Palestra sobre câncer e doenças degenerativas ocorre nesta sexta na UFSC

16/11/2023 10:50

A Universidade Aberta para Pessoas Idosas (NETI-UNAPI/UFSC) promove a palestra “Histórias de Vida: um novo olhar para o câncer e doenças degenerativas – do medo ao conhecimento” nesta sexta-feira, 17 de novembro, às 13h45. A atividade ocorre no auditório da Pós-Graduação do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC), localizado no térreo do Bloco H. A atividade é gratuita e aberta a todos.

As palestrantes serão Dóris Salva, sobrevivente do câncer de mama, e Ana Paula Coser, que enfrentou a jornada ao lado de seu marido. Também estarão presentes Ida Zasvalavsky e Sara Lola Candel Perez, que compartilharão suas experiências, histórias de superação e como transformaram o medo em conhecimento. Será oferecida uma sessão de massagem terapêutica para aliviar e confortar aqueles que lutam contra doenças degenerativas.

Mais informações pelo e-mail neti@contato.ufsc.br ou (48) 3721 6198.

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Coletivo da UFSC Blumenau promove ação de doação de cabelos no Outubro Rosa

25/10/2023 11:04

No Outubro Rosa, mês de conscientização sobre a prevenção ao câncer de mama, o Coletivo Feminino da UFSC Blumenau realiza uma campanha de doação de cabelos. O material arrecadado será destinado à Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) de Blumenau, para a confecção de perucas que são fornecidas gratuitamente para pessoas em tratamento quimioterápico que perdem cabelos, melhorando a autoestima.

Para fazer a doação, basta cortar o cabelo (no mínimo 15cm), colocar em algum recipiente com identificação e deixá-lo na caixinha rosa que está na recepção do Bloco A do campus. As doações podem ser entregues até o dia 12 de novembro.

Desde sua fundação, em 1973, a RFCC já auxiliou milhares de mulheres de Blumenau e região, realizando exames e oferecendo diversos outros serviços. Atualmente, cerca de 120 voluntárias se revezam no atendimento dos oito setores em funcionamento: ambulatório, apoio e orientação à mastectomizadas, educacional, apoio moral, brechó roupa limpa, promocional, bazar e Conselho Municipal da Saúde.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo e ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil. Por isso a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, que reduz consideravelmente o risco de morte.

Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

Serviço de Comunicação UFSC Blumenau, com informações do Inca

Tags: Campanha de doação de CabelosColetivo Feminino da UFSC BlumenauOutubro RosaUFSC Blumenau

Em evento do Outubro Rosa, HU promove evento com foco em autocuidado e autoestima

19/10/2022 15:01

No dia D do Outubro Rosa no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU), os participantes de um evento programado no auditório da instituição foram convidados a fazer uma reflexão sobre a importância de priorizar o que realmente é importante na vida e, ao mesmo tempo, a focar na confiança e na autoestima. O Outubro Rosa é o período do ano em que são reforçadas ações de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e câncer de colo do útero.

As mensagens foram transmitidas pela psiquiatra Armando Rufino, que falou sobre a importância do autocuidado e autoestima para a mulher e convidou o público a uma reflexão sobre suas prioridades na vida, os relacionamentos e a importância de focar no que realmente faz diferença. Além disso, o grupo de dança Satyoga, conduzido pela pesquisadora e bailarina Elisa Binnaz, apresentou um espetáculo de dança do ventre terapêutica.

Armanda Rufino explicou que muitas vezes o profissional de saúde e outras pessoas que se dedicam a ajudar cuidam dos outros, mas esquecem de si. “Frequentemente, achamos que o melhor que podemos fazer para colaborar com o mundo é cuidar da saúde das outras pessoas sem pensar na gente, mas na verdade o que podemos fazer de mais essencial é cuidar também de nós mesmos”, disse, lembrando que muitas vezes a doença se torna a oportunidade de buscar o autoconhecimento e o autocuidado. O evento também contou com a participação do maquiador André Henrique de Almeida, que fez um tutorial para as mulheres presentes, mostrando técnicas de automaquiagem, sempre com foco na valorização e na autoestima da pessoa.

 

Unidade de Comunicação Social do HU

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Dança do ventre e palestra marcam o dia D do Outubro Rosa no HU

18/10/2022 17:45

Elisa Binnaz e profissionais da Unidade de Oncologia do HU organizam o evento no auditório. Foto: Sinval Paulino/HU-UFSC/Ebserh

O mês de outubro é voltado em especial para o cuidado com as mulheres, de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e câncer de colo do útero. Nesta quarta-feira, 19 de outubro, dia D da campanha Outubro Rosa, a Unidade de Saúde da Mulher e a Unidade de Oncologia do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) vão promover uma manhã especial.

As atividades começam às 10 horas, no auditório do HU, onde a psiquiatra Armanda Rufino vai coordenar uma roda de conversa com o tema “Importância do autocuidado e da autoestima para a mulher”. Em seguida, haverá apresentação de um espetáculo de dança do ventre terapêutica, com Elisa Binnaz e grupo Satyoga. Estão previstos depoimentos e distribuição de brindes.

“O foco não é a performance em si, mas a parte terapêutica da dança, estimulando a confiança e a autoestima das mulheres”, disse a professora Elisa Binnaz, que vai se apresentar juntamente com três alunas.

