Relatório mostra impacto da pandemia sobre número de intoxicações

04/11/2021 17:20

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC) funciona dentro do HU e é referência no Estado em toxicologia (Foto: Divulgação HU)

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC), que funciona dentro das instalações do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) registrou um total de 18.113 atendimentos relativos a casos de intoxicação durante o ano de 2020, sendo que a maior parte dos casos está ligada a uso indevido de medicamentos (31,3%) e acidentes com animais peçonhentos (22,69%), de acordo com a Relatório Anual do CIATox/SC.

Apesar de registrar uma queda de 14,26% em relação ao ano de 2019, quando foram registrados 21.125 atendimentos, o número de 2020 é o segundo maior da série histórica do CIATox/SC, que completou 37 anos de atividade neste ano. A equipe do CIATox/SC explica que este número vem aumentando ano a ano, desde 1984, e que a queda de 2020 pode ser justificada pela redução da exposição das pessoas durante a pandemia.

No ano passado, o maior número de casos de intoxicação aconteceu dentro de casa (79,64%), sendo que as maiores vítimas humanas (o CIATox/SC também registra intoxicação de animais) foram as crianças na faixa de 1 a 4 anos, enquanto entre os adultos o mais elevado número de registro aconteceu na faixa etária entre 20 e 29 anos. As crianças foram intoxicadas principalmente por álcool etílico 70% e água sanitária, agentes também ligados às medidas de higiene adotadas durante a pandemia.

De acordo com o relatório, durante o ano passado, houve 117 atendimentos de casos envolvendo intoxicação por álcool doméstico (líquido e gel), correspondendo a um aumento de 170%, quando comparado aos atendimentos de 2019. Os dados correspondem aos casos de intoxicação simples e com múltiplos agentes.

De 1984 a 2020 o CIATox/SC registrou uma média anual de 7.305 casos, segundo dados divulgados pelos profissionais do serviço, que atuam em plantão de 24 horas no HU-UFSC/Ebserh. Esse serviço foi mantido mesmo durante a pandemia. Os números se referem a casos de intoxicação por diversos agentes, como medicamentos, agrotóxicos, produtos veterinários, raticidas, produtos químicos industriais e de uso domiciliar, drogas de abuso, plantas tóxicas e envenenamentos por animais peçonhentos, já que o CIATox/SC é um serviço de referência no Estado na área de Toxicologia.

O serviço é subordinado à Superintendência de Serviços Especializados e Regulação da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SUR/SES/SC), mantendo cooperação técnica e parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o HU-UFSC, onde está localizado.

O CIATox/SC mantém um serviço de plantão permanente para informações específicas em caráter de urgência na área de Toxicologia Clínica aos profissionais de saúde, principalmente médicos da rede hospitalar e ambulatorial e de caráter educativo e preventivo à população em geral. Os atendimentos são feitos através de ligação gratuita pelo número 0800 643 5252.

 

Unidade de Comunicação Social HU/UFSC/Ebserh

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Pesquisa realizada no HU avalia nível de conhecimento de estudantes sobre dor miofascial

03/11/2021 13:47

Profissionais vinculados ao Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) e estudante da UFSC estão desenvolvendo uma pesquisa para identificar qual é o nível de conhecimento dos acadêmicos de Medicina sobre a Síndrome Dolorosa Miosfascial, caracterizado por uma dor de origem muscular. Apesar da alta prevalência, a dor miofascial ainda não é muito conhecida pela população e nem sempre é destaque nas instituições de ensino de saúde.

“A dor miofascial é caracterizada por uma dor de origem muscular, sendo que o paciente geralmente não consegue identificar com precisão onde está doendo. É diferente de uma osteoartrite de joelho, por exemplo, na qual o paciente descreve uma dor mais localizada”, detalhou o médico especialista em acupuntura e supervisor da Residência Médica em Acupuntura do HU-UFSC, Ari Ojeda Ocampo Moré, coorientador do trabalho conduzido pelo médico João Eduardo Marten Teixeira e pela estudante de medicina Fernanda Wolff.

Segundo ele, o objetivo é fazer incialmente o mapeamento no Brasil e, posteriormente, comparar com a situação no resto do mundo. Desta forma, espera-se que os resultados da pesquisa gerem ações de incentivo ao preparo dos profissionais para lidar com a dor miofascial. “É fundamental que os estudantes da área de saúde saibam reconhecer a dor miofascial, que é muito presente na população. Dentro do serviço público a dor miofascial é extremamente prevalente e todas as especialidades que lidam com dor acabam atendendo frequentemente pacientes com esta síndrome”, disse Ari Ojeda Moré, que também é médico do Serviço de Medicina Integrativa e Acupuntura do HU.

Em outra frente de trabalho nesta área, a UFSC e a Residência Médica em Acupuntura do HU têm uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. Por meio de um projeto de extensão, médicos da atenção primária que atuam na rede municipal de saúde aprendem a utilizar a acupuntura para o tratamento de diferentes tipos dor, inclusive a miofascial. “Hoje, em Florianópolis, a maior parte dos Centros de Saúde têm médicos de família e comunidade, e residentes desta especialidade que aprenderam a identificar e tratar esta dor”, disse Moré. Ele também ressaltou que há seis anos o tema da dor miofascial foi introduzido na Disciplina de Ortopedia e Traumatologia do Departamento de Cirurgia da UFSC, permitindo que os alunos desde a graduação já passem a reconhecer o tema.

Ambulatório de Acupuntura

No HU, o Ambulatório de Acupuntura faz o tratamento de pacientes de diversos municípios do Estado, que geralmente são encaminhados com quadros de dor. “Além do atendimento ambulatorial, o Serviço de Acupuntura oferta atendimento nas enfermarias do HU, pois é muito comum o quadro de Síndrome Dolorosa Miofascial em pacientes que ficam muito tempo acamados”, explicou.

O Serviço de Acupuntura do HU-UFSC responde pareceres em todas as enfermarias do hospital e acompanha diariamente pacientes internados utilizando intervenções para auxiliar o controle de dor e outros sintomas que não tiveram resolução adequada com tratamento medicamentoso. Grande parte destes casos estão associados a quadros de Dor Miofascial. Tanto nas enfermarias quanto nos ambulatórios, os residentes e alunos acompanham as atividades do Serviço de Acupuntura e aprendem a examinar e tratar a importante causa de dor.

