Editora da UFSC realiza concurso de contos para autores catarinenses

08/10/2014 17:59

A Editora da UFSC publicou o edital do Concurso de Contos Silveira de Souza, voltado a autores catarinenses ou residentes no Estado. As inscrições iniciam no dia 10 de novembro e seguem até 12 de dezembro. O livro ganhador será publicado pela  EdUFSC em 2015.

Mais informações: http://www.editora.ufsc.br/noticia/detalhe/id/150

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Nova edição da revista Subtrópicos destaca artigos de política internacional

12/09/2014 16:15

552bd21c2f864cebfbcbcbf4c2d9a4f1A edição de setembro, nº 11, da revista Subtrópicos está em circulação e destaca os conflitos na Palestina e Ucrânia por meio dos artigos de Claudia Pellegrini Drucker, professora do Departamento de Filosofia da UFSC, e Bernardo Brito, embaixador aposentado. Os pesquisadores fazem uma análise histórica dos embates e acordos diplomáticos entre os países envolvidos. Publicada mensalmente pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), a Subtrópicos busca ampliar o debate sobre temas atuais através de resenhas e ensaios.

Acesse aqui a edição on-line da revista Subtrópicos. 
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Feira do Livro da EdUFSC: confira os livros em oferta esta semana

20/08/2014 08:55

E flyers 3E flyers 3A Feira do Livro da EdUFSC segue até o dia 11 de setembro, no Centro de Convivência da Universidade, das 8h30 às 19h. A cada semana, dez títulos importantes do catálogo da Editora estarão em oferta.

Na lista da semana de 18 e 22 de agosto, destaque para Escultura Negra, clássico de Carl Einstein, publicado originalmente em 1915 (http://www.editora.ufsc.br/publicacao/detalhe/id/391): de R$ 61 por apenas R$ 15. Destaque também para Festa da Jaguatirica: uma partitura crítico-musical, de Rafael Menezes Bastos, antropólogo da UFSC. O livro é fruto de 40 anos de convivência de Rafael com os índios kamayurá, do Alto Xingu. Este, que normalmente custa R$ 59, sai por R$ 20.
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Feira do Livro da Editora da UFSC começa segunda-feira

11/08/2014 10:06

Durante o evento, todo o catálogo da Editora, que inclui obras de Shakespeare, Aristóteles, Jacques Derrida, Judith Butler, Luiz Costa Lima, entre outros,  fica à venda com descontos de até 70%. Estarão expostos também títulos de outras editoras universitárias e editoras comercias, como a LP&M, a Companhia das Letras, a Insular e a Letras Contemporâneas, com descontos de até 30%.

O site da Editora e o perfil no Facebook oferecem mais detalhes sobre a programação, os títulos à venda e a lista de descontos. A Feira vai até 11 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 19h, no Centro de Convivência da UFSC, junto à Praça da Cidadania, no campus Trindade.

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Livro da EdUFSC aponta fatores culturais para masculinização do campo

14/07/2014 18:02

O_mundo_rural_no_horizonte_dos_jovens Não são apenas causas  econômicas que provocam a fuga da juventude do campo. São determinantes questões relacionadas à realização pessoal “destes moços e moças”, sobretudo o acesso à educação, à cultura e ao lazer. Ao não receberem remuneração, até porque não são os donos da terra, também ficam impedidos de investir e recriar valores. O diagnóstico é resultado de pesquisa científica de Valmir Luiz Stropasolas.

O pesquisador, que também enfatiza a masculinização da atividade rural, é engenheiro agrônomo, mestre em Sociologia Rural e doutor em Ciências Humanas. Stropasolas atua desde 1984 em instituições do setor público agrícola. Foi, por exemplo, responsável, junto à Epagri, pela parte de capacitação do Projeto Microbacias II, desenvolvido com recursos do Banco Mundial (BIRD). Uma bolsa na França permitiu, por exemplo, realizar estudos comparativos da realidade europeia com a situação catarinense e brasileira. A pesquisa foi publicada no livro O mundo rural no horizonte dos jovens pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC).

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EdUFSC internacionaliza conhecimento sobre modelos de escola

08/07/2014 08:56

sociologia_da_educacao_2As políticas e modelos de ensino da Inglaterra, dos Estados Unidos, da França e do Brasil são analisados pela professora e pesquisadora Ione Ribeiro Valle no livro Sociologia da Educação – Currículo e saberes escolares, cuja segunda edição acaba de ser lançada pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC). A obra, que integra a conceituada Coleção Didática, contrapõe a internacionalização do conhecimento à doutrina do neoliberalismo, apontando caminhos políticos “comprometidos com a justiça social”. A partir das experiências estudadas, a autora busca subsidiar a implementação de políticas públicas capazes de resistir e conter a “grande peste” representada pela filosofia neoliberal.

