Conselho Universitário avança debate para mudança de nome do campus da UFSC

29/04/2025 23:14

Estudantes empunham cartazes com perseguidos políticos. Foto: Salvador Gomes/Agecom/UFSC

Depois de mais de quatro horas de sessão ordinária, o Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) decidiu nesta terça-feira, 29 de abril, que irá votar, em nova reunião, as propostas de encaminhamento do relatório da Comissão da Memória e Verdade (CMV-UFSC). Entre as recomendações, está a retirada do nome do Campus de Florianópolis, batizado em homenagem ao primeiro reitor da instituição, João David Ferreira Lima. A CMV-UFSC apurou que Ferreira Lima colaborou com a ditadura civil-militar brasileira, denunciando membros da comunidade universitária. A sessão de terça-feira foi tomada por manifestações, lotando o Auditório da Reitoria, em Florianópolis.

Para a próxima sessão, o professor Ubirajara Franco Moreno, que é o conselheiro-relator do processo que encaminha as recomendações da CMV-UFSC, deve acatar algumas propostas apresentadas ao final da reunião de terça-feira, revisando seu voto. Há ainda dúvidas de como deve ser conduzido o rito para o processo de retirada de homenagens concedidas pela UFSC. O professor Ubirajara defende, em seu parecer, que se deva respeitar o mesmo trâmite da concessão da honraria, considerando o princípio da simetria.

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Conselho Universitário analisa mudança de nome do campus da UFSC em Florianópolis

24/04/2025 18:38

Estátua em homenagem ao primeiro reitor da UFSC em frente à Reitoria, no Campus de Florianópolis. Foto: Salvador Gomes/Agecom/UFSC

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) deve analisar em sua próxima sessão, na terça-feira, 29 de abril, o processo sobre um tema que tem provocado debates na comunidade universitária e repercussão além dos muros da instituição. A comissão designada pelo CUn para dar encaminhamento às recomendações da Comissão Memória e Verdade (CMV) da UFSC apresentou, no seu relatório final, a proposta de retirar o nome de João David Ferreira Lima, o primeiro reitor (1962-1972), da denominação do campus-sede, localizado no bairro Trindade, em Florianópolis.

Ao mesmo tempo, os conselheiros devem ser convocados a se manifestar sobre um processo iniciado pelos familiares do ex-reitor que busca a impugnação do relatório final da Comissão Memória e Verdade e impedir qualquer retirada de homenagem a João David Ferreira Lima, entre outras medidas. A alegação para essa contestação é de que a comissão não teria observado os princípios do contraditório e da ampla defesa no decorrer do seu trabalho.

O relatório final da Comissão Memória e Verdade foi apresentado e aprovado por unanimidade pelo Conselho Universitário em 25 de setembro de 2018. No documento, a comissão fez uma série de recomendações, entre as quais estava a de reavaliação de homenagens concedidas anteriormente àqueles que praticaram comprovadamente denunciações e perseguições durante a ditadura civil-militar.

A contestação apresentada pela família de Ferreira Lima teve início ainda no final de 2022, por meio de um requerimento apresentado à Reitoria. Esse pedido deu origem a um processo administrativo, autuado em 5 de janeiro de 2023. O pedido de impugnação foi apresentado pela advogada Heloisa Blasi Rodrigues, em nome de David Ferreira Lima, filho do ex-reitor.

À época, a Universidade não havia designado ainda um grupo para dar encaminhamento às recomendações da Comissão Memória e Verdade, o que ocorreu na sessão do Conselho Universitário no final de março. A petição buscava impedir a implementação de medidas que poderiam “atingir ainda mais e de maneira sempre danosa a imagem do ex-reitor, bem como apagar da história da universidade, as inúmeras e profícuas atividades administrativas dos primeiros anos de criação e implantação da UFSC”.

Família argumenta que comissão teve visão unilateral e enviesada dos fatos

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Dia do Professor: homenagem aos fundadores do ensino superior em Santa Catarina

14/10/2016 17:32

DestaqueOs bustos, muitas vezes, não merecem a atenção dos que passam. Muitos desconhecem aqueles rostos estáticos em meio ao movimento frenético da vida moderna. A solidez dos traços não expressam as ações pioneiras dos personagens ali esculpidos. Para que suas identidades não sejam esquecidas, nem suas realizações, a série “Nossos Monumentos” traz alguns recortes da história por trás dessas obras de arte na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A representação de uma pessoa tem por finalidade recriar a sua fisionomia o mais próximo possível da realidade. Esse estilo acadêmico, inspirado nas escolas europeias, não é mais tão usual. No Campus Florianópolis da UFSC, bairro Trindade, há três esculturas do tipo em homenagem a três ilustres catarinenses: José Arthur Boiteaux, Henrique da Silva Fontes e João David Ferreira Lima. A de Boiteaux encontra-se no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ); as outras duas, na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria.

