UFSC participa pela segunda vez do Dia Internacional do Ruído

20/04/2012 08:57

Pela segunda vez o curso de Fonoaudiologia da UFSC participa no próximo dia 25 do International Noise Awareness Day (INAD) ou Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído, promovido no Brasil desde 2008 pela Sociedade Brasileira de Acústica (SOBRAC), com o apoio da Academia Brasileira de Audiologia (ABA), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e em especial do curso de Engenharia Acústica da UFSM. O tema da campanha nesse ano será “Bem estar garantido é bem estar sem ruído”.

Dentre as atividades que serão desenvolvidas em Florianópolis encontram-se uma gincana com os alunos do ensino médio do Colégio de Aplicação da UFSC e do Instituto Estadual de Educação (IEE), “caminhada educativa” dentro da UFSC no horário do almoço, um minuto de silêncio entre 14h25min e 14h26min, bem como a distribuição de materiais educativos em diversos locais do Campus, no IEE e em algumas unidades básicas de saúde.

A campanha é desenvolvida com o objetivo de conscientizar a população sobre o ruído e seus efeitos na saúde, na qualidade de vida e no meio ambiente, bem como mostrar a responsabilidade de cada um em reduzir o ruído gerado pelas atividades diárias. Deste modo, colaboradores autônomos e institucionais desenvolvem ações educativas em todo o território nacional, com o apoio de coordenadores nacionais, regionais e municipais.

A coordenação das atividades desenvolvidas pelos alunos e professores é da professora Simone Mariotto Roggia, do curso de Fonoaudiologia da UFSC, que também é a coordenadora estadual da campanha, juntamente com a fonoaudióloga Luciana Bramatti, de Chapecó.

Maioresinformações pelos telefones (48)37212277 ou (47)99187050 (Simone Mariotto Roggia), ou pelo e-mail  simoneroggia@yahoo.com.br.

Tags: FonoaudiologiaruídoUFSC

Curso de extensão gratuito “A memória social em debate”

19/04/2012 16:59

O Grupo de Pesquisa Patrimônio, Memória e Educação (PAMEDUC) e o Laboratório de Memória, Acervos e Patrimônio (LAMAP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vão promover o curso de extensão “A memória social em debate: escritas, oralidade, acervos e patrimônios”. O evento é aberto ao público e podem participar estudantes de graduação, pós-graduação, e demais interessados. As inscrições são gratuitas e feitas no dia e local do curso, que consta de quatro Unidades. Serão distribuídos certificados de participação.

A Unidade I “Memória individual, memória coletiva, memória histórica” terá três sessões: nos dias 20 de abril, 11 de maio e 15 de junho, sempre das 14h às 17h, na Sala 318 do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), conforme programação a seguir:

Leituras:

HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. São Paulo: Vértice, 1990. (capítulos 1 e 2)

POLLAK, Michael. Memória e Identidade Social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n. 10, 1992, p. 200-212 (textos disponíveis na fotocopiadora do CFH – Pasta “Curso de Extensão: “A memória social em debate: escritas, oralidade, acervos e patrimônios”).

O curso reunirá professores, pós-graduandos e estudantes de graduação interessados em refletir sobre as múltiplas temporalidades, dimensões e finalidades de que se reveste o trabalho da memória social. Serão realizadas leituras coletivas dos clássicos da historiografia da memória e também de estudos recentemente produzidos nos campos do patrimônio, da educação, da história oral, da museologia, da antropologia dos objetos e da sociologia da cultura. As outras três unidades do curso ainda não têm datas definidas.

A programação completa consta no quadro abaixo:

Outras informações pelo endereço http://pameduc.paginas.ufsc.br/ ou pelo e-mail luiza.luidy@gmail.com.

Tags: curso de extensãoUFSC

Plano Diretor Participativo da UFSC: debate nos dias 25 e 26 de abril

19/04/2012 16:10

O Comitê de Uso Racional de Recursos, órgão ligado à Secretaria de Planejamento e Finanças, convida a comunidade universitária para participar do Debate sobre o Plano Diretor Participativo da UFSC – Leitura Técnica Preliminar, a realizar-se nos dias 25 e 26 de abril, Auditório Henrique Fontes do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) , a partir das 8h30min. Veja a programação no site http://planodiretor.ufsc.br.

O Plano Diretor Participativo (PDP) da UFSC objetiva estabelecer um conjunto de diretrizes, construídas coletivamente, para uso e ocupação dos espaços da instituição, compreendendo questões relacionadas à mobilidade, à segurança, à integração com a comunidade, à acessibilidade, à infraestrutura, ao uso racional de recursos e à temática ambiental.

Para poder elaborar a proposta do Plano Diretor da UFSC, vários estudos estão sendo realizados pelo Comitê e seus subcomitês, tanto de caráter técnico-científico quanto de caráter participativo, de modo a colher as informações da comunidade que de alguma maneira interage com a UFSC.

A elaboração do PDP da UFSC segue o princípio da gestão democrática e participação comunitária. No dia 28 de setembro de 2011, o Comitê fez o lançamento do processo participativo. Na ocasião, o professor Elson Manoel Pereira do Departamento de Geociências, Coordenador do Subcomitê de Uso e Ocupação do Solo, apresentou a proposta para o processo de elaboração do Plano Diretor Participativo, que foi submetida para validação dos presentes.

Após um período de estudos, seguindo as etapas do processo de elaboração do PDP, o Comitê realiza neste momento a segunda atividade pública, apresentando uma leitura técnica preliminar realizada nos subcomitês. O debate presencial será realizado nos dias 25 e 26 de abril, no entanto, o Comitê continuará recebendo sugestões e opiniões até 25 de maio de 2012, pelo formulário eletrônico do site e pela urna instalada no Hall da Reitoria. Os dados colhidos serão publicados no mesmo sítio e subsidiarão o trabalho dos subcomitês. Até o final do primeiro semestre a comunidade universitária deverá ser convidada a participar de mais uma etapa pública.
Mais informações:

Prof. Roberto Lamberts
E-mail: roberto.lamberts@ufsc.br
Telefone: (48) 3721-4986
Site: http://planodiretor.ufsc.br

Tags: Plano Diretor ParticipativoUFSC

Ministério Público Federal abre inscrições para consulta pública

19/04/2012 15:40

O Ministério Público Federal (MPF) em Santa Catarina realizará em 24 de abril, no auditório da Justiça Federal em Florianópolis, uma consulta pública para auxiliar no processo de modernização da instituição, que terá por objetivo identificar as demandas da sociedade, na busca pela aproximação com o cidadão.

O evento, que será promovido em outras 19 capitais do país, quer reunir cidadãos e representantes da sociedade civil, de entidades públicas e privadas ou de organizações não governamentais para colher a opinião a respeito da atuação do MPF em diversos temas.

Na explanação sobre a atuação do MPF, os procuradores da República irão responder perguntas e colher propostas de ação sugeridas pelos participantes.

As inscrições devem ser feitas no site da Procuradoria Geral da República (http://www.pgr.mpf.gov.br/formularios/consulta-publica-mpf) ou no site da Procuradoria da República em Santa Catarina (www.prsc.mpf.gov.br), onde poderão ser sugeridos temas para o debate.

Temas – Entre os temas de atuação do MPF estão cidadania, acompanhamento de políticas públicas, cumprimento das leis, combate à corrupção e ao crime organizado, direitos do consumidor e ordem econômica, proteção ao meio ambiente, defesa dos patrimônios cultural, público e social, e garantia dos direitos das populações indígenas, de comunidades tradicionais e de outras minorias.

Serviço:

Local: Auditório da Justiça Federal – Rua Paschoal Apóstolo Pitsica, 4810, Agronômica, Florianópolis.

Dia: 24 de abril.

Horário: das 14h às 18h.

Inscrição: http://www.pgr.mpf.gov.br/formularios/consulta-publica-mpf e www.prsc.mpf.gov.br (a inscrição também pode ser realizada na hora do evento).

Outras informações pelos telefones (48) 2107-2466 e 2107-2474 ou pelo e-mail ascom@prsc.mpf.gov.br.

Tags: consulta públicaMPFSC

Na mídia: Falta de infraestrutura de dados espaciais limita pesquisa oceanográfica

19/04/2012 15:23

A inexistência de uma infraestrutura de dados espaciais integrada, aberta e e atualizada está atrapalhando a pesquisa oceanográfica no Brasil, de acordo com o professor Jarbas Bonetti, do Laboratório de Oceanografia Costeira da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A análise foi feita durante o workshop internacional Marine Data Management, realizado na sede da FAPESP nos dias 11 e 12 de abril.

Segundo Bonetti, pela falta de acesso a uma plataforma estruturada, que disponibilize dados de referência com acesso aberto, muitos cientistas e alunos de pós-graduação acabam investindo grande parte de seu tempo de pesquisa na geração de informações básicas, limitando o alcance de seus estudos. De acordo com ele, é preciso criar repositórios unificados de dados.

