Café Filosófico: Saberes tecidos nas teias da Filosofia e Literatura

19/10/2010 09:28

A verdade filosófica e a verdade poética não são idênticas, como advertiu Aristóteles. Mas os caminhos entre a filosofia e a literatura se entrecruzaram na história do conhecimento, gerando intertextualidades férteis como Nietzsche e Goethe; Kant e Shakespeare; Deleuze e Kafka; Agamben e Caproni, Hoëderlin e Homero. São exemplos célebres dessa derrubada de muros entre o racional e o imaginário em que a matéria literária alimenta a reflexão filosófica e vice-versa. Essas e outras possibilidades de conexão entram em pauta de 25 a 27 de outubro, quando se realiza o I Encontro Marcado entre Filosofia e Literatura, no auditório do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina.

Inédito em Santa Catarina, o encontro integra a série Café Filosófico, promovida pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC com apoio do Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia e o Departamento de Metodologia de Ensino. Durante três dias, pesquisadores, professores eestudantes da área de filosofia, psicologia, literatura, lingüística e sociologia de três universidades diferentes (UFSC, Unisul e Udesc) vão buscar aproximações entre obras literárias e temas filosóficos. “São relações interdisciplinares que permitem aguçar a compreensão sobre o homem contemporâneo e as questões existenciais e éticas do seu tempo”, explica Maria de Lourdes Borges, secretária de Cultura e Arte da UFSC que coordena o Projeto Café Filosófico, que apresenta o painel “Kant, Shakespeare e as Paixões Humanas”, às 15 horas do dia 26.

Tanto a filosofia quanto a literatura são áreas de saberes fundamentais para a formação e construção da capacidade crítica, psíquica e cultural dos indivíduos, conforme justifica Thaise Dias Alves, aluna do curso de Filosofia da UFSC que coordena o evento ao lado de Leandro Rangel Rodrigues. “No entanto, é preciso explorar melhor, em benefício de uma compreensão mais inteira do ser humano e da vida, os pontos de tangência entre as duas áreas do conhecimento”, aluno Filosofia

O evento abre no dia 25, às 17 horas, com a palestra “Filosofia e literatura: possíveis conexões”, proferida pelos coordenadores. Prossegue até as 20 horas com reflexões sobre o pensamento metafórico, linguagem como ferramenta e relações entre Donald Davidson, James Joyce, Sartre, Nietzsche, Goethe e Heidegger. No dia 26, o professor da lingüística Pedro de Souza abre a programação às 9h30min com a palestra “A voz na escrita filosófica”. Estilos de ficcionalização”. Seguem-se conferências sobre semiótica da literatura, felicidade trágica, escrita e pensamento, o humano em Homero, literatura infanto-juvenil e filosofia no ensino médio. O evento encerra no dia 27, com palestras sobre desterritorialização do narrador, ética da palavra em Foucault, entre outras. Como todo evento da série Café Filosófico, ao final, os participantes conversam em torno de uma mesa de café.

Dia 25

Thaise D. Alves e Leandro R. Rodrigues (UFSC)

“Filosofia e literatura: suas possíveis conexões.” – 14h

Profº Heronides Maurílio de Melo Moura (UFSC)

“Metáfora:entre o real e a ficção.”- 15h

Profª Carolina Bithencourt Rubin (UNISUL)

“A linguagem como ferramenta na filosofia e na literatura.”- 16:15h

Profª Roberta Pires de Oliveira (UFSC)

“Donald Davidson e Joyce.” – 17:15h

Profº Fábio Machado Pinto (UFSC)

“Projeto, desejo e saber- de-ser; um estudo da obra: As Palavras, de

Sartre.”- 19h

Claudio Donato (UFSC)

“Nietzsche,Goethe e Heidegger: Niilismo, Morte e Nada.” – 20h

Dia 26

Profº Pedro de Souza (UFSC)

“A voz na escrita filosofica. Estilos de ficcionalização.” – 9:30h

Luan Corrêa (UFSC)

“Som, silêncio e ruído: insinuações

metafísicas entre Arthur Schopenhauer e John Cage.”- 10:30h

Profº Nazareno Eduardo Almeida (UFSC)

“Conceitos para uma ontologia semiótica da literatura.” – 14h

Profª Maria de Lourdes Alves Borges (UFSC)

“Kant, Shakespeare e as Paixões Humanas.” 15h

Profº Jason de Lima e Silva (UFSC)

“Felicidade trágica: quem quer ser meu destino?” – 16:15

Profº MarceloAlves (UNIVALI)

“O humano em Homero.”- 17:15h

Profº Nestor Habkost (UFSC)

“EscriVer pensiformes.”- 19h

Profº Alexandre Brasil Falcão Neto (UFSC)

“A literatura infanto-juvenil e a filosofia no ensino médio.” – 20h

Dia 27

Profª Dilma Juliano (UNISUL)

“Desterritorialização do suposto narrador em Narradores de Javé.”- 14h

Profº Fred Stepazzoli Jr. (UNISUL)

“A ética da palavra em Foucault.”- 15h

Profª Marta Martins (UDESC)

“Entre Experimentação e deriva.”-16:15h

Camilo Prado (UFSC)

“Villiers de L`Isle-Adam.” – 17:15h

Por: Raquel Wandelli – assessora de comunicação da SeCarte/UFSC

raquelwandelli@yahoo.com.br raquelwandelli@reitoria.ufsc.br, 99110524 e 37219459.

www.secarte.ufsc.br

Iniciação científica qualifica ensino na UFSC

19/10/2010 08:42

Trabalhos de campo e laboratório fortalecem a graduação

Trabalhos de campo e laboratório fortalecem a graduação

Projetos de pesquisa ainda são sinônimos de preocupação e muito trabalho para os alunos de graduação. Lembram livros emprestados da Biblioteca Universitária, seleção de trechos de autores renomados, padronização da escrita acadêmica, horas em laboratórios e muitos e-mails trocados com orientadores para que o trabalho científico ganhe forma. Mas o fato é que a cada ano cresce o número de graduandos na UFSC que desenvolve pesquisas científicas em diversas áreas do conhecimento – a universidade tem 543 bolsistas e em 2011 serão 633. A vigésima edição do Seminário de Iniciação Científica da universidade reflete o investimento da instituição nesta área. Este ano, 763 trabalhos estão inscritos para apresentação em painéis e 54 serão apresentados de forma oral.

Pesquisa desde as primeiras fases

Entre as centenas de acadêmicos, avaliadores e interessados que vão passar pelo segundo andar do Centro de Cultura e Eventos, entre os dias 20 e 22 de outubro, Gislaine de Paula vai expor sua pesquisa na área do Direito. Agora na nona fase, a graduanda participa do universo científico desde o terceiro período de Direito. O convite veio de sua atual orientadora, Jeanine Philippi, quando a estudante frequentava o grupo de estudos sobre Teoria e Filosofia do Direito, do qual faz parte desde os tempos de caloura.

Da terceira fase até a nona, o contato com a pesquisa científica não parou mais. No dia 22, o estande 568 vai mostrar ao público o seu projeto “Jeitinho brasileiro: instrumentações da lei”, vertente que Gislaine estuda desde agosto de 2009. “A iniciação científica possibilita novas leituras do mundo. Entramos em contato com discursos diferentes”, defende a bolsista de BIPIC do CNPq. Para Gislaine, esse contato com outras idéias durante a produção de pesquisas não é restrito à academia e pode ajudar na prática profissional.

União da teoria com a prática

Adriane Costa e Rocha Ciaffone, estudante de Psicologia da UFSC, era uma entre muitos alunos que viam a pesquisa científica com preconceito. “Quando as pessoas entram na graduação, querem ir logo para a prática”, justifica. Entretanto, após o contato com professores que incentivavam a união da teoria com a prática, Adriane mudou sua opinião. “Uma coisa não limita a outra”. Ela desenvolve em conjunto com três colegas a pesquisa “Significações das ações afirmativas entre alunos do Pré-Vestibular da UFSC”, que vai ser apresentada no 20° Seminário de Iniciação Científica da universidade. O trabalho é exemplo de que pesquisa científica não precisa ficar só no papel. Adriane conversou com os alunos do cursinho sobre o que eles entendem por ações afirmativas e se sabem que têm o direito de prestar o vestibular da UFSC como cotistas.

Se na primeira fase a bolsista de extensão tinha dúvidas sobre a importância da pesquisa, atualmente, na quinta fase, a resposta sai sem hesitar: “Considero essencial para o aluno essa formação. A pesquisa nos capacita e nos dá mais discernimento das teorias”. Ela não é a única que acha isso nos corredores da Psicologia. “A maioria das pessoas considera a pesquisa importante para exercer uma melhor prática”.

Trabalhos em laboratórios e no campo

Em outro bairro de Florianópolis, Lucas Benedet confirma os benefícios da iniciação científica. O estudante cursa Agronomia, no Itacorubi, e fez parte do projeto que avalia o desempenho da adubação do solo com dejetos suínos, em plantação de milho e aveia. Assim como Adriane, Lucas foi a campo, literalmente. Os resultados do estudo com dejetos suínos são obtidos com experimentos realizados em uma propriedade particular no município de Braço do Norte. “A pesquisa é um forte instrumento de aprendizado para os graduandos. A partir dela os acadêmicos têm acesso ao conhecimento fora das salas de aula, desenvolvem o senso crítico e o poder de observação”.

Qualificação acadêmica e profissional

Outro benefício que a iniciação científica traz ao estudante é a aproximação com professores da universidade. “Através da pesquisa, estreitam-se as relações entre professores e acadêmicos, o que permite que a transmissão de conhecimentos e experiências seja mais fácil”, destaca Lucas, já na nona fase de Agronomia. É justamente esse contato um dos maiores ganhos da iniciação científica.

“A atividade dá oportunidade aos nossos jovens pesquisadores de terem contato direto e de desenvolverem projetos com professores de renome internacional e com alunos de mestrado e doutorado. Mesmo que esses estudantes não tenham interesse em continuar na vida acadêmica, com certeza serão profissionais muito mais qualificado do que aqueles que não tiveram uma experiência tão rica quanto a iniciação científica”, defende a Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão, professora Débora Peres Menezes. Não é o caso de Gislaine, Lucas e Adriane. Todos os três universitários pretendem continuar a desenvolver pesquisas científicas na UFSC. Ponto para o currículo, para o mercado de trabalho e para o reconhecimento da universidade.

Mas informações sobre a iniciação científica na UFSC com a professora Débora Peres Menezes, pró-reitora de Pesquisa e Extensão, debora@reitoria.ufsc.br / (48) 3721-9716

Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

O Seminário de Iniciação Científica:

A vigésima edição do Seminário de Iniciação Científica da UFSC será realizado de quarta a sexta-feira, (20 a 22 de outubro), no piso superior do Centro de Cultura e Eventos. Durante os três dias, painéis apresetando os trabalhos dos estudantes serão expostos alternadamente, entre 15h e 18h. O primeiro dia é dedicado aos estudos no campo das Ciências da Vida; o segundo às Ciências Exatas e da Terra e no terceiro dia ocorre a mostra de Ciências Humanas e Sociais. As apresentações orais seguem a mesma organização por áreas.

