Departamento de Ciências Fisiológicas divulga atividades do ‘Science Club’

09/08/2016 16:55

O Departamento de Ciências Fisiológicas (CFS/UFSC) divulga o calendário de seminários do Science Club deste semestre. O Science Club tem o objetivo de apresentar aos integrantes do CFS e demais interessados o que vem sendo desenvolvido em pesquisa, ensino e extensão no CFS e também no Centro de Ciências Biológicas (CCB/UFSC), podendo se estender a outros departamentos e centros da UFSC. Os seminários consistem na contextualização de técnicas utilizadas, linhas de pesquisas e resultados emergentes, oportunizando a discussão dos temas, integração e colaboração entre docentes e pesquisadores. Cada apresentação tem duração de uma hora e será  realizada semanalmente, às quartas-feiras, das 11h às 12h. Toda a comunidade universitária pode participar como ouvinte.

O Science Club é coordenado pelo professor Alex Rafacho.

Mais informações na página do CFS.

CRONOGRAMA
Data Sala a definir – aos fundos do CFS/MOR (Carvoeira) –  11h às 12h
24/08 Prof. Gustavo J Santos – O Princípio da falseabilidade na ciência e o impacto na rotina do cientista
07/09 Feriado – Independência do Brasil
14/09 ProfªCilene L Oliveira – A importância do manejo correto dos animais de laboratório na ciência
21/09 Prof. Odival C Gasparotto – A ética na ciência e na educação
05/10 Prof. José M Neto – Ensino (?) de graduação (?) na Universidade (?)
12/10 Feriado – Nossa Srª Aparecida
19/10 Prof. Everson A Nunes – Relato de uma experiência Pós-Doc na McMasterUniversity
09/11 Prof. Eduardo LG Moreira – Perfil dos pós-graduandos que estamos formando e o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil
16/11 Ms. Anderson S Ribas – Um olhar sobre o CFS segundo os pós-graduandos
23/11 Prof. Guilherme FF Speretta – Um olhar sobre o CFS segundo os docentes recém contratados
07/12 Prof. Alex Rafacho – O que nos falta para iniciarmos o PPG em Fisiologia?

Tags: 'Science Club'CCBCFSDepartamento de Ciências FisiológicasseminárioUFSC

Curso de férias ‘Explorando a Ciência’ recebe inscrições até 5 de julho

27/06/2016 16:46

RNECO curso de férias “Explorando a Ciência”, destinado a alunos do ensino fundamental e médio, recebe inscrições até 5 de julho. O curso ocorrerá no Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC, de 18 a 20 de julho. A atividade, promovida pela Rede Nacional de Educação e Ciência: Novos Talentos da Rede pública (RNEC/UFSC), visa estimular o questionamento e o pensamento científico, motivando os alunos para o desenvolvimento de uma observação crítica acerca dos fenômenos naturais e cotidianos. As inscrições devem ser feitas através do e-mail novostalentosccb@gmail.com. Terão prioridade alunos do 8° e 9º ano das escolas de educação básica da Grande Florianópolis.

Mais informações estão disponíveis aqui.

A ficha de inscrição está disponível aqui.

 

Tags: CCBcurso de fériasExplorando a CiênciaUFSC

Laboratório de Neurometria e Biofeedback da UFSC oferece serviço gratuito para tratamento de estresse

17/06/2016 13:20

Um tratamento para abrandar ou suprimir sintomas de ansiedade, ataques de pânico, depressão, estresse pós-traumático, entre outros. Esse é o objetivo do projeto de extensão “Auxílio no tratamento do estresse por meio do biofeedback” desenvolvido pelo Laboratório de Neurometria e Biofeedback (Lanebi) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), vinculado ao Departamento de Ciências Fisiológicas (CFS) do Centro de Ciências Biológicas (CCB). O serviço é ofertado a estudantes, servidores e à comunidade externa.

© Pipo Quint / Agecom / UFSC

Foto: Jair Quint/Agecom/UFSC

“O emocional do indivíduo acaba se expressando organicamente – na tensão muscular, nas expressões faciais, nos vasos sanguíneos que se contraem ou se dilatam, nos batimentos cardíacos e no sistema nervoso. O que a gente faz é registrar esses parâmetros para modular determinada atividade por meio de um treinamento”, explica o coordenador do Lanebi, professor Odival Cezar Gasparotto.
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Tags: biofeedbackCCBCFSEEGLanebineurometriaPGNUFSC

Seleção no Mestrado Acadêmico em Biologia Celular e do Desenvolvimento

15/06/2016 12:57

O Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento (PPGBCD), do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC, informa que, no período de 27 de junho a 11 de julho, estarão abertas as inscrições para a seleção no mestrado acadêmico.