“Muitos doutorandos gastam boa parte do seu tempo de pesquisa na estruturação de uma base primária de dados. Com frequência, esse esforço não seria necessário, porque os dados já existem, entretanto, estão dispersos, não são interoperáveis, ou não estão disponíveis de forma aberta. Assim, durante anos, o aluno se dedica a um esforço exaustivo e no fim, na fase de interpretação, sobra pouco tempo e energia para que seja possível contribuir de forma efetiva para o avanço do conhecimento por meio de análises mais sofisticadas”, disse Bonetti à Agência FAPESP.

Bonetti analisou o impacto da falta de uma base de dados estruturada a partir de sua própria experiência de pesquisa, em um pós-doutorado realizado no Instituto Francês de Pesquisa para a Exploração do Mar, em Brest (França), entre 2007 e 2008.

No estudo, Bonetti cruzou diversas bases de referência para elaborar um mapa aplicando o conceito de “paisagens marinhas”. Mais tarde, ao tentar replicar o trabalho no Brasil, esbarrou em sérias dificuldades.

“A instituição francesa tinha uma base de dados estruturada, por isso tive muita facilidade em chegar a resultados conclusivos e úteis para os gestores. A maior parte do meu esforço consistiu em desenvolver um arcabouço conceitual e propor uma alternativa metodológica para integrar diversos dados espaciais”, disse.

Dentro do conceito de paisagem marinha, segundo Bonetti, é possível partir de uma série de dados relativamente genéricos – como profundidade, temperatura de fundo, tipo de substrato, penetração da luz e intensidade de correntes – para compreender como a comunidade biológica se organiza em função das características ambientais que dão suporte ao estabelecimento dos diversos habitats.

“Com essa metodologia, a partir de dados relativamente simples, é possível obter um primeiro diagnóstico da estrutura da camada de fundo dos oceanos. Com isso, pode-se otimizar a escolha de locais sensíveis para gestão mais efetiva ou fazer pesquisas mais verticalizadas”, disse.

A partir dos dados básicos que estavam disponíveis na região do Parque Marinho do Iroise, , Bonetti construiu um modelo de paisagens marinhas em uma área do litoral da Bretanha, na França. “Quando terminei o pós-doutorado, fiquei empolgado com os resultados e tinha a perspectiva de replicar o estudo no Brasil, em uma área bastante importante do ponto de vista do sistema brasileiro de unidades de conservação, que é a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, em Santa Catarina”, disse.

No entanto, Bonetti logo percebeu a dificuldade para encontrar no Brasil esse tipo de dados em formato acessível. O cientista teve que se dedicar exaustivamente a levantar dados de referência.

“Dependi de muito trabalho braçal para gerar informações extremamente básicas. Dependi também da colaboração de colegas que cederam dados brutos, a partir do contato com ex-orientandos que  tinham ainda disponíveis suas tabelas originais. Foi preciso aprender muitas coisas secundárias à investigação propriamente dita e gastar um bom tempo que poderia ter sido investido em análises mais profundas”, explicou.

Depois da experiência na França, Bonetti se convenceu de que a estruturação de dados primários em uma base comum e aberta permite que o pesquisador se dedique menos ao esforço de tratamento primário e possa investir mais tempo de pesquisa na análise e desenvolvimento de alternativas para se trabalhar com dados espaciais, buscando estabelecer relações e identificar como diferentes variáveis se comportam de maneira conjunta no espaço.

“Existem dados que têm um caráter mais preciso e específico. Mas me refiro a dados que são primários e fundamentais, como batimetria – os dados relacionados à profundidade”, afirmou. Segundo ele, não há uma base de dados batimétricos aberta disponível online. As cartas náuticas existentes, por exemplo, são disponibilizadas em formato semelhante ao de fotografias digitais e não em formato vetorial, que permitiria seu reprocessamento.

“Quando precisamos desses dados, temos que carregar as cartas náuticas no computador, georreferenciá-las, criar um mosaico e clicar com um mouse em cada um dos pixels que têm valor de profundidade. Isso transforma uma tarefa de dias em um trabalho de semanas ou meses”, afirmou.

As folhas topográficas em escala mais usadas nos projetos de pesquisa oceanográfica associada à plataforma continental interna, segundo Bonetti, baseiam-se em fotografias aéreas da década de 1960, com problemas de articulação – o que gera dificuldades para emendar as linhas de costa de uma carta em outra. Também são escassos os dados de altimetria nas áreas costeiras, fundamentais para quem trabalha na dinâmica de praias e avaliação da suscetibilidade costeira à subida do nível do mar.

“Eventualmente algumas prefeituras têm esses dados, ou alguns grupos fizeram levantamentos desse tipo, mas tudo isso está disperso e é de difícil acesso. Muito do esforço de coleta de dados está associado a projetos de pesquisa individuais. Esses dados acabam ficando muito restritos aos grupos que os produziram e o acesso depende de contatos pessoais”, afirmou.

Outro problema recorrente, segundo Bonetti, é a falta de metadados – as informações que explicam e contextualizam os dados. “Sem os metadados, o dado perde confiança e não pode ser articulado com outros dados semelhantes”, disse.

Bonetti sugere que, para contornar o problema, é fundamental que o poder público invista em programas de pesquisa que tenham continuidade e no qual os serviços de provisão de dados funcionem de maneira regular e eficiente. “Dados de referência como linha de costa, altimetria, batimetria, tipo de fundo e uso do solo precisam estar disponíveis para qualquer cientista ao alcance de um clique”, disse.

Segundo Bonetti, é fundamental também criar uma consciência de que o dado produzido por pesquisas financiadas com dinheiro público precisa ficar publicamente disponível.

“É preciso garantir a propriedade intelectual do dado, dar um tempo de carência para o pesquisador publicá-lo e é preciso estabelecer um padrão comum para que os dados sejam posteriormente comparáveis com outros. Mas o principal é criar uma cultura que veja o dado financiado pelo Estado e pelas agências públicas de fomento como um bem público”, disse.

Fonte: Agência Fapesp

Tags: jarbas bonettioceanografiareserva biológica marinha do arvoredoUFSC

Jovem dramaturgo é duplo vencedor do Concurso Rogério Sganzerla

19/04/2012 15:04

Revelação: resultado divulgado nesta quarta-feira (18), em noite de lançamento do livro de Glauber Rocha, confere a André Felipe Costa Silva os dois prêmios do concurso promovido pela Editora da UFSC

André Felipe Costa Silva conquista os dois prêmios do concurso promovido pela Editora da UFSC

O Concurso Rogério Sganzerla de Roteiros para Cinema e Teatro, promovido pela Editora da UFSC, revelou na noite desta quarta-feira (18) um novo talento da dramaturgia catarinense. Sob os pseudônimos Ariosto Montanha e Moreno Auc, André Felipe Costa Silva foi duplamente vencedor do concurso, para surpresa do público, que esperava dois primeiros colocados. O nome do ganhador foi divulgado pela secretária de Cultura e Arte Maria de Lourdes Borges, em cerimônia na sede da Fundação Cultural Badesc, quando a Editora da UFSC também lançou a reedição de Riverão Sussuarana, única obra literária do cineasta Glauber Rocha publicada em vida, que estava esgotada no Brasil há mais de três décadas.

Formado em Artes Cênicaspela Udesc em 2009 e mestrando em dramaturgia pelo Instituto Universitário Nacional Del Arte. (az.klimt@gmail.com), de Buenos Aires, André arrebatou os dois prêmios, por uma decisão unânime da comissão julgadora, com dois roteiros para teatro: Suéter laranja em dia de luto e Não sempre. “Temos com certeza uma revelação da dramaturgia aí”, assinalou o diretor da EdUFSC, Sérgio Medeiros. “Duas criações premiadas de um mesmo autor mostram talento e consistência”. Segundo o autor, ambas são suas primeiras experiências completas com roteiro para teatro, mas ele já fez algumas adaptações e está concluindo um terceiro roteiro chamado “A distância” que deverá também dirigir.

Como prêmio, André terá seus roteiros publicados ainda este ano em forma de livro junto com a biografia do autor e ainda três ensaios comentando suas peças assinados pelos integrantes do Júri, as professoras do Curso de Cinema da UFSC Clélia Mello, Dirce Waltrick do Amarante, do Curso de Artes Cênicas, e Márcio Markendorf, do Curso de Literatura. Ator do grupo Dearaque Cias, que participou da Maratona Cultural com a peça Medo de morrer longe de ti, André não estava presente na cerimônia e recebeu a notícia do resultado na manhã do dia seguinte (19) por telefone. “Fiquei muito surpreso e feliz”, diz o artista, que completou 25 anos no dia 14 último. A alegria aumentou porque foi triplamente vencedor: no mesmo dia, seu grupo de teatro também ganhou o Edital Nelson Rodrigues, da Funarte, com uma peça em comemoração ao centenário de nascimento do autor.

