Instituto de Pesquisa e Estudos em Administração Universitária aprova projeto que fará avaliação dos cursos de Educação

19/10/2010 16:33

O Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária (Inpeau) aprovou na sexta, 08/10, junto ao Observatório da Educação Superior, em parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior (Capes) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Texeira (INEP), o projeto “Administração Universitária: teoria e prática em movimento”.

O projeto é composto por quatro subprojetos: Políticas Educacionais, Financiamento da Educação Superior, Planejamento Estratégico Universitário e Avaliação da Educação a Distância. Existe uma legislação que prevê que 30% dos jovens entre 18 e 24 anos estejam em universidades, mas cerca de 14% deles, apenas, estão matriculados. “A alternativa que o governo federal tem para alcançar esta meta é investir em educação à distância. Uma das nossas preocupações é avaliar a qualidade destes cursos” ressalta o professor Pedro Melo, que coordena o Inpeau.

O projeto também contará com a orientação dos professores Marcos Baptista Lopez Dalmau, Alexandre Marino Costa e Maurício Fernandes Pereira, e busca realizar estudos em Administração Universitária em contexto nacional através de pesquisas que abrangem outras universidades e não apenas a UFSC, além de promover a troca de conhecimento entre estudantes de graduação, pós-graduação e professores especialistas nesta área, já que o Inpeau foi contemplado com três bolsas para mestrandos e doutorandos e duas para alunos da graduação.

“O projeto é muito importante, tanto para a UFSC como para os alunos e a sociedade. O estudante tem a oportunidade de aprender a desenvolver pesquisa em nível nacional financiada pela Capes, destacando assim a Universidade pela produção científica. Já para a sociedade, é uma forma de exercer a democracia, através da divulgação dos resultados científicos” completa o coordenador do Instituto. A aprovação do projeto faz parte de um programa de planejamento do Inpeau em conjunto com os professores do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA), Programa de pós-graduação em Administração Universitária (PPGAU), do Departamento de Ciências da Administração (CAD) e do Centro Sócio-Econômico (CSE).

O Observatório da Educação é um programa que tem como objetivo o desenvolvimento de estudos e pesquisas na área de educação estimulando a produção acadêmica nos níveis de mestrado e doutorado.

Mais informações com o professor Pedro Antônio de Melo: 3721-6646 ou pedromelo@inpeau.ufsc.br

Por Ana Luísa Funchal/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC e Ministério da Saúde oferecem curso a distância em Gestão da Assistência Farmacêutica

19/10/2010 16:00

A UFSC, junto com o Ministério da Saúde (MS), está com inscrições abertas para o ‘Curso de Especialização em Gestão da Assistência Farmacêutica – EAD: uma proposta em rede para a qualificação da Assistência Farmacêutica no SUS’. O curso a distância é oferecido para alunos da Região Nordeste do Brasil, e as inscrições podem ser feitas até o dia 02/11 somente pelo site unasus.ufsc.br/gestaofarmaceutica.

São 625 vagas distribuídas entre os nove estados da Região, onde a UFSC possui polos de ensino em seis cidades: São Luís (MA), Teresina (PI), Recife (PE), Natal (RN), Salvador (BA) e Vitória da Conquista (BA).

O objetivo do curso – financiado pelo MS – é ampliar a qualificação dos farmacêuticos em todo o Brasil para a gestão e desenvolvimento de assistência farmacêutica nos serviços públicos de saúde. O projeto integra o Programa Nacional de Desenvolvimento Gerencial do SUS (PNDG) e a Universidade Aberta do SUS (UnaSUS).

Informações: unasus.ufsc.br/gestaofarmaceutica.

Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

19/10/2010 12:10

Durante a 9° Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, entre os dias 20 e 23 de outubro, os estandes de projetos dividirão espaço com invenções desenvolvidas por pesquisadores da universidade e externos. Os trabalhos farão parte da 2ª Feira do Inventor, que teve esse ano 34 trabalhos selecionados por sua criatividade, inovação, potencial de mercado, fundamentação científica, apresentação e montagem da ideia. A feira é promovida pelo Departamento de Inovação Tecnológica, ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC.

Em sua segunda edição, a feira terá participação de 12 invenções desenvolvidas por pesquisadores da universidade e que podem, no futuro, ajudar empresas e consumidores no dia-a-dia. É o caso do ´Processo e dispositivo de detecção de adulterantes em fluido`, que pretende identificar se o combustível, como a gasolina, foi adulterado. Um dispositivo acoplado ao veículo ou à bomba de combustível tornaria a avaliação possível, sem que o motorista precisasse pedir o teste aos postos de gasolina.

Na categoria de invenções externas a UFSC possui ainda mais trabalhos selecionados. São 22 trabalhos em áreas como saúde, informática e esportes. O projeto ´Monitoramento de atividades de natação com RFid` permite acompanhar os treinos de natação através da tecnologia de Identificação por Radiofreqüência (RFid). A tecnologia calcula a quantidade e o tempo de cada volta. Já se a dúvida é como investir na bolsa de valores, a invenção ´Preog-Finance` pretende ajudar os investidores a tomar decisões sobre a compra e a venda de ações em curto prazo de tempo, a partir de uma ferramenta gratuita automatizada.

Os selecionados para a 2ª Feira do Inventor possuem, obrigatoriamente, um pedido de depósito de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Este ano, o vencedor do melhor trabalho da UFSC será premiado com passagem e diárias para a Feira de Hannover, na Alemanha. O vencedor dos trabalhos externos vai ganhar um laptop.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9628, junto ao Departamento de Inovação Tecnológica

Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Participantes da UFSC:

1 . Aparelho elétrico para lavar panelas, fogões, grelhas e similares

2. Biomaterial compósito celulose bacteriana-acemanana, processo de produção e uso do mesmo

3. Dispositivo para medição de tensões residuais com interferômetro e sistema de furação integrado

4. Dispositivo para medição de tensões residuais e das propriedades mecânicas de um material por meio de identificação instrumentada e método para a utilização do dispositivo

5. Ethowatcher

6. Inversores multiníveis híbridos empregando células de conversores meia-ponte e um inversor trifásico

7. Jogo contábil I – operações

8. Pigmento estável a base de corantes naturais para estamparia, processo para a sua preparação e utilização

9. Polímero reabsorvível, colorido e radiopaco utilizado na fabricação de dispositivos cirúrgicos implantáveis

10. Processo de extração de compostos antioxidantes assistido por micro-ondas utilizando veículo apolar

11. Processo de reciclagem de poliestireno via polimerização em miniemulsão

12. Processo e dispositivo de detecção de adulterantes em fluido

Participantes Externos:

1. Aparelho mecanoterápico para membros superiores autor: leite filho, j.j.

2. Diagnóstico laboratorial em hematologia

3. Dispositivo de segurança com regulagem para supino

4. Dispositivo de vídeo aéreo remoto controlado

5. Dispositivo para fixar utensílios em fogão doméstico

6. Engate rápido para botijão de gás com válvula de segurança

7. Funphysio – jogo para fisioterapia

8. Graminho digital

9. Irrigador e aspirador de canal odontológico

10. Monitoramento de atividades de natação com rfid

11. Precog-finance

12. Prendedor para tennis e similares

13. Protetor de cutículas

14. Recipiente para lavação de brocas e limas

15. SCS 116 satoru

16. SCS 156 colorado

17. SCS 414 mattos

18. SCS 415 nonante

19. Secador de ar comprimido com unidade condensadora remota

20. Silo inflável “de luca” em pvc flexível

21. Sifão ecológico

22. Utensílio para auxiliar na limpeza entre vidros de box de banheiro e janelas

Sistema viário de Florianópolis é tema de debate na OAB/SC

19/10/2010 11:38

A Comissão de Transportes e Mobilidade Urbana da OAB/SC promove no próximo dia 22, sexta-feira, a partir das 19 horas, debate para discutir o sistema viário de Florianópolis e o uso do transporte cicloviário. Serão ministradas duas palestras no auditório da OAB/SC, em Florianópolis: “Sistema viário no município de Florianópolis”, por Hamilton Vergara, arquiteto e urbanista, e “Transporte Cicloviário”, por Vera Gonçalves, também arquiteta e urbanista.

A participação vale dois pontos no Projeto Jovem Advogado – Artigo 3º: “I -Participação em aulas de cursos de aprimoramento jurídico oferecidos pela Comissão do Jovem Advogado da OAB/SC ou pelas Subcomissões do Jovem Advogado nas Subseções da OAB/SC ou, ainda, palestras realizadas por outras Comissões da OAB/SC”.

A taxa de participação é um dos seguintes itens: achocolatado, leite em pó e biscoitos e/ou outros alimentos não perecíveis. O total apurado será doado para os projetos sociais da OAB Cidadã. A OAB/SC fica na Rua Paschoal Apóstolo Pítsica, 4860, Agronômica, Florianópolis. Os interessados na emissão do certificado devem recolher a taxa de R$ 10,00 (dez reais) na Secretaria do evento. Mais informações pelo fone (48) 3239-3560. Inscrições: www.oab-sc.org.br-eventos.

Fonte: Assessoria de Comunicação da OAB/SC.

UFSC mostra suas pesquisa com células-tronco na Sepex

19/10/2010 11:32

A restrição legal de pesquisas no Brasil com células-tronco extraídas de embriões (as células –tronco embrionárias) fez a UFSC avançar em um campo alternativo: o estudo de células-tronco adultas. Pesquisas são realizadas para obtenção desse material a partir da pele, placentas, cordões umbilicais e dentes humanos. Assim como as embrionárias, as células-tronco adultas representam esperança para a o tratamento de diversas doenças. Parte desse trabalho será divulgado durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, no estande 37, do Laboratório de Células-Tronco e Regeneração Tecidual.

Na UFSC é investigada a diferenciação das células-tronco adultas em dois tipos específicos de células: as hematopoéticas (ligadas à geração dos constituintes do sangue) e as mesenquimais (que podem gerar células nervosas). No Laboratório de Células-Tronco e Regeneração Tecidual foi desenvolvida tecnologia para obtenção do material a partir de cordão umbilical e placenta de partos realizados no Hospital Universitário. O sistema de amplificação in vitro é capaz de dobrar ou mesmo triplicar estas células em laboratório.

A técnica é uma alternativa para geração em quantidade e vem estimulando a realização de novas pesquisas. Entre elas, o tratamento do acidente vascular cerebral (AVC). O objetivo é estudar o potencial das células-tronco adultas na regeneração das lesões no cérebro e em nervos periféricos. A expectativa da equipe é colaborar com a difusão deste recurso terapêutico no Sistema Único de Saúde.