Mais informações no edital.

http://pbcd.ufsc.br

Tags: CCBMestrado AcadêmicoPrograma de Pós-Graduação em Biologia Celular e do DesenvolvimentoUFSC

Semana de Prevenção de Queimaduras: evento no dia 6 discute avanços e perspectivas de cuidado

06/06/2016 08:01

Os Projetos de Extensão da UFSC “Atenção ao paciente queimado: estratégias para o cuidado e autocuidado no processo de reabilitação” e “Ações de orientação e conscientização sobre prevenção de queimaduras” realizam a Semana de Prevenção de Queimaduras 2016, com participação da Sociedade Brasileira de Queimaduras – Regional Santa Catarina, e apoio de diversas instituições.
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Tags: CCBCCSSemana de Prevenção de QueimadurasUFSC

Rede Sisbiota-Mar lança vídeo sobre pesquisas no ambiente marinho

16/03/2016 17:00

SisbiotaA Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha (Sisbiota-Mar) apresentará, para a comunidade universitária, o vídeo “Rede Sisbiota-Mar: um mergulho nos recifes brasileiros”, produzido com imagens feitas por seus pesquisadores durante expedições científicas pela costa brasileira. A exibição está prevista para a próxima segunda-feira, dia 21, às 13h, no Laboratório Morfofuncional do Centro de Ciências Biológicas (CCB). Em seguida, haverá um debate sobre o ambiente marinho e sua preservação. O evento é gratuito e aberto ao público.

O vídeo foi produzido no âmbito de um projeto de extensão de divulgação científica, com o objetivo divulgar, para o público em geral, as pesquisas da Rede Sisbiota-Mar e seu trabalho no sentido da conservação do ambiente marinho brasileiro. Foi elaborado e editado pela estudante de Ciências Biológicas e bolsista de extensão da UFSC, Débora Ferrari da Silva, com a supervisão do professor Sergio Floeter, coordenador da Rede. A narração é do professor Alberto Lindner. O vídeo está disponível online e tem legenda em inglês.

Sobre a Rede Sisbiota-Mar

A criação da Rede Sisbiota-Mar permitiu que estudos antes realizados de forma separada por cada universidade fossem integrados e envolvessem toda a costa brasileira. São sete universidades envolvidas, sendo a sede do projeto na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Cerca de 30 pesquisadores participantes se reúnem periodicamente, planejam e executam os estudos nas três linhas de pesquisa principais — ecologia, conectividade genética e prospecção de substâncias químicas de organismos marinhos.Os pesquisadores padronizaram a linguagem, criando uma linearidade nos trabalhos que permite comparar os resultados com mais facilidade. Um avanço destacado pela equipe é a descoberta de que recifes isolados ou realmente protegidos da pesca no Brasil possuem mais peixes grandes do que locais próximos à costa ou desprotegidos, além da existência de alguns organismos fixos no fundo do mar que produzem substâncias químicas que podem ser usadas como medicamentos.

Mais informações no site.

O que: Apresentação do vídeo “Rede Sisbiota-Mar: um mergulho nos recifes brasileiros”.
Data: 21 de março de 2016, segunda-feira.
Horário: 13h
Local: Laboratório Morfofuncional (CCB – Setor F – Prédio Fritz Müller Térreo – Sala 10B)

Tags: CCBCentro de Ciências Biológicas (CCB)Rede Sisbiota-MarUFSC

Inscrições abertas para douturado em Neurociências

14/03/2016 08:41

O Programa de Pós-Graduação em Neurociências, do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC abre inscrições até 28 de março para seleção de Doutorado para ingresso em abril de 2016.

Mais informações:

Edital – Seleção Doutorado

Site: http://ppgneuro.posgrad.ufsc.br

E-email: ppgneuro@contato.ufsc.br

Telefone: (48) 3721-9970

 

Tags: CCBdoutoradoPrograma de Pós-Graduação em Neurociências

‘The World Academy of Science’ confere título de membro afiliado a professor da UFSC

03/12/2015 10:43

WMW3929-750693O professor Marcelo Farina, do Departamento de Bioquímica do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),  foi nomeado membro afiliado da The World Academy of Science (TWAS), em solenidade que ocorreu em Viena, Austria, no dia 20 de novembro.

Para o professor, essa nomeação representa um reconhecimento internacional muito importante: “Sou de um país em desenvolvimento e, assim como vários colegas, conheço muito bem os inúmeros obstáculos relacionados a fazer pesquisa científica como professor universitário brasileiro. Apesar das dificuldades, seguimos em frente, pois sabemos que o conhecimento científico e tecnológico será crucial na tomada de decisões em situações críticas, como acidentes ambientais, epidemias, mudanças climáticas, etc. É uma pena que muitos, incluindo gestores do dinheiro público, não compreendam que apoiar a ciência é uma questão de sobrevivência.”

A TWAS se caracteriza por fomentar pesquisas voltadas ao desenvolvimento sustentável, à diminuição da pobreza mundial,  à igualdade — temas que o professor considera cruciais: “Fazer parte desta Academia me estimula a um efetivo engajamento em prol da pesquisa e formação de recursos humanos com especial foco nesses objetivos”.

Em 2015, Marcelo também se tornou membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC). A cerimônia de diplomação ocorreu na UFSC, em 17 de setembro. Confira a reportagem aqui.

Mais informações sobre a trajetória acadêmica do professor estão disponíveis aqui.

Sobre a TWAS

A TWAS é uma entidade voltada ao avanço da ciência em países em desenvolvimento. Seu objetivo é apoiar o desenvolvimento sustentável através da pesquisa; promover excelência em pesquisa científica em países em desenvolvimento; empregar a pesquisa científica na abordagem dos desafios globais.

