Fundação entrega prêmio de divulgação científica para alunos da UFSC

24/06/2015 12:38

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) realizou a cerimônia de entrega do 4º Prêmio Fapeu de Divulgação Científica – Talentos para quatro estudantes da UFSC nesta segunda-feira, 22 de junho. O objetivo da premiação é estimular, divulgar e prestigiar trabalhos desenvolvidos por estudantes de graduação e pós-graduação que tenham como tema projetos ou grupos de pesquisa apoiados pela Fundação.
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Tags: 4º Prêmio Fapeu de Divulgação Científicadepartamento de JornalismoEngenharia Sanitária e AmbientalfapeuFundação de Amparo à Pesquisa e Extensão UniversitáriaMestrado em Engenharia MecânicaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC recebe visita de comitiva de executivos de cinco continentes

19/06/2015 14:20
Diretora de Projetos da Veolia falou sobre a visita ao Brasil realizada no início do mês de junho. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC.

Diretora de Projetos da Veolia falou sobre a visita ao Brasil realizada no início do mês de junho. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC.

Conhecer a Universidade e trocar informações com seus alunos e professores. Essa foi a proposta da visita da comitiva da Veolia, empresa francesa referência mundial em gestão otimizada de recursos, com foco em soluções para gestão de água, resíduos e energia, ao campus Trindade. O chefe de Gabinete da Reitoria, Carlos Antonio Oliveira Vieira, deu as boas-vindas ao grupo e apresentou dados sobre a Universidade por meio do vídeo institucional da UFSC.

A visita à Universidade fez parte do “Seminário Internacional de Diretores do Grupo Veolia” realizado no Brasil no mês de junho durante uma semana com o objetivo de proporcionar aos executivos seniores conhecimentos sobre a economia, a cultura, a história e os potenciais do país. A comitiva composta por 45 diretores de diferentes nacionalidades foi recebida no auditório Teixeirão, localizado Centro Tecnológico (CTC), no dia 11 de junho.  A diretora de Projetos, Veronica Capella, fez uma breve apresentação sobre a empresa. “Começamos a visita tendo um panorama da política econômica do Brasil. Hoje queremos ter um outro panorama, o das pessoas jovens, porque vocês são o futuro. A UFSC é uma das mais reconhecidas instituições federais de ensino público do país”, disse Veronica.
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Empresa júnior promove palestra sobre Gestão Ambiental

03/06/2015 08:53

A Empresa Júnior de Engenharia Sanitária e Ambiental (Ejesam) realiza palestra sobre Gestão Ambiental no dia 10 de junho, às 19h, no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Os palestrantes Gustavo Mesones Carmona e Renata Martins Pacheco irão discutir o conceito e suas experiências.

Mais informações pelo e-mail mkt.ejesam@gmail.com ou no site.

Tags: CCSEJESAMEngenharia Sanitária e Ambientalgestão ambientalUFSC

Pesquisadores monitoram qualidade do ar no campus de Florianópolis

04/05/2015 09:30

O ar respirado no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no bairro Trindade, em Florianópolis, é de boa qualidade, segundo a legislação nacional em vigor estabelecida há 25 anos, mas ultrapassa os parâmetros recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS): essa é a conclusão de uma pesquisa pioneira desenvolvida pelo Laboratório de Controle da Qualidade do Ar (LCQAr) do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (ENS) da Universidade. O estudo – que será ampliado no início de 2016 – é o primeiro monitoramento de longo prazo da qualidade do ar na cidade de Florianópolis, por meio de amostragens do poluente atmosférico MP10.

A análise inicial resultou no trabalho de conclusão de curso “Avaliação da relação entre parâmetros meteorológicos e concentrações de material particulado inalável (MP10) no campus da UFSC”, do estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental, Lucas Vincent Lopes de Barros.  A orientação coube  ao professor Henrique de Melo Lisboa e ao pesquisador Marlon Brancher.

O MP10, que possui diâmetro aerodinâmico menor que 10 micrômetros (μg), pode ser absorvido pelos alvéolos pulmonares e está associado a um grande número de problemas de saúde. Sua concentração é um indicativo da qualidade do ar numa determinada região.

Filtro do Amostrador de Grande Volume é recolhido. Foto: Tamiris Moraes (Estagiária de Fotografia/Agecom/DGC/UFSC).

Filtro do Amostrador de Grande Volume é recolhido. Foto: Tamiris Moraes (Estagiária de Fotografia/Agecom/DGC/UFSC).

De 11 de agosto de 2011 a 23 de fevereiro de 2014, 134 amostragens foram realizadas. No período, a maior concentração diária registrada para o MP10 foi de 87 micrômetros por metro cúbico (μg/m3), abaixo do padrão nacional diário (150 μg/m3). Se a recomendação da OMS e o padrão europeu (50 μg/m3) forem levados em consideração, o valor está acima do estabelecido. “Este valor foi observado no início do monitoramento, correspondendo à quarta amostragem e a um dos valores extremos da série de concentrações”, explica o coorientador da pesquisa, Marlon Brancher.