Outubro é o mês de conscientização sobre o câncer de mama 

O Outubro Rosa é um movimento internacional criado no início da década de 90 e que tem iniciativas em instituições de saúde, órgãos públicos, empresas e escolas de todo o Brasil. No país, a Lei nº 13.733/2018 instituiu o mês de conscientização sobre o câncer de mama, período em que devem ser desenvolvidas atividades, tais como iluminação de prédios públicos com luzes de cor rosa, promoção de palestras, eventos e atividades educativas, veiculação de campanhas de mídia e disponibilização de informações sobre a prevenção ao câncer. 
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Outubro Rosa: Departamento de Atenção à Saúde da UFSC promove ações de conscientização

17/10/2022 11:25

Outubro é o momento de uma pausa para refletir sobre a necessidade de prevenção do câncer de mama. A campanha, já tradicional em várias instituições e entidades da sociedade civil brasileira nesta época do ano, terá como tema, na UFSC, “A vida em pequenos gestos” e é promovida pelo Departamento de Atenção à Saúde (DAS) da Pró-reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp).

Além da iluminação rosa na Reitoria da UFSC, localizada no campus Florianópolis, a instituição convida os (as) servidores (as) para que, nesta quarta-feira, dia 19 de outubro, Dia Internacional do Combate ao Câncer de Mama, todos (as) venham à Universidade trajando uma peça de roupa de cor rosa. Ao longo do mês, também foram realizadas ações de mídia nas redes sociais da UFSC, com a inserção de vídeos e cards informativos sobre o tema (faça o download para a sua rede na galeria abaixo).

O diretor do DAS/Prodegesp, Douglas Kovaleski, e a Coordenadora de Promoção e Vigilância em Saúde, Nicolle Ruzza, reafirmam a importância de as mulheres voltarem a atenção para a saúde nessa fase pós pandêmica. “Para a prevenção, é essencial a adoção de medidas que possam contribuir para um menor risco da doença, como a prática de atividades físicas, a adoção de alimentação saudável, a redução no consumo de bebidas alcoólicas e evitar o tabagismo” complementam, uma vez que o câncer de mama não possui um fator de risco único, sendo sua incidência uma combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais.

A UFSC e o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC) possuem ampla atuação na prevenção e combate ao câncer de mama, por meio de pesquisas, mutirões de exames, além da promoção de espaços e eventos artísticos e culturais que incentivam o engajamento da sociedade com a pauta.

Origem – o Outubro Rosa começou como uma iniciativa da Fundação Susan. G. Komen for The Cure, na década de 1990. O laço cor-de-rosa, principal símbolo da campanha, foi distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA). No Brasil, as primeiras ações surgiram no início dos anos 2000, com a iluminação em rosa do monumento do Obelisco do Ibirapuera, situado em São Paulo-SP. O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) participa deste movimento desde 2010 divulgando e disponibilizando materiais informativos para profissionais de saúde e sociedade em geral.

 

Camila Collato/Agecom UFSC, com informações INCA
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Atividades artísticas e evento científico marcam Outubro Rosa no HU

05/10/2022 13:46

Junara aderiu à campanha do Outubro Rosa (Foto: Sinval Paulino)

O Outubro Rosa já começou no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU). A programação prevê atividades artísticas e científicas no próximo dia 19, dia Internacional da Conscientização e Prevenção do Câncer de Mama, quando será realizada uma palestra no auditório do HU, das 10h às 12h, com a psiquiatra Armanda Rufino, que vai falar sobre a importância do autocuidado e autoestima para a mulher. Haverá relatos de experiências e uma dinâmica entre as participantes.

Na sequência, haverá uma apresentação de dança do ventre terapêutica, também com interação com as participantes. O evento é uma atividade integrada da Unidade de Hematologia, Hemoterapia e Oncologia e do Ambulatório de Enfermagem em Mastologia da Unidade de Tocoginecologia do HU, que compõem a linha de cuidado a mulher em tratamento oncológico.

Além das atividades, algumas pessoas se engajam espontaneamente na campanha. É o caso da técnica de laboratório do HU Junara de Castro Camargo, que veio trabalhar de rosa nesta quarta-feira. “Eu já gosto de rosa e me sinto honrada de estar hoje de rosa para ressaltar a importância da prevenção para todas as mulheres”, explicou a profissional, que trabalha na Unidade de Hemoterapia do hospital.

O Outubro Rosa é um movimento internacional criado no início da década de 90, com iniciativas em instituições de saúde, órgãos públicos, empresas e escolas de todo o Brasil. No Brasil, uma lei instituiu o mês de conscientização sobre o câncer de mama, período em que devem ser desenvolvidas atividades, tais como, iluminação de prédios públicos com luzes de cor rosa, promoção de palestras, eventos e atividades educativas, veiculação de campanhas de mídia e disponibilização de informações sobre a prevenção ao câncer.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Brasil, excluídos os cânceres relacionados a tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste. Já em relação aos óbitos, constitui na primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa essa posição.

Para o ano de 2022 foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres. A taxa de mortalidade, ajustada pela população mundial, foi 11,84 óbitos/100.000 mulheres, em 2020, com as maiores taxas nas regiões Sudeste e Sul, com 12,64 e 12,79 óbitos por 100 mil mulheres, respectivamente.

Um artigo científico brasileiro publicado na revista Public Health in Practice, neste mês de setembro, aponta que as campanhas do Outubro Rosa aumentam as ações preventivas de combate ao câncer de mama: o volume de busca por mamografia aumenta em 39% no período da campanha e nos meses imediatamente seguintes, segundo a publicação.

Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja; alterações no mamilo e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região das axilas.