Por considerar as peças de André muito superiores as demais criações apresentadas, entre um total de 15 roteiros inscritos para teatro e cinema, a comissão decidiu premiar duas obras do mesmo gênero. Um dos inscritos foi desclassificado porque se tratava de um romance, explica Célia, que se surpreendeu com a escrita distinta das peças vencedoras, Suéter laranja mais leve e tragicômica e Não sempre mais dramática. “Pareciam duas personalidades muito distintas e não o mesmo autor. Essa maleabilidade mosra que existe aí um artista de fato”, comentou a presidente do Júri.

O ANO GLAUBER ROCHA

Antes da revelação do resultado, a Editora da UFSC promoveu uma mesa-redonda para discutir a importância do romance Viverão Sussuarana, de Glauber Rocha que foi lançado no mesmo evento para o Brasil. “Com essa publicação e a anterior, sobre a produção ensaística do cineasta catarinense Rogério Sganzerla, cumprimos um compromisso perseguido há dois anos de resgatar a obra literária de cineastas e intelectuais importantes para a cultura brasileira”, registrou Sérgio Medeiros.

Ao abrir a mesa-redonda, Jair Fonseca, que assina o posfácio do livro com o ensaio “Guimarães Rocha e Glauber Rosa”, salientou o grau de experimentação e ousadia com que o diretor de Deus e o diabo na terra do sol e Terra em transe brinca com os mitos sagrados da cultura brasileira, como a figura do sertanejo e o próprio significado emblemático de Guimarães Rosa, autor de Grande sertão: veredas, que vira personagem da desnovela do cineasta tropicalista. “O romance é uma injeção de estímulo nos dias de hoje, quando a literatura brasileira se tornou tão careta”.

A intersecção pela linguagem e pela travessia do sertão entre os dois autores brasileiros, que dividem, além das iniciais, uma intertextualidade com a obra de James Joyce, outro inovador da linguagem narrativa, foi aprofundada pela professora Dirce. “Sua obra subverte as classificações de gênero, misturando novela, literatura de cordel, teatro, romance, poesia, música”, explica. Para ilustrar o painel, alunos do Curso de Artes Cênicas dirigidos por ela apresentaram uma divertida leitura performática da peça de teatro contida no romance, dando vida aos personagens sertanejos, coronéis e jagunços dessa parte da narrativa, de modo que os 30 anos da morte de Glauber foram bem marcados em Florianópolis.

Texto: Raquel Wandelli (jornalista, SeCarte)

Contatos: (48) 9911-0524 – 3721-9459

raquelwandelli@yahoo.com.br

raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

www.secarte.ufsc.br

Tags: Concurso Rogério SganzerlaUFSC

Oficinas de organização e métodos de estudo

19/04/2012 13:30

Auxiliar o estudante a aperfeiçoar suas estratégias de estudo e manejo do tempo para as atividades acadêmicas e discutir suas dificuldades de rendimento nos cursos são os objetivos das oficinas de organização e métodos de estudo, que têm início em maio. As inscrições estarão abertas a partir desta quinta, 19 de abril.

As oficinas serão realizadas na Sala do Serviço de Atenção Psicológica (Sapsi), 2º andar do Prédio novo do CFH, e terão encontros semanais de grupo, com duas horas de duração, durante seis semanas. São nove turmas, distribuídas nas segundas, quartas, quintas e sextas-feiras.

Para se inscrever, o aluno deve comparecer até o dia 4 de maio, na Sala 14 A do Departamento de Psicologia, nas segundas, terças, quintas e sextas das 14h às 19h ou nas terças, quintas e sextas, das 10h às 13h. A primeira turma das oficinas inicia suas atividades no dia 7 de maio. A iniciativa é do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFSC, por meio do projeto Reuni.

Horários das oficinas

Segundas-feiras:
turma 1- 08h às 10h
turma 2 – 09h às 11h
turma 3 – 14h às 16h

Quartas-feiras:
turma 4 – 09h às 11h
turma 5 – 14h às 16h

Quintas-feiras:
turma 6 – 14h às 16h
turma 7 – 16h às 18h
turma 8 –  18h às 20h

Sextas-feiras:
turma 9  – 16h às 18h

Mais informações: marucia.bardagi@gmail.com  ou 3721-8213

Tags: psicologiaUFSC

Fóruns da nova administração já têm datas definidas

19/04/2012 11:48

Professoras Roselane Neckel e Lúcia Pacheco

Foram definidas as datas para a realização dos fóruns de planejamento para a nova gestão da UFSC (2012-2016).  São nove sessões temáticas programadas para os dias 2, 3 e 4 de maio, no auditório do Centro de Cultura e Eventos.

O objetivo é apresentar para a comunidade universitária a síntese do diagnóstico realizado pela Equipe de Transição, para após discussão crítica e propositiva do público, avançar na construção de diretrizes e na elaboração de políticas para a administração das professoras Roselane Neckel e Lúcia Pacheco, que tomam posse no próximo dia 10 de maio.

A programação completa será divulgada no site da UFSC e nas redes sociais em que a UFSC está presente: Facebook, Twitter e Google+.

Informações: planejamentoreitoria@gmail.com; roselane@ced.ufsc.br ; (48) 9944-9414; carlos.vieira@ufsc.br; (48) 9915-3653.

Tags: FórunsgestãoplanejamentoUFSC

Semana da Dança da UFSC: inscrições para oficinas começam nesta quinta-feira

18/04/2012 17:43

Inscrições para  participantes das oficinas de dança estão abertas a partir de quinta-feira, 19, pelo e-mail: dia.da.danca.ufsc@gmail.com. Programação inclui mostras de dança e videodança, performances, workshop e conferência com Martin Kravitz.

Dança étnica, dança clássica, moderna e contemporânea, dança experimental. Todos os tipos de dança serão reverenciados durante a Semana da Dança da UFSC, que a Secretaria de Cultura e Arte abre neste domingo, 22, às 9:30, com um Workshop ministrado pelos bailarinos internacionais Martin Kravitz e Fabíola Biasoli. Até o dia 29 de abril, quando se comemora em todo o mundo o Dia da Dança, o campus universitário será palco de uma programação intensa dedicada a essa arte, toda gratuita e aberta ao público. As atividades incluem mostras e performances ao vivo, videodança, conferência multimídia com Kravitz sobre a história da dança, lançamento de livro e oficinas.

As inscrições gratuitas para as oficinas abrem na quinta-feira, 19, pelo e-mail dia.da.danca.ufsc@gmail.com. Qualquer pessoa pode participar dos cursos práticos de dança indiana, dança de salão, tango, danças circulares, dança contemporânea, dança do ventre, dança afro, balé clássico, entre outras modalidades, que ocorrerão no dia 27 de abril, nos períodos da manhã e da tarde, com início às 9 e 14 horas, nas salas de dança do Centro de Desportos e nas salas do Curso de Artes Cênicas da UFSC, bastando levar uma roupa apropriada para se movimentar. Somente as inscrições para ministrantes e participantes do Workshop já se encerraram.

Dois momentos com Martin Kravitz

“Movimento/Voz/Criação” é o nome do Workshop que Martin Kravitz fará com Fabíola Biasoli, nos dias 22 e 23 de abril, das  9:30 às 12:30 e das 14 às 17 horas, o Laboratório de Dança B do Bloco 5 do Centro de Desportos da UFSC. Com 25 vagas, o curso é voltado para profissionais e estudantes da área artística (dança, teatro, performance, música).

Na terça-feira (24/4), às 9:30 h, Kravitz fará uma conferência multimídia sobre “A Life in Dance: Bridges between Artistic Eras and Continents”  (Uma Vida na Dança: Pontes artísticas entre épocas e continentes). Com tradução simultânea e recursos multimídia, a conferência ocorrerá no auditório do Centro de Ciências da Educação, que tem capacidade para 80 lugares.

Nascido nos Estados Unidos, Kravitz fará uma introdução sobre sua experiência em dança; principais influências artísticas; história profissional como bailarino,  professor e coreógrafo. A seguir apresentará vídeos com partes de espetáculos de artistas que influenciaram sua carreira, como “Night Journey”, de Martha Graham; “The Moor’s Pavane”, de José Limon e “Dreams” or “Rooms”, de Anna Sokolow. Exibirá fotos de espetáculos de Anna Sokolow e mostrará, em DVD, uma pesquisa com a voz de Meredith Monk. Por fim, o astro falará sobre o processo de criação de seu novo solo e mostrará imagens em vídeo do solo: “Rends-moi tes Mensonges”.


Performance, mostras e lançamento

As performances ocorrerão nos dias 25 e 26 de abril em diversos espaços alternativos do campus universitário ao longo do dia. Para o dia 29 – Dia Internacional da Dança – estão programadas duas grandes atividades: a mostra de videodança, que ocorrerá às 17h30min, no piso superior do hall do Centro de Cultura e Eventos, e a Mostra de Dança, que ocorrerá no Teatro Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos, com capacidade para 400 pessoas, a partir das 18 horas. “Será o momento mais colorido do evento, com a exibição de coreografias de diversos estilos e grupos de Santa Catarina”, explica a bailarina Janaína Santos, uma das coordenadoras.