A legislação europeia e a OMS permitem que o valor da concentração diária ultrapasse o padrão em até 35 ocasiões durante um ano. Para o campus da UFSC, a concentração de 24 horas de MP10 ultrapassou esse padrão em oito ocasiões durante a pesquisa: uma registrada em 2011; uma, em 2012; e seis, em 2013.

A resolução nº 3 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabeleceu, em 1990, o valor de 50 μg/m3 como média aritmética anual máxima de MP10 em suspensão no ar. Em 2012 e 2013, os dois anos com o levantamento completo, o limite não foi ultrapassado – bem como o padrão europeu, igual a 40 μg/m3.

Entretanto, a média anual superou o valor de referência recomendado pela OMS, 20 μg/m3, em todos os anos do monitoramento, com destaque para 2013, 26,13 μg/m3. “Vale lembrar que o valor da OMS é igual ao padrão final que entrará em vigor no estado de São Paulo”, afirma Brancher. “Ainda assim, as legislações internacionais citadas são permissíveis até certo limite de episódios agudos de poluição do ar. Portanto, pode-se considerar que Florianópolis apresenta qualidade do ar satisfatória, ao menos no que concerne a concentrações de MP10.”

 

Impacto

O pesquisador afirma que a legislação nacional está defasada, e não há monitoramento da qualidade do ar em Santa Catarina. “A responsabilidade é do governo estadual, mas não é realizada por quem deveria. O que acontece são trabalhos pontuais de avaliação de impacto de vizinhança, realizados geralmente por obras de médio e grande porte, que medem a qualidade do ar antes e depois do estabelecimento do empreendimento. Esses estudos, realizados em uma ou duas semanas, servem apenas para aquele trabalho. Monitoramentos de curto prazo são sujeitos a diversas influências meteorológicas e, geralmente, representam a qualidade do ar de um determinado local somente para os dias de realização das amostragens.” Segundo Brancher, “a poluição do ar, especialmente pelas partículas inaláveis (MP10), está fortemente associada a problemas de saúde humana, mais especificamente àqueles vinculados aos sistemas cardiovascular e respiratório, e as pessoas não dão a devida atenção”.

 

Coletas

Um Amostrador de Grande Volume (AGV) com cabeça de separação para partículas menores do que 10 μm (AGV- MP10), instalado no terraço do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (ENS/UFSC), a 15 metros do solo, foi utilizado na coleta do material.

O estudo continua com outro AGV, alocado na Biblioteca Universitária, vencendo uma limitação do estudo: segundo o critério da norma 13.412/1995 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a entrada do amostrador deve ficar de dois sete metros do solo, mas não foi seguida por questões de segurança e disponibilidade de energia elétrica.

Diferencial de pressão é registrada antes e depois da coleta. Foto: Tamiris Moraes (Estagiária de Fotografia/Agecom/DGC/UFSC)

Diferencial de pressão é registrada antes e depois da coleta. Foto: Tamiris Moraes (Estagiária de Fotografia/Agecom/DGC/UFSC)

As amostras serão colhidas nos mesmos dias, e poderão mostrar diferenças devido à localização do equipamento. “É provável que o AGV da Biblioteca, por estar perto da rótula da Trindade com grande circulação de veículos, aponte maior concentração de MP10. Mas só saberemos se os resultados apontam significância estatística após análise dos dados”, afirma Brancher. O novo trabalho incluirá amostragens completas relativas aos anos de 2014 e 2015 e deve ser publicado no início de 2016.

A estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental, Cássia Scapini, que integra a equipe do LCQAr como voluntária, instala e coleta o filtro. “Nós rodamos por 24 horas e pesamos a diferença de massa no Laboratório Integrado de Meio Ambiente.” Além da massa de MP10 retida nos filtros, Cássia colhe os dados de diferencial de pressão antes e após as coletas para para análise posterior. “Os dados meteorológicos necessários para os cálculos das concentrações são gentilmente cedidos pelo Lepten (Laboratórios de Engenharia de Processos de Conversão e Tecnologia de Energia)”, relata Brancher.

As condições atmosféricas também afetam o resultado das amostragens – as maiores concentrações foram observadas durante períodos frios, especialmente no inverno, quando ocorreram as temperaturas mais baixas e as maiores pressões atmosféricas médias. “Quando o clima está seco, a concentração do MP10 aumenta; no tempo úmido, especialmente com precipitações, as partículas são lavadas da atmosfera por conta do fenômeno de deposição úmida.”

