Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina amplia divulgação com página no Facebook

11/09/2017 12:45

A Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina segue ampliando a divulgação de seus projetos, agora com a página no Facebook Fortalezas.org. A intenção é aumentar a visibilidade do Banco de Dados Internacional Sobre Fortificações (www.fortalezas.org) e difundir e socializar o conhecimento sobre fortificações e patrimônio histórico militar em todo o mundo (construções existentes ou já desaparecidas).

A criação da página busca também atender a uma das diretrizes estabelecidas pela Carta do Recife, que recomenda a ampliação de estratégias de comunicação para a valorização e divulgação das 19 fortificações brasileiras indicadas a Patrimônio Mundial, entre elas as fortalezas de Anhatomirim e Ratones, administradas pela UFSC.

Mais informações na página do Facebook Fortalezas.org

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Fortalezas promovem neste domingo ‘Dia de Gratuidade’ e sorteio de livro

31/08/2017 13:00

Neste domingo, 3 de setembro, as três fortalezas sob a gestão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) — Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones e São José da Ponta Grossa —, terão entrada gratuita novamente. Na edição anterior do “Dia de Gratuidade”,  um número recorde de 1.378 pessoas passaram pelas três fortificações. A expectativa é que esse número seja ainda maior nesse próximo domingo.

A isenção se refere à taxa de visitação dos monumentos, que agora é gratuita no primeiro domingo dos meses de março a novembro. No entanto, a UFSC não é responsável pelo transporte marítimo até as ilhas de Anhatomirim e Ratones Grande, o que é realizado por empresas privadas. Apenas a Fortaleza de São José da Ponta Grossa é acessível por terra.

Além do “Dia de Gratuidade”, a UFSC oferece outras isenções para quem quer visitar as fortalezas. Veja aqui quem tem esse direito durante todo o ano.
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Coordenadoria das Fortalezas lança projeto de educação patrimonial voltado para crianças

28/08/2017 14:59

A Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, vinculada à Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina (SeCArte/UFSC), iniciou na quinta-feira, 24 de agosto, o projeto de educação patrimonial “Aprender sobre história também é coisa de criança!”, voltado às crianças da educação infantil e do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino fundamental.

Em seu primeiro dia de atividade, o projeto recebeu um grupo de crianças da creche Poeta João da Cruz e Souza, da rede municipal de Florianópolis, acompanhado pelas professoras Raquel Nunes de Oliveira, Elisabete Corrêa Carvalho e Manuela Catarina Gomes. O objetivo do projeto é aproximar os estudantes dos conhecimentos relacionados à história das fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones e São José da Ponta Grossa, e sua vinculação com a história de Florianópolis, sensibilizando para a importância de valorizar e preservar o Patrimônio Histórico Nacional.

A atividade do projeto consiste na contação de história, utilizando o recurso “Caixa de História”, por meio da qual as crianças têm acesso às informações iniciais sobre a construção do sistema defensivo da Ilha de Santa Catarina, o uso, abandono e a restauração das fortalezas e sua consolidação como museus ao ar livre. A contação de história é seguida de uma visita à Fortaleza de São José da Ponta Grossa, onde as crianças podem constatar, por si mesmas, as belezas e a imponência da fortaleza.

O trabalho toma como base a compreensão de que é preciso possibilitar para as crianças, desde pequenas, os conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade e que as pessoas só valorizam e cuidam daquilo que conhecem. O projeto possibilita também que as crianças levem para a sua escola folders, flyers e cartões postais sobre as fortificações, indicando aos professores materiais para aprofundamento do conteúdo.

O agendamento de visitas deve ser feito pelo e-mail agendamentofortaleza@contato.ufsc.br

Mais informações pelos telefones (48) 3721-8302 | (48) 3721-3857, pelo e-mail fortalezas@contato.ufsc.br ou no site da Coordenadoria das Fortalezas.

 

Fotografias: Franciely Dal Grande Rosa

Texto: Débora Damas/Estagiária de jornalismo da Coordenadoria das Fortalezas/SeCArte/UFSC

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Fortalezas administradas pela UFSC têm acesso gratuito uma vez por mês até novembro

03/08/2017 08:57

Três belíssimas construções deixadas pelos portugueses, Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, Fortaleza de Santo Antônio de Ratones e Fortaleza de São José da Ponta Grossa, agora podem ser visitadas gratuitamente no primeiro domingo de cada mês, até novembro. O primeiro dia de acesso liberado às fortificações será no próximo domingo, 6 de agosto. As fortalezas são administradas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), via Coordenadoria das Fortalezas de Santa Catarina (CFISC), vinculada à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte).

As fortalezas estarão abertas neste domingo das 9h às 17h. Durante o resto da semana, as fortificações funcionam no mesmo horário, porém há cobrança de ingresso. Crianças menores de cinco anos e idosos a partir de 60 anos tem entrada gratuita durante todo o ano. Estudantes têm direito à meia entrada. Turmas de alunos de instituições públicas têm acesso gratuito para visitação guiada pela escola, porém é necessário solicitar o benefício antecipadamente à UFSC. As fortificações registraram mais de 719 mil visitantes desde 2012 (648 mil pagantes e 71 mil isentos).

A UFSC não é responsável pelo traslado às ilhas de Anhatomirim e Ratones Grande, o serviço é prestado pelas empresas de transporte náutico que atuam na região. A Fortaleza de São José da Ponta Grossa é acessível por terra.

Florianópolis possui o maior conjunto de fortalezas do Brasil. Elas foram construídas no Século XVIII pelos portugueses, quando Espanha e Portugal brigavam pelas terras do sul do Brasil. As fortificações serviam de proteção para impedir as invasões espanholas, ataques marítimos e também garantir o domínio do mar.

Recentemente, a UFSC lançou o Edital Nº 003/SeCArte/2017 para uso precário, temporário e eventual dos espaços físicos das fortalezas para realização de eventos ou atividades de curta duração, de caráter artístico, cultural, educacional, social, religioso, acadêmico, científico, entre outros.