Tradutora de Homo Academicus e Os herdeiros, de Pierre Bordieu, a professora do Centro de Ciências da Educação da UFSC acredita que uma outra globalização seja possível, isto é, “associada à discussão de ideias que preconizam não a concorrência e a luta de todos contra todos, inspirada num individualismo desenfreado, mas a colaboração e a solidariedade dos pesquisadores na cidade científica mundial reunidos pela complementaridade e pela apresentação e discussão de suas abordagens”, como salienta na introdução a pesquisadora francesa Claude Carpentier. Ione, após dissecar modelos de quatro países, faz uma defesa engajada da internacionalização dos saberes escolares ou dos conteúdos curriculares. Negando a suposta neutralidade ideológica dos intelectuais, Ione aposta, cada vez mais, no engajamento ético e político dos sociólogos da Educação em defesa da “consolidação de uma atitude crítica em face da escolarização” e da “compreensão das particularidades dos sistemas de ensino”.

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Clássico francês relançado pela EdUFSC denuncia racismo cultural na Universidade

04/07/2014 09:14

os_herdeiros_edufscHá meio século os pensadores Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron inauguravam uma “nova fase na pesquisa sociológica” com a publicação do clássico Os herdeiros: os estudantes e a cultura, que denuncia, cientificamente, a “origem social” como causa do “fracasso” e da “eliminação” das classes menos favorecidas na escola e nas universidades. Traduzido por Ione Ribeiro Valle e Nilton Valle e relançado pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), o livro desmascara o sistema de ensino francês, provando que “são fatores culturais” que determinam “as escolhas, o prolongamento da escolarização e o sucesso escolar”. Graças ao seu entorno familiar, constatam, as classes altas adquirem e reproduzem seu status cultural, perpetuando as “desigualdades” e “injustiças” nos processos de escolarização em todos os níveis, mas sobretudo no ensino superior. É quase “por osmose” que se provoca  a exclusão, resumem.

Ione Ribeiro Valle, professora do Centro de Ciências da Educação da UFSC, reportando-se aos autores, sublinha que, “por vias secretas e amplamente legitimadas”, o sistema de ensino “fabrica” uma verdadeira “aristocracia social”, fazendo “perdurar uma lógica de castas sob uma fachada de racionalidade meritocrática”. Em 1996, Ione publicou  pela EdUFSC Burocratização da educação: um estudo sobre o Conselho Estadual de Educação do Estado de Santa CatarinaE neste ano está lançando a segunda edição de Sociologia da Educação – Currículo e saberes escolaresincluída na Série Didática da editora.

O autor de Homo Academicus, Pierre Bourdieu, também traduzido por Ione para a EdUFSC, batiza o fenômeno de “racismo de classe”, que, em última análise, preserva os privilégios econômicos, sociais, políticos e culturais nas  sociedades modernas. Bourdieu e Jean-Claude Passeron, baseados em enquetes e pesquisas, rasgam o “véu da neutralidade” dos mecanismos de reprodução social ancorados numa suposta “democratização da educação”. Os autores defendem políticas públicas permanentes para “neutralizar metodicamente a ação dos fatores sociais de desigualdade cultural”, invocando, inclusive, a questão de gênero, exposta com a discriminação das alunas.

As chances de acesso ao ensino superior, de acordo com as pesquisas, encontram-se diretamente ligadas à origem social. Um filho de “quadro superior” tem oitenta vezes mais chances de ingressar na universidade do que um filho de operário. “Na verdade, para as classes mais desfavorecidas, trata-se pura e simplesmente de eliminação”, diagnosticam os filósofos ao “desmontar o mito da escola republicana proclamada como instrumento de democratização e de promoção de mobilidade social”.

Embora concebidos em outro contexto e desconectados com a história brasileira, os conteúdos oferecidos pelo clássico francês não deixam de ser oportunos para debates, reflexões e decisões. Pierre Bourdieu e Jean-Claude são, 50 anos depois, aliados da política de ações afirmativas, que estabelece, contra “a eliminação”, cotas para o ingresso e permanência de índios, negros e oriundos de escolas públicas nas universidades brasileiras. Provam que o vestibular é, com certeza, segregador social, político e cultural!

Os autores constatam que “as classes altas enxergam na ideologia uma legitimação de seus privilégios culturais que são assim transformados de herança social em graça individual e mérito pessoal”. Dissimulado ou mascarado, o racismo de classe ou de inteligência “pode se exibir sem jamais aparecer”. Enfim, concluem, “a eficácia dos fatores sociais de desigualdade é tamanha que a igualização dos meios econômicos poderia ser realizada sem que o sistema universitário deixasse de consagrar as desigualdades pela transformação do privilégio social em dom ou em mérito individual”.