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“Brincadeiras” sérias mostram a beleza e a importância da química na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

19/10/2010 08:02

Que tal descobrir como é feito um perfume, como é feito o sabão, ou como extrair o óleo da soja? Ou ainda como funciona uma pilha e entender o que acontece na chuva ácida? Estas e tantas outras curiosidades fazem parte de uma aula diferente de Química preparada pelo Quimidex – Laboratório de Ensino, Pesquisa e Divulgação da Ciência da UFSC. A partir desta quarta-feira, a equipe mostra alguns de seus experimentos interativos aos visitantes da 9ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, que já está com sua “lona da ciência” montada em frente à Reitoria. O Quimidex proporciona atividades que ajudam a desmistificar disciplinas que podem ser muito mais fáceis de aprender do que se imagina.

“Os experimentos entusiasmam o público, conferem dinamismo ao aprendizado da ciência e prestam um papel que pode ser entendido como complementar ao ensino formal”, explica a professora Dilma Maria de Oliveira, que há 10 anos coordena o Quimidex.

O laboratório possui três ambientes que exploram temas cotidianos: “Perfumes, Aromas e Sabores. Uma Química Inesquecível”, “A Química na Agricultura” e “A Química em Nossa Casa”. Em cada ambiente, a Química é apresentada de uma forma prática, didática, interativa. Não tem nada da decoreba das salas de aula; é com a experiência prática, orientada com uma linguagem adequada às características de cada grupo de visitantes, que eles aprendem a compreender os fenômenos.

O Quimidex é um dos pontos de visitação do projeto Venha Conhecer a UFSC. Durante o ano as visitas podem ser agendadas através do site www.venhaconher.ufsc.br. Durante a Sepex, a equipe atende ao público no estande de número 80, na seção de Educação.

Mais informações com a professora Dilma Maria de Oliveira Marconi / dilma.ufsc@gmail.com / marconi@qmc.ufsc.br / Telefone: (48) 3721-6846

Ramal: 242 /

Estande da Sepex apresenta mobiliários e construções de interesse social

19/10/2010 07:56

Floreira, bancos e lixeira vão fazer parte do estande 153 da Sepex 2010. Os mobiliários fazem parte dos protótipos desenvolvidos por estudantes de Arquitetura e Urbanismo da UFSC na a disciplina de Tecnologia V. “O estande vai ser quase um show room” , brinca o professor Fernando Barth, responsável pelo Laboratório de Sistemas Construtivos, onde as peças são fabricadas. Cinco banners ajudarão a mostrar diferentes pesquisas que os estudantes realizam na universidade e que podem ser, no futuro, produtos adotadas pela sociedade.

Os mobiliários urbanos produzidos durante a disciplina já têm uma proposta dentro do campus. A intenção é criar uma praça em frente ao Curso de Arquitetura e Urbanismo. Quem passa pelo local pode notar que dois bancos e uma mesa foram instalados para uso comum. Tanto os bancos, como a floreira, a mesa e a lixeira são projetos escolhidos para serem colocados em prática, e os seus usos são pensados para além da universidade. O professor conta que a lixeira, por exemplo, poderia ser utilizada nas praias, uma vez que é de concreto e isso dificulta o furto e o vandalismo; seu fundo é aberto e escoa a água em dias de chuva, além de seu suporte em madeira prender os sacos de lixo.

Os protótipos desenvolvidos no curso vão dividir espaço com a pesquisa. Um segundo banner pretende mostrar os resultados de um estudo sobre construções emergenciais com container. Nesse trabalho foi realizado um levantamento dos desastres naturais em Santa Catarina para analisar a possibilidade de desenvolvimento de novas moradias para os desabrigados. O projeto é uma continuidade de outro apresentado em 2009 na Sepex e que este ano será novamente explicado aos visitantes: o banheiro emergencial, feito de madeira renovável, pré-fabricado e pronto para ser instalado em locais que sofreram com desastres naturais. Neste projeto, o banheiro chegou a ser fabricado e despertou o interesse de visitantes da Sepex. “Recebemos e-mails de pessoas interessadas em comprar o protótipo” , lembra Barth.

Seguindo os projetos que envolvem a prática na graduação, a equipe vai demonstrar técnicas de construção com solo estabilizado. São paredes de terra e materiais estabilizantes, como o cal. A vantagem é o custo mais baixo das construções, pensadas para habitações de interesse social. O projeto está sendo desenvolvido em Ilhota, cidade que foi atingida pelas enchentes em 2008.

Mais informações com o professor Fernando Barth / ferbarth@arq.ufsc.br

/ 3721-4955

Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

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Palestra debate costumes africanos

18/10/2010 14:44

O Núcleo Interdisciplinar de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros (Nôdjuntamon) da UFSC está promovendo nesta quarta, 20/10, palestra com o professor moçambicano da Universidade Estadual da Paraíba, Luis Tomás Domingos. O evento acontece no Auditório do Centro Sócio-Econômico (CSE), às 18h30.

Dentre os temas que serão abordados estão a ancestralidade, a filosofia e a religiosidade africanas, além da ruptura entre a ideologia (comportamento) dos herois nacionais e os atuais líderes (hedeiros) no poder.

Mais informações: africaperspectivas@gmail.com e 9633-5817.

Biblioteca Universitária promove 1º Concurso Fotográfico

18/10/2010 13:43

A Biblioteca Universitária (BU) UFSC promove na semana de 25 a 29 de outubro o 1º Concurso Fotográfico, um evento comemorativo à Semana Nacional do Livro e da Biblioteca. O evento está integrado às comemorações dos 50 anos da UFSC.

O concurso é aberto a todos os interessados a partir de 14 anos e tem limite de 100 participantes. As inscrições deverão ser feitas na

Biblioteca Central no campus da UFSC, entre os dias 18 e 22 de outubro, das 9h às 20 horas.

Será realizado somente na categoria amador na modalidade digital,

com o uso de câmeras com no mínimo 3.0 mega pixels e terá início no dia 25 com a apresentação de cinco temas a serem fotografados. Os temas terão livre interpretação e as fotos serão expostas no hall da Biblioteca Central da UFSC e na página www.bu.ufsc.br.

Os autores receberão um certificado referente a sua participação e colocação na referida categoria. Os vencedores de cada categoria terão como prêmio um livro fotográfico e um kit UFSC 50 anos.

O 1º Concurso Fotográfico da BU tem como objetivo principal ampliar o acervo iconográfico da paisagem da UFSC e da Biblioteca, além de revelar e incentivar fotógrafos amadores e profissionais.

Por Gabriele Duarte da Silva

Jornalismo UFSC

(47) 9914 8385

(48) 9900 4694

Filme `O Princípio da Incerteza´ será exibido na “Mostra Grandes Diretores – Manoel de Oliveira”

18/10/2010 13:27

O filme ´O Princípio da Incerteza` (2002), será apresentado nesta terça-feira, 05/10, no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), integrando a mostra “Grandes Diretores – Manoel de Oliveira”, premiado diretor português, homenageado no Festival de Cinema de Cannes, em 2008. O filme terá debate com Cristiane Pimentel Neder, mestre e doutora em Ciências da Comunicação pela ECA / USP.

A mostra na Universidade é uma atividade de caráter didático-cultural, realizada pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC. As exibições começaram em abril e vão até 30 de novembro deste ano, sempre às terças-feiras, às 12h, seguidas ou antecedidas de eventuais debates. A mostra tem entrada gratuita e é aberta à comunidade.

O filme será exibido em DVD, utilizando projetor de alta resolução e uma tela apropriada para projeção, equipamentos especialmente instalados para esse fim no Teatro da Universidade. Os filmes da mostra fazem parte da coleção “Grandes Autores – Manoel de Oliveira”, contendo os DVDs e um livro, editada pela Lusomundo Audiovisuais.

Na página do DAC há link para o blog onde estão publicados os nomes e as sinopses de todos os filmes da mostra.

Sobre o filme “O Princípio da Incerteza” (2002)

António é rico e faz parte de uma família tradicional. José é o filho da empregada, que vigia todos os passos dos dois garotos com seu olhar protetor. Ao se tornarem adultos, os jogos do amor irão torná-los ainda mais cúmplices. António se casa com Camila, por quem José sempre foi apaixonado, e mantém como amante a perigosa Vanessa, sócia de José em negócios escusos. Para complicar ainda mais essas relações, só falta um personagem: o diabo, com quem todos terão que dialogar.

Segundo o romance Jóia de Família, de Agustina Bressa-Luís

Duração: 132 min

Com: Leonor Baldaque, Leonor Silveira,Isabel Ruth,Rodrigo Trêpa

Festival de Cannes 2002 – Seleção Oficial

Sobre a debatedora:

Cristiane Pimentel Neder é professora de Comunicação Audiovisual na

Uniban, mestre e doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) e Doctor Honoris Causa pelo Consejo Ibero Americano do Peru. Foi aceita no pós-doutorado em cinema pela Universidade da Beira do Interior em Portugal. É escritora, poeta e roteirista e também professora de Pós-Graduação em Cultura e Produção Audiovisual do Senac/SC.

Serviço:

O quê: Apresentação do filme, “O Princípio da Incerteza” (2002), da Mostra de cinema Grandes Diretores – Manoel de Oliveira. Debate com Cristiane Pimentel Neder, mestre e doutora em Ciências da Comunicação pela ECA / USP.

Quando: Dia 19 de outubro de 2010, terça-feira, às 12 horas. A mostra acontece até 30 de novembro de 2010, em todas as terças-feiras às 12 horas, seguida ou antecedida de eventuais debates.

Onde: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

Quanto: Gratuito e aberto à comunidade

Contato: Departamento Artístico Cultural – DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC – SeCArte – UFSC, com material da coleção de DVDs e dos organizadores da mostra.

Projeto ´Carroceiros de Florianópolis` divulga orientações para o bem-estar animal

18/10/2010 12:11

Circulam na zona urbana de Florianópolis diversos trabalhadores que empregam cavalos em suas atividades. Na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, que inicia nesta quarta-feira, será divulgado um projeto que tem como objetivo proporcionar conhecimentos a proprietários para que seus animais recebam cuidados adequados com relação à alimentação, higiene e prevenção de doenças.

O projeto também permitirá um estudo sobre o perfil do carroceiro de Florianópolis, que será orientado quanto à alimentação do animal, segurança em vias públicas, saneamento básico, prevenção de doenças infecciosas e parasitárias, medicamentos e bem-estar animal. A expectativa é de que a partir dessa iniciativa outras sejam desencadeadas em parceria com instituições que possam colaborar para o atendimento ao carroceiro e ao cavalo.

As informações serão divulgadas na Sepex no estande 91, na seção de Educação. O espaço terá peças anatômicas reais de cavalos, material de ferrageamento e higiene, entre outros objetos utilizados no manejo diário dos equinos.

Mais informações com a coordenadora do projeto, professora Denise Leme

/ denise@cca.ufsc.br / 3721-5469.

