Prevenção de desastres naturais é tema de palestra na UFSC

15/05/2012 17:29

As ações da Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina) para prevenir catástrofes naturais serão abordadas amanhã (16), às 17h30, na UFSC. A palestra das coordenadoras de projetos da Fapesc, Caroline Heidrich Seibert e Tatiana de Aguiar, fará parte da programação do seminário “Ocorrência de fenômenos naturais, mudanças climáticas e suas implicações no cenário catarinense”, que acontece até quarta-feira, no auditório do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UFSC.

Em 2008, por conta das enchentes, a Fapesc lançou a chamada pública 10/2009 para prevenção de catástrofes naturais. Dezessete projetos foram aprovados e financiados, totalizando R$ 2 milhões. Um dos projetos aprovados foi o sistema de monitoramento hidrometeorológico do município de Blumenau. Um sensor foi implantado para acompanhar em tempo real a situação nas cinco principais bacias urbanas do município, com o objetivo de alertar quando houver risco de novas enchentes, explica Tatiana de Aguiar.

As inscrições para o seminário podem ser feitas pelo e-mail: lucastro66@gmail.com

Custos:
:: Profissional de conselho de classe profissional superior R$ 50;
:: Profissional associado da AEASC ou uma das associações regionais R$ 40;
:: Estudante R$ 30;
:: Entidade pública ou privada (até dois participantes) e outros R$ 300.

Tags: CCAFapescprevenção de desastres naturaisUFSC

Game educativo incentiva cooperação entre crianças

21/03/2012 09:20
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Júlia Gonçalves, aluna do Colégio de Aplicação, testou o game em 2011

Já está disponível, para download gratuito, o primeiro game brasileiro para ser jogado com dois mouses conectados ao computador. Além de divertir, ele pode facilitar o aprendizado sobre a Mata Atlântica em Santa Catarina por vir acompanhado de material de apoio ao professor, para uso em sala de aula a partir do quarto ano do ensino fundamental. Seu lançamento nesta terça, 20/03, na UFSC, reuniu crianças ávidas por baixar o jogo nos UCAs (computadores fornecidos pelo governo federal para uso em sala de aula, pelo programa Um Computador por Aluno).

O jogo foi desenvolvido no Laboratório de Educação Cerebral da UFSC e financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), após o projeto ter sido selecionado por meio de uma chamada pública voltada à estimular a inovação para valorizar a biodiversidade.

Chamado “Mata Atlântica, o bioma onde eu moro”, o game educativo foi testado por alunos do Colégio de Aplicação da UFSC em 2011 e será adotado pelas turmas do quinto ano em abril. Foi o segundo teste do jogo, pois em 2010 sua versão demo havia sido submetida a 45 crianças. Todas adoraram a possibilidade de jogar em dupla, conforme dito num artigo que os pesquisadores publicaram na revista SBGames.

“Observamos que boa parte das crianças começou a jogar agindo de forma competitiva, querendo superar o seu colega em velocidade. Depois, elas perceberam que a vitória só seria conquistada se houvesse trabalho em equipe. Então, começaram a dialogar durante o jogo e logo a dupla comportava-se de forma colaborativa”, lê-se no artigo.

Entre seus autores, está o professor Emílio Takase, pesquisador e neurocientista da UFSC que desenvolve inovações neurotecnológicas.

“Todos os meus projetos têm a ver com neurociência e cognição, como este e outros jogos cognitivos que exigem mais a atenção e a memória de trabalho na realização das atividades durante o jogo”, diz Takase. No caso do jogo sobre a Mata Atlântica, o foco é estimular a colaboração e o trabalho em equipe. Isso porque os jogadores não competem entre si, mas precisam realizar uma meta comum (como identificar animais que vivem em cada um dos ecossistemas do bioma Mata Atlântica). Um jogador não consegue avançar para a etapa seguinte sem que seu companheiro tenha terminado as tarefas da etapa anterior.

 

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Takase: público-alvo são os alunos das escolas públicas

Avatar

O jogo inicia com uma animação que culmina no mapa político de Santa Catarina. Logo, a equipe enfrenta seu primeiro desafio: conhecer a localização dos ecossistemas do Bioma Mata Atlântica, montando uma espécie de quebra-cabeça. Em seguida, este mesmo mapa se transforma em menu de navegação para dar acesso às seis etapas seguintes do jogo. Acompanhada por um avatar – cuja função é servir de referência nas atividades que as crianças estarão realizando –, a equipe deve explorar cada um dos seis ecossistemas, e conhecer a fauna característica de cada um. Caso o tempo da aula tenha terminado antes do fim do jogo, é possível obter uma senha e retornar, outro dia ou em outro computador, ao mesmo ponto do jogo.

A bióloga e autora de materiais paradidáticos Cristina Santos fez uma pesquisa com três objetivos: testar a interatividade dos usuários mirins, ver se eles aprenderam mesmo sobre Mata Atlântica e usar este feedback para “lapidar o jogo”.

 

“Edutenimento”

O game “Mata Atlântica, o bioma onde eu moro” introduz a tecnologia multimouse nas escolas do Brasil. Em alguns estabelecimentos de ensino, os laboratórios de informática só dispõem de um computador por aluno e as crianças têm de trabalhar formando dupla ou trio, alternadamente. A decisão dos pesquisadores da UFSC de fazer um game para ser jogado com dois mouses foi tomada não apenas como solução paliativa para a falta de infraestrutura das escolas, mas como estratégia educacional.