Unidade de Comunicação Social do HU

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HU inaugura exposição de quadros feitos por mulheres em tratamento contra o câncer

15/10/2021 15:56

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) inaugurou, nesta sexta-feira, 15 de outubro, a exposição de quadros As cores do meu mundo, produzidos por pacientes que fazem ou fizeram tratamento no Ambulatório de Quimioterapia do hospital. Os quadros, que foram exibidos no hall do HU, vão ficar expostos até o final do mês.

Para marcar a abertura da exposição, que faz parte das atividades do Outubro Rosa no hospital, foi realizada uma solenidade no auditório do HU, com número limitado de pessoas presencialmente e transmissão on-line. Durante o evento, foi realizada uma apresentação da Escola de Dança Professora Alessandra Gutierrez Gomes, atividades musicais apresentadas por trabalhadores do HU e doação de almofadas da Associação Amigos do HU (AAHU) para pacientes.

A superintendente do HU, Joanita Angela Gonzaga Del Moral, agradeceu a equipe e convidados pela organização do evento e surpreendeu o público ao cantar uma música e tocar violão. “Eu me emociono muito e agradeço por fazer parte deste momento e desta luta de toda a equipe em prol do bem-estar dos pacientes”, disse a superintendente.A organização do evento foi feita pelo Grupo de Trabalho de Humanização do HU-UFSC, pelo Projeto Girassol (que organizou a produção dos quadros juntos aos pacientes) e Associação Amigos do HU, com apoio de setores do hospital.

Confira fotos do evento na Galeria de Imagens do site.

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Laboratório da UFSC promove pesquisa ‘O que você sabe sobre o câncer de mama?’

17/09/2021 09:33

Com a proximidade do Outubro Rosa, movimento que surgiu há mais de 30 anos com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, o Laboratório de Polimorfismos Genéticos (Lapoge) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) planeja uma programação especial sobre o tema.

O Laboratório participa ativamente da data, com a realização de palestras e produção de material informativo a respeito da doença. Neste ano, também foi elaborado um questionário para pesquisar acerca do conhecimento da população sobre o câncer de mama e, a partir dos resultados obtidos e analisados, retornar estas informações para a sociedade.

Para participar da pesquisa O que você sabe sobre o câncer de mama?, basta acessar este link.

Mais informações no Instagram @lapoge.humanos.

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Outubro Rosa: profissionais do HU alertam para prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama

07/10/2020 14:56

A campanha do Outubro Rosa 2020 tem o tema “Quanto antes melhor”, lembrando a importância da prevenção e do diagnóstico precoceo, conforme ressaltam os profissionais do Ambulatório de Atenção à Saúde da Mulher (Área C) do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC), que elaboraram uma série de mensagens para a data.

No ambulatório, enfermeiras, técnicas de enfermagem, mastologistas, recepcionistas e fisioterapeuta têm como foco tanto o trabalho de prevenção – que implica na prática de hábitos saudáveis, por exemplo – quanto o diagnóstico precoce e o tratamento do câncer de mama.

São 120 consultas por mês em média, considerando 1.450 consultas neste ano, de janeiro a setembro, segundo dados repassados pela enfermeira da Saúde da Mulher, Gisele Perin, que coordenou os trabalhos para a produção da mensagem da equipe.
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Mostra Teatral Rosa celebra saúde das mulheres em evento de 3 a 26 de outubro

02/10/2018 14:39

II Mostra Rosa Teatral reúne espetáculos, oficinas, palestras, partilhas e exposição de fotografias como maneira de celebrar a saúde das mulheres no mês da campanha de prevenção ao câncer de mama. Todas as atrações são gratuitas de 03 a 26 de Outubro de 2018, nos auditórios da Música e Bloco Amarelo do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (CEART/UDESC) e no Espaço Cultural Gênero e Diversidades (IEG/UFSC).

A II Mostra Rosa Teatral é uma realização do Programa de Extensão Mulheres em Cena (DAC/CEART/UDESC) em parceria com o Espaço Cultural Gênero e Diversidades (ECGD) do Instituto de Estudos de Gênero (IEG/UFSC) e BAPHO Cultural, com o apoio Núcleo de Comunicação, Departamento de Artes Cênicas, Departamento de Música, Centro de Artes (CEART/UDESC), Secretaria de Cultura (SeCArte) e Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades da UFSC (SAAD).
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Outubro Rosa UFSC: caminhada conscientiza sobre prevenção do câncer de mama

18/10/2017 12:38

A cor rosa percorreu, por 40 minutos, os corredores e arredores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na manhã desta quarta-feira, 18 de outubro. Cerca de 80 pessoas, entre servidores e comunidade, realizaram a caminhada ‘Todos na UFSC rumo à prevenção do câncer de mama’. O evento iniciou às 9h, no hall da Reitoria, com a apresentação do Coral do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (Neti) e a presença da Associação da Mulher Catarinense Portadora de Câncer (AMUCC).

Nalzira Rosa dos Santos, durante a caminhada. Foto: Jair Quint/Agecom/UFSC

Entusiasmada e sorridente antes da caminhada, Nalzira Rosa dos Santos, de 77 anos, falou sobre a sua experiência de diagnóstico e tratamento do câncer de mama. Segundo ela, o que nunca lhe faltou foi humor para passar pelo tratamento. “No dia 8 de dezembro de 1999 os médicos falaram o meu diagnóstico: um pequeno caroço na mama esquerda. Eles demoraram uma hora para me contar”, recorda ela.
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Caminhada na UFSC rumo à prevenção do câncer de mama, dia 18

16/10/2017 13:26

No dia 18 de outubro (quarta-feira), às 9h, haverá caminhada “Todos na UFSC rumo à prevenção do câncer de mama”, com saída em frente à Reitoria I, na Praça da Cidadania. A cerimônia de abertura contará com presença da Associação da Mulher Catarinense Portadora de Câncer (AMUCC) e apresentação do Coral do  Núcleo de Estudos da Terceira Idade (Neti).

