Notícias da UFSC

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) informa que foi necessário transferir os(as) candidatos(as) do Concurso Técnico-Administrativo em Educação (TAE) que haviam sido alocados(as) no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) para o prédio Espaço Físico Integrado (EFI), situado no Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima, a cerca de 200 metros do local original (ver mapa). O Concurso será realizado no próximo domingo, 8 de maio.

A mudança afeta apenas os candidatos com local de prova no CFH e se deve ao incêndio ocorrido na última semana, que interditou parte dos prédios que abrigariam as provas neste domingo. A Coperve solicita a todos(as) os(as) candidatos(as) que estavam alocados(as) no CFH que emitam a sua nova confirmação de inscrição, na qual consta o novo local de prova, por meio do site: concursotaes.coperve.ufsc.br.

Mais informações:
Mapas com a localização do EFI
Dúvidas ou informações: (48) 3721-9951 (9h às 17h).

As aulas e atividades administrativas no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) serão retomadas na segunda-feira, 2 de maio, no Bloco B e D, mas ainda persistirá a interdição de acesso ao Bloco A e, por consequência, aos pisos 1 e 2 do Bloco C. As decisões foram tomadas pela direção e pela chefia de infraestrutura do CFH na sexta-feira, 29 de abril, depois de concluídas as perícias do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Federal no local do incêndio ocorrido na véspera. Os laudos ainda não foram produzidos, de modo que não é possível especular sobre as causas.

Depois da perícia dos Bombeiros, os andares do Bloco A foram limpos. A retirada dos entulhos será programada nos próximos dias. A Secretaria de Obras, Manutenção e Ambiente da UFSC (Seoma) ainda não autorizou a circulação de pessoas no Bloco A, então essa interdição continuará ao menos até segunda-feira.

A direção do CFH recomenda algumas medidas a serem adotadas pela comunidade, para segurança de cada pessoa:

• não circular em hipótese alguma nas áreas interditadas;
• levar água para consumo próprio, porque os bebedouros permanecerão inacessíveis;
• utilizar os banheiros próximos, ou seja:
  • no térreo do Bloco A do CED, dois banheiros e um acessível no térreo e no primeiro andar, mais dois banheiros no segundo andar;
  • no bloco D do CFH, um banheiro por andar (entrada pelo térreo);
  • no bloco E Anexo do CFH, dois banheiros por andar, mais dois acessíveis (só até 18h30);
  • nos blocos E/F do CFH, dois banheiros por andar, mais dois acessíveis (só até 18h30).

A direção do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) divulgou informações, na noite desta quinta-feira, 28 de abril, a respeito dos desdobramentos do incêndio que atingiu o Centro nesta data. A direção informa que reavaliou o impacto do incêndio em um banheiro do Bloco A e, mediante orientação da Secretaria de Obras da UFSC (Seoma), decidiu manter a suspensão das aulas e demais atividades dos blocos A, B, C e D na sexta-feira, dia 29. A direção salienta que apresentará requerimento ao Conselho Universitário (CUn) para autorizar a adoção de dia letivo extra em sábado para a recuperação de conteúdo didático.

“A decisão se dá por uma série de razões. Em primeiro lugar, as autoridades não realizaram a perícia na tarde de quinta-feira, e, enquanto isso não ocorre, o Bloco A precisa permanecer no estado em que se encontra: com os corredores cobertos de água e fuligem. Isso inviabiliza o acesso ao Bloco C e o uso de bebedouros. Em segundo lugar, faltou água para abastecer os banheiros dos blocos E/F e E-Anexo.

O incêndio destruiu completamente um banheiro, parcialmente outro e produziu danos adicionais em outros quatro banheiros do Bloco A, portanto é preciso assegurar que os banheiros dos blocos adjacentes funcionem adequadamente para dar conta da demanda da comunidade do Centro. Na tarde de quinta-feira, banheiros do Bloco E-Anexo já estavam com entupimento. Na sexta-feira, os equipamentos dos demais blocos serão preparados para receber a demanda dos seis banheiros interditados. Por fim, como a área afetada pelo incêndio ainda não foi limpa, há risco de queda de pedaços de vidro ou outros materiais sobre pessoas que circulem nos fundos do Bloco A.

Levando todos esses fatores em conta, a direção manteve a suspensão das aulas e atividades nessa sexta-feira, para que seja possível retornar em segurança na segunda-feira, dia 2 de maio.