O jogo é uma forma de “edutenimento” por ensinar mediante situações lúdicas e prazerosas, sem banalizar o processo de aprendizagem. “O resultado é um game divertido, constituído de conteúdo educativo”, afirmou Ana Beatriz Bahia, responsável pelo design do game e integrante do estúdio de criação digital Casthalia, que apoiou o desenvolvimento do game.

“O jogo que estamos desenvolvendo preencherá esta lacuna, tendo como público-alvo os estudantes das escolas públicas de Santa Catarina – já que aborda a biodiversidade da Mata Atlântica neste estado. Será oferecido aos professores do Ensino Fundamental como material paradidático, permitindo ampliar e aprofundar os conteúdos previstos no currículo”, conclui Takase.

 

Para saber mais: www.educacaocerebral.com ; www.mata-atlantica.educacaocerebral.org ou (48) 3721 8245.

Texto e fotos: Heloísa Dallanhol/ Fapesc

Tags: CCBFapescjogos educacionaisneurociências

Núcleos de excelência apresentam resultados de cinco anos de pesquisas

14/03/2012 17:51

Nesta quinta-feira, 15 de março, acontece o Seminário de Avaliação Final do Pronex (Programa de Apoio a Núcleos de Excelência), que destinou um total superior a R$ 6 milhões para pesquisadores de renome nacional conduzirem 12 estudos.  Os resultados serão resumidos pelos coordenadores dos projetos, entre eles o reitor da UFSC, Alvaro Toubes Prata.

O seminário ocorrerá das 9h às 19h no sexto andar do prédio onde funciona a Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina),  localizado no Parqtec Alfa, Km 1 da SC-401. O evento será aberto pelo presidente da Fapesc, Sergio Gargioni, e prossegue com apresentações de meia hora cada, sobre as conclusões obtidas com recursos do Pronex.

Há trabalhos sobre os mais variados assuntos, como a preservação e o cultivo dos peixes nativos no Rio Uruguai; a aplicação da nanotecnologia para o desenvolvimento sustentável de materiais de construção civil; autores, obras e acervos literários catarinenses em meio digital. Das 12 propostas contempladas, 11 partiram da UFSC e uma veio da Univali (Universidade do Vale do Itajaí). Veja a programação do evento:

O Pronex provê verbas para pesquisadores de comprovada competência, organizados para desenvolver projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação na fronteira do conhecimento. O volume de aplicações triplicou desde a criação do programa, em 2003. Naquele ano, uma chamada pública ofereceu R$ 4,8 milhões; em 2006, R$ 6.141.000,00; e em 2010 chegou a quase R$13 milhões (incluindo recursos do CNPq e da FAPESC).

Por Heloisa Dallanhol / Assessora de Imprensa Fapesc / <a href=”mailto:“>Esta imagem contém um endereço de e-mail. É uma imagem de modo que spam não pode colher. / (48) 3215-1208

Informações adicionais com Gerson Bortoluzzi e-mail gerson@fapesc.sc.gov.br, fone (48) 3215 120.

Tags: FapescPronexUFSC

Pesquisas da UFSC recebem verbas da chamada pública da Fapesc

19/12/2011 18:22

Começa esta semana o repasse dos quase R$13 milhões do Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex), que permitirá a pesquisadores de renome nacional desenvolver ciência de ponta. Desde pesquisa básica na área da Química até estudos de aplicação direta no território catarinense, os projetos têm em comum o fato de serem conduzidos por núcleos de excelência e por terem sido selecionados por meio de uma chamada pública da Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina). Seu presidente, Sergio Gargioni, reuniu hoje (19/12) os autores das propostas para assinar os contratos necessários ao repasse e discutir o impacto dos estudos na sociedade. Das 18 propostas aprovadas, 16 partiram da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Uma teve origem na Furb (Fundação Universidade Regional de Blumenau) e outra, da Univali (Universidade do Vale do Itajaí).

Há trabalhos sobre os mais variados assuntos, como a preservação e o cultivo dos peixes nativos no Rio Uruguai; a aplicação da nanotecnologia para o desenvolvimento sustentável de materiais de construção civil; autores, obras e acervos literários catarinenses em meio digital.

O Prof. João Batista Calixto, do Departamento de Farmacologia da UFSC, já havia sido beneficiado em 2007 pelo Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex). No dia 20/12 ele receberá a primeira parcela dos R$600 mil garantidos para que, junto com sua equipe, possa analisar novos mecanismos envolvidos no controle dos processos inflamatórios, dolorosos e neurodegenerativos, focando em plantas medicinais com atividade antiinflamatória e antinociceptiva (grosso modo, capaz de reduzir ou eliminar certas dores).

A maior verba aprovada, R$1,2 milhão, vai para o grupo coordenado pelo Prof. Hugo Alejandro Gallardo Olmedo, do Departamento de Química da UFSC. Ele objetiva a síntese de materiais funcionais adequados para constituição de dispositivos e nanoestruturas, com aplicações nas indústrias eletrônica e farmoquímica. “Alguns destes materiais inteligentes são conhecidos há muito tempo, como o cristal líquido usado em telas de televisão, por exemplo. Mas eles têm mais funcionalidades para serem descobertas”, explica Olmedo.

O Pronex provê verbas para pesquisadores de comprovada competência, organizados para desenvolver projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação na fronteira do conhecimento. O volume de aplicações triplicou desde a criação do programa, em 2003. Naquele ano, uma chamada pública ofereceu R$ 4,8 milhões; em 2007, R$ 6.141.000,00; e agora R$ 11.761.253,00 + R$1.199.776,00 (do CNPq).