Segundo o médico especialista em Acupuntura, para identificar a dor miofascial, é fundamental um bom exame clínico. “Quando o paciente apresenta este padrão de queixa, o profissional vai palpar o músculo e identificar uma banda muscular tensa. Junto a esta região de tensão muscular há uma zona que chamamos de ponto-gatilho. Quando comprimimos o ponto-gatilho conseguimos reproduzir a dor e o desconforto descrito pelo paciente. Então, conseguimos fechar o diagnóstico com a palpação e identificação desses pontos-gatilho”, disse.

Uma vez identificado o ponto-gatilho, existem diversas intervenções que podem ser utilizadas para “desativar estes pontos”, sendo que a abordagem mais usada é a técnica chamada de agulhamento seco. “Com uma agulha de acupuntura você faz o procedimento em cima destes pontos-gatilho e desativa este ponto”, explicou o médico, acrescentando que esta desativação pode ser feita também com outras modalidades terapêuticas não invasivas, como a técnica manual de compressão isquêmica.

Dentro do contexto do tratamento da dor miofascial, há ainda a orientação para o paciente fazer alongamento da musculatura afetada, para evitar que ela volte a se encurtar. Além disso, busca-se corrigir possíveis fatores que perpetuam a dor. “Geralmente, a perpetuação da dor está associada a fatores posturais”, finalizou.

Unidade de Comunicação Social do HU

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Homenagem com música marca o Dia do Servidor Público no Hospital Universitário

28/10/2021 18:01

O Dia do Servidor Público no Hospital Universitário (HU-UFSC/Ebserh) foi comemorado com a distribuição de bombons e música. Atualmente, o HU possui cerca de 1.780 servidores públicos. A superintendente do hospital, Joanita Angela Gonzaga Del Moral, explicou que o objetivo da ação foi marcar o dia de forma leve, deixando uma mensagem de agradecimento e reconhecimento a todos os colaboradores.

“Isso é para todos vocês”, disse a dirigente, que surpreendeu os colegas cantando, ao lado da chefe da unidade de E-Saúde Francini Martins Derosa e do médico infectologista Alexandre Boschiroli no violão. As comemorações continuaram com a apresentação do Coral da Santíssima Trindade, com canções nos corredores do hospital.

Unidade de Comunicação Social – Hospital Universitário (HU-UFSC)

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No Dia Nacional da Saúde Bucal, Hospital Universitário destaca a importância do atendimento a pessoas com deficiência

25/10/2021 10:31

Neste 25 de outubro, Dia Nacional da Saúde Bucal, a cirurgiã-dentista Alessandra Camargo, responsável técnica do Núcleo de Odontologia Hospitalar do Hospital Universitário (HU-UFSC/Ebserh) e professora do Departamento de Odontologia da UFSC, fala sobre importância dos serviços especializados para pessoas com deficiência. A data foi criada para promover o direito a assistência a todos os cidadãos brasileiros, além de destacar a importância da qualificação de pessoal e assistência nessa área.

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Maternidade do HU faz 26 anos com média de mais de 2,4 mil partos por ano

22/10/2021 17:43

A maternidade do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) completa 26 anos neste domingo, 24 de outubro, com a marca de 2.424 partos em média, por ano, considerando os últimos cinco anos. Só neste ano, até agosto, foram 1.629 partos. Composta por Ambulatório de Pré-natal de alto risco, Emergência Obstétrica, Centro Obstétrico, Alojamento Conjunto, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Central de Incentivo ao Aleitamento e Núcleo de Medicina Fetal, detém desde 2000 o prêmio Galba de Araújo, que reconhece as instituições que se destacam pelo parto humanizado.

Criada desde o princípio com foco na humanização e na interdisciplinaridade, a maternidade do HU é referência na assistência à mulher, ao recém-nascido e à família, além de exercer o importante papel na capacitação permanente de profissionais da área de saúde para esta assistência, na formação de profissionais especializados, geração de pesquisas e trabalhos científicos.

O processo de criação da maternidade nasceu junto com o hospital, no início da década de 1980, quando um grupo de profissionais da área de saúde da UFSC formou uma comissão visando a instalação de uma maternidade, já com foco em dois princípios: humanização e interdisciplinaridade. Em 1988, com esta meta, foi criada a Comissão de Implantação da Maternidade.

Estes princípios nortearam todas as fases de idealização, discussão, organização e implantação da maternidade do HU e estão presentes até hoje. A maternidade é considerada pela Unicef como Hospital Amigo da Criança, o que significa que adota ações de proteção, promoção e apoio ao Aleitamento Materno. Além da adoção das boas práticas assistenciais, busca um processo permanente de capacitação dos profissionais para esta assistência, o que inclui desde os grupos de Gestantes e Casais Grávidos, recepção da gestante e acompanhante desde a internação até a alta.

O Hospital é um Centro Nacional de Referência para o Método Canguru, modelo de assistência que humaniza e melhora os resultados e qualidade de vida dos recém natos prematuros e de baixo peso. O serviço de gravidez de alto risco e medicina fetal realiza reuniões frequentes e procura realizar uma assistência segura, atualizada e com respeito aos aspectos psicossociais da paciente. A maternidade do HU mantém pactuação com o programa Rede Cegonha, do governo federal, que tem como objetivo estruturar a atenção à saúde materno-infantil no Brasil.

Hospital é referência na pesquisa e formação de profissionais

Sempre com foco na interdisciplinaridade, a maternidade do HU é campo de atuação de profissionais e alunos da UFSC dos cursos de Medicina, Enfermagem, Psicologia, Serviço Social, Nutrição, Fonoaudiologia e alunos de outras universidades do estado de Santa Catarina conveniadas ao hospital. Como ambiente de assistência de referência, é local de produção de trabalhos científicos, com artigos apresentados e publicados. A residência Integrada Multiprofissional em Saúde, com ênfase na Saúde da Mulher e da Criança, foi criada em 2013 e integra profissionais da Enfermagem, Psicologia, Nutrição e Serviço Social, além da residência de Ginecologia e Obstetrícia que proporciona a formação de especialistas nesta área desde o ano 2006.

Unidade de Comunicação Social do HU

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Reumatologista do HU alerta para importância de exame para detectar osteoporose

20/10/2021 12:23

A osteoporose é uma condição assintomática que deixa os ossos frágeis e porosos e, à medida que progride com o avançar da idade,  aumenta o risco de fraturas, especialmente do quadril e da coluna. A ausência de sintomas faz com que seja importante que o público em geral e os profissionais de saúde se conscientizem sobre a detecção precoce da doença e seu tratamento.