Os pesquisadores esperavam as cinzas expelidas no dia 22 de abril pelo vulcão Calbuco, no Chile, “mas as nuvens estão em elevadas altitudes e não devem tocar o solo”, diz Brancher.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-4993 e na página do LCQAr na internet.

 

Caetano Machado/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC
caetano.machado@ufsc.br

Revisão: Claudio Borrelli/Revisor de Textos da Agecom/DGC/UFSC

Fotos: Tamiris Moraes/Estagiária de Fotografia/Agecom/DGC/UFSC)

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Professor de Engenharia Sanitária e Ambiental participa em Montevidéu de reuniões técnicas

13/04/2015 17:19

O professor da UFSC Pablo Heleno Sezerino, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (ENS),  participou nos dias 22 a 29 de março, na cidade de Montevidéu, Uruguai, de reuniões e palestras junto ao Instituto de Ecología y Ciencias Ambientales, da Universidad de la República (Udelar) e ao Dirección Nacional de Aguas (Dinagua), Ministerio de Vivienda, Ordenamiento Territorial y Medio Ambiente.

As reuniões técnicas com professores e pesquisadores tiveram por objetivo estabelecer parcerias de pesquisa nas áreas de Engenharia Sanitária e Ambiental, vinculada ao controle da poluição das águas por meio de técnicas de tratamento de esgotos. Os temas discutidos nas palestras foram: “Alternativas de tratamento de baixo custo de águas residuárias como ferramenta para alcançar a universalidade do saneamento”, “Aspectos e critérios técnicos e normativos de tratamento de efluentes domésticos no Brasil”, “Segregação, tratamento e reutilização de efluentes domésticos” e “Remoção de nutrientes presentes em esgotos empregando a ecotencologia dos wetlands construídos”. Várias possibilidades de trabalhos conjuntos com Santa Catarina na área de planejamento do saneamento e tratamento de esgotos sanitários foram cogitadas.

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Projeto ‘Tecnologias Sociais para a Gestão da Água’ promove curso de capacitação

02/12/2014 09:07

O projeto “Tecnologias Sociais para a Gestão da Água”, vinculado ao Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC, realiza o curso de capacitação “Gestão Social de Bacias Hidrográficas”, nos dias 9, 10 e 11 de dezembro, no Centro de Ciências da Saúde (CCS). O curso é direcionado a técnicos, estudantes, líderes de comunidades, produtores rurais e lideranças regionais. As metas são:

1.. compreensão dos conceitos de formação da Terra, Biosfera e Mãe-Terra;

2. entendimento da missão do Comitê de Bacia como órgão gestor de um bem comum, a água;

3. construção de um caminho para instrumentalização de um planejamento de gestão de bacias hidrográficas;

4. identificação e integração das legislações complementares e pertinentes ao planejamento de recursos hídricos;

5. empoderamento dos participantes em uma ferramenta de gestão social participativa.

Inscrições gratuitas e limitadas no link www.tsga.ufsc.br/index.php/cursos-presenciais/item/35-gestao-social-de-bacias-hidrograficas

 

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Resultados do projeto de gerenciamento de lodos serão apresentados em dezembro

26/11/2013 12:26

Será realizada no dia 9 de dezembro, às 9h, a reunião final do projeto “Estudos sobre Gerenciamento de Lodos Produzidos na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Insular da Casan”. O evento será no auditório da Superintendência Regional da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) – Rua XV de novembro, 230, bairro Estreito, Florianópolis . O objetivo é apresentar os resultados e conta com a participação da comunidade acadêmica.


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Ciclo de palestras de Engenharia Sanitária e Ambiental iniciam nesta terça

10/09/2013 14:49

O Centro Acadêmico e a Empresa Júnior do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC promovem o ciclo de palestras”+TEC Ejesam”, que inicia nesta terça-feira, 10 de setembro, com a palestra “Gestão de Resíduos Sólidos na Itália”, ministrada pelo engenheiro Vinícius Ragghianti, às 18h30min, no Auditório da Engenharia de Produção e Sistemas.  Serão quatro dias de palestra. 
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Aluno de Engenharia Sanitária e Ambiental participa de evento internacional da juventude

30/08/2013 16:22

Nos dias 23, 24 e 25 de agosto, o Comitê Catarinense para Rio+20, que foi criado e sediado na UFSC em 2012, marcou presença no fórum e festival Europie em Toulousse, na França (http://europie.org/en/). O fórum, idealizado pela rede Enpowering Youth in a European Society (EYES), foi um espaço de troca de experiências, conhecimentos e de construção de ações coletivas frente à crise civilizatória que vivemos. 
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Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC questiona critérios do Enade