No caso das células-tronco hematopoéticas, a meta é de que sua obtenção em laboratório facilite transplantes de medula. Atualmente há no Brasil pelo menos 1.500 pacientes portadores de leucemia e de outras doenças genéticas e auto-imunes que necessitam de um transplante e não têm doador compatível.

O material obtido a partir de dentes tem potencial para diferenciação em osteoblastos (as células que geram o tecido ósseo) e células neuronais (que geram tecidos nervosos). Além disso, há pesquisa com culturas de células-tronco de pele, com potencial para regeneração dérmica, que poderiam ser usadas, por exemplo, no tratamento de queimaduras.

Mais informações com a professora Andréa Trentin (atrentin@ccb.ufsc.br / (48) 3721-6905) ou com o professor Marcio Alvarez-Silva (malvarez@ccb.ufsc.br / 3721 5553/ 3721 6905)

Acompanhe notícias da Sepex:

UFSC se dedica a uma Semana de cultura científica

Iniciação científica qualifica ensino na UFSC

Quinta edição da Feira Estadual de Ciências e Tecnologia será realizada na UFSC

Estande da Sepex apresenta mobiliários e construções de interesse social

Projeto ´Carroceiros de Florianópolis` divulga orientações para o bem-estar animal

Estande na Sepex divulga ações de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas em adultos e idosos

UFSC recebe filmes da Mostra Ver Ciência

Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC apresenta dados sobre qualidade de vida e saúde em Florianópolis

Inovação Tecnológica: tema é abordado na UFSC por físico que atuou por 12 anos como diretor científico da Fapesp

UFSC convida comunidade para visitar sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

Alunos de Engenharia da Mobilidade participam da I Mostra de Máquinas de Leonardo da Vinci

19/10/2010 11:21

Realizada de 1º a 18 de outubro, no Joinville Garten Shopping, a I Mostra de Máquinas de Leonardo da Vinci, exposição de trabalhos dos alunos da segunda fase do curso de Engenharia da Mobilidade – CEM, disciplina de Desenho e Modelagem Geométrica, do professor Evandro Cardozo da Silva.

Alguns trabalhos estarão expostos no estande do CEM durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC – SEPEX. As fotos da exposição estão disponíveis no site http:// joinville.ufsc.br/galeria-de-imagens/mostra-leonardo-da-vinci/.

Informações pelo fone (48) 3721-4889.

Livro “Travesti e a metáfora da modernidade” será lançado nesta quinta-feira

19/10/2010 10:20

Sandro: tempo de reflexão

Sandro: tempo de reflexão

Sandro Braga lança nesta quinta-feira (21/10) o livro o “Travesti e a metáfora da modernidade”, Ed. Unisul, 216 páginas. O lançamento acontece a partir das 18 horas no Hall do Bl. G da Unisul – Pedra Branca, Palhoça/SC. O autor é graduado em jornalismo (UFSC) e o livro é uma adaptação de sua tese de doutorado. “Não é um livro sobre o travesti, mas como essa subjetividade serve para representar todos nós homens e mulheres do mundo contemporâneo”, conta Braga. E acrescenta: “O travesti reflete e refrata o seu tempo e aqueles que nele vivem”.

Para o antropólogo do Laboratório de Etnografia Metropolitana do IFCS/UFRJ, que assina a apresentação do livro, Hélio Silva, a grande novidade do trabalho de Sandro Braga consiste em demonstrar que, neste “regime de inversão simbólica”, “o processo subjetivo do travesti” se faz pela “mudança de traje e ornamentos”, “mutação do corpo”, temas dos quais vários outros trabalhos se ocuparam com maior ou menor brilho, mas também por “uma complexa variação da linguagem de referência a si”, do que raros trataram, poucos se referiram e ninguém discorreu de forma tão ampla e precisa quanto Sandro, associando-a ao legado constituído e dialogando com a tradição ainda recente de estudos sobre o tema.

Braga entende que “o travesti não está apenas se emoldurando numa plástica de vitrine, mas evocando e dramatizando o andamento desesperado e o ritmo frenético, que a sexualidade, a felicidade e o desejo instauram e impõem a todas as facetas do contemporâneo. Isso nos leva a sentir que participamos da ação, lançados na corrente, arrastados, fora de controle, ao mesmo tempo confundidos e ameaçados pela impetuosa precipitação gerada pela nossa não-identidade, ou pela falta de sua certeza. Afinal, o que queremos, para onde queremos ir?”.

O professor de Filosofia da Lingüística Fábio Lopes da Silva (UFSC) comenta que o travesti, para Braga, é e continuará sendo um mistério. “Não se pense, entretanto, que, com seu gesto, Sandro Braga pretenda fazer do travesti um ser transcendente, inefável. O mistério do travesti é, a um só tempo, enigma radical e traço banal.” E sintetiza dizendo que o travesti é, sim, um mistério ambulante – mas nisso ele não difere de nenhum de nós.

Informações com Sandro Braga pelos fones 8404-3137 ou 3357-6300.

Café Filosófico: Saberes tecidos nas teias da Filosofia e Literatura

19/10/2010 09:28

A verdade filosófica e a verdade poética não são idênticas, como advertiu Aristóteles. Mas os caminhos entre a filosofia e a literatura se entrecruzaram na história do conhecimento, gerando intertextualidades férteis como Nietzsche e Goethe; Kant e Shakespeare; Deleuze e Kafka; Agamben e Caproni, Hoëderlin e Homero. São exemplos célebres dessa derrubada de muros entre o racional e o imaginário em que a matéria literária alimenta a reflexão filosófica e vice-versa. Essas e outras possibilidades de conexão entram em pauta de 25 a 27 de outubro, quando se realiza o I Encontro Marcado entre Filosofia e Literatura, no auditório do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina.

Inédito em Santa Catarina, o encontro integra a série Café Filosófico, promovida pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC com apoio do Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia e o Departamento de Metodologia de Ensino. Durante três dias, pesquisadores, professores eestudantes da área de filosofia, psicologia, literatura, lingüística e sociologia de três universidades diferentes (UFSC, Unisul e Udesc) vão buscar aproximações entre obras literárias e temas filosóficos. “São relações interdisciplinares que permitem aguçar a compreensão sobre o homem contemporâneo e as questões existenciais e éticas do seu tempo”, explica Maria de Lourdes Borges, secretária de Cultura e Arte da UFSC que coordena o Projeto Café Filosófico, que apresenta o painel “Kant, Shakespeare e as Paixões Humanas”, às 15 horas do dia 26.

Tanto a filosofia quanto a literatura são áreas de saberes fundamentais para a formação e construção da capacidade crítica, psíquica e cultural dos indivíduos, conforme justifica Thaise Dias Alves, aluna do curso de Filosofia da UFSC que coordena o evento ao lado de Leandro Rangel Rodrigues. “No entanto, é preciso explorar melhor, em benefício de uma compreensão mais inteira do ser humano e da vida, os pontos de tangência entre as duas áreas do conhecimento”, aluno Filosofia

O evento abre no dia 25, às 17 horas, com a palestra “Filosofia e literatura: possíveis conexões”, proferida pelos coordenadores. Prossegue até as 20 horas com reflexões sobre o pensamento metafórico, linguagem como ferramenta e relações entre Donald Davidson, James Joyce, Sartre, Nietzsche, Goethe e Heidegger. No dia 26, o professor da lingüística Pedro de Souza abre a programação às 9h30min com a palestra “A voz na escrita filosófica”. Estilos de ficcionalização”. Seguem-se conferências sobre semiótica da literatura, felicidade trágica, escrita e pensamento, o humano em Homero, literatura infanto-juvenil e filosofia no ensino médio. O evento encerra no dia 27, com palestras sobre desterritorialização do narrador, ética da palavra em Foucault, entre outras. Como todo evento da série Café Filosófico, ao final, os participantes conversam em torno de uma mesa de café.

Dia 25

Thaise D. Alves e Leandro R. Rodrigues (UFSC)

“Filosofia e literatura: suas possíveis conexões.” – 14h

Profº Heronides Maurílio de Melo Moura (UFSC)

“Metáfora:entre o real e a ficção.”- 15h

Profª Carolina Bithencourt Rubin (UNISUL)

“A linguagem como ferramenta na filosofia e na literatura.”- 16:15h

Profª Roberta Pires de Oliveira (UFSC)

“Donald Davidson e Joyce.” – 17:15h

Profº Fábio Machado Pinto (UFSC)

“Projeto, desejo e saber- de-ser; um estudo da obra: As Palavras, de

Sartre.”- 19h

Claudio Donato (UFSC)

“Nietzsche,Goethe e Heidegger: Niilismo, Morte e Nada.” – 20h

Dia 26

Profº Pedro de Souza (UFSC)

“A voz na escrita filosofica. Estilos de ficcionalização.” – 9:30h

Luan Corrêa (UFSC)

“Som, silêncio e ruído: insinuações

metafísicas entre Arthur Schopenhauer e John Cage.”- 10:30h

Profº Nazareno Eduardo Almeida (UFSC)

“Conceitos para uma ontologia semiótica da literatura.” – 14h

Profª Maria de Lourdes Alves Borges (UFSC)

“Kant, Shakespeare e as Paixões Humanas.” 15h

Profº Jason de Lima e Silva (UFSC)

“Felicidade trágica: quem quer ser meu destino?” – 16:15

Profº MarceloAlves (UNIVALI)

“O humano em Homero.”- 17:15h

Profº Nestor Habkost (UFSC)

“EscriVer pensiformes.”- 19h

Profº Alexandre Brasil Falcão Neto (UFSC)

“A literatura infanto-juvenil e a filosofia no ensino médio.” – 20h

Dia 27

Profª Dilma Juliano (UNISUL)

“Desterritorialização do suposto narrador em Narradores de Javé.”- 14h

Profº Fred Stepazzoli Jr. (UNISUL)

“A ética da palavra em Foucault.”- 15h

Profª Marta Martins (UDESC)

“Entre Experimentação e deriva.”-16:15h

Camilo Prado (UFSC)

“Villiers de L`Isle-Adam.” – 17:15h

Por: Raquel Wandelli – assessora de comunicação da SeCarte/UFSC

raquelwandelli@yahoo.com.br raquelwandelli@reitoria.ufsc.br, 99110524 e 37219459.

www.secarte.ufsc.br

Iniciação científica qualifica ensino na UFSC

19/10/2010 08:42

Trabalhos de campo e laboratório fortalecem a graduação

Trabalhos de campo e laboratório fortalecem a graduação

Projetos de pesquisa ainda são sinônimos de preocupação e muito trabalho para os alunos de graduação. Lembram livros emprestados da Biblioteca Universitária, seleção de trechos de autores renomados, padronização da escrita acadêmica, horas em laboratórios e muitos e-mails trocados com orientadores para que o trabalho científico ganhe forma. Mas o fato é que a cada ano cresce o número de graduandos na UFSC que desenvolve pesquisas científicas em diversas áreas do conhecimento – a universidade tem 543 bolsistas e em 2011 serão 633. A vigésima edição do Seminário de Iniciação Científica da universidade reflete o investimento da instituição nesta área. Este ano, 763 trabalhos estão inscritos para apresentação em painéis e 54 serão apresentados de forma oral.