No dia 16 de outubro (segunda-feira), das 8h às 16h, a AMUCC estará vendendo camisetas do Outubro Rosa no hall da Reitoria I.
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Caminhada no dia 25 promove campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul

24/10/2016 12:10

cartaz_out_nov_rosazul_Corrigido1A Coordenadoria de Promoção e Vigilância em Saúde da UFSC promoverá uma caminhada para promoção da Campanha Outubro Rosa e Novembro Azul no campus Florianópolis da UFSC. O encontro será realizado no dia 25 de outubro, às 9h, com saída da Reitoria I.

A recomendação é de que todos venham com camisas nas cores rosa ou azul. A Associação Brasileira de Portadores de Câncer (AMUCC) está disponibilizando para venda camisetas desta campanha em estandes  localizados no 2º piso do Floripa Shopping; na Farmácia Sesi da avenida Gama D’Eça; no Supermercado Hippo da Almirante Alvim; em frente a Catedral, no centro da cidade. Durante a semana do evento, as camisas também estarão à venda no saguão da Reitoria I.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-4262.

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Outubro Rosa: doação de lenços e entrevista com Flávia Flores, do Instituto Quimioterapia e Beleza

03/10/2016 16:35

O Laboratório de Educação em Rede (LED LAB), do Departamento de Engenharia e Gestão do Conhecimento (EGC) da UFSC, lança sua campanha de apoio às ações de prevenção e combate ao câncer de mama e, também, às que visam tornar mais leve o dia a dia de pacientes diagnosticadas com a doença.

Laboratório de Educação em Rede (LED LAB) Foto: Henrique Almeida

Laboratório de Educação em Rede (LED LAB)
Foto: Henrique Almeida

O LED LAB é composto de equipe multidisciplinar de técnicos, pesquisadores e estudantes. Promovem, além de videoconferências, videoaulas e projetos sociais. Com isso, abraçou a causa de conscientização do câncer de mama, o Outubro Rosa. A mobilização conta com uma incrível história de superação de Flávia Flores, uma mulher empreendedora e inovadora, diagnosticada com câncer que conseguiu dar a volta por cima, quebrando paradigmas e que foi à luta, não se deixando abater e conquistando seu espaço na sociedade e na profissão.

Flávia Flores sempre esteve ligada ao mundo da moda e da beleza, trabalhou como modelo e, em outubro de 2012, foi diagnosticada com câncer de mama. Após isso, criou o instituto “Quimioterapia e Beleza”, um projeto inédito que se tornou referência para mulheres que enfrentam o diagnóstico e o tratamento de diversos tipos de câncer, com informações de beleza, autoestima e bem-estar. Conta com milhares de pessoas, de organizações, lideranças e “Cats” em prol de um objetivo comum. 
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Outubro Rosa: rodas de conversa para conscientizar sobre câncer de mama

16/10/2015 08:40

Rodas de conversa com grupos de mulheres do Restaurante Universitário e dos Serviços de Nutrição e Lavanderia do Hospital Universitário (HU) serão promovidas neste mês para debater o câncer de mama e a importância da detecção precoce. As atividades iniciaram na quinta-feira e seguem nesta sexta-feira, 16 de outubro, e nos dias 26, 27 e 28 de outubro.

Os encontros nos setores selecionados irão discutir o tema e identificar mulheres em grupo de risco (acima de 50 anos e que nunca fizeram mamografia e/ou com história de câncer de mama na família) para realizar consulta médica no HU e mamografia de rastreamento. Os casos identificados como suspeitos ou positivos serão encaminhados para consulta no Ambulatório de Mastologia do HU.

Mais informações pelo telefone (48) 3721- 4272.

 

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Outubro Rosa: atividades da campanha dia 23 na UFSC

22/10/2014 09:30

selo2_outubrorosaA Divisão de Serviço Social (DiSS) da Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp) da UFSC, em parceria com a Associação Brasileira dos Portadores de Câncer (AMUCC) realizará no dia 23 de outubro (quinta-feira) atividades de divulgação do Outubro Rosa durante o dia, incluindo uma palestra, às 15h, no auditório da Reitoria, como os seguintes temas “Qualidade de Vida, Direitos dos portadores de câncer, Câncer de Mama – fatores de risco”.

Mais informações com as assistentes sociais Lúcia e Simone (DiSS) no telefone (48) 3721-4270 ou com Cleuza (AMUCC) no telefone 3025-7185

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Voluntária e ex-aluna da UFSC conta sua história com o câncer de mama

01/11/2013 16:19

Ronilda (à esquerda, com faixa rosa na cabeça) durante a caminhada do Outubro Rosa. Foto: Summer Floripa / Divulgação AMUCC

Ronilda Vieira formou-se em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 1976 e, trinta anos depois, recebeu um diagnóstico de câncer de mama. Fez cirurgia, ficou careca em consequência da quimioterapia, tomou remédios e recuperou-se. Sua principal estratégia foi a de manter-se positiva – antes e durante o tratamento. Hoje, a doença está em remissão, e Ronilda atua na Associação Brasileira de Portadores de Câncer (AMUCC), como vice-presidente, para incentivar a prevenção e conseguir que mais pessoas tenham acesso aos exames que identificam os tumores. 
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Apoio à campanha ‘Outubro Rosa’ gera protestos