Ainda no dia 29, às 17 horas, no piso superior do hall do Centro de Cultura e Eventos, UFSC ocorrerá o lançamento do livro “Histórias da Dança”. Organizada por Vera Torres, Jussara Xavier e Sandra Mayer, a publicação da editora da Udesc traz uma coletânea de ensaios sobre os diferentes movimentos históricos dessa arte. Promovida pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, em parceria com professores do Curso de Artes Cênicas e Centro de Desportos, a Semana oferece a possibilidade de vivenciar um mosaico de modalidades e ritmos diferenciados de dança. “Também queremos proporcionar o acesso à pesquisa e ao conhecimento teórico sobre essa área”, explica a secretária Maria de Lourdes Borges.

Por: Raquel Wandelli
Assessora de Comunicação da SeCArte/UFSC
www.secarte.ufsc.br
Fones: (48) 3721-9459 e 9911-0524
raquelwandelli@yahoo.com.br

 

Mais informações:
dia.da.danca.ufsc@gmail.com
Coordenadora: Janaína Santos
janainasantos@reitoria.ufsc.br (Preg – 37218307 e 99597213)


Semana da Dança na UFSC:

Realização: Secretaria de Cultura e Arte (SecArte)
e Comissão organizadora:
prof. Vera Torres/ Educação Fisica – UFSC
prof. Janaina Trasel Martins/ Artes Cênicas – UFSC
prof. Débora Zamariolli/ Artes Cênicas – UFSC
Janaina Santos/ Bailarina e Servidora – UFSC

Programação da I Semana de Dança na UFSC  – 22 a 29 de abril de 2012 – Campus Universitário

Workshop “Movimento/Voz/Criação”
Ministrantes: Martin Kravitz e Fabíola Biasoli
Data: 22 e 23/abril
Horário: 09:30 às 12:30 e das 14;00 às 17:00 horas
Local: Laboratório de Dança B – Bloco 5 – CDS/UFSC
Vagas: 25
Necessário conhecimento prévio de dança ou teatro

Vídeo conferência: “A Life in Dance: Bridges between Artistic Eras and Continents”
Conferencista: Martin Kravitz
Data: 24/abril
Horário: 9 as 12 h
Local: Auditório do CED
Capacidade: 80 pessoas

Performances no Campus
Data: 25 e 26 de abril
Local: Campus da UFSC
Horários serão divulgados no início da Semana da Dança

Oficinas de Dança:
Data: 27 de abril
Local: Campus da UFSC (inscrições a partir de 19/4)
Períodos: Manhã e Tarde (a partir das 9 e 14 horas)
Não é necessário conhecimento prévio de dança

Mostra de Vídeo-Dança
Data: 29 de abril
Horário: 17:30 horas
Local: Hall de entrada do Auditório Garapuvu, no Centro de Eventos

Mostra de Dança:
Data: 29 de abril
Horários: 18 horas
Local: Auditório Garapuvu, Centro de Eventos da UFSC
Capacidade: 400 pessoas

Lançamento de Livro
Data: 29 de abril
Horário: 17 horas
Título: Histórias da Dança
Organizador: Vera Torres, Jussara Xavier e Sandra Mayer
Editora: Udesc
Local: Piso superior do hall do Centro de Cultura e Eventos, UFSC

Todos os eventos são gratuitos e abertos ao público.

Tags: semana de dança da ufscUFSC

Ganhador do Prêmio Shell, dramaturgo Leonardo Moreira ministra palestra na UFSC

18/04/2012 16:49

Entre os dias 20 e 22 de abril o dramaturgo e ganhador do Prêmio Shell, Leonardo Moreira, estará em Florianópolis para um ciclo de palestra e oficinas gratuitas. A palestra acontece nesta sexta-feira, dia 20/04, às 19h00, na Sala Machado de Assis, 4º andar do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC. Leonardo falará sobre suas experiências como dramaturgo, diretor e como avalia a situação da dramaturgia brasileira contemporânea. “Ele vai abordar peculiaridades do processo que não segue, necessariamente, os preceitos da academia”, afirma o coordenador do evento, professor Stephan Arnulf Baumgärtel.

As oficinas serão ministradas nos dias 20 e 21 no Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). “A palestra e oficinas são abertas à comunidade, mas é necessário fazer a inscrição, pois as vagas são limitadas”, esclarece. Os interessados devem encaminhar um e-mail para stephao08@yahoo.com.br, com o seu nome e CPF.

Sobre Leonardo Moreira

Leonardo Moreira é bacharel em Artes Cênicas formado pela Universidade de São Paulo. Mestre em Dramaturgia, também pela ECA – USP, estuda as formas de dramaturgia contemporânea e seus procedimentos criativos. O diretor é destaque na cena teatral brasileira e conquistou recentemente o Prêmio Shell por “Escuro”, montagem que escreveu e dirigiu. Saiba mais: perfil.
Serviço

Palestra com o dramaturgo Leonardo Moreira
Data: 20 de abril, às 19h00
Local: Sala Machado de Assis – 4o andar prédio CCE, UFSC

Oficina com o dramaturgo Leonardo Moreira no CEART-UDESC

Datas:
– 20 de abril  – das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 18h00
– 21 de abril – Das 9h00 às 12h00
Local: Sala Teatro & Educação, no Bloco de Cênicas no CEAR T – Av. Madre Benvenuta, 1907

Eventos gratuitos e abertos ao público. É necessário se inscrever pelo email stephao08@yahoo.com.br.

Tags: CCEdramaturgiaUFSC

Publicado edital para bolsas de Iniciação Científica na UFSC

18/04/2012 15:50

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (PRPE) lançou o edital para a obtenção de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), período 2012-2013. De acordo com o edital, os professores orientadores devem apresentar suas propostas pelo Formulário IC Online, no site http://pibic.ufsc.br. O período para envio de propostas vai de 17 de abril a 14 de maio de 2012.

O edital abrange três programas: o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq), o Programa Institucional de Iniciação Científica – PIBIC nas Ações Afirmativas (PIBIC_Af/CNPq), e do Programa de Bolsas de Iniciação à Pesquisa Institucional (BIPI/UFSC), subvencionado pela UFSC.
Mais informações:

Notícia publicada pela PRPE

Link para acesso ao Edital

Formulário para fazer a inscrição

Site: http://pibic.ufsc.br

E-mail pibic@reitoria.ufsc.br

Tags: editalPibicUFSC

Palestra “Dilma presidenta” acontece nesta sexta-feira

18/04/2012 14:18

O Grupo de Estudos Gênero e Ciências convida para a palestra “Dilma  presidenta: embates de gênero, sexualidade e religião”, a ser  ministrada pela professora Miriam Pillar Grossi nesta sexta-feira, 20  de abril, das 18h30min às 20h30min.

A palestra acontece na sala 111 do Departamento de Antropologia da  UFSC e é aberta para toda a comunidade.

O Grupo de Estudos Gênero e  Ciências faz parte do Núcleo de Identidades de Gênero e  Subjetividades, do Departamento de Antropologia da UFSC.

Mais informações:

(48) 3721-4135
http://nigs.paginas.ufsc.br/

Tags: grupo de estudos gênero e ciênciasNIGSUFSC

Colóquio de estudos linguísticos e ensino/aprendizagem de italiano

18/04/2012 11:59

Estão abertas as inscrições para o II Colóquio Internacional Neiita – Estudos Linguísticos e Ensino/Aprendizagem do Italiano como Língua Estrangeira. O evento acontece de 21 a 23 de agosto na UFSC, e tem inscrições gratuitas para alunos e docentes. Interessados em submeter trabalhos têm até o dia 15 de junho para efetuar inscrição.

“Vale destacar que, apesar da grande quantidade de docentes, discentes e pesquisadores que atuam hoje na área, ainda são relativamente poucas as oportunidades de diálogo e de intercâmbio cultural e acadêmico acerca dos estudos linguísticos relacionados à italianística no Brasil”, afirmam os organizadores. O Colóquio pretende fomentar a reflexão teórico-prática sobre os processos que envolvem o ensino-aprendizagem do italiano como língua estrangeira.

Os temas a serem debatidos e a programação estão disponíveis na página do evento.

Mais informações: neiitaufsc@gmail.com ou 3721-9288.

Eleições para o Conselho Diretor do HU

18/04/2012 10:58

A diretoria do Hospital Universitário (HU) abriu processo eleitoral para escolha de representantes dos servidores no Conselho Diretor. O Regimento Interno determina em seu art. 9° que fazem parte da composição do Conselho quatro servidores do quadro permanente, um de cada Diretoria Setorial. A inscrição de candidaturas encerra dia 20 e a eleição será dia 24 deste mês.
Informações: (48) 3721-9185 ou 3721-9186.