Mais informações através do site ou pelo telefone (48) 3721-8302.

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UFSC lança edital para uso temporário das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina

24/07/2017 09:32

A Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina lançou o Edital Nº 003/SeCArte/2017 para uso precário, temporário e eventual dos espaços físicos da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, Fortaleza de São José da Ponta Grossa e Fortaleza de Santo Antônio de Ratones para realização de eventos ou atividades de curta duração, de caráter artístico, cultural, educacional, social, religioso, acadêmico, científico, entre outros.

Os interessados podem apresentar propostas para eventos a ocorrer no período de 1º/09/2017 a 24/07/2018. As inscrições estão abertas inicialmente de 25 de julho a 25 de agosto. Se após esse período ainda existirem datas livres na agenda das três fortalezas, novas propostas de eventos poderão então ser apresentadas a qualquer tempo, continuamente, de forma permanente, durante toda a vigência do edital, ou seja, até 24 de julho de  2018.
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Parceria leva estudantes do Colégio de Aplicação da UFSC às fortalezas da Ilha de Santa Catarina

10/07/2017 15:20

A ampliação da parceria entre a Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina/SeCArte/UFSC e a Escola do Mar (EMar-PMF) possibilitou ao Colégio de Aplicação (CA) levar 100 estudantes do ensino médio, professores e técnicos-administrativos em educação às fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim e Santo Antônio de Ratones.

Por meio da viagem os estudantes do CA realizaram atividades de observação, anotação, entrevistas, registros fotográficos e ilustrações dos diferentes espaços observados ao longo de todo o trajeto e nas fortalezas visitadas, vinculando estas atividades aos estudos realizados em diferentes disciplinas na sala de aula.
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UFSC promove capacitação para condutores culturais e ambientais para Anhatomirim

27/10/2016 08:11
A primeira edição do curso foi realizada em 2014. (Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC)

A primeira edição do curso foi realizada em 2014. (Foto: Divulgação/UFSC)

Estão abertas as inscrições para a segunda edição do Curso de Capacitação de Condutores Culturais e Ambientais para a Área de Proteção Ambiental (APA) de Anhatomirim. O curso acontece de 28 de novembro a 2 de dezembro, no Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As inscrições podem ser realizadas até o dia 17 de novembro, no site do curso.

Não serão aceitas inscrições por e-mail, telefone ou outros meios. A confirmação das inscrições será informada por meio de lista de inscritos aceitos, a ser publicada no site, até o dia 22 de novembro.

O curso é promovido pela Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina da UFSC, vinculado à Secretaria de Cultura e Arte, e do Ministério do Meio Ambiente, Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio)-Área de Proteção Ambiental do Anhatomirim.

O objetivo é capacitar condutores de visitantes que acessam a APA de Anhatomirim e a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, fornecendo informações sobre a legislação e os regramentos vigentes para a área e buscando qualificar a visitação da APA e da fortaleza do ponto de vista ambiental, cultural e turístico.
Este curso de capacitação é destinado principalmente aos condutores do turismo embarcado, em especial, aquele praticado pelas escunas e demais embarcações de passeios marítimos que atuam na região. Para a condução de visitantes dentro da APA é obrigatório possuir carteira de habilitação específica para essa função expedida pelo ICMBio – APA de Anhatomirim, obtida por meio da participação e aprovação no presente Curso de Capacitação de Condutores.
Mais informações:
Site do Curso
Tags: APA de AnhatomirimCurso de Capacitação de CondutoresCurso de Capacitação de Condutores Culturais e Ambientais para a Área de Proteção Ambiental (APA) de AnhatomirimfortalezasUFSC

Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina apresenta projetos na 15ª Sepex

21/10/2016 10:00

A Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, responsável pela gestão das fortalezas de Anhatomirim, Ratones e Ponta Grossa, participa da 15ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), de 20 a 22 de outubro de 2016. Durante o evento será feita a apresentação dos diversos projetos que estão sendo realizados pela Coordenadoria.

Os conteúdos serão apresentados por meio de painéis informativos (pôsteres), maquete da Fortaleza de Anhatomirim, material informativo impresso, computador para acesso ao Banco de Dados Internacional Sobre Fortificações (www.fortalezas.org) e às páginas dos demais projetos da Coordenadoria, entre outros recursos.

No sábado, dia 22, ao final do evento, serão realizados sorteios de exemplares do livro “As defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786”, bem como de ingressos para visitar as fortalezas gerenciadas pela UFSC. No total serão sorteados três livros e trinta ingressos com acompanhante. Para participar dos sorteios os interessados devem visitar e se inscrever no estande da Coordenadoria das Fortalezas (Setor de CULTURA, estande nº 118) até as 11h do sábado.

Estande da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (Setor de CULTURA, nº 118) na 15ª SEPEX

Evento: Participação da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina na SEPEX
Local: Estande nº 118, Setor de Cultura, Pavilhão na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria – Campus Trindade, Florianópolis. Confira o mapa da localização dos stands.
Data: 20, 21 e 22 de outubro de 2016
Horário: 20 e 21/10 – das 9h às 19h e 22/10 – das 9h às 12h
Valor: Entrada Gratuita
Realização: Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina / SeCArte / UFSC (www.fortalezas.ufsc.br –fortalezas@contato.ufsc.br – (48) 3721-8302)

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Livro sobre fortalezas em oferta na Feira da EdUFSC

16/03/2016 14:58

tonera 5Começou na última segunda-feira, no Centro de Cultura e Eventos, a 20ª edição da Feira do Livro da EdUFSC. Todo o catálogo está sendo oferecido com descontos de até 70%. Entre os títulos disponíveis, estão textos traduzidos do francês, inglês, alemão, italiano, espanhol e até do russo. Kafka, Shakespeare, Jacques Derrida e Giorgio Agamben são bons exemplos do que pode ser encontrado. A literatura catarinense – com Salim Miguel, Harry Laus, Sylvio Back, Péricles Prade, Rodrigo de Haro e Silveira de Souza – também marca presença, assim como uma extensa coleção de manuais voltados para o ensino de graduação.
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TV UFSC: EdUFSC lança nova edição de “As Defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786”

17/07/2015 17:45

A Editora da UFSC (EdUFSC) lançou nova edição, revisada e ampliada, de “As Defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786”, manuscrito do século XVIII do engenheiro militar José Correia Rangel contextualizado por Roberto Tonera e Mário Mendonça de Oliveira. A TV UFSC fez matéria sobre a publicação:

 

 

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Seminário de Cidades Fortificadas

16/07/2012 11:56

A Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército, a Universidade Federal de Santa Catarina e o Espacio Cultural Al Pie de la Muralla promovem de 22 a 26 de outubro o  8º Seminário de Cidades Fortificadas e o 3º Encontro de Gestores de Fortificações. Os encontros serão realizados no Forte de Copacabana, Rio de Janeiro.