Pesquisa desde as primeiras fases

Entre as centenas de acadêmicos, avaliadores e interessados que vão passar pelo segundo andar do Centro de Cultura e Eventos, entre os dias 20 e 22 de outubro, Gislaine de Paula vai expor sua pesquisa na área do Direito. Agora na nona fase, a graduanda participa do universo científico desde o terceiro período de Direito. O convite veio de sua atual orientadora, Jeanine Philippi, quando a estudante frequentava o grupo de estudos sobre Teoria e Filosofia do Direito, do qual faz parte desde os tempos de caloura.

Da terceira fase até a nona, o contato com a pesquisa científica não parou mais. No dia 22, o estande 568 vai mostrar ao público o seu projeto “Jeitinho brasileiro: instrumentações da lei”, vertente que Gislaine estuda desde agosto de 2009. “A iniciação científica possibilita novas leituras do mundo. Entramos em contato com discursos diferentes”, defende a bolsista de BIPIC do CNPq. Para Gislaine, esse contato com outras idéias durante a produção de pesquisas não é restrito à academia e pode ajudar na prática profissional.

União da teoria com a prática

Adriane Costa e Rocha Ciaffone, estudante de Psicologia da UFSC, era uma entre muitos alunos que viam a pesquisa científica com preconceito. “Quando as pessoas entram na graduação, querem ir logo para a prática”, justifica. Entretanto, após o contato com professores que incentivavam a união da teoria com a prática, Adriane mudou sua opinião. “Uma coisa não limita a outra”. Ela desenvolve em conjunto com três colegas a pesquisa “Significações das ações afirmativas entre alunos do Pré-Vestibular da UFSC”, que vai ser apresentada no 20° Seminário de Iniciação Científica da universidade. O trabalho é exemplo de que pesquisa científica não precisa ficar só no papel. Adriane conversou com os alunos do cursinho sobre o que eles entendem por ações afirmativas e se sabem que têm o direito de prestar o vestibular da UFSC como cotistas.

Se na primeira fase a bolsista de extensão tinha dúvidas sobre a importância da pesquisa, atualmente, na quinta fase, a resposta sai sem hesitar: “Considero essencial para o aluno essa formação. A pesquisa nos capacita e nos dá mais discernimento das teorias”. Ela não é a única que acha isso nos corredores da Psicologia. “A maioria das pessoas considera a pesquisa importante para exercer uma melhor prática”.

Trabalhos em laboratórios e no campo

Em outro bairro de Florianópolis, Lucas Benedet confirma os benefícios da iniciação científica. O estudante cursa Agronomia, no Itacorubi, e fez parte do projeto que avalia o desempenho da adubação do solo com dejetos suínos, em plantação de milho e aveia. Assim como Adriane, Lucas foi a campo, literalmente. Os resultados do estudo com dejetos suínos são obtidos com experimentos realizados em uma propriedade particular no município de Braço do Norte. “A pesquisa é um forte instrumento de aprendizado para os graduandos. A partir dela os acadêmicos têm acesso ao conhecimento fora das salas de aula, desenvolvem o senso crítico e o poder de observação”.

Qualificação acadêmica e profissional

Outro benefício que a iniciação científica traz ao estudante é a aproximação com professores da universidade. “Através da pesquisa, estreitam-se as relações entre professores e acadêmicos, o que permite que a transmissão de conhecimentos e experiências seja mais fácil”, destaca Lucas, já na nona fase de Agronomia. É justamente esse contato um dos maiores ganhos da iniciação científica.

“A atividade dá oportunidade aos nossos jovens pesquisadores de terem contato direto e de desenvolverem projetos com professores de renome internacional e com alunos de mestrado e doutorado. Mesmo que esses estudantes não tenham interesse em continuar na vida acadêmica, com certeza serão profissionais muito mais qualificado do que aqueles que não tiveram uma experiência tão rica quanto a iniciação científica”, defende a Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão, professora Débora Peres Menezes. Não é o caso de Gislaine, Lucas e Adriane. Todos os três universitários pretendem continuar a desenvolver pesquisas científicas na UFSC. Ponto para o currículo, para o mercado de trabalho e para o reconhecimento da universidade.

Mas informações sobre a iniciação científica na UFSC com a professora Débora Peres Menezes, pró-reitora de Pesquisa e Extensão, debora@reitoria.ufsc.br / (48) 3721-9716

Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

O Seminário de Iniciação Científica:

A vigésima edição do Seminário de Iniciação Científica da UFSC será realizado de quarta a sexta-feira, (20 a 22 de outubro), no piso superior do Centro de Cultura e Eventos. Durante os três dias, painéis apresetando os trabalhos dos estudantes serão expostos alternadamente, entre 15h e 18h. O primeiro dia é dedicado aos estudos no campo das Ciências da Vida; o segundo às Ciências Exatas e da Terra e no terceiro dia ocorre a mostra de Ciências Humanas e Sociais. As apresentações orais seguem a mesma organização por áreas.

Acompanhe notícias da Sepex:

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“Brincadeiras” sérias mostram a beleza e a importância da química na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

19/10/2010 08:02

Que tal descobrir como é feito um perfume, como é feito o sabão, ou como extrair o óleo da soja? Ou ainda como funciona uma pilha e entender o que acontece na chuva ácida? Estas e tantas outras curiosidades fazem parte de uma aula diferente de Química preparada pelo Quimidex – Laboratório de Ensino, Pesquisa e Divulgação da Ciência da UFSC. A partir desta quarta-feira, a equipe mostra alguns de seus experimentos interativos aos visitantes da 9ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, que já está com sua “lona da ciência” montada em frente à Reitoria. O Quimidex proporciona atividades que ajudam a desmistificar disciplinas que podem ser muito mais fáceis de aprender do que se imagina.

“Os experimentos entusiasmam o público, conferem dinamismo ao aprendizado da ciência e prestam um papel que pode ser entendido como complementar ao ensino formal”, explica a professora Dilma Maria de Oliveira, que há 10 anos coordena o Quimidex.

O laboratório possui três ambientes que exploram temas cotidianos: “Perfumes, Aromas e Sabores. Uma Química Inesquecível”, “A Química na Agricultura” e “A Química em Nossa Casa”. Em cada ambiente, a Química é apresentada de uma forma prática, didática, interativa. Não tem nada da decoreba das salas de aula; é com a experiência prática, orientada com uma linguagem adequada às características de cada grupo de visitantes, que eles aprendem a compreender os fenômenos.

O Quimidex é um dos pontos de visitação do projeto Venha Conhecer a UFSC. Durante o ano as visitas podem ser agendadas através do site www.venhaconher.ufsc.br. Durante a Sepex, a equipe atende ao público no estande de número 80, na seção de Educação.

Mais informações com a professora Dilma Maria de Oliveira Marconi / dilma.ufsc@gmail.com / marconi@qmc.ufsc.br / Telefone: (48) 3721-6846

Ramal: 242 /

Estande da Sepex apresenta mobiliários e construções de interesse social

19/10/2010 07:56

Floreira, bancos e lixeira vão fazer parte do estande 153 da Sepex 2010. Os mobiliários fazem parte dos protótipos desenvolvidos por estudantes de Arquitetura e Urbanismo da UFSC na a disciplina de Tecnologia V. “O estande vai ser quase um show room” , brinca o professor Fernando Barth, responsável pelo Laboratório de Sistemas Construtivos, onde as peças são fabricadas. Cinco banners ajudarão a mostrar diferentes pesquisas que os estudantes realizam na universidade e que podem ser, no futuro, produtos adotadas pela sociedade.

Os mobiliários urbanos produzidos durante a disciplina já têm uma proposta dentro do campus. A intenção é criar uma praça em frente ao Curso de Arquitetura e Urbanismo. Quem passa pelo local pode notar que dois bancos e uma mesa foram instalados para uso comum. Tanto os bancos, como a floreira, a mesa e a lixeira são projetos escolhidos para serem colocados em prática, e os seus usos são pensados para além da universidade. O professor conta que a lixeira, por exemplo, poderia ser utilizada nas praias, uma vez que é de concreto e isso dificulta o furto e o vandalismo; seu fundo é aberto e escoa a água em dias de chuva, além de seu suporte em madeira prender os sacos de lixo.

Os protótipos desenvolvidos no curso vão dividir espaço com a pesquisa. Um segundo banner pretende mostrar os resultados de um estudo sobre construções emergenciais com container. Nesse trabalho foi realizado um levantamento dos desastres naturais em Santa Catarina para analisar a possibilidade de desenvolvimento de novas moradias para os desabrigados. O projeto é uma continuidade de outro apresentado em 2009 na Sepex e que este ano será novamente explicado aos visitantes: o banheiro emergencial, feito de madeira renovável, pré-fabricado e pronto para ser instalado em locais que sofreram com desastres naturais. Neste projeto, o banheiro chegou a ser fabricado e despertou o interesse de visitantes da Sepex. “Recebemos e-mails de pessoas interessadas em comprar o protótipo” , lembra Barth.

Seguindo os projetos que envolvem a prática na graduação, a equipe vai demonstrar técnicas de construção com solo estabilizado. São paredes de terra e materiais estabilizantes, como o cal. A vantagem é o custo mais baixo das construções, pensadas para habitações de interesse social. O projeto está sendo desenvolvido em Ilhota, cidade que foi atingida pelas enchentes em 2008.

Mais informações com o professor Fernando Barth / ferbarth@arq.ufsc.br

/ 3721-4955

Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Acompanhe notícias da Sepex:

UFSC se dedica a uma Semana de cultura científica

Iniciação científica qualifica ensino na UFSC

Iniciação científica qualifica ensino na UFSC

Quinta edição da Feira Estadual de Ciências e Tecnologia será realizada na UFSC

Estande da Sepex apresenta mobiliários e construções de interesse social

Projeto ´Carroceiros de Florianópolis` divulga orientações para o bem-estar animal

Estande na Sepex divulga ações de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas em adultos e idosos

UFSC recebe filmes da Mostra Ver Ciência

Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC apresenta dados sobre qualidade de vida e saúde em Florianópolis

Inovação Tecnológica: tema é abordado na UFSC por físico que atuou por 12 anos como diretor científico da Fapesp

UFSC convida comunidade para visitar sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

Palestra debate costumes africanos

18/10/2010 14:44

O Núcleo Interdisciplinar de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros (Nôdjuntamon) da UFSC está promovendo nesta quarta, 20/10, palestra com o professor moçambicano da Universidade Estadual da Paraíba, Luis Tomás Domingos. O evento acontece no Auditório do Centro Sócio-Econômico (CSE), às 18h30.