30/10/2013 15:27

No último dia 19, uma das faixas da campanha “Outubro Rosa”, fixada na parte externa do Restaurante Universitário (RU) pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) – Luís Travassos -, foi encontrada pichada com a palavra “machista”. De acordo com a coordenadora de Cultura e Arte do Diretório, Fafá Capela, a pichação pode ser um protesto contra o uso da cor rosa como a “cor da mulher”, pois seria uma forma de contribuir para o sexismo. A coordenadora explica que o DCE resolveu apoiar a campanha por acreditar que o objetivo desta transcende algumas discussões.
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Mastologista tira dúvidas sobre prevenção e tratamento do câncer de mama

29/10/2013 09:26

A mastologia é uma especialidade relativamente nova na medicina, voltada à saúde das mamas. Surgiu há cerca de 25 anos com o desenvolvimento de novas técnicas para o tratamento do câncer de mama. Braulio Leal Fernandes, médico mastologista do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) e vice-presidente da Regional Catarinense da Sociedade Brasileira de Mastologia, esclarece que ainda é pequeno o número de profissionais dessa área em Santa Catarina. Segundo ele, dos 40 médicos associados no estado apenas 16 são registrados no Conselho Regional de Medicina como mastologistas. Esse número reduzido é um dos motivos pelos quais a prevenção do câncer de mama começa nas consultas de rotina.
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Legislação prevê reconstrução mamária para pacientes com câncer

23/10/2013 15:33

Quando é diagnosticada com câncer de mama, a mulher precisa iniciar logo o seu tratamento, que pode ou não envolver intervenções cirúrgicas. Muitas pacientes precisam submeter-se a algum tipo de mastectomia – cirurgia de retirada total ou parcial das mamas – e, simultaneamente ao tratamento, restaurar os seios por meio da cirurgia para reconstrução mamária. O Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) realiza o procedimento. O processo acontece de acordo com a gravidade da lesão, muitas vezes em etapas, incluindo o trabalho de profissionais como o cirurgião plástico e o mastologista. O objetivo é devolver a aparência natural aos seios e, com isso, elevar a autoestima da mulher.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, em 2012, foram realizadas pelo SUS 1.392 reconstruções mamárias, a um custo de aproximadamente R$ 1,15 milhão. A reconstrução é prevista em lei desde 1999 para as mulheres que sofrerem a retirada total ou parcial da mama, decorrente de utilização de técnica de tratamento de câncer, inclusive pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em abril deste ano, a lei foi alterada para incluir que a reconstrução pode ser efetuada no momento da mastectomia. Dados da Sociedade Brasileira de Mastologia apontam que, das cerca de 20 mil mulheres operadas, menos de 10% saem dos centros cirúrgicos com os seios reconstruídos.

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Legislação prevê reconstrução mamária para pacientes de câncer

10/10/2013 14:22

Quando é diagnosticada com câncer de mama, a mulher precisa iniciar logo o seu tratamento, que pode ou não envolver intervenções cirúrgicas. Muitas pacientes precisam submeter-se a algum tipo de mastectomia – cirurgia de retirada total ou parcial das mamas – e, simultaneamente ao tratamento, restaurar os seios por meio da cirurgia para reconstrução mamária. O Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) realiza o procedimento. O processo acontece de acordo com a lesão, muitas vezes em etapas, incluindo o trabalho de profissionais como o cirurgião plástico e o mastologista. O objetivo é devolver a aparência natural aos seios e, com isso, elevar a autoestima da mulher.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, em 2012, foram realizadas pelo SUS 1.392 reconstruções mamárias, a um custo de aproximadamente R$ 1,15 milhão. A reconstrução é prevista em lei desde 1999 para as mulheres que sofrerem a retirada total ou parcial da mama, decorrente de utilização de técnica de tratamento de câncer, inclusive pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em abril deste ano, a lei foi alterada para incluir que a reconstrução pode ser efetuada no momento da mastectomia. Dados da Sociedade Brasileira de Mastologia apontam que, das cerca de 20 mil mulheres operadas, menos de 10% saem dos centros cirúrgicos com os seios reconstruídos.

O chefe do Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados do HU, Jorge Bins Ely, explica que foi feito um cadastramento de centenas de pacientes no ano passado para receberem a cirurgia, mas o hospital precisa de mais profissionais para realizar todas elas. “Hoje há 247 mulheres aguardando a sua vez de receber uma reconstrução mamária pelo HU. O Serviço de Cirurgia Plástica está entre os 10 melhores do Brasil, estamos cada vez mais aumentando o número dessas cirurgias”, explica Ely.

No ano passado, o HU realizou, com o apoio da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), 59 cirurgias de reconstrução mamária em um mutirão, que envolveu, além dos médicos residentes e da equipe de professores, cirurgiões plásticos voluntários. O professor Ely acrescenta que, independente do mutirão, as cirurgias continuam acontecendo. “Não é pelo fato de ter o mutirão que estamos fazendo essa cirurgia. Fazemos toda semana, normalmente pelos médicos residentes, no terceiro ano de Cirurgia Plástica, sob supervisão direta do staff [equipe de professores]. Oferecemos o serviço, há uma fila grande, mas não está parada, ela anda”, enfatiza.

Ely é enfático a respeito das cirurgias de reconstrução que ocorrem ao mesmo tempo que a mastectomia. “Pessoalmente, sou contra, porque faz parte da mudança de autoimagem a pessoa ver o que ficou. A paciente tem que se ver sem a mama. Além disso, um diagnóstico definitivo, com o exame patológico completo, com contraste, leva até uma semana. É ideal esperar esse tempo, pois pode-se acabar retirando menos do que o necessário e o câncer voltar”, argumenta.