Para os pensadores, o privilégio cultural fica evidente “quando se trata da familiaridade com as obras que somente a frequentação regular do teatro, do museu ou do concerto pode oferecer”. Estabelecendo chances, condições de vida ou de trabalho totalmente diferentes, a origem social, na opinião dos filósofos, “é, de todos os determinantes, o único que estende sua influência a todos os domínios e a todos os níveis dos estudantes”. Denunciam que a “cegueira às desigualdades sociais” autoriza a explicar a injustiça como “desigualdades naturais, desigualdades de dons”.

Bourdieu e Passeron ponderam que “as políticas das democracias populares podem tender a favorecer sistematicamente a entrada no ensino superior e o sucesso nos exames dos filhos de operários e de agricultores”. Acrescentam, porém, que “o esforço de igualização permanece informal enquanto as desigualdades não forem efetivamente abolidas por uma ação pedagógica” implementada dentro de uma política pública de Estado.

A obra reeditada mereceu resenha crítica publicada no Caderno de Cultura (DC) e na revista Subtrópicos (EdUFSC). Docente do Programa Multidisciplinar em Ciências Humanas da UFSC, Alexandre Fernandez Vaz destacou que “na escola a alta cultura se reduz a um pastiche, inútil para os já preparados e nocivo para os que não a trazem como herança”, o que acaba por reproduzir o fenômeno da exclusão. Para o crítico, os autores “predicam uma educação como expressão de transformações mais amplas na sociedade”, já que almejam “uma escola que leve a sério, com suas técnicas e métodos, o ensino da cultura erudita para todos”.

O fato é que, ainda hoje, independentemente das realidades e diferenças de cada país, Os herdeiros e Homo Academicus são obras que mexem e reviram as entranhas da academia. No Brasil e no mundo.

Mais informações:
Editora da UFSC – (48) 3721-9408; www.editora.ufsc.br
Diretor executivo – Fábio Lopes (flopes@cce.ufsc.br); (48) 9933-8887

Moacir Loth / Jornalista da Agecom / UFSC
moacir.loth@ufsc.br

 

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Clássico francês relançado pela EdUFSC denuncia racismo cultural na Universidade

01/07/2014 12:15

os_herdeiros_edufscHá meio século os pensadores Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron inauguravam uma “nova fase na pesquisa sociológica” com a publicação do clássico Os herdeiros: os estudantes e a cultura, que denuncia, cientificamente, a “origem social” como causa do “fracasso” e da “eliminação” das classes menos favorecidas na escola e nas universidades. Traduzido por Ione Ribeiro Valle e Nilton Valle e relançado pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), o livro desmascara o sistema de ensino francês, provando que “são fatores culturais” que determinam “as escolhas, o prolongamento da escolarização e o sucesso escolar”. Graças ao seu entorno familiar, constatam, as classes altas adquirem e reproduzem seu status cultural, perpetuando as “desigualdades” e “injustiças” nos processos de escolarização em todos os níveis, mas sobretudo no ensino superior. É quase “por osmose” que se provoca  a exclusão, resumem.

Ione Ribeiro Valle, professora do Centro de Ciências da Educação da UFSC, reportando-se aos autores, sublinha que, “por vias secretas e amplamente legitimadas”, o sistema de ensino “fabrica” uma verdadeira “aristocracia social”, fazendo “perdurar uma lógica de castas sob uma fachada de racionalidade meritocrática”. Em 1996, Ione publicou  pela EdUFSC Burocratização da educação: um estudo sobre o Conselho Estadual de Educação do Estado de Santa Catarina. E neste ano está lançando a segunda edição de Sociologia da Educação – Currículo e saberes escolares, incluída na Série Didática da editora.

O autor de Homo Academicus, Pierre Bourdieu, também traduzido por Ione para a EdUFSC, batiza o fenômeno de “racismo de classe”, que, em última análise, preserva os privilégios econômicos, sociais, políticos e culturais nas  sociedades modernas. Bourdieu e Jean-Claude Passeron, baseados em enquetes e pesquisas, rasgam o “véu da neutralidade” dos mecanismos de reprodução social ancorados numa suposta “democratização da educação”. Os autores defendem políticas públicas permanentes para “neutralizar metodicamente a ação dos fatores sociais de desigualdade cultural”, invocando, inclusive, a questão de gênero, exposta com a discriminação das alunas.