15/07/2013 10:56

Foto Airton Jordani/UFSC

O curso de Engenharia Sanitária e Ambiental (ESA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) completou 35 anos em 2013. Em meio às comemorações, representantes da área promovem discussões sobre os critérios adotados para a avaliação do Curso de ESA no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). O tema é motivo de preocupação para as Instituições de Ensino Superior (IES) do país que ofertam essa graduação e foi abordado em um documento institucional entregue por professores da UFSC ao presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), Luiz Cláudio Costa.
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Empresa Júnior de Engenharia Sanitária e Ambiental completa 20 anos

10/06/2013 13:04

Equipe da Ejesam que participou dos primeiros anos da empresa. Foto: Divulgação

A Empresa Júnior de Engenharia Sanitária e Ambiental (Ejesam) completou 20 anos no dia 6 de junho. A comemoração coincidiu com outros dois eventos importantes para o curso: a Semana Mundial do Meio Ambiente e o aniversário de 35 anos da Engenharia Sanitária e Ambiental.
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Tags: 20 anos EjesamEmpresa Júnior de Engenharia Sanitária e AmbientalEngenharia Sanitária e AmbientalUFSC

Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC completa 35 anos

05/06/2013 17:07

Cerimônia de comemoração dos 35 anos do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental reuniu alunos, ex-alunos, professores e funcionários. Foto: Jair Quint/Agecom/UFSC

Na noite do dia 3 de junho, o Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC comemorou 35 anos, no Auditório da Reitoria, em cerimônia realizada em conjunto com o início da Semana Mundial do Meio Ambiente. Estavam presentes a vice-reitora Lúcia Helena Pacheco, alunos, ex-alunos, professores, representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (Crea/SC), da Associação Catarinense de Engenheiros Sanitaristas e Ambientais (Acesa) e da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental de Santa Catarina (Abes).
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Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC comemora 35 anos

29/05/2013 12:04

Nesta segunda-feira, dia 3 de junho, o Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comemora, às 19h, no Hall da Reitoria da UFSC, seus 35 anos de existência, junto com o início da Semana Mundial do Meio Ambiente.

O evento contará com a participação de professores, alunos, ex-alunos, autoridades, representantes de outras instituições e de órgãos, entre eles o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (Crea/SC), a Associação Catarinense de Engenheiros Sanitaristas e Ambientais (ACESA) e a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental de SC (ABES). Além da celebração, o objetivo do encontro é discutir a qualidade da formação do Engenheiro Sanitarista e Ambiental.
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Laboratório da UFSC seleciona jurados para avaliação de odores

05/04/2013 13:47

O Laboratório de Controle e Qualidade do Ar (LCQAr), do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (ENS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), realizará outro processo de seleção de jurados para análises olfatométricas (avaliação de odores). O procedimento é feito em duas etapas, sendo que a primeira será realizada na próxima sexta-feira, 12 de abril. O teste é rápido, em média 15 minutos, portanto somente uma pessoa poderá inscrever-se em cada aba de horário, totalizando 14 pessoas. Os interessados devem preencher o cadastro e a disponibilidade de horário nos links abaixo.

Cadastro: https://docs.google.com/forms/d/1iM0Zmqp-YK54FrO_H3EkLmr3xWfi10b6LqWC3Q9qzYA/viewform

Horários: http://www.doodle.com/54ckzyk6mw9hk4ei

Informações: www.lcqar.ufsc.br ou (48) 3721-9597/Ramal: 206

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Faleceu a estudante Lais Brandão Feilstrecker

04/01/2013 10:20

Laís Brandão Feilstrecker – foto do Facebook

Comunicamos, com pesar,  o falecimento da estudante Lais Brandão Feilstrecker, do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, que ingressou na UFSC no Vestibular de 2008. Ela tinha 23 anos e  estava fazendo intercâmbio em Toulouse, França, há 1 ano e retornaria ao Brasil no dia 2 de janeiro de 2013. Infelizmente, no dia 29 de dezembro sofreu um acidente numa estação de esqui na França e morreu horas depois no hospital.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A notícia dada na França: http://www.ladepeche.fr/article/2012/12/31/1526300-virage-meurtrier-pour-une-skieuse.html

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Lançamento do livro “Novos Desafios na Educação”

07/12/2012 13:02

Será lançado nesta sexta-feira, 7 de dezembro, às 17h, o livro Novos Desafios na Educação – Responsabilidade Social, Democracia e Sustentabilidade (editora LiberLivro), organizado por Nelma Baldin e Cristina Albuquerque. Um dos artigos é do professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC, Daniel José da Silva, que estará presente ao lançamento.

O evento será na livraria Livros e Livros do Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Mais informações:
(48) 3721-7736

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Palestra discute incoerências entre leis ambientais

21/09/2012 12:28

Professor José Rubens Morato Leite cita o Código Ambiental de Santa Catarina como exemplo de  retrocesso ecológico

A palestra desta quinta-feira, 20 de setembro, da III Semana Acadêmica de Engenharia Sanitária e Ambiental (SAESA) discutiu o “Retrocesso Ecológico no Direito Ambiental Brasileiro”, ministrada pelo professor do Departamento de Ciências Jurídicas (CCJ), José Rubens Morato Leite. Entre os temas debatidos por professores e alunos presentes estão a definição do conceito de “Retrocesso Ecológico” e as incoerências de novas normas criadas na área do direito ambiental no Brasil.

