Estudante da UFSC apresenta à Unesco aplicativo que previne a dengue por meio da IA

22/08/2023 11:22

O estudante de Ciências da Computação da UFSC, Pedro Philippi Araujo, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), foi convidado pela Unesco para apresentar um projeto e a sua experiência de aprender Inteligência Artificial no Digital Learning Week 2023, em Paris, que ocorre no início de setembro. Ele desenvolveu um app de prevenção a dengue por meio do reconhecimento de padrões complexos em imagens. O projeto do estudante é orientado pela professora do departamento de Informática e Estatística, Christiane Gresse von Wangenheim, em cooperação com o professor Carlos José de Carvalho Pinto, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia.

O acadêmico, que é bolsista do Computação na Escola (onde o projeto foi realizado), trabalhou no app XôDengue, utilizado para a classificação de imagens de larvas de mosquitos usando Deep Learning – um método em Inteligência Artificial (IA) que ensina os computadores a processar dados de uma maneira inspirada no cérebro humano. Isto envolve o treinamento de uma rede neural profunda com um grande conjunto de dados de imagens rotuladas, onde cada imagem é associada a uma classe específica. Uma vez treinado, o algoritmo pode classificar novas imagens comparando seus recursos com os padrões aprendidos e gerando o rótulo de classe previsto. No caso do app desenvolvido por Pedro, 1900 imagens estão no conjunto de dados.

O objetivo do projeto que Pedro participou era produzir material didático para o ensino de Inteligência Artificial na Educação Básica de forma prática e interdisciplinar. Desta forma, desenvolveu como caso exemplo o aplicativo móvel XôDengue. Alinhado às metas de sustentabilidade da Unesco, o app tem o objetivo de auxiliar na prevenção da dengue, permitindo tirar fotos de uma larva de mosquito encontrada em casa e, usando Deep Learning, classificá-la. Atualmente, o mecanismo permite classificar larvas de Aedes aegypti, Aedes albopictus e Culex.

Reprodução de apresentação do projeto

O app já foi desenvolvido e está em fase de finalização, com lançamento previsto inicialmente para aplicativo Android. O produto já recebeu uma menção honrosa no App Inventor Appathon (EUA), organizado pela App Inventor Foundation, dos Estados Unidos.

A Digital Learning Week é o evento anual de destaque da Unesco sobre aprendizagem digital para orientar a transformação digital da educação centrada no ser humano. O evento reúne a comunidade global de formuladores de políticas, profissionais, educadores, parceiros do setor privado, pesquisadores e agências de desenvolvimento para responder em conjunto à nova dinâmica em torno da aprendizagem digital, focando neste ano especificamente no ensino de Inteligência Artificial.

 

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Crianças e jovens aprendem algoritmos e inteligência artificial em projeto da UFSC

08/08/2023 09:00

Curso de animação lançou novas possibilidades para jovens (Fotos: Divulgação)

Uma porta de entrada para o futuro. Assim podem ser descritos os cursos de computação para jovens estudantes oferecidos pelo projeto Computação na Escola, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que tem mergulhado em tópicos como Inteligência Artificial, Animação 3D, e mais recentemente, integração do ChatGPT a aplicativos. A iniciativa está atendendo, hoje, cerca de 100 estudantes entre 14 e 18 anos pelo projeto Pode Crer, do Instituto Vilson Groh, mas tem mais de 250 jovens já inspirados pelas suas ferramentas.

Além do Instituto Vilson Groh, alunos de escolas públicas de ensino fundamental e de institutos federais no ensino médio também acessam o conteúdo oferecido pelo projeto da UFSC, que é vinculado ao Departamento de Informática e Estatística. “Nossa visão é que todos os alunos em todas as escolas devem ter a oportunidade de aprender computação”, pontua a professora Christiane Gresse von Wangenheim. 