Fazenda Assis Brasil - atual campus universitário - foto acervo UFSC

Fazenda Assis Brasil, atual Campus Florianópolis. Acervo UFSC

Os bustos são uma forma de eternizar a atuação desses três professores, com formação em Ciências Jurídicas, que foram os alicerces da educação superior em Santa Catarina. São nomes igualmente importantes para o nascimento e a trajetória da UFSC.

A história deixa lacunas, inevitavelmente. A memória da instituição, em seus primeiros passos, deve ser resgatada e fielmente registrada, pois as conquistas alcançadas por cada um, cada qual no seu tempo e possibilidades, tornaram possível o surgimento de uma instituição federal, pública e gratuita – a primeira do estado. E mais, foram os responsáveis no passado, por a Universidade ser, no presente, referência dentro e fora do país.
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Teodoro Rogério Vahl, um dos pioneiros na implantação da Universidade em Santa Catarina

07/10/2016 16:30

emeritoNo comecinho dos anos 60, os aviões que faziam o trajeto Florianópolis – Rio de Janeiro eram os bimotores DC-3 da TAC – Transportes Aéreos Catarinenses. Os voos saíam da Ilha às 8h e chegavam à Cidade Maravilhosa por volta das 18h, porque as escalas não eram poucas – Florianópolis, Itajaí, Joinville, Curitiba, Paranaguá, Santos e, finalmente, Rio, ao anoitecer.

Para a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a luta apenas começava. Sem sede, sem funcionários, sem orçamento, a Universidade funcionava em um pequeno espaço, cedido no auditório da Faculdade de Direito, na rua Esteves Júnior.

As chamadas circunstâncias exigiam que o primeiro reitor, professor João David Ferreira Lima, viajasse – com passagens aéreas de cortesia, concedidas pela própria TAC – com muita frequência ao Rio de Janeiro, onde funcionava o Ministério da Educação e Cultura, a fim de acompanhar a tramitação dos processos sobre orçamento, construção do campus na Trindade, aquisição de materiais e equipamentos etc. Os documentos encaminhados eram escritos e calculados nas primeiras máquinas de escrever e calcular emprestadas pela firma Machado & Cia.

Eventualmente, os DC-3 transportavam também um outro passageiro, que também já trabalhava na Esteves Júnior e, igualmente, assim como Ferreira Lima, frequentava com certa rotina os corredores e salas do MEC.

O passageiro era Teodoro Rogério Vahl, que relembrou, na solenidade em que a UFSC o homenageou com o título de “Professor Emérito”, no último dia 13 de setembro, aqueles tempos de um pioneirismo cada vez mais raro. Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Santa Catarina em 1966; doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Münster/Alemanha em 1978, e pós-doutor em Administração da Educação Superior pela mesma universidade em 1985, tem, mais de 50 anos depois, uma longa história para contar como um dos pioneiros em 1962.

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Teodoro Rogério Vahl relata sua trajetória na solenidade de Professor Emérito, dia 13 de setembro. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

“Quando chegava ao aeroporto, eu pegava rapidamente minha bagagem de mão e ia direto ao ponto de táxi. Pedia ao motorista que me levasse ao Ministério da Educação o mais breve possível, uma vez que eu necessitava falar com uma pessoa cujo expediente terminava às 18 horas. Ele me respondia que seria muito difícil em função do pesado trânsito. Realmente era. Quando eu chegava ao gabinete do Durmeval Trigueiro Mendes, diretor responsável pela área, a secretária me informava que ele já havia saído. O que me restava era dormir em um hotelzinho em Copacabana chamado Apa Hotel. Uma porta, alguns beliches.”

“Era um grande desafio. Mas, os poucos jovens que aceitaram o convite do professor Ferreira Lima não desistiram e vibraram muito a cada vitória, na direção de alcançar o grande objetivo, que era a implantação da nossa querida Universidade.”

