Guia Lilás reforça orientações de combate ao assédio moral e sexual na UFSC

26/04/2023 16:58

Para auxiliar as vítimas na denúncia de ocorrências de violência e assédio, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está divulgado o Guia Lilás, com orientações para prevenção e tratamento ao assédio moral e sexual e à discriminação no Governo Federal, elaborado pela Controladoria-Geral da União (CGU). O documento traz orientações sobre o uso adequado e efetivo dos canais de denúncia de atos de assédio e discriminação.

O guia é destinado – principalmente – às vítimas e traz esclarecimentos sobre como proceder nesses casos. Porém, o documento também orienta agentes públicos a respeito das formas corretas de tratamento das denúncias.

O Guia Lilás serve de referência útil às ouvidorias do Sistema de Ouvidorias do Poder Executivo Federal (SisOuv) e integra a Política de Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual e à Discriminação no Poder Executivo Federal, coordenada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

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Coordenadoria prepara materiais pelo Dia Internacional do Combate à Discriminação Racial

21/03/2022 17:31

No dia 21 de março, é celebrado o Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial. A data foi escolhida pela ONU após o Massacre de Shaperville em 1962, em que tropas do exército da África do Sul atiraram contra uma manifestação pacífica em protesto contra a lei do passe, que proibia a circulação de pessoas negras em certos locais da cidade, marcada pelo Apartheid.

A data é um marco na luta da comunidade negra contra o racismo estrutural e a discriminação no Brasil, recordando os anos de atuação do movimento negro brasileiro que obteve importantes conquistas e lutas pela inclusão de pautas fundamentais na Assembleia Nacional Constituinte. 

Para marcar a data, a Coordenadoria de Relações Étnico Raciais e Mobilidade Social (Coema) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), preparou um texto em que explica o que é a discriminação racial, a diferença entre esse conceito e os de preconceito e racismo. Também aborda medidas para o combate à discriminação e a importância de “continuar debatendo e denunciando preconceitos, com medidas antirracistas, para que, enfim, a representatividade conquiste o reconhecimento da identidade e reforce o direito de igualdade”. Ao final do material, é indicada, ainda, uma série de vídeos para quem quiser entender melhor o assunto.
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Aluno e professora do CCE denunciam caso de discriminação à reitoria

22/04/2014 19:08

Aluno da UFSC denuncia pixação antissemita, homofóbica e com ameaça de morte. (Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC)

Durante reunião no gabinete da reitoria na tarde desta terça-feira, 22 de abril, chegou ao conhecimento da vice-reitora Lucia Helena Martins Pacheco um caso de homofobia e discriminação religiosa na UFSC. O estudante de Letras – Língua Portuguesa, Gabriel Eigenmann Carvalho, encontrou uma pichação de conteúdo antissemita e homofóbico na porta de um dos banheiros masculinos do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). Gabriel identificou-se como a vítima da ofensa, pois, segundo ele, não há outros estudantes judeus homossexuais que estudem nos mesmos curso e turno (diurno) citados na mensagem.

O acadêmico percebeu a pichação há cerca de duas semanas; não há assinatura, e, até o momento, quem escreveu as mensagens não foi identificado – na porta do banheiro já existia um texto de conteúdo antissemita escrito há mais de um ano.

Depois de ler a pichação, Gabriel – que é membro do Coletivo LGBT Gozze! – comunicou o Departamento de Línguas e Letras Vernáculas (DLLV) e entrou em contato com a reitoria; primeiro por meio do coletivo e, depois, por intermédio da Associação Israelita Catarinense (AIC), da qual participa.
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Estudante de Psicologia da UFSC tem pesquisa divulgada em programa de TV

16/01/2013 16:02

O trabalho de iniciação científica de Luíza Maria da Rocha Zunino, estudante de graduação do Curso de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi destaque no programa Educação e Cidadania News, na edição do dia 4 de novembro de 2012. O resultado, divulgado na reportagem, aponta que 63,4% dos estudantes da UFSC já sofreram algum tipo de discriminação. A pesquisa foi feita sob a orientação do professor João Luiz Bastos, do Departamento de Saúde Pública da UFSC e com a colaboração de Fernando Mendes Massignam, também professor do Departamento de Saúde Pública, e de Isabela Zeni Coelho, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFSC.

