Araranguá terá primeiro doutorado da UFSC fora de Florianópolis

18/10/2023 15:37

O Campus de Araranguá irá oferecer o primeiro curso de doutorado da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) fora de Florianópolis. O Programa de Pós-Graduação em Energia e Sustentabilidade (PPGES), que já oferta o curso de mestrado na cidade, teve aprovação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) – fundação ligada ao Ministério da Educação – para abrir vagas também para o doutorado. A autorização foi concedida neste mês, outubro de 2023. O PPGES possui conceito 4 na avaliação da Capes – nota atribuída a programas que oferecem apenas mestrado e são considerados bons. O conceito máximo é 5 ou muito bom.

De acordo com o professor Tiago Frizon, coordenador do PPGES, ainda não há previsão para o lançamento do edital de seleção dos primeiros alunos.  O professor informa que o programa, em nível de mestrado, iniciou as atividades em 2016, como forma de dar continuidade à formação dos alunos do bacharelado em Engenharia de Energia – um dos cursos de graduação oferecido no Campus de Araranguá. Porém, o PPGES também tem o objetivo de atrair graduados em áreas de formação afins e de outras instituições de ensino superior.

O programa tem o objetivo formar recursos humanos qualificados e habilitados para atuarem nas áreas de concentração: Sistemas de Energia e Planejamento Energético, Ambiente e Sociedade, que contam com três linhas de pesquisa: Conversão, transporte e uso de energia; Sistemas de computação e controle para energia; e Recursos energéticos, ambiente e materiais funcionais.

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UFSC construirá reator com tecnologia inovadora para plataforma da Petrobras

25/09/2023 09:42

Foto: Geraldo Falcão / Agência Petrobras

A Universidade Federal de Santa Catarina firmou um projeto de R$ 6 milhões de reais com a Petrobras para desenvolver um reator experimental e com diversas inovações, tanto para a indústria de petróleo quanto para a preservação ambiental. A iniciativa será liderada pela professora Regina Peralta Moreira, do Laboratório de Energia e Meio Ambiente do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos, com previsão de três anos de duração.

As tecnologias utilizadas no novo sistema já começaram a ser estudadas. Segundo a professora, embora sejam conhecidas e referenciadas na literatura da área, ainda não foram consolidadas em um equipamento, o que será feito de forma inédita pela UFSC. O reator será construído para separar e destruir os rejeitos da chamada “água produzida” de um modo mais eficiente e sustentável.

Regina explica que a água produzida está presente nos reservatórios de óleo e gás natural e é trazida à superfície junto com o petróleo. Esta água tem uma complexidade química e um potencial risco ao meio ambiente, por isso os seus descartes podem ser responsáveis pela alteração da qualidade da água do mar.

Segundo a professora, os poluentes da água são removidos através de processos de separação na própria plataforma de petróleo. “Após um processo eficiente de tratamento, a água produzida pode ser descartada ou reinjetada nos poços produtores de petróleo”, explica. É justamente o processo de purificação dessa água que pode ser aperfeiçoado, além de se tornar mais sustentável.

“Qualquer que seja a destinação, o tratamento da água produzida precisa eliminar os sólidos suspensos, compostos orgânicos dissolvidos e dispersos – óleos e graxas. Assim, a eliminação eficiente do teor de óleos e graxas da água produzida é um problema que precisa ter solução econômica e eficiente”, completa.

A solução encontrada pela professora e pela equipe que irá trabalhar com ela é destruir os contaminantes por meio da eletroxidação, integrando com outros processos de tratamento, como flotação e separação com membranas, em um design inovador que busca a intensificação de processos. A oxidação é um processo químico que destrói material orgânico e trata a água. “É um processo de decomposição para despoluir águas contaminadas. A primeira motivação é ambiental, mas também estamos em busca de uma solução economicamente viável”, conta.

