Professora da UFSC preside Academia Brasileira e Sociedade Latino-americana de Disfagia
A disfagia é a dificuldade na deglutição de alimentos, líquidos ou saliva em qualquer etapa do trajeto da boca ao estômago. O sintoma é um sinal de alarme para outras doenças e pode trazer consequências graves como pneumonias aspirativas, desnutrição e desidratação. Em 2019, o Brasil e a América Latina criaram sociedades voltadas especificamente à pesquisa do tema.
A Sociedade Latino-americana de Disfagia (SLAD) foi fundada em 19 de junho do ano passado, na Argentina, durante o I Congreso Latinoamericano de Disfagia, organizado pela Asociación Argentina de Disfagia (AAD). Quatro meses depois, a Academia Brasileira de Disfagia (ABD) foi criada em assembleia realizada no Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia, organizado pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.
Ambas as sociedades – SLAD e ABD – são atualmente presididas pela professora Ana Maria Furkim, professora do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Nomeada para gestão 2019-2021, a docente ressalta a importância dessas instituições à sociedade: “São fundamentais para se estabelecer o elo que proporcionará visibilidade da produção científica produzida na América Latina para o mundo, além de fornecer orientações assistenciais a pacientes, familiares e cuidadores”.
Conforme explica a Ana, a SLAD é uma federação internacional que agrega sociedades científicas na área de disfagia de todos os países latino-americanos, com o intuito de facilitar convênios e colaborações internacionais. Já a Academia Brasileira de Disfagia é uma comunidade científica multidisciplinar que tem com missão o avanço científico, informações a pacientes e profissionais, produção de guidelines e orientação. A instituição nacional divide-se em três pilares na área: assistencial, científico e educacional.
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