A edição de 2012 terá a participação de estudiosos e gestores brasileiros (Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo) e de diversos países convidados (Chile, Cuba, Holanda, México, Paraguai, Porto Rico, Portugal e Uruguai) permitindo um enriquecedor intercâmbio de pesquisas e experiências relacionadas ao estudo, à documentação, à preservação, à valorização e à gestão das fortificações históricas desses referidos países.

Informações sobre as sete edições anteriores do seminário, inclusive com acesso aos textos integrais de todas as apresentações já realizadas, estão disponíveis no endereço www.cidadesfortificadas.ufsc.br.
Fonte: Projeto Fortalezas Multimídia

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Universidade promove curso para guia das fortalezas

21/11/2011 11:11

A UFSC, através do Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, oferece de 5 a 9 de dezembro, das 18h30min às 22 horas, no Centro de Cultura e Eventos, Sala Aroeira, segundo piso, curso gratuito para Capacitação de Guias que atuam nas fortalezas. São 60 vagas disponíveis com direito a um certificado (frequência mínima der 80%) com carga horária de 20 horas expedido pela UFSC, documento que será exigido dos guias que atuarão nas fortalezas a partir de 2012 para diminuir os problemas causados por divulgação de informações incorretas.

O curso é uma parceria do ICMBio/MMA, Capitania dos Portos, Instituto Federal de Santa Catarina, Projeto Fortalezas Multimídia e do Núcleo de Estudos Açorianos/UFSC.

Em função da carência de guias qualificados nas embarcações que transportam turistas para as fortalezas, foram reservadas 30 vagas para Associação das Escunas, que deverão ser preenchidas até o dia 30 de novembro. As demais estão abertas aos interessados. A inscrição é gratuita e deverá ser feita no Projeto Fortalezas da UFSC de 17/11 a 2 de dezembro. A ficha de inscrição precisa ser solicitada pelo e-mail fortalezas@reitoria.ufsc.br ou telefone (48) 3721.8302.

Ementa

05/12/2011

Projeto da coroa portuguesa de ocupação do Brasil meridional; Herança Açoriana na Ilha de Santa Catarina e Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina.

Exibição do Filme “As fortificações da Ilha de Santa Catharina”

Ministrante: Joi Cletison, historiador, Diretor do Núcleo de Estudos Açorianos e Coordenador do Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina.

06/12/2011

Sistema defensivo da Ilha de Santa Catarina

Ministrante: Roberto Tonera, Arquiteto, Coordenador do Projeto Fortalezas Multimídia e responsável pelas restaurações nas fortalezas da Baía Norte.

07/12/2011

Calendário cultural de Base Açoriana e Lendas e mitos na Ilha de Santa Catarina.

Ministrante: Gelci José Coelho, Historiador, museólogo e membro do Conselho Deliberativo do NEA/UFSC.

07/12/2011

APA Anhatomirim – limites e base legal quanto ao turismo embarcado

SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação, instituído pela Lei Federal nº 9985/2000.

Sotalia guianensis – os hábitos alimentares, de convivência, as áreas de ocorrência, as regras de avistagem e aproximação.

Ministrante: Heitor Schulz Macedo, Sociólogo, Chefe da APA de Anhatomirim/ ICMBio/MMA

08/12/2011

Aspectos de Fidedignidade e postura profissional de um Guia.
Perfil Profissional, Responsabilidade e Ética Profissional.

Prática e Técnica de Guiamento.

Ministrante: Fabiana Calçada de Lamare Leite e Maria Helena Alemany Soares, Professora no Curso de Guias do IFSC – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina.

10/12/2011

Normas de segurança embarcado

Ministrante: Comandante Melo, Capitania dos Portos de Santa Catarina.

Pratica da Visita Guiada, visitaremos as fortalezas de Santa Cruz (ilha de Anhatomirim) e Santo Antonio (Ilha de Ratones Grande) e almoço da Baia dos  Golfinhos.

Ministrante: Dilson da Costa, Historiador e Presidente da Associação das Escunas.

 

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Lançamento de livro da EdUFSC sobre fortalezas é sucesso

08/09/2011 11:05

Nem o mau tempo e o fato de ocorrer numa véspera de feriado impediram que o lançamento do livro “As Defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786 – de José Correia Rangel”, organizado por Roberto Tonera e Mário Mendonça de Oliveira, fosse um sucesso. Centenas de pessoas prestigiaram o evento, realizado às 19h de terça-feira, dia 6, no Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis.
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Obra sobre história das fortalezas será lançada nesta terça

06/09/2011 09:37

Mário Mendonça de Oliveira, professor e restaurador das fotalezas da Universidade Federal da Bahia, e Roberto Tonera, coordenador do Projeto Fortalezas Multimídia da UFSC

Santa Catarina já teve 26 fortificações de defesa no século XVIII e o Rio Grande do Sul chegou a erguer 42, das quais sobram oito na Grande Florianópolis e uma em São Francisco do Sul e as ruínas de apenas duas no estado vizinho. Em alguns momentos mais tensos na história das invasões e das disputas territoriais entre Portugal e Espanha, praticamente toda a população da antiga Desterro e do Rio Grande de São Pedro viveu protegida pelas Fortalezas.