A eficiência e a consequente ampliação da capacidade de tratamento da água de produção vai aumentar a capacidade de processamento de óleo e gás, com impactos ambientais e econômicos positivos. O reator será primeiro construído em escala de laboratório e depois em plataforma da empresa numa escala piloto. “O desafio será propor sistemas de tratamento compactos, eficientes e de custo competitivo para serem implementados em plataformas de petróleo”, sintetiza a professora.

Inovação e ineditismo

A professora reforça que, embora utilize processos já conhecidos na literatura, sua combinação e constituição – primeiro em nível laboratorial e, depois, como projeto piloto em plataforma – trarão inovações. “Da forma como a gente está propondo, como um processo integrado, é totalmente novo e bastante inovador, não existem plantas como essas, no mundo, especialmente para petróleo”.

O processo de eletroxidação leva até o poluente uma corrente elétrica que permite a formação de radicais livres com alto poder oxidativo e permite a ocorrência de uma série de reações. Já com relação à tecnologia de separação por membranas, a água passa por um meio poroso que retém as partículas indesejadas. Embora já estudados no tratamento de água, no estudo da UFSC eles são combinados em um design inovador.

“Essas tecnologias têm muitas particularidades que precisam ser estudadas, por isso vamos propor modelos pioneiros”, conta. De acordo com a professora, a eletroxidação por meio da utilização de energias renováveis vem sendo um foco das investigações. “É um processo que demanda muita energia, e com o uso de energias renováveis – eólica, fotovoltaica, por exemplo – , é possível acionar os reatores de forma eficiente e sustentável”.

Regina explica, ainda, que dentre as inovações que o laboratório e a equipe de pesquisa vão estudar, serão explorados vários arranjos pois não existe uma única solução possível, o que amplia a possibilidade de respostas satisfatórias. O projeto conta com uma equipe formada por oito professores, pós-doutorandos, doutorandos, mestrandos e estudantes de iniciação científica. Além do trabalho em laboratório, também haverá pesquisa de campo, em plataforma. “Queremos desenvolver a tecnologia mais segura e que possa ser aplicada em todos os lugares, protegendo o oceano e o meio ambiente”.

Amanda Miranda, jornalista da Agecom/UFSC

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Equipes de competição desenvolvem energia para mobilidade

15/07/2022 12:08

 

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Imagem: UFSC Baja

Quando se fala em desenvolvimento tecnológico, também se fala em energia. Isto porque é ela que sustenta essas tecnologias. Porém, o que vemos é um cenário em que os recursos energéticos tradicionais estão se esgotando e causam dano ambiental severo.

Este talvez seja até um ponto da discussão já incorporado ao senso comum: dependemos de energia, mas exaurimos o planeta para gerá-la. Aí vêm as fontes alternativas, renováveis e menos poluentes que apresentam novidades, mas enfrentam resistência para se popularizar. Falta infraestrutura para suportá-las, ou pouco as pessoas sabem a respeito.

As equipes de competição ligadas aos centros de tecnologia dos campi de Florianópolis e Joinville projetam, manufaturam e concorrem com seu produto em eventos de inovação tecnológica. Multidisciplinares, são formadas por alunos de diferentes cursos e centros.

Na UFSC, algumas são ligadas à matriz energética alternativa: Babitonga e Vento Sul com barcos solares, e Eficem e Ampera Racing com veículos elétricos. Outras equipes, como a UFSC Baja, que tem carros a combustão, começam a buscar alternativas.

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Estudo para utilizar energia solar fotovoltaica em transporte coletivo é apresentado em Florianópolis

22/01/2020 10:12

Compensar a emissão de gás carbônico dos ônibus e facilitar a inserção de veículos elétricos na Grande Florianópolis para transporte público são objetivos do estudo em andamento sobre o potencial de utilização de energia solar fotovoltaica em garagens existentes na Grande Florianópolis. O levantamento foi apresentado por Fabiano Gasparin, representante do programa Felicity na última terça-feira, dia 21 de janeiro, na sede da Defesa Civil, em Florianópolis.