A legislação ambiental, ainda recente se comparada a outras legislações, reúne normas que protegem o meio ambiente e contribuem para o desenvolvimento ordenado. Delimitar as áreas de preservação permanente e exigir o estudo de impacto ambiental para liberar o início de construções estão entre as resoluções e regras desta legislação.

Mas há algumas novas regras criadas que tornam incoerente o sistema de normas vigentes. Um exemplo é Código Ambiental de Santa Catarina. No modelo atual, cinco metros é a área de preservação mínima nas encostas dos rios com mais de dez metros de largura localizados em áreas de pequena propriedade. Isso contraria a legislação ambiental federal, que reserva faixa de 30 metros para a mata ciliar – considerada área de preservação permanente. Incoerências como essas são definidas como “Retrocesso Ecológico”, normas que causam retrocesso ao conjunto de regras já existentes.

Outra preocupação é a demora na criação e cumprimento das leis ambientais. Grande parte é criada após a ocorrência de desastres ambientais, como os deslizamentos que aconteceram devido à chuva em 2008 na região do Vale do Itajaí. “A efetivação da lei acontece depois que o impacto ambiental já foi instalado”, analisa José Leite. O chamado “Retrocesso Ambiental”  também acontece quando se ofende o mínimo existencial ambiental – quando bens da natureza que prestam serviços essenciais à sociedade são comprometidos, como o processo de assoreamento causado pelo acúmulo de resíduos e entulhos na beira dos rios.

A palestra sobre “Retrocesso Ecológico” fez parte do quarto dia da SAESA, semana acadêmica organizada pelo Centro Acadêmico de Engenharia Sanitária e Ambiental (CALESA) da UFSC. O último dia do evento, nesta sexta-feira, 21 de setembro, tem em sua programação palestras sobre o “Serviço Municipal de Água e Esgoto” e “Sustentabilidade na Embraco” e discussões sobre o Mercado de Trabalho na área.

Mais informações:
Prof. Dr. José Rubens Morato Leite
Telefone: 3721-6745
Email: jrmorato@ccj.ufsc.br / morato@brturbo.com.br
III Semana Acadêmica de Engenharia Sanitária e Ambiental (SAESA)
http://www.calesa.ufsc.br/terceirasaesa/

Poliana Dallabrida Wisentainer / Estagiária de Jornalismo da Agecom / UFSC
poliana.dallabrida@gmail.com

Fotos: Henrique Almeida / Agecom / UFSC
henrique.almeida@ufsc.br

Tags: CTCEngenharia Sanitária e AmbientalUFSC

Natureza social da questão ambiental é tema de palestra na UFSC

17/09/2012 17:17

Na tarde desta segunda-feira, dia 17 de setembro, o coordenador do Núcleo de Estudos em Monitoramento e Avaliação Ambiental (Numavam),  professor Luiz Renato D‘Agostini,professor do Departamento de Engenharia Rural do Centro de Ciências Agrárias (CCA)/UFSC ministrou palestra com o tema: Natureza social da questão ambiental. O evento faz parte da programação da terceira Semana Acadêmica de Engenharia Sanitária e Ambiental (Saesa), que termina na sexta-feira, dia 21 de setembro. A cerimônia de abertura da Saesa acontecerá nesta segunda-feira, às 18h. O tema desta edição é: Conhecimento para uma evolução consciente.

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Tags: Engenharia Sanitária e AmbientalLuiz Renato D´AgostiniSaesaSemana Acadêmica

Inovação e preocupação ambiental resultam em prêmios para pesquisadores

14/09/2012 10:09

A universidade foi por duas vezes reconhecida na primeira edição do Green Project Awards Brasil, que premia projetos de empresas, universidades e pessoas que incentivem a sustentabilidade no Brasil. Entre os 200 trabalhos inscritos no prêmio, a UFSC ficou em primeiro lugar na categoria “Pesquisa e Desenvolvimento”, com o projeto do Grupo de Pesquisa Estratégica em Energia Solar (Fotovoltaica-UFSC), e em terceiro lugar na categoria “Iniciativa Jovem”, com trabalho na aluna de Engenharia Sanitária e Ambiental, Aline Gonçalves Cassimiro de Vasconcelos. A entrega da premiação aconteceu no dia 31 de agosto no Rio de Janeiro.