Palestra: avaliação da educação superior em SC

18/04/2012 10:50

Acontece nesta quarta, 18/04, palestra com o professor da Udesc Antônio Elízio Pazeto, intitulada “OCDE e a Avaliação da Educação Superior em Santa Catarina: educação superior, pesquisa e desenvolvimento”. O evento, destinado aos alunos do Programa de Pós-Graduação em Administração Universitária (PPGAU), faz parte do Fórum Universidade em Debate, tem início às 16h30 na sala 202 do edifício das Pós-Graduações do Centro Sócio-Econômico e também é aberto à comunidade acadêmica.

 

 

Antônio Elízio Pazeto – Possui Graduação em Letras (1975) e Pedagogia (1977) pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Palmas – PR; Especialização em Administração Escolar pela Universidade Regional de Blumenau – FURB – SC (1984); Mestrado em Educação (Administração de Sistemas Educacionais) pela Fundação Getúlio Vargas – FGV-IESAE-RJ (1988); Doutorado em Educação (Administração e Planejamento) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – FE-UFRJ (1995).

 

Desenvolve estudos e publicações sobre os seguintes temas: educação básica e profissional; educação superior; planejamento, gestão e avaliação institucional de escolas, universidades e sistemas educacionais; formação de professores e de gestores educacionais. É consultor do MEC-INEP (Basis) como avaliador institucional e avaliador de cursos, desde 2008. É professor concursado, desde 2001, lotado no Centro de Ciências Humanas e da Educação da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

 

Mais informações: 3721-6646.

PF investiga autoria de cartas anônimas distribuídas no Campus

18/04/2012 10:42

A Polícia Federal (PF) vai investigar a procedência e autoria dos documentos apócrifos que circulam há meses no Campus denegrindo a imagem de dirigentes e lideranças da UFSC. A solicitação foi formalizada oficialmente pela Administração Central ao superintendente da PF – Região de SC, Ademar Stocker, representado (na reunião) pelo delegado Ildo Rosa, que já assumiu as investigações.

Segundo Ildo, o fato é “grave e preocupante, pois não se trata de uma questão meramente pessoal, mas ganha contornos institucionais”. Para ele, as cartas anônimas atingem diretamente a credibilidade e o conceito da UFSC. “A nossa missão também é a de preservar as instituições e o Serviço Público em geral”. A identificação e responsabilização dos autores serão prioridades da delegacia especializada para esses casos que recém-assumiu.

Ofício do reitor para a PF

Tags: cartasPolícia federalUFSC

Jornadas Bolivarianas discutem o Caribe de 23 a 25 de abril na UFSC

18/04/2012 10:33

No mais das vezes, no senso comum, quando se pensa o Caribe,  imaginam-se    cruzeiros, ilhas paradisíacas, drinques exóticos. Poucos são aqueles que relacionam essa parte do mundo com revolução, luta popular, libertação. Pois o Caribe é tudo isso. Primeira região vista pelos invasores em 1492, as ilhas do Caribe foram espaço de colonização, da ascensão do açúcar, reino dos piratas e também berço de revoluções importantíssimas como a do Haiti, onde os negros escravos realizaram a façanha de serem os primeiros a formar uma nação livre naquele espaço geográfico. Depois, bem mais tarde, foi a vez de Cuba, com a inovadora revolução de 1959, que trouxe para a América Latina a possibilidade do socialismo. Também é no Caribe que estão os paraísos fiscais para onde escorre o dinheiro da elite latino-americana e dos ladrões de casaca. Hoje, podemos ouvir falar do Caribe quase todos os dias, já que o Brasil se presta à criticada missão de comandar a ocupação militar no Haiti  há anos. Assim que essa região está muito mais próxima de nós do que imaginamos. E é por isso que o Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC) fez do Caribe o seu tema das Jornadas Bolivarianas deste ano.

Durante três dias inteiros deste seminário internacional,  que acontece há oito anos na UFSC,  desfilarão pelas mesas de conferência os temas mais candentes relacionados a essa parte do planeta que, apesar de tantas colonizações diferentes, e tantas línguas, faz parte da grande Abya Yala, a terra do esplendor conhecida também como “As Três Américas”.

A região do Caribe é um espaço localizado no lado leste da América Central e unifica, dentro do Mar do Caribe, uma série de pequenas ilhas/países também conhecidas como Antilhas. São elas: Antígua e Barbuda, Aruba, Bahamas, Barbados, Cuba, Dominica, Granada, Guadelupe, Haiti, Ilhas Caimãs, Ilhas Turcas e Caicos, Ilhas Virgens, Jamaica, Martinica, Porto Rico, República Dominicana, Saint Barthélemy, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago. Vivem ali mais de 14 milhões de pessoas.

A Bacia do Caribe também é de interesse estratégico no que diz respeito a rotas comerciais, uma vez que cerca de metade da carga exterior dos EUA e as importações de petróleo bruto circulam através das vias navegáveis deste pequeno espaço de mar e ilhas. Nos anos 70 todos estes estados insulares observaram que, diante do assédio dos países centrais, era mais do que necessário empreender uma união. Foi quando nasceu o Caricom, Mercado Comum e Comunidade do Caribe, visando entrar na lógica dos blocos econômicos. Naqueles dias Cuba não podia ser admitida, vindo a integrar o Caricom só em 1998,  e ainda como observadora.
Como o Caribe é uma região bastante desfocada na realidade dos brasileiros,  também há poucas informações sobre as relações comerciais que se estabelecem entre o bloco do Caricom e o Brasil. Ainda assim, sabe-se que de tudo o que foi importado desta região, o maior fluxo vem da ilha de Trinidad Tobago (98%, segundo estudos de Débora Barros Leal Farias – Rev. Bras. Polít. Int. 43 (1): 43-68 [2000]), basicamente derivados do petróleo e gás natural. O Brasil tem embaixadas em apenas seis dos países do Caribe e mantém relações com as Ilhas Caimãs, onde existem vários escritórios de negócios tocados por brasileiros.

Com o advento da ALBA ( Aliança Bolivariana para os Povos da América Latina), em 2004, impulsionada pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, novas relações começaram a se formar no âmbito do Caribe, dentro de uma perspectiva mais equânime e isso também deu outra coloração à discussão sobre os problemas da região do Caribe. Não mais a lógica colonial imposta pelos Estados Unidos, disposto a manter essa região sob seu domínio e em estado de dependência. A ALBA inaugura outra relação no campo da cooperação energética, cultural e econômica.

Em função de todas estas questões, os pesquisadores do IELA observaram que a região do Caribe deveria receber mais atenção da comunidade científica. E, é justamente a isso que o debate das Jornadas Bolivarianas se propõe. O IELA traz a renomada professora Digna Castañeda, responsável pela Cátedra do Caribe na Universidade de Habana/Cuba; o professor Norman Girvan, jamaicano radicado em Trinidad y Tobago, que têm vários livros escritos sobre o Caribe; Carlos Martínez, da Universidade Nacional da Colômbia, também de larga experiência nos estudos caribenhos e Maria Ceci Misozcky, da UFRGS, que tem realizado um estudo sistemático no Haiti há vários anos. Essa diversidade de olhares montará um painel revelador dos dramas, desafios e sucessos da gente caribenha.

As jornadas ainda lançam os livros: “Em luta pela terra sem mal: a saga Guarani contra a escravidão na Bolívia”, de Juliana dal Piva, o “Anuário Educativo Brasileiro”, organizado por Nildo Ouriques e Guadelupe Terezinha Bertussi, e  “Em Busca da Utopia: a caminhada da reportagem no Brasil, dos anos 50 aos anos 90”, da jornalista Elaine Tavares. Ainda haverá apresentação de trabalhos e uma exposição da artista plástica Diana Roman Durante.

As atividades acontecem de 23 a 25 de abril de 2012, no Auditório da Reitoria da UFSC, começando no dia 23 às 18h30min.

