Florianópolis recebe 34ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

19/05/2011 10:54

Quase 4.500 pesquisadores participam em Florianópolis de 23 a 26 de maio da 34ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. A organização é da Sociedade Brasileira de Química, da Secretaria Regional de Química de Santa Catarina e do Departamento de Química da UFSC. O encontro é parte da celebração do Ano Internacional da Química, que assim como a reunião  tem como tema central ´Química para um mundo melhor`. A meta das celebrações é promover oportunidades para reflexão sobre o papel da sociedade  na criação de um mundo mais equilibrado, sustentável e justo. O encontro será realizado no Centro de Convenções do Costão do Santinho Resort, na Praia do Santinho.

Encontro com professores do ensino básico

Por que ensinar Química; Tabela periódica interdisciplinar;  Química Nova na Escola e a sala de aula e Perspectivas para abordagem de problemas ambientais no ensino de Química estão entre os temas de palestras especialmente direcionadas a professores do ensino básico que serão realizadas a partir desta sexta-feira, em uma atividade também integrada às celebrações do Ano Internacional da Química. O encontro da Sociedade Brasileira de Química com o ensino básico será realizado no Praia Brava Hotel, na sexta e sábado (20 e 21 de maio). As atividades são organizadas pela Divisão de Ensino da Sociedade Brasileira de Química e comissão local de professores do Departamento de Química da UFSC, com apoio do Conselho Regional de Química 13a Região e Secretaria de Educação de Santa Catarina.

Mais informações na UFSC com o professor Nito Debacher pelo e-mail debacher@qmc.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-6844, ramal 206.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Tags: 34ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de QuímicaAIQAno Internacional da Química

Um mundo mais legal: perspectivas para mudanças na política de drogas

19/05/2011 10:10

O seminário Um Mundo Mais Legal: Perspectivas para Mudanças na Política de Drogas será realizado na próxima sexta-feira, 27 de maio, no auditório do Centro Sócio-Econômico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Programação:
–  9h30min – Abertura: O que é o InCa?
InCa – Instituto da Cannabis – Lucas de Oliveira.

–  10h30min – Um Mundo Mais Legal
Panorama da legalidade ao redor do mundo – Lucas Lichy e Gerardo Xavier Santiago
– Advogado Nacional da  Marcha da Maconha;
– Consequências do proibicionismo – Alanna Souza.

–  13h – Oficina de Arte

– 14h30min – Cannabis Medicinal em Debate
Prof° Reinaldo Takahashi – Neuropsicofarmacologista UFSC
Daniel Feliciano Ferreira – Exec. Sênior da Ind. Farmacêutica

– 16h30min – Exibição do filme Cortina de Fumaça
Com a presença do diretor do filme: Rodrigo Mac Niven, que responderá perguntas
após a exibição.

– 18h30min – Mesa-redonda A Nova Lei de Drogas no Brasil, Lei n° 11.343/06
Pedro Vieira Abramovay – Ex-Secretário Nacional de Justiça
Orlando Zaccone D’Ella Filho – Delegado RJ, autor do livro Acionistas do nada:  quem são os traficantes de drogas
Profª Vera Regina Pereira Andrade – Direito UFSC
Deputado Estadual SC –  Sgto Amauri Soares
Emerson Silva dos Santos – PRD/Pref. Municipal de Florianópolis

Os organizadores providenciarão certificados aos participantes

Mais informações  rodrigo_merege@yahoo.com.br / 3721-7746

Tags: maconhaPolítica de Drogas

Biblioteca adquire coleção digital de normas da ABNT

19/05/2011 09:54

A direção da Biblioteca Universitária adquiriu a coleção online dos exemplares da Associação Brasileira de Normas Técnicas e da Asociacíon Mercosur de Normalizacíon.  O serviço estará disponível em horário integral na página da BU para toda a comunidade universitária nos próximos dias.

O contrato tem duração de um ano e oferece vantagens ao usuário, pois é atualizada automaticamente. Além disso, os servidores da biblioteca, que já integram os comitês da ABNT, podem solicitar a inclusão de novas normas no sistema de acordo com os interesses da comunidade acadêmica.

A diretora da BU Narcisa Amboni acredita que este é um passo importante para biblioteca e para a universidade. “O esforço para conseguir as normas vem desde 2002 e esperamos que a resposta nesse primeiro ano seja proveitosa, para poder dar sequência nesse projeto”, destaca Narcisa. A AMN, único órgão que normaliza voluntariamente o Mercosul,  também estará disponível na página da Biblioteca.

Para mais informações o telefone da Biblioteca Univertistária é 3721-9310.

Lucas Inácio/ Bolsista de jornalismo da BU

Tags: BU

UFSC sedia Congresso Catarinense de Psicologia

19/05/2011 09:47

O Fórum de Entidades da Psicologia Catarinense (FEPSIC), composto por 17 entidades dedicadas à formação do profissional psicólogo, entidades associativas de psicólogos e entidades regionais que fazem parte de entidades nacionais, promovem a partir desta quinta-feira, 19 de maio o I Congresso Catarinense de Psicologia: Ciência e Profissão. O encontro acontece no campus da UFSC.

O Fórum e o Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com apoio do Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina – 12ª Região (CRP-12), organizaram o evento sob o tema Psicologia Hoje: desafios e possibilidades.

Serão realizadas palestras, oficinas, minicursos, comunicações orais e painéis sobre assuntos ligados à profissão.  A expectativa dos organizadores é de que o congresso propicie um espaço de interlocução, a partir do encontro da ciência e da profissão, e que permita uma contribuição significativa na produção dos saberes e fazeres da Psicologia.

Para a coordenadora do Curso de Graduação em Psicologia da UFSC e também integrante da coordenação do evento, Daniela Ribeiro Schneider, será uma grande mostra do que se trabalha, produz e pesquisa em Santa Catarina. A Universidade Federal sediará o evento, no Centro de Cultura e Eventos. O objetivo é reunir o maior número possível de profissionais, estudantes e pesquisadores da área. “Queremos ir além, abrindo o Congresso para a intersetorialidade e trazendo profissionais da Saúde, do Direito e da Assistência Social, que trabalham em interface com a Psicologia”, acrescenta.

Saiba Mais

Os 10 eixos temáticos do I Congresso Catarinense Psicologia: Ciência e Profissão mostram tanto a amplitude quanto a importância dos debates, sendo:
– Psicologia e Saúde
– Psicologia e Clínica
– Psicologia, Organizações e Trabalho
– Psicologia e Educação
– Psicologia e Assistência Social
– Psicologia e Justiça
– Psicologia, Organizações Comunitárias e Movimentos Sociais
– Psicologia das Emergências e Desastres
– Psicologia e Esporte
– Psicologia, Trânsito e Mobilidade Urbana.

Serviço: I Congresso Catarinense de Psicologia: Ciência e Profissão / Psicologia hoje? Desafios e possibilidades
– 19, 20 e 21 de maio
– Centro de Cultura e Eventos / UFSC

Mais informações: Psicólogo Celso Tondin / (49) 9142-9143

Assessoria de Imprensa do CRP-12 /Letra Editorial / (48) 3025-7775 /8402-8012

Tags: psicologiaUFSC

Bibliotecária da UFSC retorna de conferência na Colômbia

19/05/2011 09:22

Andréa apresentou painéis sobre o portal de Periódicos UFSC e estudo sobre sistema eletrônico de editoração de revistas

A Chefe do Serviço de Periódicos da Biblioteca Universitária, Andréa Grants, foi  destaque da UFSC na primeira conferência Bibliotecas y Repositorios Digitales: Gestión del conocimiento, Acceso Abierto y Visibilidad Latinoamericana (Biredial) . O evento foi realizado entre os dias 9 e 12 de maio em Bogotá, na Colômbia, na Universidad del Rosário, na capital colombiana, com 140 participantes da América Latina e Europa. A UFSC foi uma das quatro Instituições brasileiras participantes no evento.

Andréa apresentou dois painéis informativos, um deles sobre o portal de Periódicos UFSC como um espaço para o acesso aberto e outro sobre o fluxo editorial de periódicos e estudo do sistema eletrônico de editoração de revistas (OJS/SEER). “Tivemos uma ótima resposta de quem acompanhou as apresentações dos dois banners. Além disso, a troca de informações com profissionais de outros países foi uma ótima experiência”.

A diretora da Biblioteca, Narcisa Amboni, ressaltou a importância da participação dos servidores neste tipo de evento.  “A gente procura sempre incentivar esse tipo de atividade que é necessária para todos os servidores, não só da biblioteca. A comunidade toda ganha com o crescimento desses profissionais que são tão importantes”.

A Biblioteca Universitária da UFSC entra no ciclo dos encontros e promove no próximo dia 26 o I Seminário Anual de CrossRef , que é uma ferramenta de identificação para artigos e trabalhos acadêmicos.

Mais informações no site http://crossrefbrasil.wordpress.com ou pelo telefone 3721-9310.

Por Lucas Inácio/ Bolsista de Jornalismo da BU

Tags: Biblioteca Universitária

Pesquisadores da UFSC lançam livros sobre Criatividade e Evolução das mídias

19/05/2011 09:01

Na próxima quarta-feira, 25 de maio às 19h, serão lançados no Espaço Lindolf Bell, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, os livros Criatividade & Conhecimento e Mídias do Conhecimento (Editora Pandion – www.editorapandion.blogspot.com), organizados por professores e pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Criatividade & Conhecimento, organizado por Vânia Ribas Ulbricht, Tarcísio Vanzin e Ana Lúcia Zandomeneghi discute o tema pelo viés acadêmico contemporâneo, que considera como resultante de um processo cognitivo inerente a todos os seres humanos. Por meio da criatividade é possível gerar novos conhecimentos, fundamentais para a inovação. Dessa capacidade que o ser humano tem de transformar, interferir, criar e atribuir valor resulta a infinidade de produtos que inundam os mercados e que
movimenta a economia.