Energia solar

Projeto do Grupo Fotovoltaica-UFSC teve início em 2009. Na foto, placas instaladas na universidade para captação de energia solar. Foto: Bianca Quadros, Fotovoltaica-UFSC

Na categoria Pesquisa e Desenvolvimento, a UFSC ganhou o prêmio Green Project com o “Projeto Megawatt Solar: geração solar fotovoltaica integrada a uma edificação inserida em meio urbano e conectada a rede elétrica”. Com estudos iniciados em 2007 no curso de Engenharia Civil, o Projeto Megawatt Solar foi pensado para gerar energia de uma maneira sustentável e econômica. “Por se tratar do maior sistema fotovoltaico integrado em uma edificação urbana, o Projeto Megawatt Solar será uma vitrine para a energia solar fotovoltaica, e visa tornar a tecnologia mais difundida no Brasil, assim como aumentar a sensibilização do setor público e dos tomadores de decisão do setor energético”, explica o idealizador do projeto, professor Ricardo Ruther.

O piloto do projeto foi lançado em 2009, com uma parceria entre o Grupo Fotovoltaica- UFSC, a empresa Eletrosul e Instituto Ideal. Foram instaladas 88 placas solares, que captam a luz do sol e são conectadas a inversores que convertem a energia solar em energia elétrica. A corrente gerada através das placas serve para abastecer o consumo em parte do edifício da Eletrosul. A quantidade de energia que não é consumida pela construção é injetada na rede elétrica pública.

Energia biotérmica

No projeto de Aline Vasconcelos (à direita), resíduos orgânicos de uma creche em Florianópolis são destinados à compostagem. A temperatura elevada, durante o processo de decomposição, serve para aquecer a água. Foto: acervo da pesquisadora

Na categoria “Iniciativa Jovem”, a aluna de Engenharia Sanitária e Ambiental, Aline Gonçalves Cassimiro de Vasconcelos, foi a terceira colocada com o trabalho “Compostagem de resíduos orgânicos para hortas escolares e aquecimento de água através da energia biotérmica”. Desenvolvido na creche Núcleo de Educação Infantil Nossa Senhora de Lurdes, no bairro Agronômica, o projeto de educação ambiental trabalha com a conscientização de funcionários e alunos na destinação de resíduos, além de incentivar a alimentação saudável. Palestras sobre os 3 R’s (reduzir, reutilizar e reciclar), conhecimento sobre a correta destinação e como reutilizar compostos orgânicos fazem parte do trabalho desenvolvido na escola.

Para reaproveitar os resíduos orgânicos produzidos, que antes eram misturados ao lixo comum, o grupo de pesquisa, orientado pelo professor Paul Richard Muller, adicionou o processo de compostagem na rotina da instituição. Passado pelo processo, os resíduos orgânicos viram adubo e são usadas na horta escolar. Com o crescimento do projeto, foram construídos encanamentos dentro da leira de compostagem – local onde os resíduos são armazenados – que aquecem a água, devido à alta temperada nas leiras. Essa água é reaproveitada para a limpeza do local.

Sobre o prêmio

O Green Project Awards foi criado no ano de 2008, em Portugal, e premia empresas, instituições de ensino e pessoas físicas que incentivem, promovam e criem projetos na área de desenvolvimento sustentável. No Brasil, o Green Project Awards é organizado pelo Instituto Nacional de Tecnologia e tem apoio do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

 

Mais informações:

http://www.gpabrasil.com.br/

Fotovoltaica-UFSC
http://www.fotovoltaica.ufsc.br/
Telefone: (48) 3721-9379   – ramal 220
Professor Ricardo Ruther
Email: ruther@mbox1.ufsc.br
Telefone:             (48) 3721-5174

Aline Gonçalves Cassimiro de Vasconcelos
Email: alinegcvasconcelos@gmail.com

 

Poliana Dallabrida Wisentainer /Estagiária de Jornalismo da Agecom / UFSC
poliana.dallabrida@gmail.com

Tags: compostagemenergia biotérmicaenergia solarEngenharia Sanitária e AmbientalProjeto Megawatt SolarUFSC

Monografia sobre digestores anaeróbios para tratamento do lixo urbano é premiada

08/05/2012 08:54

Um dos maiores desafios atuais é o gerenciamento de resíduos sólidos, tanto recicláveis quanto orgânicos. Cerca de 50% dos resíduos sólidos produzidos atualmente não podem ser reciclados, como dejetos de criação de animais, lodos de tratamento de efluentes, resíduos de processos industriais e resíduos orgânicos domésticos.

No Brasil, o destino aceito como o mais adequado para os lixos orgânicos é o aterro sanitário, que além de causar problemas ambientais enfrenta embates dos custos operacionais e da disponibilidade de áreas. Uma alternativa promissora para esses resíduos é o emprego de digestores anaeróbios.