 

JORNADAS BOLIVARIANAS

8a. Edição . 2012

 

23 DE ABRIL 

Noite: Auditório da Reitoria da UFSC

18:30 – Abertura oficial das VIII Jornadas Bolivarianas

19:00 – Conferência de abertura:

O Caribe, região estratégica do imperialismo

Digna Castañeda

Presidenta da Cátedra do Caribe

Universidad de La Habana (Cuba)

 

24 DE ABRIL 

Manhã: Auditório da Reitoria da UFSC

 

9:00 h – Apresentação do livro:

Em luta pela terra sem mal: a saga Guarani contra a escravidão na Bolívia

Juliana dal Piva

 

09:15 h – Conferência:

Os estudos sobre o Caribe

Carlos Martínez

Universidad Nacional de Colómbia

(Colômbia)

 

Tarde: UFSC e Hall da Reitoria da UFSC

 

14h30 h – 18:00 h:

Apresentação de Trabalhos

 

Noite: Auditório da Reitoria

 

18:30 h – Apresentação do livro:

Anuário Educativo Brasileiro

Nildo Ouriques

 

18:45 h – Conferência:

O Caribe: dependência e subdesenvolvimento

Norman Girvan

(Jamaica/Trinidad Tobago)

 

25 DE ABRIL DE 2012

 

Manhã: Auditório da Reitoria

 

9:00 h – Conferência:

A realidade do Haiti

Maria Ceci Misozcky

UFRGS

(Brasil)

 

Tarde: UFSC e Hall da Reitoria da UFSC

 

14:30 h – 18:00 h:

Apresentação de Trabalhos

 

Noite: Auditório da Reitoria

 

19:00 h –  Mesa Redonda:

Os movimentos sociais e as lutas populares
Digna Castañeda, Carlos Martínez, Norman Girvan

 

22:00 h – Confraternização

Festa Caribenha

 

Informações com Elaine Tavares  – 48.37216483 ou 99078877

www.iela.ufsc.br  – www.jornadasbolivarianas.blogspot.com

iela@iela.ufsc.br

 

Fonte: Elaine Tavares/jornalista no IELA

 

Tags: CaribejornadasUFSC

Curso de Ciências Contábeis auxilia comunidade universitária na declaração do Imposto de Renda

18/04/2012 09:46

O Curso de Ciências Contábeis da UFSC comunica à comunidade universitária que oferecerá no período de 17 a 25 de abril auxílio para a elaboração do Imposto de Renda de Pessoa Física/2012.

Os  interessados podem se dirigir à sala 116, Bloco D, primeiro andar do Centro Sócio-Econômico, com os documentos necessários à declaração. Como forma de contribuição, solicita-se a doação de um pacote de fralda geriátrica ou uma lata de leite em pó, que serão destinados ao Lar dos Velhinhos de Zulma e ao Lar Recanto do Carinho. A iniciativa é dos professores Maria Denize Henrique Casagrande e Sérgio Murilo Petri

Informações: 3721-6622 / 3721-6632

Tags: Ciêcias ContábeisImporto de RendaUFSC

Glauber Rocha volta à cena com reinvenção do romance

18/04/2012 09:36
.

O diretor da EdUFSC, Sérgio Medeiros, também é o editor da obra

No aniversário de 30 anos da morte de Glauber Rocha, a Editora da UFSC resgata a dívida do Brasil com a obra literária de um dos seus mais inovadores e criativos artistas e intelectuais, que revolucionou o cinema e reinventou a língua portuguesa. Riverão Sussuarana, o único e definitivo romance do mentor do Cinema Novo, esgotado há mais de três décadas, ganha uma nova edição, publicada pela EdUFSC em parceria com o Instituto Itaú Cultural.O lançamento da obra ocorrerá em Florianópolis, no dia 18 de abril, às 19h, na Fundação Cultural Badesc, junto com a divulgação do resultado do Concurso Rogério Sganzerla: Roteiros (Cinema e Dramaturgia), promovido pela Secretaria de Cultura e Arte e Editora da UFSC em 2011.

Polêmico, vociferante, ousado, erudito e transgressor, Glauber sempre será um marco na cultura brasileira. Para dar visibilidade a esse acontecimento de repercussão nacional, a Editora programou três atividades culturais no mesmo dia em homenagem ao artista, além do lançamento do livro. O evento começa com uma mesa redonda sobre a importância de Riverão Sussuarana.Os professores Jair Fonseca, do Curso de Literatura da UFSC, e a professora Dirce Waltrick do Amarante, do Curso de Artes Cênicas, vão apresentar seus estudos sobre as relações do cinema e da literatura de Glauber com James Joyce e Guimarães Rosa. Fonseca mostra a influência de Rosa sobre os “filmes sertanejos” de Glauber, a exemplo de Deus e o diabo na Terra do Sol, de 1964, enquanto Dirce fala principalmente sobre as aproximações de linguagem com Joyce.
Na sequência, um grupo de alunos de diversas disciplinas do Curso de Artes Cênicas coordenados pela professora Dirce fará a leitura da peça teatral que integra o romance da página 119 a 137, interrompendo a narrativa épica com o que o autor chama de “teatrinho sertanejo”. Como a obra de Joyce, o livro mistura narrativa, teatro, poesia, jornalismo, explica a professora de teatro e crítica teatral. Glauber extrapola as classificações de gênero, como o próprio autor explica em entrevista em 1981: “O livro é ao mesmo tempo um manifesto literário e estético. A teoria e a prática daquele livro são transferidas para a música, para o cinema, qualquer tipo de arte. […] Incorpora uma espécie de renovela, de desnovela, de recordel”. Vão compor a leitura os alunos Jacqueline Kremer, Marina Vershagem, Angélica Mahfuz, Márcio Cabral, Lourenço Lombardi, Robson Walkowski e Eduardo Stahelin.
Por fim, serão conhecidos os nomes dos dois vencedores do Concurso de Roteiros promovido pela EdUFSC, que busca incentivar o surgimento de talentos como o de Glauber e Rogério Sganzerla em Santa Catarina, conforme o diretor da Editora, Sérgio Medeiros. A presidente da Comissão Julgadora, Clélia Mello, professora do Curso de Cinema, vai divulgar os dois roteiros que, num total de 15 inscritos, receberão como prêmio a publicação de suas criações em livro.  O catarinense Sganzerla, que pertenceu ao grupo de jovens cinemanovistas liderados por Glauber e Júlio Bressane, também teve sua obra ensaística publicada pela EdUFSC e Itaú Cultural em 2010, com Edifício Rogério.
Ao seu modo tropicalista e antropofágico de criação, Glauber processa as diversas contribuições dos grandes nomes da cultura moderna e pós-moderna com gênio crítico e inventivo, inovando na trama e na linguagem, crivada de neologismos e palavras-valise (onde vários vocábulos compõem um só). A obra teve um impacto estético e cultural silencioso, mas profundo, alcançando, como o cinema premiado de Glauber, admiradores no exterior. Além de uma espécie de alucinado making off sobre o romance feito pelo próprio autor, a edição traz duas resenhas analíticas assinadas por Jair Fonseca e o crítico Mário Câmara. Em seu ensaio, Fonseca afirma que Riverão Sussuarana é marcado pelo memorialismo, pela autobiografia e pela autoficção.
Assim, a “desnovela” de Glauber chega primeiramente para o público de Santa Catarina, depois para o resto do Brasil, a partir do lançamento, em São Paulo, na sede do Itaú Cultural, em data ainda não confirmada. Depois de dois anos de negociação com a família do cineasta, Riverão… sai publicado com duas capas sobrepostas: a original, desenhada pela viúva Paula Gaettan, na publicação da Record de 1978, e a atual sobreposta, da artista gráfica catarinense Lúcia Iaczinski, de modo que é possível ler nesse palimpsesto as tendências estéticas e políticas dos dois períodos históricos da cultura brasileira.

.

.

SERVIÇO:

Riverão Sussuarana, Glauber Rocha
Editora da UFSC
Lançamento: 18 de abril, às 19h
Local: Fundação Cultural Badesc, Centro de Florianópolis
De R$ 39,00, por R$ 28,00 – com desconto de 30% (no lançamento)

Por Raquel Wandelli/Jornalista na SeCarte – (48) 9911-0524 – 3721-9459 – raquelwandelli@yahoo.com.brraquelwandelli@reitoria.ufsc.brwww.secarte.ufsc.br

Tags: EdUFSCGlauber Rocha

Museu Universitário reabre como espaço de padrão internacional

17/04/2012 17:23
.

O prédio novo e o antigo; acervos não precisarão circular pelo ambiente externo graças à integração arquitetônica - Fotos: Wagner Behr

Três grandes salas de exposição com controle de temperatura e umidade, acessibilidade, terraço, laboratório, café, salas para atividades educativas e conferências. O novo prédio do Museu da UFSC será inaugurado no próximo dia 24.

Santa Catarina ganha neste mês um novo espaço museológico de qualidade e dimensões inigualáveis no Sul do Brasil. Depois de 10 anos de lutas por recursos para finalizar a construção do prédio com um padrão internacional de conservação e segurança, a Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina reabre ao público as portas do museu com uma nova e potente estrutura. No dia 24 de abril, às 19h, o reitor Alvaro Prata inaugura o Pavilhão de Exposições Antropólogo Sílvio Coelho dos Santos, um prédio de quatro andares, sendo dois mezaninos, com 1.900 m2 de área, no qual a UFSC investiu R$ 5 milhões em recursos próprios para que o Estado esteja apto a abrigar diferentes exposições tanto do acervo institucional quanto de mostras itinerantes.