O sucesso da iniciativa fez com que o projeto disponibilizasse seu conteúdo para possibilitar um amplo aproveitamento do resultado das pesquisas, de forma gratuita e online (aqui). “Levando em consideração a importância tanto da computação de forma geral quanto da Inteligência Artificial nas nossas vidas é essencial democratizar o conhecimento sobre estas tecnologias para possibilitar os jovens a não somente usar essas tecnologias de forma consciente mas também para  capacitar os alunos a se tornarem criadores de artefatos de TI”, complementa a professora.

De acordo com Christiane, a iniciativa aposta no ensino de conceitos de algoritmos e programação, design de interface, engenharia de software ágil e animação. Mais recentemente, diante da crescente importância da Inteligência Artificial também passou a trabalhar com os conceitos de Machine Learning.  

A proposta tem como base as metodologias ativas: os estudantes aprendem de forma prática. Ao final, além de criar seus próprios modelos de Machine Learning, eles podem desenvolver aplicações inteligentes para resolver problemas criativamente e discutir criticamente questões éticas e seus impactos “Pelo avanço muito rápido principalmente na área de Inteligência Artificial estamos constantemente atualizando e complementando estes cursos com novas tecnologias e soluções que estão surgindo”, conta.

Cooperacão

Com relação ao projeto Pode Crer, a professora destaca que a cooperação também promove a inclusão social. “Os primeiros resultados mostram que a aproximação com a iniciativa Computação na Escola da UFSC motivou os alunos a procurar em maiores números o vestibular para cursos superiores na UFSC, como também fornecendo oportunidades como a seleção de jovens aprendizes e contratação em empresas de TI em Florianópolis”, pontua.

O projeto atende jovens de 11 a 24 anos por meio do desenvolvimento de liderança, criatividade, pensamento crítico e solução de problemas. O Pode Crer é gratuito e aberto a todos os jovens de famílias de baixa renda. “O objetivo da rede Vilson Groh é abrir caminhos para que os jovens em vulnerabilidade social assumam a liderança de suas próprias vidas e tenham a oportunidade de acessar universidades e o mercado de trabalho, lutar por seus direitos, viver uma vida com dignidade e permitir que os jovens sonhem e transformem esses sonhos em realidade”, explica Christiane.

Site apresenta cursos

​Em julho, mais de 80 estudantes do projeto foram apresentados ao mundo da animação 3D com captura de movimento. Usando o DeepMotion, uma ferramenta online alimentada por IA, eles aprenderam a criar animações em 3D capturando seus movimentos a partir de vídeos gravados com seus smartphones. No segundo semestre as atividades continuam, com cursos disponíveis e acessíveis no site https://cursos.computacaonaescola.ufsc.br/

“Além de uma nova experiência, é algo fácil, não é preciso de muito para aprender, simples e prático, recomendaria para todo mundo que queira iniciar algo relacionado à animação”, avaliou uma aluna após a conclusão do curso de animação. “Antes do Pode Crer, eu via a tecnologia como algo apenas por diversão, mas depois de começar o curso, percebi que poderia ser a minha carreira profissional, meu futuro”, assinalou outro jovem, concluinte do curso de Machine Learning.

A iniciativa também vai ao encontro de uma demanda do mercado. Em julho, um estudo divulgado pela Google indicou um déficit de 530 mil profissionais de Tecnologia da Informação no Brasil. “Oportunizar esses temas é importante inclusive para a participação social e econômica dos jovens, considerando também as emergentes oportunidades para profissionais de IA”, pontua a professora.

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Professora da UFSC recebe prêmio internacional de ensino de computação

14/09/2022 13:15

A professora do Departamento de Informática e Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Christiane Gresse von Wangenheim foi premiada com o 2022 Teacher Excellence Award, da App Inventor Foundation (EUA). O prêmio é concedido a professores que contribuíram para promover o empoderamento tecnológico, a criatividade e a ação computacional por meio do ensino do desenvolvimento de aplicativos com App Inventor, plataforma do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

Christiane coordena o projeto Computação na Escola, do INCoD – Instituto Nacional para Convergência Digital, vinculado ao Departamento de Informática e Estatística da UFSC. “A iniciativa visa à popularização do conhecimento de computação, iniciando na Educação Básica, por meio do desenvolvimento de aplicativos que fazem uma diferença positiva, significativa, que tornam o mundo um lugar melhor por meio da busca de um bem coletivo e comum”, explica a professora.