Na Dinamarca, Alemanha e Suécia, este método é aplicado em larga escala, pois na Europa existe uma crescente restrição ambiental de disposição de resíduos em aterros e estímulo para a produção de energias renováveis. No Brasil, o sistema tem sido empregado no meio rural, como o manejo de dejetos suínos no oeste catarinense.

O ex-aluno da UFSC Lúcio Costa Proença, graduado em Engenharia Sanitária e Ambiental em 2010, apresentou durante o 3º Seminário Energia + Limpa sua monografia sobre a viabilidade destes digestores em Florianópolis, para aproveitamento energético do biogás. O estudo foi um dos premiados pelo concurso Eco_Lógicas de Monografias em Energias Renováveis e Eficiência Energética, do Instituto Ideal, que contemplou trabalhos de escolas de nível superior do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai).

Além de ser uma alternativa à dependência de aterros sanitário e uma possibilidade de minimizar problemas ambientais, reduzindo a emissão de gases causadores das  mudanças climáticas, acidificação e poluição atmosférica, a utilização de digestores anaeróbios gera energia renovável, o biogás, com queima do gás metano. “Os atuais métodos de recuperação de energia do biogás permitem aproveitar até 90% da energia contida neste combustível, sendo possível converter 40% em energia elétrica e 50% em energia térmica”, explica Lúcio.

Levando em conta as proporções de um gerador para Florianópolis, a quantidade de gás metano seria equivalente a um potencial de 2,3MW por ano, sendo 1,15MW transformado em energia elétrica ─ o suficiente para abastecer cerca de quatro mil residências e gerando uma receita anual de R$ 2,7 milhões. Lúcio também ressalta a vantagem do uso dos digestores na formação de um composto estabilizado, que pode ser utilizado como adubo para a agricultura, estimando uma receita de R$ 90 mil por ano.

Para definir os custos e o dimensionamento do digestor anaeróbio para Florianópolis, Lúcio da Costa Proença adotou um período de 10 anos, levando em conta a quantidade anual de resíduos gerados por ano: geração per capita diária e projeção populacional para a cidade de Florianópolis no período considerado. Segundo Lúcio, o equipamento deve ter 7748m³, sendo um digestor cilíndrico de 12 metros de altura e 29 metros de diâmetro.

O valor estimado é de R$ 15 milhões, entre obras civis, equipamentos eletromecânicos e um fator de segurança de 30%, que contempla a importação de peças e adaptações à realidade brasileira. Os custos de operação ficam na ordem de R$ 13 milhões anuais – sendo que atualmente são gastos em operações R$ 107,00 por tonelada de lixo nos aterros sanitários, enquanto no digestor seriam de R$ 121,00. Segundo o professor Armando Borges de Castilhos, orientador de Lúcio, a monografia é única no Brasil e o trabalho uma iniciativa importante da gestão dos resíduos sólidos em Florianópolis.

Mais informações: Lúcio Costa Proença / luciocostap@gmail.com

Por Ana Luísa Funchal / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Saiba Mais:
Vencedores Eco_lógicas Mercosul 2011 (Graduação)

Producción de Biodiesel a Partir de Microalgas como Alternativa a Los Cultivos Clásicos – Ignacio Ferrero (Argentina)
Utilização de Digestores Anaeróbios Para o Tratamento de Resíduos Orgânicos Urbanos com Aproveitamento Energético do Biogás em Florianópolis, SC – Lúcio Costa Proença (Brasil)
• Medidas de Sustitución Eficiente de Fuentes de Energía en La República Del Paraguay – Estela María Riveros Rodas e Segundo Javier Amattemereles (Paraguai)
• Viabilidad para la Generación de Energía Eléctrica a Través del Uso de Residuos Forestales – Beñat Araucua , Silvia Bentancur e Matias Varón (Uruguai)

Vencedores Eco_lógicas Mercosul 2011 (Pós-Graduação)
Uso de Sistemas Solares Fotovoltaicos Para la Electrificación Rural en el Norte Argentino En un contexto de Crisis Energética Mundial – Christophe J. J. Bello (Argentina)
Pequeno Condomínio de Agroenergia A Partir do Biogás Proveniente do Tratamento de Dejetos Suínos: Um Estudo de Caso no Município de Tucunduva-RS – Rodrigo Barichello (Brasil)
Transesterificación en Alcoholes Supercríticos como Alternativa Para la Producción de Biodiesel – Ignacio Vieitez Osorio (Uruguai)

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Tags: digestores anaeróbicosEngenharia Sanitária e AmbientalUFSC

Monografia sobre digestores anaeróbios para tratamento do lixo urbano é premiada

04/05/2012 14:09

Um dos maiores desafios atuais é o gerenciamento de resíduos sólidos, tanto recicláveis quanto orgânicos. Cerca de 50% dos resíduos sólidos produzidos atualmente não podem ser reciclados, como dejetos de criação de animais, lodos de tratamento de efluentes, resíduos de processos industriais e resíduos orgânicos domésticos.