A orientação é da reumatologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Andressa Miozzo Soares, que falou sobre o tema no Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, lembrado em 20 de outubro. “É importante saber que a doença existe para prevenir problemas no futuro. O diagnóstico pode ser feito por meio do exame de densitometria óssea e, se for diagnosticada num estado inicial ou mesmo numa fase de osteopenia (que significa, em termos gerais, pré-osteoporose), podemos prevenir que aconteça uma situação mais grave, a fratura”, disse.

Andressa Miozzo Soares, reumatologista do HU-UFSC/Ebserh. Foto: Sinval Paulino.

Segundo ela, se não for feito o exame, como a doença é assintomática, o paciente só vai ficar sabendo que tem osteoporose quando sofrer alguma fratura óssea. Nestes casos, há risco de perda de qualidade de vida, imobilização e até mesmo aumento de mortalidade, dependendo da área atingida. “Toda mulher com 65 anos ou mais, ou que estiver na menopausa e apresentar algum fator de risco, bem como homens com mais de 70 têm de fazer a densitometria, independente de sintomas”, explicou. Segundo ela, a osteoporose é mais comum em mulheres e em pessoas de descendência caucasiana.

Além da idade, da menopausa e de descendência como fator de risco, também é importante observar casos de histórico familiar de osteoporose ou fraturas e uso de remédios que provoquem perda de massa óssea. “Há também alguns fatores que chamamos de modificáveis, como o tabagismo, o sedentarismo, o etilismo, baixo peso e baixa ingestão de cálcio na dieta”, disse.

Ela explicou que, embora a doença tenha consequências graves para a pessoa, o tratamento é bem simples, com medicamentos que são bem tolerados pelos pacientes e considerados eficazes. A reumatologista do HU lembrou, ainda, que a pessoa com osteoporose, por não ter sintomas, pode ter uma vida normal até que sofra uma fratura. “Quando isso ocorre, aumenta-se a taxa de mortalidade e também a morbidade, que representa uma piora na qualidade de vida, pois a recuperação é difícil, a pessoa pode ter redução na mobilidade e ter uma vida prejudicada em função disso”.

Além disso, os hábitos de vida saudáveis desde a infância e adolescência podem ajudar a prevenir o aparecimento da osteoporose na velhice. “Exercícios físicos, boa alimentação, boa ingestão de cálcio e vitamina D podem ajudar a ter um osso de melhor qualidade”. Segundo ela, o HU participa da cadeia de cuidado nesta área acompanhando os pacientes idosos internados e nos ambulatórios, mesmo quando atendidos em outras especialidades e no tratamento dos casos mais graves.

“Os casos iniciais podem ser acompanhados nas unidades de saúde e aqui, para o reumatologista e endocrinologista, ficam casos mais graves, com fratura, falhas nos tratamentos convencionais, por exemplo”. Além deste atendimento especializado, o HU contribui para a formação de profissionais, com uma vaga de residência para Reumatologia, que dura dois anos após a residência médica em clínica médica e a formação em Medicina.

Assista 

Unidade de Comunicação do HU

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HU inaugura exposição de quadros feitos por mulheres em tratamento contra o câncer

15/10/2021 15:56

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) inaugurou, nesta sexta-feira, 15 de outubro, a exposição de quadros As cores do meu mundo, produzidos por pacientes que fazem ou fizeram tratamento no Ambulatório de Quimioterapia do hospital. Os quadros, que foram exibidos no hall do HU, vão ficar expostos até o final do mês.

Para marcar a abertura da exposição, que faz parte das atividades do Outubro Rosa no hospital, foi realizada uma solenidade no auditório do HU, com número limitado de pessoas presencialmente e transmissão on-line. Durante o evento, foi realizada uma apresentação da Escola de Dança Professora Alessandra Gutierrez Gomes, atividades musicais apresentadas por trabalhadores do HU e doação de almofadas da Associação Amigos do HU (AAHU) para pacientes.

A superintendente do HU, Joanita Angela Gonzaga Del Moral, agradeceu a equipe e convidados pela organização do evento e surpreendeu o público ao cantar uma música e tocar violão. “Eu me emociono muito e agradeço por fazer parte deste momento e desta luta de toda a equipe em prol do bem-estar dos pacientes”, disse a superintendente.A organização do evento foi feita pelo Grupo de Trabalho de Humanização do HU-UFSC, pelo Projeto Girassol (que organizou a produção dos quadros juntos aos pacientes) e Associação Amigos do HU, com apoio de setores do hospital.

Confira fotos do evento na Galeria de Imagens do site.

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Oftalmologista do Hospital Universitário alerta sobre cuidados com os olhos no Dia Mundial da Visão

14/10/2021 15:34

Oftalmologista atende no ambulatório do HU-UFSC/Ebserh. Foto: Ricardo Torres.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu a segunda quinta-feira do mês de outubro como o Dia Mundial da Visão (em inglês, World Sight Day). Para marcar esta data, neste 14 de outubro, o oftalmologista Luis Fernando Wayhs, que atua no Ambulatório de Oftalmologia do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) explicou o papel do HU na cadeia de cuidado da visão, com serviços que vão de consultas gerais a plástica ocular.

Segundo ele, as pessoas que chegam ao HU são pelas Unidade Básica de Saúde (UBS) ou já estão internadas no hospital. A instituição realiza consultas gerais de oftalmologia, córnea, glaucoma, retina e plástica ocular. São atendidos, no contexto atual, cerca de 300 pacientes por mês no ambulatório.

De acordo com Wayhs, o Dia Mundial da Visão é importante por chamar a atenção para doenças oculares e formas de prevenção, sendo que a medida mais importante é a visita regular ao oftalmologista, pois muitas doenças podem ter histórico familiar.

“A deficiência visual se caracteriza pela limitação das funções visuais, ou seja, pela redução da acuidade ou campo visual”, detalhou o médico, acrescentando que a Oftalmologia está em constante evolução, na busca por melhoras no diagnóstico e no tratamento: “Aparecem novidades todo ano, principalmente na área de catarata e retina.”

Na região de Santa Catarina, as maiores causas de deficiência visual são os erros refrativos, como a miopia, hipermetria e astigmatismo, além da catarata e glaucoma. A maior causa de cegueira reversível é catarata, e de cegueira irreversível é o glaucoma. É importante que as pessoas fiquem atentas a sinais de redução da acuidade visual e consultem regularmente os oftalmologistas nos postos de saúde, relatando problemas sempre que surgirem.