Limitado pelo tempo da cerimônia, Vahl restringiu a apresentação ao período compreendido entre o início da década de 60 e o final da década de 80, ou seja, 30 anos, já que essas informações estão menos disponíveis. Mas contou, com riqueza de detalhes, os primeiros passos da instituição.

Lembrou-se da criação, em 1930, da faculdade de Direito, com José Arthur Boiteux, que foi instalada no Centro de Florianópolis, na sobreloja do prédio situado na esquina das ruas Felipe Schmidt e Trajano. Recordou a criação da UFSC, em 18 de dezembro de 1960, pelo presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira; de sua instalação, em 12 de março de 1962; e da nomeação, em 9 de outubro de 1961, do reitor João David Ferreira Lima.
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‘Nossos Monumentos’: bustos de três catarinenses, pilares do ensino superior no estado

02/09/2016 17:30

DestaqueOs bustos, muitas vezes, não merecem a atenção dos que passam. Muitos desconhecem aqueles rostos estáticos em meio ao movimento frenético da vida moderna. A solidez dos traços não expressam as ações pioneiras dos personagens ali esculpidos. Para que suas identidades não sejam esquecidas, nem suas realizações, a série “Nossos Monumentos” traz alguns recortes da história por trás dessas obras de arte na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A representação de uma pessoa tem por finalidade recriar a sua fisionomia o mais próximo possível da realidade. Esse estilo acadêmico, inspirado nas escolas europeias, não é mais tão usual. No Campus Florianópolis da UFSC, bairro Trindade, há três esculturas do tipo em homenagem a três ilustres catarinenses: José Arthur Boiteaux, Henrique da Silva Fontes e João David Ferreira Lima. A de Boiteaux encontra-se no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ); as outras duas, na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria.

Fazenda Assis Brasil - atual campus universitário - foto acervo UFSC

Fazenda Assis Brasil, atual Campus Florianópolis. Acervo UFSC

Os bustos são uma forma de eternizar a atuação desses três professores, com formação em Ciências Jurídicas, que foram os alicerces da educação superior em Santa Catarina. São nomes igualmente importantes para o nascimento e a trajetória da UFSC.

A história deixa lacunas, inevitavelmente. A memória da instituição, em seus primeiros passos, deve ser resgatada e fielmente registrada, pois as conquistas alcançadas por cada um, cada qual no seu tempo e possibilidades, tornaram possível o surgimento de uma instituição federal, pública e gratuita – a primeira do estado. E mais, foram os responsáveis no passado, por a Universidade ser, no presente, referência dentro e fora do país.

Um ideal concretizado

A UFSC foi criada com o nome de Universidade de Santa Catarina, em dezembro de 1960. Era composta pelas faculdades e escolas da capital catarinense – Direito, Ciências Econômicas, Farmácia, Odontologia, Filosofia, Serviço Social, Medicina e Engenharia Industrial – e tem suas raízes no Instituto Politécnico, constituído em 1917 e absolvido pela Academia de Comércio nos anos 30. O Instituto ofertou os primeiros cursos superiores em áreas técnicas do estado. A Universidade recebeu a designação de federal em lei específica de agosto de 1965. Com a reforma universitária de 1969, as faculdades deram lugar às unidades universitárias, como são chamados os centros de ensino.

José Arthur Boiteaux (1865-1934)

Monumentos UFSC - Bustos - Foto Henrique Almeida-12O patrono do ensino superior em Santa Catarina foi desembargador, jornalista, historiador e político. Apresentou em 1931 a proposta de criação da Faculdade de Direito, implantada no ano seguinte, cujo curso foi o primeiro superior do estado. Nas discussões que envolveram a formação do curso, já havia o interesse em criar uma universidade, acompanhando um movimento que se fortalecia no país.

Boiteux faleceu dois anos após a criação da Faculdade de Direito, e Henrique Fontes assumiu as obrigações, avançando em direção à criação de uma universidade.

A Fundição Cavina & Cia, do Rio de Janeiro, em 1989 (ano incerto), foi a responsável pelo busto de bronze, com pedestal de granito.