Examinando-se mapas demarcados dessa época, observa-se que se enfileiravam uma ao lado da outra, formando extensos cordões nas ilhotas e ao longo do litoral. O início dessas construções de defesa coincide com a própria data de fundação dos dois estados, tamanha foi sua importância no desenvolvimento dos povoados. As possibilidades de se conhecer a vida dentro dessas cidades fortificadas e o seu funcionamento esteve por três séculos encerrada dentro de um manuscrito original de 1786 que só agora vem à luz da história com a publicação de uma grande obra que une os esforços da iniciativa individual, pública e privada.

A publicação tardia desse documento inédito pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina e Prefeitura de Florianópolis, com apoio cultural da Unimed, devolve aos pesquisadores e curiosos em geral a chance de conhecer melhor esse capítulo decisivo e ainda obscuro da história do Brasil. O mérito maior cabe à determinação de dois pesquisadores que inscreveram o projeto de publicação explicada, complementada e ilustrada do chamado Códice de Santa Catarina na Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Fundação Franklin Cascaes: Roberto Tonera, arquiteto da UFSC, responsável pelas obras de restauração e conservação das fortalezas da Ilha de Santa Catarina mantidas pela universidade, e Mário Mendonça de Oliveira, professor de arquitetura da Universidade Federal da Bahia, condecorado pelo Exército por sua obra de reconstituição da memória militar do Brasil e restauro das fortificações.

Ambos são responsáveis pela organização do livro “As defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786”, que será lançado em uma data histórica em um lugar também histórico, na véspera do aniversário da Independência do Brasil, nesta terça-feira, 6 de setembro, às 19 horas, no Palácio Cruz e Sousa. Com uma tiragem de mil exemplares, a obra será distribuída gratuitamente às escolas públicas, meios de comunicação e instituições ligadas à memória e patrimônio.

A edição inclui textos introdutórios e explicativos sobre o contexto histórico, mapas, iconografias, plantas das fortalezas da época complementadas com fotografias das fortificações ainda existentes, e um glossário ilustrado que busca auxiliar na compreensão dos termos técnicos do manuscrito, reproduzido em forma de fac-símile, ao lado da transcrição em ortografia atualizada. A obra acompanha ainda um CD–ROM com o conteúdo do material impresso em linguagem multimídia, com recursos de animação tridimensional e links hipertextuais. O lançamento terá a presença do diretor do Arquivo Histórico Militar de Lisboa, Aniceto Afonso, que cedeu os direitos de publicação e assina a apresentação do livro, exaltando-o como “um acontecimento cultural de grande relevo”.

Mas há um primeiro autor que deu início a tudo, quando a forma de registro recorrente da história no Brasil ainda era a dos calígrafos medievais: o engenheiro militar José Correia Rangel. De nacionalidade indefinida, Rangel escreveu de próprio punho o Códice de Santa Catarina do qual seus seguidores partem para compor as 223 páginas do dossiê moderno. Em letra cursiva esmeradamente talhada a pena e no português do século XVIII, Rangel compôs o documento duas partes: a primeira contém o levantamento das fortificações, que na época chegaram a ter uma população de quase mil habitantes, e dos uniformes das tropas da Ilha de Santa Catarina (atual Florianópolis) e do Rio Grande de São Pedro (primeira cidade do estado vizinho). Apresenta ainda relações com quantidades precisas das guarnições militares existentes e dos armamentos e demais petrechos de artilharia, todos quantificados e discriminados com minúcia e precisão. A parte final do documento redescoberto traz um detalhado inventário de todos os mantimentos existentes nos armazéns das vilas gaúchas de Rio Grande, Porto Alegre e Rio Pardo. Extensas listagens de armas, munições, ferramentas, utensílios, móveis, tecidos, vestimentas, medicamentos; objetos de uso pessoal, religioso e militar; acessórios de montaria e veículos de transporte, instrumentos musicais (mostrando que a vida nas fortalezas não era tão dura) entre outros artefatos e equipamentos diversos oferecem matéria prima para historiadores da vida privada e pública.

Em 76 páginas de manuscrito, o autor entremeia 29 estampas coloridas, com desenhos aquarelados dos uniformes, das plantas das fortificações e dos mapas gerais de levantamento dos lugares fortificados das duas povoações. O bom gosto e talento na elaboração do incunábulo revelam a provável formação do autor em escolas jesuítas do Rio de janeiro, biografado no início do livro, conforme mostra sua biografia no início da obra. Pinçados na tropa entre os mais capazes intelectualmente e habilidosos nas artes dos desenhos, os engenheiros se destacavam dos oficiais comuns e da massa inculta dos exércitos coloniais, relegada ao analfabetismo. “Eles foram nossos primeiros urbanistas e projetistas de fortificações, igrejas, palácios, edifícios administrativos e outras obras civis e militares, muitas ainda presentes nos centros históricos das nossas cidades”, explicam os organizadores no prefácio.

Ex-diretor do Arquivo Público de Portugal, o historiador Aniceto Afonso cedeu manuscrito original para a publicação

Como viviam, como sobreviviam, como se organizavam, como se vestiam, o que comiam, o que consumiam, como casavam e constituíam família, como se divertiam, o que faziam os moradores das cidades fortificadas? Sem saber, o futuro capitão deixou um dos documentos mais antigos e importantes da história das fortificações dos dois estados, uma fonte para historiadores pesquisarem o cotidiano da vida militar, o estudo das fortificações portuguesas no Brasil e para a compreensão das origens históricas dos dois estados.  Antes de ser incorporado ao acervo do Arquivo Histórico Militar de Lisboa, o relatório técnico pertenceu no século XIX ao general de Divisão do Exército Português, Jaime Agnelo dos Santos Couvrer, grande colecionador de manuscritos e foi adquirido em 1919 pela Livraria dos Paulistas, de Lisboa.

