, divulgar o saber científico e as iniciativas desenvolvidas para estimular e promover a atividade científica.

No Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC), um destaque deste ano no campo da pesquisa foi a implantação do sistema Rede Pesquisa. Este sistema é uma ferramenta de gestão dos estudos desenvolvidos no âmbito dos Hospitais Universitários Federais (HUF), que compõem a Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Ele automatiza o processo de cadastramento das pesquisas desenvolvidas no âmbito da Rede Ebserh e permite que o pesquisador realize a solicitação e o acompanhamento do processo on-line.

A Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP) do HU/UFSC participou de todo o processo de implantação da ferramenta e foi um dos primeiros hospitais da rede a estar 100% adaptada ao sistema, desde o cadastro da pesquisa até o registro dos resultados. O chefe do setor de Gestão de Pesquisa e Inovação Tecnológica da GEP da instituição, Maico Oliveira Buss, explicou que todo o processo de cadastro da pesquisa, passando pela carta de anuência, pela validação do comitê de ética e demais passos já eram efetuados de forma coordenada, mas agora estão sendo gerenciados de forma digital. Na prática, um pesquisador de qualquer lugar do Brasil, no âmbito da Ebserh, pode fazer o cadastro em qualquer HU de seu interesse a acompanhar todo o processo pelo sistema.
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HU/UFSC recebe nova equipe de profissionais efetivos

01/07/2021 12:49

O primeiro dia de integração ocorreu nesta quinta-feira, 1º de julho. Foto: Sinval Paulino

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC) recebeu nesta quinta-feira, 1º de julho, 20 novos trabalhadores, sendo 14 técnicos de enfermagem, cinco médicos e um técnico de segurança do trabalho. Do total, 19 são empregados efetivos, contratados após concurso público e um médico foi selecionado após Processo Seletivo Emergencial (PSE).

No primeiro dia de trabalho, os novos contratados receberam material informativo sobre a instituição e sobre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), durante um processo de integração que inclui informações sobre o HU, orientações sobre legislação trabalhista, segurança do trabalho, regras internas do hospital, entre outros. Os participantes foram orientados a usar álcool em gel e manter distanciamento durante a solenidade de recepção.

A programação da integração ocorre durante dois dias (01/07 e 02/07) para todos os cargos e inclui, ainda, informações sobre oportunidades de crescimento na carreira e funcionamento da Ouvidoria, além de um dia de capacitação para os técnicos de enfermagem, marcado para 5 de julho.

Os novos colaboradores foram recebidos pela superintendente do hospital, Joanita Angela Gonzaga Del Moral, que deu as boas-vindas à equipe e apresentou dados sobre a instituição. “O HU é um hospital de ensino e abre muitas oportunidades para o crescimento na carreira dos seus profissionais”, afirmou. É o caso do médico Jandir Santos Silva, que também faz parte da nova equipe e foi contratado para trabalhar na Emergência do HU. “O hospital faz parte de minha carreira, pois aqui me formei e fiz a minha residência em Clínica Médica”, disse o profissional, que está se especializando em Gastroenterologia.

A técnica de Enfermagem Adriana de Fátima Lettman disse que esta perspectiva de emprego e de crescimento foi um dos fatores que a atraíram a participar do concurso de 2019 e aguardar a convocação da Ebserh. “Eu já conhecia o hospital da rede no Rio Grande do Sul, onde nasci, e quis aproveitar esta oportunidade quando pude”, disse a profissional, que elogiou as informações recebidas na integração.

Com estas contratações, o HU/UFSC contabiliza um total de 1.803 trabalhadores, sendo 592 empregados efetivos e 179 contratados em PSE pela Ebserh e 1.032 que fazem parte do quadro de pessoal do Regime Jurídico Único (RJU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Texto: Unidade de Comunicação Social do HU/UFSC

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