Unidade de Comunicação Social – Hospital Universitário (HU-UFSC)

Mais informações pelo telefone: (48) 3721-8104

 

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Especialista do HU fala sobre serviço de cirurgia bariátrica e cuidados ao paciente com obesidade

14/10/2021 08:15

HU é referência estadual no cuidado à pessoa obesa. Foto: Sinval Paulino

A última segunda-feira, 11 de outubro, marcou oficialmente o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. O problema atinge quase metade da população brasileira, sendo que por volta de 5% das pessoas possuem obesidade mórbida, de acordo com Tiago Onzi, médico do Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh).

O HU é referência estadual no cuidado à pessoa obesa e um dos destaques desta cadeia de cuidado é a cirurgia bariátrica, sendo que o hospital oferece o tratamento completo aos pacientes encaminhados pelas unidades básicas de saúde, desde as entrevistas e consultas iniciais até o acompanhamento, passando por todas as fases preconizadas pelos conselhos federais e pelo Ministério da Saúde (MS).

Segundo Tiago Onzi, que é médico cirurgião do aparelho digestivo, cirurgião bariátrico, no HU são atendidos por volta de 150 a 200 pacientes por ano, sendo realizadas em média 70 a 80 cirurgias. O serviço é oferecido no hospital há cerca de 20 anos, mas começou ser realizado com mais regularidade a partir de 2005, quando foi instituído oficialmente o Programa de Cirurgia Bariátrica, segundo as diretrizes do MS, com o serviço de cirurgia e todas as demais áreas envolvidas, como Endocrinologia, Serviço Social, Nutrição, Educação Física, Cardiologia, Pneumologia e demais especialidades do HU.

“Depois que o paciente chega para a primeira consulta, encaminhado pelo Sistema de Regulação (Sisreg) pela unidade básica de saúde, nada é feito fora do HU. Temos a estrutura e a equipe completa para o acolhimento, consultas e acompanhamento”, disse.

Tiago Onzi explicou que a bariátrica é um procedimento de alta complexidade, regulada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Ministério da Saúde e, como uma instituição vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS), o HU conta com uma equipe multidisciplinar que se envolve com todo o processo.

“Como tem muitas equipes envolvidas, o HU por sua vocação de ensino é um formador de pessoal qualificado. Temos residentes atuando em várias equipes e, devido a esta estrutura e procedimentos, formamos especialistas nesta área”, acrescentou o médico, que atua no HU também como supervisor da residência no Serviço de Aparelho Digestivo.

 

Unidade de Comunicação Social/HU-UFSC/Ebserh

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Especialista do HU aponta medidas que podem ajudar no combate à trombose

13/10/2021 11:48

Gilberto do Nascimento Galego é cirurgião vascular do HU-UFSC/Ebserh. Foto: Sinval Paulino

Manter hábitos saudáveis, estar atento aos sinais do corpo, evitar situações de estresse e adoção de medidas de prevenção são algumas das atitudes que podem ser tomadas por todos os cidadãos e por profissionais de saúde para combater e prevenir a trombose. As dicas foram apontadas pelo cirurgião vascular Gilberto do Nascimento Galego, chefe da Unidade do Sistema Cardiovascular do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), que falou sobre o tema por ocasião do Dia Mundial da Trombose, 13 de outubro.

A data tem como principais objetivos aumentar a conscientização sobre a doença, reduzir o número de casos não diagnosticados, incrementar medidas para prevenção baseada em evidências, incentivar sistemas de cuidados de saúde de forma a criar estratégias para garantir “melhores práticas” para a prevenção, diagnóstico e tratamento e incrementar os recursos adequados para essas ações e o apoio à pesquisa para reduzir a carga da doença trombótica.

Galego explicou que a trombose é a formação de um coágulo no interior de um vaso que pode ser uma artéria ou uma veia e isso vai orientar sobre o tipo de trombose, os fatores de risco, a dimensão do problema e as possibilidades de tratamento. “No caso de uma artéria, temos uma trombose arterial e no caso de uma veia, trombose venosa. Quando for uma veia mais calibrosa ou profunda, chamamos de Trombose Venosa Profunda”, explicou o médico.
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Equipe de radiologia do HU apresenta modelo de uso de telemedicina

06/10/2021 17:13

Médica radiologista do HU-UFSC/Ebserh utilizando a ferramenta para emitir laudo

Representantes do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) apresentaram, na terça-feira, a experiência da instituição com a ferramenta de Telemedicina e Telessaúde – STT para atendimento a pacientes, teleconsultoria e emissão de laudos de exames radiológicos na administração central da Empresa Brasileira de Serviços Ebserh.

A ferramenta foi desenvolvida pela UFSC e já funciona em mais de 200 municípios catarinenses, sendo que o HU é o único hospital da Rede Ebserh que utiliza o sistema, tanto para teleconsultas (incluindo chats) quanto para telerradiologia. Os profissionais utilizam o sistema para visualizar os laudos e imagens. Em algumas áreas, como a Pediatria e a Dermatologia, utiliza-se também para teleconsultoria.

A superintendente do HU, Joanita Angela Gonzaga Del Moral, o gerente de Atenção à Saúde Junior André da Rosa, junto dos integrantes da Unidade de Diagnóstico por Imagem (UDI), Isabel Lohn da Silveira e Gustavo Lemos Pelandré representaram a equipe do hospital na reunião com os gestores da Ebserh O encontro teve o objetivo de compartilhar a experiência do HU-UFSC sobre o uso da tecnologia do STT, tendo em vista a aprovação pela Direx da adesão à Oferta Tecnológica do STT, publicada pela UFSC.

Unidade de Comunicação do HU

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HU/UFSC recebe reforço com integração de novos profissionais

05/10/2021 10:09

A integração dos novos trabalhadores ocorreu na segunda-feira. Foto: Sinval Paulino

Um grupo de 11 profissionais foi integrado aos quadros do Hospital Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC). São nove recém-convocados após concurso público e dois transferidos de outras unidades da rede para Santa Catarina que iniciaram suas atividades na última segunda-feira, 4 de outubro, participando de processo de integração.

Foram integrados, um técnico em enfermagem, cinco médicos (das especialidades de Cardiologia, Nefrologia, Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Anestesiologia e Ginecologia e Obstetrícia), dois assistentes administrativos, dois enfermeiros (sendo um de Terapia Intensiva – Neonatologia) e uma advogada.