As chances de acesso ao ensino superior, de acordo com as pesquisas, encontram-se diretamente ligadas à origem social. Um filho de “quadro superior” tem oitenta vezes mais chances de ingressar na universidade do que um filho de operário. “Na verdade, para as classes mais desfavorecidas, trata-se pura e simplesmente de eliminação”, diagnosticam os filósofos ao “desmontar o mito da escola republicana proclamada como instrumento de democratização e de promoção de mobilidade social”.

Embora concebidos em outro contexto e desconectados com a história brasileira, os conteúdos oferecidos pelo clássico francês não deixam de ser oportunos para debates, reflexões e decisões. Pierre Bourdieu e Jean-Claude são, 50 anos depois, aliados da política de ações afirmativas, que estabelece, contra “a eliminação”, cotas para o ingresso e permanência de índios, negros e oriundos de escolas públicas nas universidades brasileiras. Provam que o vestibular é, com certeza, segregador social, político e cultural!

Os autores constatam que “as classes altas enxergam na ideologia uma legitimação de seus privilégios culturais que são assim transformados de herança social em graça individual e mérito pessoal”. Dissimulado ou mascarado, o racismo de classe ou de inteligência “pode se exibir sem jamais aparecer”. Enfim, concluem, “a eficácia dos fatores sociais de desigualdade é tamanha que a igualização dos meios econômicos poderia ser realizada sem que o sistema universitário deixasse de consagrar as desigualdades pela transformação do privilégio social em dom ou em mérito individual”.

Para os pensadores, o privilégio cultural fica evidente “quando se trata da familiaridade com as obras que somente a frequentação regular do teatro, do museu ou do concerto pode oferecer”. Estabelecendo chances, condições de vida ou de trabalho totalmente diferentes, a origem social, na opinião dos filósofos, “é, de todos os determinantes, o único que estende sua influência a todos os domínios e a todos os níveis dos estudantes”. Denunciam que a “cegueira às desigualdades sociais” autoriza a explicar a injustiça como “desigualdades naturais, desigualdades de dons”.

Bourdieu e Passeron ponderam que “as políticas das democracias populares podem tender a favorecer sistematicamente a entrada no ensino superior e o sucesso nos exames dos filhos de operários e de agricultores”. Acrescentam, porém, que “o esforço de igualização permanece informal enquanto as desigualdades não forem efetivamente abolidas por uma ação pedagógica” implementada dentro de uma política pública de Estado.

A obra reeditada mereceu resenha crítica publicada no Caderno de Cultura (DC) e na revista Subtrópicos (EdUFSC). Docente do Programa Multidisciplinar em Ciências Humanas da UFSC, Alexandre Fernandez Vaz destacou que “na escola a alta cultura se reduz a um pastiche, inútil para os já preparados e nocivo para os que não a trazem como herança”, o que acaba por reproduzir o fenômeno da exclusão. Para o crítico, os autores “predicam uma educação como expressão de transformações mais amplas na sociedade”, já que almejam “uma escola que leve a sério, com suas técnicas e métodos, o ensino da cultura erudita para todos”.

O fato é que, ainda hoje, independentemente das realidades e diferenças de cada país, Os herdeiros e Homo Academicus são obras que mexem e reviram as entranhas da academia. No Brasil e no mundo.

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Livro da EdUFSC aponta filósofos focados na mente humana

27/06/2014 11:33

As Teorias da Linguagem elaboradas na Filosofia, que começaram a proliferar no início do Século XX, estão hoje presentes no cotidiano das universidades e da sociedade. É o que constata o professor e pesquisador Luiz Henrique de Araújo Dutra no livro Filosofia da Linguagem- Introdução crítica à semântica filosófica, lançado pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC). “Não há comunicação eficiente sem que determinados símbolos ou marcas sejam social e coletivamente tomados como portadores de determinadas significações e regidos por regras”, esclarece o pensador.

Os filósofos, acrescenta, têm demonstrado uma preferência pela semântica. Afinal, a matéria “se ocupa dessa relação entre os símbolos e aquelas outras coisas que, supostamente, representam para nós”, explica o pesquisador que publicou diversos livros e artigos científicos no Brasil e no exterior. Pela EdUFSC também lançou Introdução à Teoria da Ciência e Oposições Filosóficas.

Doutor em Lógica e Epistemologia pela Universidade de Campinas (Unicamp), Luiz Henrique de Araújo Dutra integra o Departamento de Filosofia da UFSC. O pesquisador do CNPq e ex-diretor da EdUFSC sublinha que “os problemas que os estudos formais podem apresentar e, assim, levar às Teorias da Linguagem não são apenas de caráter sintático, mas têm sido também, em grande medida, de caráter semântico”.