O grupo realiza pesquisa, desenvolvimento e aplicação de ensino de conceitos de algoritmos e programação, engenharia de software, design thinking, design de interface e inteligência artificial/machine learning para Educação Básica e Superior. Também oferece cursos gratuitos de criação de aplicativos móveis com App Inventor.  

“Esse prêmio também reconhece os esforços de todos os colegas e estudantes que contribuíram para a nossa pesquisa, desenvolvimento e aplicação do ensino de computação e também a todos os participantes dos nossos cursos”, enfatiza Christiane.

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Aplicativo desenvolvido por grupo da UFSC é premiado em competição do MIT

17/08/2022 17:57

O aplicativo QFruta?, desenvolvido pela equipe do projeto Computação na Escola, do Departamento de Informática e Estatística (INE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi premiado com o terceiro lugar na categoria adulta do MIT Appathon for Good 2022. Organizado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), esse é um evento tipo maratona para criar aplicativos com a plataforma App Inventor que resolvam alguma necessidade em relação às metas de desenvolvimento sustentável da ONU.

O QFruta? tem a proposta de permitir o registro e a localização de árvores frutíferas e apoia as metas de Cidades e Comunidades Sustentáveis, Fome Zero e Agricultura Sustentável e Vida Terrestre. Segundo Christiane Gresse von Wangenheim, professora do INE e uma das integrantes da equipe premiada, não há previsão de disponibilização do app em lojas de aplicativos, uma vez que ele demandaria monitoramento manual dos pontos a serem inseridos, e não há recurso financeiro que viabilize esse tipo de ação. O código do software, contudo, está disponível para qualquer interessado criar um app semelhante em cursos.computacaonaescola.ufsc.br/app-qfruta-2.  

Computação na Escola é uma iniciativa do Instituto Nacional para Convergência Digital (Incod/INE/UFSC), em cooperação com o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e com chancela da Sociedade Brasileira de Computação. O projeto dedica-se ao ensino de computação a estudantes de Ensino Fundamental e Médio, com atividades que englobam programação, design de interface de usuário, Machine Learning, entre outras áreas, para formar criadores de soluções de tecnologias da informação (TI). A ideia é que o QFruta? também seja utilizado como exemplo nos cursos.

Além de Christiane, participaram do desenvolvimento do app os doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC) da UFSC Ramon M. Martins e Marcelo F. Rauber e a pesquisadora Nathalie F. Ferreira.

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Computação na Escola oferece curso sobre Machine Learning para jovens

03/11/2021 15:56

O projeto Computação na Escola, do Departamento de Informática e Estatística da UFSC está oferecendo o curso Machine Learning e como criar sistemas inteligentes?, gratuito e online para jovens de 14 a 18 anos. A atividade tem duração de oito horas e será realizada no formato síncrono e assíncrono entre os dias 23 e 25 de novembro, às 19h.

O curso também vai ensinar os estudantes a criarem o primeiro modelo de reconhecimento de imagens para separação de lixo. Para a participação, é necessário realizar a inscrição e concordar com o termo de consentimento/termo de assentimento até o dia 17.

Os estudantes devem acessar o curso de casa, precisando, para isso, de um PC ou Notebook. Não é necessário conhecimento prévio.  Aqueles que completarem a atividade receberão o certificado do curso pela UFSC.

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Computação na Escola oferece curso gratuito sobre design visual de interface

17/12/2020 09:49

A Iniciativa Computação na Escola lançou um novo curso sobre design visual de interface. Intitulado Princípios do Design Visual de Interface , o módulo trata gratuitamente de questões relacionadas à usabilidade e atratividade de um aplicativo para melhorar a qualidade da interação. As aulas variam de dez minutos a uma hora de duração.