Dentre os temas que serão abordados estão a ancestralidade, a filosofia e a religiosidade africanas, além da ruptura entre a ideologia (comportamento) dos herois nacionais e os atuais líderes (hedeiros) no poder.

Mais informações: africaperspectivas@gmail.com e 9633-5817.

Biblioteca Universitária promove 1º Concurso Fotográfico

18/10/2010 13:43

A Biblioteca Universitária (BU) UFSC promove na semana de 25 a 29 de outubro o 1º Concurso Fotográfico, um evento comemorativo à Semana Nacional do Livro e da Biblioteca. O evento está integrado às comemorações dos 50 anos da UFSC.

O concurso é aberto a todos os interessados a partir de 14 anos e tem limite de 100 participantes. As inscrições deverão ser feitas na

Biblioteca Central no campus da UFSC, entre os dias 18 e 22 de outubro, das 9h às 20 horas.

Será realizado somente na categoria amador na modalidade digital,

com o uso de câmeras com no mínimo 3.0 mega pixels e terá início no dia 25 com a apresentação de cinco temas a serem fotografados. Os temas terão livre interpretação e as fotos serão expostas no hall da Biblioteca Central da UFSC e na página www.bu.ufsc.br.

Os autores receberão um certificado referente a sua participação e colocação na referida categoria. Os vencedores de cada categoria terão como prêmio um livro fotográfico e um kit UFSC 50 anos.

O 1º Concurso Fotográfico da BU tem como objetivo principal ampliar o acervo iconográfico da paisagem da UFSC e da Biblioteca, além de revelar e incentivar fotógrafos amadores e profissionais.

Por Gabriele Duarte da Silva

Jornalismo UFSC

(47) 9914 8385

(48) 9900 4694

Filme `O Princípio da Incerteza´ será exibido na “Mostra Grandes Diretores – Manoel de Oliveira”

18/10/2010 13:27

O filme ´O Princípio da Incerteza` (2002), será apresentado nesta terça-feira, 05/10, no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), integrando a mostra “Grandes Diretores – Manoel de Oliveira”, premiado diretor português, homenageado no Festival de Cinema de Cannes, em 2008. O filme terá debate com Cristiane Pimentel Neder, mestre e doutora em Ciências da Comunicação pela ECA / USP.

A mostra na Universidade é uma atividade de caráter didático-cultural, realizada pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC. As exibições começaram em abril e vão até 30 de novembro deste ano, sempre às terças-feiras, às 12h, seguidas ou antecedidas de eventuais debates. A mostra tem entrada gratuita e é aberta à comunidade.

O filme será exibido em DVD, utilizando projetor de alta resolução e uma tela apropriada para projeção, equipamentos especialmente instalados para esse fim no Teatro da Universidade. Os filmes da mostra fazem parte da coleção “Grandes Autores – Manoel de Oliveira”, contendo os DVDs e um livro, editada pela Lusomundo Audiovisuais.

Na página do DAC há link para o blog onde estão publicados os nomes e as sinopses de todos os filmes da mostra.

Sobre o filme “O Princípio da Incerteza” (2002)

António é rico e faz parte de uma família tradicional. José é o filho da empregada, que vigia todos os passos dos dois garotos com seu olhar protetor. Ao se tornarem adultos, os jogos do amor irão torná-los ainda mais cúmplices. António se casa com Camila, por quem José sempre foi apaixonado, e mantém como amante a perigosa Vanessa, sócia de José em negócios escusos. Para complicar ainda mais essas relações, só falta um personagem: o diabo, com quem todos terão que dialogar.

Segundo o romance Jóia de Família, de Agustina Bressa-Luís

Duração: 132 min

Com: Leonor Baldaque, Leonor Silveira,Isabel Ruth,Rodrigo Trêpa

Festival de Cannes 2002 – Seleção Oficial

Sobre a debatedora:

Cristiane Pimentel Neder é professora de Comunicação Audiovisual na

Uniban, mestre e doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) e Doctor Honoris Causa pelo Consejo Ibero Americano do Peru. Foi aceita no pós-doutorado em cinema pela Universidade da Beira do Interior em Portugal. É escritora, poeta e roteirista e também professora de Pós-Graduação em Cultura e Produção Audiovisual do Senac/SC.

Serviço:

O quê: Apresentação do filme, “O Princípio da Incerteza” (2002), da Mostra de cinema Grandes Diretores – Manoel de Oliveira. Debate com Cristiane Pimentel Neder, mestre e doutora em Ciências da Comunicação pela ECA / USP.

Quando: Dia 19 de outubro de 2010, terça-feira, às 12 horas. A mostra acontece até 30 de novembro de 2010, em todas as terças-feiras às 12 horas, seguida ou antecedida de eventuais debates.

Onde: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

Quanto: Gratuito e aberto à comunidade

Contato: Departamento Artístico Cultural – DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC – SeCArte – UFSC, com material da coleção de DVDs e dos organizadores da mostra.

Projeto ´Carroceiros de Florianópolis` divulga orientações para o bem-estar animal

18/10/2010 12:11

Circulam na zona urbana de Florianópolis diversos trabalhadores que empregam cavalos em suas atividades. Na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, que inicia nesta quarta-feira, será divulgado um projeto que tem como objetivo proporcionar conhecimentos a proprietários para que seus animais recebam cuidados adequados com relação à alimentação, higiene e prevenção de doenças.

O projeto também permitirá um estudo sobre o perfil do carroceiro de Florianópolis, que será orientado quanto à alimentação do animal, segurança em vias públicas, saneamento básico, prevenção de doenças infecciosas e parasitárias, medicamentos e bem-estar animal. A expectativa é de que a partir dessa iniciativa outras sejam desencadeadas em parceria com instituições que possam colaborar para o atendimento ao carroceiro e ao cavalo.

As informações serão divulgadas na Sepex no estande 91, na seção de Educação. O espaço terá peças anatômicas reais de cavalos, material de ferrageamento e higiene, entre outros objetos utilizados no manejo diário dos equinos.

Mais informações com a coordenadora do projeto, professora Denise Leme

/ denise@cca.ufsc.br / 3721-5469.

Por Luisa Nucada / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Estande na Sepex divulga ações de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas em adultos e idosos

18/10/2010 10:49

Amarelinha, jogo da memória, atividades lúdicas. Essas brincadeiras não serão apenas entretenimento no estande ´Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Crônicas em Adultos e Idosos`. Na 9ª Sepex, a equipe da professora Denise Guerreiro divulgará formas de prevenção de doenças como diabetes, problemas respiratórios, cardíacos e Aids, de maneira educativa e interativa, de acordo com a faixa etária do visitante. Haverá distribuição de folhetos, orientações, cálculo do Índice de Massa Corporal, distribuição de preservativos e conscientização sobre doenças sexualmente transmissíveis.

O estande, localizado na seção saúde, com o número 55, está vinculado ao Núcleo de Convivência em Situações Críticas de Saúde (NUCRON), do Departamento de Enfermagem, e ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Participarão da Sepex alunos de graduação e de pós-graduação em Enfermagem.

Mais informações com a professora do Departamento de Enfermagem Denise Guerreiro (denise@ccs.ufsc.br / 3721-9480).

Por Luisa Nucada / Bolsista de Jornalismo na Agecom

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Iniciação científica qualifica ensino na UFSC

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Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

Contista Silveira de Souza lança duas obras pela editora da UFSC

18/10/2010 10:26

A Editora da UFSC lança na próxima sexta-feira, dia 22, às 17h, durante a programação da 9ª Sepex (Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão) da Universidade Federal de Santa Catarina, o primeiro volume da antologia pessoal do escritor catarinense João Paulo Silveira de Souza, intitulada Ecos no porão. No mesmo evento, a Editora da UFSC, em parceria com a Editora Bernunça, lança também o livro 28 desaforismos, de Franz Kafka, em edição bilíngue, com tradução de Silveira de Souza. O segundo volume da antologia Ecos no por㬬¬¬o será lançado no primeiro semestre de 2011.

Um dos integrantes do Grupo Sul, movimento literário e artístico que introduziu tardiamente o Modernismo em Santa Catarina, Silveira de Souza nasceu em Florianópolis, em 1933, e seu primeiro livro de contos, O vigia e a cidade, foi publicado em 1960, por conta própria, com ilustrações do amigo e poeta Hugo Mund.

De 1960 a 1970, foi professor de Matemática no Instituto Estadual de Educação e Escola Técnica Federal de SC, em Florianópolis. Dirigiu, de 1971 a 1976, a Divisão de Informação e Divulgação do Departamento de Extensão Cultural da UFSC. Em 1979 passou a trabalhar no setor de editoração da Fundação Catarinense de Cultura, onde coordenou as Edições FCC. Desde 1992 é aposentado do serviço público. Ocupa a cadeira nº 33 da Academia Catarinense de Letras.

ENTREVISTA: SILVEIRA DE SOUZA

“Não gosto de estórias contadas, com princípio, meio e fim”.

Autor de Ecos no Porão e tradutor de 28 desaforismos, de Franz Kafka, ambos a serem lançados no dia 22 de setembro pela Editora da UFSC, durante a 9ª Sepex, Silveira de Souza concede entrevista sobre o seu processo literário e a influência do autor tcheco na sua obra. “Não gosto de estórias contadas, com princípio, meio e fim. Nem sou o que se poderia chamar de um criador de personagens. Prefiro buscar situações, nas quais os personagens, que vivem tais situações, não precisem de nome e carteira de identidade, como acontece com as figuras anônimas do povo que, por acaso, passam diante de uma câmera de televisão”.

Sobre o Ecos no porão (vol.1)

1) Qual é a parte mais difícil da tarefa de selecionar os seus próprios contos para uma antologia pessoal?

Silveira de Souza – Selecionar textos literários me parece sempre um trabalho unilateral e arriscado. A confiança que um leitor possa ter em relação a esse tipo de trabalho, em geral resulta da confiança na experiência de leitura, no treinamento teórico formal e num já provado “gosto estético” do selecionador. No caso de Ecos no Porão, em que os textos foram selecionados pelo seu autor, não houve alternativa: eu simplesmente não levei em conta cogitar a respeito de uma provável opinião de possíveis leitores, antes me aventurando num jogo exclusivamente pessoal, ou seja, o jogo óbvio e lógico de apostar nos relatos que: a) representassem na medida do possível aquilo que considero uma visão de mundo, através dos dramas individuais de alguns personagens; b) contivessem em seu corpo algo indefinido, que permitisse a um leitor ir de algum modo além desse corpo; e c) fossem escritos numa linguagem moderna, mas sem radicalismos desnecessários, talvez em respeito a uma “tradição” do gênero (conto) que me ofereceu alguns nomes que considerei luminosos durante a minha experiência de leitor.