Ao tomar conhecimento da existência do documento, em 2006, Tonera, que é também coordenador do Projeto Fortalezas Multimídia da UFSC, enviou projeto ao diretor da instituição portuguesa, Aniceto Afonso, solicitando permissão para que a universidade o publicasse na íntegra com as devidas complementações, transcrições e contextualizações sem os quais seria incompreensível para o grande público. O produto que chegará às mãos do leitor que comparecer ao lançamento é resultado, portanto, de um sonho acalentado durante cinco anos por essa rede de investigadores que começou a escrever, já no século XVIII, o grande Códice das Fortalezas.

Serviço:

Lançamento: “As Defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786 – de José Correia Rangel”
Organizadores
: Roberto Tonera e Mário Mendonça de Oliveira.
Data
: 6 de setembro de 2011 – terça-feira
Horário
: 19 horas
Local
: Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa / Praça XV de Novembro – Florianópolis/SC
Publicação
: Editora da UFSC
Patrocínio
: Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Florianópolis/Fundação Cultural        Franklin Cascaes
Apoio cultural
: Unimed Grande Florianópolis
Apoio para o lançamento
: Universidade Federal de Santa Catarina;  Projeto Fortalezas da Ilha/ Secarte-UFSC, Projeto Fortalezas Multimídia – UFSC; Museu Histórico de Santa Catarina.

Por Raquel Wandelli (jornalista, SeCarte) / Contatos: (48) 99110524 – 37219459 / raquelwandelli@yahoo.com.br / raquelwandelli@reitoria.ufsc.br  / www.secarte.ufsc.br

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Obra sobre história das fortalezas será lançada nesta terça

05/09/2011 08:56

“As defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786”será lançado em uma data histórica em um lugar também histórico, na véspera do aniversário da Independência do Brasil, em 6 de setembro, às 19 horas, no Palácio Cruz e Sousa. Com uma tiragem de mil exemplares, a obra será distribuída gratuitamente às escolas públicas, meios de comunicação e instituições ligadas à memória e patrimônio.
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Obra sobre história das fortalezas será lançada na próxima semana

01/09/2011 10:40

A obra que contempla mapas, iconografias, plantas das fortalezas e fotografias das fortificações ainda existentes será distribuída para escolas

Santa Catarina já teve 26 fortificações de defesa no século XVIII e o Rio Grande do Sul chegou a erguer 42, das quais sobram oito na Grande Florianópolis e uma em São Francisco do Sul e as ruínas de apenas duas no estado vizinho. Em alguns momentos mais tensos na história das invasões e das disputas territoriais entre Portugal e Espanha, praticamente toda a população da antiga Desterro e do Rio Grande de São Pedro viveu protegida pelas Fortalezas.

Examinando-se mapas demarcados dessa época, observa-se que se enfileiravam uma ao lado da outra, formando extensos cordões nas ilhotas e ao longo do litoral. O início dessas construções de defesa coincide com a própria data de fundação dos dois estados, tamanha foi sua importância no desenvolvimento dos povoados. As possibilidades de se conhecer a vida dentro dessas cidades fortificadas e o seu funcionamento esteve por três séculos encerrada dentro de um manuscrito original de 1786 que só agora vem à luz da história com a publicação de uma grande obra que une os esforços da iniciativa individual, pública e privada.

A publicação tardia desse documento inédito pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina e Prefeitura de Florianópolis, com apoio cultural da Unimed, devolve aos pesquisadores e curiosos em geral a chance de conhecer melhor esse capítulo decisivo e ainda obscuro da história do Brasil. O mérito maior cabe à determinação de dois pesquisadores que inscreveram o projeto de publicação explicada, complementada e ilustrada do chamado Códice de Santa Catarina na Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Fundação Franklin Cascaes: Roberto Tonera, arquiteto da UFSC, responsável pelas obras de restauração e conservação das fortalezas da Ilha de Santa Catarina mantidas pela universidade, e Mário Mendonça de Oliveira, professor de arquitetura da Universidade Federal da Bahia, condecorado pelo Exército por sua obra de reconstituição da memória militar do Brasil e restauro das fortificações.

Ambos são responsáveis pela organização do livro “As defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786”, que será lançado em uma data histórica em um lugar também histórico, na véspera do aniversário da Independência do Brasil, em 6 de setembro, às 19 horas, no Palácio Cruz e Sousa. Com uma tiragem de mil exemplares, a obra será distribuída gratuitamente às escolas públicas, meios de comunicação e instituições ligadas à memória e patrimônio.

A edição inclui textos introdutórios e explicativos sobre o contexto histórico, mapas, iconografias, plantas das fortalezas da época complementadas com fotografias das fortificações ainda existentes, e um glossário ilustrado que busca auxiliar na compreensão dos termos técnicos do manuscrito, reproduzido em forma de fac-símile, ao lado da transcrição em ortografia atualizada. A obra acompanha ainda um CD–ROM com o conteúdo do material impresso em linguagem multimídia, com recursos de animação tridimensional e links hipertextuais. O lançamento terá a presença do diretor do Arquivo Histórico Militar de Lisboa, Aniceto Afonso, que cedeu os direitos de publicação e assina a apresentação do livro, exaltando-o como “um acontecimento cultural de grande relevo”.

Mas há um primeiro autor que deu início a tudo, quando a forma de registro recorrente da história no Brasil ainda era a dos calígrafos medievais: o engenheiro militar José Correia Rangel. De nacionalidade indefinida, Rangel escreveu de próprio punho o Códice de Santa Catarina do qual seus seguidores partem para compor as 223 páginas do dossiê moderno. Em letra cursiva esmeradamente talhada a pena e no português do século XVIII, Rangel compôs o documento duas partes: a primeira contém o levantamento das fortificações, que na época chegaram a ter uma população de quase mil habitantes, e dos uniformes das tropas da Ilha de Santa Catarina (atual Florianópolis) e do Rio Grande de São Pedro (primeira cidade do estado vizinho). Apresenta ainda relações com quantidades precisas das guarnições militares existentes e dos armamentos e demais petrechos de artilharia, todos quantificados e discriminados com minúcia e precisão. A parte final do documento redescoberto traz um detalhado inventário de todos os mantimentos existentes nos armazéns das vilas gaúchas de Rio Grande, Porto Alegre e Rio Pardo. Extensas listagens de armas, munições, ferramentas, utensílios, móveis, tecidos, vestimentas, medicamentos; objetos de uso pessoal, religioso e militar; acessórios de montaria e veículos de transporte, instrumentos musicais (mostrando que a vida nas fortalezas não era tão dura) entre outros artefatos e equipamentos diversos oferecem matéria prima para historiadores da vida privada e pública.