A Filosofia da Linguagem, salienta o autor, pode socorrer os leitores “não apenas na compreensão das propriedades e da natureza da linguagem comum, mas também das linguagens formalizadas e das possíveis traduções, entre elas, dos próprios procedimentos de arregimentação”.

No final de cada um dos cinco capítulos, o autor recomenda leituras, inclui questões e propõe uma atividade didática, fazendo, dessa forma, um convite direto à reflexão e ao aprofundamento das teses e estudos apresentados. Sendo livro introdutório, opta, necessariamente, por “escolhas drásticas”, sem abandonar o que pode ser considerado consenso geral na Filosofia da Linguagem.

Dirigida principalmente para estudantes de Filosofia, a obra, além de provocar polêmica e debate, é útil também para quem transita na Metafísica, na Lógica e na Teoria do Conhecimento. “A ideia que a linguagem verbal humana deseja compreender é, antes de tudo, uma classe de eventos de comunicação entre falantes de uma língua natural”, sintetiza o pesquisador.

Conceituando, Luiz Henrique Dutra ensina que “de um ponto de vista naturalista e pragmático, a linguagem verbal humana é uma coleção de símbolos ou signos, isto é, objetos que adquirem significação por meio da própria prática de comunicação”.

As Teorias da Linguagem, em síntese, procuram responder aos aspectos sintáticos, semânticos e pragmáticos da linguagem. O desafio, portanto, não é somente do autor, e sim de todos os filósofos, que parecem, particularmente, interessados nas discussões que envolvem a mente humana. “Aqui, as questões são de caráter em parte metafísico, em parte epistemológico, mas igualmente têm a ver com aspectos do comportamento humano, especialmente o comportamento verbal”, complementa.

O novo livro da EdUFSC, segundo admite o autor, respalda a tese de que a Filosofia da Linguagem se confunde atualmente com “a própria base de todo filosofar”.

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Livro da EdUFSC aponta caminhos para a sustentabilidade ambiental

24/06/2014 15:03

Apesar da escassa bibliografia disponível no País, a Química Verde está se consolidando como “uma nova atitude vital” na busca da sustentabilidade. A constatação está demonstrada no livro Introdução às Métricas da Química Verde – Uma visão sistêmica, do pesquisador Adélio Machado, do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (Portugal) . Publicada pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), a obra surgiu no contexto do Projeto de Cooperação sobre “Educação Química na Perspectiva da Química Verde e da Sustentabilidade Ambiental”, viabilizado entre Brasil (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior  – Capes) e Portugal ( Fundação para a Ciência e a Tecnologia – FCT). “Em suma, a Química Verde, às vezes também designada por Química para a Sustentabilidade, é afinal Química para a durabilidade”, sintetiza o autor, que também agradece o apoio recebido do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica da UFSC. Reconhece igualmente as sugestões do professor Santiago Yunes, do Departamento de Química da UFSC.

O livro, na opinião do professor Carlos Aberto Marques, que assina o prefácio, “torna-se, acima de tudo, um instrumento a serviço da Química e da regulação social da ciência e da tecnologia”. Suprindo uma carência de publicações na área, o livro da EdUFSC é recomendado para estudantes de graduação e de pós-graduação em Química. Proporcionando uma “visão integrada e mensurada das variáveis envolvidas na Química”, contempla também os campos do conhecimento da Engenharia Química e da Engenharia Ambiental. “ Como químicos, precisamos colocar a crise ambiental na perspectiva e patamar científicos, fugindo das armadilhas da moral e da racionalidade prática, assentando a análise do problema do ponto de vista sistêmico e termodinâmico, discutindo tanto a instabilidade das degradações energético – materiais das transformações químicas quanto o tema do alcance da sustentabilidade ambiental e suas formas”, averte Carlos Alberto Marques. É neste contexto, sublinha, que as preocupações e desafios socioambientais da Química Verde se desenvolvem na academia e na sociedade.

Além da visão integrada, Adélio Machado detalha as métricas consideradas adequadas para utilização nos laboratórios pelos químicos acadêmicos, tanto no ensino como na atividade científica. O pesquisador assinala que uma das suas motivações para publicação do livro é justamente “potencializar” a Química Verde nas novas gerações de químicos. Adélio Machado animou-se ao verificar, no cotidiano da sua universidade, que “a utilização de métricas de verdura química vem merecendo interesse crescente nas últimas duas décadas”. O pesquisador acredita que, considerando a importância da metrificação da verdura química, a temática conquiste merecido espaço nas escolas a universidades e empresas.