Clique aqui para ver relação completa dos contemplados.

Informações adicionais com Gerson Bortoluzzi e-mail gerson@fapesc.sc.gov.br e fone (48) 3215 120.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Fapesc

Tags: FapescpesquisaPronexUFSC

Pesquisa inédita pretende criar “chá” antidepressivo

29/11/2011 17:41
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Professora Ana Lúcia Zeni comprovou que ramos e folhas da erva-santa têm efeito neuroprotetor e antidepressivo

O conhecimento popular sobre uma planta encontrada ao redor do Parque Nacional da Serra do Itajaí (SC) gerou curiosidade e incentivou a realização de uma pesquisa inédita sobre o uso da Erva-Santa como antidepressivo. A análise foi realizada por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com a Fundação Universidade Regional de Blumenau  (FURB), e contou com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

A erva-santa, como é popularmente conhecida na região da Serra do Itajaí, já vinha sendo utilizada pela população local como antidepressivo. E pesquisadores já utilizavam o óleo dela para outros fins. Com a nova pesquisa, comandada pela professora  Ana Lúcia Zeni para sua tese de doutorado na UFSC, pôde-se confirmar a sabedoria popular.

Ramos e folhas da planta foram transformados em um chá, testado em animais. Dessa forma, comprovou-se que a solução tem efeito neuroprotetor e antidepressivo, ou seja, tem potencial para proteger e auxiliar no tratamento da depressão de maneira rápida e com menos efeitos colaterais que os medicamentos existentes no mercado brasileiro para o combate à depressão.

Ana também explica que os estudos iniciaram em 2009 e que foram coletadas amostras da planta em todas as estações do ano, para poder comprovar que a erva não sofre com interferências climáticas. Os resultados parciais geraram artigos e resumos apresentados em congressos; agora se pretende publicar os resultados completos em revistas especializadas. O próximo passo é realizar estudos mais profundos e futuramente comercializar o chá.

A pesquisa foi coordenada pelo professor Marcelo Maraschin (UFSC) e contou com a colaboração de uma equipe especializada, além de ser a única contemplada na linha de pesquisa “Apoio a projetos que visam pesquisas sobre acesso aos recursos genéticos e aos conhecimentos tradicionais”, da Chamada Pública Biodiversidade de 2009.

A Chamada Pública Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação em Biodiversidade é oferecida pela Fapesc desde 2009 e tem como objetivo apoiar projetos e pesquisas relacionados à conservação e ao uso sustentável da biodiversidade no Estado de Santa Catarina.  Por conta da última chamada, lançada 2009, mais de R$ 3,8 milhões foram investidos em pesquisas de diferentes linhas. Parte deste total viabilizou a pesquisa intitulada “Estudo do extrato aquoso de Aloysia gratissima (erva-santa) sob parâmetros químicos e biológicos no sistema nervoso central”.

Por Joel Pereira /estagiário da Assessoria da Comunicação na Fapesc

Tags: Fapesc

Fapesc participa da Sepex

18/10/2011 17:25

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina ( Fapesc) participa da 10ª Sepex trazendo pesquisadores para divulgar trabalhos que tiveram financiamento do governo do Estado no seu estande. Durante os quatro dias, quem visitar a feira e passar pelo estande da Fapesc conhecerá uma variedade de projetos realizados por pesquisadores catarinenses, desde o “Programa de reabilitação de doenças cardíacas” contemplado pelo Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde a “Rede Guarani/Serra Geral”, que tem como objetivo a gestão sustentável de águas superficiais e subterrâneas e a conservação do Sistema Aquífero Integrado Guarani/Serra Geral. Também serão apresentados resultados do Inventário Florístico – Florestal de Santa Catarina; Projeto Barra Sul de Arqueologia Subaquática; Sisbiota MAR e outros.

A Sepex coincide com a Semana Municipal de Ciência e Tecnologia (entre os dias 17 e 23/10) cujo objetivo é mobilizar a população de Florianópolis em torno dos temas Ciência, Tecnologia e Inovação (C, T&I), além de fortalecer a imagem da cidade como “Capital da Inovação” e com a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo Ministério de Ciência e Tecnologia com a finalidade de demonstrar, em especial a crianças e jovens, assuntos relacionados a C,T&I, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação.

Confira a programação do estande da Fapesc na 10ª Sepex:

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Sobre a Sepex:
19 a 22 de outubro de 2011
Campus Universitário – Trindade – Florianópolis – SC

Integrada à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da UFSC é uma mostra de projetos nas áreas de educação, saúde, cultura, tecnologia, comunicação, meio ambiente, trabalho e direitos humanos. Os trabalhos são expostos em uma estrutura de mais de cinco mil metros quadrados em frente à Reitoria, no campus da Trindade, em Florianópolis. Este ano serão mais de 180 estandes.

No mesmo período os brinquedos interativos do Parque Viva a Ciência, o Planetário e o Observatório Astronômico da UFSC ficarão abertos aos visitantes. Durante a Sepex a Universidade também oferece minicursos  e palestras, promove eventos simultâneos como o Seminário de Iniciação Científica, uma variada programação cultural e, este ano pela primeira vez, um Café Científico com empresas.