2) Durante este processo de escolha, para este primeiro volume de Ecos no porão, você percebeu diferenças entre o Silveira de Souza dos primeiros contos de O vigia e a cidade, de 1960, e o de O cavalo em chamas, de 1981?

Silveira de Souza – Creio que essas diferenças podem ser notadas e, na verdade, podem também ser instrutivas, como ocorre nas antologias de obras de qualquer escritor ou artista, para um estudo que se queira fazer da evolução técnica e “cultural” (vamos dizer assim), do autor. O vigia e a cidade foi livro de estreia. Se os textos nele contidos têm certa identidade com a “atmosfera” existente em contos de outras épocas adiante (essa identidade de “atmosferas” foi buscada na seleção), pode-se também observar neles uma contenção maior, talvez um leve traço de timidez, no trabalho de linguagem (espero que sem muito prejuízo do impacto emocional da estória). Nesse sentido, os contos de O cavalo em chamas são mais “desenvoltos” e essa desenvoltura de linguagem sem dúvida continuará crescendo no volume II de Ecos no porão

3) Quanto tempo de maturação leva um conto até você considerá-lo pronto? Como lhe surgem os temas?

Silveira de Souza – Isso varia de texto para texto. Veja, eu sou um cara que se preocupa muito com o ritmo das minhas narrativas, talvez porque seja um ouvinte obsessivo de música, ou porque goste de matemática ou porque o gênero literário que trabalho, melhor dizendo, a linha de trabalho do gênero que pratico, de certo modo exija ritmo e concisão. Então, há contos nos quais consegui ritmo e satisfação estética logo numa primeira pegada, como aconteceu, por exemplo, com “Psicocinesia”, “O vestido”, “Porcelanas” e outros. Mas houve também estórias, como “Bugres”, que “empacaram” a certa altura e levaram algum tempo para que eu pudesse encontrar algo, um fato, uma sucessão de imagens, que restabelecesse o ritmo perdido. E como surgem os temas? Não gosto de estórias contadas, com princípio, meio e fim. Nem sou o que se poderia chamar de um criador de personagens. Prefiro buscar situações, nas quais os personagens, que vivem tais situações, não precisem de nome e carteira de identidade, como acontece com as figuras anônimas do povo que, por acaso, passam diante de uma câmera de televisão. Para usar de uma imagem da matemática, eu diria que grande parte de meus relatos são como intervalos fechados nas curvas de existência dos personagens, intervalos com os seus pontos de máximo e de mínimo absolutos, onde em geral acontecem coisas perturbadoras, que podem ser não-racionais e que fogem do esquema lógico do cotidiano de suas vidas. Então, os temas vão surgindo da observação de pessoas nas ruas; de imagens que saltam das leituras de artigos, ensaios e livros; de lembranças da própria vida do autor.

4) Como é o seu processo de escritura? Você se acha um escritor disciplinado?

Silveira de Souza – Não sou um escritor do tipo que reserva, religiosamente, tantas horas por dia para escrever. É possível que isso seja conseqüência de não ser um ficcionista profissional. A sorte é que, mesmo não tendo (admito que por descuido) carteira de jornalista, vivi parte de minha vida envolvido com jornais, desde os treze ou catorze anos de idade, lá na década de 1940, até quase o final dos anos 1990. Trabalhei ou mantive coluna de crônica em quase todos os principais jornais de Santa Catarina, alguns já desaparecidos. Então esse fato sempre me obrigou a escrever de modo contínuo. É claro que escrevi montanhas de baboseiras sem qualquer valor. Mas sempre, vez por outra, acontecia um pequeno texto de ficção, que era publicado como crônica, ou um conto que saía na página literária semanal e que, esses sim, acariciavam o ego ou o orgulho do jornalista/escritor. A partir de 1960 fui amadurecendo o espírito, passei a levar mais a sério a escritura dos meus relatos e a buscar com afinco uma coisa que eu chamava, pra meu governo, de “uma construção estética com palavras”. Enfim, diria que sou disciplinado ao meu modo. Se não reservo diariamente um horário fixo para escrever, quando pinta um tema que me fascina, sou capaz de ficar dias inteiros trabalhando nele.

5) No conto “A realidade de Ana Suely” (de Os pequenos desencontros, de 1977), no diálogo travado entre os amantes, há uma interessante discussão sobre o real e a linguagem. Quem você acha que tinha razão, naquele desencontro?

Silveira de Souza – Se bem me lembro a discussão que ocorre em “A realidade de Ana Suely” surgiu a partir da leitura de um artigo sobre lógica de Leônidas Hegenberg, publicado em O Estado de São Paulo. Como disse anteriormente, artigos, ensaios e livros (em geral, no meu caso, de divulgação científica) são fontes que às vezes podem gerar faíscas para uma criação eminentemente literária. Outros relatos meus, tais como “As pulsações”, “Bugres”, “O tubo do Sr. Lenard” e “Ecos no porão” vieram de idênticas fontes. Mas eu não tomo partido a propósito dos pensamentos, das ideologias ou crenças de meus personagens. Eles que se arranjem. O que me interessa mesmo, repito, é aquela danada “construção estética com palavras”. Seja isso o que for.

Sobre os 28 desaforismos

1) Qual foi o seu primeiro Kafka lido, e de que forma a prosa alemã do escritor tcheco o inquietou?

Silveira de Souza – O meu primeiro Kafka lido foi a novela O processo, isso lá em meados de 1950. Era uma tradução em espanhol. Logo em seguida, ainda em espanhol, li alguns de seus contos e parábolas e cheguei a traduzir (do espanhol, é claro), “Um cruzamento”, que é a estória de um animal singular, metade gatinho, metade cordeiro. Essa tradução foi publicada numa página literária do jornal “Diário da Tarde”, no qual eu trabalhava, em 58 ou 59, por aí. Desde então, Kafka passou a fazer parte de um grupo de autores que eu chamo de leituras permanentes, aqueles autores que, não passa um ano sem que eu leia ou releia alguma coisa deles. De que forma ele me inquietou? De minhas leituras permanentes Kafka parece ser o único autor que, literariamente, de certo modo se opõe a todos os outros. É aquilo que Erich Heller assinalou: “as parábolas de Kafka parecem insinuar a ausência de significado através de configurações nem por isso menos irrefutavelmente reais e, portanto, sugestivamente significativas”.

2) Foi dito que a literatura do século passado foi marcada pela obra de três grandes escritores: Proust, Kafka e Joyce. Você concorda com essa afirmativa, e em que posição situaria Kafka entre os três?

Silveira de Souza – Há quem inclua Beckett nesse grupo. É difícil contestar esse quadro, quando se pensa na literatura, no mínimo, como revolução de formas ou modelos lingüísticos. Proust levou ao ponto mais alto a escritura literária do século 19; Joyce – autêntico desbravador – criou o que talvez venha a ser (se já não o é), a linguagem literária do futuro; e o Kafka, que usou linguagem de um realismo flaubertiano para criar uma mitologia a mais fantasmagórica (e provavelmente verdadeira), do século 20.

3) Na apresentação de 28 desaforismos, você escreve que os traduziu como um exercício do seu aprendizado da língua alemã. Desde quando você estuda o idioma e quais autores, além de Kafka, você gosta de ler em alemão?

Silveira de Souza – Comecei a me interessar pelo idioma alemão no início dos anos 1990. Foi um desses impulsos um tanto loucos em relação à aquisição de conhecimentos, que às vezes toma conta da gente sem que a gente saiba muito bem a razão daquilo. Impulso idêntico já me assaltara antes, em relação à matemática, por exemplo. A diferença é que, no que se refere à matemática, eu já tivera uma iniciação no curso colegial e cheguei a freqüentar um curso superior na UFSC. Mas o alemão eu comecei do zero, autodidatismo puro, com a ajuda de livros e gravações, começando com um Deutscher Kursus, do Instituto Linguafone. Cerca de um ano depois, eu já me sentia preparado para um vôo mais alto de leituras. Daí, é claro, fui buscar obras na língua original de autores que eu sempre curti: Goethe, Rilke, Georg Trakl, Kafka e o Also Sprach Zarathustra, de Nietzsche. Traduzir é um exercício que me permite alcançar o espírito da linguagem desses autores, pois te obriga a lê-los, a bem dizer, numa concentração palavra por palavra. E também é trair, num bom sentido.

4) Você diz que há nesses (des)aforismos algo indefinido que sugere luz e/ou devastação. O que existe de transgressor nesta escrita kafkiana?

Silveira de Souza – Kafka transgride as ideologias num século saturado de (muitas vezes violentas) ideologias, transgride a religiosidade judaica ortodoxa, transgride o senso comum, a burocracia, o “politicamente correto”. Arrasa quase tudo em que você acredita (devastação) e sugere caminhos indefinidos para uma outra construção mental (luz?).

5) A imagem de Harold Bloom, de que Kafka é um navio sem leme, é um

indício de que, por mais que leiamos o escritor tcheco, ele sempre nos

surpreenderá?


Silveira de Souza – Acredito que sim.

Por: Dorva Rezende, assessor de Marketing da Editora da UFSC

Informações: dorva@editora.ufsc.br – 3721-9408

raquelwandelli@yahoo.com.br e raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

37219459 e 99110524 (com Raquel Wandelli)

Reitor lança programa para reduzir o uso de papel na Universidade

18/10/2010 10:22

A Universidade Federal de Santa Catarina dá início nesta segunda-feira, dia 18, a uma verdadeira revolução nas relações entre sua administração central, pró-reitorias, secretarias, centros, departamentos, cursos e setores. A partir de um investimento de R$ 1,5 milhão, a campanha “UFSC sem Papel” quer substituir o papel pelo meio eletrônico na expedição de memorandos, nos procedimentos internos e nos processos envolvendo todas as instâncias administrativas da instituição. A previsão é de que o investimento no sistema se pagará em seis meses.

O projeto foi lançado às 15h de hoje na sala do reitor Alvaro Toubes Prata, que enviou um memorando aos servidores da UFSC pelo Sistema de Controle de Processos Administrativos Digitais. O ato, simbolicamente, marcou o início de uma mudança cultural na instituição, que paulatinamente vai trocar o uso do papel pela digitalização de documentos. A campanha tem o objetivo de “sensibilizar a comunidade universitária diante dos propósitos de sustentabilidade, transparência e integração em rede que possibilitam a implantação dos sistemas de gestão digitais que estão sendo implantados na UFSC”. O ato simbólico foi prestigiado também pelo vice-reitor, pelos pró-reitores, secretários, diretores administrativos e chefe de Gabinete.