O cirurgião plástico Rodrigo d’Eça Neves, professor Titular de Cirurgia Plástica da UFSC, afirma que o processo de reconstrução depende do estágio no qual a lesão é descoberta.

Há quatro possíveis cenários nos quais a cirurgia plástica pode ajudar, conforme enumerado pelo especialista. O primeiro, quando a descoberta é precoce, demanda a retirada de um pequeno segmento da mama, que é corrigido na mesma cirurgia. O segundo, quando a lesão é maior, mas permite a manutenção de pele e aréola, o que possibilita a reconstrução do seio no mesmo ato da retirada, podendo utilizar diretamente uma prótese mamária ou não. A terceira situação, que demanda que hajam cirurgias separadas, acontece quando há maior retirada de pele com manutenção ou não da aréola. Para isso, é preciso utilizar um expansor de pele, que fica no local da mama até que possa ser substituído pela prótese definitiva. Já o quarto cenário, que também precisa de mais de uma cirurgia, ocorre quando é retirada muita pele, sem possibilidade de distensão.

“Nesse último caso, se utiliza o retalho do músculo grande dorsal [costas da paciente], com ilha de pele para cobrir a prótese mamária, que fará o volume. Da mesma forma, quando se retira também o músculo peitoral da mama, e uma grande porção de pele, utiliza-se o retalho abdominal que leva um bom volume de pele e evita o uso de prótese”, explica o cirurgião. Neves acrescenta que há também o uso da tatuagem, para devolver a pigmentação à aréola do seio, principalmente em caso de perda da cor da pele transplantada, o que pode ocorrer com o tempo.

O médico destaca que a cirurgia plástica brasileira continua sendo referência. “Estas opções são as melhores técnicas que existem. Muito nos orgulha o fato do Brasil ser proa da cirurgia plástica mundial. Temos melhor qualidade individual por cirurgião, mas perdemos no número de cirurgias para os Estados Unidos, pelo melhor poder aquisitivo norte-americano”, complementa.

Limitações

Apesar de ser garantida por lei, a cirurgia de reconstrução nem sempre é buscada. “Algumas [pacientes] por qualquer motivo, não desejam realizar nenhuma cirurgia. Outras, têm o desejo e não buscam socorro por medo ou desconhecimento. As instituições oferecem este tratamento, mas elas têm capacidade de absorção reduzida, o que gera um pré-agendamento, às vezes de espera prolongada. O mesmo serviço que se ocupa destas correções atende outras patologias, muitas delas mais urgentes”, detalha o cirurgião.

Neves deixa o seu recado às mulheres com câncer de mama que porventura tenham abalada a sua autoestima: não tenham vergonha. “As pessoas somente devem ter vergonha daquilo que fazem de forma intencional ou omissa e não de um mal desagradável que lhes acometam”, finaliza.

Mais informações:
Página do Instituto Nacional do Câncer sobre o Outubro Rosa
Envie um e-mail para o Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados (HU)
Infográfico em vídeo com técnicas de reconstrução mamária
Teste seus conhecimentos: Mitos e verdades sobre o câncer de mama

 

 

Mayra Cajueiro Warren
Jornalista da Agecom/UFSC

Tags: câncer de mamaOutubro RosaUFSC

Mastologista tira dúvidas sobre prevenção e tratamento do câncer de mama

10/10/2013 14:19

A mastologia é uma especialidade relativamente nova na medicina, voltada à saúde das mamas. Surgiu há cerca de 25 anos com o desenvolvimento de novas técnicas para o tratamento do câncer de mama. Braulio Leal Fernandes, médico mastologista do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) e vice-presidente da Regional Catarinense da Sociedade Brasileira de Mastologia, esclarece que ainda é pequeno o número de profissionais dessa área em Santa Catarina. Segundo ele, dos 40 médicos associados no estado apenas 16 são registrados no Conselho Regional de Medicina como mastologistas. Esse número reduzido é um dos motivos pelos quais a prevenção do câncer de mama começa nas consultas de rotina.

“A prevenção pode perfeitamente ser feita pelo médico da família, ginecologista, clínico geral, geriatra. Eles fazem o exame clínico da mama no consultório e encaminham para os exames de imagem. Se houver uma alteração, a paciente procura o mastologista, que é o especialista em fazer o diagnóstico e verificar se é o caso de fazer o tratamento ou não”, explica Fernandes.

O médico enfatiza que é preciso identificar pequenas alterações na mama e realizar os exames preventivos periodicamente. “Com o diagnóstico precoce temos condições de reduzir a mortalidade e também a agressividade do tratamento. Se o nódulo é pequeno, com menos de dois centímetros, temos chance de mais de 90% de cura”, ressalta.

O HU conta com três médicosmastologistas. Participam das atividades relacionadas às mamas também nove residentes de ginecologia e estudantes do quinto e sexto ano de Medicina. A equipe divide-se em atividades de diagnóstico, como a realização de ultrassonografias e mamografias, e procedimentos de punção de mama, para analisar os tecidos de nódulos e assim investigar lesões. Além disso, as cirurgias de retirada das mamas – mastectomias – e as reconstruções das mamas também são oferecida pelo HU.

Fernandes explica que a reconstrução pode ser feita tanto por um mastologista como por um cirurgião plástico. “Tanto um como o outro são habilitados pelo Conselho Federal de Medicina para fazer a reconstrução. Nada impede também de estarem os dois profissionais atuando ao mesmo tempo. Aqui no HU temos um bom convívio com a cirurgia plástica e costumamos encaminhar as reconstruções para eles, mas em hospitais que não contam com cirurgiões plásticos, são os mastologistas que fazem,” salienta.