Acompanhe a programação no site da Sepex: www.sepex.ufsc.br

Abertura oficial: Quarta-feira, 19 de outubro, 10h
Encerramento: Sábado, 22 de outubro, 13h
Visitação:
Quarta a sexta-feira: 9h às 19h
Sábado: 9h às 13h

Mais informações para a imprensa:
– Débora Peres Menezes / Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão /
debora@reitoria.ufsc.br / 3721-9716
– Nelson Canzian da Silva / Diretor de Projetos de Extensão /
canzian@reitoria.ufsc.br / 3721-8305

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Leia também:

– Maquetes táteis serão expostas na 10ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

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Mesa-redonda na Sepex discute legado do  ”Príncipe dos Observadores”

– Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 2011 será entregue nesta quarta-feira

– Cientistas mirins e pesquisadores da UFSC se integram na Sepex

– Outubro também é mês de “festa da ciência”

– Comissão organizadora divulga orientações a expositores e ministrantes de minicursos na Sepex

– Palestra debate desafios da Terceira Idade

– Abertas inscrições para minicursos na 10ª Sepex

– Aloísio Nelmo Klein é Destaque Pesquisador do Centro Tecnológico

– Semana de Cinema tem bate-papo com João Moreira Salles e Eduardo Coutinho

– Fapesc leva rede nacional de pesquisa à Sepex

– UFSC convida escolas a programarem visitas a seu “circo da ciência”

– Newton Carneiro da Costa Junior é Destaque Pesquisador do Centro Sócio-Econômico

– Estudantes que participarem de palestras na Sepex receberão certificados

– Centro de Ciências Físicas e Matemáticas homenageia professor Ruy Exel Filho

– Na mídia: Revista Ciência Hoje destaca pesquisa da UFSC

– UFSC reconhece trajetória de professor do Direito Ambiental

– UFSC homenageia pesquisadora que colabora com a padronização de mapas táteis

– UFSC busca padrão de mapas para pessoas cegas

– UFSC homenageia pesquisador dos “clones verdes”

– Prêmio Destaque Pesquisador homenageia samurai da ciência brasileira

Tags: Fapescsepex

Conhecimento dos pescadores artesanais de Tijucas pode ajudar na gestão da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo

18/10/2011 15:00

Os pescadores artesanais da região de Tijucas estão ajudando pesquisadores da UFSC a entender como ocorrem os processos ecológicos na Baía de Tijucas e na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo. Ao mesmo tempo, a pesquisa quer incluir as comunidades locais de pescadores artesanais nos processos de tomada de decisão sobre a conservação da biodiversidade e manutenção dos recursos pesqueiros. O estudo será apresentado no estande do Laboratório de Ecologia Humana e Etnobotânica durante a 10ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), que acontece entre os dias 19 a 22 de outubro no campus da UFSC na Trindade, em Florianópolis.

Pesquisa enfoca os processos ecológicos na Baía de Tijucas e na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo

Pesquisa enfoca os processos ecológicos na Baía de Tijucas e na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo

O trabalho que faz parte do mestrado de Ivan Machado Martins é desenvolvido junto ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFSC e tem orientação da professora Natalia Hanazaki. Por meio de estudos com os pescadores artesanais da Baía de Tijucas, Ivan resgatou informações ecológicas como a época de pesca e de reprodução de diferentes espécies de peixes, noções de cadeia alimentar e onde os juvenis se desenvolvem.

Os pescadores alegam que as espécies mais importantes como recurso pesqueiro não utilizam a REBIO Arvoredo como berçário, mas sim a Baía de Tijucas. “Por viverem no local há muito tempo e, por dependerem da pesca, os pescadores possuem um vasto conhecimento ecológico sobre a região e isso pode contribuir para a gestão da área de abrangência da REBIO do Arvoredo”, afirma Ivan. A pesquisa tem apoio financeiro da Fapesc.

Sobre a REBIO Arvoredo – A Reserva Biológica Marinha do Arvoredo foi criada pelo decreto Federal nº 99.142/90 com o intuito de conservar a fauna e flora emersa e submersa de um conjunto de ilhas costeiras localizadas no Norte da Ilha de Santa Catarina. Esta reserva compreende as ilhas Arvoredo, Deserta, Galé e o rochedo do Calhau de São Pedro, atingindo uma área de 17.800ha, a 11Km do continente. É uma Unidade de Conservação que tem como objetivo proteger a vida marinha, para que as espécies possam se desenvolver sem pressão humana e migrem
para as áreas do entorno, mantendo a atividade pesqueira da região.

Mais informações
Ivan Machado Martins – Mestrando do PPG Ecologia – UFSC.
Laboratório de Ecologia Humana e Etnobotânica.
E-mail: ivan2885@yahoo.com.br.
Telefone: (48) 3721-9460

Sobre a Sepex
Visitação:
Quarta a sexta-feira: 9h às 19h
Sábado: 9h às 13h
Programação no site da sepex: www.sepex.ufsc.br

Leia também:

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Tags: Fapescpós-graduaçãoREBIO ArvoredoUFSC

Fapesc leva rede nacional de pesquisa à Sepex

11/10/2011 14:45

Governador Raimundo Colombo repassa cheque ao pesquisador Sergio Floeter consolidar Rede Nacional

Conhecer o potencial farmacológico dos biomas marinhos do litoral sul e preservar organismos marinhos de todo Brasil são algumas das metas da Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha, um projeto apoiado pela Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina). Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – instituição coordenadora da rede – vão apresentá-la no dia 20 de outubro, durante a 10ª Sepex (Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão) da universidade.