A Academia foi fundada em 1983, por um grupo de cientistas de países em desenvolvimento, sob a liderança de Abdus Salam, físico paquistanês ganhador do Prêmio Nobel. Hoje, a TWAS tem cerca de 1.150 membros nomeados, de mais de 90 países; 16 deles são ganhadores do Prêmio Nobel. A sede da Academia está localizada em Trieste, Itália, no Centro Internacional de Teorias Físicas Abdus Salam.

Mais informações no site da TWAS.

 

Tags: CCBDepartamento de BioquímicaThe World Academy of SciencesTWASUFSCViena

Projeto Rondon seleciona estudantes de graduação da UFSC para operações de 2016

10/11/2015 13:29

O Projeto Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa, lançou o Edital n° 8/2015 referente às operações que serão realizadas em julho de 2016. A seleção dos rondonistas que irão participar pela UFSC já tem data marcada.

Primeira reunião seletiva:

Dia: 12/11/15, quinta-feira, às 12h

Local: sala 1, térreo do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP/CCB), entrada Córrego Grande, primeiro bloco.

Os interessados, alunos de graduação da UFSC, devem ler com atenção o edital no site do Projeto Rondon. Escolher uma das duas operações que quer participar: “Forte dos Reis Magos”, no Rio Grande do Norte (RN) ou “Itapemirim”, no Espírito Santo (ES).
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‘Simpósio de Integração das Pós-Graduações do CCB’ ocorre em dezembro

10/11/2015 10:06

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sediará, nos dias 10 e 11 de dezembro, o IV Simpósio de Integração das Pós Graduações do Centro de Ciências Biológicas (CCB). No evento, haverá palestras, mesas-redondas, debates científicos eunnamed (1) apresentações de trabalhos. As inscrições podem ser feitas no link até 4 de dezembro, e custam R$ 20, para estudantes de graduação; R$ 35, para estudantes de pós-graduação; R$ 50, para público externo. O Simpósio será realizado no auditório do Espaço Físico Integrado (EFI-1) e as vagas são limitadas.

Mais informações no Facebook e no site do evento.

Tags: CCBCentro de Ciências BiológicasIV Simpósio de Integração das Pós Graduações do CCBUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Professor da UFSC é diplomado na Academia Brasileira de Ciências

17/09/2015 13:50
Jacob Palis, presidente da ABC; Marcelo Farina, professor do Departamento de Bioquímica e novo membro afiliado; João Batista Calixto, vice-presidente da Regional Sul. Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC.

Jacob Palis, presidente da ABC; Marcelo Farina, professor do Departamento de Bioquímica e novo membro afiliado; João Batista Calixto, vice-presidente da ABC-Sul. Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC.

A importância da ciência para o desenvolvimento do país foi tema recorrente nos discursos da cerimônia de diplomação do professor Marcelo Farina como membro afiliado da Regional Sul da Academia Brasileira de Ciências (ABC-Sul). O evento ocorreu na tarde de quarta-feira, 16 de setembro, na Sala dos Conselhos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Estavam presentes na mesa de abertura do Acadêmico  Jacob Palis, presidente da ABC; João Batista Calixto, vice-presidente da ABC-Sul; Jorge Guimarães, diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii); Sérgio Luiz Gargioni, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc); Roselane Neckel, reitora da UFSC; e  Jamil Assreuy, pró-reitor de Pesquisa da UFSC.

O professor Calixto ressaltou a importância da afiliação à ABC para a carreira de um pesquisador. “Esse tipo de reconhecimento é fundamental. A região Sul tem alta competitividade científica; espero que Santa Catarina tenha cada vez mais indicações. A tendência é que esses que são hoje membros afiliados sejam no futuro membros efetivos.” Já Sérgio Luiz Gargioni afirmou ser fundamental que “a sociedade veja que não há futuro sem uma Universidade forte, competente, atuante”.

A programação começou com a palestra de Jorge Guimarães, com o tema “Pesquisa e pós-graduação no Brasil: passado, presente e futuro”. O Acadêmico elogiou a iniciativa do presidente da ABC que, em 2007, criou a categoria membro afiliado. “A presença do jovem pesquisador trouxe um alento à Academia e também foi importante para os jovens, que ganham confiança para enfrentar as dificuldades que inevitavelmente aparecem.” Guimarães elogiou o desempenho da UFSC no contexto nacional e internacional, ressaltando que boa parte do sucesso de Santa Catarina e do que é considerado inovador no estado tem uma contribuição considerável da Universidade.

Diplomação

Jacob Palis afirmou ser uma honra e satisfação poder absorver o professor Marcelo Farina na ABC: “Ele é um jovem muito brilhante.” Para o presidente da entidade, essa diplomação reflete o desempenho da UFSC que, mesmo sendo uma Universidade jovem, tem se destacado progressivamente. Calixto igualmente disse ser  “o maior prazer entregar esse diploma”. Após ser diplomado, o professor apresentou a palestra “Mecanismos relacionados à toxicidade induzida por metilmercurio”, abordando o tema de sua pesquisa.