O livro Mídias do conhecimento, organizado por Tarcísio Vanzin e Gertrudes Aparecida Dandolini, permite entender a evolução das mídias ligada ao progresso tecnológico até a atual era da mídia digital. Esta visão evolutiva faz com que o leitor entenda as mudanças em seu próprio papel, fazendo com que este deixe de ser passivo, para ser um leitor ativo e que interage contribuindo para o conteúdo percebido.

Serviço:
Coquetel de lançamento: 25 de maio
Horário:19h
Local: Centro Integrado de Cultura – CIC | Espaço Lindolf Bell | Avenida
Governador Irineu Bornhausen, 5600 – Agronômica – Florianópolis – SC

Informações: Mariana Lapolli (48) 9914-2555 /

Fonte: Assessoria de Imprensa – Editora Pandion

Tags: conhecimentocriatividadeLivrosmídiasUFSC

Concurso sobre homofobia recebe 103 cartazes de escolas públicas

19/05/2011 08:33

Trabalhos foram produzidos por 378 estudantes de 16 escolas de Santa Catarina

O hall do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC recebe até o dia 25 de maio a exposição do III Concurso de Cartazes sobre Transfobia, Lesbofobia e Homofobia nas Escolas. Nesta edição foram recebidos 103 cartazes, revelando o aumento de interesse pelas temáticas abordadas pelo Projeto Papo Sério, que é desenvolvido desde 2007 pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS-UFSC), em escolas da Grande Florianópolis. Os cartazes que estão expostos, confeccionados por 378 estudantes de 16 escolas de Santa Catarina, estão participando do processo de votação nas categorias voto popular, júri científico e júri NIGS.

No último dia exposição, 25 de maio, será realizada cerimônia de premiação, a partir das 14h30min no Auditório do CFH, com a performance de estudantes de duas escolas participantes do concurso. As escolas dos cartazes vencedores nas três categorias receberão uma coleção de livros e revistas sobre educação, gênero e sexualidade.  Professoras e professores envolvidos na coordenação das equipes responsáveis por elaborar os cartazes receberão o Prêmio de  Educador Destaque em Gênero e Sexualidade e estudantes participantes receberão certificado de participação no concurso.

O objetivo do concurso é discutir, conscientizar e prevenir  violências contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBTTT) no ambiente escolar. A programação faz parte das atividades do Dia Municipal contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia , comemorado em 17 de maio, instituído por lei no município de Florianópolis e comemorado mundialmente. O concurso integra o projeto de extensão Papo Sério (Oficinas de gênero e sexualidade), apoiado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UFSC, Programa de Extensão Universitária (ProExt) , do Ministério da Educação, e CNPq, por meio do Programa de Bolsas de Iniciação Cientifica para o Ensino Médio.

Mais informações podem ser encontradas no endereço
http://sites.google.com/site/concursonigs/assignments/edital e telefones (48) 8462-4283 e 8428-4288

Tags: Lesbofobia e Homofobia nas EscolasNIGStransfobiaUFSC

Seminário Internacional Direito e Fraternidade

19/05/2011 08:00

Palestra Principal: De princípio esquecido a princípio resgatado: discussões sobre a fraternidade como categoria política e como perspectiva de estudos acadêmicos.

Ministrante Osvaldo Barreneche: leciona na Faculdade de História da Universidad Nacional Del Plata desde 1983.

Palestra 2:
Análise Crítica: observações acerca da fraternidade no Direito Constitucional
Ministrante Cláudia Maria do Amaral Vieira: possui graduação em Direito pela Universidade de São Paulo (1985) e mestrado em Direito pela Universidade de São Paulo (2003).

O encontro será realizado na próxima terça-feira, 24 de maio, às 8h30min, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da UFSC.

Serão distribuídos certificados de 3h/aula

Tags: DireitoFraternidadeUFSC

Cineclube Rogério Sganzerla exibe “Sobre Café e Cigarros” nesta quinta

18/05/2011 18:09

O Cineclube Rogério Sganzerla exibe nesta quinta-feira, dia 19 de maio, o filme “Sobre Café e Cigarros”, do diretor Jim Jarmusch (2003), com duração de 95min.

A exibição será às 18h30, no auditório Henrique Fontes, do CCE, bloco B. A entrada é gratuita e haverá discussão após a sessão.

Assistir ao trailer

Serviço:

Quando: 19/5 – quinta-feira

Onde: Cineclube Rogério Sganzerla, no auditório Henrique Fontes, CCE, bloco B, UFSC, Campus Trindade, Centro, Florianópolis, SC.

Horário: 18h30 – Entrada é gratuita e aberta a toda a comunidade.

Informações: http://www.cineclube.ufsc.br

Tags: Cineclube Rogério SganzerlaSobre Café e Cigarros

Editora balzaquiana recebe reconhecimento e admiração da comunidade no seu aniversário

18/05/2011 17:46

Fotos: Cláudia Reis / Agecom e Raquel Wandelli / SeCArte

A senhora livreira e balzaquiana chamada Editora da Universidade Federal de Santa Catarina foi a grande homenageada no lançamento coletivo que marcou as comemorações do seu 30º aniversário de fundação na segunda-feira à noite (16). Cerca de 150 pessoas compareceram ao Centro de Eventos para prestigiar o evento cultural “A Editora da UFSC no século XXI”, promovido pela Secretaria de Cultura e Arte. No hall superior do prédio, a Editora comercializou e expôs em nichos separados por livro, os 65 títulos que publicou no período de 2010 e 2011, envolvendo o trabalho de 350 autores, entre escritores, ensaístas, organizadores, pesquisadores e tradutores, que foram prestigiados com um coquetel e noite de autógrafos. As obras lançadas representam a mudança na política gráfica e editorial da Editora da no último ano. “A EdUFSC é um motor no desenvolvimento intelectual e cultural da nossa universidade e do nosso Estado”, disse o reitor Alvaro Prata.

Na mesma cerimônia, a Secretária de Cultura e Arte da UFSC Maria de Lourdes Borges e o diretor da EdUFSC Sérgio Medeiros divulgaram o resultado do Concurso Salim Miguel [Romance], cujo vencedor foi o professor de literatura, poeta e escritor Alckmar Luiz dos Santos. Na presença do vice Carlos Alberto Justus, estudantes, professores, funcionários familiares, intelectuais, autores novos e consagrados (como Flávio José Cardozo, Olsen Jr., Cláudio Cruz etc.), a Editora foi reverenciada em todos os discursos pelo seu papel na promoção do conhecimento. “Fico muito feliz ao perceber o cuidado que a editora tem demonstrado não só com o conteúdo, mas com o aspecto físico dos nossos livros”, elogiou o reitor, que se disse orgulhoso por ouvir tantos comentários entusiasmados dentro e fora do Estado quanto à qualidade que a editora vem imprimindo a suas publicações. A secretária lembrou que muitas outras obras de impacto estão sendo preparadas para o decorrer deste ano, de autores como Rodrigo de Haro, Cruz e Sousa, Pierre Bourdieu, Judith Butler, entre outros.

Em seu discurso, o diretor atual da Editora da UFSC enfatizou os três desafios que a instituição está procurando vencer nos seus 30 anos de vida, completados em dezembro passado. O primeiro deles foi implantar uma ampla reforma gráfica, alterando radicalmente o miolo e as capas, ou seja, mudando a diagramação, as fontes e a estética visual. “Conferimos aos nossos livros um formato eficaz e uma identidade ousada, para melhor inseri-los no mercado nacional”. O segundo desafio foi publicar os vários títulos aprovados em gestões passadas, sem prejudicar a edição de livros de impacto, aprovados pelo atual conselho da editora. “Atualizamos o catálogo e ao mesmo tempo ampliamos a oferta de novos títulos de grandes nomes de prestígio mundial, como Giorgio Agamben, Linda Hutcheon etc”.

O terceiro desafio foi divulgar esses livros nacionalmente, expondo-os nas melhores livrarias dos grandes centros e conquistando espaço para resenhas e notas nos melhores jornais do país. Medeiros destacou o apoio financeiro da Reitoria e da Pró-reitoria de Pós-graduação. “Sem ele não poderíamos ter inovado na editoração e impressão, muito menos publicado 65 títulos em 12 meses”. Por último, enfatizou o papel dos funcionários da editora, que compreenderam as reformas e passaram a colaborar ativamente na confecção de livros mais atraentes e contemporâneos.

Fundada em 1980 pelo reitor Ernani Bayer, a Editora da UFSC tem mais de mil títulos no mercado e publica, em média, 50 livros por ano. Em seus 30 anos, recebeu a contribuição de quatro diretores anteriores, todos citados e reverenciados pelo seu trabalho durante a cerimônia. No primeiro ano da fundação teve à frente o professor João Nilo Linhares Dutra, sucedido pelo escritor Salim Miguel, que a consolidou e a dirigiu de 1981 a 1991, conseguindo junto a Fundação Banco do Brasil os recursos para a construção de sua sede atual. No período de 1991 a 2008 o professor e poeta Alcides Buss assumiu a direção e de 2008 a 2010 o professor Luiz Henrique de Araújo Dutra, que estava presente na cerimônia.