O curso tem duração total de três horas e introduz conceitos básicos de design visual de interfaces de apps Android como cores, tipografia e imagens. Além disso, também ensina como implementar estes conceitos criando apps usando o MIT App Inventor 2. É voltado para público com conhecimento intermediário e que saiba lidar de forma básica com programação com App Inventor.
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Projeto Jovens Tutores de Programação é destaque na 4ª Feira Regional de Matemática

11/08/2017 09:00

Os resultados do Projeto Jovens Tutores de Programação foram destaque na IV Feira Regional de Matemática em Florianópolis (SC). Na feira, os Jovens Tutores apresentaram os aplicativos desenvolvidos por eles e também os resultados das oficinas de programação de aplicativos realizados na escola.


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Departamento de Informática e Estatística da UFSC desenvolve projeto Computação na Escola

13/04/2017 09:45

Um projeto que forma jovens tutores – alunos do Ensino Básico – e mentores voluntários -profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI) –  para programação de aplicativos móveis é coordenado pela Computação na Escola, iniciativa do Instituto Nacional para Convergência Digital do Departamento de Informática e Estatística (INE) da UFSC.  O programa “Jovens Tutores na Programação” contribui para a formação da área de computação, com o propósito de oferecer oportunidade para o aprendizado e contato com profissionais, e proporcionar experiências práticas aos jovens e crianças participantes. O projeto piloto é realizado na Escola Básica Professora Herondina Medeiros Zeferino, localizada no bairro Ingleses em Florianópolis.

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Participantes do projeto durante a visitação à empresa patrocinadora. Foto: Divulgação

Este projeto é patrocinado pela Involves Tecnologia e Inovação, empresa de software com sede em Florianópolis que desenvolve sistemas voltados a aumentar a visibilidade e disponibilidade de produtos em pontos de venda e a aprimorar a execução de times de campo no varejo. Para iniciar o programa, 25 estudantes visitaram a sede da instituição patrocinadora. Puderam conhecer um pouco do dia a dia de uma empresa de tecnologia, percorrer os setores e conversar com um representante de cada função.

Durante a realização do projeto, os jovens tutores, voluntários e alunos da escola terão a oportunidade de aprender como fazer aplicativos com App Inventor, aplicação web de código-aberto originalmente desenvolvida pela Google, e agora mantida pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para criar um aplicativo, basta um navegador – Chrome, Firefox, Safari, entre outros, exceto Internet Explorer-, uma conta gratuita no Google e uma conexão com a internet para baixar os aplicativos para um dispositivo Android – celular ou tablet – por meio de uma rede sem fio. O aplicativo criado pode ser compartilhado na galeria do App Inventor ou no Google Play, no entanto, há uma taxa para se registrar como desenvolvedor.

Mais informações pelo site computacaonaescola.ufsc.br, pelos telefones (48) 3721-7380 e 3721-4715 ou pelo e-mail computacaonaescola@incod.ufsc.br.

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Projeto da UFSC recebe Chancela da Sociedade Brasileira de Computação

09/03/2017 16:10

O projeto “Computação na Escola”, coordenado pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Convergência Digital (Incod/UFSC) em parceria com o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), foi um dos selecionados para receber Chancela da Sociedade Brasileira de Computação (SBC). O reconhecimento é dado à projetos que promovem o contato de crianças, adolescentes, idosos com a computação.

A iniciativa busca inserir o ensino de computação no Ensino Fundamental e Médio por meio da criação de unidades instrucionais de acordo com diretrizes de currículo e adequadas às respectivas faixas etárias. Dentre as atividades oferecidas pelas unidades de ensino do Computação na Escola estão: oficinas em família, com crianças de 7 a 14 anos, a fim de aumentar o incentivo e apoio dos pais de forma que também compreendam a importância da computação; integração interdisciplinar com disciplinas de outras áreas, como Artes, História e Língua Portuguesa, que permitem aos alunos uma experiência de computação através de diferentes campos de conhecimento; desenvolvimento de jogos, aplicativos e programação de robôs interativos com softwares de baixo custo e/ou software livre, como Arduino e Scratch, que promovem o acesso de alunos de baixa renda ao ensino de computação nas escolas públicas brasileiras.