Por Luisa Nucada / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Estande na Sepex divulga ações de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas em adultos e idosos

18/10/2010 10:49

Amarelinha, jogo da memória, atividades lúdicas. Essas brincadeiras não serão apenas entretenimento no estande ´Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Crônicas em Adultos e Idosos`. Na 9ª Sepex, a equipe da professora Denise Guerreiro divulgará formas de prevenção de doenças como diabetes, problemas respiratórios, cardíacos e Aids, de maneira educativa e interativa, de acordo com a faixa etária do visitante. Haverá distribuição de folhetos, orientações, cálculo do Índice de Massa Corporal, distribuição de preservativos e conscientização sobre doenças sexualmente transmissíveis.

O estande, localizado na seção saúde, com o número 55, está vinculado ao Núcleo de Convivência em Situações Críticas de Saúde (NUCRON), do Departamento de Enfermagem, e ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Participarão da Sepex alunos de graduação e de pós-graduação em Enfermagem.

Mais informações com a professora do Departamento de Enfermagem Denise Guerreiro (denise@ccs.ufsc.br / 3721-9480).

Por Luisa Nucada / Bolsista de Jornalismo na Agecom

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Contista Silveira de Souza lança duas obras pela editora da UFSC

18/10/2010 10:26

A Editora da UFSC lança na próxima sexta-feira, dia 22, às 17h, durante a programação da 9ª Sepex (Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão) da Universidade Federal de Santa Catarina, o primeiro volume da antologia pessoal do escritor catarinense João Paulo Silveira de Souza, intitulada Ecos no porão. No mesmo evento, a Editora da UFSC, em parceria com a Editora Bernunça, lança também o livro 28 desaforismos, de Franz Kafka, em edição bilíngue, com tradução de Silveira de Souza. O segundo volume da antologia Ecos no por㬬¬¬o será lançado no primeiro semestre de 2011.

Um dos integrantes do Grupo Sul, movimento literário e artístico que introduziu tardiamente o Modernismo em Santa Catarina, Silveira de Souza nasceu em Florianópolis, em 1933, e seu primeiro livro de contos, O vigia e a cidade, foi publicado em 1960, por conta própria, com ilustrações do amigo e poeta Hugo Mund.

De 1960 a 1970, foi professor de Matemática no Instituto Estadual de Educação e Escola Técnica Federal de SC, em Florianópolis. Dirigiu, de 1971 a 1976, a Divisão de Informação e Divulgação do Departamento de Extensão Cultural da UFSC. Em 1979 passou a trabalhar no setor de editoração da Fundação Catarinense de Cultura, onde coordenou as Edições FCC. Desde 1992 é aposentado do serviço público. Ocupa a cadeira nº 33 da Academia Catarinense de Letras.

ENTREVISTA: SILVEIRA DE SOUZA

“Não gosto de estórias contadas, com princípio, meio e fim”.

Autor de Ecos no Porão e tradutor de 28 desaforismos, de Franz Kafka, ambos a serem lançados no dia 22 de setembro pela Editora da UFSC, durante a 9ª Sepex, Silveira de Souza concede entrevista sobre o seu processo literário e a influência do autor tcheco na sua obra. “Não gosto de estórias contadas, com princípio, meio e fim. Nem sou o que se poderia chamar de um criador de personagens. Prefiro buscar situações, nas quais os personagens, que vivem tais situações, não precisem de nome e carteira de identidade, como acontece com as figuras anônimas do povo que, por acaso, passam diante de uma câmera de televisão”.

Sobre o Ecos no porão (vol.1)

1) Qual é a parte mais difícil da tarefa de selecionar os seus próprios contos para uma antologia pessoal?

Silveira de Souza – Selecionar textos literários me parece sempre um trabalho unilateral e arriscado. A confiança que um leitor possa ter em relação a esse tipo de trabalho, em geral resulta da confiança na experiência de leitura, no treinamento teórico formal e num já provado “gosto estético” do selecionador. No caso de Ecos no Porão, em que os textos foram selecionados pelo seu autor, não houve alternativa: eu simplesmente não levei em conta cogitar a respeito de uma provável opinião de possíveis leitores, antes me aventurando num jogo exclusivamente pessoal, ou seja, o jogo óbvio e lógico de apostar nos relatos que: a) representassem na medida do possível aquilo que considero uma visão de mundo, através dos dramas individuais de alguns personagens; b) contivessem em seu corpo algo indefinido, que permitisse a um leitor ir de algum modo além desse corpo; e c) fossem escritos numa linguagem moderna, mas sem radicalismos desnecessários, talvez em respeito a uma “tradição” do gênero (conto) que me ofereceu alguns nomes que considerei luminosos durante a minha experiência de leitor.

2) Durante este processo de escolha, para este primeiro volume de Ecos no porão, você percebeu diferenças entre o Silveira de Souza dos primeiros contos de O vigia e a cidade, de 1960, e o de O cavalo em chamas, de 1981?

Silveira de Souza – Creio que essas diferenças podem ser notadas e, na verdade, podem também ser instrutivas, como ocorre nas antologias de obras de qualquer escritor ou artista, para um estudo que se queira fazer da evolução técnica e “cultural” (vamos dizer assim), do autor. O vigia e a cidade foi livro de estreia. Se os textos nele contidos têm certa identidade com a “atmosfera” existente em contos de outras épocas adiante (essa identidade de “atmosferas” foi buscada na seleção), pode-se também observar neles uma contenção maior, talvez um leve traço de timidez, no trabalho de linguagem (espero que sem muito prejuízo do impacto emocional da estória). Nesse sentido, os contos de O cavalo em chamas são mais “desenvoltos” e essa desenvoltura de linguagem sem dúvida continuará crescendo no volume II de Ecos no porão

3) Quanto tempo de maturação leva um conto até você considerá-lo pronto? Como lhe surgem os temas?

Silveira de Souza – Isso varia de texto para texto. Veja, eu sou um cara que se preocupa muito com o ritmo das minhas narrativas, talvez porque seja um ouvinte obsessivo de música, ou porque goste de matemática ou porque o gênero literário que trabalho, melhor dizendo, a linha de trabalho do gênero que pratico, de certo modo exija ritmo e concisão. Então, há contos nos quais consegui ritmo e satisfação estética logo numa primeira pegada, como aconteceu, por exemplo, com “Psicocinesia”, “O vestido”, “Porcelanas” e outros. Mas houve também estórias, como “Bugres”, que “empacaram” a certa altura e levaram algum tempo para que eu pudesse encontrar algo, um fato, uma sucessão de imagens, que restabelecesse o ritmo perdido. E como surgem os temas? Não gosto de estórias contadas, com princípio, meio e fim. Nem sou o que se poderia chamar de um criador de personagens. Prefiro buscar situações, nas quais os personagens, que vivem tais situações, não precisem de nome e carteira de identidade, como acontece com as figuras anônimas do povo que, por acaso, passam diante de uma câmera de televisão. Para usar de uma imagem da matemática, eu diria que grande parte de meus relatos são como intervalos fechados nas curvas de existência dos personagens, intervalos com os seus pontos de máximo e de mínimo absolutos, onde em geral acontecem coisas perturbadoras, que podem ser não-racionais e que fogem do esquema lógico do cotidiano de suas vidas. Então, os temas vão surgindo da observação de pessoas nas ruas; de imagens que saltam das leituras de artigos, ensaios e livros; de lembranças da própria vida do autor.

4) Como é o seu processo de escritura? Você se acha um escritor disciplinado?

Silveira de Souza – Não sou um escritor do tipo que reserva, religiosamente, tantas horas por dia para escrever. É possível que isso seja conseqüência de não ser um ficcionista profissional. A sorte é que, mesmo não tendo (admito que por descuido) carteira de jornalista, vivi parte de minha vida envolvido com jornais, desde os treze ou catorze anos de idade, lá na década de 1940, até quase o final dos anos 1990. Trabalhei ou mantive coluna de crônica em quase todos os principais jornais de Santa Catarina, alguns já desaparecidos. Então esse fato sempre me obrigou a escrever de modo contínuo. É claro que escrevi montanhas de baboseiras sem qualquer valor. Mas sempre, vez por outra, acontecia um pequeno texto de ficção, que era publicado como crônica, ou um conto que saía na página literária semanal e que, esses sim, acariciavam o ego ou o orgulho do jornalista/escritor. A partir de 1960 fui amadurecendo o espírito, passei a levar mais a sério a escritura dos meus relatos e a buscar com afinco uma coisa que eu chamava, pra meu governo, de “uma construção estética com palavras”. Enfim, diria que sou disciplinado ao meu modo. Se não reservo diariamente um horário fixo para escrever, quando pinta um tema que me fascina, sou capaz de ficar dias inteiros trabalhando nele.

5) No conto “A realidade de Ana Suely” (de Os pequenos desencontros, de 1977), no diálogo travado entre os amantes, há uma interessante discussão sobre o real e a linguagem. Quem você acha que tinha razão, naquele desencontro?

Silveira de Souza – Se bem me lembro a discussão que ocorre em “A realidade de Ana Suely” surgiu a partir da leitura de um artigo sobre lógica de Leônidas Hegenberg, publicado em O Estado de São Paulo. Como disse anteriormente, artigos, ensaios e livros (em geral, no meu caso, de divulgação científica) são fontes que às vezes podem gerar faíscas para uma criação eminentemente literária. Outros relatos meus, tais como “As pulsações”, “Bugres”, “O tubo do Sr. Lenard” e “Ecos no porão” vieram de idênticas fontes. Mas eu não tomo partido a propósito dos pensamentos, das ideologias ou crenças de meus personagens. Eles que se arranjem. O que me interessa mesmo, repito, é aquela danada “construção estética com palavras”. Seja isso o que for.

Sobre os 28 desaforismos

1) Qual foi o seu primeiro Kafka lido, e de que forma a prosa alemã do escritor tcheco o inquietou?

Silveira de Souza – O meu primeiro Kafka lido foi a novela O processo, isso lá em meados de 1950. Era uma tradução em espanhol. Logo em seguida, ainda em espanhol, li alguns de seus contos e parábolas e cheguei a traduzir (do espanhol, é claro), “Um cruzamento”, que é a estória de um animal singular, metade gatinho, metade cordeiro. Essa tradução foi publicada numa página literária do jornal “Diário da Tarde”, no qual eu trabalhava, em 58 ou 59, por aí. Desde então, Kafka passou a fazer parte de um grupo de autores que eu chamo de leituras permanentes, aqueles autores que, não passa um ano sem que eu leia ou releia alguma coisa deles. De que forma ele me inquietou? De minhas leituras permanentes Kafka parece ser o único autor que, literariamente, de certo modo se opõe a todos os outros. É aquilo que Erich Heller assinalou: “as parábolas de Kafka parecem insinuar a ausência de significado através de configurações nem por isso menos irrefutavelmente reais e, portanto, sugestivamente significativas”.