Entre suas mais recentes publicações estão traduções pioneiras de obras em língua portuguesa de autores como Mallarmé, Evaristo Carriego, Franz Kafka e Giorgio Agamben. Também lançou ensaios inéditos no Brasil de Gonçalo Tavares e traduções comentadas da dramaturgia de Shakespeare. Através da aquisição de direitos autorais ou da parceria com outras instituições, lançou obras exclusivas de Linda Hutcheon, Paul Claval, Miguel do Vale de Almeida, Luiz da Costa Lima, Luc-Nancy.

Com o Instituto Itaú Cultural reuniu e editou os textos críticos do cineasta catarinense Rogério Sganzerla e prepara a publicação do romance de Glauber Rocha. A editora traz ao leitor o melhor da produção científica, tecnológica e cultural da UFSC através de séries como a Didática, Geral, Nutrição, Ética, Urbanismo e Arquitetura da Cidade, Imagens, Gênero e Relações Internacionais, Pensamento do Fora e livros de Direito em parceria com a Fundação José Boiteux e da publicação dos grandes escritores catarinenses de todas as épocas, como o contista Silveira de Souza. Recentemente foi aprovada pelo Conselho Editorial a Coleção Repertório, que incluirá entre nomes universais de formação, autores catarinenses fundamentais como Rodrigo de Haro, Franklin Cascaes e Cruz e Sousa, todos já em linha de produção.

DA VELHICE À INFÂNCIA, UFSC RELEMBRA TRAJETÓRIA DE SALIM MIGUEL

Para incentivar a produção literária em Santa Catarina, a SeCArte e a EdUFSC lançaram em outubro de 2010 o Concurso Romance Salim Miguel, que homenageia um dos mais representativos escritores catarinenses e já prepara os concursos para livros de conto, poesia, roteiro e dramaturgia para os próximos anos. Durante o evento Editora da UFSC no Século XXI, Salim ouviu a leitura de um texto narrando sua história e carreira literária e recebeu do reitor Álvaro Prata, uma coleção dos últimos lançamentos da Editora.

O nome de Salim foi escolhido por unanimidade pelo Conselho Editorial para representar o único concurso público na área de romance hoje em Santa Catarina. Bem humorado, Salim agradeceu dizendo que concursos não devem pautar a vida de um escritor, mas são bons porque ajudam a “massagear o ego”. Autor de 31 obras, Salim é o primeiro escritor de SC a ganhar os dois prêmios nacionais. A trigésima segunda (32º) obra, “Reinvenção da Infância”, será lançada no dia 9 de junho, no Centro Cultural do BRDE, em comemoração aos 60 anos de publicação da obra de estreia, “Velhice e outros contos”, circunscrevendo um novo retorno em sua bela e profícua vida literária, da velhice à infância.

Leia a história de Salim escrita pelo jornalista Moacir Loth:

Nascido no Líbano em 1924, o escritor, jornalista e animador cultural Salim Miguel chegou ao Rio de Janeiro em 1927 com os pais e irmãos imigrantes. Após dois anos, a família mudou para Biguaçu, na Grande Florianópolis, onde morou dos cinco aos 19 anos. Por isso considera-se cidadão líbano-biguaçuense. Em 1943, inicia sua longa e indelével jornada cultural em Florianópolis. Crítico literário e jornalista atuante, Salim amargou 48 dias de cadeia em 1964, durante a ditadura militar. A “experiência” inspirou obras, entre as quais, o livro Primeiro de abril: narrativas da cadeia, e o próximo lançamento (Narrativas de um exílio no Rio). Com a companheira de toda a vida Eglê Malheiros, produziu o argumento e roteiro do primeiro longa-metragem de Santa Catarina: O preço da ilusão. Ainda em Florianópolis criou e liderou o movimento cultural Grupo Sul, que revolucionou o panorama das artes, trazendo para Santa Catarina o movimento modernista.

Ao deixar a prisão, Salim e Eglê seguiram para o Rio de Janeiro, onde Salim atuou durante quase 15 anos em jornais e revistas, seja como colaborador assíduo do Caderno Idéias, do Jornal do Brasil (JB), ou nas empresas do Grupo Bloch como redator, repórter especial e chefe de redação.

Desde a publicação de seu primeiro livro, há 60 anos, o escritor autodidata Salim Miguel vem recebendo merecido reconhecimento. Além de conquistar, aos 87 anos, dois prêmios nacionais com o livro Nur na escuridão, romance sobre seus familiares libaneses no Brasil, o primeiro diretor efetivo da Editora da UFSC foi o autor catarinense homenageado do Circuito Cultural Banco do Brasil. Em 1999, Nur, publicado pela Topbooks-RJ, recebeu o prêmio de melhor romance do ano, uma distinção da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA); e em 2001, dividiu com o escritor Antônio Torres (Meu querido canibal) o Prêmio Zaffari & Bourbon da 9ª Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo (RS).

Ao completar meio século de literatura, Salim foi homenageado pelo Conselho Universitário da UFSC com a honraria máxima que uma universidade pode conferir: o título Doutor Honoris Causa. A mesma distinção foi dada em 99 ao Prêmio Nobel de Literatura José Saramago. Também foi agraciado com o prêmio Juca Pato 2002, conferido ao Intelectual do ano pela União Brasileira de Escritores (UBE) e jornal Folha de S. Paulo. Entre os seus prêmios, destaca-se ainda o da União Brasileira de Escritores (UBE-RJ) para Primeiro de abril – narrativas de cadeia.

Por: Raquel Wandelli – assessora de comunicação da SeCArte/UFSC

raquelwandelli@yahoo.com.br e raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

Fones: (48) 3721-9459 e 9911-0524

www.secarte.ufsc.br e www.ufsc.br

Leia também:
– Vencedor do Concurso Salim Miguel mistura história grande e miúda em romance
– Editora lança hoje 65 livros e divulga resultado de concurso de romance
– Animal que habita o homem é tema de livro a ser lançado pela Editora da UFSC

Tags: 30 anos de fundaçãoEditora da UFSC

Trio Kiabo faz show no Projeto 12:30 Acústico

18/05/2011 17:38

O Trio Kiabo faz show no Projeto 12:30 Acústico desta quinta-feira, dia 19, às 12h30, no Teatro da UFSC. O evento é gratuito e aberto à comunidade.

O trio foi formado em novembro de 2009 e é composto por jovens amigos músicos, trazendo uma afinidade comum: o “tocar se ouvindo”, com sintonia e interação musical. Utilizando ritmos brasileiros como base, o grupo busca novas abordagens para cada música por meio de improvisações, inclusive dos próprios arranjos, marcando, dessa forma, traços singulares.

O Trio Kiabo foi inicialmente marcado por interpretações de canções de compositores do cenário nacional, como Tom Jobim, Chico Buarque, Milton Nascimento, Dominguinhos e Arismar do Espírito Santo, dentre outros. A partir do final de 2010, o grupo voltou-se a uma nova proposta e passou a dedicar-se a composições próprias, trazendo consigo influência dos músicos citados anteriormente, além de mestres locais como Alegre Correa e Guinha Ramires.

Os músicos

Rafael Meksenas: Seu primeiro contato com a guitarra foi aos 11 anos de idade tendo aulas com o professor Andrey Rosa. Aos 15 anos começou a tocar na banda sigma na qual gravou seu primeiro CD aos17 anos. Em 2008 estudou em São Paulo com o Maestro Paulo Rocco arranjo e composição. Em 2009 ingressou no curso de licenciatura em música na Universidade Estadual de Santa Catarina onde atuou como bolsista de Sérgio Luiz Ferreira de Figueiredo.

Estudou durante um ano Harmonia e Arranjo com Kleber Alexandre e com Luigi Antonio Irlandini. Atualmente estuda improvisação e arranjo com Luiz Gustavo Zago. Rafael já participou de diversos workshops e oficinas onde teve oportunidade de tocar com músicos de grande relevância para a musica popular brasileira como: Toninho Horta, Arismar do Espírito Santo, Genil Castro, Rafael Do Santos,Além de ter vivenciado experiências musicais ao lado de Alegre Corrêa e Guinha Ramires.

Pedro Loch: Começou a estudar violão e guitarra com 14 anos, tendo aulas particulares de guitarra com o músico Eduardo Pimentel e posteriormente aulas de arranjo e improvisação com o pianista Luiz Gustavo Zago.

Fez cursos com importantes músicos da música instrumental brasileira como: Lupa Santiago, Conrado Paulino, Arismar do Espírito Santo, Genil Castro, Rafael do Santos, Oscar Bolão, Luiz Otávio Braga, Proveta e Roberto Sion, Marcel Powell, Léa Freire e Maestro Branco. Atualmente é graduando do curso de Licenciatura em Música da UDESC, onde pode ter aulas com músicos da cidade como Léo Garcia, Paulo Gekas e Rodrigo Paiva.

Como instrumentista e compositor atuou nos grupos Fuckin` Blue Brothers de 2006 à 2009 (Rock/Blues), Vox Cordis em 2008 (MPB) e se apresentou diversas vezes com a cantora Joana Verani de 2009 à 2010 (MPB). Atualmente faz parte do Trio Kiabo (Música Instrumental Brasileira/Jazz), Projeto Samba Convida (Samba) e é violonista da Orquestra do Conservatório de Música Popular de Itajaí.

Mateus Mira: Teve contato com música desde cedo, já tendo tocado diversos instrumentos musicais como guitarra, violão, baixo, bateria e percussão, especializando-se mais tarde em bateria e percussão. Iniciou o estudo de música com seu pai Heitor e estudou seu instrumento com o baterista João Basañes e o baterista e percussionista Victor Bub.