Luiz Alberton, secretário de Planejamento e Finanças (Seplan), explicou como o sistema será implantado. “O processo é gradual, pois exige uma mudança de comportamento”. A previsão é que em 2011 estará funcionando plenamente. A tarefa, considerada árdua, está a cargo das equipes da Seplan e da Proinfra. “O projeto resolverá gargalos e agregará valor à administração da Instituição, demandando uma atualização da legislação interna”, completou.

Para o reitor Alvaro Prata, o programa “significa um processo a mais em direção à universidade que queremos no século XXI, uma instituição ágil, desburocratizada e preocupada com as questões de sustentabilidade ambiental, com a eficiência administrativa e com a transparência”.

“Vamos ganhar em transparência e agilidade, reduzir as despesas e promover um avanço considerável na instituição”, defende o pró-reitor de Infraestrutura (Proinfra) da UFSC, João Batista Furtuoso. “Muitas vezes, o documento em papel demora um dia para chegar ao destino, o que deixa de acontecer com o meio eletrônico. Agora, será possível enviar tudo em tempo real, acompanhar a tramitação e sobrar providências se houver algum tipo de emperramento. Também os pregões, que antes demandavam dezenas de folhas em papel, serão realizados eletronicamente”.

A Universidade treinou, até agora, cerca de 400 pessoas, que são usuárias diretas do sistema, por meio da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social. Foram desenvolvidos quatro sistemas de computação para atender as rotinas de tramitação de correspondências, solicitações, compras, almoxarifado e patrimônio. A estimativa é de que os sistemas vão ser operados, em média, por 500 pessoas, diariamente.

O pró-reitor de Infraestrutura informa que os órgãos de controle externo, como a Controladoria Geral da União (CGU), terão facilitada a tarefa de acompanhar os processos internos da Universidade. Ele admite que poderá haver alguma rejeição, pelo hábito arraigado de utilizar papel em todos os procedimentos burocráticos, mas aposta no efeito dos treinamentos, que vão continuar, e nas reuniões com os demais pró-reitores, diretores de centro e chefes de departamento, a quem caberá a tarefa de difundir e estimular a utilização do sistema.

Quase mil árvores – Em 2009, a UFSC usou 13.388 resmas de papel. São quase 6,7 milhões de folhas A4 utilizadas em memorandos e processos, que equivalem a 33,7 toneladas de celulose. Para isso seriam necessários 127 metros cúbicos de madeira, que resultam do corte de 924 árvores com mais de sete anos de vida. Nessa conta não estão incluídos os outros usos de papel A4, como as cópias e impressos de livros. Essa economia se refletirá ainda na diminuição do uso de cartuchos de impressora, que também demandam recursos financeiros e naturais.

A implantação do sistema está dentro dos objetivos da Universidade do Século XXI, conjunto de metas criado pela atual administração da instituição imediatamente após a posse, em maio de 2008. O blog da campanha é ufscsempapel.paginas.ufsc.br.

Mais informações podem ser obtidas com o pró-reitor de Infraestrutura, João Batista Furtuoso, pelo fone (48) 3721-9537. Também pode ser contatada a responsável pela campanha de comunicação do programa UFSC sem Papel, Ana Montero, pelos fones (48) 3721-6480 e 7811-6471 e pelo e-mail ana.montero@comunica.ufsc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom

UFSC realiza em novembro fórum internacional sobre Michel Foucault

18/10/2010 09:44

A UFSC realiza nos dias 25 e 26 de novembro, no Auditório Henrique Fontes, o “I Fórum Internacional de Estudos Foucauldianos” com o tema “O Cristianismo em Michel Foucault”. O evento terá a presença de especialistas no assunto, incluindo dois professores franceses, entre eles Philippe Chevallier, fundador da Biblioteca Foucauldiana. Durante os dois dias do Fórum os conferencistas examinarão o cristianismo tratado pelo filósofo francês em suas últimas aulas no Collége de France, nos anos 1980.

Michel Foucault nasceu em Poitiers em 15 de outubro de 1925 e faleceu em Paris em 25 de junho de 1984, aos 58 anos. É conhecido pelo trabalho em análise do discurso, criticando com veemência as instituições sociais. Em seus estudos, tratou da complexa relação entre poder e conhecimento, e sua obra mais famosa é “As Palavras e as Coisas”.

A palestra de abertura “O Cristianismo como confissão em Michel Foucault” é de Chevallier, seguida de duas palestras ministradas por especialistas da UFSC e da PUCPR. No segundo dia, além de três palestras, haverá a projeção do documentário “Foucault por ele mesmo”, que é conduzido por comentários do próprio Foucault acompanhados de imagens e trechos de obras, como “História da Loucura” e “As Palavras e as Coisas”. Também haverá exposição de trabalhos que deverão ter alguma relação com o tema geral do evento ou tratarem dos três últimos cursos do filósofo.

Os interessados em apresentar trabalhos deverão enviar até o dia 30 de outubro um resumo para forumfoucault.ufsc@yahoo.com.br contendo no máximo 200 palavras e acompanhado do título do trabalho, nome do autor e contatos, mais um breve currículo. O evento é totalmente gratuito, e as inscrições para ouvintes serão feitas no auditório, às 9 horas do dia 25 de novembro. O evento é uma realização dos programas de Pós-Graduação em Literatura e Pós-Graduação em Estudos da Tradução.

Mais informações no blog do evento: forumfoucault.wordpress.com e pelo email: forumfoucault.ufsc@yahoo.com.br.

Por Nathan Mattes Schafer/bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC se dedica a uma Semana de cultura científica

18/10/2010 08:16

Imagens da Sepex em 2009

Imagens da Sepex em 2009

A apresentação e a avaliação de mais de 700 trabalhos de iniciação científica desenvolvidos por alunos de graduação, a 5ª Feira Estadual de Ciências e Tecnologia, com demonstração de 73 projetos de escolas de ensino médio e fundamental, e a 2ª Feira do Inventor são algumas das atividades associadas à nona edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão que a UFSC inicia nesta quarta-feira, 20 de outubro. O horário de visitação será das 9h às 19h (segunda à sexta-feira) e das 9h às 16h (sábado).

Mais uma vez a universidade monta em frente à Reitoria sua “tenda da ciência”, com mais de 5 mil metros quadrados organizados para demonstrar ações de ensino, pesquisa e extensão. Os trabalhos serão distribuídos em mais de 200 estandes, que de quarta à sábado terão alunos, professores e servidores recebendo o público. Uma variada programação cultural, com apresentações artísticas no palco principal da lona, enriquece o clima de divulgação científica.

Tecnologias e pesquisas de ponta (como os estudos com células-tronco, aplicações da química na medicina e investigações no campo da refrigeração e termofísica) ocuparão o mesmo espaço em que experimentos de física e química tornarão estas áreas mais atraentes, testes de glicose e colesterol, orientações sobre higiene bucal e alimentação saudável estarão à disposição da curiosidade dos visitantes. Os estandes são organizados nas áreas de educação, saúde, cultura, tecnologia, comunicação, meio ambiente, trabalho e direitos humanos.

É um período em que a rotina acadêmica é alterada para que escolas da Grande Florianópolis e também de outras cidades sejam recebidas, e assim como o público geral possam vivenciar o que o ambiente universitário proporciona. A Sepex é a atividade da UFSC integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, um movimento que em todo país mobiliza a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação.

Estandes

A diversidade de estandes mostra a riqueza da Universidade Federal de Santa Catarina. O visitante da Sepex pode se informar sobre parasitoses tropicais, embriologia, micoses e fungos patogênicos, traumatismos e perdas dentárias, drosofilídeos da Ilha de Santa Catarina, ostras que produzem pérolas, animais peçonhentos e intoxicações por agrotóxicos, ordens e congregações religiosas no país, a história social do Brasil, projetos de valorização da terceira idade e da cultura de base açoriana, o que é o saneamento descentralizado e suas tecnologias, como avança a pesquisa e a formação na língua brasileira de sinais, o universo microscópico do corpo humano, genética molecular, as mais atuais discussões no campo dos estudos de gênero. Diversas equipes mostram trabalhos com populações indígenas e com agricultores familiares, em projetos sobre produtividade leiteira em sistemas agroecológicos e de melhoramento do solo.

O visitante da Sepex vai se deparar com informações básicas, como fazer um perfume e como funciona uma pilha. Os projetos de popularização da ciência Quimidex, Labidex, Lemat e Baú de Ciências estarão com suas equipes mostrando como química, física e matemática são interessantes e importantes. Ao mesmo tempo, a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão reúne exemplos de pesquisas avançadas desenvolvidas na universidade. Entre elas, um trabalho que está permitindo o desenvolvimento de uma sistemática para monitoramento do sistema elétrico nacional, e que cobre as cinco regiões do país. O protótipo está em operação experimental. Seu desenvolvimento conta com a parceria de nove universidades com excelência em pesquisa na área de sistemas elétricos de potência.

Feira de Inventores

A 2ª Feira de Inventores vai ocupar 40 estandes, em um espaço dedicado à demonstração de projetos de pesquisadores da universidade e também de inventores independentes. Aparelho elétrico para lavar panelas, fogões, grelas e similares; processo de detecção de adulterantes na gasolina; protetor de cutículas; pigmento estável a base de corantes naturais e variedades melhoradas da goiabeira serrana estão entre os projetos que serão expostos. Os selecionados para a 2ª Feira do Inventor possuem, obrigatoriamente, um pedido de depósito de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Biodiversidade

No Ano Internacional da Biodiversidade, diversos estandes abordam essa temática. É também uma chance de conhecer um pouco sobre a obra de Fritz Müller, um dos grandes naturalistas do Brasil. O assunto está ainda contemplado em palestras quarta-feira à noite (sobre o ecossistema Mata Atlântica) e na sexta-feira à tarde (sobre a vida em nossas praias).

Pesquisa e Inovação

Além de demonstrações em diferentes estandes e projetos, a inovação está contemplada em uma palestra que será realizada na quinta-feira, a partir de 18h, no auditório do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. O convidado é o professor José Fernando Perez, físico que por 12 anos atuou como diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), uma das mais importantes agências de fomento à ciência e Tecnologia no Brasil. Atual diretor-presidente da Recepta Biopharma, empresa de biotecnologia na área de saúde humana, membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências do Mundo em Desenvolvimento, Perez vai falar sobre a importância da inovação na formação dos universitários e sobre o modelo de inovação da empresa de biotecnologia que preside e que desenvolve novas drogas para o tratamento do câncer.