No horário das 13h às 18h, será possível saber detalhes sobre a rede no estande que a Fapesc terá dentro da tenda a ser montada na Praça da Cidadania, em frente ao Prédio da Reitoria. Desde já vale lembrar que a rede consolida esforços regionais iniciados há mais de uma década, permitindo que grupos de pesquisa atuem de forma harmônica e padronizada. Ela é constituída por três núcleos principais – no sul, sudeste e nordeste – e abarcará oito universidades, sejam federais ou estaduais. Todos os núcleos têm laboratórios, embarcações, equipamentos de mergulho e coleta, muitos deles comprados com recursos do edital Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade (Sisbiota), lançado pela Fundação em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Peixe-cofre é uma das espécies encontradas nas águas brasileiras

Ao longo de três anos, devem ser aplicados quase R$ 3 milhões – para ser exato, R$ 2.719.114,35 – a serem repassados pelo Sisbiota a quatro projetos coordenados por instituições catarinenses. Eles podem ser conhecidos no estande mediante contato com a coordenadora Tatiana Aguiar, responsável pelo Sisbiota na Fapesc.

Informações adicionais com o professor Sergio Floeter pelo e-mail floeter@ccb.ufsc.br.

Por Heloísa Dallanhol/ Jornalista na Fapesc

Tags: FapescsisbiotaUFSC

Sinapse da Inovação recebe novas ideias até 18/11

26/09/2011 15:56
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Programa Sinapse da Inovação deve resultar na geração de 100 empresas e na criação de produtos ou processos inovadores. Foto: Divulgação

A Operação 2011 do Programa Sinapse da Inovação foi apresentada na sexta, 23/09, numa webconferência assistida por internautas e representantes das Secretarias de Desenvolvimento Regional nos mais variados pontos do Estado. No evento, foi anunciado o portal pelo qual as ideias inovadoras podem ser submetidas. O programa, lançado pelo Governo do Estado de SC, deve resultar na geração de 100 empresas e na criação de produtos ou processos inovadores.

O portal desta edição do Sinapse teve aperfeiçoamentos em relação ao anterior para ser mais fácil de usar e poder ser acessado não só de computadores com diferentes sistemas operacionais, mas também de tablets e smartphones. Desse modo, milhares de ideias inovadoras poderão ser captadas até dia 18/11, e a partir dessa data, 300 delas serão selecionadas para virarem projetos de empreendimentos após cursos de capacitação a distância a serem oferecidos pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Regional SC (Sebrae/SC) e pela Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi) da UFSC.

“Vamos transformar 100 pessoas em CNPJ”, disse o Superintendente do Sebrae/SC, Carlos Guilherme Zigelli, lembrando que a entidade vai aportar R$2,5 milhões para o Sinapse. A mesma quantia será repassada pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). O presidente da instituição, Sergio Luiz Gargioni, lembrou que não é preciso ser PhD para submeter ideias: estudantes, professores e profissionais de quaisquer áreas podem participar.

“Estamos aproveitando e desenvolvendo talentos”, acrescentou o Governador Raimundo Colombo, para quem as cotas a serem repassadas aos empreendedores selecionados abrem caminho para a inovação. “Para uma empresa que está iniciando, um aporte de R$50 mil é muito significativo. Ainda mais porque há programas de apoio como o Juro Zero.” O Secretário de Desenvolvimento Sustentável, Paulo Bornhausen, destacou que o Sinapse faz parte de um programa maior, o Inov@SC, que vai gerar milhares de empregos em Santa Catarina.

A Operação 2010 do Sinapse resultou em protótipos como o de uma tomada à prova de choque elétrico; um  game para treinamento em segurança no trabalho; uma ducha digital inteligente e um processo para transformação de resíduos de petróleo em petróleo, entre outros. O programa foi lançado em 2008, com um projeto piloto na Grande Florianópolis. No ano de 2009, entrou em operação em todo Estado. Neste ano, serão adotadas medidas para que as diversas regiões sejam contempladas e que os recursos permitam um desenvolvimento tecnológico equilibrado no território catarinense.

Informações adicionais com a jornalista Heloisa Dallanhol, e-mail heloisa@fapesc.sc.gov.br, fones (48) 3215.1208 e 8418.1182.

Tags: CertiFapescsinapse da inovação

UFSC coordena Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha

02/08/2011 17:32
Todos os núcleos têm laboratórios, embarcações, equipamentos de mergulho e coleta

Todos os núcleos têm laboratórios, embarcações, equipamentos de mergulho e coleta

O Brasil é um dos países que menos conhece e protege sua biodiversidade marinha. Isso não decorre da falta de pesquisadores qualificados na área, mas principalmente da desarticulação entre eles. Integrar mais de 25 projetos de pesquisa e extensão mediante a Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha é uma das metas de um projeto apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

A rede consolida esforços regionais iniciados há mais de uma década, permitindo que grupos de pesquisa atuem de forma harmônica e padronizada. Ela é constituída por três núcleos principais – no sul, sudeste e nordeste – e abarcará oito universidades, sejam federais ou estaduais. Todos os núcleos têm laboratórios, embarcações, equipamentos de mergulho e coleta, muitos deles comprados com recursos do edital Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade (Sisbiota), lançado pela Fundação em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Ao longo de três anos, devem ser aplicados os quase R$3 milhões – para ser exato, R$ 2.719.114,35 – a serem repassados pelo Sisbiota a quatro projetos coordenados por instituições catarinenses, entre eles a Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha, cuja principal executora é a UFSC. Até dezembro, será lançado o Portal Nacional da Biodiversidade Marinha, que vai divulgar os resultados de 25 projetos da rede. “O portal está sendo desenvolvido e contará com informações sobre o projeto, o seu andamento e muitas fotografias das expedições ao longo da costa brasileira e ilhas oceânicas”, diz o coordenador da rede, professor. Sergio R. Floeter, do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC.