2) Foi dito que a literatura do século passado foi marcada pela obra de três grandes escritores: Proust, Kafka e Joyce. Você concorda com essa afirmativa, e em que posição situaria Kafka entre os três?

Silveira de Souza – Há quem inclua Beckett nesse grupo. É difícil contestar esse quadro, quando se pensa na literatura, no mínimo, como revolução de formas ou modelos lingüísticos. Proust levou ao ponto mais alto a escritura literária do século 19; Joyce – autêntico desbravador – criou o que talvez venha a ser (se já não o é), a linguagem literária do futuro; e o Kafka, que usou linguagem de um realismo flaubertiano para criar uma mitologia a mais fantasmagórica (e provavelmente verdadeira), do século 20.

3) Na apresentação de 28 desaforismos, você escreve que os traduziu como um exercício do seu aprendizado da língua alemã. Desde quando você estuda o idioma e quais autores, além de Kafka, você gosta de ler em alemão?

Silveira de Souza – Comecei a me interessar pelo idioma alemão no início dos anos 1990. Foi um desses impulsos um tanto loucos em relação à aquisição de conhecimentos, que às vezes toma conta da gente sem que a gente saiba muito bem a razão daquilo. Impulso idêntico já me assaltara antes, em relação à matemática, por exemplo. A diferença é que, no que se refere à matemática, eu já tivera uma iniciação no curso colegial e cheguei a freqüentar um curso superior na UFSC. Mas o alemão eu comecei do zero, autodidatismo puro, com a ajuda de livros e gravações, começando com um Deutscher Kursus, do Instituto Linguafone. Cerca de um ano depois, eu já me sentia preparado para um vôo mais alto de leituras. Daí, é claro, fui buscar obras na língua original de autores que eu sempre curti: Goethe, Rilke, Georg Trakl, Kafka e o Also Sprach Zarathustra, de Nietzsche. Traduzir é um exercício que me permite alcançar o espírito da linguagem desses autores, pois te obriga a lê-los, a bem dizer, numa concentração palavra por palavra. E também é trair, num bom sentido.

4) Você diz que há nesses (des)aforismos algo indefinido que sugere luz e/ou devastação. O que existe de transgressor nesta escrita kafkiana?

Silveira de Souza – Kafka transgride as ideologias num século saturado de (muitas vezes violentas) ideologias, transgride a religiosidade judaica ortodoxa, transgride o senso comum, a burocracia, o “politicamente correto”. Arrasa quase tudo em que você acredita (devastação) e sugere caminhos indefinidos para uma outra construção mental (luz?).

5) A imagem de Harold Bloom, de que Kafka é um navio sem leme, é um

indício de que, por mais que leiamos o escritor tcheco, ele sempre nos

surpreenderá?


Silveira de Souza – Acredito que sim.

Por: Dorva Rezende, assessor de Marketing da Editora da UFSC

Informações: dorva@editora.ufsc.br – 3721-9408

raquelwandelli@yahoo.com.br e raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

37219459 e 99110524 (com Raquel Wandelli)

Reitor lança programa para reduzir o uso de papel na Universidade

18/10/2010 10:22

A Universidade Federal de Santa Catarina dá início nesta segunda-feira, dia 18, a uma verdadeira revolução nas relações entre sua administração central, pró-reitorias, secretarias, centros, departamentos, cursos e setores. A partir de um investimento de R$ 1,5 milhão, a campanha “UFSC sem Papel” quer substituir o papel pelo meio eletrônico na expedição de memorandos, nos procedimentos internos e nos processos envolvendo todas as instâncias administrativas da instituição. A previsão é de que o investimento no sistema se pagará em seis meses.

O projeto foi lançado às 15h de hoje na sala do reitor Alvaro Toubes Prata, que enviou um memorando aos servidores da UFSC pelo Sistema de Controle de Processos Administrativos Digitais. O ato, simbolicamente, marcou o início de uma mudança cultural na instituição, que paulatinamente vai trocar o uso do papel pela digitalização de documentos. A campanha tem o objetivo de “sensibilizar a comunidade universitária diante dos propósitos de sustentabilidade, transparência e integração em rede que possibilitam a implantação dos sistemas de gestão digitais que estão sendo implantados na UFSC”. O ato simbólico foi prestigiado também pelo vice-reitor, pelos pró-reitores, secretários, diretores administrativos e chefe de Gabinete.

Luiz Alberton, secretário de Planejamento e Finanças (Seplan), explicou como o sistema será implantado. “O processo é gradual, pois exige uma mudança de comportamento”. A previsão é que em 2011 estará funcionando plenamente. A tarefa, considerada árdua, está a cargo das equipes da Seplan e da Proinfra. “O projeto resolverá gargalos e agregará valor à administração da Instituição, demandando uma atualização da legislação interna”, completou.

Para o reitor Alvaro Prata, o programa “significa um processo a mais em direção à universidade que queremos no século XXI, uma instituição ágil, desburocratizada e preocupada com as questões de sustentabilidade ambiental, com a eficiência administrativa e com a transparência”.

“Vamos ganhar em transparência e agilidade, reduzir as despesas e promover um avanço considerável na instituição”, defende o pró-reitor de Infraestrutura (Proinfra) da UFSC, João Batista Furtuoso. “Muitas vezes, o documento em papel demora um dia para chegar ao destino, o que deixa de acontecer com o meio eletrônico. Agora, será possível enviar tudo em tempo real, acompanhar a tramitação e sobrar providências se houver algum tipo de emperramento. Também os pregões, que antes demandavam dezenas de folhas em papel, serão realizados eletronicamente”.

A Universidade treinou, até agora, cerca de 400 pessoas, que são usuárias diretas do sistema, por meio da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social. Foram desenvolvidos quatro sistemas de computação para atender as rotinas de tramitação de correspondências, solicitações, compras, almoxarifado e patrimônio. A estimativa é de que os sistemas vão ser operados, em média, por 500 pessoas, diariamente.

O pró-reitor de Infraestrutura informa que os órgãos de controle externo, como a Controladoria Geral da União (CGU), terão facilitada a tarefa de acompanhar os processos internos da Universidade. Ele admite que poderá haver alguma rejeição, pelo hábito arraigado de utilizar papel em todos os procedimentos burocráticos, mas aposta no efeito dos treinamentos, que vão continuar, e nas reuniões com os demais pró-reitores, diretores de centro e chefes de departamento, a quem caberá a tarefa de difundir e estimular a utilização do sistema.

Quase mil árvores – Em 2009, a UFSC usou 13.388 resmas de papel. São quase 6,7 milhões de folhas A4 utilizadas em memorandos e processos, que equivalem a 33,7 toneladas de celulose. Para isso seriam necessários 127 metros cúbicos de madeira, que resultam do corte de 924 árvores com mais de sete anos de vida. Nessa conta não estão incluídos os outros usos de papel A4, como as cópias e impressos de livros. Essa economia se refletirá ainda na diminuição do uso de cartuchos de impressora, que também demandam recursos financeiros e naturais.

A implantação do sistema está dentro dos objetivos da Universidade do Século XXI, conjunto de metas criado pela atual administração da instituição imediatamente após a posse, em maio de 2008. O blog da campanha é ufscsempapel.paginas.ufsc.br.

Mais informações podem ser obtidas com o pró-reitor de Infraestrutura, João Batista Furtuoso, pelo fone (48) 3721-9537. Também pode ser contatada a responsável pela campanha de comunicação do programa UFSC sem Papel, Ana Montero, pelos fones (48) 3721-6480 e 7811-6471 e pelo e-mail ana.montero@comunica.ufsc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

UFSC realiza em novembro fórum internacional sobre Michel Foucault

18/10/2010 09:44

A UFSC realiza nos dias 25 e 26 de novembro, no Auditório Henrique Fontes, o “I Fórum Internacional de Estudos Foucauldianos” com o tema “O Cristianismo em Michel Foucault”. O evento terá a presença de especialistas no assunto, incluindo dois professores franceses, entre eles Philippe Chevallier, fundador da Biblioteca Foucauldiana. Durante os dois dias do Fórum os conferencistas examinarão o cristianismo tratado pelo filósofo francês em suas últimas aulas no Collége de France, nos anos 1980.

Michel Foucault nasceu em Poitiers em 15 de outubro de 1925 e faleceu em Paris em 25 de junho de 1984, aos 58 anos. É conhecido pelo trabalho em análise do discurso, criticando com veemência as instituições sociais. Em seus estudos, tratou da complexa relação entre poder e conhecimento, e sua obra mais famosa é “As Palavras e as Coisas”.

A palestra de abertura “O Cristianismo como confissão em Michel Foucault” é de Chevallier, seguida de duas palestras ministradas por especialistas da UFSC e da PUCPR. No segundo dia, além de três palestras, haverá a projeção do documentário “Foucault por ele mesmo”, que é conduzido por comentários do próprio Foucault acompanhados de imagens e trechos de obras, como “História da Loucura” e “As Palavras e as Coisas”. Também haverá exposição de trabalhos que deverão ter alguma relação com o tema geral do evento ou tratarem dos três últimos cursos do filósofo.

Os interessados em apresentar trabalhos deverão enviar até o dia 30 de outubro um resumo para forumfoucault.ufsc@yahoo.com.br contendo no máximo 200 palavras e acompanhado do título do trabalho, nome do autor e contatos, mais um breve currículo. O evento é totalmente gratuito, e as inscrições para ouvintes serão feitas no auditório, às 9 horas do dia 25 de novembro. O evento é uma realização dos programas de Pós-Graduação em Literatura e Pós-Graduação em Estudos da Tradução.

Mais informações no blog do evento: forumfoucault.wordpress.com e pelo email: forumfoucault.ufsc@yahoo.com.br.

Por Nathan Mattes Schafer/bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC se dedica a uma Semana de cultura científica

18/10/2010 08:16

Imagens da Sepex em 2009

Imagens da Sepex em 2009

A apresentação e a avaliação de mais de 700 trabalhos de iniciação científica desenvolvidos por alunos de graduação, a 5ª Feira Estadual de Ciências e Tecnologia, com demonstração de 73 projetos de escolas de ensino médio e fundamental, e a 2ª Feira do Inventor são algumas das atividades associadas à nona edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão que a UFSC inicia nesta quarta-feira, 20 de outubro. O horário de visitação será das 9h às 19h (segunda à sexta-feira) e das 9h às 16h (sábado).

Mais uma vez a universidade monta em frente à Reitoria sua “tenda da ciência”, com mais de 5 mil metros quadrados organizados para demonstrar ações de ensino, pesquisa e extensão. Os trabalhos serão distribuídos em mais de 200 estandes, que de quarta à sábado terão alunos, professores e servidores recebendo o público. Uma variada programação cultural, com apresentações artísticas no palco principal da lona, enriquece o clima de divulgação científica.

Tecnologias e pesquisas de ponta (como os estudos com células-tronco, aplicações da química na medicina e investigações no campo da refrigeração e termofísica) ocuparão o mesmo espaço em que experimentos de física e química tornarão estas áreas mais atraentes, testes de glicose e colesterol, orientações sobre higiene bucal e alimentação saudável estarão à disposição da curiosidade dos visitantes. Os estandes são organizados nas áreas de educação, saúde, cultura, tecnologia, comunicação, meio ambiente, trabalho e direitos humanos.