Texto: Unidade de Comunicação Social – HU/UFSC

 

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Alergista do Hospital Universitário explica relação entre a primavera e reações alérgicas

30/09/2021 16:51

A primavera chegou e, com ela, surgem algumas reações alérgicas com sintomas que começam no mês de setembro e podem se manifestar até janeiro, de acordo com a médica alergista Jane da Silva, coordenadora do Núcleo de Alergia do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh). A profissional falou sobre o tema nesta entrevista a seguir:

Nas regiões onde as estações são bem definidas, há ocorrência de casos de alergia ao pólen na primavera. Como é este quadro no Brasil?

No Brasil a estação polínica está presente principalmente na região Sul, onde se observa o aparecimento de sintomas alérgicos com a maior concentração de pólens no ar. Entretanto, ainda são poucos os dados brasileiros que informam de maneira precisa sobre essa relação. Os poucos estudos no Brasil mostram que a polinose, que é a presença de sintomas de rinoconjuntivite e/ou asma, tem prevalência em torno de 15 a 20% das pessoas e que a sintomatologia inicia-se geralmente, em setembro, piora nos meses de outubro e novembro, e em alguns casos, vai até dezembro a janeiro.

Crianças e idosos são mais sensíveis com relação ao pólen?

Não são necessariamente mais sensíveis, mas sabe-se que esses grupos apresentam imunidade reduzida (a criança está em desenvolvimento e o idoso em senescência do sistema imune). Isso os torna mais suscetíveis às formas mais graves das doenças alérgicas. Associado à imunidade alterada, crianças podem não saber comunicar seus sintomas no início do aparecimento, o que retarda seu tratamento. Além disso, dependem de um adulto para fazê-lo. O idoso pode ter problemas cognitivos e fazer uso de medicamentos variados, o que pode interferir na aderência ao tratamento de doenças alérgicas e nas medidas comportamentais de controle de exposição a pólens.

Quais são os sintomas da alergia ao pólen?

Os sinais e sintomas estão relacionados principalmente às vias aéreas superiores, ou seja, de asma e rinoconjuntivite alérgica. Na asma sintomatologia é tosse seca e irritativa, chiado ou sibilância, falta de ar e sensação de aperto no peito. Na rinoconjuntivite são os múltiplos espirros que ocorrem já pela manhã, coriza e congestão nasal (nariz entupido), coceira no nariz e nos olhos, inclusive os olhos podem ficar bem vermelhos e inchados.

Existe alguma forma de prevenir?

Infelizmente não há prevenção, o que é possível é tentar minimizar a exposição e controlar os sintomas com medicamentos. Entre as medidas para minimizar a exposição, estão:

– Abrir as janelas quando a concentração de pólens está baixa (final da tarde) ou manter as janelas fechadas e usar ar-condicionado durante os períodos de alta polinização (especialmente se houver tempestade e muito vento);

– Evitar fazer atividades externas entre 5 e 10 horas da manhã e em dias secos, quentes e com ventos. Dê preferência a atividades externas no final da tarde ou após uma chuva pesada;

– Usar filtros especiais no carro para reduzir a concentração de pólen em seu interior e manter as janelas fechadas.

– Ao chegar em casa remover as roupas e tomar banho, lavando também os cabelos, pois os polens aderem-se às roupas e cabelos;

– Não estender a roupa a secar no exterior, preferir o interior de casa ou usar a máquina de secar;

– Utilizar óculos escuros para combater os sintomas oculares;

– Lavar os olhos e nariz com soro fisiológico várias vezes ao dia.

É verdade que as mudanças climáticas têm contribuído para agravar esta situação?

Estudos indicam que, por influência climática, em alguns locais as estações polínicas parecem estar se tornando mais intensas e prolongadas. Isso naturalmente prejudica as pessoas alérgicas a pólen de modo proporcional.

A poluição e as mudanças climáticas afetam de várias maneiras: promovem crescimento mais rápido das plantas, aumentam a polinização, antecipando e estendendo este período, além de contribuir com maior carga polínica na atmosfera. Há evidências de que os poluentes do ar podem se ligar a grãos de pólens, e estes podem mais facilmente penetrar nas mucosas nasais, dos brônquios e nos pulmões, potencializando a alergenicidade do pólen, que é a condição para tornar-se alérgico. Isso pode fazer com que mais pessoas fiquem sensibilizadas a polens, devido às mudanças no clima.

Há tratamento para alergia a pólen?

Medicamentos antialérgicos podem ser utilizados para o controle da alergia ao pólen, de acordo com a gravidade dos sintomas e da doença alérgica manifestada. Há possibilidade de utilização de vacinas com extratos alergênicos específicos. Estas vacinas podem ser de uso injetável (subcutânea) ou por via sublingual, sempre com a indicação e o acompanhamento de um médico alergista.

Unidade de Comunicação Social – Hospital Universitário (HU-UFSC)

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares  (Ebserh)

Telefone: (48) 3721-8104

Tags: alergiaalergistaEbserhHospital UniversitárioHUNúcleo de Alergiapólenprimaverareações alérgicasUFSC

HU realiza procedimento inédito em SC para doença no pulmão

29/09/2021 14:06

O Hospital Universitário Professor Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago realizou, na manhã desta quarta-feira, 29, pela primeira vez em Santa Catarina, um procedimento para tratamento de Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crônica através da angioplastia por balão. A técnica foi realizada num paciente de 51 anos de Florianópolis.

A hipertensão pulmonar tromboembólica crónica (HPTEC) ocorre quando são formados trombos que obstruem as artérias pulmonares. A consequência é um aumento da resistência vascular pulmonar, resultando em hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca direita progressiva. A angioplastia por balão é uma técnica recente, usada para pacientes que não podem ser operados ou que têm hipertensão pulmonar residual pós-cirurgia. Na prática, o objetivo é dilatar as artérias do pulmão.

De acordo com o coordenador do Centro de Referência em Hipertensão Pulmonar do HU, Roger Pirath Rodrigues, a técnica facilita a assistência dos pacientes atendidos no ambulatório que necessitavam encaminhamento para outros estados, com atraso no tratamento. “O número crescente de casos em nosso ambulatório foi o gatilho para que buscássemos realizar todo o tratamento aqui em nosso centro, facilitando o acesso dos pacientes. Hoje apenas aqueles que necessitam de cirurgia de grande porte serão encaminhados para os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul”, explicou.