Em 76 páginas de manuscrito, o autor entremeia 29 estampas coloridas, com desenhos aquarelados dos uniformes, das plantas das fortificações e dos mapas gerais de levantamento dos lugares fortificados das duas povoações. O bom gosto e talento na elaboração do incunábulo revelam a provável formação do autor em escolas jesuítas do Rio de janeiro, biografado no início do livro, conforme mostra sua biografia no início da obra. Pinçados na tropa entre os mais capazes intelectualmente e habilidosos nas artes dos desenhos, os engenheiros se destacavam dos oficiais comuns e da massa inculta dos exércitos coloniais, relegada ao analfabetismo. “Eles foram nossos primeiros urbanistas e projetistas de fortificações, igrejas, palácios, edifícios administrativos e outras obras civis e militares, muitas ainda presentes nos centros históricos das nossas cidades”, explicam os organizadores no prefácio.

Como viviam, como sobreviviam, como se organizavam, como se vestiam, o que comiam, o que consumiam, como casavam e constituíam família, como se divertiam, o que faziam os moradores das cidades fortificadas? Sem saber, o futuro capitão deixou um dos documentos mais antigos e importantes da história das fortificações dos dois estados, uma fonte para historiadores pesquisarem o cotidiano da vida militar, o estudo das fortificações portuguesas no Brasil e para a compreensão das origens históricas dos dois estados.  Antes de ser incorporado ao acervo do Arquivo Histórico Militar de Lisboa, o relatório técnico pertenceu no século XIX ao general de Divisão do Exército Português, Jaime Agnelo dos Santos Couvrer, grande colecionador de manuscritos e foi adquirido em 1919 pela Livraria dos Paulistas, de Lisboa.

Ao tomar conhecimento da existência do documento, em 2006, Tonera, que é também coordenador do Projeto Fortalezas Multimídia da UFSC, enviou projeto ao diretor da instituição portuguesa, Aniceto Afonso, solicitando permissão para que a universidade o publicasse na íntegra com as devidas complementações, transcrições e contextualizações sem os quais seria incompreensível para o grande público. O produto que chegará às mãos do leitor que comparecer ao lançamento é resultado, portanto, de um sonho acalentado durante cinco anos por essa rede de investigadores que começou a escrever, já no século XVIII, o grande Códice das Fortalezas.

Serviço:

Lançamento: “As Defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786 – de José Correia Rangel”
Organizadores
: Roberto Tonera e Mário Mendonça de Oliveira.
Data
: 6 de setembro de 2011 – terça-feira
Horário
: 19 horas
Local
: Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa / Praça XV de Novembro – Florianópolis/SC
Publicação
: Editora da UFSC
Patrocínio
: Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Florianópolis/Fundação Cultural        Franklin Cascaes
Apoio cultural
: Unimed Grande Florianópolis
Apoio para o lançamento
: Universidade Federal de Santa Catarina;  Projeto Fortalezas da Ilha/ Secarte-UFSC, Projeto Fortalezas Multimídia – UFSC; Museu Histórico de Santa Catarina.

Por Raquel Wandelli (jornalista, SeCarte) / Contatos: (48) 99110524 – 37219459 / raquelwandelli@yahoo.com.br / raquelwandelli@reitoria.ufsc.br  / www.secarte.ufsc.br

Tags: EdUFSCfortalezas

Obra que redescobre manuscrito com história das Fortalezas será lançada

26/08/2011 11:20

Publicação ilustrada e multimídia de grande importância para reconstituição histórica da vida nas cidades fortificadas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul será distribuída para escolas, meios de comunicação, instituições de memória

Santa Catarina já teve 26 Fortificações de Defesa no século XVIII e o Rio Grande do Sul chegou a erguer 42, das quais sobram oito na Grande Florianópolis e uma em São Francisco do Sul e as ruínas de apenas duas no estado vizinho. Em alguns momentos mais tensos na história das invasões e das disputas territoriais entre Portugal e Espanha, praticamente toda a população da antiga Desterro e do Rio Grande de São Pedro viveu protegido pelas Fortalezas. Examinando-se mapas demarcados dessa época, observa-se que se enfileiravam uma ao lado da outra, formando extensos cordões nas ilhotas e ao longo do litoral. O início dessas construções de defesa coincide com a própria data de fundação dos dois estados, tamanha foi sua importância no desenvolvimento dos povoados. As possibilidades de se conhecer a vida dentro dessas cidades fortificadas e o seu funcionamento esteve por três séculos encerrada dentro de um manuscrito original de 1786 que só agora vem à luz da história com a publicação de uma grande obra que une os esforços da iniciativa individual, pública e privada.

A publicação tardia desse documento inédito pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina e Prefeitura de Florianópolis, com apoio cultural da Unimed, devolve aos pesquisadores e curiosos em geral a chance de conhecer melhor esse capítulo decisivo e ainda obscuro da história do Brasil. O mérito maior cabe à determinação de dois pesquisadores que inscreveram o projeto de publicação explicada, complementada e ilustrada do chamado Códice de Santa Catarina na Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Fundação Franklin Cascaes: Roberto Tonera, arquiteto da UFSC, responsável pelas obras de restauração e conservação das fortalezas da Ilha de Santa Catarina mantidas pela universidade, e Mário Mendonça de Oliveira, professor de arquitetura da Universidade Federal da Bahia, condecorado pelo Exército por sua obra de reconstituição da memória militar do Brasil e restauro das fortificações.