É um período em que a rotina acadêmica é alterada para que escolas da Grande Florianópolis e também de outras cidades sejam recebidas, e assim como o público geral possam vivenciar o que o ambiente universitário proporciona. A Sepex é a atividade da UFSC integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, um movimento que em todo país mobiliza a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação.

Estandes

A diversidade de estandes mostra a riqueza da Universidade Federal de Santa Catarina. O visitante da Sepex pode se informar sobre parasitoses tropicais, embriologia, micoses e fungos patogênicos, traumatismos e perdas dentárias, drosofilídeos da Ilha de Santa Catarina, ostras que produzem pérolas, animais peçonhentos e intoxicações por agrotóxicos, ordens e congregações religiosas no país, a história social do Brasil, projetos de valorização da terceira idade e da cultura de base açoriana, o que é o saneamento descentralizado e suas tecnologias, como avança a pesquisa e a formação na língua brasileira de sinais, o universo microscópico do corpo humano, genética molecular, as mais atuais discussões no campo dos estudos de gênero. Diversas equipes mostram trabalhos com populações indígenas e com agricultores familiares, em projetos sobre produtividade leiteira em sistemas agroecológicos e de melhoramento do solo.

O visitante da Sepex vai se deparar com informações básicas, como fazer um perfume e como funciona uma pilha. Os projetos de popularização da ciência Quimidex, Labidex, Lemat e Baú de Ciências estarão com suas equipes mostrando como química, física e matemática são interessantes e importantes. Ao mesmo tempo, a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão reúne exemplos de pesquisas avançadas desenvolvidas na universidade. Entre elas, um trabalho que está permitindo o desenvolvimento de uma sistemática para monitoramento do sistema elétrico nacional, e que cobre as cinco regiões do país. O protótipo está em operação experimental. Seu desenvolvimento conta com a parceria de nove universidades com excelência em pesquisa na área de sistemas elétricos de potência.

Feira de Inventores

A 2ª Feira de Inventores vai ocupar 40 estandes, em um espaço dedicado à demonstração de projetos de pesquisadores da universidade e também de inventores independentes. Aparelho elétrico para lavar panelas, fogões, grelas e similares; processo de detecção de adulterantes na gasolina; protetor de cutículas; pigmento estável a base de corantes naturais e variedades melhoradas da goiabeira serrana estão entre os projetos que serão expostos. Os selecionados para a 2ª Feira do Inventor possuem, obrigatoriamente, um pedido de depósito de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Biodiversidade

No Ano Internacional da Biodiversidade, diversos estandes abordam essa temática. É também uma chance de conhecer um pouco sobre a obra de Fritz Müller, um dos grandes naturalistas do Brasil. O assunto está ainda contemplado em palestras quarta-feira à noite (sobre o ecossistema Mata Atlântica) e na sexta-feira à tarde (sobre a vida em nossas praias).

Pesquisa e Inovação

Além de demonstrações em diferentes estandes e projetos, a inovação está contemplada em uma palestra que será realizada na quinta-feira, a partir de 18h, no auditório do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. O convidado é o professor José Fernando Perez, físico que por 12 anos atuou como diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), uma das mais importantes agências de fomento à ciência e Tecnologia no Brasil. Atual diretor-presidente da Recepta Biopharma, empresa de biotecnologia na área de saúde humana, membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências do Mundo em Desenvolvimento, Perez vai falar sobre a importância da inovação na formação dos universitários e sobre o modelo de inovação da empresa de biotecnologia que preside e que desenvolve novas drogas para o tratamento do câncer.

Minicursos e divulgação dos cursos de graduação

Outras atividades acontecem fora da tenda principal. No período da Sepex, em salas dos 11 centros da universidade, mais de 200 minicursos, com duração de 4 ou 8 horas, serão oferecidos. Cultivo de orquídeas, piercing e saúde na adolescência, tecnologias de misturas asfálticas, produtos naturais de organismos marinhos e desenvolvimento de novos fármacos, assédio moral no trabalho são apenas alguns dos temas contemplados. As inscrições foram abertas semanas antes da Sepex.

Para vestibulandos e estudantes que estão pensando que carreira escolher, a Sepex tem o estande da Pró-Reitoria de Graduação, para divulgar informações sobre os cursos oferecidos na universidade. E para seus próprios alunos, a UFSC reforça a divulgação de informações sobre intercâmbios e convênios que mantém com universidades em outros países e que favorecem a mobilidade acadêmica.

Parque de Ciências

O Planetário, o Observatório Astronômico e o Parque Viva a Ciência também estarão presentes com equipes na lona principal, para apresentar informações iniciais e mostrar ao público como fazer uma visita guiada. O Planetário da UFSC tem desde o ano passado um projetor digital, que proporciona imagens de planetas, estrelas e galáxias em alta resolução.

No Observatório, o visitante pode usar telescópios e lunetas, para ver de verdade o que o encantou nas projeções do Planetário. No Parque Viva a Ciência as atrações são brinquedos como giroscópio, bicicleta suspensa, gangorras, balanços e tubos sonoros, foguete e cadeiras auto-elevatórias. O espaço é um embrião do parque que em conjunta com diversas pessoas e instituições a universidade busca implantar no aterro da Baía Sul. Estão previstos pavilhão de exposições, local para a realização de oficinas experimentais para estudantes do ensino fundamental e médio, ambiente para cursos de formação continuada para professores das redes pública e privada de ensino, além de espaços para prática de esportes e lazer. A área, localizada nas imediações do Armazém Vieira, já foi cedida pelo governo federal.

5ª Feira Estadual de Ciências e Tecnologia

A feira será realizada nos dias 20 e 21 de outubro, reunindo 73 trabalhos científicos nas categorias Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional. Cada trabalho envolve dois alunos e um professor orientador, além de representantes das Gerências Regionais de Educação acompanhando as equipes. Em média, 300 pessoas estarão diretamente envolvidas. A Feira Estadual de Ciências e Tecnologia é um evento promovido anualmente pela Secretaria Estadual de Educação, para colaborar com a qualificação do processo educativo e valorização científica da Educação Básica.

Para chegar ao evento estadual, aconteceram feiras em 31 Gerências Regionais de Educação, envolvendo, aproximadamente, 1426 alunos e 713 professores, em 713 escolas. Os Centros de Educação Profissional (Cedups) têm vaga garantida.

Mais informações sobre a Sepex com a pró-reitora de Pesquisa e Extensão da UFSC, professora Débora Peres Menezes (débora@reitoria.ufsc.br / (48) 3721-9716) e com o diretor do Departamento de Projetos de Extensão, Nelson Canzian (canzian@reitoria.ufsc.br / (48) 3721-9344).

Acompanhe a agenda de palestras:

Quarta-feira – 20 de outubro

18h

Cerimônia de Abertura do 20°Seminário de

Iniciação Científica da UFSC

Auditório Garapuvu / Centro de Cultura e Eventos

18h30min

Mesa-redonda: O Bioma Mata Atlântica e sua Biodiversidade

Condução: Mário Steindel / Departamento de Microbiologia e Parasitologia

– temáticas e participantes:

O Bioma Mata Atlântica: seres vivos, interações e ecossistemas

Ademir Reis / Departamento de Botânica / Centro de Ciências Biológicas

O Bioma Mata Atlântica e o homem: etnobotânica e etnoecologia

Natália Hanazaki / Departamento de Ecologia e Zoologia / Centro de Ciências Biológicas

O Bioma Mata Atlântica: biodiversidade e genética

Rubens Onofre Nodari / Departamento de Fitotecnia/ Centro de Ciências Agrárias

Quinta-feira – 21 de outubro

18h

Palestra: Inovação Tecnológica

José Fernando Perez / Diretor Presidente da Recepta Biophama, empresa de biotecnologia na

área de saúde humana / Membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências do

Mundo em Desenvolvimento

Sexta-feira – 22 de outubro

14h30min

Mesa-redonda: Biodiversidade Marinha: dos seres microscópicos às baleias

Condução: Alberto Lindner /Projeto Biodiversidade Marinha de SC / Departamento de Ecologia e Zoologia / Centro de Ciências Biológicas

– temáticas e participantes:

Animais de nossas praias

Aimê Rachel Magenta Magalhães / Departamento de Aquicultura / Centro de Ciências Agrárias

Os gigantes do mar

Paulo César de Azevedo Simões Lopes /

Departamento de Ecologia e Zoologia / Centro de Ciências Biológicas

Mais informações sobre a Sepex: (48) 3721-9915

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Acompanhe notícias da Sepex:

Iniciação científica qualifica ensino na UFSC

Iniciação científica qualifica ensino na UFSC

Quinta edição da Feira Estadual de Ciências e Tecnologia será realizada na UFSC

Estande da Sepex apresenta mobiliários e construções de interesse social

Projeto ´Carroceiros de Florianópolis` divulga orientações para o bem-estar animal

Estande na Sepex divulga ações de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas em adultos e idosos

UFSC recebe filmes da Mostra Ver Ciência

Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC apresenta dados sobre qualidade de vida e saúde em Florianópolis

Inovação Tecnológica: tema é abordado na UFSC por físico que atuou por 12 anos como diretor científico da Fapesp

UFSC convida comunidade para visitar sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC apresenta dados sobre qualidade de vida e saúde em Florianópolis

18/10/2010 08:12

Um estudo realizado com mais de 3.500 adultos e idosos de diferentes bairros, grupos sociais e econômicos diversos, vai mostrar como está a qualidade de vida e de saúde da população de Florianópolis. A coleta de dados já foi realizada e as informações estão em análise. Dados iniciais mostram 40% de adultos com níveis de pressão sanguinea elevados e 15% com peso acima do indicado. Entre idosos, prevalência de 50,7% de sobrepeso e 54,7% com pressão alta. Dados parciais serão apresentados durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, que será realizada de 20 a 23 de outubro.

“Os resultados configuram um quadro preocupante e que contrasta com a imagem de cidade saudável que as belezas naturais da Ilha ajudam a formar”, avalia o professor Marco Aurélio Peres, do Departamento de Saúde Pública, coordenador do estudo envolvendo adultos.

“As doenças crônicas e fatores de risco associadas são de grande prevalência entre idosos de Florianópolis e grupos mais vulneráveis social e economicamente são os mais atingidos”, informa a coordenadora do trabalho com pessoas acima de 60 anos, a professora do Departamento de Saúde Pública da UFSC, Eleonora d’Orsi. “Desejamos que os resultados deste estudo permitam a adoção de políticas de saúde

dirigidas aos problemas levantados”, salienta a coordenadora.

A pesquisa EpiFloripa é financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), desenvolvida e supervisionada por integrantes dos programas de pós-graduação em Saúde Coletiva, Nutrição e Educação Física da UFSC. Conta com a colaboração de alunos de iniciação científica dos cursos de Medicina, Odontologia e Enfermagem, além do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) da universidade.