Segundo ele, além do ganho no acesso ao serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, a realização do procedimento no HU traz como benefício a formação de profissionais qualificados para a utilização desta técnica de alta complexidade.

O procedimento contou com a presença do médico do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes/Ebserh), da Universidade Federal da Bahia, Fabio Solano, pioneiro da técnica no Brasil. “Ficamos contentes em dividir nossa experiência com outros colegas e centros de referência no país e Florianópolis pode agora contar com esta nova modalidade de tratamento”, disse o especialista.

De acordo com o médico hemodinamicista do HU, Roberto Leo da Silva, o procedimento é realizado através de cateterismo da artéria pulmonar e desobstrução desta com o cateter balão, reduzindo a pressão e melhorando o fluxo de sangue para o pulmão. “É um procedimento de alta complexidade, mas hoje no HU temos equipe técnica e experiência para realizá-lo localmente”, afirmou.

Também participou do procedimento o médico hemodinamicista do HU Rodrigo Joaquim. Acompanharam o procedimento, além de Roger Pirath Rodrigues; o chefe do Setor de Hemodinâmica do HU, Gilberto Galego; a pneumologista do Centro de Referência do HU, Luiza Pagani Fonseca, e a médica residente do Serviço de Pneumologia Camila Miguel Blanco.

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Unidade de Comunicação do HU

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HU divulga edital de processo seletivo para residência médica

29/09/2021 11:26

Entre 14 de outubro e 1º de novembro, a Comissão de Residência Médica do Hospital Universitário (Coreme/HU-UFSC) receberá as inscrições para o Processo Seletivo 2021-2022 da Residência Médica do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh). As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, no endereço coreme.fepese.org.br. A prova objetiva está prevista para o dia 21 de novembro. É importante que os interessados leiam o edital.

Acesse o edital

Acesse o extrato do edital

Informações complementares podem ser obtidas pelo e-mail coreme@fepese.org.br, pelo WhatsApp (48) 99146-7114 ou pelos telefones (48) 3953-1032, (48) 3953-1000, (48) 3953-1062 e (48) 3953-1065.

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Redução de doadores de córneas faz equipe do HU gerar alerta de incentivo e conscientização

27/09/2021 12:29

A enfermeira Izabelle de Freitas Ferreira integrante da Comissão Hospitalar de Transplantes do HU-UFSC/Ebserh. Foto: Sinval Paulino

Com um total de 500 pessoas na lista de espera em todo o Estado e uma significativa redução no número de doadores, a  Comissão Hospitalar de Transplantes (CHT) do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) aproveita o Dia Nacional de Doação de Órgãos (27/09) para fazer um alerta sobre a necessidade de incentivo à doação, conscientização das famílias de potenciais doadores e dos profissionais de saúde para promover e incentivar a doação de córneas, com a meta de zerar a fila de espera.

De acordo com a enfermeira Izabelle de Freitas Ferreira, integrante da CHT no HU, o ideal seria um total de 50 doadores por mês, mas este número teve uma queda significativa nos últimos meses. Para se ter uma ideia, até o início de 2020, antes da pandemia, não havia fila e os pacientes esperavam cerca de uma ou duas semanas, após a preparação, para o procedimento.

“Atualmente a quantidade de doações que estamos recebendo está suprindo as urgências e somente algumas cirurgias eletivas”, disse Izabelle, acrescentando que atualmente os integrantes da CHT estão trabalhando para aumentar as doações e zerar a fila novamente, de forma que os pacientes esperem no máximo uma semana para receber a córnea.

Izabelle lembra que, atualmente, não é mais necessário a anuência prévia do doador. Hoje, basta que família tome a decisão de fazer a doação. “É essencial mostrar que a doação é um direito da família e que há condições para que este direito possa ser exercido e, neste momento, é preciso reforçar a importância da doação”, esclareceu a enfermeira.

Para isso, a CHT tem pessoas capacitadas para cuidar e acolher as famílias dos potenciais doadores em cada etapa do processo de doação, formada por profissionais com experiência em estratégias de comunicação para lidar com as famílias em situações críticas e, com isso, conseguem ajudar estes familiares, apresentando a possibilidade de doação. “A doação traz ganhos para todos os envolvidos, pois além de trazer uma nova perspectiva para quem está em fila de espera, representa um ato de nobreza das famílias dos doadores”, concluiu.

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Unidade de Comunicação do HU

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Fonoaudióloga do HU explica cuidados com a saúde auditiva

24/09/2021 15:00

A especialista em audiologia do HU-UFSC/Ebserh, Nicoli Valverde Mafra Alves, realiza exame em bebê no hospital. Foto: Sinval Paulino

O dia 26 de setembro é o aniversário da criação da primeira escola de surdos do Brasil, atualmente conhecida como Instituto Nacional de Educação de Surdos. Por isso, desde 2008 a data é oficialmente o Dia Nacional dos Surdos, criada por lei federal para promover a reflexão e o debate a respeito dos direitos e da luta pela inclusão de pessoas surdas na sociedade.

A fonoaudióloga do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) Francine Freiberger explicou que no hospital, logo ao nascer, é feito o Teste da Orelhinha, também conhecido como triagem auditiva neonatal ou teste das emissões otoacústicas transientes, que ajuda a identificar possíveis problemas auditivos.

“Fazemos o Teste da Orelhinha na maternidade, e, quando o bebê falha nessa triagem, no HU mesmo, no Ambulatório de Fonoaudiologia, se faz o reteste. Se houver uma nova falha, seguindo as Diretrizes de Triagem Auditiva Neonatal do Ministério da Saúde, fazemos outro teste, o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico para triagem e, ao falhar novamente, encaminha-se o bebê para um Serviço Ambulatorial de Saúde Auditiva para diagnóstico”, explicou.
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Especialista do HU tira dúvidas sobre amamentação durante a pandemia

22/09/2021 11:47

Pediatra explica que, como regra geral, a indicação é manter o aleitamento durante a pandemia. Foto: marki1983/Flickr/CC BY-ND 2.0

Como manter a amamentação dos bebês durante a pandemia? Como mães com suspeita de contaminação ou mesmo com covid-19 podem manter seus bebês alimentados com leite humano? E no caso de crianças com covid-19? Se as dúvidas sobre amamentação sempre foram significativas, ficaram ainda maiores com a pandemia e, para esclarecer, a pediatra do Serviço de Neonatologia do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) Flavia Gheller Schaidhauer respondeu algumas perguntas sobre o tema.