Rotina de prevenção

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que mais de 52 mil novos casos de câncer de mama surjam em 2013. Fernandes acrescenta que 1,6 mil casos estão previstos para Santa Catarina e, por ano, no Brasil, a mortalidade chega a 10 mil óbitos. O médico reforça que, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, os procedimentos de prevenção começam a partir dos 20 anos de idade, com o exame clínico anual das mamas. Se não há sintomas, quando chegar aos 40 anos de idade, além do exame clínico, a mulher passa a fazer uma mamografia uma vez ao ano e permanece nessa rotina até os 69 anos, quando poderá ser avaliada a necessidade de continuar com as mamografias. Se não há suspeitas, ela pode passar a fazer os exames a cada dois anos.

“É importante lembrar que a incidência do câncer de mama aumenta com a idade. Existe comprovação científica que, dos 40 aos 69 anos a mamografia ajuda as pacientes com melhora de sobrevida, ou seja, ela salva vidas. Nesse grupo, a redução da mortalidade que a mamografia traz para as pacientes que desenvolvem o câncer é da ordem de 20 a 30%”, detalha Fernandes.

Essa rotina é recomendada para pacientes de baixo risco, que não têm qualquer queixa de dor ou nódulos nas mamas. Há um grupo menor, de alto risco – quem tem histórico familiar, biópsia de mama com alto risco de desenvolver câncer, obesidade, tabagismo, não pratica atividade física. Esse grupo precisa começar a prevenção com mamografias mais cedo.

“Quem tem casos na família em parentes de primeiro grau (mãe, irmã), que desenvolveu a doença na pré-menopausa, ou quem já tem nódulos e fez biópsia com achados que indicam que aquela mama tem um risco muito grande de vir a desenvolver câncer precisa de um acompanhamento mais intenso. É recomendado começar o rastreamento uns 15 anos antes do familiar acometido. Se a mãe teve a doença aos 45, a filha vai começar o acompanhamento aos 30”, destaca o especialista.

Homens também precisam estar atentos. Fernandes explica que já tratou casos de lesões em mamas masculinas no HU. “A maioria dos casos são ligados à herança genética. O risco de um homem com casos na família desenvolver câncer de mama é 6 a 8%, enquanto que o da mulher é 60 a 80%. Se não há a questão genética, as chances diminuem bastante”, compara. O especialista ressalta que portadores da ginecomastia – condição masculina que ocasiona o crescimento das mamas – têm risco aumentado de desenvolver o câncer em cerca de 6 vezes.

Também é possível prevenir o câncer de mama com alimentação saudável, atividade física, amamentação e combate à obesidade. Fernandes afirma que o aleitamento, que é recomendado manter de forma exclusiva até o sexto mês do bebê, pode continuar, com o benefício de reduzir o risco de câncer de mama para a mãe em torno de 4% por ano de amamentação. 

 

Mais informações
Sociedade Brasileira de Mastologia

 

Mayra Cajueiro Warren
Jornalista da Agecom/UFSC

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Pesquisadores da UFSC acompanham dieta de pacientes de câncer de mama

10/10/2013 14:18

Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que é possível evitar 28% dos casos de câncer de mama por meio da atividade física, alimentação saudável e o controle do peso corporal. Esses fatores – em especial a alimentação – incentivaram alunos e docentes do curso de Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) a pesquisar a respeito dos diferentes aspectos de como a qualidade da dieta pode influenciar o desenvolvimento do câncer e o bem estar do paciente durante o tratamento da doença.

A pesquisa, liderada pelas professoras Patrícia Faria Di Pietro e Francilene Kunradi, é realizada desde 2006 com mulheres portadoras de câncer de mama, em tratamento no Hospital Carmela Dutra, em Florianópolis. Os estudos envolvem membros do Grupo de Estudos em Nutrição e Estresse Oxidativo (GENEO) e já deram origem a várias publicações acadêmicas, inclusive seis dissertações de mestrado.

Além de levantar dados, os pesquisadores acompanharam as pacientes antes e depois do início do tratamento oncológico com questionários e fornecendo orientações. Um dos artigos produzidos pelo grupo foi publicado no ano passado, na revista internacional Nutrición Hospitalaria. O estudo detalha os resultados do acompanhamento com 133 pacientes, entre outubro de 2006 e junho de 2010.

O fator nutricional foi determinante para a identificação de hábitos considerados nocivos à saúde e que podem conduzir à formação de câncer. Os resultados demonstram que 89% das pacientes declararam ter uma dieta altamente calórica (mais de 125 calorias por 100g de alimento). O consumo de vegetais foi menor que a quantidade recomendada para 51% das participantes, e 47% declararam ingerir carne e embutidos acima do limite aconselhado.

Kunradi afirma que seguir algumas recomendações alimentares pode ajudar a efetividade do tratamento de câncer e manter uma alimentação saudável após o tratamento pode contribuir para diminuir a chance de a doença voltar. “Ter uma alimentação saudável durante o tratamento oncológico – consumir pelo menos 400g/dia de frutas, verduras e legumes e limitar o consumo de carnes vermelhas para no máximo 500g/semana – pode auxiliar na redução do aumento do peso corporal e da concentração de radicais livres no sangue”, recomenda.

Atividade Física

O estudo também identificou fatores como o sedentarismo e a obesidade entre as pacientes. A maioria, 80% das mulheres entrevistadas, não praticava atividade física e 35% eram obesas. O risco de desenvolver câncer é maior se a mulher tem excesso de peso durante a menopausa. Nessa fase, segundo informações do guia para a prevenção do câncer de mama publicado pelo Instituto Arte de Viver Bem, o tecido gorduroso passa a produzir hormônios, o que incita uma multiplicação acelerada das células mamárias.