O Felicity, implementado pela Agência Alemã GIZ e Banco Europeu de Investimento, viabiliza o acesso de projetos de infraestrutura urbana de baixo carbono a financiamentos climáticos internacionais por meio de assistência técnica. Participaram do encontro pesquisadores do Observatório da Mobilidade Urbana da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e representantes de empresas de transporte coletivo.

Dentre as conclusões prévias do estudo de Gasparin, a instalação de placas fotovoltaicas nas garagens atuais geraria energia suficiente para um projeto piloto com veículos elétricos em uma a três linhas de ônibus na região metropolitana. O consumo de energia de um ônibus de 13 metros é de 1,7 kWh por quilômetro. O retorno do investimento no sistema solar com capacidade de 5 kW ocorreria em até 10 anos. Isso porque, além de utilizar a energia gerada, o excedente retorna à rede de distribuição de energia elétrica, resultando em créditos abatidos da conta de luz.
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CCA continua com o uso de geradores até a recuperação da subestação de energia

15/01/2018 15:20

A direção do Centro de Ciências Agrárias determinou a suspensão do expediente nesta terça-feira, dia 16, tendo em vista a necessidade de contenção de energia. A administração do CCA informa que, apesar de todos os esforços e dedicação por parte da equipe de manutenção do engenheiro Fábio, do DMPI/UFSC e do servidor João Santana para recuperar a subestação de energia, a sua reativação ainda na tarde de hoje não será possível.

O uso dos geradores será, portanto, necessário até amanhã, quando nova avaliação será feita e nova decisão deverá ser tomada. Serão mantidos em funcionamento a Secretaria da Direção, os setores de manutenção e TI, os serviços de limpeza, vigilância e portaria e o Restaurante Universitário.

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DFO comunica desligamento de energia nas edificações da UFSC no Córrego Grande

05/05/2017 16:15

O Departamento de Fiscalização de Obras comunica que, no dia 6 de maio (sábado), das 8 às 18h, haverá desligamento de energia elétrica dos prédios da Universidade Federal de Santa Catarina na região do bairro Córrego Grande. O desligamento será realizado pela Celesc, na entrada de energia da subestação da engenharia civil.

O objetivo é executar serviços na subestação para energizar as instalações elétricas dos novos prédios de ampliação do bloco A do EQA e da ampliação dos blocos A e B da Engenharia Civil.

Os departamentos afetados serão:

  • Blocos A e B da Engenharia Civil
  • Departamento e laboratórios da Engenharia Química e Engenharia de Alimentos
  • Centro de Ciências Biológicas
  • Divisão de Transportes
  • Biotério Central
  • Departamento de Gestão Patrimonial

Para o caso específico do prédio da Engenharia Civil, a programação é religar a energia apenas na tarde do dia 7 de maio, domingo.

A energia será religada imediatamente, caso a execução dos serviços termine antes do tempo previsto. Caso as condições climáticas não sejam propícias à execução dos serviços, o desligamento poderá ser adiado.

Confira o comunicado.

Mais informações com Felipe Tersariol, no ramal 2928.

 

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Desligamento de energia elétrica

19/10/2011 10:28

A Prefeitura Universitária comunica que neste sábado, dia 29, haverá desligamento de energia elétrica das 8 às 12 horas na Reitoria, BU, CSE, Departamento de Química, Departamento de Física (prédio novo), Colégio de Aplicação e CCJ, em função de serviços relativos à manutenção preventiva e corretiva de alta tensão junto às subestações. Mais informações pelo ramal 9580.

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Desligamento de energia neste sábado

06/04/2011 10:22

A Prefeitura Universitária informa que haverá desligamento de energia elétrica neste sábado, 9 de abril, das 8h às 12 horas, nos seguintes locais do Campus: Centro de Cultura e Eventos, SecArte, RU, CDS (ginásios e piscina), IU, Agecom, NUMA, LED, Editora, Centro de Convivência, Fundação Certi, Laboratório de Microscopia Eletrônica e Arquitetura/CTC. O desligamento será feito para execução de serviços relativos à manutenção preventiva e corretiva de alta tensão, junto às subestações. Mais informações pelo ramal 9580.

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