Henrique da Silva Fontes (1885-1966)

Monumentos UFSC - Bustos - Foto Henrique Almeida-2O professor e desembargador Henrique da Silva Fontes “coordenou todas as providências do poder público para a concretização da Universidade”, palavras do governador Heriberto Hülse, em 5 de julho de 1959, na solenidade de lançamento da pedra fundamental do primeiro edifício da cidade universitária que abrigaria a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, atualmente Centro de Comunicação e Expressão (CCE).

Plano da cidade universitária de 1959

Plano da cidade universitária de 1959

Henrique Fontes solicitou ao governo do estado a doação das terras da Fazenda Modelo Assis Brasil, subdistrito Trindade, em Florianópolis, para instalação do campus da UFSC. O vasto espaço cedido, com cerca de um milhão de metros quadrados, era perfeito para a construção da cidade universitária, pois previa o desenvolvimento futuro do sistema universitário e da região. Ferreira Lima era a favor da localização no centro da cidade, porém sua proposta não passou no Conselho Universitário.

Fontes elaborou o plano, com a participação dos professores da Universidade de São Paulo (USP), Hélio de Queiroz Duarte e Ernesto Roberto de Carvalho Mange. O projeto, com as peculiaridades da época, contemplava escolas e institutos, ensino e pesquisa, cultura, recreação e convivência.

A idade avançada de Henrique Fontes o impediu de exercer o cargo de reitor da UFSC. Seu busto é de autoria de José Luiz Kinceler, em 1995, feito de bronze, com estrutura de metal, e a placa registra sua realização: “Ao fundador da Faculdade Catarinense de Filosofia e idealizador do campus universitário”.

João David Ferreira Lima (1910-2001)

Monumentos UFSC - Bustos - Foto Henrique Almeida-7Fundador e primeiro reitor da UFSC. Foi nomeado em 16 de setembro de 1961 e permaneceu nesse cargo até 24 de outubro de 1972. Ficou um pouco mais de 10 anos, e o acompanharam dois vice-reitores, Luiz Osvaldo D’Acâmpora (1962) e Roberto Mündel de Lacerda (1968).

Ferreira Lima foi reconhecidamente o responsável pela implantação da Universidade de Santa Catarina. Sua coragem o fez enfrentar as dificuldades e as barreiras burocráticas, e conseguir, em 1962, a sua efetiva instalação.

Em agosto de 2010, na comemoração dos 50 anos da UFSC e pelo centenário do nascimento do fundador, a instituição o homenageou com o descerramento de uma placa e a colocação de flores no busto, ocasião em que estavam presentes os três filhos de Ferreira Lima, que também seguiram a carreira docente e atualmente estão aposentados pela instituição que o pai criou.

O busto de Ferreira Lima é feito de bronze e, na sua estrutura em forma de arco, concreto armado. A obra é do escultor e professor do Departamento de Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), José Luiz Kinceler, que também assinou o busto de Henrique da Silva Fontes. O artista faleceu em junho de 2015, aos 54 anos.

As imagens dos criadores da UFSC foram instaladas na Praça da Cidadania em 1995, quando a UFSC completava 35 anos, na gestão de Antônio Diomário de Queiroz. A abertura social da praça foi em abril de 1994, e na placa de fundação a frase do sociólogo Herbert José de Sousa (o Betinho): “A fome é crime ético”. O conjunto, artes e jardim, faz parte do projeto de humanização do campus, idealizado pelo arquiteto e paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994). O objetivo era democratizar o espaço central da Universidade para livre expressão política, artística e cultural.

Os bustos podem não ser obras de arte tão atrativas ou instigadoras da curiosidade alheia. Sua beleza está na história que carregam e na linha do tempo. Aos que passam, fica a dica: perceba, observe e questione. O que a UFSC se tornou é mérito dos que foram retratados, pois estiveram à frente de um grande momento para Santa Catarina, nascido da necessidade de a sociedade crescer.

 

Rosiani Bion de Almeida/Agecom/UFSC

Fotos dos bustos e montagem: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Com informações institucionais de ‘Arte na UFSC’ (2014), ‘UFSC 50 anos – Trajetórias e Desafios’ (2010) e documentos fornecidos pela família Fontes em 2010 à UFSC – plano da cidade universitária, jornais e ata de lançamento da pedra fundamental da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (1959).  