Mateus integrou a banda catarinense Em Cima da Hora e atualmente acompanha grupos/artistas como Pepe e banda e Werner e Puel além de integrar o Projeto Samba Convida. Trabalhou na produtora de áudio Onda Sonora na área de áudio profissional. Cursa desde 2008 a licenciatura em música da UDESC, instituição onde trabalha atualmente como sonoplasta da Rádio UDESC Fm. Mateus é o percussionista do Trio.

SERVIÇO:

O QUÊ: Apresentação musical com Trio Kiabo

QUANDO: Dia 19 de maio de 2011, quinta-feira, às 12h30

ONDE: Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC, Trindade, Florianópolis-SC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: www.myspace.com/triokiabo (48) 9989-7382 ou (48) 8401-6917 – Visite www.dac.ufsc.b.r

Fonte: Kadu Reis – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30, DAC: SECARTE: UFSC, com informações e foto do grupo.

Tags: gratuitoProjeto 12:30 AcústicoteatroTrio KiaboUFSC

Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida)

18/05/2011 17:25

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica que em 2011 não fará a revalidação de diploma médico estrangeiro por via administrativa. Conforme parceria da Reitoria da Universidade e MEC/MS, o exame será aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em colaboração com a subcomissão de revalidação de diplomas médicos, da qual participam representantes dos ministérios da Saúde, Educação e Relações Exteriores e da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes), além do Inep.

O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Universidades de Estrangeiras (Revalida) foi instituído por meio da Portaria Interministerial nº 278, de 17/03/2011, nos termos do art. 48, § 2º, da Lei nº 9394, de 1996. O processo de revalidação de diplomas médicos obtidos no exterior é um avanço decorrente da ação articulada dos ministérios da Educação e da Saúde, que estabelece um processo apoiado em um instrumento unificado de avaliação e um exame para revalidação dos diplomas estrangeiros compatíveis com as exigências de formação correspondentes aos diplomas médicos expedidos por universidades brasileiras.

Além disso, está em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, com parâmetros e critérios isonômicos adequados para aferição de equivalência curricular e definição da correspondente aptidão para o exercício profissional da medicina no Brasil.

O exame será orientado pela Matriz de Correspondência Curricular para Fins de Revalidação de Diplomas de Médico Expedidos por Universidades Estrangeiras. Na matriz foram definidos os conteúdos e as competências e habilidades das cinco grandes áreas de exercício profissional: i) Cirurgia, ii) Medicina de Família e Comunidade (MFC), iii) Pediatria, iv) Ginecologia-Obstetrícia e v) Clínica Médica. Além disso, estabelece níveis de desempenho esperados para as habilidades específicas de cada área.

O Revalida, em sua edição de 2011, será implementado pelo Inep e contará com a colaboração da Subcomissão de Revalidação de Diplomas Médicos, também instituída pela Portaria nº 278, e das universidades públicas participantes para a elaboração da metodologia de avaliação, supervisão e acompanhamento da aplicação.

O exame terá duas etapas: a avaliação escrita – composta por uma prova objetiva, com questões de múltipla escolha, e uma prova do tipo discursiva. A segunda etapa consta da avaliação de habilidades clínicas.

A data de inscrição para a prova escrita e demais orientações serão divulgadas em breve no endereço http://www.inep.gov.br/superior-revalidacao_diploma_medico.

Tags: inepRevalidarevalidação de diplomas médicosUFSC

Seleção para tutores a distância do Curso de Letras-Espanhol – EaD/UFSC

18/05/2011 16:39

A Coordenadoria de Educação a Distância da UFSC divulgou o Edital 07/2011 para contratação de bolsistas que vão atuar como Tutores a Distância do Curso de Letras-Espanhol – EaD/UFSC neste segundo semestre.

As inscrições podem ser feitas de 18 a 25 de maio, na Secretaria do Curso de Letras-Espanhol – EaD/UFSC, na Sala 523, do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), bloco B, conforme horários estabelecidos no edital. Os interessados deverão preencher a ficha de inscrição e anexar o currículo documentado conforme os pré-requisitos exigidos. Os candidatos não poderão possuir Bolsa Reuni.

As vagas são para as seguintes disciplinas:

Disciplinas Curso de Edição – Turma 2008.1 Nº vagas
Língua Espanhola VIII 4
Estágio Supervisionado III 4
LIBRAS 4
Disciplinas Curso de Reedição – Turma 2011.1
Língua Espanhola II 4
Introdução aos Estudos da Linguagem 4
Introdução aos Estudos da Tradução 4
Introdução aos Estudos da Narrativa 4
Introdução à Lingüística Aplicada 4
TOTAL 32

Outras informações pelo site http://ead.ufsc.br/espanhol ou pelo telefone (48) 3721-6803, com Myrian Vasques Oyarzabal ou Ana Paula Demétrio (bolsistas da Secretaria do Curso de Letras-Espanhol – EaD/UFSC).

Tags: Letras-Espanhol-EaD/UFSCseleçãotutores a distãncia

Seplan convida comunidade acadêmica para participar do processo de gestão

18/05/2011 13:32

Iniciado no segundo semestre de 2009, o planejamento estratégico da UFSC, foi uma das propostas de campanha do reitor, Alvaro Prata. O projeto está atualmente na fase de acompanhamento. A Seplan (Secretaria de Planejamento e Fianças), responsável pelo suporte a essa atividade, convida a todos a utilizarem a plataforma moodle (moodle.ufsc.br) para tomar conhecimento sobre os planos de ação da universidade e das unidades, participando do processo de gestão.

(mais…)

Tags: processo de gestãoSeplanUFSC

Reitores querem evitar greve dos trabalhadores técnico-administrativos

18/05/2011 13:30

Reitores: na pauta, criação de novas vagas

Os reitores presentes no encontro da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) tentaram, na manhã desta quarta-feira, dia 18, demover a Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) da disposição de deflagrar uma greve nacional a partir do dia 6 de junho. Três coordenadores da federação expuseram aos quase 60 reitores e seus representantes reunidos num hotel do balneário de Jurerê os pedidos da categoria, entre elas o resgate dos cargos extintos, a criação de novas vagas, a reaglutinação e o reposicionamento de funções e o rompimento do processo de terceirização nas universidades federais (IFES).

De acordo com um dos coordenadores da Fasubra, Paulo Henrique dos Santos, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPO) jogou para os reitores a responsabilidade de negociar com a Fasubra os itens da pauta de reivindicações. Estes dizem que a instância de discussão é o Ministério da Educação, e têm a esperança de que uma solução seja encontrada no âmbito do governo federal. Embora seja apenas um dos itens da pauta, o debate sobre a greve pode dominar boa parte da programação do encontro, que se encerra até o meio-dia desta quinta-feira.

Segundo outra coordenadora da Fasubra, Leia de Souza Oliveira, a luta da entidade é pela modernização da forma de gestão nas universidades, mas os pedidos esbarram na falta de disposição do MPO para conversar. “Não temos outra alternativa a não ser a greve, em vista da morosidade do governo em propor soluções”, diz ela. Leia garantiu que a paralisação é sempre “um instrumento de última instância”, e que a prioridade é “construir alternativas em conjunto com as instituições federais de ensino superior”. No entanto, ressalva, “o Ministério do Planejamento tem outra visão do modelo de Estado”.

Em síntese, o que os trabalhadores técnico-administrativos pleiteiam é um processo de racionalização que é fundamental em função da expansão das instituições e da criação de novas universidades. Isso implica em mudanças no nível de classificação e na criação de cargos que substituam aqueles que foram extintos automaticamente, pela aposentadoria dos seus ocupantes e pela ausência de concursos de admissão de novos servidores. “Ainda hoje não temos diretrizes gerais para as carreiras no serviço público”, afirma Paulo Henrique dos Santos, da Fasubra. Assim, a descrição dos cargos, que é de 1987, ainda contempla funções como as de datilógrafo e operador de telex.

O presidente da Andifes é o reitor da Universidade Federal de Goiás, Edward Madureira Brasil, que com o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Alvaro Toubes Prata, recepciona os demais colegas no encontro em Jurerê. Eles pregam que “se encontre um caminho para a greve não acontecer”.

Entre os demais temas do evento estão o orçamento das universidades para 2012, o novo Plano Nacional de Educação, as fundações de apoio às IFES e a MP 520, que cria uma empresa para administrar os hospitais universitários do país.

Mais informações com José Carlos da Cunha Petrus pelo fone 3721-6042.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom

Foto: Paulo Roberto Noronha/Agecom

Tags: Andifesfasubrareitores

Artigo do presidente da Feesc relata os 45 anos de apoio à UFSC

18/05/2011 12:36

Por Maurício Fernandes Pereira/ Presidente da FEESC

Em 18 de maio de 1966, exatos 45 anos, nascia a Fundação de Ensino de Engenharia de Santa Catarina (FEESC). Sua criação tinha como objetivo dar condições à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para a criação do curso de Engenharia Elétrica, a fim de formar quadros para a Celesc. A FEESC nasceu com o mais nobre dos desafios da humanidade: formar gente capacitada para transformar a sociedade em um mundo melhor.

A FEESC tem personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, regida pelo Código Civil, sujeita à fiscalização do Ministério Público, à legislação trabalhista e, em se tratando de fundação de Apoio, além do exercício gratuito dos membros da diretoria e dos conselhos, está sujeita ao prévio registro e credenciamento nos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, renovável bienalmente, após a concordância do Conselho Universitário da instituição apoiada, no caso, a UFSC.

Na essência, é um órgão de fomento ao desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão, cuja função primordial é dar suporte administrativo e finalístico aos projetos de interesse da UFSC, bem como estimular e promover o desenvolvimento institucional e tecnológico na sociedade.