A publicação também aponta que hábitos como o tabagismo e a ingestão frequente de bebidas alcoólicas podem influenciar a formação de lesões nas mamas. A recomendação é limitar o consumo de álcool a uma única dose, três dias por semana. Quanto ao cigarro, que já está associado a muitos tipos de câncer, orienta-se eliminar de vez o vício e ficar longe das baforadas de fumantes, uma vez que pesquisas também apontam risco para o fumante passivo.

Garra e determinação

As impressões do grupo de pesquisa da UFSC que vem trabalhando com as pacientes de câncer de mama são muito positivas. Kunradi diz que a adesão das mulheres participantes foi imediata. “Elas se dispuseram a fazer de tudo o que pudesse ajudar a combater o câncer e diminuir a chance dos tumores voltarem”, enfatiza a pesquisadora.

“Foi muito gratificante ter tido a oportunidade de participar desta pesquisa em função principalmente da garra e força destas mulheres durante o tratamento. Embora acometidas pela doença e pelos efeitos colaterais da quimioterapia, a maioria enfrenta a fase do tratamento com muita motivação pela expectativa de cura”, complementa Kunradi.

Mais informações

Artigo com a pesquisa realizada pelos alunos e docentes da UFSC (em inglês)
Site do Relatório sobre nutrição e câncer do Fundo Mundial para Pesquisas de Câncer(World Cancer Research Fund)
Site do Instituto Arte de Viver Bem

 

Mayra Cajueiro Warren
Jornalista da Agecom/UFSC

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Voluntária e ex-aluna da UFSC conta a sua história com o câncer de mama

10/10/2013 14:13

Portadora da doença recomenda apoio familiar e autoestima elevada contra o câncer

Ronilda ao lado da filha durante a caminhada do Outubro Rosa, realizada no último dia 20. Foto: Summer Floripa / Divulgação AMUCC

Ronilda Vieira formou-se em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 1976 e, trinta anos depois, recebeu um diagnóstico de câncer de mama. Fez cirurgia, ficou careca em consequência da quimioterapia, tomou remédios e recuperou-se. Sua principal estratégia foi a de manter-se positiva – antes e durante o tratamento. Hoje, a doença está em remissão, e Ronilda atua na Associação Brasileira de Portadores de Câncer (AMUCC), como vice-presidente, para incentivar a prevenção e conseguir que mais pessoas tenham acesso aos exames que identificam os tumores.

A ultrassonografia de mama virou sua rotina anual a partir dos 40 anos de idade, e, quando completou 50, Ronilda passou a fazer mamografia também. Aos 54, a médica desconfiou, e uma investigação mais profunda diagnosticou nódulos nos dois seios da paciente, que, após nova análise, descobriu que tinha câncer na mama esquerda. “Eram muito pequenos:  um tinha algo em torno de três milímetros; e outro, menos de nove”, conta. Mesmo assim, foi necessário retirar toda a mama afetada, e a mastectomia aconteceu simultaneamente à reconstrução.

Ronilda estava na idade de risco, mas não fumava, não bebia álcool em excesso e amamentou os dois filhos. Todo ano ela reserva o mês do seu aniversário para fazer todas as consultas e exames de rotina, o que ela diz que é o seu presente para si mesma. “Eu sabia que podia acontecer comigo, óbvio; pode acontecer com qualquer pessoa.  Mas tinha o colesterol controlado, não tive casos na família, sempre comi muita fruta e verdura. Eu levei um susto. Quem não leva?”, questiona.

Diagnóstico

Quando soube da doença, guardou segredo para não estragar a festa de formatura da filha, que se graduava em Farmácia; o único que sabia era o marido. “Só contei para ele porque eu estava toda espetada, cheia de curativos”, relata. A cirurgia foi adiada ainda mais porque ela desenvolveu uma pansinusite – inflamação de todas as cavidades do crânio. “Sabe o que é isso? Eu fui atrás de médico, e não havia quem resolvesse. Até que uma neurologista me atendeu, à noite, e ela já fez um monte de avisos, que eu não tinha condições de fazer cirurgia”.

Depois que deu a notícia aos filhos, Ronilda percebeu que a reação foi fria, o que a deixou assustada. “Sabe como é família que se acha preparada? Que reage a tudo muito friamente? Eles me diziam ‘tudo bem, isso tem cura’”, lembra. Até que um dia ela precisou desabar, e veio o alívio ao saber que não estava sozinha. “Eu já estava em tratamento, e foi a primeira vez que eu chorei muito; eu aquela angústia. Estava com medo, mesmo”, confessa. Nesse dia seus filhos choraram e disseram que também estavam com medo.

“É bom chorar, o choro alivia. Se tem alguém com câncer, vai lá, abraça forte, chora junto, fala para ele ‘eu também estou sofrendo, mas nós vamos enfrentar isso juntos; tenho certeza de que vamos sair dessa’. Deve-se dar a chance à pessoa de desabafar contigo. Se você fica muito fria, a pessoa não se sente nem com coragem de desabar”, opina.

Quando pôde ser operada, Ronilda ficou 11 horas na sala de cirurgia. A reconstrução foi feita utilizando músculo das costas e prótese de silicone. Ela diz que a necessidade de adiar em mais de um mês a mastectomia foi positiva. “A grande vantagem foi ter esperado, porque eu tive tempo de pensar em tudo, sem ter que fazer às pressas. Fui elaborando, sem ir naquele pavor para a cirurgia”, ressalta.

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