Remédios que vêm do mar

Outros objetivos da rede incluem conhecer o potencial farmacológico dos biomas marinhos do litoral sul e dar suporte científico a estratégias de conservação da biodiversidade marinha nacional. O Mar Territorial Brasileiro e a Zona Econômica Exclusiva do Brasil somam quase 4,5 milhões de quilômetros quadrados, o equivalente a mais da metade da superfície do país. O litoral concentra 70% da população e dá sustento a muitas famílias, porém a pesca excessiva e as mudanças climáticas ameaçam extinguir algumas espécies.

Ironicamente, o Brasil foi o primeiro a assinar a Convenção sobre Diversidade Biológica e formulou o Plano Nacional de Áreas Protegidas, para reduzir a taxa de perda de biodiversidade em áreas marinhas até 2012. A constituição da Rede Nacional em 2011 e os recursos do Sisbiota assegurados pelo CNPq e pela Fapesc até 2013 tornam esta missão mais possível.

A primeira parcela, de R$50 mil, viabilizou a primeira reunião de trabalho da rede, em maio, durante o III Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, em Natal (RN). “Foi um sucesso. Teve mais de 25 participantes, entre professores, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação”, afirma o Prof. Floeter. Em agosto, a Fapesc deve liberar recursos para garantir a continuidade do projeto

Informações adicionais com o  professor Sergio R. Floeter, pelo e-mail floeter@ccb.ufsc.br.

Por Heloísa Dallanhol/ Jornalista na Fapesc

Tags: biodiversidade marinhaFapescredesisbiota

Chamada pública para financiar eventos

15/07/2011 09:00

Estão abertas até este domingo (17/07) as inscrições para uma chamada pública voltada a financiar eventos científicos no Estado de Santa Catarina. Os projetos deverão ser propostos por pesquisadores vinculados a instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação – CTIs. Eventos locais podem receber até R$ 5 mil, regionais até R$ 10 mil e nacionais/internacionais até R$ 15 mil.

Os pesquisadores interessados em participar devem ler o edital, realizar cadastro na plataforma FAPESC, através do site www.fapesc.sc.gov.br e submeter sua proposta. Um dos requisitos é que cada pesquisador só poderá ser coordenador de um evento.

O cronograma de realização está dividido em duas etapas: a primeira fase destina-se aos eventos a serem realizados entre agosto e dezembro de 2011 e a segunda a eventos programados entre março e junho de 2012. O apoio cobre itens como passagens aéreas para os congressistas, hospedagens, aluguéis de salas, publicações de anais e impressão de material de divulgação científica.

Segundo Larissa Waskow, coordenadora de projetos da FAPESC, as chamadas públicas para o Proeventos acontecem desde 2006 e foram criadas para atender a demanda de pesquisadores que pretendiam divulgar seus trabalhos, porém não tinham auxílio financeiro.

O Proeventos é um programa de apoio à realização de congressos, workshops, seminários, conferências e outras iniciativas do gênero que contribuam para o desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação em Santa Catarina.

Dúvidas poderão ser esclarecidas através do e-mail proeventos@fapesc.sc.gov.br

Joel Pereira
Estagiário da Assessoria de Imprensa
FAPESC – Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina
www.fapesc.sc.gov.br

Tags: eventos científicosFapesc

Estudo da UFSC sobre problemas auditivos tem apoio do governo estadual

08/07/2011 10:08

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) descobriram que apenas 30% dos 40 portadores de HIV avaliados na Grande Florianópolis ouviam normalmente. “A causa maior seria o não uso da medicação”, explica Luciana F. Cardoso Assuiti, fonoaudióloga do Hospital Universitário (HU). “É muito melhor usar o retroviral para não ter doenças oportunistas e ficar surdo.”

A tuberculose e a neurotoxoplasmose estão entre as doenças que mais afetam a audição, mas o problema pode ser minimizado se diagnosticado precocemente. A audiometria de alta frequência provou ser um dos testes mais sensíveis para identificar distúrbios no ouvido durante o experimento realizado pela equipe interdisciplinar da UFSC no Hospital Nereu Ramos.

Entre os pacientes avaliados entre abril e junho deste ano, 16 já sofriam de perda auditiva e destes, quase 7O% devem usar aparelhos para surdez e já foram encaminhados ao HU. Em 12, foram detectadas alterações auditivas que precisam ser monitoradas ano a ano.

A cabine instalada no Nereu Ramos poderá ser usada para exames em pacientes do SUS após a conclusão do estudo, coordenado pela enfermeira Betina H. S. Meirelles. Seus resultados preliminares foram apresentados ao público nesta quarta-feira (06.07), no auditório da FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina). A FAPESC e a SES (Secretaria do Estado da Saúde) são parceiras do governo federal no Programa Pesquisa para o SUS.

Por intermédio do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (Decit/SCTIE), o Ministério da Saúde coordena o programa, voltado a melhorar o atendimento via SUS. As pesquisas selecionadas por chamadas públicas lançadas em 2009 e 2010 serão resumidas e avaliadas por consultores da SES até sexta-feira (08.06). Um deles, Luís Antonio Silva, falou sobre o estudo intitulado Atenção à saúde auditiva de pessoas que convivem com HIV/ Aids: “É o tipo de projeto importante para o SUS porque tem baixo custo e aplicabilidade imediata. Nós temos mais ou menos 12 mil pacientes em terapia retroviral em Santa Catarina” .

Outras informações sobre o Programa Pesquisa para o SUS podem ser obtidas com Fernanda Beduschi Antoniolli pelo fone (48) 3215-1218 ou pelo e-mail fernanda@fapesc.sc.gov.br.