Criterioso  e didático, o autor inclui quadros, tabelas, gráficos e figuras. Até porque, como avisa, “a inclusão da apresentação e discussão de métricas em livros de Química Verde com objetivos didáticos, mesmo os publicados recentemente, é escassa”. Além das finalidades específicas e operacionais, e dos conceitos básicos para a compreensão da matéria, Adélio Machado apresenta aos leitores um quadro contendo os 12 Princípios da Química Verde, que, por si só, sustentam a adoção das teses defendidas no livro.

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Traduções de Shakespeare pela EdUFSC repercutem no Brasil e na Europa

17/06/2014 08:05

Tradutor da obra de Shakespear, Rafael Raffaelli é professor do Departamento de Psicologia da UFSC. Foto: Henrique Almeida / UFSC

As recentes traduções de The Tempest (A Tempestade) As you Like It (Do jeito que você gosta), de William Shakespeare, pelo professor Rafael Raffaelli para a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), continuam repercutindo no Estado, no País e, principalmente, no exterior.

A primeira boa notícia foi a inclusão dos livros da EdUFSC no acervo da British Library, da Inglaterra. A outra novidade alvissareira vem de Lisboa. As obras acabam de integrar a Biblioteca Nacional de Portugal, que, até então, não possuía estes clássicos na sua coleção. O diretor da EdUFSC, Fábio Lopes, comentou as notícias e lembra que fazem parte da política de internacionalização da editora e da Universidade.

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‘Crônicas das Cidades Partidas’ tem novo lançamento nesta sexta

13/06/2014 12:50

Nesta sexta-feira 13, a partir das 19h30min, acontece no Ponto d’Arte, Lagoa da Conceição, em Florianópolis, um novo lançamento de Crônicas das Cidades Partidas, da jornalista e professora Jeana Laura da Cunha Santos. A obra conquistou o Prêmio de Crônicas Maura de Senna Pereira, promovido pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC). O lançamento reforça a exposição TranspareSeres  que a artista plástica Marinela Goulart está realizando no Ponto d’Arte. Contará também com a apresentação da pianista Mari Leonel, que interpretará clássicos da Bossa Nova e Jazz.


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Traduções de Shakespeare pela EdUFSC repercutem no Brasil e na Europa

12/06/2014 09:39

Tradutor da obra de Shakespeare, Rafael Raffaelli é professor do Departamento de Psicologia da UFSC. Foto: Henrique Almeida / UFSC

As recentes traduções de The Tempest (A Tempestade) e As you Like It (Do jeito que você gosta), de William Shakespeare, pelo professor Rafael Raffaelli para a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), continuam repercutindo no Estado, no País e, principalmente, no exterior.

A primeira boa notícia foi a inclusão dos livros da EdUFSC no acervo da British Library, da Inglaterra. A outra novidade alvissareira vem de Lisboa. As obras acabam de integrar a Biblioteca Nacional de Portugal, que, até então, não possuía estes clássicos na sua coleção. O diretor da EdUFSC, Fábio Lopes, comentou as notícias e lembra que fazem parte da política de internacionalização da editora e da Universidade.

Rafael Raffaelli é professor do Departamento de Psicologia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC. Além das traduções do dramaturgo inglês, lançou também pela EdUFSC Psicanálise e o Casamento (1994) e Ensaios sobre cinema e pintura (2008). A Tempestade, cuja tradução acaba de ser lançada, é uma peça escrita em 1623 e, derradeira produção solo do escritor, marca o apogeu da carreira de William Shakespeare.

A publicação de A Tempestade em Inglês e Português vem enriquecida com as partituras originais, cedidas ao tradutor, na forma de cortesia, pela Stainer & Bell, empresa londrina detentora dos direitos autorais.

Rafael Raffaelli, para facilitar a leitura, faz um resumo da história e conta a  trajetória da obra até os dias atuais. A peça reúne mais de 20 personagens. “A cena do naufrágio que abre a peça recoloca a questão da falência da vontade e da autoridade humana diante das forças da natureza”, salienta o tradutor.

Mais informações:
Editora da UFSC – (48) 3721-9408; www.editora.ufsc.br
Diretor executivo – Fábio Lopes (flopes@cce.ufsc.br), (48) 9933-8887
Professor Rafael Raffaelli : (48) 37213283 (UFSC) – (48) 3233-3247 (Residência) – (48) 9962-8892


Moacir Loth / Jornalista da Agecom / UFSC
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Revista da EdUFSC fala de Angola, Iraque, ditadura e cidade

10/06/2014 17:55

Numa visão inter e multidisciplinar, a revista Subtrópicos analisa e destaca o diálogo cultural e científico entre Brasil e Angola. O artigo abre o oitavo número da publicação lançada pela atual gestão da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC). O texto é assinado por Ilka Boaventura Leite, Marcos Fábio Freyre Montysuma e Cristine Gorski Severo, professores,  pela ordem,  dos departamentos de Antropologia, História e Língua e Literatura Vernáculas da UFSC. As reflexões resultam da primeira missão científica do “Projeto Kadila: Culturas e ambientes-diálogos Brasil-Angola”.