Tais projetos, ao longo da história, mudaram o aspecto acadêmico e institucional da UFSC a partir de projetos qualificados, onde professor e aluno conseguem aprimorar os conhecimentos de sala de aula. Importante também é o papel das nossas instituições parceiras nos financiamentos dos projetos: sem elas não teríamos condições de realizar pesquisa e qualificar os laboratórios com equipamentos de ponta em nível internacional.

Quero parabenizar nossos dedicados funcionários da FEESC, professores, servidores técnicos administrativos e alunos da UFSC que ao longo dos últimos 45 anos não mediram esforços para transformar sonhos em realidade, ideias em projetos, projetos em ações, ações em pesquisa aplicada e pesquisa aplicada em inovação em benefícios de toda a sociedade brasileira.

Destaque-se também os ex-presidentes da FEESC, professores que souberam com dedicação e entusiasmo construir um sonho, uma obra concreta e resolutiva: Caspar Erich Stemmer, Nelson Back, Sérgio Roberto Arruda, Longuinho da Costa M. Leal, Arno Bollmann, Antônio Diomário de Queiroz, Ana Maria de Mattos, Renato Carlson, Ariovaldo Bolzan, Júlio Felipe Szeremeta, Carlos Viana Speller, Raul Valentim da Silva e Lúcia Helena Martins Pacheco.

Em resumo, a FEESC sente-se orgulhosa em poder contribuir para a história de sucesso da Universidade Federal de Santa Catarina.

Tags: Feesc

AAHU lança campanha “Doe um novelo de lã e aqueça o coração de uma criança”

18/05/2011 12:16

A Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU) lançou a campanha “Doe um novelo de lã e aqueça o coração de uma criança”. A Associação tem voluntárias que confeccionam mantas destinadas às crianças internadas no HU.

Os postos de coleta são a Loja da Associação, localizada no Centro de Cultura e Eventos, e/ou a sede da AAHU, ao lado da agência do Banco do Brasil no Campus.

Informações pelo fone (48) 3721-8042.

Tags: AAHUcampanhaUFSC

Feesc completa 45 anos auxiliando transferência tecnológica na UFSC

18/05/2011 12:02

Pesquisa, desenvolvimento e avaliação de implantes reabsorvíveis; uso racional de água e de energia elétrica em habitações de interesse social; plataforma colaborativa web para apoio remoto ao diagnóstico e procedimentos cardiovascular integrado e minimização de consumo de energia em refrigeradores domésticos são apenas alguns exemplos entre 300 projetos de pesquisa em execução pela UFSC e que contam com gerenciamento da Fundação de Ensino de Engenharia de Santa Catarina. Por meio da Feesc, professores de Engenharia Civil participam da elaboração do Programa Nacional de Logística Portuária, o chamado PDI dos Portos, uma prioridade para o governo federal. A Feesc também atua junto à Secretaria de Estado da Saúde no programa de Telemedicina e capacita técnico-administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Nesta quarta-feira, a fundação criada seis anos após a instituição da UFSC, em 18 de maio de 1966, completa 45 anos. A data será celebrada no Auditório da Reitoria, a partir de 18h. Antes, às 17h, a entidade inaugura em sua sede, no campus da Trindade, galeria de presidentes.

A Feesc foi criada pelas Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), que precisava de engenheiros para dar conta de suas atividades na geração e distribuição de energia. Seu surgimento viabilizou a implantação do Curso de Engenharia Elétrica na UFSC, e a fundação também passou a apoiar projetos de pesquisa e extensão, em parceria com a universidade e outras instituições públicas e privadas.

Ao centro, diretor-presidente da Feesc, Maurício Fernandes Pereira

“Quando fui convidado pelo reitor Alvaro Prata para dirigir a fundação não conhecida o Centro Tecnológico. Fui então visitar este e outros centros e vi que temos laboratórios e professores que não ficam atrás dos que podem ser encontrados nas principais universidades do mundo”, destaca o diretor-presidente da Feesc, Maurício Fernandes Pereira, professor do Departamento de Ciências da Administração que desde junho de 2009 preside a entidade.

“Com a Petrobras são diversos projetos, como o que estuda a prospecção de petróleo em águas profundas”, lembra o professor, citando um dos grandes parceiros que investe no desenvolvimento de projetos na Universidade via Feesc. Ministérios como o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Secretaria de Estado da Saúde, Eletrosul, Celesc, Agência Nacional de Transportes, Agência Nacional de Energia Elétrica, Embraco, Weg, Fiat e BNDES são outros colaboradores da entidade que em 2010 captou R$ 90,1 milhões para a execução de trabalhos pela Universidade Federal de Santa Catarina.

“Sem as fundações não teríamos o mesmo desempenho, nem as melhorias na interação com diferentes setores da sociedade”, confirma o reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata. A Feesc é uma das quatro fundações (há ainda Fapeu, Fepese e Fundação José Boiteux) que ajudam a universidade, presa a trâmites e procedimentos burocráticos comuns a todos os órgãos públicos, a desenvolver projetos de ensino, pesquisa e extensão.

Caspar Erich Stemmer, ex-reitor e ex-diretor do CTC, um dos homenageados

“As fundações são um bem da sociedade, trabalham com dinheiro público, e a UFSC transforma, por meio delas, a sua competência em prol dessa sociedade”, reforça o professor Maurício.  “Seu surgimento na década de 70 constituiu uma resposta criativa da comunidade acadêmica ao engessamento imposto pela ausência de faculdades legais que assegurassem maior flexibilidade e agilidade à gestão das atividades de pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino Superior”, complementa o reitor da UFSC.

Mais informações sobre o aniversário da Feesc com o diretor-presidente, professor Maurício Fernandes Pereira, fone 3231-4402

Por Arley Reis e Paulo Clovis / Jornalistas da Agecom

Tags: 45 anosFeescUFSC

BU empresta netbooks

18/05/2011 11:33

A Biblioteca Central está disponibilizando 30 netbooks para consulta dos recursos eletrônicos adquiridos recentemente(e-books, artigos full text, bases de dados, diretórios) e outros documentos no formato eletrônico.

Os equipamentos são destinados à consulta local, com acesso a rede wi-fi, sistema operacional Windons Seven, Office 2010, Internet Explorer e Fire Fox.

Para utilizar os netbooks os usuários deverão se dirigir ao balcão de empréstimo e apresentar documento de identidade. Antes do empréstimo, devem ler e concordar com o termo de compromisso de uso(disponível na área de trabalho).

O período de empréstimo é de três horas, e o equipamento deve ser devolvido no balcão, já que o serviço de autoempréstimo não realiza essa operação.

A BU informa ainda que a Divisão de Assistência ao Usuário está monitorando o serviço, estando disponível para realizar ajustes.

Informações: (48) 3721-9310 ou dau@bu.ufsc.br.

Tags: BUnetbooks

Pré-Vestibular UFSC/SED divulga lista de selecionados em 15 cidades nesta quarta

18/05/2011 10:48

O Pré-vestibular da UFSC/SED vai divulgar nesta quarta, 18/05, a partir das 18h, a lista dos selecionados em 15 das 29 cidades onde possui unidades de ensino. Serão conhecidos os contemplados de Araranguá, Balneário Camboriú, Biguaçu, Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Florianópolis, Imbituba, Joaçaba, Joinville, Laguna, Palhoça, São José, Santo Amaro da Imperatriz e Tubarão. Os selecionados nas cidades de Blumenau, Brusque, Canoinhas, Caçador, Concórdia, Itajaí, Jaraguá do Sul, Lages, Mafra, Navegantes, Rio do Sul, São Bento do Sul, São Lourenço do Oeste e São Miguel do Oeste serão conhecidos na próxima quarta, 25/05, já que nesses municípios o processo de seleção foi prorrogado.  A lista poderá ser acessada no www.prevestibular.ufsc.br.

As matrículas para os alunos que terão aulas na UFSC devem ser feitas na quinta ou sexta, 19 e 20/05, já que as aulas têm início nesta segunda, 23/05. Já nas outras unidades as datas, locais e horários variam, devendo ser informadas nas próprias listagens.

O Pré-vestibular da UFSC/SED encerrou seu processo seletivo com 11.495 inscritos para 5 mil vagas. Além da cidade de Florianópolis, também São José, Palhoça, Araranguá e Chapecó ficaram entre os municípios com maior número de inscritos: mais de 500 para cada unidade. As surpresas ficaram por conta das novas unidades: São Miguel do Oeste, com 253 inscritos, e Imbituba, com 285 participantes no processo seletivo.

“Esse resultado demonstra o reconhecimento da qualidade do ensino do curso Pré-vestibular da UFSC e da Secretaria de Educação de SC, além de sinalizar que a parceria entre escola e universidade pública pode transformar não só índices de aprovação, mas também histórias de vida”, analisa o professor e coordenador Otávio Auler. Com a expansão do curso, também aumentaram o número de vagas e o número de participantes no processo seletivo.

O Pré-vestibular da UFSC/SED é oferecido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Educação (SED), que em 2008 firmou a parceria. O professor Otavio diz que  atenções estão voltadas para o início das aulas. “Agora o foco passa a ser o trabalho de toda equipe para aumentar ainda mais o índice de aprovação nas universidades públicas”.

Para o Secretário de Estado da Educação Marco Tebaldi, “é muito importante esta parceria, que oportuniza aos alunos da rede pública de ensino disputar uma vaga no Ensino Superior público com igualdade de condições”. O Pré-vestibular da UFSC/SED aprovou, em 2010, 64% de seus alunos em universidades públicas do sul do país.

Mais informações: www.prevestibular.ufsc.br e (48) 3721-8319.