Fonte: FAPESC – Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina

Tags: FapescHULuciana Assuitiproblemas auditivos

Pacientes com apneia do sono têm pressão alta

05/07/2011 18:49

Uma pesquisa conduzida com ratos na Universidade Federal de Santa Catarina mostra a relação entre pressão alta e apneia obstrutiva do sono, uma condição grave na qual paradas respiratórias de 10 a 30 segundos ocorrem repetidamente enquanto a pessoa dorme. Se a hipertensão arterial decorrente da apneia não for tratada, ela pode alterar os batimentos cardíacos, causar infarto e mesmo morte prematura.

O estudo é um dos 55 cujos resultados preliminares estão sendo explicados até sexta-feira (08/07), no auditório da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Juntos, os trabalhos científicos vem recebendo R$5 milhões em investimentos do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Fapesc, parceiros no Programa de Pesquisas para o SUS  (PPSUS).

O estudo desenvolvido na UFSC simula apneia em ratos mediante a redução periódica do nível de oxigênio – de 20% para 8% — dentro de uma caixa vedada onde os animais são colocados. “Todos os procedimentos experimentais foram aprovados pelo comitê de ética da UFSC”, pondera o Prof. Daniel B. Zoccal, do Centro de Ciências Biológicas. Ele acrescenta que aquela diminuição no oxigênio faz aumentar a pressão arterial dos ratos de 12 por 8 – considerada normal também em humanos – para 13 por 9. “Parece ser pouco, mas isso já caracteriza hipertensão arterial”, diz Zoccal.

Esta pressão alta é agravada pelo fato de que os pacientes de apneia obstrutiva do sono geralmente são obesos, sedentários, podem ser diabéticos ou se tornar diabéticos se tiver predisposição à doença, pela associação de fatores envolvidos no seu distúrbio do sono. Não há estatísticas da quantidade de brasileiros que sofrem de apneia, mas entre os norte-americanos ela afeta aproximadamente 5% da população. Muitos nem desconfiam que têm a doença.

Ter dificuldades de raciocínio, ficar estressado e excessivamente sonolento são alguns dos sintomas deste distúrbio do sono sentidos durante o dia. E há coisas que passam despercebidas do paciente à noite: “todo mundo que tem apneia ronca, mas nem todo mundo que ronca tem apneia”, afirma Zoccal. “Demora até o indivíduo se conscientizar de que precisa dormir num hospital para fazer um teste e diagnosticar que realmente sofre de obstrução das vias aéreas enquanto dorme.” Esta alteração na respiração aumenta a pressão, mas grande parte dos portadores de apneia não respondem a tratamentos convencionais com medicamentos anti-hipertensivos, segundo o farmacêutico que também é professor do Departamento de Ciências Fisiológicas da UFSC.

Origem

A hipertensão arterial é investigada desde o século XVIII, mas suas causas ainda são misteriosas. Por isso a pesquisa desenvolvida na UFSC é promissora. “Diante dos resultados, achei-a bastante próxima de ter um aproveitamento rápido no que se refere à modelagem em seres humanos e a aumentar a eficácia do tratamento da hipertensão arterial”, salienta Flávio Magajeuski, da Vigilância Epidemiológica da SES. Ele acrescenta: “estamos diante de um projeto surpreendente, financiado com valores relativamente baixos.”

Magajeuski acompanhou as apresentações das conclusões preliminares do PPSUS, um programa nacional criado para resolver os problemas prioritários de saúde da população e melhorar a gestão no SUS. Os resumos são feitos em meia hora, entre as 9 e as 19h, até sexta-feira, no sexto andar do prédio do Celta, ParqTec Alfa, km, 1 da SC 401 bairro João Paulo, Florianópolis.

Informações adicionais sobre o PPSUS com Fernanda Beduschi Antoniolli, fone 3215-1218, e-mail fernanda@fapesc.sc.gov.br. Sobre a pesquisa da UFSC, fale com Zoccal no 9945-1796.

Por Heloísa Dallanhol/ Jornalista na Fapesc

Tags: Fapescpesquisa saúde

Pesquisas da área da saúde serão apresentadas até o dia 9 no ParqTec Alfa

05/07/2011 18:44

Resultados preliminares de 55 estudos da UFSC, Udesc, Unisul e Furb que podem contribuir para resolver os problemas prioritários de saúde da população catarinense serão apresentados ao público entre os dias 5 e 9 de julho, no auditório da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

Há estudos sobre diabetes, doenças mentais e câncer (de próstata, mama e colo do útero), dentre as várias pesquisas a serem abordadas entre as 9h e as 19h no Celta do ParqTec Alfa, em Florianópolis.

A primeira manhã do evento, na terça-feira, incluiu resumos de meia hora sobre trabalhos como os intitulados “Estilo de vida e comportamento de risco dos jovens catarinenses” e “Programa de controle e tratamento da obesidade: a contribuição de diferentes programas de exercício físico”. À tarde, foram mostradas conclusões parciais sobre doenças cardiovasculares em crianças e adolescentes, hipertensão arterial e lesão medular, entre outras.

As 55 pesquisas vão custar R$5 milhões em recursos públicos, um valor recorde na história do Programa Pesquisa para o SUS, que começou em 2003 com R$600 mil. O Ministério da Saúde coordena o programa nacionalmente e entra com R$3 milhões. Um milhão veio da Secretaria de Estado da Saúde e outro, da Fapesc.

Informações adicionais com Fernanda Beduschi Antoniolli, fone 3215-1218, e-mail fernanda@fapesc.sc.gov.br.