Com o novo prédio, o Museu Universitário, fundado em 1968 pelo professor Oswaldo Cabral, ganha identidade própria e passa agora a se chamar Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE). Em uma construção datada dos anos 40, uma das primeiras da antiga Fazenda Assis Brasil, onde a UFSC se instalou na década de 60, os pioneiros historiadores Cabral, Sílvio Coelho dos Santos e Walter Piazza iniciaram os trabalhos do museu. Agora, a antiga sede acomodará apenas a administração. O acervo, composto por objetos etnográficos produzidos por grupos indígenas e descendentes de migrantes, além da obra de Cascaes, que não podia ser exposta ao público por falta de espaços com condições de conservação, migrará para o novo prédio. A moderna construção está equipada com três grandes salas de exposições em condições ideais de climatização e um eficiente sistema de segurança com o monitoramente de seus espaços.

Na área construída, erguem-se quatro pisos, incluindo dois grandes andares, dois mezaninos e um amplo terraço com vista panorâmica na cobertura. A obra se diferencia pelas dimensões e também pelas condições de acessibilidade e deslocamento de acervos previstas na estrutura: há elevadores para todos os andares, áreas de circulação climatizadas, com amplos corredores e escadarias, rampas, estacionamento, facilidades de acesso aos espaços expositivos para cadeirantes, cegos e surdos.

A acessibilidade beneficia pessoas com diversos tipos de necessidades especiais e também o deslocamento dos acervos, que não precisarão circular pelo ambiente externo graças à integração arquitetônica entre a reserva técnica e os espaços de exibição e, ainda, entre o antigo prédio do museu e o atual. Destaca-se ainda uma estrutura diferenciada de apoio e incremento às atividades do museu, como o laboratório de restauração e salas para o desenvolvimento de programas educativos e culturais, como visitas mediadas, contação de histórias, oficinas de arte-educação e palestras, entre outras atividades. Na entrada do prédio, está previsto o funcionamento de um café e, no segundo andar, uma sala de estar para os visitantes. “Em termos comparativos, não existe no sul do Brasil uma estrutura museológica dessa magnitude. Santa Catarina contará com espaço ímpar”, diz orgulhoso o reitor Álvaro Prata.

Três grandes salas de exposição

Assinado pela equipe do Departamento de Projetos de Arquitetura e Engenharia da UFSC, o projeto arquitetônico visou uma construção elegante e neutra, em forma de paralelepípedo. Predominam o branco e a claridade nos amplos espaços de circulação e corredores, a fim de concentrar o olhar do visitante nas exposições e na experiência sensorial da visita. Os salões de exposição totalizam 800 m2 divididos em três espaços distintos, dotados, como todos os espaços do museu, de condições de temperatura e umidade adaptadas ao tipo de objeto a ser exposto. Todos os espaços expositivos receberam um sistema de iluminação adequado, piso em relevo para o uso de luminárias móveis e paredes internas em vidro jateado.

O primeiro deles, no térreo, com 206 m2 possibilita a montagem de mostras de curta duração. No dia 9 de maio o novo pavilhão já dirá a que veio com a abertura da exposição “Ticuna em dois tempos”, que até novembro vai expor duas coleções de artefatos indígenas dos Ticuna, do norte do País. Uma delas, sob a guarda do MArquE, foi recolhida na década de 1960 por Sílvio Coelho dos Santos na região dos Ticuna, no alto Solimões, Amazonas. A outra coleção foi reunida na década de 1970 por Jair Jacmont, na cidade de Manaus e hoje se encontra no Museu Amazônico, da UFAM. Destacam-se a presença de objetos ligados ao “ritual da moça nova”, além de registros feitos pelo antropólogo Sílvio Coelho dos Santos, que incluem diapositivos e diários de campo. A exposição é um projeto desenvolvido a partir da Rede de Museus do Instituto Brasil Plural – IBP.

No segundo andar localiza-se um dos maiores espaços museológicos do País: uma sala de 472 m2, destinada a exposições de longa duração. Foi projetado para as exposições de acervo sob a guarda da instituição, no que se incluem os objetos arqueológicos, as coleções indígenas e das populações migradas para Santa Catarina a partir do período colonial, conforme explica a museóloga Viviane Wermelinger. “Com essa obra o museu Marque será uma referência na América do Sul porque poderá dar visibilidade ao seu importante acervo relativo às populações indígenas Caingang, Xocleng e Guarani”, acentua a secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Borges.

Há, ainda, uma terceira e elegante sala de exposição com 104 m2 no segundo mezanino, denominada Gabinete de Papel, que abrigará em breve a coleção de desenhos de Franklin Cascaes. O terraço é um capítulo à parte, pela vista da bela paisagem e pelas possibilidades que oferece de exploração para eventos culturais. Foi planejado para realizar exposições de materiais que podem ser submetidos a intempéries, como esculturas e grandes objetos não perecíveis e, ainda, para realizar concertos, apresentações de dança, lançamentos de livro, entre outros eventos.

A equipe do Museu, dirigida por Teresa Fossari, está criando um plano para o uso dos espaços museológicos temporários. Está previsto o lançamento, ainda em 2012, de um edital para exposições de curta duração. A Divisão de Museologia também elaborou e aprovou projetos para editais de fomento à área museológica, além de desenvolver ações como ciclos de palestras, pesquisas, oficinas, cursos. “Essa obra vai permitir que o museu cumpra, em sua plenitude, seu papel social e cultural, realizando ações voltadas à comunidade, à representação de sua identidade e à documentação da sua memória”, explica a diretora da Divisão de Museologia Cristina Castellano.

Sem financiamento extra ou recursos externos, contando apenas com o orçamento da UFSC junto ao MEC, a obra levou uma década para ser concluída, tempo em que o Museu ficou sem espaço expositivo, voltando-se para o desenvolvimento de pesquisas, qualificação dos espaços de reserva técnica e atendimento de pesquisadores externos. O projeto inicial, assinado pelo arquiteto Antônio Carlos Silva, foi sendo modificado e adaptado às transformações no próprio conceito de museu pelo arquiteto Roberto Tonera, também da UFSC. A diretora Fossari está convidando para a solenidade de inauguração instituições de fomento à cultura e empresários que poderão vislumbrar o potencial da instituição e constituir parcerias com a universidade buscando equipá-la e permitir seu pleno funcionamento.

História começou em uma fazenda

O marco inicial do Museu da UFSC se confunde com a prática pedagógica da antropologia em Santa Catarina. Foi a partir da criação da Faculdade de Filosofia, em 1951, que a Antropologia começou a ser ensinada no estado. Mais tarde, em 1964, os professores Oswaldo Rodrigues Cabral, Silvio Coelho dos Santos e Walter Piazza propuseram a criação de um Instituto de Antropologia, que viria a ser inaugurado em 29 de maio de 1968, com sede no campus da UFSC. Além do diretor Oswaldo Cabral, a instituição contava inicialmente com os professores Silvio Coelho dos Santos, Anamaria Beck e Edson Araújo. Motivados pela diversidade étnica de Santa Catarina, os primeiros projetos de pesquisa da equipe focaram as populações indígenas e pré-coloniais do sul do Brasil.

Texto: Raquel Wandelli (jornalista, SeCarte)
Contatos: (48) 99110524 – 37219459
raquelwandelli@yahoo.com.br
raquelwandelli@reitoria.ufsc.br
www.secarte.ufsc.br

SERVIÇO:
Reabertura do Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo
Rodrigues Cabral e inauguração do Pavilhão Sílvio Coelho dos Santos
Data: 24 de abril, às 19 horas
Local: Campus Universitário, próximo ao Colégio de Aplicação

Tags: Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues CabralMuseu Universitário Pavilhão Sílvio Coelho dos SantosUFSC

Inscrições abertas para intercâmbio em países da América do Sul

17/04/2012 15:43

Entre os dias 16 de abril a 13 de maio, alunos de cursos de graduação da UFSC podem se inscrever no Programa Escala Estudantil, para intercâmio no segundo semestre de 2012 em universidades da Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. As inscrições serão realizadas pelo site www.sinter.ufsc.br. O programa faz parte do acordo de cooperação internacional entre a UFSC e a Associação de Universidades Grupo Montevideo (AUGM).

O programa provê auxílio alimentação, moradia e isenção de taxas acadêmicas. São onze vagas distribuídas nos cursos de Administração, Agronomia ou Ciências Rurais, Direito, Economia, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Produção, Engenharia Sanitária e Ambiental, História, Letras Espanhol, Nutrição, Psicologia.

Entre os diversos requisitos, o candidato deve: estar matriculado e efetivamente cursando disciplinas acadêmicas em curso regular de graduação na UFSC; ter completado pelo menos 50% da carga horária do curso; ter Índice de Aproveitamento Acumulado (IAA) igual ou superior à média geral do curso, e outros. Veja o edital completo.