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Crianças programam robôs em atividade de computação

09/11/2015 18:02
Cerca de 15 crianças aprenderam programação. Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Cerca de 15 crianças aprenderam programação. Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Quando o especialista em telemedicina Aldo von Wangenheim começou sua aula da manhã de sábado, 7 de novembro, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a recepção dos alunos foi muito mais enérgica do que a de costume – nesse dia, o curso de programação do Instituto de Informática e Estatística (INE) foi para crianças de 8 a 12 anos. Além de bom humor, os pequenos programadores tinham muita atenção e, até o final daquela manhã, desenvolveram robôs que piscam os olhos, mexem os braços e reagem à aproximação com movimentos. Essa aula, que está chamando a atenção de pais e pesquisadores, faz parte da iniciativa Computação na Escola, coordenada pelo INE com apoio do Google Rise Award, MCTI/CNPq e Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

No início da oficina, a professora Christiane von Wangeheim, coordenadora da iniciativa ao lado de Aldo, explicou aos alunos que eles deveriam solucionar um problema: a Lagoa do Peri estava ficando suja devido ao lixo que um ogro jogava na água. Para impedi-lo de continuar poluindo a Lagoa, o estudante deveria construir um robô super-herói que, de máscara e capa, iria salvar o local da sujeira. “Uma das coisas mais difíceis em ensinar computação para os pequenos é conseguir dar as aulas na linguagem deles”, explica Aldo. “Eu gostei da capa rosa que combina com a máscara preta, mas o legal é conseguir fazer ele mexer o braço para jogar bolinha no ogro”, diz Beatriz, aluna de oito anos.

O pai de Beatriz, Eric Fernandes Pedroso, soube da oficina pela esposa, que é estudante da UFSC, e logo fez a inscrição da filha. “Para mim, computador não é brincadeira. Ele é uma oportunidade de futuro, caso a Beatriz queira seguir essa área quando ficar mais velha”, fala Eric. Foi exatamente nessa perspectiva que os coordenadores do Computação na Escola desenvolveram a pesquisa: por acreditar que os estudantes dos ensinos fundamental e médio devem aprender mais computação. “A programação desenvolve habilidades importantes para o futuro da criança, além de que, cada vez mais, precisamos de profissionais de Tecnologia da Informação (TI).”

Os pais também puderam participar da dinâmica. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Os pais também puderam participar da dinâmica. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A oficina é baseada em Computação Física, a parte da programação que faz com que o mundo real se movimente (ou seja, aquela que influencia o hardware fazendo peças se locomoverem, luzes acenderem, entre outras funções). Para introduzir a computação aos alunos, é utilizado o software Scratch, que funciona como o jogo Lego – a criança cria, por meio de blocos, um conjunto de comandos que será o roteiro das funções do herói-boneco. O robô de máscara e capa é um Arduíno (protótipo eletrônico de hardware que está ligado ao computador via cabo USB). Todo o material é oferecido gratuitamente durante a aula, e o estudante pode usar criatividade na construção das funções.

O Computação na Escola foi selecionado no edital internacional Google Rise Award para o fomento de iniciativas para a educação como um projeto de destaque na área. As oficinas estão sendo realizadas em Lages, Ibirama, Gaspar e Florianópolis.

Mais informações:

INE –  +55 (48) 3721-9498
             +55 (48) 3721-9942

Camila Geraldo/Estagiária de Jornalismo Científico/DGC/Propesq/UFSC

 

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UFSC oferece oficina de computação física para crianças e familiares

04/11/2015 10:00

O Departamento de Informática e Estatística (INE) da UFSC realiza oficina prática de programação para crianças de 8 a 12 anos, acompanhadas de um adulto de sua família, no dia 7 de novembro (sábado). O curso dá aos participantes a possibilidade de produzir um boneco “vivo”, que pisca os olhos, mexe os braços e sente quando alguém se aproxima. Os conceitos de programação serão dados por meio do software Scratch, que pode ser baixado gratuitamente aqui.