Os quatro pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que também seriam  diplomados (Jairo Francisco Savian, Raquel Giulian, André Quincozes dos Santos e Jackson Damiani Scholten) não puderam comparecer à cerimônia devido ao mau tempo em Porto Alegre, que provocou o cancelamento de diversos vôos na manhã de quarta-feira. Farina explicou que havia planejado para a ocasião uma palestra mais curta, com cerca de meia hora, já que haveria outras, mas, mesmo sendo o único, ateve-se ao plano.

Antídoto contra intoxicação por mercúrio

Antes de iniciar, citou seus agradecimentos, já que parte dos presentes, entre eles Palis e Assreuy, precisaria deixar o evento antes do final por causa do horário de seu voo para Porto Alegre. Também fez questão de destacar a importância da atenção à pesquisa básica. “Tem que fazer. A inovação é crucial, claro, todo mundo quer a aplicação, o medicamento novo, mas não adianta pensar só na cereja do bolo”, destacou.

Falou também sobre sua pesquisa com os mecanismos de toxicidade induzida por xenobióticos. Ele estudou a maneira como o mercúrio altera a propagação dos impulsos sinápticos e, assim, ocasiona doenças neurogenerativas, que podem ter efeitos permanentes, especialmente se o organismo for exposto ao metal em fases críticas do desenvolvimento, como a gestação. Mostrou que o metil-mercúrio causa esse efeito ao inibir a captação de glutamato, importante aminoácido neurotransmissor, pelos neurônios pós-sinápticos e apresentou o trabalho para obter antídotos ou protetores contra os males causados no organismo humano. Os testes com o antioxidante Ebselen, diz, têm mostrado efeito restaurador essa captação de glutamato.

Daniela Caniçali/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC
daniela.canicali@ufsc.br

Fábio Bianchini/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC
fabio.bianchini@ufsc.br

 

Tags: ABCAcademia Brasileira de CiênciasCCBDiplomaçãoMarcelo FarinaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Um pesquisador impulsionado por um ‘descontentamento persistente’

15/09/2015 14:19

Marcelo Farina, pesquisador do Departamento de Bioquímica do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e novo membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC), é motivado por “um certo descontentamento persistente”. “O que seria isso?” – ­­ele explica­ – “É estar sempre querendo algo a mais, estar sempre buscando melhorar e realizar mais. Minha busca nunca foi no sentido de almejar este ou aquele posto. Eu prefiro estar focado em aprimorar o meu dia a dia, a minha pesquisa, a formação dos meus alunos.” A diplomação na ABC é uma conquista decorrente de sua atuação como pesquisador; por isso, a notícia foi recebida com alegria. “Quando chegou o e-mail do presidente da Academia Brasileira de Ciências dizendo ‘parabéns’, fiquei muito feliz, não tem como descrever de outra forma. Um reconhecimento é sempre uma motivação.”

© Pipo Quint / Agecom / UFSC

Marcelo Farina em seu laboratório. Foto: Jair Quint/Agecom/DGC/UFSC.

Diferentemente da categoria de membro titular, a de membro afiliado é destinada a pesquisadores jovens, de até 40 anos, que usufruem o direito de participar nas atividades da Academia por um período de cinco anos. Antes de Marcelo, apenas um professor da UFSC havia sido diplomado como membro afiliado: André Luiz Barbosa Báfica, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia. O pesquisador Juliano Ferreira, do Departamento de Farmacologia, é membro afiliado desde 2012, quando ainda era professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Para o período 2015-2019, foram escolhidos cinco pesquisadores da Regional Sul, dos quais quatro são da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e Marcelo, da UFSC.

A escolha de novos afiliados ocorre em duas etapas: na primeira, um membro titular indica o pesquisador; na segunda, todos os titulares votam para eleger dentre os indicados. A escolha é feita em função da trajetória acadêmica: anos dedicados à pesquisa, principais conquistas do ponto de vista científico. Marcelo foi indicado por João Batista Teixeira da Rocha, da UFSM, seu orientador de mestrado e doutorado. “Esse pesquisador já orientou dezenas de doutores. Ele se tornou membro titular em 2014. O fato de sua primeira indicação ser alguém que não é da sua universidade me causa bastante alegria.”

Marcelo tem 39 anos e considera importante a participação das novas gerações de pesquisadores na ABC. “Um membro titular geralmente se baseia no que vivenciou há algumas décadas. Os jovens trazem o diferencial de terem uma experiência mais recente de aspectos importantes relacionados à ciência no Brasil. Por isso podemos trocar experiências e ideias de como podemos avançar em termos de política, ciência e tecnologia. Eu pretendo contribuir justamente dessa forma, a partir da minha experiência pessoal como pesquisador jovem.” A atuação política da entidade é algo que lhe motiva como novo membro. “É uma grande oportunidade poder participar das reuniões da Academia. A ABC é muito atuante politicamente, é uma instituição que luta em prol da ciência brasileira.”