Minicursos e divulgação dos cursos de graduação

Outras atividades acontecem fora da tenda principal. No período da Sepex, em salas dos 11 centros da universidade, mais de 200 minicursos, com duração de 4 ou 8 horas, serão oferecidos. Cultivo de orquídeas, piercing e saúde na adolescência, tecnologias de misturas asfálticas, produtos naturais de organismos marinhos e desenvolvimento de novos fármacos, assédio moral no trabalho são apenas alguns dos temas contemplados. As inscrições foram abertas semanas antes da Sepex.

Para vestibulandos e estudantes que estão pensando que carreira escolher, a Sepex tem o estande da Pró-Reitoria de Graduação, para divulgar informações sobre os cursos oferecidos na universidade. E para seus próprios alunos, a UFSC reforça a divulgação de informações sobre intercâmbios e convênios que mantém com universidades em outros países e que favorecem a mobilidade acadêmica.

Parque de Ciências

O Planetário, o Observatório Astronômico e o Parque Viva a Ciência também estarão presentes com equipes na lona principal, para apresentar informações iniciais e mostrar ao público como fazer uma visita guiada. O Planetário da UFSC tem desde o ano passado um projetor digital, que proporciona imagens de planetas, estrelas e galáxias em alta resolução.

No Observatório, o visitante pode usar telescópios e lunetas, para ver de verdade o que o encantou nas projeções do Planetário. No Parque Viva a Ciência as atrações são brinquedos como giroscópio, bicicleta suspensa, gangorras, balanços e tubos sonoros, foguete e cadeiras auto-elevatórias. O espaço é um embrião do parque que em conjunta com diversas pessoas e instituições a universidade busca implantar no aterro da Baía Sul. Estão previstos pavilhão de exposições, local para a realização de oficinas experimentais para estudantes do ensino fundamental e médio, ambiente para cursos de formação continuada para professores das redes pública e privada de ensino, além de espaços para prática de esportes e lazer. A área, localizada nas imediações do Armazém Vieira, já foi cedida pelo governo federal.

5ª Feira Estadual de Ciências e Tecnologia

A feira será realizada nos dias 20 e 21 de outubro, reunindo 73 trabalhos científicos nas categorias Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional. Cada trabalho envolve dois alunos e um professor orientador, além de representantes das Gerências Regionais de Educação acompanhando as equipes. Em média, 300 pessoas estarão diretamente envolvidas. A Feira Estadual de Ciências e Tecnologia é um evento promovido anualmente pela Secretaria Estadual de Educação, para colaborar com a qualificação do processo educativo e valorização científica da Educação Básica.

Para chegar ao evento estadual, aconteceram feiras em 31 Gerências Regionais de Educação, envolvendo, aproximadamente, 1426 alunos e 713 professores, em 713 escolas. Os Centros de Educação Profissional (Cedups) têm vaga garantida.

Mais informações sobre a Sepex com a pró-reitora de Pesquisa e Extensão da UFSC, professora Débora Peres Menezes (débora@reitoria.ufsc.br / (48) 3721-9716) e com o diretor do Departamento de Projetos de Extensão, Nelson Canzian (canzian@reitoria.ufsc.br / (48) 3721-9344).

Acompanhe a agenda de palestras:

Quarta-feira – 20 de outubro

18h

Cerimônia de Abertura do 20°Seminário de

Iniciação Científica da UFSC

Auditório Garapuvu / Centro de Cultura e Eventos

18h30min

Mesa-redonda: O Bioma Mata Atlântica e sua Biodiversidade

Condução: Mário Steindel / Departamento de Microbiologia e Parasitologia

– temáticas e participantes:

O Bioma Mata Atlântica: seres vivos, interações e ecossistemas

Ademir Reis / Departamento de Botânica / Centro de Ciências Biológicas

O Bioma Mata Atlântica e o homem: etnobotânica e etnoecologia

Natália Hanazaki / Departamento de Ecologia e Zoologia / Centro de Ciências Biológicas

O Bioma Mata Atlântica: biodiversidade e genética

Rubens Onofre Nodari / Departamento de Fitotecnia/ Centro de Ciências Agrárias

Quinta-feira – 21 de outubro

18h

Palestra: Inovação Tecnológica

José Fernando Perez / Diretor Presidente da Recepta Biophama, empresa de biotecnologia na

área de saúde humana / Membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências do

Mundo em Desenvolvimento

Sexta-feira – 22 de outubro

14h30min

Mesa-redonda: Biodiversidade Marinha: dos seres microscópicos às baleias

Condução: Alberto Lindner /Projeto Biodiversidade Marinha de SC / Departamento de Ecologia e Zoologia / Centro de Ciências Biológicas

– temáticas e participantes:

Animais de nossas praias

Aimê Rachel Magenta Magalhães / Departamento de Aquicultura / Centro de Ciências Agrárias

Os gigantes do mar

Paulo César de Azevedo Simões Lopes /

Departamento de Ecologia e Zoologia / Centro de Ciências Biológicas

Mais informações sobre a Sepex: (48) 3721-9915

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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Iniciação científica qualifica ensino na UFSC

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Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC apresenta dados sobre qualidade de vida e saúde em Florianópolis

Inovação Tecnológica: tema é abordado na UFSC por físico que atuou por 12 anos como diretor científico da Fapesp

UFSC convida comunidade para visitar sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

Segunda edição da Feira do Inventor da UFSC tem 34 trabalhos selecionados

Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC apresenta dados sobre qualidade de vida e saúde em Florianópolis

18/10/2010 08:12

Um estudo realizado com mais de 3.500 adultos e idosos de diferentes bairros, grupos sociais e econômicos diversos, vai mostrar como está a qualidade de vida e de saúde da população de Florianópolis. A coleta de dados já foi realizada e as informações estão em análise. Dados iniciais mostram 40% de adultos com níveis de pressão sanguinea elevados e 15% com peso acima do indicado. Entre idosos, prevalência de 50,7% de sobrepeso e 54,7% com pressão alta. Dados parciais serão apresentados durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, que será realizada de 20 a 23 de outubro.

“Os resultados configuram um quadro preocupante e que contrasta com a imagem de cidade saudável que as belezas naturais da Ilha ajudam a formar”, avalia o professor Marco Aurélio Peres, do Departamento de Saúde Pública, coordenador do estudo envolvendo adultos.

“As doenças crônicas e fatores de risco associadas são de grande prevalência entre idosos de Florianópolis e grupos mais vulneráveis social e economicamente são os mais atingidos”, informa a coordenadora do trabalho com pessoas acima de 60 anos, a professora do Departamento de Saúde Pública da UFSC, Eleonora d’Orsi. “Desejamos que os resultados deste estudo permitam a adoção de políticas de saúde

dirigidas aos problemas levantados”, salienta a coordenadora.

A pesquisa EpiFloripa é financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), desenvolvida e supervisionada por integrantes dos programas de pós-graduação em Saúde Coletiva, Nutrição e Educação Física da UFSC. Conta com a colaboração de alunos de iniciação científica dos cursos de Medicina, Odontologia e Enfermagem, além do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) da universidade.

De acordo com as equipes, estudos do gênero permite a realização de um diagnóstico das condições de saúde em escala populacional. Gerando informações estratégicas, são de grande importância para o planejamento e avaliação de políticas, ações e serviços de saúde. Apesar destas vantagens, é o primeiro realizado em Florianópolis.

Mais informações:

– Professora Eleonora d’Orsi / Fone 3721-9388/ e-mail:

eleonora@ccs.ufsc.br

– Professor Marco Aurélio de Anselmo Peres / Fone 3721-9046 / e-mail:

mperes@ccs.ufsc.br

Arley Reis

Agecom / UFSC

3721-9601 / 9983-0616

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UFSC recebe filmes da Mostra Ver Ciência

18/10/2010 07:59

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC exibe segunda e terça-feira documentários que fazem parte da Mostra Ver Ciência 2010, encaminhada às instituições pela coordenação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A exibição será realizada no auditório do Centro Sócio-Econômico, entre 8 e 12 horas e entre 13 e 17 horas.

A programação está composta por 25 módulos DVD, com programas de 05 a 60 minutos, apresentando 75 títulos nacionais e internacionais do acervo do Projeto “Ver Ciência 2010*Ano 16”, agrupados em 04 blocos com produções sobre o lema da Semana, “Desenvolvimento Sustentável”, e sobre o “Ano Internacional da Biodiversidade”; com curtas documentários brasileiros, realizados entre 1936 e 1966; e com duas séries muito especiais sobre os cientistas brasileiros.

VER CIÊNCIA SNCT 2010

MÓDULOS DA PROGRAMAÇÃO

I. SESSÃO “DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL”

Módulo 1 – Sustentabilidade para o Planeta – I

Horizon: Quantas Pessoas Podem Viver na Terra? 60min

Módulo 2 – Sustentabilidade para o Planeta – II

Planeta Terra: O Futuro do Planeta 60min

Módulo 3 – O Homem, Novo Ciclo Geológico?

Como a Terra nos Fez: Planeta Humano 60min

Cidades e Soluções: Cidades Inovadoras 25min

Módulo 4 – Energia, Energias – I

Califórnia: A Grande Aposta na Energia 60min

Cidades e Soluções: Testando o Carro Elétrico 25min

Módulo 5 – Energia, Energias – II

Energia 2050: A Vida após a Crise do Petróleo 45min

Globo Universidade: Energias Renováveis 25min

Expedições: Energias Renováveis 30min

Módulo 6 – Amazônia Sustentável

Globo Universidade: Exploração Sustentável da Floresta Amazônica 25min

Sala de Noticias: Madeira Legal 25min

Módulo 7 – Sinal Verde para a Sustentabilidade – I

Cidades e Soluções: Tecnologia de Informação Verde 25min

Canal Universitário Rio: Começando a Pensar Verde 30min

Módulo 8 – Sinal Verde para a Sustentabilidade – II

Cidades e Soluções: Revolução Verde no Pará 25min

Bom Jeitinho Brasileiro: José Ferreira de Paraty 25min

Expedições: Agricultura Familiar 30min

Módulo 9 – Água, o Novo Combustível

Globo Ecologia: Bem Comum – Comunidades Ribeirinhas 25min

Eureka: Água, o Petróleo do Futuro 30min

II. SESSÃO “ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE”

Módulo 10 – Biodiversidade Animal, a Saga da Vida – I

NOVA: Os Reis dos Lagartos 60min

Módulo 11 – Biodiversidade Animal, a Saga da Vida – II

NOVA: A Incrível Jornada das Borboletas 60min

Módulo 12 – Biodiversidade Animal, a Saga da Vida – III

Aventura Selvagem: Répteis Gigantes e Pirarucus do Araguaia 60min

Expedições: Fauna Ameaçada l 30min

Módulo 13 – Biodiversidade Animal, a Saga da Vida – IV

Aventura Selvagem: Cupinzeiros do Parque das Emas 60min

Globo Universidade: Ilha de Marajó, Ecossistema Único 25min

Módulo 14 – Pólos da Biodiversidade

NOVA: Gelo Radical, o Derretimento das Geleiras 60min

Repórter Eco: Antártica-1 25min

Caçadores de Ciência: Exploradores da Antártica 30min

Módulo 15 – Biodiversidade em Mar e Terra

ONU: Biodiversidade é Vida! 08min

Húmus: Uma Esperança para o Clima 50min

Expedições: Biodiversidade 2010 30min

Globo Universidade: Oceanografia 25min

Módulo 16 – Biodiversidade e Biomas – I

Repórter Eco: Biodiversidade Brasileira 25min

TV É Ciencia: Biodiversidade no Espírito Santo 30min

Casa de Cinema (?): Bioma Cerrado ?