Mestra em Pediatria e vice-coordenadora da Comissão de Aleitamento do HU-UFSC, Flavia explicou que, como regra geral, a intenção é manter o aleitamento, sendo que não existe qualquer restrição para mulheres saudáveis. “Mesmo mães com Covid devem amamentar seus bebês, se tiverem condições clínicas”. Se não tiverem estas condições, a recomendação é retirar o leite e oferecer para o bebê por meio de um copo ou colher. Esta e outras dicas são apresentadas na entrevista que a médica concedeu sobre o tema.
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HU/UFSC: Grupo de ajuda a familiares e cuidadores de pessoas com Alzheimer mantém encontros na pandemia

21/09/2021 12:27

A enfermeira Melissa Honorio Loks, professora do Departamento de Enfermagem da UFSC, é uma das coordenadoras do grupo. Foto: Divulgação

O Grupo de Ajuda Mútua a Pacientes e Familiares de Pacientes com Alzheimer, que funciona por meio de parceria entre o Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Cataraina (UFSC) e o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), manteve suas atividades desde o início da pandemia e, com as reuniões on-line, conseguiu a adesão de mais pessoas, ampliando sua ação mesmo com as dificuldades criadas neste período.

A enfermeira Melissa Honorio Loks, professora do Departamento de Enfermagem da UFSC, que é uma das coordenadoras do grupo, explicou que a equipe (com voluntários, cuidadores e outros profissionais da área de saúde) decidiu pelos encontros virtuais devido às dificuldades de reunião criada pelo coronavírus, além das características da população – pessoas idosas ou acompanhantes que não têm como se deslocar e deixar o paciente. “Assim, mantivemos nossos encontros mensais”, afirmou.

Ela disse que, com estas atividades e as facilidades de acesso devido aos encontros virtuais, o grupo cresceu. “Percebemos que, quando era presencial, havia dificuldade das pessoas se locomoverem, pois muitas vezes o participante do grupo era o principal cuidador e não podia sair de casa mesmo que temporariamente. Além disso, as atividades on-line propiciaram que muitas pessoas passassem a nos procurar. Até parentes de pessoas com Alzheimer que moram no exterior estão participando do grupo hoje”, explicou. Os encontros são realizados dentro da plataforma virtual da UFSC, geralmente às 14h e duram em média uma hora ou uma hora e meia. “É gratuito, aberto para toda a comunidade”, disse.
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Abertas inscrições para seleção de chefias no HU/UFSC

21/09/2021 10:40

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo destinado ao preenchimento de 12 cargos em funções gratificadas no Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC). São seis vagas na Gerência Administrativa, duas na Gerência de Ensino e Pesquisa e quatro na Superintendência. Os interessados podem se candidatar a mais de um cargo, conforme o Ofício Circular SEI 14/2021/DIVGP/GA/HU-UFSC-EBSERH.

> Relação dos cargos:

GERÊNCIA ADMINISTRATIVA
Unidade Compras e Licitações
Unidade de Fiscalização Administrativa de Contratos
Unidade de Administração de Pessoal
Unidade de Desenvolvimento de Pessoal
Unidade de Serviços Gerais
Setor de Contabilidade

GERÊNCIA DE ENSINO E PESQUISA
Unidade de Gestão da Inovação Tecnológica em Saúde
Unidade de Gestão de Graduação, Ensino Técnico e Extensão

SUPERINTENDÊNCIA
Unidade de Contratualização
Unidade de Infraestrutura, Suporte e Segurança de Tecnologia da Informação
Unidade de Sistemas de Informação e Inteligência de Dados
Setor de Governança e Estratégia

Mais informações no site https://bit.ly/3pOSedm.

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Enfermeira do HU ressalta importância do tratamento humanizado para pacientes com linfoma

20/09/2021 14:30

A enfermeira Michele Dotto atua na Unidade de Oncologia e Hematologia do HU-UFSC. Foto: Sinval Paulino

O Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas é celebrado anualmente em 15 de setembro. Como o próprio nome sugere, o principal objetivo dessa data é conscientizar a população sobre a importância de identificar precocemente os sintomas do linfoma, ajudando a facilitar o seu tratamento, além de ressaltar a importância do atendimento humanizado, do respeito aos familiares e da necessidade de apoio afetivo por parte da equipe de saúde.

Com 19 anos de atuação nesta área no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), a enfermeira da Unidade de Oncologia e Hematologia Michele Dotto explicou, nesta entrevista, um pouco sobre a doença e como é o atendimento para os pacientes no hospital.

O que caracteriza o linfoma?

O linfoma é um tipo de câncer que afeta as células de defesa do corpo. Existem diferentes tipos de linfoma, mas os principais sinais de alerta da manifestação da doença são: perda de peso/emagrecimento repentino, sudorese noturna, febre, aparecimento de gânglios aumentados (principalmente na região do pescoço, axilas, abdômen), dor importante e persistente no peito, estômago, abdômen.  É muito importante sempre buscar atendimento médico para avaliação, pois o diagnóstico precoce é fundamental.
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Especialista do HU fala do papel dos profissionais de saúde e da família para identificar câncer intraocular em crianças

17/09/2021 16:14

Eduardo Vieira de Souza é oftalmologista no HU. Foto: divulgação/HU-UFSC/Ebserh

Os bebês que nascem no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) passam por vários exames e um deles é o teste do olhinho. Neste momento, o pediatra usa uma lanterna e verifica o olho da criança e, por mais simples que pareça, essa iniciativa é capaz de identificar precocemente diferentes problemas, entre eles o retinoblastoma, o câncer intraocular mais comum na infância. O tema é tão importante que foi criado, por lei, o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, 18 de setembro.

Se houver alguma dúvida, o bebê é encaminhado para o Ambulatório de Oftalmologia do HU, onde passa por uma avaliação mais detalhada, realizada pelo oftalmologista Eduardo Vieira de Souza. “É muito importante ter esse diagnóstico precoce porque quanto mais cedo se inicia o tratamento, melhor o resultado”, disse.

Conforme o especialista, os pais podem ajudar na luta por esta identificação porque a criança com retinoblastoma – que é causado por uma mutação genética – apresenta um branco no centro do olho ou tem o olho torno (estrábico). Em alguns casos, em fotos, esta mancha branca no olho aparece.  “O retinoblastoma é um tumor que cresce no fundo do olho e afeta a retina, que é a responsável pelo reflexo vermelho. Como a retina é afetada, o reflexo vermelho fica comprometido, aparecendo como uma mancha branca”, explicou.