Unidades do Pré-vestibular da UFSC

UNIDADE ESCOLA
ARARANGUÁ EEB DE ARARANGUÁ
BALNEARIO CAMBORIU EEB PRESIDENTE JOAO GOULART
BIGUAÇU EEM PROF MARIA DA GLORIA VERISSIMO DE FARIA
BLUMENAU EEB PEDRO II
BRUSQUE EEB FELICIANO PIRES
CAÇADOR EEM IRMÃO LEO
CANOINHAS EEB ALMIRANTE BARROSO
CHAPECÓ EEB BOM PASTOR
CONCÓRDIA EEB PROF OLAVO CECCO RIGON
CRICIÚMA EEB SEBASTIAO TOLEDO DOS SANTOS
CURITIBANOS – VESPERTINO EEB CASEMIRO DE ABREU
CURITIBANOS – NOTURNO EEB CASEMIRO DE ABREU
IEE – VESPERTINO INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇAO
IEE – NOTURNO INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇAO
IMBITUBA EEM  ENG ANNES GUALBERTO
ITAJAÍ EEB DEP. NILTON KUCKER
JARAGUÁ EEB ROLAND HAROLD DORNBUSCH
JOAÇABA EEB GOV CELSO RAMOS
JOINVILLE EEB DR TUFI DIPPE
JOINVILLE EEM GOV CELSO RAMOS
LAGES EEB DE LAGES
LAGUNA EEM ALMIRANTE LAMEGO
MAFRA EEB BARAO DE ANTONINA
NAVEGANTES EEB JULIA MIRANDA DE SOUZA
PALHOÇA EEB IRMA MARIA TERESA
RIO DO SUL EEB PAULO ZIMMERMANN
SANTO AMARO DA IMPERATRIZ EEB NEREU RAMOS
SÃO BENTO EEM PROF ROBERTO GRANT
SÃO JOSÉ EEB PROF MARIA JOSE BARBOSA VIEIRA
SÃO LOURENÇO DO OESTE EEB RUI BARBOSA
SÃO MIGUEL DO OESTE EEB SÃO MIGUEL
TUBARÃO EEM DITE FREITAS
UFSC CCS – UFSC

Fonte: Simone Moraes/Pré-vestibular da UFSC

Tags: Pré-Vestibular

Florianópolis capital da Química

18/05/2011 09:30

Quase 4.500 pesquisadores participam em Florianópolis de 23 a 26 de maio da 34ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. A organização é da Sociedade Brasileira de Química, da Secretaria Regional de Química de Santa Catarina e do Departamento de Química da UFSC. O encontro é parte da celebração do Ano Internacional da Química, que assim como a reunião  tem como tema central ´Química para um mundo melhor`. A meta das celebrações é promover oportunidades para reflexão sobre o papel da sociedade  na criação de um mundo mais equilibrado, sustentável e justo. O encontro será realizado no Centro de Convenções do Costão do Santinho Resort, na Praia do Santinho.

Encontro com professores do ensino básico

Por que ensinar Química; Tabela periódica interdisciplinar;  Química Nova na Escola e a sala de aula e Perspectivas para abordagem de problemas ambientais no ensino de Química estão entre os temas de palestras especialmente direcionadas a professores do ensino básico que serão realizadas a partir desta sexta-feira, em uma atividade também integrada às celebrações do Ano Internacional da Química. O encontro da Sociedade Brasileira de Química com o ensino básico será realizado no Praia Brava Hotel, na sexta e sábado (20 e 21 de maio). As atividades são organizadas pela Divisão de Ensino da Sociedade Brasileira de Química e comissão local de professores do Departamento de Química da UFSC, com apoio do Conselho Regional de Química 13a Região e Secretaria de Educação de Santa Catarina.

Mais informações na UFSC com o professor Nito Debacher pelo e-mail debacher@qmc.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-6844, ramal 206.

Tags: 34ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de QuímicaAIQ 2011

I Seminário Anual CrossRef

17/05/2011 18:52

O Sistema de Bibliotecas/UFSC  promove na quinta, 26 de maio, na Biblioteca Universitária (BU), o I Seminário Anual CrossRef, que objetiva o intercâmbio de informações e experiências entre os usuários do sistema DOI®. O sistema assegura a produção científica em todas as regiões do país, difunde o desenvolvimento e a formação da infraestrutura – de forma a ligar os usuários aos conteúdos acadêmicos dispostos pelos editores -, e gerencia a comunicação entre estes e os seus clientes. Além disso, visa dar credibilidade e efetuar a gestão da informação cientifica online.

São 60 vagas e as inscrições, gratuitas, podem ser feitas no site crossrefbrasil.wordpress.com. Trata-se de um evento de capacitação profissional, com ênfase em troca de experiências e criação de relações interpessoais de trabalho.

O Sistema de Bibliotecas/UFSC, através do Portal de Periódicos, iniciou de maneira pioneira no país as atribuições do DOI nos documentos científicos publicados na Instituição. O Portal é responsável por estabelecer as diretrizes e atribuir o DOI nos artigos científicos, promovendo e repassando suas novas funcionalidades aos editores de periódicos científicos da universidade.

Mais informações: (48) 3721-9310.

Programação:

9h – Abertura

Narcisa de Fátima Amboni
(Diretora do Sistema de Bibliotecas – UFSC)

9h30 – Introduction and CrossRef Overview
Ed Pentz (Diretor Executivo CrossRef )

10h30 – Café

11h – CrossMark e CrossCheck
(CrossRef)

12h – Almoço

13h30 – Cited-by Linking
(CrossRef)

14h – ORCID Update
(CrossRef)

14h30 – Portal Capes
(a confirmar)

15h30 – Café

15h50 – Iniciativas Scielo e CrossRef
Fabio Batalha dos Santos Cunha (Scielo)

16h50 – SEER (OJS) e DOI
(CrossRef; IBICT, Editora Cubo, UFSC)

18h30 – Cocktail Reception

P.S. Haverá tradução simultânea do evento.

Tags: BUDOI®UFSC

Vencedor do Concurso Salim Miguel mistura história grande e miúda em romance

17/05/2011 18:34

Dez anos depois de publicar seu primeiro livro de poesias pela EdUFSC, Alckmar Luiz dos Santos recebe prêmio por romance das mãos do veterano Salim Miguel


Em uma cerimônia marcada pelo encontro entre velhos e novos escritores catarinenses, a Secretaria de Cultura e Arte e a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina divulgaram na segunda-feira à noite o resultado do concurso Salim Miguel de Romance. Ao que minha vida veio, terceiro romance do poeta, contista, ensaísta, escritor, pesquisador e professor de literatura da UFSC Alckmar Santos, foi o vencedor. Das mãos do homenageado, o laureado Salim Miguel, de 87 anos, Alckmar, 52 anos, recebeu o primeiro cumprimento pela vitória, que agradeceu com uma mensagem literária de Michel Montaigne: “Um leitor competente com frequência descobre nos escritos dos outros belezas e perfeições que eles mesmos não colocaram ou de que não eram conscientes”.

Mantido em sigilo absoluto até o instante da solenidade, o resultado foi divulgado pelo presidente da comissão julgadora, o professor de Literatura Carlos Eduardo Capella, que é também presidente do Conselho Editorial da EdUFSC e entregou para Salim Miguel o envelope  – aberto pelo escritor – onde constava apenas o nome da narrativa vencedora. Escolhido por unanimidade pelo júri formado pelos teóricos da literatura e professores Donaldo Schüller e Ana Luíza de Andrade, além do tradutor e ensaísta Marcelo Tápia, Alckmar concorreu entre outros 25 romances, entre eles autores já consagrados em Santa Catarina.

O romancista eleito foi saudado pelo reitor Alvaro Prata, que perdeu o pai no final de semana mas fez questão de prestigiar o evento, o vice-reitor Carlos Alberto Justus, a pró-reitora de Cultura e Arte Maria de Lourdes Borges, o diretor da Editora da UFSC Sérgio Medeiros e uma torcida de alunos seus integrantes do Núcleo de Pesquisa em Informática, Linguística e Literatura (Nupill), do qual é fundador e coordenador. No ano passado o Nupill comemorou 15 anos como o maior banco virtual de textos literários do Brasil. Ao cumprimentá-lo, Salim, revelou que também sua carreira foi impulsionada por um prêmio literário.

Apesar – ou além – da primeira formação em engenharia eletrônica pela Unicamp, em 1983, Alckmar Luiz dos Santos sempre atuou no campo das artes e da literatura. Mestre em Teoria Literária na Unicamp, é doutor em Etudes Littéraires, com orientação de Julia Kristeva, em Paris. Realizou um trabalho com Gilbertto Prado de poesia visual, com quem recebeu uma *Menção especial*, em 2000, no 7º Premio Nacional de Poesía Visual Joan Brossa. Em 2006, também na Espanha, num trabalho em equipe, coordenado por Francisco Marinho, ganhou o prêmio 2º Internacional “Ciutat de Vinaròs” de Literatura Digital na categoria de poesia digital, com a obra Palavrador.