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Professor da UFSC lança livro sobre discriminação e seus efeitos na saúde

13/11/2012 14:19

É possível apreender cientificamente a discriminação? Que desafios complexos devem ser enfrentados nesta iniciativa? Para responder a estas perguntas, são necessárias estratégias metodológicas capazes de identificar e medir a discriminação. Apresentar as ferramentas disponíveis e discutir suas potencialidades e limitações são os objetivos do livro Discriminação e Saúde: perspectivas e métodos, lançamento da Editora Fiocruz. A obra, que compõe a coleção Temas em Saúde, é assinada por João Luiz Bastos, do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina, e Eduardo Faerstein, do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

O livro será lançado durante o X Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, que acontece entre 14 e 18 de novembro na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Os autores estarão  autografando as obras no dia 16 de novembro às 16h, no “Espaço, saúde & letras” da Editora Fiocruz, no Congresso.

Tags: discriminaçãosaúde públicaUFSC

Professor desenvolve instrumento que avalia experiências de discriminação

21/07/2011 08:15

Questionário é resultado de doutorado na linha de pesquisa Desigualdades em Saúde

O professor João Luiz Dornelles Bastos, do Departamento de Saúde Pública da UFSC, desenvolveu um questionário para avaliar as experiências discriminatórias sofridas ao longo da vida e o impacto sobre a saúde. O instrumento é resultado de seu doutorado na linha de pesquisa Desigualdades em Saúde, do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas.

As questões foram organizadas com base em extensa revisão da literatura e na condução de grupos focais, dinâmica em que pessoas foram reunidas para identificar problemas relacionados a preconceitos, tratamentos negativos, desiguais e de violação de direitos.

O questionário contém 18 itens que abordam a exposição a tratamento diferencial, as motivações para esses eventos, o grau de incômodo gerado e a atribuição dos tratamentos diferenciais à discriminação. A avaliação leva em conta agressões verbais e físicas.

“O levantamento contempla tanto o ponto de vista da pessoa que responde ao questionário, quanto o ponto de vista do pesquisador na avaliação das experiências discriminatórias”, explica o professor, autor da tese Desigualdades Raciais em Saúde: Medindo a Experiência de Discriminação Autorrelatada no Brasil.

Além do livro Measuring Racial Discrimination, organizado pela economista americana Rebecca Blank e outros colaboradores, João Luiz recorreu a uma literatura que não se restringiu ao campo da saúde. “Tomei como referência bibliografia das ciências sociais, antropologia, psicologia social e história, entre outras”, explica Bastos.

Segundo ele, o levantamento permite entender melhor o fenômeno da discriminação, fornecendo subsídios para buscar sua redução na sociedade. A novidade em relação a outros questionários que avaliam experiências discriminatórias é que o desenvolvido por Bastos contempla questões além das raciais, muito comuns nos Estados Unidos. “São abordadas experiências discriminatórias com motivação racial, de gênero e de classe, entre outras”, explica o pesquisador.

Segundo ele, a relação entre algumas doenças com as experiências discriminatórias são descritas na literatura, especialmente transtornos mentais, entre eles depressão e ansiedade. São também citados problemas cardiovasculares, tabagismo, alcoolismo e alimentação não-saudável como consequências de exposição a tratamentos discriminatórios.