Ambos são responsáveis pela organização do livro “As defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786”, que será lançado em uma data histórica em um lugar também histórico, na véspera do aniversário da Independência do Brasil, em 6 de setembro, às 19 horas, no Palácio Cruz e Sousa. Com uma tiragem de mil exemplares, a obra será distribuída gratuitamente às escolas públicas, meios de comunicação e instituições ligadas à memória e patrimônio. A edição inclui textos introdutórios e explicativos sobre o contexto histórico, mapas, iconografias, plantas das fortalezas da época complementadas com fotografias das fortificações ainda existentes, e um glossário ilustrado que busca auxiliar na compreensão dos termos técnicos do manuscrito, reproduzido em forma de fac-símile, ao lado da transcrição em ortografia atualizada. A obra acompanha ainda um CD–ROM com o conteúdo do material impresso em linguagem multimídia, com recursos de animação tridimensional e links hipertextuais. O lançamento terá a presença do diretor do Arquivo Histórico Militar de Lisboa, Aniceto Afonso, que cedeu os direitos de publicação e assina a apresentação do livro, exaltando-o como “um acontecimento cultural de grande relevo”.

Mas há um primeiro autor que deu início a tudo, quando a forma de registro recorrente da história no Brasil ainda era a dos calígrafos medievais: o engenheiro militar José Correia Rangel. De nacionalidade indefinida, Rangel escreveu de próprio punho o Códice de Santa Catarina do qual seus seguidores partem para compor as 223 páginas do dossiê moderno. Em letra cursiva esmeradamente talhada a pena e no português do século XVIII, Rangel compôs o documento duas partes: a primeira contém o levantamento das fortificações, que na época chegaram a ter uma população de quase mil habitantes, e dos uniformes das tropas da Ilha de Santa Catarina (atual Florianópolis) e do Rio Grande de São Pedro (primeira cidade do estado vizinho). Apresenta ainda relações com quantidades precisas das guarnições militares existentes e dos armamentos e demais petrechos de artilharia, todos quantificados e discriminados com minúcia e precisão. A parte final do documento redescoberto traz um detalhado inventário de todos os mantimentos existentes nos armazéns das vilas gaúchas de Rio Grande, Porto Alegre e Rio Pardo. Extensas listagens de armas, munições, ferramentas, utensílios, móveis, tecidos, vestimentas, medicamentos; objetos de uso pessoal, religioso e militar; acessórios de montaria e veículos de transporte, instrumentos musicais (mostrando que a vida nas fortalezas não era tão dura) entre outros artefatos e equipamentos diversos oferecem matéria prima para historiadores da vida privada e pública.

Em 76 páginas de manuscrito, o autor entremeia 29 estampas coloridas, com desenhos aquarelados dos uniformes, das plantas das fortificações e dos mapas gerais de levantamento dos lugares fortificados das duas povoações. O bom gosto e talento na elaboração do incunábulo revelam a provável formação do autor em escolas jesuítas do Rio de janeiro, biografado no início do livro, conforme mostra sua biografia no início da obra. Pinçados na tropa entre os mais capazes intelectualmente e habilidosos nas artes dos desenhos, os engenheiros se destacavam dos oficiais comuns e da massa inculta dos exércitos coloniais, relegada ao analfabetismo. “Eles foram nossos primeiros urbanistas e projetistas de fortificações, igrejas, palácios, edifícios administrativos e outras obras civis e militares, muitas ainda presentes nos centros históricos das nossas cidades”, explicam os organizadores no prefácio.

Como viviam, como sobreviviam, como se organizavam, como se vestiam, o que comiam, o que consumiam, como casavam e constituíam família, como se divertiam, o que faziam os moradores das cidades fortificadas? Sem saber, o futuro capitão deixou um dos documentos mais antigos e importantes da história das fortificações dos dois estados, uma fonte para historiadores pesquisarem o cotidiano da vida militar, o estudo das fortificações portuguesas no Brasil e para a compreensão das origens históricas dos dois estados.  Antes de ser incorporado ao acervo do Arquivo Histórico Militar de Lisboa, o relatório técnico pertenceu no século XIX ao general de Divisão do Exército Português, Jaime Agnelo dos Santos Couvrer, grande colecionador de manuscritos e foi adquirido em 1919 pela Livraria dos Paulistas, de Lisboa.

Ao tomar conhecimento da existência do documento, em 2006, Tonera, que é também coordenador do Projeto Fortalezas Multimídia da UFSC, enviou projeto ao diretor da instituição portuguesa, Aniceto Afonso, solicitando permissão para que a universidade o publicasse na íntegra com as devidas complementações, transcrições e contextualizações sem os quais seria incompreensível para o grande público. O produto que chegará às mãos do leitor que comparecer ao lançamento é resultado, portanto, de um sonho acalentado durante cinco anos por essa rede de investigadores que começou a escrever, já no século XVIII, o grande Códice das Fortalezas.

SERVIÇO

Lançamento: “As Defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786 – de José Correia Rangel”.

Organizadores: Roberto Tonera e Mário Mendonça de Oliveira.

Data: 6 de setembro de 2011 – terça-feira

Horário: 19 horas

Local: Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa

Praça XV de Novembro – Florianópolis/SC

Publicação: Editora da UFSC

Patrocínio: Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Florianópolis/Fundação Cultural        Franklin Cascaes

Apoio cultural: Unimed Grande Florianópolis

Apoio para o lançamento: Universidade Federal de Santa Catarina;  Projeto Fortalezas da Ilha/ Secarte-UFSC, Projeto Fortalezas Multimídia – UFSC; Museu Histórico de Santa Catarina.

Por Raquel Wandelli (jornalista, SeCarte)

Contatos: (48) 99110524 – 37219459

raquelwandelli@yahoo.com.br

raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

www.secarte.ufsc.br

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Lançamento de livro sobre as fortalezas

19/08/2011 10:26

Será lançado no dia 6 de setembro o livro e CD “As Defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786 – de José Correia Rangel”, organizado por Roberto Tonera e Mário Mendonça de Oliveira. A publicação, que tem por base um dos documentos mais antigos e importantes da história das fortificações de Santa Catarina e do Rio Grande Sul, é patrocinada pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Florianópolis/Fundação Cultural Franklin Cascaes e conta com o apoio cultural da Unimed Grande Florianópolis.