 

A ciência

Em sua pesquisa, Marcelo busca averiguar de que forma compostos tóxicos presentes na natureza afetam a saúde humana. “Hoje em dia estamos mais suscetíveis à exposição de agentes tóxicos: medicamentos; pesticidas; produtos derivados da atividade industrial, como metais pesados, solventes etc. Tudo isso é lançado na natureza a partir da atividade humana. Eu investigo de que forma alguns desses componentes, que antes eram inexistentes ou existentes em menor quantidade, atuam no organismo.” Em seus experimentos, o pesquisador tenta compreender até que níveis o ser humano pode estar exposto a essas substâncias sem correr risco de sofrer seus efeitos nocivos. “Muitas doenças – como Alzheimer, Parkinson, diabetes, câncer – têm causas que ainda não são totalmente compreendidas. Por isso é importante definir os limites aceitáveis de exposição a esses compostos e, a partir disso, desenvolver uma base científica para implementar políticas ambientais. Por que se diz que o nível aceitável de chumbo no sangue é ‘tanto’? Porque se sabe que, até esse nível, em princípio, ele não prejudica a saúde.”

Caso se comprove que determinado componente possa desenvolver uma doença, a tendência seria, primeiramente, banir ou minimizar ao máximo sua presença na natureza. Marcelo explica que sua pesquisa busca, em uma segunda etapa, desenvolver estratégias que funcionem como antídoto. “Ou seja: se você se expõe agudamente a um agente tóxico, existe alguma forma de bloquear essa toxicidade? Após o indivíduo ter sido exposto e já estar apresentando sintomas crônicos que não são revertidos a curto prazo, é possível atuar farmacologicamente para minimizar esse estado?”

Entre os muitos compostos tóxicos que poderiam ser analisados, Marcelo decidiu estudar a atuação de metais e pesticidas. “O Brasil é um grande e talvez o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Alguns agentes que já foram banidos em alguns países ainda são utilizados aqui.” A pertinência desse tipo de investigação se deve ao fato de não haver, hoje, uma legislação que regulamente o uso de muitas dessas substâncias. O pesquisador se sente motivado, fundamentalmente, pela possibilidade de “fazer a diferença” e de melhorar a vida do ser humano. “Seria uma realização enorme se algumas das moléculas que estou investigando como potencial agente terapêutico para essas condições viessem a se tornar um medicamento, trazendo benefícios para a população. Eu sei que para isso existem várias etapas, e eu estou numa fase muito inicial. Mas estou tentando dar um passo significativo em termos científicos na minha área, adquirindo resultados que possam ser realmente benéficos à sociedade – imaginar isso até me emociona.”

 

Trajetória acadêmica

O caminho que o levou à Bioquímica começou quando partiu de sua cidade natal, Erechim (RS), para cursar, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a graduação em Farmácia. Essa não foi, entretanto, uma escolha premeditada. “Há pessoas que dizem ‘desde pequeno eu queria ser farmacêutico’. Não é o meu caso. Quando chegou o momento de fazer vestibular, fiz um teste vocacional, que apontou para as ciências da vida. Decidi fazer Farmácia, pois gostava de Química. Na época foi o primeiro curso que me passou pela cabeça. Eu não tinha um sentimento genuíno de ‘ah, eu quero ser isso!’. Se o teste vocacional dissesse ‘você deve ser músico’, talvez eu me tornasse músico. Eu inclusive gosto de tocar bateria.”

Mas o teste vocacional provavelmente estava certo. Já durante a graduação, Marcelo se identificou com a Farmacologia e a Bioquímica – área em que fez Iniciação Científica. Posteriormente, no mestrado, o pesquisador diz ter sido influenciado por seu orientador. “O professor João Batista trabalha, principalmente, a toxicologia de compostos metálicos; então, eu comecei a me interessar por isso. No mestrado, eu me voltei para o efeito das substâncias no organismo como um todo; no doutorado, optei focar o sistema nervoso central e as doenças neurodegenerativas.” Marcelo considera que ainda existe muito a ser descoberto nessa área, mas as lacunas de conhecimento são, para ele, uma característica de todo campo do saber. “O ser humano sabe muito pouco de si próprio e do Universo, por isso acho muito importante a continuidade da ciência, a busca do conhecimento científico, daquilo que não se compreende.”

O ingresso no mestrado foi, para ele, o momento decisivo de sua trajetória profissional. Após concluir a graduação, voltou a Erechim para trabalhar em um hospital. “Depois de seis meses em um laboratório de Análises Químicas, percebi que aquilo não me motivava tanto, era muito monótono.” Nessa época, soube que a Capes havia recém-aprovado o mestrado em Bioquímica da UFSM, e que, em alguns meses, haveria a seleção para a primeira turma. “Fui da primeira turma do mestrado em Bioquímica da UFSM.” Aos 22 anos, Marcelo retornou àquela universidade e integrou a equipe de pesquisadores do laboratório de Bioquímica. “Quando saí daquele ambiente hospitalar e voltei ao acadêmico, tudo parecia mais lindo, mais espontâneo, mais alegre, mais criativo. Eu me senti feliz cursando mestrado e atuando em um laboratório de pesquisa. Isso me motivou muito; eu me vi fazendo aquilo pelo resto da vida.”

Marcelo cursou o doutorado na mesma área, mas na UFRGS, em Porto Alegre. Assim que o concluiu, em 2003, foi aprovado em concurso para professor efetivo do Departamento de Análises Clínicas e Toxológicas da UFSM. Dessa vez sua passagem por Santa Maria durou apenas seis meses: nesse período, ele também foi selecionado em concurso para professor da UFSC e optou mudar-se para Florianópolis pela característica que lhe é intrínseca: o “descontentamento persistente”. “Busquei um pouco de independência científica.”