O trabalho contou com a orientação dos professores Aluísio Barros, da Universidade Federal de Pelotas, e Eduardo Faerstein, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Teve apoio institucional da UERJ, onde foi realizada a etapa de campo. O estudo foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Questionário

A primeira aplicação do questionário foi no Rio de Janeiro, com 424 estudantes universitários de uma instituição pública de ensino. “A aplicação mostrou que o instrumento apresenta bom desempenho na avaliação das experiências de discriminação entre os estudantes”, comenta o pesquisador.

O objetivo do professor João Luiz Bastos agora é aplicar o questionário na UFSC. O projeto já foi contemplado com uma bolsa de iniciação científica do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC).

Mais informações: João Luiz Dornelles Bastos /(48) 3721-9388 /  joao.luiz.epi@gmail.com

Por Ana Luísa Funchal/ Bolsista de Jornalismo da Agecom

Tags: discriminação

Professor desenvolve instrumento que avalia experiências de discriminação

18/07/2011 10:40

Questionário é resultado de doutorado na linha de pesquisa Desigualdades em Saúde

O professor João Luiz Dornelles Bastos, do Departamento de Saúde Pública da UFSC, desenvolveu um questionário para avaliar as experiências discriminatórias sofridas ao longo da vida e o impacto sobre a saúde. O instrumento é resultado de seu doutorado na linha de pesquisa Desigualdades em Saúde, do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas.

As questões foram organizadas com base em extensa revisão da literatura e na condução de grupos focais, dinâmica em que pessoas foram reunidas para identificar problemas relacionados a preconceitos, tratamentos negativos, desiguais e de violação de direitos.

O questionário contém 18 itens que abordam a exposição a tratamento diferencial, as motivações para esses eventos, o grau de incômodo gerado e a atribuição dos tratamentos diferenciais à discriminação. A avaliação leva em conta agressões verbais e físicas.

“O levantamento contempla tanto o ponto de vista da pessoa que responde ao questionário, quanto o ponto de vista do pesquisador na avaliação das experiências discriminatórias”, explica o professor, autor da tese Desigualdades Raciais em Saúde: Medindo a Experiência de Discriminação Autorrelatada no Brasil.

Além do livro Measuring Racial Discrimination, organizado pela economista americana Rebecca Blank e outros colaboradores, João Luiz recorreu a uma literatura que não se restringiu ao campo da saúde. “Tomei como referência bibliografia das ciências sociais, antropologia, psicologia social e história, entre outras”, explica Bastos.

Segundo ele, o levantamento permite entender melhor o fenômeno da discriminação, fornecendo subsídios para buscar sua redução na sociedade. A novidade em relação a outros questionários que avaliam experiências discriminatórias é que o desenvolvido por Bastos contempla questões além das raciais, muito comuns nos Estados Unidos. “São abordadas experiências discriminatórias com motivação racial, de gênero e de classe, entre outras”, explica o pesquisador.

Segundo ele, a relação entre algumas doenças com as experiências discriminatórias são descritas na literatura, especialmente transtornos mentais, entre eles depressão e ansiedade. São também citados problemas cardiovasculares, tabagismo, alcoolismo e alimentação não-saudável como consequências de exposição a tratamentos discriminatórios.

O trabalho contou com a orientação dos professores Aluísio Barros, da Universidade Federal de Pelotas, e Eduardo Faerstein, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Teve apoio institucional da UERJ, onde foi realizada a etapa de campo. O estudo foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Questionário

A primeira aplicação do questionário foi no Rio de Janeiro, com 424 estudantes universitários de uma instituição pública de ensino. “A aplicação mostrou que o instrumento apresenta bom desempenho na avaliação das experiências de discriminação entre os estudantes”, comenta o pesquisador.

O objetivo do professor João Luiz Bastos agora é aplicar o questionário na UFSC. O projeto já foi contemplado com uma bolsa de iniciação científica do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC).

Mais informações: João Luiz Dornelles Bastos /(48) 3721-9388 /  joao.luiz.epi@gmail.com

Por Ana Luísa Funchal/ Bolsista de Jornalismo da Agecom

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