O lançamento da obra contará também com a presença especial do Coronel Aniceto Afonso, ex-diretor do Arquivo Histórico Militar de Lisboa, autor do texto de “apresentação” do livro. O evento será realizado às 19h, no Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa, na Praça XV de Novembro, Florianópolis.

Patrocínio: Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Florianópolis/Fundação Cultural Franklin Cascaes

Apoio cultural: Unimed Grande Florianópolis

Apoio para o lançamento: Universidade Federal de Santa Catarina; Secarte-UFSC; Editora da UFSC; Projeto Fortalezas da Ilha-Secarte-UFSC; Projeto Fortalezas Multimídia – UFSC e Museu Histórico de Santa Catarina.

Informações: (48) 9963-6324, projeto@fortalezasmultimidia.com.br e http://www.fortalezasmultimidia.com.br/novidades/

Saiba mais:

O manuscrito original Defesa da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro, elaborado entre 1786 e 1789 pelo engenheiro militar José Correia Rangel – hoje pertencente ao acervo do Arquivo Histórico Militar de Lisboa – é um dos documentos mais antigos e importantes da história das fortificações de Santa Catarina e do Rio Grande Sul.

Nesta obra, uma publicação de 224 páginas coloridas, capa dura, optou-se pela publicação do fac-símile do documento (tabelas, mapas, plantas das fortificações e uniformes das tropas), acompanhado de sua transcrição com ortografia atualizada.

Acrescentou-se ao original alguns conteúdos adicionais e didáticos, em forma de textos introdutórios e notas explicativas – complementados com fotografias das fortificações ainda existentes, outras iconografias da época e um glossário ilustrado –, que buscam auxiliar na compreensão dos termos técnicos e na contextualização dos dados apresentados por Rangel. O livro também traz encartado um CD-ROM com o conteúdo integral da obra impressa, acrescido de outros recursos virtuais.

Com essa publicação, os organizadores esperam “estar contribuindo para a pesquisa sobre o cotidiano da vida militar em nossos fortes e vilas da segunda metade do século XVIII, para o estudo das fortificações portuguesas no Brasil, para a compreensão das origens históricas dos dois estados do Sul, bem como para a valorização de nossa memória e do nosso patrimônio cultural”.

Tags: cdfortalezaslivro

TV UFSC apresenta documentário sobre as Fortalezas da Ilha

27/05/2011 14:23

A TV UFSC vai exibir neste sábado o documentário “As Fortificações da Ilha de Santa Catharina”. O vídeo foi feito como parte do Projeto Fortalezas da
Ilha de Santa Catarina, que começou em 1989, restaurou e mantém as fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones. Com iniciativa da SECARTE/UFSC, produção e direção de Tatiana Kviatkoski, o documentário traz a história, o processo de restauração e as atividades culturais disponíveis nas fortalezas.  O vídeo será exibido no programa Cinema Catarinense, que vai ao ar no sábado, 28, às 21h.
(mais…)

Tags: Cinema CatarinensefortalezasTV UFSC

Exposição Fortalezas da Ilha de Santa Catarina

05/05/2011 08:55

O Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, ligado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, apresenta no Espaço Cultural do Arquivo publico do Estado de Santa Catarina a exposição Fortificações da Ilha de Santa Catarina. Visitação de segunda a sexta, entre 13h e 19 horas. A mostra é composta por fotografias das fortalezas, trajes de época, réplicas de canhão e maquetes das fortificações de São José da Porta Grossa (Ilha de Santa Catarina/Praia do Forte), Santa Cruz (Ilha de Anhatomirim) e Santo Antonio (Ilha de Ratones Grande).

Local: Espaço Cultural do Arquivo Público de Estado de Santa Catarina.
Rua Duque de Caxias, 261, Saco dos Limões, Florianópolis/SC

Data: 02/05 a 03/06/2011(2ª a 6ª feira, das 13h às 19 horas)

Maiores Informações: telefone  (48) 3721-8302 c/ Joi Cletison ou (48) 3239-6070

Para conhecer mais sobre essas fortificações mantidas pela UFSC, acesse na Internet o endereço: www.fortalezas.ufsc.br
Para conhecer sobre essas fortalezas e todas as demais fortificações da Ilha de Santa Catarina acesse na Internet o endereço: www.fortalezasmultimidia.com.br/santa_catarina

Promoção:

Universidade Federal de Santa Catarina / Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte)

Secretaria do Estado de Administração de Santa Catarina

Imprensa e Editora Oficial de Santa Catarina

Arquivo Público do Estado de Santa Catarina

Realização:

Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina/UFSC

Tags: exposiçãofortalezas

Exposição Fortificações da Ilha de Santa Catarina

07/04/2011 08:20

A mostra Fortificações da Ilha de Santa Catarina é composta por fotografias das fortalezas, trajes de época, réplicas de canhão e maquetes das fortificações de São José da Porta Grossa (Ilha de Santa Catarina/Praia do Forte), Santa Cruz (Ilha de Anhatomirim) e Santo Antonio (Ilha de Ratones Grande).

LOCAL: Espaço Cultural do Shopping Ideal.
Rua Adão Manoel da Silva, nº 584 – Areias, São José/SC

DATA: 8 a 28/04/2011(2ª feira a sábado das 10 as 22)

Mais Informações: telefone (48) 3721-8302 c/ Joi ou 48 3029-7305 ou carolina@shoppingideal.com.br

Para conhecer mais sobre as fortificações mantidas pela UFSC acesse o site http://www.fortalezas.ufsc.br
Para conhecer sobre as demais fortificações da Ilha de Santa Catarina acesse o site http://www.fortalezasmultimidia.com.br/santa_catarina

Promoção: Universidade Federal de Santa Catarina / Secretaria de Arte e Cultura / Shopping Ideal

Realização: Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina / UFSC

Tags: exposiçãofortalezas
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