Para a participação, não é necessário nenhum conhecimento prévio de programação, pois haverá apresentação de conceitos fundamentais durante o curso. A oficina é oferecida pela iniciativa Computação na Escola, coordenada pelo INE com apoio do Google Rise Award e MCTI/CNPq.

A criança deve estar acompanhada de apenas um adulto, devido a limitações de espaço físico. A oficina será realizada em um laboratório de computação do INE/UFSC, das 8h30 às 12 horas. A inscrição, gratuita, pode ser feita aqui. (A inscrição não garante a vaga no curso; fique atento à confirmação da participação).

Mais informações no site do projeto Computação na Escola.

 

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Oficina de programação para crianças e familiares neste sábado

16/10/2015 15:30

O Departamento de Informática e Estatística (INE) da UFSC realiza oficina prática de programação para crianças de 8 a 12 anos, acompanhadas de um adulto de sua família, neste sábado, 17 de outubro. O curso dará a possibilidade de produzir um “boneco vivo”, que pisca os olhos, mexe os braços e sente quando alguém se aproxima. Os conceitos de programação serão dados por meio do software Scratch, que pode ser baixado gratuitamente aqui.

Para a participação, não é necessário nenhum conhecimento prévio de programação, pois haverá a apresentação de conceitos fundamentais durante o curso. A oficina é oferecida pela iniciativa Computação na Escola, coordenada pelo INE com apoio do Google Rise Award e MCTI/CNPq.

A criança deverá estar acompanhada de apenas um adulto, devido a limitações de espaço físico. A oficina será realizada em um laboratório de computação do INE/UFSC, das 8h30 às 12 horas. A inscrição, gratuita, pode ser feita aqui. (A inscrição não garante a vaga no curso; fique atento à confirmação da participação.)

Mais informações no site do projeto Computação na Escola.

 

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Projeto de computação da UFSC foi aprovado em programa internacional

11/03/2015 12:01

O projeto Oficinas de Computação Física para Pais e Filhos, coordenado pela Iniciativa Computação na Escola da UFSC, foi aprovado no programa internacional do Google Rise Award. A proposta é voltada ao desenvolvimento, aplicação e avaliação de oficinas de família onde os pais, ao lado de seus filhos (10-14 anos), aprendem habilidades básicas de programação de computadores.

Os alunos aprenderão conceitos de computação física nas oficinas, fazendo bonecos interativos que piscam os olhos ou abanam o braço quando alguém se aproxima. Tudo isto será feito integrando os ambientes de programação Scratch e Arduino como uma solução de baixo custo e ao mesmo tempo fácil para aprender computação.

A iniciativa é dedicada a aumentar a prática de computação no Ensino Fundamental, provendo a todos os alunos a oportunidade de aprender computação, envolvendo mais do que somente o uso de sistemas de software, e incluindo o pensamento computacional e a programação de computadores.

O Google Rise Award faz parte do programa Google for Education que incentiva que os alunos sejam criadores e não apenas consumidores de tecnologia do futuro. Só em 2015, o Google Rise Award destinou 1,5 milhões de dólares a 37 organizações de 17 países, incluindo o Brasil.

Mais informações no http://www.computacaonaescola.ufsc.br, Google+ ou no grupo no Facebook.

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Abertas inscrições de oficina para crianças aprenderem a programar jogos

07/04/2014 15:55

Estão abertas até 7 de maio as inscrições para a oficina de programação destinada a crianças e adolescentes de 6 até 14 anos, acompanhadas de um adulto de sua família, para aprender a linguagem de programação Scratch, desenvolvida no MIT Media Lab. O evento será no dia 17 de maio, sábado, das 9h às 12h e é uma promoção da iniciativa Computação na Escola, da Universidade Federal de Santa Catarina. O evento faz parte das comemorações mundiais do Scratch Day 2014


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