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HU/UFSC inaugura novas instalações da Urgência Pediátrica

16/09/2021 08:47

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC) inaugurou na última quarta-feira, 15 de setembro, as novas instalações da Urgência Pediátrica, um espaço de 300 m², sendo 100 m² de área ampliada e 200 m² de área reformada. Na obra, foram investidos R$ 784,8 mil com recursos do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerido Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Além dos recursos da obra de reforma e ampliação, serão investidos R$ 63 mil em mobiliário, também com recursos do Rehuf, que tem entre as suas diretrizes a recomposição do financiamento dos hospitais universitários federais e a recuperação física e tecnológica das instituições.

O novo espaço no HU contará com 11 pontos de cuidado: seis leitos de observação, um leito de reanimação e quatro leitos medicação/inalação. Também terá três consultórios, sala de curativos, sala triagem, assistência social, além de uma ampla área de espera para as famílias. O prédio da Urgência Pediátrica do HU foi desativado devido à necessidade de reformas em 2019 e as atividades foram transferidas para uma área ao lado.

A engenheira responsável pela obra, Pauline Schnel, informou que por estar posicionada entre dois prédios existentes (Ambulatório e Emergência Adulto) o projeto e a obra da área ampliada apresentaram uma série de desafios. “Foi necessário projetar as soluções de arquitetura, estrutural, elétrica, gases medicinais, hidrossanitário e climatização em conformidade com a infraestrutura existente dos prédios vizinhos”, explicou.
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Enfermeira do HU fala sobre combate à sepse, infecção que pode levar à morte

13/09/2021 10:28

No dia 13 de setembro, instituições e profissionais de todo o mundo se mobilizam para lembrar a importância da luta contra a sepse, um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção, que atinge de 15 a 17 milhões de pessoas em ambiente hospitalar no mundo todo. A data é uma oportunidade para aumentar a consciência pública para este evento pouco conhecido.

A enfermeira Andréia Labrea Pereira, do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), explicou que existem uma série de procedimentos e protocolos que são seguidos pelos profissionais de saúde para ajudar no combate à sepse. Confira a entrevista sobre o tema, em que ela explica a importância do diagnóstico precoce para evitar o agravamento do quadro.

O que é a Sepse?

A Sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. É desencadeada pela invasão de agentes infecciosos, principalmente bactérias ou vírus, causando uma intensa resposta inflamatória por todo o organismo. Antigamente também era chamada de infecção no sangue ou septicemia.

Há algum sintoma?

Os sintomas da Sepse podem passar despercebidos logo no seu início, podendo ser confundido com outras patologias. Porém, existem critérios que podem nos ajudar a realizar o seu diagnóstico como por exemplo a alteração de sinais vitais e de exames laboratoriais rebaixamento do nível de consciência, agitação, entre outros.

Como é o tratamento?

Os tratamentos para os casos de Sepse são variáveis, dependo do grau de comprometimento do paciente. Vai depender do tempo em que o diagnóstico foi realizado, assim como, da resposta do organismo as condutas adotadas.

Podemos prevenir Sepse?

A prevenção da Sepse pode ser realizada através de um diagnóstico precoce, evitando o agravamento do quadro. É muito comum na imprensa informações de pessoas que se submeteram a procedimentos (principalmente estéticos) e ficaram à beira da morte por causa de Sepse.

Por que esta inflamação causa tanto impacto?

Os procedimentos cirúrgicos, independentemente do local, podem desencadear a Sepse. Alguns procedimentos chamam mais atenção por se tratar de procedimentos eletivos, como os estéticos.

O que pode causar a Sepse?

Para a prevenção da Sepse é recomendado que as unidades sigam as diretrizes para prevenção de infecções relacionadas a estes dispositivos (pneumonia associada a ventilação mecânica, infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central e infecção do trato urinário relacionado a cateter vesical de demora).

Como o quadro de Sepse pode levar à morte?

A Sepse pode ser encarada como um problema de saúde, não apenas no Brasil, mas no mundo todo, com uma alta taxa de mortalidade nos hospitais públicos e privados. Estima-se em cerca de 15 a 17 milhões o número de pacientes acometidos por Sepse no ambiente hospitalar, sendo esta síndrome considerada a causa prevalente de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Veja o vídeo.

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HU/UFSC prepara ações para marcar o Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio

02/09/2021 11:05

Setembro é o mês mundial de prevenção ao suicídio, sendo o dia 10 oficialmente o Dia de Prevenção ao Suicídio – um assunto ainda considerado tabu, mas que vem quebrando esta barreira devido à ação de instituições e profissionais de diversas áreas que, a cada ano, promovem o enfrentamento do preconceito e da falta de informação que cercam o tema, além de debater formas de identificar os sinais e os mecanismos de ajuda.

O chefe da Unidade de Atenção Psicossocial do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), Deidvid de Abreu, explicou que este é um dos principais benefícios do Setembro Amarelo: “Conscientização e informação de qualidade são os melhores caminhos para combater o preconceito e abrir o debate”, disse.

Segundo ele, como diversas instituições em todo o mundo, o HU programa uma série de ações envolvendo profissionais de saúde, pessoas interessadas e representantes de instituições que trabalham nesta área, como o Centro de Valorização da Vida (CVV). “A luta por esta causa acontece todos os dias do ano, mas o Setembro Amarelo é uma oportunidade que temos para ampliar este debate, ajudando a romper o silêncio em torno do tema suicídio e contribuindo para a prevenção e cuidados das pessoas que em algum momento pensam em tirar a própria vida”, disse o chefe da Unidade, que é assistente social.

Entre as ações programadas no HU neste ano está a divulgação do tema por meios digitais, lembrando sobre a importância do assunto e ressaltando a oferta de ajuda, divulgação de vídeos desta temática, rodas de conversa com profissionais do HU, lançamento de um manual de procedimentos em caso de atendimento a pessoas com pensamentos suicidas e outros eventos.

“Está prevista também uma live com representante do CVV para mostrar como funciona esta rede de apoio emocional e prevenção do suicídio”, acrescentou Deidvid. Ele ressalta ainda que as redes de apoio social e familiar e a rede de proteção social são fundamentais nesta campanha: “Buscar apoio de amigos, familiares e profissionais é um ato de coragem e bastante resolutivo para a prevenção do suicídio”, afirmou o assistente social, lembrando que os profissionais de saúde têm de estar capacitados para este atendimento.

Texto: Unidade de Comunicação Social – HU/UFSC

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