As páginas centrais são ocupadas por uma entrevista com o diplomata Bernardo Azevedo Brito, autor do recém-lançado Iraque: Dos primórdios à procura de um destino. Embaixador no Iraque nos tempos da invasão americana, Azevedo Brito revela ao editor de Subtrópicos, Dorva Rezende, que as sanções econômicas foram uma verdadeira arma de destruição em massa. As estimativas falam “em um milhão de mortos, sendo 500 mil crianças com  menos de cinco anos, por fome, subnutrição e falta de medicamentos nos hospitais”. Tudo com o aval do Conselho de Segurança das Nações Unidas, lamenta.

O historiador e doutor em Educação Jeferson Dantas denuncia os prejuízos causados pela ditadura militar na escola pública em SC, sobretudo através do processo de despolitização do magistério executado pelos governos autoritários. O autor está lançando o livro Da Ditadura Militar do Estado Neoliberal: a organização escolar brasileira e a formação docente em Santa Catarina, publicado pela CBJE do Rio de Janeiro.

Em “Saudades de Cingapura”, o diretor da EdUFSC, Fábio Lopes, prega uma maior inserção da Universidade na vida da cidade e do Estado. “A rigor, não é só com a cidade que a Universidade não conversa. O rompimento do diálogo vigora entre os próprios professores, cada qual encerrado na bolha de seus interesses intelectuais particulares”, provoca. Fábio pensa que a revista Subtrópicos pode ajudar a quebrar esse divórcio. Ele aproveita para divulgar o catálogo da editora, as parcerias com a TV UFSC e a política editorial pautada na qualidade.

Além de breves ensaios, a Subtrópicos resenha lançamentos da EdUFSC. Nesta edição, três obras são recomendadas: Conversando sobre Educação Tecnológica; Filosofia: Modismos e Feminismos; e As Imagens do Outro sobre a Cultura Surda.

O professor e poeta Heron Moura, colaborador  de Subtrópicos, participa com o artigo “O suicídio como uma das Belas Artes  (versão latino- americana)”, sobre a trajetória polêmica do escritor argentino Leopoldo Lugones, autor de As Horas Douradas.

O cineasta lageano Marco Martins mergulha em O Bacanal do diabo e outras fitas proibidas de Ivan Cardoso, “colcha de retalhos muito bem costurada/remendada por Gurcius Gwedner”, produtor de Joinville, montador e assistente que foi ao Rio “tirar Ivan do sarcófago”.

Para fechar, além de um artigo sobre o bárbaro assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini  e outro sobre uma série de TV que “apresenta 52 museus de todo mundo”, a revista emoldura na contracapa um autorretrato da fotógrafa e artista visual Lilian Barbon. A imagem integra a série Naturalmente Humana. A revista Subtrópicos circula  mensalmente nas versões impressa e online.

Mais informações:
Editora da UFSC – (48) 3721-9408
www.editora.ufsc.br
Diretor executivo: Fábio Lopes – flopes@cce.ufsc.br)/ (48) 9933-8887


Moacir Loth / Jornalista da Agecom/UFSC
moacir.loth@ufsc.br

 

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EdUFSC lança nesta quinta livro que venceu concurso de crônicas

05/06/2014 13:00

O tempo, a saudade, o cotidiano, as relações humanas e a melancolia marcam o livro Crônicas das Cidades Partidas, de Jeana Laura da Cunha Santos, vencedora do Concurso de Crônicas Maura da Senna Pereira, promovido pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC).
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TV UFSC: lançamento do livro ‘Vida Marinha de Santa Catarina’ nesta quinta-feira

04/06/2014 23:03

A edição desta quarta-feira, 4 de junho, do UFSC Cidade aborda o lançamento oficial do livro “Vida Marinha de Santa Catarina”. Organizado pelo professor Alberto Lindner, do Laboratório de Biodiversidade Marinha do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, o livro é publicado pela Editora da UFSC com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). O lançamento será nesta quinta-feira, 5 de junho, às 18h, no auditório da Justiça Federal (Avenida Beira-Mar Norte).

Leia a resenha da obra e outras informações sobre o lançamento.