De acordo com as equipes, estudos do gênero permite a realização de um diagnóstico das condições de saúde em escala populacional. Gerando informações estratégicas, são de grande importância para o planejamento e avaliação de políticas, ações e serviços de saúde. Apesar destas vantagens, é o primeiro realizado em Florianópolis.

Mais informações:

– Professora Eleonora d’Orsi / Fone 3721-9388/ e-mail:

eleonora@ccs.ufsc.br

– Professor Marco Aurélio de Anselmo Peres / Fone 3721-9046 / e-mail:

mperes@ccs.ufsc.br

Arley Reis

Agecom / UFSC

3721-9601 / 9983-0616

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UFSC recebe filmes da Mostra Ver Ciência

18/10/2010 07:59

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC exibe segunda e terça-feira documentários que fazem parte da Mostra Ver Ciência 2010, encaminhada às instituições pela coordenação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A exibição será realizada no auditório do Centro Sócio-Econômico, entre 8 e 12 horas e entre 13 e 17 horas.

A programação está composta por 25 módulos DVD, com programas de 05 a 60 minutos, apresentando 75 títulos nacionais e internacionais do acervo do Projeto “Ver Ciência 2010*Ano 16”, agrupados em 04 blocos com produções sobre o lema da Semana, “Desenvolvimento Sustentável”, e sobre o “Ano Internacional da Biodiversidade”; com curtas documentários brasileiros, realizados entre 1936 e 1966; e com duas séries muito especiais sobre os cientistas brasileiros.

VER CIÊNCIA SNCT 2010

MÓDULOS DA PROGRAMAÇÃO

I. SESSÃO “DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL”

Módulo 1 – Sustentabilidade para o Planeta – I

Horizon: Quantas Pessoas Podem Viver na Terra? 60min

Módulo 2 – Sustentabilidade para o Planeta – II

Planeta Terra: O Futuro do Planeta 60min

Módulo 3 – O Homem, Novo Ciclo Geológico?

Como a Terra nos Fez: Planeta Humano 60min

Cidades e Soluções: Cidades Inovadoras 25min

Módulo 4 – Energia, Energias – I

Califórnia: A Grande Aposta na Energia 60min

Cidades e Soluções: Testando o Carro Elétrico 25min

Módulo 5 – Energia, Energias – II

Energia 2050: A Vida após a Crise do Petróleo 45min

Globo Universidade: Energias Renováveis 25min

Expedições: Energias Renováveis 30min

Módulo 6 – Amazônia Sustentável

Globo Universidade: Exploração Sustentável da Floresta Amazônica 25min

Sala de Noticias: Madeira Legal 25min

Módulo 7 – Sinal Verde para a Sustentabilidade – I

Cidades e Soluções: Tecnologia de Informação Verde 25min

Canal Universitário Rio: Começando a Pensar Verde 30min

Módulo 8 – Sinal Verde para a Sustentabilidade – II

Cidades e Soluções: Revolução Verde no Pará 25min

Bom Jeitinho Brasileiro: José Ferreira de Paraty 25min

Expedições: Agricultura Familiar 30min

Módulo 9 – Água, o Novo Combustível

Globo Ecologia: Bem Comum – Comunidades Ribeirinhas 25min

Eureka: Água, o Petróleo do Futuro 30min

II. SESSÃO “ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE”

Módulo 10 – Biodiversidade Animal, a Saga da Vida – I

NOVA: Os Reis dos Lagartos 60min

Módulo 11 – Biodiversidade Animal, a Saga da Vida – II

NOVA: A Incrível Jornada das Borboletas 60min

Módulo 12 – Biodiversidade Animal, a Saga da Vida – III

Aventura Selvagem: Répteis Gigantes e Pirarucus do Araguaia 60min

Expedições: Fauna Ameaçada l 30min

Módulo 13 – Biodiversidade Animal, a Saga da Vida – IV

Aventura Selvagem: Cupinzeiros do Parque das Emas 60min

Globo Universidade: Ilha de Marajó, Ecossistema Único 25min

Módulo 14 – Pólos da Biodiversidade

NOVA: Gelo Radical, o Derretimento das Geleiras 60min

Repórter Eco: Antártica-1 25min

Caçadores de Ciência: Exploradores da Antártica 30min

Módulo 15 – Biodiversidade em Mar e Terra

ONU: Biodiversidade é Vida! 08min

Húmus: Uma Esperança para o Clima 50min

Expedições: Biodiversidade 2010 30min

Globo Universidade: Oceanografia 25min

Módulo 16 – Biodiversidade e Biomas – I

Repórter Eco: Biodiversidade Brasileira 25min

TV É Ciencia: Biodiversidade no Espírito Santo 30min

Casa de Cinema (?): Bioma Cerrado ?

Módulo 17 – Biodiversidade e Biomas – II

Expedições: Biomas Brasileiros 30min

Globo Ecologia: Manguezais – Guapimirim 25min

Módulo 18 – Biodiversidade e Mudanças Climáticas

ONU: Biodiversidade e Mudanças Climáticas 11min

Globo Ecologia: O Ano da Biodiversidade 25min

Globo Ecologia: Biodiversidade – as Novas Áreas Protegidas 25min

Eureka: Mudanças Climáticas 30min

III. SESSÃO “DOCUMENTÁRIOS BRASILEIROS HISTÓRICOS”

FILMES DO INSTITUTO NACIONAL DO CINEMA EDUCATIVO/INCE,

RECUPERADOS PELA CINEMATECA BRASILEIRA (MINISTÉRIO DA CULTURA)

Módulo 19 – Natureza Brasileira / O Trabalho

A balata 1936 (mudo) 05min

Orchideas 1937 (mudo) 03min

Vitoria Regia 1937 07min

Lagoa Santa 1937 12min

Aranhas 1938 (mudo) 03min

Flores do campo 1943 15min

Gramíneas e flores silvestres 1947 10min

O Café 1958 33min

Jornada Kamayurá 1962 11min

Cajueiro Nordestino 1966 21min

IV. SESSÃO “CIENTISTAS DO BRASIL”

PROGRAMAS DA SÉRIE “GLOBO CIÊNCIA”, NÃO EXIBIDOS NA MOSTRA “VER CIÊNCIA SNCT-2009”, E UMA SELEÇÃO DA SÉRIE “A CIÊNCIA QUE EU FAÇO”, PRODUZIDA PELO MCT/REPRESENTAÇÃO SUDESTE.

Módulo 20

A Ciência que eu Faço: Aldo Malavasi Filho 08min

A Ciência que eu Faço: Francisco Samoneck 08min

Globo Ciência: José Leite Lopes 25min

Globo Ciência:Vital Brazil 25min

Módulo 21

A Ciência que eu Faço: Victor Py Daniel 06min

A Ciência que eu Faço: Alvaro Tukano 07min

Globo Ciência: Graziela Maciel Barroso 25min

Globo Ciência: Sérgio Buarque de Holanda 25min

Módulo 22

A Ciência que eu Faço: Suely Druck 06min

A Ciência que eu Faço: Carlos Bueno 09min

Globo Ciência: Adolpho Lutz 25min

Globo Ciência: Mário Schönberg 25min

Módulo 23

A Ciência que eu Faço: Sergio Mascarenhas 07min

A Ciência que eu Faço: Carlos Nobre 09min

Globo Ciência: Manoel Augusto Pirajá da Silva 25min

Globo Ciência: Celso Furtado 25min

Módulo 24

A Ciência que eu Faço: Roseli de Deus Lopes 07min

A Ciência que eu Faço: Celso e Magali Correa 08min

Globo Ciência: Edgard Roquette-Pinto 25min

Globo Ciência: Euryclides de Jesus Zerbini 25min

Módulo 25

A Ciência que eu Faço: Evandro Mirra e Silva 09min

A Ciência que eu Faço: Emir José Suaiden 06min

A Ciência que eu Faço: Luiz Manuel Rebelo Fernandes 10min

Globo Ciência: Alexandre Rodrigues Ferreira 25min

Globo Ciência: Fritz Feigl 25min

Globo Ciência: João Barbosa Rodrigues 25min

PREG abre inscrições para o Fundo de Apoio ao Ensino de Graduação

15/10/2010 20:18

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG) publicou nesta sexta, 15/10, o edital referente ao Fundo de Apoio ao Ensino de Graduação (Fungrad). O Fundo tem como objetivo apoiar projetos de melhoria ou inovação na área do Ensino de Graduação, que otimizem meios, recursos e materiais.

Podem inscrever projetos os Departamentos de Ensino, as Coordenadorias de Curso de Graduação ou grupos de professores da UFSC. O Fungrad irá apoiar dez projetos de R$ 20 mil e 40 de até R$ 5 mil.

Para realizar a inscrição os candidatos devem enviar os projetos – previamente aprovados pelo Colegiado do Departamento – e a ficha de inscrição preenchida para o e-mail fungrad2010@reitoria.ufsc.br até o dia 12 de novembro de 2010. os aprovados terão recursos disponíveis a partir de fevereiro de 2011.

Informações: 3721-9276 fungrad2010@reitoria.ufsc.br, preg.ufsc.br/fungrad-2010

Setor de Patrimônio e Transporte divulga instruções para montagem e desmontagem de estandes na Sepex

15/10/2010 18:57

O Setor de Patrimônio e Transporte da Universidade divulgou nota para professores e alunos que participarão com estandes da 9ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), instruindo o procedimento de montagem e desmontagem dos espaços.

Veja a nota na íntegra:

Caros Coordenadores/Responsáveis pelos Estandes Sepex

Uma vez que o número de estandes aumentou significativamente nesta edição da Sepex, solicitamos que na medida do possível os equipamentos e materiais destinados aos estandes sejam transportados por meios próprios evitando assim transtornos de última hora.

Regras para o transporte de materiais pelo Setor de Patrimônio do Evento:

1 – Todos os equipamentos devem ser acondicionados/embalados em

caixas fechadas identificadas com o número do estande a que se destinam;

2 – Todos os materiais e equipamentos devem estar identificados

(etiquetas ou similares);

3 – No momento do transporte (retirada ou devolução)os materiais já deverão estar devidamente separados, de preferência em local de fácil acesso ao caminhão destinado ao transporte. Sugerimos a concentração dos materiais de um mesmo Centro em um único local para agilizar o processo de retirada.

4 – O transporte será feito por ordem de solicitação, levando em

conta a demanda dentro dos setores internos e externos da UFSC. Ex.(CED – NDI – CA).

5 – O Setor de Patrimônio e Transporte NÃO fará montagem e/ou

desmontagem de materiais e equipamentos.