Tags: bustoHenrique FontesJoão David Ferreira LimaJosé BoiteuxPraça da CidadaniaSérie MonumentosUFSC

Professores da UFSC recebem medalha Professor João David Ferreira Lima

16/03/2016 10:49

A Câmara Municipal de Florianópolis concedeu a Medalha Professor João David Ferreira Lima para os professores da UFSC Maria Inês Sugai, Arquitetura e Urbanismo; Werner Kraus Júnior, Automação e Sistemas; Paulo Ricardo do Canto Capela, Mário Luiz Couto Barroso e Edison Roberto de Souza, Educação Física;  Zulamar Maria de Bittencourt e Castro, Serviço Social; Antônio Carlos Brasil Pinto, Direito; Milton Luiz Horn Vieira, Expressão Gráfica; Margareth Linhares Martins, Enfermagem; Odair Gercino da Silva, Geociências.

Foram agraciados também:  Ana Cristina Dantas; Antônio Heronaldo de Souza; Arnaldo José de Lima; Crenilde Rodrigues Campelli; Estevão Roberto Ribeiro; Francisco Gabriel Heideman; Gilberto dos Passos Aguiar; José Baltazar Salgueirinho Osório de Andrade Guerra; José Francisco Salm; Juarez Domingues Carneiro; Luciano Nascimento Saporiti; Marcus Tomasi; Maria Ester Menegasso; Maria Sugai; Padre Vitor Feller; Paulo José da Cunha Brito; Rafael Jadoski Lucas de Oliveira; Sandro Crisóstomo; e Zulamar Maria de Bittencourt e Castro.

A medalha tem como objetivo homenagear pessoas que tenham prestado relevantes serviços ao ensino superior no município de Florianópolis. A sessão solene foi realizada no dia 15 de março, às 16h, no Plenário da Câmara Municipal.

Mais informações no site.

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Cerimônia foi realizada na terça-feira. Foto: Divulgação.

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Comunidade da UFSC pode participar do Prêmio Nacional de Inovação na Gestão Universitária

23/09/2014 07:53

PNIGU-1024x768O Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária (Inpeau) da UFSC convida a comunidade acadêmica (estudantes, pesquisadores, professores e técnicos-administrativos) para se candidatarem ao Prêmio Nacional de Inovação na Gestão Universitária Professor João David Ferreira Lima 2014. O prêmio leva este nome para homenagear o empenho de um dos fundadores e primeiro reitor da UFSC, e busca reconhecer aqueles que tenham desenvolvido modelos, instrumentos ou práticas de gestão universitária inovadores, com impacto positivo na comunidade universitária.

As inscrições deverão ser feitas no período de 1º de outubro até as 23h59min do dia 31 de outubro, pelo site www.inpeau.ufsc.br.

Leia o edital: Prêmio-Nacional-de-Gestão-Universitária
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TV UFSC exibe o documentário Cidadão Invisível no Dia da Consciência Negra

19/11/2010 18:30

O Dia da Consciência Negra será celebrado neste sábado, 20/11, em todo o Brasil como forma de ampliar a discussão e a reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. Com este objetivo, a TV UFSC reapresenta, neste sábado, às 18h, o documentário Cidadão Invisível, produzido em 2006 como Trabalho de Conclusão do Curso de Jornalismo de Alexandra Alencar. Foi com o objetivo de possibilitar o entendimento das contribuições dos afrodescendentes para a formação da cultura catarinense que Alexandra produziu Cidadão Invisível. O vídeo é pioneiro em buscar entender os mecanismos da invisibilidade da maioria da população negra de Florianópolis.

Já no domingo, 21/11, às 21h30, o programa “Eu Faço Parte Desta História” traz uma entrevista como o professor do Curso de Engenharia Civil, David Ferreira Lima.”Se a gente colocar o coração nas coisas que a gente faz, essas coisas acontecem com muito mais rapidez”. Com esta mensagem o professor abre seu depoimento no “Eu Faço Parte Desta História” deste domingo. Filho do primeiro reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (João David Ferreira Lima), ele atuou na expansão e melhoria do espaço físico do campus em Florianópolis e em vários projetos de outras universidades de Santa Catarina. Em seu relato, conta um pouco das mudanças ocorridas a partir do final da década de 60 e início dos anos 70. No mesmo dia, às 22h, vai ao ar mais uma edição do Memória 50 Anos, com uma reportagem sobre a construção do Centro de Cultura e Eventos.

A TV UFSC é sintonizada no canal 15 da NET. Mais informações: www.tv.ufsc.br e twitter.com/tv_ufsc.

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