Identificar pontos fortes, reorganizar áreas de atuação, primar pela qualidade das relações e intensificar ações em torno da construção de uma cultura de internacionalização são reflexões em desenvolvimento e ajustes há dois anos na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão atuando em sinergia para que o processo de internacionalização esteja presente no dia a dia de estudantes, professores, técnico-administrativos em Educação e atores externos é o foco das estratégias da Secretaria de Relações Internacionais (Sinter).
Para que essa cultura esteja arraigada no DNA da universidade, os esforços precisam ser coletivos e constantes. Lincoln Fernandes, secretário de Relações Internacionais, esclarece que as atividades começaram a ser implantadas, de fato, após o lançamento do edital do Programa Institucional de Internacionalização (Print), ofertado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Após um trabalho meticuloso de elaboração do plano, a UFSC teve sua participação aprovada. “O primeiro foco da Sinter, anos atrás, esteve na mobilidade, neste segundo momento a proposta é atuar de maneira transversal envolvendo três eixos: reestruturar, ampliar e repensar. O Print ajudou a UFSC a identificar aquilo em que é referência e compete à Sinter proporcionar oportunidades que dialoguem com essas afinidades. A internacionalização é resultado das parcerias que emergem desse processo de diálogo e que primam pela qualidade”, explica ele.
Uma das exigências do Print foi crucial para que a identificação e a reorganização de projetos de pesquisa fossem possíveis: 70% das parcerias devem ser realizadas com novas instituições que possuem afinidade direta com a vocação da UFSC e 30% com instituições já parceiras. O propósito é estreitar laços com universidades de ponta que podem contribuir diretamente com a Universidade. “Essa é a primeira vez que teremos um mapeamento das nossas pesquisas. Com isso, passamos a conhecer o que temos e organizar estrategicamente as parcerias com foco nas afinidades qualitativas, envolvendo outros programas e ações. A internacionalização é um ganho institucional, em que todos vencem”, diz Lincoln.
Ao passo que a internacionalização envolve todas as áreas, a mudança cultural de dentro para fora é primordial. Para isso, a Sinter tem realizado diversas atividades como forma de fomentar a internacionalização e que corroboram com a Visão da UFSC, de “Ser uma universidade de excelência e inclusiva”.
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