Em poesia, publicou Retrato e percurso, pela EdUFSC; Meu tipo inesquecível, pela Editora Athanor; o poema digital publicado pelo Itaú Cultural intitulado Dos desconcertos da vida, filosoficamente considerada. É Autor de Rios imprestáveis, obra que lhe rendeu a premiação na categoria poesia do 1º Prêmio Redescoberta da Literatura Brasileira, da Revista Cult, que teve como júri o os poetas Cláudio Willer, Wally Salomão e Nelson Ascher, e de Circenses, publicado pela Sete Letras.  Inaugurou-se na prosa com o romance São Lourenço, publicado pela editora digital RBL. Escreveu também o volume de ensaios intitulado Leituras de nós; Ciberespaço e literatura, publicado pelo Itaú Cultural, e foi co-organizador da obra Caminhos cruzados; Informática e Literatura, publicado pela EDUFSC em 2005. Como organizador publicou ainda Lugares textuais do romance, resultado de colóquio que inaugurou o primeiro ano do doutorado em Literatura da UFSC, em 1997. Nascido em Silveiras, no interior de São Paulo, Alckmar fala nesta entrevista como misturou memórias que compõem o que chama de sua “vida miúda”, como o testemunho do suicídio de um garoto de 17 anos e as histórias do avô, com fatos históricos que perfazem a “vida grande”, como a Segunda Guerra Mundial, cruzando as linhas da vida nas linhas da literatura.

Entrevista

1. Fale um pouco sobre o enredo, temática ou proposta do romance Ao que minha vida veio:

Meu primeiro romance, São Lourenço (cidade de Minas Gerais) nasceu de uma frase que eu me disse: “Se eu pudesse, eu voltaria a São Lourenço”. Inventei um personagem; para isso, inspirei-me um pouco na música de João Bosco, “As vitrines”, e comecei. Ao que minha vida veio nasceu há dois anos de um fato muito estranho: eu estava em BH na casa de um amigo e ouvi um estrondo. Era um adolescente que tinha se jogado no vão do 12º andar. A primeira cena do livro descreve a imagem do corpo caindo de uma pessoa. A partir dessa cena inicial, comecei a pensar na minha história e na história da minha região. O ritmo desse romance, o vocabulário, as imagens, tem tudo a ver com Silveiras, minha cidade natal que aparece na narrativa. Ao escrever, procurei reencontrar minha mãe terra e o meu pai país natal, em uma metonímia da própria história vivida no romance por um personagem-narrador que empreende uma saga para reconstruir sua história e descobrir quem é seu pai e sua mãe, porque sabe que escondem isso dele. Em meio à ficção enredei conhecimentos de alquimia que estudei quando fiz minha dissertação de mestrado sobre Guimarães Rosa. A alquimia está já no jogo com o nome do romance e inclusive por trás dessa ideia do deus limitado, que cria o mundo, mas não sabe o que vai fazer dele, numa espécie de magia limitada. O protagonista é, então, alguém que tem uma capacidade mágica de saber quase tudo dos outros, mas não nada de si mesmo. Junto à tentativa do narrador de reconstrução de sua história pessoal, há o esforço de reconstrução de fatos da história do Brasil, de modo que os eventos individuais se entrelaçam com os eventos históricos e gerais. Por exemplo, há uma passagem do cometa Halley, contada pelo meu avô, que ficou muito espantado ao ver voar aquela bolona com rabo no céu. É um evento individual, mas se emaranha a casos importantes para a minha região, como a revolução de 1932, quanto trago a cena dos aviões cariocas das forças federais, que bombardeavam Silveiras e eram chamados de vermelhinhos pelos habitantes. É historia que ouço ainda hoje de minha mãe. Ninguém conhecia avião, mas todos sabiam que dele se jogavam bombas. A história perpassa a segunda guerra mundial, quando o personagem desiludido, vai, como voluntário da FEB, lutar na Itália e usa imagens que tenho de memória desde criança, de ouvir sobre pessoas que perderam amigos na guerra ou de jovens que regressaram loucos.  O romance passa pelo  suicídio de Getúlio, em 54 e segue sempre cruzando a história miúda com a história grande, que é uma forma de dizer que uma é tão importante quanto a outra.

2. Há  no romance algo da sua experiência com cibercultura ou com a linguagem hipertextual?

A narrativa dá  muito salto, vai e volta, temporalmente falando. Utilizo um único recurso tecnológico, para borrar a leitura de uma frase enigmática que o personagem lê. Ao lê-la, ele está emocionado, chora e as lágrimas borram a tinta. Pra simular esse efeito sobre o papel, escrevi a frase no fotoshop e fiz o efeito de água turvando essa imagem, de modo que o leitor não consegue ler, a menos que tenha conhecimento de magia e de alquimia e possa mais ou menos adivinhar. De fato, o narrador está escrevendo e chorando em cima dessas letras tempo todo, é uma constante ao longo de toda a narrativa. Ao lado desses recursos, fiz uma pesquisa danada, inclusive “de campo”. Empreendi uma viagem a essa região de Minas Gerais e São Paulo, pelo Google Maps, atrás do personagem e do contexto onde ele viveu, examinando estradinhas, nomes dos bairros, de cidades, para nominar tudo com exatidão. E também fiz uma pesquisa histórica para poder descrever a parte em que ele vai para a Segunda Guerra. Fiz questão de descobri o nome do navio que levou os pracinhas para a Itália, bem como as cidades por onde passaram, onde combateram e outros elementos históricos que aparecem no romance.

3. Por que você  preferiu o formato tradicional para este seu romance?

A grande bobagem dos entusiastas das novidades tecnológicas é achar que estamos inventando um mundo novo a partir do nada; e a grande bobagem dos catastrofistas é achar que há um passado glorioso que não pode ser tocado (aquele sujeito que diz adorar cheiro de bolor dos sebos). O fato é que a cultura envelhece como a gente envelhece. Eu tenho todas as idades que eu já tive. Todas estão comigo, não abro mão de nenhum dia dos meus 52 anos de vida. A cultura tem que ser assim também: não podemos abrir mão de um grama da cultura dos assírios, babilônios, jônios, sumérios, mesopotâmicos, gregos, romanos, bizantinos, galego-portugueses etc. Abrir mão disso é abrir mão da humanidade. Para sermos contemporâneos, não podemos esquecer os passos anteriores da humanidade. Uma atual etapa da tecnologia incorpora todas as outras. É assim que, como disse, acho, a Fernanda Montenegro, cada ruga é uma medalha que eu ganhei na minha vida. Não quero  jogar fora. Da mesma forma, cada momento cultural da civilização é precioso. Agora estou estudando trovadorismo pra orientar a dissertação de um aluno, lendo coisas sobre Idade Média, filologia do latim ao português. E é claro que, mesmo indiretamente, isso pode ajudar na criação digital: se pensarmos, por exemplo, que Bacon, ao pintar um papa também pintado por Velásquez, mostra como este pode ser contemporâneo. O novo necessariamente incorpora o antigo, senão, não é novo, é só gaiatice.

4. Mas seu primeiro romance foi publicado em meio digital…

Sim, por uma editora de livros digitais, a RBL, do Luís Filipe Ribeiro, do Rio de Janeiro; mas foi em PDF. Não visava especificamente o meio eletrônico, mas, se coloco uma escrita verbal tradicional (que não tem porque ser jogada fora) na internet, posso usar vantagens das duas maneiras de publicar.

5. Diz-se que dificilmente um autor se desenvolve plenamente em gêneros distintos. No seu caso, você faz poesia e prosa. Como é conciliar isso?

O que faço no romance não é radicalmente distinto do que faço em poesia, nem pode ser. Escrevendo romance trabalho muito ritmo e uso artifícios da poesia. Tento pegar um ritmo de frase quando estou escrevendo e isso é tão importante quanto a história. Claro!, na minha poesia é um ritmo mais construído, mais de pedreiro que vai medindo, pesando, arquitetando. Na prosa, vai mais do modo como eu quero que seja ouvido aquilo que penso, é, digamos, uma fluidez com mais percalços, como rio cujo fluxo se agita com pedra no meio dele.  Quando escrevo romance, não planejo totalmente a história; nos poemas eu sempre penso na totalidade da obra, seja digital, seja em papel. Claro que muita coisa vai mudando. Nos três romances, eu saía navegando e não tinha ideia certa de aonde chegar. De um lado, gosto de brincar de me sentir um deus, de criar um universo, pessoas, relações entre elas, acontecimentos de toda ordem, mas começo com uma imagem, uma frase, daí associo um assunto e um problema de vida humana, mas não sei aonde vai acabar. O romancista constroi o mundo que ele quer com as relações que deseja. Porém, ignorando onde se vai chegar, ele fica como um deus muito mais grego que cristão, mais humano; assim, a gente fica mais próximo das pessoas, como as que se criam na narrativa.

6. O que significa ganhar o premio Salim Miguel Romance da sua universidade?

Gosto muito do Salim como intelectual. Não é qualquer um que ganha o Juca Pato. Aqui, como Silveiras, eu conheço muito bem, há certo provincianismo que impede de ver quem está de perto. Quando estive na mostra Cem anos de Pintura brasileira, no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, vi cinco quadros do Martinho de Haro e dois do Rodrigo de Haro. No entanto, aqui ninguém registrou esse fato. Vejo pessoas falarem do Salim lá fora, mas não o vejo receber o mesmo destaque aqui. Li Nur na escuridão e gostei muito. Então, ganhar um prêmio com o nome dele foi muita alegria e um estímulo. De outro lado, eu já fiz parte de júri de concurso e todos eles têm um pouco de lotérico. Este romance, por exemplo, já havia submetido a um ou dois concursos e deu em nada. Outra coisa: queria deixar registrado que o pseudônimo Nacer Adjas homenageia o nome de um grande amigo cabil (etnia argelina), um fotógrafo talentoso, sensível, que falava árabe, francês, português, foi casado com uma brasileira, era amante e profundo conhecedor do futebol brasileiro… acima de tudo, um artista sensível e um ser humano magnífico; ele morreu há 11 anos, de um câncer fulminante, pouco antes de que eu chegasse a Paris para visitá-lo com goiabada de presente e tudo. Ele faz falta não só a mim, mas a todas as pessoas.