Mais informações:

Edital de Seleção Sinter – 2012

Notícia publicada pela Sinter

Site da AUGM:

E-mail: dearti@reitoria.ufsc.br

Telefone: (48) 3721- 8225

Tags: associação de universidades Grupo MontevideoAUGMcooperação internacionalSinterUFSC

Mostra Navi: antropólogo Alex Vailati lança documentário Slow Walker nesta quinta

17/04/2012 15:02

Cena do documentário de Alex Vailati

O antropólogo italiano Alex Vailati lança nesta quinta-feira, 19 de abril, às 20 horas, o filme Slow Walker, durante a Mostra de Documentários organizada pelo NAVI (Núcleo de Antropologia Visual e Estudos da Imagem da UFSC) em parceria com a Casa das Máquinas.

Filmado na cidade de Durban, África do Sul, o documentário  é um encontro com a vida dos dançarinos de Isicathamiya, um gênero de música e dança criada durante a apartheid.

Na mostra ainda serão exibidos os filmes “Lição de Rouch”, de Carmen Rial, e “O Cinema é como uma Dança – entrevista com Jean Arlaud”, dirigido por Rafael Devos, Ana Luiza Carvalho da Rocha e outros diretores. Após a sessão, haverá debate com Alex Vailati e Carmen Rial.

A Mostra de Documentários Navi/Casa das Máquinas acontece quinzenalmente na sede da Casa das Máquinas, na Lagoa da Conceição.

Obra é obra é um encontro com a vida dos dançarinos de Isicathamiya, gênero criado durante a apartheid na África do Sul

Serviço:

O quê: Mostra de Documentários – NAVI e Casa das Máquinas
Quando: 19 de abril, 20 horas.
Local: Casa das Máquinas, Praça Bento Silvério, Lagoa da Conceição, Florianópolis (SC)
Quanto: entrada gratuita
Mais informações:
– Alex Vailati: 9982-6050 – alexvailati@gmail.com
– Carmen Rial: 9151-0901 – carmenrial2@gmail.com

Sobre os documentários:

Slow Walker, dir: Alex Vailati, 2012, 50 minutos – Sábado à noite, quatro da manhã. No centro da cidade de Durban, tem lugar uma competição de Isicathamiya, um gênero de música e dança criada durante a apartheid, por migrantes moradores das townships, espaços urbanos de segregação dos negros. Hoje, na época da liberdade, a Isicathamiya é uma das mais importantes ferramentas expressivas dos sul-africanos de camada baixa e um símbolo dos recursos e dos problemas da sociedade sul-africana contemporânea. O documentário é um encontro com a vida dos dançarinos e uma descrição da performance que acontece todas as noites de sábado, desde mais de sessenta anos.

O Cinema é como uma Dança – entrevista com Jean Arlaud, dir: Eckert, C. Rocha, A, Devos, R, Peri, 35’ – A partir de entrevista realizada durante um curso de etnocinematografia, o vídeo aborda algumas das principais questões envolvendo a relação entre antropologia e cinema, sob o olhar de Jean Arlaud. Alternando sequências de documentários produzidos pelo autor, com seus próprios ensinamentos concedidos em uma entrevista gravada pela equipe do BIEV, trata-se de importantes temas relacionados à produção de documentários etnográficos: o plano sequência, a decupagem, a relação com os informantes e “cúmplices”, o tempo da imagem.

Lição de Rouch, dir: Carmen Rial, 2006, 8’ – Entrevista com o renomado etnógrafo e cineasta Jean Rouch sobre etnografia e cinema.

 

Tags: Alex VailatiCarmen RialdocumentárioMostra NaviUFSC

Colégio de Aplicação promove mostra de trabalhos de iniciação científica

17/04/2012 11:14

O Colégio de Aplicação da UFSC promove nesta quarta-feira, 18 de abril, sua I Mostra de Projetos de Iniciação Científica (Pibic) do Ensino Médio. Entre 10h e 12h acontecem as apresentações orais, e das 14h às 17h a exposição dos banners de 34 projetos finalizados no ano passado em diversas áreas do conhecimento, da matemática à música. Também serão utilizados em alguns trabalhos tecnologias comunicacionais, como vídeos e blogs, para auxiliar na divulgação.

“A pesquisa no Ensino Médio é muito importante na formação, uma oportunidade privilegiada. Ela também consolida a pesquisa no Colégio de Aplicação. A parceria com a CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico] dá um respaldo para o colégio”, explica Manoel Teixeira dos Santos, coordenador de pesquisa e extensão do Colégio de Aplicação.

Na UFSC a bolsa PIBIC para Ensino Médio é fornecida pelo governo federal via CNPq, por meio da Pró-Reitoria de Ensino e Graduação. O benefício tem duração de 12 meses e os orientadores são professores do Colégio de Aplicação.

Mais informações: Manoel Teixeira dos Santos / manoelprt@hotmail.com

Por Ana Luísa Funchal/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

 
COLÉGIO DE APLICAÇÃO

 

BOLSISTAS PIBIC-EM: aluno/banner

 

BOLSISTAS

BANNER

  1. Eduardo de Medeiros Santos Junior
Alcoólicos Anônimos e sociedade: Funcionamento de um grupo de A.A.
  1. Clarissa Machado Haase
Obesidade infantil: tendências para o século XXI.
  1. Alexandre Andrigheto Speratto
Formando uma juventude cidadã Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires.
  1. Fernando F. de A. Fernandes
A representação da História nos Jogos Eletrônicos.
  1. Luise Budde Mior
Três Marias e Uma Enedê-Mulheres Estrelas.
  1. Paulo Roberto Nunes Júnior
Formando uma juventude cidadã Escuela Superior de Comércio Manuel Belgrano (Córdoba – Argentina).
  1. Thiago Eller Verzola
Formando uma juventude cidadã Colégio Estadual Simão José Hess.
  1. Mariana Cardoso Silvério
Levantamento sobre a situação de prevenção da dengue no Colégio de Aplicação.
  1. Amanda Gabriella Cipriano
Alergias e alimentação: perspectiva da comunidade do Colégio de Aplicação – UFSC.
  1. Heloisa Marques Baumgratz
  2. Júlia Ceccon Ortolan
Influência dos hábitos de vida sobre a incidência do câncer.
  1. Júlia Favaretto de Sousa
  2. Raquel de Ameida Viergutz
HIV, e eu com isso?
  1. Paulo Remos Gregório
Cannabis Sativa: Efeitos sobre a fisiologia do Sistema Nervoso.
  1. Pedro Mombelli Locatelli
Vida de catanhão no mangue do Itacorubi.
  1. Ana Luiza Shimomura Spinelli
“Ditadura Militar: Olhares do Passado e do Presente”
  1. Ana Paula M. Couto
“ As causas da Imigração alemã para o Brasil”
  1. Giullia B. Alberton
Novembrada: Florianópolis fazendo história.
  1. Arthur Bobsin
Qualquer semelhança é mera coincidência?  Até mesmo a semelhança de Triângulos?
  1. Iana Mabel de M. Fazzoni
Estudo da Semelhança de Triângulos: aplicações matemáticas e  práticas.
  1. Cristiane Catarina Ventura
Mídia e consumo entre crianças do Colégio de Aplicação – UFSC.
  1. Gabriel de Carlos F.S.B
Astronomia em uma homepage voltada para o Ensino Médio.
  1. Júlio Bernardo Dutra
A escolha da profissão
  1. Matheus Zaneti Daunis
Energia Nuclear e Catástrofes Naturais: O Caso de Fukushima.
  1. Isis Shandra S. Santos
O uso de animais em laboratórios de cosméticos, produtos de limpeza e higiene pessoal.
  1. Kiane Lúcia Casagrande
Desenhos Animados:  Situações que contrariam as leis da física?
  1. Lina Ribeiro Venturi
  2. Otto Henrique Thiel
Mulheres na Música Erudita: Participação e História. 
  1. Maiara Kessin Geraldi
A física na mágica dos brinquedos.
  1. Thiago Guedes Willecke
As faces culturais e históricas do Candombe.
  1. Yuri Varella
As faces culturais e históricas do Candombe.
  1. Thiago Novo da Cruz
Rebobinando o filme: um pouco da história do movimento estudantil do Colégio de Aplicação /UFSC (2004-2010).
  1. Gabriel Moresco
Religiosidade contemporânea: as percepções de estudantes sobre religião em suas vidas.
  1. Luiza H. Loch
Cotidiano com ou sem logaritmos, o que você acha?
Tags: Colégio de AplicaçãoPIBIC Ensino MédioUFSC

Abertas as inscrições para capacitação em Universidade e gestão social

17/04/2012 11:00

Estão abertas até 25 de abril as inscrições para o módulo de capacitação Universidade e Gestão Social, que visa analisar o processo de gestão estratégica e de mudança em Instituições de Ensino Superior à luz dos pressupostos teóricos da gestão social. As inscrições devem ser efetivadas em www.sgca.ufsc.br/web. O curso será oferecido na modalidade semipresencial, de 10/5 a 14/6, das 14h às 18h, sendo que a parte presencial será realizada no Centro de Capacitação da UFSC.
(mais…)

Tags: módulo de capacitaçãoUniversidade e gestão social