Na UFSC, Marcelo teve o desafio de “começar do zero”: conquistar desde um espaço físico para seus experimentos, passando pela compra da primeira geladeira para seu laboratório, até a criação do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da Universidade. “O fato de me sentir mais independente me motivava muito. Embora eu atue numa linha muito próxima da em que eu atuava na UFSM, aqui tive a oportunidade de construir algo. Eu entrei na UFSC em 2004, e, em 2008, conseguimos criar o Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, com mestrado e doutorado. Posso dizer que houve uma contribuição significativa de minha parte: fui o presidente da comissão de implantação do curso. Mas é claro que isso foi possível por já haver aqui uma equipe competente.” O professor se sente feliz por fazer parte da Universidade. “Eu considero a UFSC uma universidade respeitável, muito ativa e importantíssima para Santa Catarina. Para mim é um orgulho ser professor da UFSC.”

Atualmente, Marcelo orienta dois alunos de Iniciação Científica, três mestrandos, quatro doutorandos e dois pós-doutorandos. O ensino é, para ele, parte muito importante de sua atuação como acadêmico. “Gostaria de contribuir para a formação de novos cientistas, que talvez venham a gerar conhecimentos importantes para a sociedade.” O pesquisador reafirma que se sente feliz como membro da ABC, mas que o mais importante é ser cada vez melhor no que faz. “Mais do que fazer mais, quero fazê-lo benfeito. O lançamento de um novo medicamento não ocorre se nós, como pesquisadores, não fizermos um excelente trabalho.”

Daniela Caniçali/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC
daniela.canicali@ufsc.br

Revisão: Claudio Borrelli/Revisor de Textos da Agecom/DGC/UFSC

 

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Obra para construção de novos blocos do CCB deve ser concluída em 2016

27/08/2015 18:19

O Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), localizado no Campus Trindade, em Florianópolis, receberá os novos blocos E, F e G – dois com oito pavimentos e um com cinco – e uma subestação de 3.500 kVA. A previsão é de que os serviços sejam finalizados em dezembro do próximo ano.

Orçada em mais de R$ 40 milhões e com uma área de 13.080,70 m², a obra conta com uma equipe de fiscalização reforçada, composta de dois fiscais com formação em Engenharia Civil e um eletricista. Os trabalhos iniciaram-se em janeiro de 2014. “Atualmente, esta é a obra de maior complexidade em execução na UFSC”, afirma o diretor do Departamento de Fiscalização de Obras (DFO) da Universidade, Rodrigo Bossle Fagundes.
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Inscrições para doutorado em Neurociências vão até 30 de julho

08/07/2015 13:00

O Programa de Pós-Graduação em Neurociências do Centro de Ciências Biológicas (CCB) divulgou o edital do processo de seleção de doutorado para ingresso em agosto. As inscrições vão até 30 de julho e a seleção será no dia 6 de agosto.

Mais informações no site, pelo e-email ppgneuro@contato.ufsc.br ou telefone (48) 3721-9970.

 

 

Tags: CCBCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-Graduação em Neurociências

Pesquisadores da UFSC revelam segredos da vida marinha no atol das Rocas

30/06/2015 14:17

“Você já imaginou sentir a maré chegando e, junto com ela, o seu maior predador? Saber que em alguns momentos as correntes marinhas serão tão fortes, e o perigo de virar comida tão evidente, que a única coisa que você fará até que a maré volte a baixar é fugir e se esconder?” Assim é como os pesquisadores do Departamento de Ecologia e Zoologia (ECZ) do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) descrevem os segredos da vida marinha no atol das Rocas, onde grandes predadores, como tubarões, ainda convivem com peixes menores.

O trabalho idealizado por Guilherme Ortigara Longo, durante sua tese de doutorado em Ecologia, analisou o comportamento dos organismos marinhos do local – o único atol do oceano Atlântico sul – e como os fatores externos, como a maré, o influenciam.

Publicado no periódico on-line PLOS ONE, o estudo reuniu outros 17 pesquisadores, que se envolveram diretamente em sua segunda elaboração. O projeto é parte da Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha, liderada por Sergio Ricardo Floeter, do ECZ/CCB/UFSC. A expedição que gerou o artigo durou 25 dias, em 2012 – depois da primeira visita, os pesquisadores já retornaram ao local pelo menos três vezes.

Cardume em piscina no atol. Foto: Renato Morais Araujo/UFSC

Cardume em piscina no atol. Foto: Renato Morais Araujo/UFSC

 

Segundo Renato Morais Araujo, um dos autores do artigo, o local, distante 230 km da costa nordeste do Brasil, é interessante para estudar a vida marinha devido ao seu distanciamento da costa. “O atol está isolado de muitos impactos da sociedade, o que faz dele um excelente modelo para que sejam estudados vários processos biológicos com uma influência reduzida do ser humano”, explica. “O atol das Rocas é um laboratório natural importantíssimo, que nos permite refletir sobre o efeito que podemos ter sobre os ecossistemas marinhos. Estudos comparativos podem permitir o desenvolvimento de estratégias de conservação mais efetivas, para que outros locais possam trazer a imagem que Rocas nos traz à mente: a de um paraíso protegido.”