Mais informações sobre a Sepex: (48) 3721-9915

Acompanhe notícias da Sepex:

UFSC se dedica a uma Semana de cultura científica

Quinta edição da Feira Estadual de Ciências e Tecnologia será realizada na UFSC

Estande da Sepex apresenta mobiliários e construções de interesse social

Projeto ´Carroceiros de Florianópolis` divulga orientações para o bem-estar animal

Estande na Sepex divulga ações de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas em adultos e idosos

UFSC recebe filmes da Mostra Ver Ciência

Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC apresenta dados sobre qualidade de vida e saúde em Florianópolis

Inovação Tecnológica: tema é abordado na UFSC por físico que atuou por 12 anos como diretor científico da Fapesp

UFSC convida comunidade para visitar sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

“Falta de limites interfere nas questões éticas”

15/10/2010 18:15

Foto: Thaine Machado/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Foto: Thaine Machado/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Na palestra de abertura da tarde do seminário “Fronteira entre a Ética e o Direito”, que ocorreu ontem no auditório do Fórum do CCJ, a professora Jeanine Nicolazzi Philippi, do curso de Direito da UFSC, falou sobre a falta de limites e como isso interfere em questões éticas. Ela acredita que manter fronteiras simbólicas na cultura é importante para o reconhecimento do outro, do diferente.

“Vivemos num mundo onde tudo é possível, onde qualquer tipo de limite é visto como autoritário, e acabamos perdendo a noção da democracia, da ética”, disse. Como exemplo, citou os campos de concentração na Segunda Guerra Mundial, onde nazistas faziam o que queriam com prisioneiros, sem obedecer a leis, limites ou a um código de ética. “Lá tudo era possível, e vejam o que aconteceu”, completa.

Sobre a questão da ética na Universidade, a professora disse que embora não esteja há muito tempo na UFSC, não vê melhoras. Jeanine criticou a falta de discussão curricular, a dificuldade na liberação de verbas e a maneira como as decisões são tomadas. “Nunca ninguém nos pergunta nada, pelo menos não a mim, é impossível participar”, afirmou.

A professora encerrou a palestra alertando que vivemos um momento crítico e pouquíssimo discutido, no qual temos cada vez menos possibilidade de alterar as decisões que afetam a nossa vida, e elogiou a iniciativa do seminário por proporcionar essa reflexão.

Mesa-redonda

Nilto Parma, da Procuradoria Federal junto à UFSC, abriu a mesa-redonda ´As diferentes visões de Ética na UFSC`, às 16h, falando sobre o avanço que a abertura do fórum significou para a Universidade e sobre o papel desempenhado pela procuradoria. Ele explicou que embora não seja um órgão de controle, a procuradoria é responsável por avaliar e julgar atos que possam significar uma afronta ao código de ética e aos deveres e direitos dos servidores.

Em seguida, Carlos Rogério Tonussi, representante da Comissão de Ética no Uso de Animais, falou sobre a Comissão, que existe há 10 anos com 15 membros de diferentes centros da UFSC, e sobre os principais objetivos: tornar a preocupação com o bem-estar do animal de experimentação a premissa básica do pesquisador, seguindo o princípio dos três R’s (do inglês, Replace, Refine, Reduce- Substituir , Refinar e Reduzir). Entre os desafios da Comissão, estão conflitos com os pesquisadores e a dificuldade de mudar comportamentos.

O representante do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, Washington Portela de Souza, afirmou que o Comitê representa os “sujeitos de pesquisa”, conforme o Código de Nuremberg – conjunto de princípios éticos que regem a pesquisa com seres humanos, criado após o Julgamento de Nuremberg, consequência da Segunda Guerra Mundial, que sentenciou aqueles que realizaram experimentações em prisioneiros. Um dos exemplos citados por Washington Portela de Souza foi relacionado a pesquisas realizadas sobre a malária no Brasil: os pesquisadores pagavam R$ 30 mensais a quem se sujeitasse a picadas de mosquitos, para observar a contaminação/resistência a doença. Ele finalizou lançando uma pergunta: “quanto vale correr esse tipo de risco?”.

Paulo Roney Ávila Fagundez, da Comissão de Ética Pública, encerrou a mesa-redonda defendendo que a Universidade deve produzir conhecimento imprescindível para a sociedade, e não para um grupo limitado de pessoas.

Por Marília Marasciulo/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

BU tem programação especial para Semana Nacional do Livro e da Biblioteca

15/10/2010 17:37

Em comemoração à Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, de 23 a 29 de outubro, a Biblioteca Universitária (BU) da UFSC está com uma programação especial. Palestras, concurso fotográfico, exposição e exibição de filmes fazem parte da agenda. Durante toda a semana serão oferecidas atividades relacionadas à data e o convite é aberto a toda a comunidade.

Programação

– Palestra “Web 2.0 nas Bibliotecas Universitárias”, com Moreno Barros (Bibliotecário do Centro de Tecnologia da UFRJ).

Data: 26 de outubro

Horário: 19h

Local: Auditório Elke Hering, Biblioteca Central.

– I Concurso Fotográfico da Biblioteca Universitária

Inscrições gratuitas de 18 a 22 de outubro de 2010.

Local: Biblioteca Central.

– Exposição sobre a Biblioteca Nacional, com obras raras do acervo da UFSC

Local: Biblioteca Central.

– Exibição de filmes

Horário: 12h 30

Local: Auditório Elke Hering, Biblioteca Central.

Novas aquisições da área jurídica

Com o objetivo de atender a política de desenvolvimento de coleções da Biblioteca Universitária, a UFSC adquiriu a Base de Dados Memes Jurídico – a maior biblioteca Jurídica online do país. A apresentação da coleção será no dia 4 de novembro, às 14h no auditório Elke Hering.

A BU ainda foi contemplada com a inserção de periódicos na Base Jurídica vLex ( http://vlex.com/home/corporate_logged?account=S ).

Os periódicos são os seguintes:

1. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas

2. Boletim de Pesquisa – NELIC

3. Política & Sociedade

4. Revista Contemporânea de Contabilidade

5. Revista de Ciências da Administração

6. Revista Internacional Interdisciplinar Interthesis

7. Encontros Bibli

8. Esboços

9. Revista Katálysis

10. Texto de Economia

Por Gabriele Duarte / Bolsista de Jornalismo na BU

A repórter da Rede Globo Sônia Bridi é o destaque do ´Eu faço parte desta História`

15/10/2010 16:42

Em comemoração aos 50 anos da Universidade Federal de Santa Catarina, a TV UFSC apresenta dois programas especiais neste final de semana. O programa “Memória 50 anos”, um resgate sobre a Universidade ao longo de seu cinquentenário, traz neste sábado, às 21h30, um vídeo institucional que conta um pouco da história do surgimento da UFSC até 1990. O vídeo traz entrevista com o primeiro reitor da Universidade, professor João David Ferreira Lima, que fala sobre os acordos feitos para viabilizar a criação da UFSC. A reportagem mostra como a Universidade se consolidou ao longo dos anos como um pólo de ensino, pesquisa e extensão.

É com o objetivo de homenagear quem participou do desenvolvimento da UFSC, que no domingo será exibido, também às 21h30, o ´Eu faço parte desta História`. A entrevista desta edição será com uma das alunas bem sucedidas do Curso de Jornalismo da Universidade, a repórter da Rede Globo Sônia Bridi. A jornalista fala sobre a atuação acadêmica nos anos 80 e a importância da UFSC em sua formação.

A TV UFSC é transmitida pelo canal 15 da Net. Mais informações sobre a programação: www.tv.ufsc.br ou twitter/tv_ufsc.

Por Marcone Tavella/ Bolsista de Jornalismo na TV UFSC

UFSC confere Troféu Açorianidade a 10 catarinenses e lança 17ª Festa Açoriana

15/10/2010 16:16

Dez personalidades catarinenses serão agraciadas este ano com o Troféu Açorianidade 2010 pela Universidade Federal de Santa Catarina. A cerimônia ocorrerá no dia 21 de outubro às 19h30, no Centro Adventista de Treinamento na Praia de Palmas em Governador Celso Ramos (Catre), quando serão conhecidos os nomes das pessoas, instituições e empresas homenageadas por atuar na pesquisa, preservação e divulgação da cultura açoriana em Santa Catarina. Na cerimônia, o Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC fará também o pré-lançamento da 17ª AÇOR – Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina.

Criada em 1996 pelo Núcleo de Estudos Açorianos, a distinção reverencia todos os anos 10 personalidades, cada uma com um troféu alusivo ao nome de uma Ilha do arquipélago açoriano: São Miguel, Pico, Terceira, São Jorge, Graciosa, Santa Maria, Faial, Corvo, Flores. O décimo troféu leva o nome da Ilha de Santa Catarina, chamada carinhosamente de 10ª Ilha Açoriana. Neste ano, o NEA criou mais uma condecoração, o “Troféu Açorianidade Especial”, para o embaixador de Portugal no Brasil, o dr. João Manuel Guerra Salgueiro, que estará presente na cerimônia junto com os demais agraciados.

De caráter estadual, a 17ª AÇOR – Festa da Cultura Açoriana do Estado de Santa Catarina acontece a cada ano em uma cidade diferente do litoral catarinense com o objetivo de mostrar o que há de mais autêntico e original de cultura açoriana no folclore, artesanato, danças, gastronomia e religiosidade, segundo Joi Cletison Alves, coordenador do Núcleo.

O evento inclui exposições, mostra de vídeos, apresentações culturais, palestras e lançamentos de livros. Um pavilhão com estandes culturais onde estarão representados 36 municípios e instituições do litoral de Santa Catarina, apresentando o seu artesanato de referência regional com base na cultura açoriana. Nesse espaço diversos artesãos vão produzir e comercializar suas peças. Nos três dias de festa haverá mais de 60 apresentações folclóricas e dois shows musicais no encerramento das noites dos dias 5 e 6 de novembro.

Relação dos agraciados com o Troféu Açorianidade 2010

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha Terceira

Grupo Folclórico

Grupo Folclórico Mocinhas da Cidade

(Cidade de Araquari)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha do Pico

Veículo de Comunicação

Programa Cultura Açoriana

(Cidade de Imbituba)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha do Faial

Administração Municipal

Prefeitura Municipal de Itajaí

Troféu Açorianidade 2010- Ilha São Jorge

Personalidade

Manoel José da Silva e Maria Zumira da Silva

(Cidade de Governador Celso Ramos)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha São Miguel

Instituição de Ensino Superior ou Cultural

Engenho Andrade

(Cidade de Florianópolis)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha Graciosa

Pesquisador

Vera Eli Pereira Pires

(Cidade de Bombinhas)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha das Flores

Artista Plástico

Paulo Vilalva e Osmarina Vilalva

(Cidade de Florianópolis)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha do Corvo

Artesão

Rosana Carvalho da Silveira

(Cidade de São Francisco do Sul)

Troféu Açorianidade 2010 – Ilha Santa Catarina

Escola de Ensino Fundamental ou Médio

Escola Maria da Glória Veríssimo de Farias

(Cidade de Itapema)

Troféu Açorianidade 2010 – Especial

Dr. João Manuel Guerra Salgueiro

Embaixador de Portugal no Brasil

Mais informações: 3721-9459 e www.secarte.ufsc.br

Por Raquel Wandelli / assessora de comunicação da SeCArte/UFSC

Concurso de Romance Salim Miguel abre inscrições

15/10/2010 16:01

As inscrições para o Concurso Salim Miguel [Romance], o primeiro na história da Universidade Federal de Santa Catarina abriram nesta quinta-feira (15/10) e vão até 15 de dezembro. Lançado na quarta-feira pela Secretaria de Cultura e Arte e Editora da UFSC, na presença do autor homenageado o concurso integra as comemorações do aniversário da instituição. A iniciativa responde à ausência atual no Estado de certames nesse gênero, considerado o mais difícil e trabalhoso. “Queremos incentivar autores catarinenses com a publicação da obra vencedora”, assinalou a secretária Maria de Lourdes Borges. À categoria romance seguirão nos próximos anos os concursos de conto e poesia.