No Brasil, o destino aceito como o mais adequado para os lixos orgânicos é o aterro sanitário, que além de causar problemas ambientais enfrenta embates dos custos operacionais e da disponibilidade de áreas. Uma alternativa promissora para esses resíduos é o emprego de digestores anaeróbios.

Na Dinamarca, Alemanha e Suécia, este método é aplicado em larga escala, pois na Europa existe uma crescente restrição ambiental de disposição de resíduos em aterros e estímulo para a produção de energias renováveis. No Brasil, o sistema tem sido empregado no meio rural, como o manejo de dejetos suínos no oeste catarinense.

O ex-aluno da UFSC Lúcio Costa Proença, graduado em Engenharia Sanitária e Ambiental em 2010, apresentou na última terça feira, dia 24, durante o 3º Seminário Energia + Limpa, sua monografia sobre a viabilidade destes digestores em Florianópolis, para aproveitamento energético do biogás. O estudo foi um dos premiados pelo concurso Eco_Lógicas de Monografias em Energias Renováveis e Eficiência Energética, do Instituto Ideal, que contemplou trabalhos de escolas de nível superior do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai).

Além de ser uma alternativa à dependência de aterros sanitário e  uma possibilidade de minimizar problemas ambientais, reduzindo a emissão de gases causadores das  mudanças climáticas, acidificação e poluição atmosférica, a utilização de digestores anaeróbios gera energia renovável, o biogás, com queima do gás metano. “Os atuais métodos de recuperação de energia do biogás permitem aproveitar até 90% da energia contida neste combustível, sendo possível converter 40% em energia elétrica e 50% em energia térmica”, explica Lúcio.

Levando em conta as proporções de um gerador para Florianópolis, a quantidade de gás metano seria equivalente a um potencial de 2,3MW por ano, sendo 1,15MW transformado em energia elétrica ─ o suficiente para abastecer cerca de quatro mil residências e gerando uma receita anual de R$ 2,7 milhões. Lúcio também ressalta a vantagem do uso dos digestores na formação de um composto estabilizado, que pode ser utilizado como adubo para a agricultura, estimando uma receita de R$ 90 mil por ano.

Para definir os custos e o dimensionamento do digestor anaeróbio para Florianópolis, Lúcio da Costa Proença adotou um período de 10 anos, levando em conta a quantidade anual de resíduos gerados por ano: geração per capita diária e projeção populacional para a cidade de Florianópolis no período considerado. Segundo Lúcio, o equipamento deve ter 7748m³, sendo um digestor cilíndrico de 12 metros de altura e 29 metros de diâmetro.

O valor estimado é de R$ 15 milhões, entre obras civis, equipamentos eletromecânicos e um fator de segurança de 30%, que contempla a importação de peças e adaptações à realidade brasileira. Os custos de operação ficam na ordem de R$ 13 milhões anuais – sendo que atualmente são gastos em operações R$ 107,00 por tonelada de lixo nos aterros sanitários, enquanto no digestor seriam de R$ 121,00. Segundo o professor Armando Borges de Castilhos, orientador de Lúcio, a monografia é única no Brasil e o trabalho uma iniciativa importante da gestão dos resíduos sólidos em Florianópolis.

Mais informações: Lúcio Costa Proença / luciocostap@gmail.com

Por Ana Luísa Funchal / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Saiba Mais:
Vencedores Eco_lógicas Mercosul 2011 (Graduação)

Producción de Biodiesel a Partir de Microalgas como Alternativa a Los Cultivos Clásicos – Ignacio Ferrero (Argentina)
Utilização de Digestores Anaeróbios Para o Tratamento de Resíduos Orgânicos Urbanos com Aproveitamento Energético do Biogás em Florianópolis, SC – Lúcio Costa Proença (Brasil)
• Medidas de Sustitución Eficiente de Fuentes de Energía en La República Del Paraguay – Estela María Riveros Rodas e Segundo Javier Amattemereles (Paraguai)
• Viabilidad para la Generación de Energía Eléctrica a Través del Uso de Residuos Forestales – Beñat Araucua , Silvia Bentancur e Matias Varón (Uruguai)

Vencedores Eco_lógicas Mercosul 2011 (Pós-Graduação)
Uso de Sistemas Solares Fotovoltaicos Para la Electrificación Rural en el Norte Argentino En un contexto de Crisis Energética Mundial – Christophe J. J. Bello (Argentina)
Pequeno Condomínio de Agroenergia A Partir do Biogás Proveniente do Tratamento de Dejetos Suínos: Um Estudo de Caso no Município de Tucunduva-RS – Rodrigo Barichello (Brasil)
Transesterificación en Alcoholes Supercríticos como Alternativa Para la Producción de Biodiesel – Ignacio Vieitez Osorio (Uruguai)

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