As equipes técnicas trabalharam de forma competente para a restauração da internet. Às 16h30, as redes que atendem o CFH, o Centro de Ciências da Educação (CED) e o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) estavam operando.

A direção do CFH agradece a dedicação das equipes da Administração Central e do Centro envolvidas na resolução desse problema, em especial os profissionais da Secretaria de Segurança Institucional (SSI), que expuseram seus corpos para mitigar o dano ao patrimônio público. Igualmente, agradecemos ao Corpo de Bombeiros Militar.”

Um incêndio ocorreu na tarde desta quinta-feira, 28 de abril, em um banheiro do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A equipe da Secretaria de Segurança Institucional (SSI) foi acionada e conseguiu isolar o local e controlar a emergência até a chegada do Corpo de Bombeiros Militar às 12h45. As aulas e demais atividades do CFH nos blocos A, B, C e D estão suspensas nesta quinta-feira, e haverá uma reavaliação da situação até o fim do dia.

O incidente teve início em um pequeno depósito de materiais de limpeza e higiene (papel toalha e higiênico). O fogo rapidamente se espalhou pelo teto e banheiros ao lado desse depósito, afetando a rede de água e eletricidade do Bloco A do CFH. Segundo a direção do Centro, neste momento não é recomendado entrar no local, e uma perícia está em andamento para determinar como o fogo começou.

Não houve vítimas ou feridos. A área está isolada. O acesso à internet no Centro de Ciências da Educação (CED) e no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) foi afetado pelo incêndio, mas as equipes de manutenção já trabalham pelo restabelecimento da rede.

Incêndios têm provocado alterações na abundância de espécies de árvores e na composição do solo. Foto: Katie Maehler/Mídia Ninja [CC-BY-NC]

Os autores destacam que, por muito tempo, as partes periféricas da Floresta Amazônica foram consideradas as mais vulneráveis, à medida que as atividades humanas avançavam ao longo do Arco do Desmatamento – região que vai de leste e sul do Pará em direção oeste, passando por Mato Grosso, Rondônia e Acre. O artigo divulgado nesta semana, contudo, refere-se a uma paisagem de ecossistemas inundáveis no médio Rio Negro, uma região remota, longe da fronteira agrícola, na qual manchas de savana de areia branca ocorrem espalhadas em meio a áreas bem preservadas.

Os pesquisadores mapearam, por meio de imagens de satélite, quatro décadas de incêndios florestais e coletaram informações detalhadas em campo, visando avaliar alterações na abundância de espécies de árvores e nas propriedades do solo em florestas queimadas em diferentes momentos do passado. Eles salientam que os incêndios florestais mataram praticamente todas as árvores, permitindo que a camada superficial do solo, rica em argila, sofresse erosão com as inundações anuais e se tornasse gradualmente arenosa. Além disso, os tipos de árvores mudaram à medida que as espécies típicas das savanas de areia branca se tornaram cada vez mais dominantes nas florestas queimadas, junto com as plantas herbáceas nativas.
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Grandes incêndios são cada vez mais comuns em savanas tropicais, como o Cerrado e o Pantanal. Novas descobertas científicas revelam que esses incêndios podem representar uma ameaça aos sensíveis ecossistemas de floresta ripária. Em outubro de 2017, um grande incêndio se espalhou pelas savanas do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, queimando mais de 86 mil hectares de vegetação nativa e preservada (80% da área original do parque).

Agora, um estudo publicado na revista britânica Journal of Applied Ecology mostrou que esse grande incêndio causou uma alta mortalidade de árvores em algumas florestas ripárias do parque. “Para nossa surpresa, as florestas mais impactadas foram aquelas que inundam durante a estação chuvosa”, explica Bernardo Flores, primeiro autor do artigo e pesquisador colaborador do Laboratório Interdisciplinary Environmental Studies (IpES/UFSC). Em algumas florestas, o incêndio causou um impacto leve, mas em outras, o incêndio foi destrutivo, matando quase todas as árvores e permitindo que gramíneas invasoras e outras plantas oportunistas, como cipós e samambaias, em poucos meses começassem a dominar o ecossistema. O incêndio também liberou nutrientes da floresta sobre o solo, que agora ficarão expostos à erosão.