Os romances concorrentes devem ser inéditos (inclusive em meio eletrônico) e redigidos em língua portuguesa. A obra vencedora será publicada em meados de 2011. Segundo o regulamento, publicado na página da editora: www.editora.ufsc.br, o autor deve ser nascido em Santa Catarina ou residente no Estado há pelo menos três anos. As inscrições devem ser realizadas pessoalmente na secretaria da EdUFSC, no horário comercial, ou enviadas por correio, contando a data de postagem, para o endereço: Editora da UFSC, Concurso Salim Miguel (Romance), caixa postal 476, Florianópolis, SC, CEP 88010-970.

Ainda conforme o regulamento, o participante deve anexar três cópias impressas do original, contendo na folha de rosto apenas o título da obra e o pseudônimo do autor. No período de 16 de dezembro de 2010 a 31 de março de 2011, uma comissão composta de três membros escolhidos pelo Conselho Editorial da EdUFSC fará a avaliação e seleção dos originais inscritos. Haverá apenas uma obra vencedora, mas a comissão poderá fazer menções honrosas. O resultado do concurso será divulgado na primeira reunião do Conselho, que ocorrerá no mês de abril de 2011, e publicado no site da UFSC e da Editora. O vencedor terá direito a 10% da tiragem da obra ou a 10% sobre a venda dos exemplares.

“Quer fazer por mim, faça agora”. Com essa citação bem-humorada ao samba de Nelson Cavaquinho, o escritor Salim Miguel, agradeceu a homenagem que relutou a aceitar, por não gostar de honrarias, segundo ele. “Ao ouvir o parecer da minha mulher e o samba me convenci”, justificou bem-humorado, embora ainda se recuperando de uma cirurgia de catarata, e com recomendações médicas de não sair de casa. Salim foi escolhido pela repercussão nacional de sua obra, com a qual já recebeu vários prêmios, entre eles o Juca Pato como intelectual do ano; revelação da Associação dos Críticos de Arte de São Paulo, e Prêmio Machado de Assis pelo conjunto da obra conferido pela Academia Brasileira de Letras. O autor é ele próprio um exemplo de que literatura se faz da união entre talento e esforço pessoal. Há 14 anos, perdeu 70% da visão por conta de uma retinopatia progressiva, mas continua escrevendo e publicando romances e ensaios, que dita para a esposa, Eglê Malheiros, também escritora e dramaturga, para o neto ou ajudantes.

A iniciativa integra uma série de concursos que começa com romance e inclui contos, no próximo ano, e poesia no seguinte, retornando à primeira categoria em 2013 e assim sucessivamente, conforme definido pelo Conselho Editorial da EdUFSC. Para as primeiras categorias a Editora preferiu homenagear autores vivos, referendando os nomes de Salim Miguel para romance e de Silveira de Souza para contos. “Com o nome de Salim homenageamos não só nosso mais reconhecido autor, mas a geração do Grupo Sul representada por ele e o primeiro diretor da EdUFSC”, justifica o editor atual, Sérgio Medeiros. Sob o comando do romancista, a editora captou recursos da Fundação Banco do Brasil para construção da sua sede.

Já Silveira de Souza, que considera o contista catarinense mais representativo, terá dois livros lançados pela EdUFSC no dia 22 de outubro, às 17 horas, na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (Sepex): Ecos no Porão, coletânea inédita de contos e Desaforismos, tradução da obra de Franz Kafka para a língua portuguesa. Na categoria poesia, a homenagem foge à máxima de Nelson Cavaquinho e opta por uma referência póstuma a Lindolfo Bel.

Salim lembrou que não há hoje em Santa Catarina outro concurso nessa categoria. Como um dos mentores do prêmio Cruz e Sousa, que se encontra desativado e nunca teve periodicidade regular desde sua criação em 1981, ele enaltece a importância desse tipo de realização. “Grandes nomes da literatura se projetaram com o incentivo de concursos e editais”, lembrou o autor de Velhice e outros contos e Nur na escuridão, que nasceu no Líbano e aportou com a família em Biguaçu, aos dois anos de idade, na condição de imigrante.

Além de beneficiar novos talentos, o prêmio poderá atrair autores catarinenses experientes, que têm dificuldade de perfurar a barreira do mercado editorial, acredita a secretária Maria de Lourdes. Pelo prazo exíguo de inscrição, a iniciativa privilegia obras já prontas que ainda não foram publicadas, mas Salim não refuta a possibilidade de algum escritor surpreender, como foi o caso de Guido Wilmar Sassi, já falecido, que escreveu seu premiado São Miguel em 50 dias para um concurso nacional da Editora Melhoramentos.

Mais informações: 3721-9459 e www.secarte.ufsc.br

Por Raquel Wandelli / assessora de comunicação da SeCArte/UFSC

UFSC parabeniza professores no seu dia

15/10/2010 13:15

Dia do Professor

Reconhecida no Estado, no País e no exterior como marca de excelência no ensino, na pesquisa, na extensão e na cultura, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comemora o Dia do Professor dedicando essa conquista à comunidade universitária, que há 50 anos constroi e renova essa instituição pública.

Ao internacionalizar-se, a UFSC está mais perto do mundo, e, ao interiorizar-se, aproxima-se do cidadão. Nesse cenário, expande-se com qualidade e busca a modernização para ser a Universidade do Século XXI.

Parabéns, professores.

Administração Central da UFSC

Biblioteca Virtual 2.0 é mais uma ferramenta disponível aos usuários da BU

15/10/2010 11:03

O advento da Internet e, mais especificamente da Web, possibilitaram um avanço nas ferramentas oferecidas pelas bibliotecas. Há a possibilidade de aquisição de cada vez mais informações, e facilidade no intercâmbio de catalogação, melhorando a qualidade das referências e da aquisição digital ou convencional de mais conteúdo.

Com sites, periódicos e fontes de informação on-line, a biblioteca deixou de ser simplesmente um local físico, transformando-se também em um “sítio” virtual. Neste sítio, comumente chamado de “biblioteca virtual”, espera-se encontrar muito mais que links para outras fontes de informações. Espera-se também encontrar informações em formato integral, vídeos, imagens, áudio e textos.

A Biblioteca Virtual 2.0 da UFSC foi repaginada e pode ser acessada através de link na página da BU ou diretamente por http://ufsc.bvirtual.com.br/. O usuário deve apenas digitar o número de matrícula e senha para acessar o acervo eletrônico de livros-texto, com obras totalmente em português e leitura total disponível pela internet.

A UFSC disponibiliza o acesso a 1228 títulos das editoras Artmed, Contexto, IBPEX, Manole e Pearson e pode contar com ferramentas que enriquecem e agilizam a pesquisa ou estudo, como pesquisa inteligente; marcadores de páginas; anotações personalizadas; impressões de páginas avulsas e/ou capítulos avulsos.

Por Gabriele Duarte / Assessoria da BU

(47) 9914 8385

(48) 9900 4694

´Pampulha ou a invenção do mar de Minas` será exibido na segunda-feira no auditório do Centro de Comunicação e Expressão

15/10/2010 10:51

A Pós-Graduação em Literatura e o Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras convidam para a exibição do filme ´Pampulha ou a invenção do mar de Minas`. O encontro será realizado às 12 horas de segunda-feira, 18 de outubro, no auditório Henrique Fontes, do Centro de Comunicação e Expressão. A atividade integra o projeto de pesquisa em literatura ´Sincronias literárias`, que focaliza as interações entre as formas de arte.

O documentário aborda a criação do Conjunto da Pampulha, marco inicial da obra do arquiteto Oscar Niemeyer. Em 1940, Juscelino Kubitschek de Oliveira assume a prefeitura de Belo Horizonte, então uma cidade planejada de apenas 50 anos. O novo prefeito inicia o alargamento de avenidas e retoma um dileto sonho dos mineiros sem mar: a construção de uma represa. O desafio de dotar a orla da Lagoa da Pampulha com instalações modernas ele propõe ao jovem arquiteto Niemeyer.

No Rio de Janeiro, em cerimônia registrada pelo cineasta Humberto Mauro, o ministro Gustavo Capanema lançava a pedra fundamental para a edificação do Ministério da Educação e Cultura, cuja consecução ficou a cargo de equipe composta por Lúcio Costa, Niemeyer e outros, e contou com a consultoria do urbanista Le Corbusier. O projeto é concluído em 1947.

Mas a construção monumental e moderna que visava arrojadamente transformar a feição urbana no Brasil se concretiza antes disso com o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que prima pela leveza e inventividade das estruturas curvas, dos espaços abertos e vazados que integram a escultura de Alfredo Ceschiatti, José Pedrosa e Augusto Zamoyski, com os jardins do paisagista Burle Max e os afrescos de Cândido Portinari na Igreja São Francisco de Assis. Complementam a composição o Iate Clube, o Museu de Arte e a Casa do Baile. O resgate modernista de elementos coloniais confere a Pampulha relevância

artística internacional.

A inauguração aconteceu no final de 1942 e início de 1943 e contou com a presença do presidente Getúlio Vargas. A lagoa artificial, o “mar”, passou a ser a atração do lazer e dos esportes aquáticos da vida urbana diurna, enquanto a vida noturna social e cultural contava nos anos 40 com o cassino glamoroso (hoje Museu de Arte), palco de shows musicais e artísticos como não se vira antes nas Gerais.

Na BH dos anos 40, JK fundou a Escola Guignard (de artes plásticas) e construiu restaurantes populares. Sua ousadia ganha mais vulto com a polêmica Exposição de Arte Moderna de 1944. Através de depoimentos de intelectuais, entre outros de Silviano Santiago, Eneida Maria de Souza, Wander Melo Miranda – e preciosas cenas do arquivo histórico nacional, o documentário evidencia a arquitetura da Pampulha como expressão de

síntese da arte moderna brasileira.

Fonte: professora Maria Aparecida Barbosa / DLLE-Alemão e PGL

Mais informações:mabarbos@cce.ufsc.br

Serviço:

Filme: Pampulha ou a invenção do mar de Minas?

Roteirista e diretor: Oswaldo Caldeira; apresentação: Rodolfo Bottino;

Ano: 2005; duração: 73min.

Produção: Paula Martinez Mello e Oswaldo Caldeira Produções

Cinematográficas

Montagem: Paula Martinez Mello;

Fotografia e câmera: Antônio Penido e Antônio Luiz Mendes

Som direto: Aluísio Compasso.