Piscina aberta. Foto: Sérgio Ricardo Floeter/UFSC.

Piscina aberta. Foto: Sérgio Ricardo Floeter/UFSC.

Os atóis se formam tipicamente em torno de ilhas vulcânicas, a partir do crescimento de corais – no atol das Rocas, as algas calcárias são as principais responsáveis por essa formação. Ao longo de milhões de anos, algumas dessas ilhas começam a afundar, enquanto os recifes continuam crescendo, formando uma barreira em formato de anel com diversas piscinas naturais. No atol das Rocas, parte dessas piscinas continua se comunicando com o resto do oceano, enquanto outras ficam completamente isoladas do mar aberto, constituindo ambientes calmos (piscinas fechadas).

Quando a maré baixa, os animais dessas piscinas ficam presos até que ela suba novamente. Essas diferenças determinam, por exemplo, quais peixes, algas e corais habitam cada ambiente, e a forma como esses organismos interagem. Os pesquisadores observaram que os peixes-cirurgiões (Acanthurus chirurgus), por exemplo, alimentam-se dez vezes mais ao ficarem presos em piscinas fechadas durante a maré baixa.

 

Tubarão no Atol das Rocas. Foto: Renato Morais Araujo/UFSC

Tubarão no atol. Foto: Renato Morais Araujo/UFSC

Outras formas de vida importantes à pesquisa foram os tubarões, que – revelou o estudo – dificilmente ficam presos em piscinas fechadas durante a maré baixa, mas são comumente encontrados em piscinas abertas. À medida que a maré começa a subir, eles nadam para dentro do atol, ficando, muitas vezes, com apenas parte do corpo envolta em água.

O estudo também indica que a alimentação dos peixes-cirurgiões em piscinas fechadas durante a maré baixa pode influenciar as algas que recobrem o fundo. Esses peixes preferem consumir um tipo específico de alga (Digenea simplex), rica em açúcares e pouco abundante em piscinas fechadas, porém comuns em piscinas abertas, onde os peixes se alimentam menos.

Piscina fechada no atol. Foto: Renato Morais Araujo/UFSC

Piscina fechada no atol. Foto: Renato Morais Araujo/UFSC

 

O estudo

Pesquisadores da Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha (Sisbiota-Mar) realizaram um esforço conjunto para desvendar alguns dos segredos da vida marinha no atol das Rocas, em um trabalho multidisciplinar, que investigou da composição química das algas à abundância de peixes.

 

Atol das Rocas

Além de toda sua beleza e particularidades, o atol das Rocas é uma das únicas reservas marinhas do Brasil – criada em 1978 – e uma das primeiras do mundo. Atividades extrativistas, como pesca e coleta, são proibidas em reservas biológicas. A partir de 1991, a fiscalização no atol foi fortalecida pelo estabelecimento de uma estação permanente de pesquisa e monitoramento. Desde então a Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas vem se consolidando como uma das mais efetivas áreas de proteção marinha do Brasil, abrigando uma abundante fauna e servindo de berçário para aves, tartarugas e até tubarões.

Mais informações no site Sisbiota-Mar ou pelo e-mail sergio.floeter@ufsc.br.

Revisão: Claudio Borrelli/Revisor de Textos da Agecom/DGC/UFSC

Fotografia: Renato Morais Araujo/ECZ/CCB/UFSC

 

 

Tags: CCBDepartamento de Ecologia e ZoologiaECZRede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade MarinhaSisbiota-MarUFSC

Palestra sobre câncer dia 1º de junho

29/05/2015 12:11

A Palestra “Exossomos: mensageiros em metástases tumorais”, ministrada por Bruno Costa da Silva (Cornell University – NY), será realizada no dia 1º de junho, às 10h, na sala 12 do Departamento de Farmacologia, Centro de Ciências Biológicas (CCB).

Resumo:
Em uma série de artigos publicados recentemente, revolucionou-se o conceito de metástase tumoral. Demonstrou-se que os exossomos, liberados pelas células tumorais, são uma peça chave no processo de metástase. Uma vez na circulação, esses exossomos tumorais estimulam células sadias a participar do processo de metástase. Nesse seminário serão apresentados dados do artigo publicado este mês na Nature Cell Biology (http://www.nature.com/ncb/journal/vaop/ncurrent/full/ncb3169.html)
Tags: CCBExossomos: mensageiros em metástases tumoraisfarmacologiaUFSC

Voluntários de projeto da UFSC retiram mudas de espécies invasoras da Lagoa da Conceição

13/05/2015 08:07

Integrantes e voluntários do Programa de Educação Tutorial (PET) de Biologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) combatem a invasão biológica de pinheiros nas dunas da Lagoa da Conceição, por meio do projeto de extensão “Manejo de Pinus sp no Parque Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição”. Os encontros são realizados uma vez por mês, no Parque Municipal das Dunas, na Lagoa, e participam deles os alunos do PET de Biologia e estudantes da graduação e pós-graduação de outros cursos da UFSC. O objetivo principal é propor um momento de discussão e esclarecimentos sobre os processos de invasão e seus riscos para a natureza, além do papel do cidadão na contenção do problema.