7. Você  acumula várias funções: professor, pesquisador, coordenador do Nupill. Como você encontra espaço e concentração para escrever romance e poesia? Como é seu processo de criação?

Você se esqueceu de dizer aí que não abro mão de cultivar o ócio, ver jogo de futebol… Como eu disse na divulgação do resultado, não é que eu tenho que escrever. O fato é que eu não conseguiria não escrever. É essencial para mim. É verdade que eu tenho um ritmo muito rápido. Acho que tenho um problema neurológico, congênito, faço tudo rápido demais. Sempre fui expulso de roda de samba em mesa de botequim porque adianto o canto, não consigo batucar e cantar ao mesmo tempo, tenho um ritmo rápido demais e descontrolado. E estou sempre querendo concluir uma obra para começar a próxima. O que eu procuro fazer é me organizar, fazer agenda e delegar competências. Planejando bem o tempo, a gente consegue fazer tudo, ou quase tudo. Na criação, percebo ou provoco o impulso inicial de escrever, planejo a realização dessa escrita e fico de modo disciplinado seguindo o esquema que faço.

8. Você  tem outras obras em andamento?

Tenho seis obras concluídas. A atual, ainda sendo escrita, eu chamo de romance, mas é feita de versos rigorosamente medidos, com ritmo mais modulado em que os versos variam de tamanho, de melodia. É, na verdade, um poema narrativo, em seis episódios. O personagem está velho e a família espera que morra pra pegar a herança. Então ele tenta recuperar os anos e voltar ao começo da vida. E aí a história é uma tentativa desse personagem de recontar sua história para mudá-la. Também estou procurando um programador para concluir outra obra,Máquina de escancarar janelas: são poemas verbais acompanharão um dispositivo que bolei para o Windows, para gerar interferências dos poemas (sempre curtos) na leitura dos usuários, de modo a se mesclar ao que o leitor está lendo. Uma parte são hai kais alegres, como: “Copacabana: / a lua tricota a chuva / e brota um ikebana” e há parte mais dolorosas, em que falo da morte do meu pai.  Tenho ainda um livro de poemas digitais para ser lido em HTML que chamo de Pequeno jornal das notícias diárias desimportantes. Está pronto, falta acabar pouca coisa da programação. Mas minha decisão é colocar tudo que produzi em um sítio (site) na internet, que é o meio que garante muito mais a circulação e a leitura, do que o circuito da literatura em papel.

Entrevista a Raquel Wandelli/ Assessora de comunicação da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC


Trecho inicial do romance Ao que minha vida veio,
de Alckmar Luiz dos Santos

Bem lá  do alto

Tio Eli… deixou um bilhete: Viva o amor.

E pulou do ponto mais alto a que pôde chegar da sapucaieira maior das três que por lá  havia. Depois de ter dado e feito, durante a subida, seus dois ou três escorregões no limo verde-encardido dos galhos, que quase anteciparam sua queda no encurtando a altura do salto e dando um esticado assim na vida sua dele ainda por mais um tempo — que daí teria caído ele, Tio, de altura nada de coisa nenhuma condizente com tragédias e gestos desse jaez —. E foi assim que, sem mais escorregar nada não e com bem menos de dificuldade, ele apegou-se um só instantinho àquele e último galho, antes de se despenhar de lá de cima e chegar no ao-chão a bordo de um baque seco cheio de ecos. Que tapa dado em cara de filho e queda de suicida nunca param de ecoar. Ficam atroando ainda depois de terem silenciado as carpideiras todas, e desaparecido tudo quanto é soluço fingido e não, e mesmo sumidos de-vez de-feita os últimos estrídulos da marcha fúnebre tocada que era sempre pela Corporação Musical Mamede de Campos, que acompanhava todo enterro de escol tido e havido por lá.

De meu Tio e de sua queda, atestei que ele se havia despenhado da sapucaieira sem mais palavras dizer e deixar do que aquele curto estrito bilhete, mas estaria incorrendo em erro e omissão, grossos, pois que nada! de ele ter pulado de pirambeira de morro nem de pedra coisa alguma!, mas de árvore, sim! E além de tudo o mais, o curto bilhete, esse, não foi a única coisa que disse e se disse a respeito desses eventos todos, como se verá com o tempo e com ainda a zelosa paciência de se ir descascando as camadas todas de gentes e de histórias que habitam esses miúdos gestos com que vamos no-sempre nos rascunhando, desde o quando em que nascemos. E se alguns por aqui já se perguntam Por quê?!, e outros acrescentam Como?!, e ainda alguns atrevem um De que jeito?!, o máximo que se pode então e bem dizer é que toda pergunta só ensina muito depois de ser esquecida, mesmo porque o futuro só dá resposta ao que parece nunca ter sido perguntado!

Tirantes os nadas outros minguados sem importância, o máximo que se pode afirmar é que era no ano de 1932, informação com que ninguém daria no tal e dito bilhete Viva o Amor!, pois que ele não trazia data nem hora, nem local nem circunstâncias nenhumas. Exíguo de meios e de maneiras como era e foi, econômico no cerne seu, mas sempre muito de eloqüente nas molduras, meu Tio parece ter decidido que, daí em diante, as pessoas perceberiam sim que bilhete de suicida é de todo tempo e lugar; que, no aliás, bilhete de suicida sempre inaugura nova época e inédito local, refunda o mundo inteiro todo em cima de alguma lacuna, bigue-bangue ao revés que é, e que tal gênero de missiva não precisa e nem deve de ter aparência de ofício encaminhado a alguma repartição coisa-nenhuma. Corria então o ano de 1932, colorido e agitado pelos céleres aeroplanos do governo, federal, que, de quando em vez, traçavam linhazinhas vermelhas e barulhentas no azul ligeiramente algodoal do céu — como ocorre habitualmente nos maios, em Silveiras — e punham em polvorosa completa a molecada, pouco usual que era e ainda estava a algazarras de máquinas, a estrépitos de hélices, e ainda menos afeita a velocidades tão rápidas.

Tags: EdUFSCliteratura

“Jornalismo em Debate” discute redes sociais nesta quinta

17/05/2011 17:23

A quarta edição do “Jornalismo em Debate”, transmitido pela Rádio Ponto UFSC www.radio.ufsc.br, vai ao ar nesta quinta-feira, 19/5, trazendo o tema “Redes Sociais transformam o jornalismo?”. As discussões serão centradas nos limites da cobertura pautada na informação compartilhada por redes sociais e até que ponto esta é de credibilidade para o jornalismo.

O programa é produzido por acadêmicos dos cursos de graduação e pós-graduação em Jornalismo da UFSC, supervisionado pela professora Valci Zuculoto e terá a mediação do professor Áureo Moraes.

A produção faz parte da disciplina Cátedra Fenaj/UFSC de Jornalismo para a Cidadania. É uma parceria do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). As edições são quinzenais, com o objetivo de promover debates sobre temas relativos ao exercício da cidadania e à prática responsável do jornalismo.

Esta quarta edição também ficará disponível para os ouvintes após a transmissão do programa. Para participar formulando questões e sugestões, basta enviar e-mail para jornalismoemdebateufsc@gmail.com

Por Thiago Verney e Márcio Barcellos/ acadêmicos de Jornalismo UFSC

Tags: Jornalismo em DebateRádio Pontoredes sociaisUFSC

Webconferência com Marcelo Tas abre eventos da 10ª Semana do Jornalismo

17/05/2011 11:16

O jornalista e âncora do programa CQC Marcelo Tas participa de uma webconferência na quinta-feira, 19 de maio, às 20h30min, inaugurando a programação da 10ª Semana do Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina. Ele fará uma palestra online, através da conta no twitter @marcelotas, sobre sua participação na sétima edição do evento, em 2008, e sua experiência profissional.

O público poderá fazer perguntas através do próprio twitter ou pelo e-mail semanadojor@gmail.com. Esta é a primeira de quatro webconferências que serão realizadas mensalmente, entre maio e agosto, com profissionais que já participaram da Semana do Jornalismo.

A 10ª Semana do Jornalismo acontece de 12 a 16 de setembro no Auditório Henrique Fontes, no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. Os convidados deste ano discursarão em mesas redondas, palestras, sabatinas e debates. Outros profissionais de destaque do estado ministrarão oficinas temáticas.

O evento, sem fins lucrativos, é totalmente promovido pelos alunos do curso. Os temas escolhidos procuram aprofundar questões em evidência na cobertura jornalística atual, analisar o mercado de trabalho e buscar por novas tendências de interesse.

Histórico
Pensando na interação entre aluno e profissional, a Semana do Jornalismo foi criada e realizada pela primeira vez em 2000. A importância de refletir sobre a profissão levou os alunos a tornarem a Semana um acontecimento anual. As edições de 2001 e 2005 não ocorreram devido às greves na universidade. Já participaram do evento profissionais como Ricardo Kotscho, Marcos Uchôa, Xico Sá, Ruy Castro, Rubens Valente, Marcos Sá Corrêa, Daniela Pinheiro, Clóvis Rossi, Juca Kfouri, Eliane Cantanhêde, Marcelo Canellas, Ricardo Noblat, Antero Greco, Sônia Bridi, Fred Melo Paiva, Jaguar, Cassiano Machado, Eliane Brum, equipe do Profissão Repórter e vários outros. Mais de 60 oficinas e 40 palestras foram realizadas.

Serviço
O quê:
Webconferência com Marcelo Tas
Quando:
19 de maio, 20h30min
Onde:
página no twitter: @websemana
Quanto:
gratuito
Mais informações:
semanadojor@gmail.com ou www.semanadojornalismo.ufsc.br

Tags: Semana do Jornalismo