Módulo 17 – Biodiversidade e Biomas – II

Expedições: Biomas Brasileiros 30min

Globo Ecologia: Manguezais – Guapimirim 25min

Módulo 18 – Biodiversidade e Mudanças Climáticas

ONU: Biodiversidade e Mudanças Climáticas 11min

Globo Ecologia: O Ano da Biodiversidade 25min

Globo Ecologia: Biodiversidade – as Novas Áreas Protegidas 25min

Eureka: Mudanças Climáticas 30min

III. SESSÃO “DOCUMENTÁRIOS BRASILEIROS HISTÓRICOS”

FILMES DO INSTITUTO NACIONAL DO CINEMA EDUCATIVO/INCE,

RECUPERADOS PELA CINEMATECA BRASILEIRA (MINISTÉRIO DA CULTURA)

Módulo 19 – Natureza Brasileira / O Trabalho

A balata 1936 (mudo) 05min

Orchideas 1937 (mudo) 03min

Vitoria Regia 1937 07min

Lagoa Santa 1937 12min

Aranhas 1938 (mudo) 03min

Flores do campo 1943 15min

Gramíneas e flores silvestres 1947 10min

O Café 1958 33min

Jornada Kamayurá 1962 11min

Cajueiro Nordestino 1966 21min

IV. SESSÃO “CIENTISTAS DO BRASIL”

PROGRAMAS DA SÉRIE “GLOBO CIÊNCIA”, NÃO EXIBIDOS NA MOSTRA “VER CIÊNCIA SNCT-2009”, E UMA SELEÇÃO DA SÉRIE “A CIÊNCIA QUE EU FAÇO”, PRODUZIDA PELO MCT/REPRESENTAÇÃO SUDESTE.

Módulo 20

A Ciência que eu Faço: Aldo Malavasi Filho 08min

A Ciência que eu Faço: Francisco Samoneck 08min

Globo Ciência: José Leite Lopes 25min

Globo Ciência:Vital Brazil 25min

Módulo 21

A Ciência que eu Faço: Victor Py Daniel 06min

A Ciência que eu Faço: Alvaro Tukano 07min

Globo Ciência: Graziela Maciel Barroso 25min

Globo Ciência: Sérgio Buarque de Holanda 25min

Módulo 22

A Ciência que eu Faço: Suely Druck 06min

A Ciência que eu Faço: Carlos Bueno 09min

Globo Ciência: Adolpho Lutz 25min

Globo Ciência: Mário Schönberg 25min

Módulo 23

A Ciência que eu Faço: Sergio Mascarenhas 07min

A Ciência que eu Faço: Carlos Nobre 09min

Globo Ciência: Manoel Augusto Pirajá da Silva 25min

Globo Ciência: Celso Furtado 25min

Módulo 24

A Ciência que eu Faço: Roseli de Deus Lopes 07min

A Ciência que eu Faço: Celso e Magali Correa 08min

Globo Ciência: Edgard Roquette-Pinto 25min

Globo Ciência: Euryclides de Jesus Zerbini 25min

Módulo 25

A Ciência que eu Faço: Evandro Mirra e Silva 09min

A Ciência que eu Faço: Emir José Suaiden 06min

A Ciência que eu Faço: Luiz Manuel Rebelo Fernandes 10min

Globo Ciência: Alexandre Rodrigues Ferreira 25min

Globo Ciência: Fritz Feigl 25min

Globo Ciência: João Barbosa Rodrigues 25min

PREG abre inscrições para o Fundo de Apoio ao Ensino de Graduação

15/10/2010 20:18

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG) publicou nesta sexta, 15/10, o edital referente ao Fundo de Apoio ao Ensino de Graduação (Fungrad). O Fundo tem como objetivo apoiar projetos de melhoria ou inovação na área do Ensino de Graduação, que otimizem meios, recursos e materiais.

Podem inscrever projetos os Departamentos de Ensino, as Coordenadorias de Curso de Graduação ou grupos de professores da UFSC. O Fungrad irá apoiar dez projetos de R$ 20 mil e 40 de até R$ 5 mil.

Para realizar a inscrição os candidatos devem enviar os projetos – previamente aprovados pelo Colegiado do Departamento – e a ficha de inscrição preenchida para o e-mail fungrad2010@reitoria.ufsc.br até o dia 12 de novembro de 2010. os aprovados terão recursos disponíveis a partir de fevereiro de 2011.

Informações: 3721-9276 fungrad2010@reitoria.ufsc.br, preg.ufsc.br/fungrad-2010

Setor de Patrimônio e Transporte divulga instruções para montagem e desmontagem de estandes na Sepex

15/10/2010 18:57

O Setor de Patrimônio e Transporte da Universidade divulgou nota para professores e alunos que participarão com estandes da 9ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), instruindo o procedimento de montagem e desmontagem dos espaços.

Veja a nota na íntegra:

Caros Coordenadores/Responsáveis pelos Estandes Sepex

Uma vez que o número de estandes aumentou significativamente nesta edição da Sepex, solicitamos que na medida do possível os equipamentos e materiais destinados aos estandes sejam transportados por meios próprios evitando assim transtornos de última hora.

Regras para o transporte de materiais pelo Setor de Patrimônio do Evento:

1 – Todos os equipamentos devem ser acondicionados/embalados em

caixas fechadas identificadas com o número do estande a que se destinam;

2 – Todos os materiais e equipamentos devem estar identificados

(etiquetas ou similares);

3 – No momento do transporte (retirada ou devolução)os materiais já deverão estar devidamente separados, de preferência em local de fácil acesso ao caminhão destinado ao transporte. Sugerimos a concentração dos materiais de um mesmo Centro em um único local para agilizar o processo de retirada.

4 – O transporte será feito por ordem de solicitação, levando em

conta a demanda dentro dos setores internos e externos da UFSC. Ex.(CED – NDI – CA).

5 – O Setor de Patrimônio e Transporte NÃO fará montagem e/ou

desmontagem de materiais e equipamentos.

Mais informações sobre a Sepex: (48) 3721-9915

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“Falta de limites interfere nas questões éticas”

15/10/2010 18:15

Foto: Thaine Machado/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Foto: Thaine Machado/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Na palestra de abertura da tarde do seminário “Fronteira entre a Ética e o Direito”, que ocorreu ontem no auditório do Fórum do CCJ, a professora Jeanine Nicolazzi Philippi, do curso de Direito da UFSC, falou sobre a falta de limites e como isso interfere em questões éticas. Ela acredita que manter fronteiras simbólicas na cultura é importante para o reconhecimento do outro, do diferente.

“Vivemos num mundo onde tudo é possível, onde qualquer tipo de limite é visto como autoritário, e acabamos perdendo a noção da democracia, da ética”, disse. Como exemplo, citou os campos de concentração na Segunda Guerra Mundial, onde nazistas faziam o que queriam com prisioneiros, sem obedecer a leis, limites ou a um código de ética. “Lá tudo era possível, e vejam o que aconteceu”, completa.

Sobre a questão da ética na Universidade, a professora disse que embora não esteja há muito tempo na UFSC, não vê melhoras. Jeanine criticou a falta de discussão curricular, a dificuldade na liberação de verbas e a maneira como as decisões são tomadas. “Nunca ninguém nos pergunta nada, pelo menos não a mim, é impossível participar”, afirmou.

A professora encerrou a palestra alertando que vivemos um momento crítico e pouquíssimo discutido, no qual temos cada vez menos possibilidade de alterar as decisões que afetam a nossa vida, e elogiou a iniciativa do seminário por proporcionar essa reflexão.

Mesa-redonda

Nilto Parma, da Procuradoria Federal junto à UFSC, abriu a mesa-redonda ´As diferentes visões de Ética na UFSC`, às 16h, falando sobre o avanço que a abertura do fórum significou para a Universidade e sobre o papel desempenhado pela procuradoria. Ele explicou que embora não seja um órgão de controle, a procuradoria é responsável por avaliar e julgar atos que possam significar uma afronta ao código de ética e aos deveres e direitos dos servidores.

Em seguida, Carlos Rogério Tonussi, representante da Comissão de Ética no Uso de Animais, falou sobre a Comissão, que existe há 10 anos com 15 membros de diferentes centros da UFSC, e sobre os principais objetivos: tornar a preocupação com o bem-estar do animal de experimentação a premissa básica do pesquisador, seguindo o princípio dos três R’s (do inglês, Replace, Refine, Reduce- Substituir , Refinar e Reduzir). Entre os desafios da Comissão, estão conflitos com os pesquisadores e a dificuldade de mudar comportamentos.

O representante do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, Washington Portela de Souza, afirmou que o Comitê representa os “sujeitos de pesquisa”, conforme o Código de Nuremberg – conjunto de princípios éticos que regem a pesquisa com seres humanos, criado após o Julgamento de Nuremberg, consequência da Segunda Guerra Mundial, que sentenciou aqueles que realizaram experimentações em prisioneiros. Um dos exemplos citados por Washington Portela de Souza foi relacionado a pesquisas realizadas sobre a malária no Brasil: os pesquisadores pagavam R$ 30 mensais a quem se sujeitasse a picadas de mosquitos, para observar a contaminação/resistência a doença. Ele finalizou lançando uma pergunta: “quanto vale correr esse tipo de risco?”.

Paulo Roney Ávila Fagundez, da Comissão de Ética Pública, encerrou a mesa-redonda defendendo que a Universidade deve produzir conhecimento imprescindível para a sociedade, e não para um grupo limitado de pessoas.

Por Marília Marasciulo/ Bolsista de Jornalismo na Agecom