A saída de campo começa com uma conversa a respeito das espécies invasoras e de como cortar as árvores. Em seguida, o grupo parte para as atividades práticas de retirada das mudas invasoras que encontrarem na área selecionada previamente no parque.
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Tags: CCBespécies invasorasInstituto HórusPET BiologiaPinus spUFSC

Especialista em aplicações profere palestra gratuita nesta sexta

16/10/2014 14:51

image004O Programa de Mestrado Profissional em Perícias Ambientais, do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC, promove seminário “Aplicabilidade da Técnica de Cromatografia Gasosa/MS-TOF”, com a palestrante Roberta Lariccia, DANI equipamentos, Itália, no dia 17 de outubro (sexta-feira), na sala 505, prédio EFI, às 9 horas. Evento gratuito.

Informações com o professor Carlos Soares pelo e-mail carlos.soares@ufsc.br

Tags: CCBCromatografia Gasosaprograma de Mestrado Profissional em Perícias AmbientaisUFSC

Especialista em aplicações profere palestra gratuita nesta sexta

13/10/2014 17:10

image004O Programa de Mestrado Profissional em Perícias Ambientais, do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC, promove seminário “Aplicabilidade da Técnica de Cromatografia Gasosa/MS-TOF”, com a palestrante Roberta Lariccia, DANI equipamentos, Itália, no dia 17 de outubro (sexta-feira), na sala 505, prédio EFI, às 9 horas. Evento gratuito.

Informações com Carlos Soares pelo e-mail carlos.soares@ufsc.br

Tags: Aplicabilidade da Técnica de Cromatografia GasosaCCBprograma de Mestrado Profissional em Perícias AmbientaisUFSC

Simpósio de Integração das Pós-Graduações do Centro de Ciências Biológicas abre inscrições

08/10/2014 13:23

Banner-724x1024Estão abertas até 31 de outubro as inscrições para o III Simpósio de Integração das Pós-Graduações do Centro de Ciências Biológicas da UFSC (III SIP-CCB) que ocorrerá nos dias 17 a 20 de novembro 2014, no Centro de Cultura e Eventos.

Envio de resumos até o dia 24 de outubro.

Mais informações pelo site http://sip.ccb.ufsc.br ou pelo e-mail: 3sipccb@gmail.com

Tags: CCBIII Simpósio de Integração das Pós-Graduações do CCBUFSC

Pós em Ciências Fisiológicas abre seleção para mestrado

06/10/2014 14:11

O Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas (PPGMCF) do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC comunica que estão abertas as inscrições, de 6 de outubro a 21 de novembro de 2014, para a seleção ao Mestrado.

Mais informações no Edital-02-2014-PPGMCF-processo-seletivo-mestrado.

 

Tags: CCBmestradoPrograma de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências FisiológicasUFSC

Alunos da UFSC podem participar de concurso de vídeo sobre Meio Ambiente e concorrer a prêmio de R$ 5 mil

30/09/2014 19:00

logoO Festival Internacional de Cinema Socioambiental – Planeta.Doc está com as inscrições abertas para o concurso de vídeo “Meu Mundo mais Vivo” direcionado a estudantes do Ensino Fundamental, Médio e Superior de Santa Catarina.
Os filmes devem ter no máximo um minuto de duração, abordar a preservação ambiental e podem ser gravados com qualquer dispositivo eletrônico. As inscrições encerram no dia 31 de outubro. A premiação é de R$ 5 mil para o vencedor de cada categoria.

Estudantes interessados em participar devem acessar o site www.planetadoc.com em “Meu Mundo mais Vivo”. A votação aos melhores filmes será feita no próprio portal e aberta à participação do público de 1 a 10 de novembro. Os vídeos vencedores serão exibidos no festival que ocorre em novembro e terá sessões gratuitas seguidas de debates na UFSC.
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Professor de Harvard realiza palestra sobre neurobiologia no CCB nesta quinta-feira

30/09/2014 17:59

O Programa de Pós-Graduação em Neurociências e o Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC apresentam a palestra “Beyond Evoked Measures of Pain in Rodents” (“além das medidas de dor invocadas em roedores”), com o professor Nick Andrews, coordenador no Centro de Neurobiologia F.M. Kirby, no Hospital Infantil de Boston e na Escola Médica de Harvard, nos Estados Unidos. O encontro é no dia 2 de outubro, a partir das 9h, na sala 11 do bloco D do Departamento de Farmacologia, no CCB. O público-alvo são alunos da pós-graduação e professores.

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Herbário FLOR da UFSC reabre para atividades externas

16/06/2014 16:05

Novos armários deslizantes otimizam o espaço, melhoram a qualidade do armazenamento e facilitam o manuseio das coleções. Foto: Herbário FLOR

Herbário FLOR do Departamento de Botânica, do Centro de Ciências Biológicas (CCB), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), reabriu para atividades externas em maio de 2014. O local ficou fechado para instalação de armários deslizantes e melhor acondicionamento da coleção e reorganização do material. O armários, adquiridos pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), melhoraram a logística de trabalho e possibilitou mais espaço tanto para as coleções como para o material em estudo.
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