* O auditório onde será realizado o evento fica no sexto andar do prédio do Celta, ParqTec Alfa, km, 1 da SC 401 bairro João Paulo, Florianópolis.

Por Heloísa Dallanhol/ Jornalista na Fapesc

Tags: Fapescpesquisasaúde

UFSC vai melhorar segurança alimentar das ostras

10/05/2011 16:28

Santa Catarina é o primeiro estado brasileiro a analisar a ameaça de organismos marinhos capazes de veicular doenças por meio da ingestão de ostras cultivadas. A investigação está sendo conduzida pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e à Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

Com a liberação da terceira e última parcela dos recursos do governo estadual em maio, pesquisadores poderão concluir o estudo sobre os vibrios marinhos – principais causadores de gastroenterites associadas ao consumo de ostras –, sua resistência a antibióticos e outros aspectos dos organismos presentes em fazendas marinhas da baía sul, em Florianópolis.

“O desenvolvimento desta pesquisa vem colaborando com o crescimento da credibilidade e ganho de mercado desta importante atividade sustentável, que é a ostreicultura em Santa Catarina”, diz Cleide R.W. Vieira, coordenadora da pesquisa. Ela também cita a redução de barreiras sanitárias para a comercialização de ostras fora do estado e mesmo do país como outro benefício da investigação, que deve gerar tecnologias a serem repassadas para os produtores locais. “Além disso, o desenvolvimento de referência científica para tratamentos com uso de antibióticos adequados no caso da ocorrência de infecções causadas por vibrios, diminui a gravidade do problema e os custos de tratamento para o poder público”, arremata Cleide Vieira.

Mais informações com a professora cleiderosana@cca.ufsc.br.

Por Heloísa Dallanhol /Assessoria Fapesc

Tags: AquiculturaFapesc

Professor da UFSC assume presidência da FAPESC

11/01/2011 18:31

Sergio Luiz Gargioni é o novo presidente da FAPESC (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina). Consultor empresarial e professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina, com pós-graduação nos Estados Unidos e na Suíça, Gargioni tomou posse na presidência no dia 3 de janeiro, após décadas de experiências profissionais, sendo nos últimos oito meses assessor da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), à qual está ligada a Fundação.

“A FAPESC vai ser um modelo de gestão pública, dentro das limitações que o Estado impõe”, pondera Gargioni, referindo-se ao fato de que o percentual de recursos garantidos pela Constituição Estadual e pela Lei Catarinense de Inovação ao financiamento da pesquisa científica nunca foi repassado integralmente. “Nossa prioridade máxima é fazer cumprir o repasse do 1% constitucional para a FAPESC.”

Outras metas iniciais do presidente são: alinhar programas de pesquisa e inovação com o plano de governo de Raimundo Colombo; agilizar o processo de prestação de contas por parte dos pesquisadores beneficiados por recursos estaduais; e divulgar os resultados obtidos por eles à sociedade como um todo.

Para atingir estes objetivos, Gargioni tem o apoio do Conselho Superior da FAPESC, conforme manifestado na última reunião do grupo, mês passado. Na ocasião, o então presidente, Antônio Diomário de Queiroz, salientou que seu sucessor tinha bom trâmite na academia, no setor empresarial e no governo – três esferas essenciais para o desenvolvimento baseado no conhecimento.

Da teoria à prática

Gargioni se formou em Engenharia Mecânica na UFSC em 1971 e já no ano seguinte lecionava nesta instituição. Em 1973, concluiu mestrado na Universidade de Illinois (EUA) e até 2006 fez cursos diversos, entre eles o de Administração de Negócios, no Instituto IMD Lausanne (Suíça). Nos anos 70 e 80, lecionou na Universidade de Brasília – inclusive deu aulas o atual reitor da UFSC, professor Alvaro Toubes Prata. Ainda na capital federal, foi secretário Executivo do Conselho Nacional de pós-graduação da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e superintendente de Desenvolvimento Industrial e Infraestrutura do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Em 2010, tornou-se conselheiro de Administração certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. No ano passado, o professor ainda coordenava projetos na Fundação CERTI (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras), com base nos seus 16 anos de atuação na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC). Lá, foi superintendente do Serviço Social da Indústria (SESI) e diretor superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

Antes disso, havia sido secretário-adjunto de Tecnologia, Energia e Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina. Também presidiu o Centro Cerâmico do Brasil e assessorou novos negócios no grupo Portobello, além de ter sido membro de dezenas de conselhos em organizações públicas e privadas.

Informações adicionais com Heloisa Dallanhol, pelo telefone (48) 3215-1208 ou e-mail heloisa@fapesc.sc.gov.br.

Fonte: FAPESC

Tags: FapescpresidenteSergio Luiz Gargioni

Prêmio Stemmer da Inovação recebe inscrições

04/01/2011 16:32

Um total de R$ 500 mil será destinado, através da segunda edição do Prêmio Professor Caspar Erich Stemmer da Inovação Catarinense, a instituições, empresas e pessoas que se destacaram com contribuições em inovação para processos, bens e serviços aplicados no período entre 2008 e 2010 em Santa Catarina, conforme o Edital publicado no site www.fapesc.sc.gov.br. Em 2009, quando foi lançado, recebeu mais de 100 inscrições de diversos municípios catarinenses, como Concórdia, Jaraguá do Sul, Lages, Blumenau e Florianópolis, e beneficiou 16 organizações do Estado.
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Tags: 2010FapescinscriçõesPrêmio Stemmer