O estudo surgiu de uma demanda dos gestores do parque, preocupados com os impactos do incêndio de 2017, e envolveu a colaboração de 20 cientistas de diferentes instituições brasileiras e internacionais. Primeiro, os autores usaram imagens disponíveis pelo Google Earth para quantificar a perda de cobertura florestal na paisagem entre 2003 a 2019, em uma área de 90 hectares. As imagens de satélite foram comparadas com dados de campo, coletados em 36 florestas espalhadas pela paisagem queimada, incluindo informações detalhadas sobre todas as árvores, plantas herbáceas e o solo.

A floresta ripária é um habitat vital para grandes animais, como as onças, pois servem de abrigo em meio às savanas abertas. Florestas ripárias acompanham e protegem rios e outros tipos de cursos d’água, explica a professora da UFSC e também co-autora do artigo, Michele Dechoum. Quando incêndios reduzem a cobertura dessas florestas, eles podem desequilibrar cadeias alimentares e gerar efeitos em cascata, alterando ecossistemas inteiros. “Uma parte dessas florestas ripárias fica inundada na estação chuvosa, mas outras não. E nós comparamos o efeito desse incêndio entre esses dois tipos de florestas – as inundadas e as não inundadas – para saber se os efeitos variavam, onde seriam mais drásticos. As florestas temporariamente inundadas são mais impactadas do que as não inundadas – em algumas florestas inundadas, a mortalidade de árvores chega a 100% e o solo superficial foi queimado, levando à perda de nutrientes e a processos erosivos”, explica Michele.
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Na manhã de segunda-feira, 7 de janeiro de 2018, um incêndio de pequenas proporções atingiu as instalações do Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o caso ocorreu na praça de alimentação.

Foto: SSI/UFSC

Conforme o secretário, Leandro Luiz de Oliveira, a Secretaria de Segurança Institucional (SSI) da UFSC foi acionada e adotou os procedimentos necessários para contenção do incêndio. “O que aconteceu foi fogo em uma fritadeira elétrica, a segurança da UFSC fez a primeira contenção e acionamos os bombeiros para fazer a retirada da fumaça”, explicou o secretário.

O responsável pela SSI ainda salientou que não ocorreram danos significativos ao prédio e ninguém ficou ferido. “É importante salientar que o sistema de combate a princípio de incêndio do Centro de Eventos funcionou, os extintores estavam carregados e o hidrante também foi utilizado”, destacou.

Foto: Guilherme Laprado/Mídia Ninja.

O Reitor Ubaldo Cesar Balthazar, em nome da comunidade universitária da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), se junta à comunidade e gestores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na tristeza e indignação pela irreparável tragédia que representou a destruição do Museu Nacional.

É inadmissível que as constantes restrições e os recentes cortes nos recursos destinados à Educação, à Cultura, à Ciência e à Tecnologia, impliquem no impedimento de ações preventivas e na guarda adequada dos espaços de memória e pesquisa da história do Brasil e da Ciência Nacional.

Juntamo-nos, assim, aos milhares de cidadãos e cidadãs que defendem, de maneira intransigente e inarredável, a urgência do necessário investimento que permita a conservação e funcionamento adequado de instituições com a dimensão do Museu Nacional, e que garantam o pleno exercício das atividades essenciais de nossas instituições.

*Confira também a a nota Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes) sobre o incêndio no Museu Nacional.

Um incêndio de pequenas proporções atingiu as instalações do Centro Acadêmico de Artes Cênicas, localizado no prédio do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), na manhã desta segunda-feira, dia 28. Acionado, o Departamento de Segurança Física e Patrimonial da UFSC chamou o Corpo de Bombeiros. Antes da chegada das viaturas, um vigilante terceirizado fez a primeira contenção, evitando a propagação do fogo.

Quando chegaram, os bombeiros retiraram o material que poderia continuar queimando e a prefeitura do Campus providenciou o corte da energia elétrica. O diretor do Departamento de Segurança Física e Patrimonial, Leandro Luiz de Oliveira, disse que o forro da sala, de cerca de 12 metros quadrados, além de papéis e bebidas, foram atingidos pelo fogo.

“Agora, os bombeiros vão fazer o laudo para apontar as causas do acidente”, afirmou Oliveira. Pessoas que acompanharam a ação acreditam que o princípio de incêndio pode ter sido provocado por um curto-circuito ou por uma xepa de cigarro. No entanto, no momento em que a fumaça começou a se espalhar não havia ninguém na sala, que estava com as portas fechadas.

Por Paulo Clóvis Schmitz/Jornalista na Agecom

Foto: Paulo Roberto Noronha/Agecom

Fogo sob controle