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E-Book ‘Vida Marinha de Santa Catarina’ será lançado 5 de junho

04/06/2014 18:03

O e-Book ‘Vida Marinha de Santa Catarina’, da Editora da UFSC, será lançado nesta quinta-feira, 5 de junho, às 18h, no auditório da Justiça Federal (Avenida Beira-Mar Norte). O livro, organizado pelo professor Alberto Lindner, do Laboratório de Biodiversidade Marinha, do Departamento de Ecologia e Zoologia, do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina, auxilia na identificação de 436 espécies de algas, plantas, invertebrados, peixes, aves, tartarugas e mamíferos marinhos, e pode ser baixado gratuitamente pelo site http://biodiversidade.ufsc.br/resultados.html. O evento tem entrada gratuita e aberta ao público. É o primeiro livro neste estilo produzido no Brasil, e já está sendo utilizado em aulas de campo na UFSC. Mais informações com a EdUFSC: www.editora.ufsc.br / (48) 3721-9408
Diretor executivo – Fábio Lopes: flopes@cce.ufsc.br / (48) 9933-8887 e contatos com Alberto Lindner: (48) 8801-7213 / alberto.lindner@ufsc.br

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E-Book ‘Vida Marinha de Santa Catarina’ será lançado 5 de junho

03/06/2014 13:00

A sociedade catarinense receberá um belo presente no Dia Mundial do Meio Ambiente: o lançamento do e-book Vida Marinha de Santa Catarina, organizado pelo professor Alberto Lindner. A solenidade será no dia 5 de junho, a partir das 18 horas, no auditório da Justiça Federal no centro de Florianópolis.

 

A obra foi publicada pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC) e financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Com apoio e colaboração de diversas instituições locais, nacionais e internacionais, os 75 autores catalogaram 436 espécies que povoam os 400 quilômetros da costa catarinense. Todo colorido e abrindo cada capítulo com uma foto de página inteira, o livro disponibiliza, em forma de mosaico, 491 imagens legendadas. São algas, plantas marinhas, esponjas, cnidários, briozoários, ctenóforos,  poliquetas, moluscos, crustáceos, equinodermos, tunicados, peixes, aves marinhas, mamíferos e tartarugas.

Além da introdução, a obra é enriquecida por dois artigos de caráter científico e pedagógico: “O Mergulho em Santa Catarina” e “O Mar como Sala de Aula”, igualmente ilustrados com fotos. Inclui ainda um índice remissivo e a lista dos autores e suas respectivas entidades ou instituições. Alberto Lindner integra o Departamento de Ecologia e Zoologia do Centro de Ciências Biológicas da UFSC (CCB), atuando junto ao Laboratório de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP). “Esse conjunto de espécies com diferentes padrões de distribuição faz de SC um laboratório natural para a pesquisa científica, bem como uma região privilegiada para contemplação da vida marinha”, afirma o pesquisador natural de Blumenau.
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A tempestade, de Shakespeare, ganha tradução da EdUFSC

29/05/2014 13:15

EdUFSC publica ‘A tempestade’, de William Shakespeare, traduzido por professor Rafael Raffaelli. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Em mais uma empreitada ousada, a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC) está publicando outro clássico da literatura universal: A tempestade, de William Shakespeare, traduzido pelo escritor e professor de Psicologia  Rafael Raffaelli do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC (CFH). Escrita em 1623, a peça marca o apogeu da carreira do dramaturgo inglês e é considerada a última produção solo do autor de Macbeth. Raffaelli também lançou pela EdUFSC Psicanálise e o casamento  (1994);  Ensaios sobre cinema e pintura (2008) e a tradução da peça Do jeito que você gosta (2011) , de Shakespeare.

Os textos de Shakespeare, segundo Rafael Raffaelli, caracterizam-se pela ambiguidade e pela abertura de sentido, oferecendo ao diretor ou ao comentarista várias alternativas possíveis. “A cena do naufrágio que abre a peça recoloca a questão da falência da vontade e da autoridade humana diante das forças da natureza”, esclarece o tradutor de A tempestade.
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Rubens da Cunha vence Prêmio Cruz e Sousa da EdUFSC

27/05/2014 16:42

O diretor da EdUFSC divulga o vencedor do Prêmio Cruz e Sousa de Poesia. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

O escritor, cronista e crítico teatral Rubens da Cunha foi o vencedor do Prêmio Cruz e Sousa de Poesia da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC). O resultado foi anunciado nesta terça-feira, 27, na Sala de Reuniões do Conselho Editorial pelo diretor da Editora Fábio Lopes. A obra Curral, vencedora entre 40 concorrentes, será publicada até o final deste ano. Outros dois autores mereceram menções honrosas: Alckmar Luiz dos Santos, com Dos desconcertos da vida filosoficamente considerada; e Eduardo Silveira, com Calopsita. A Comissão Julgadora foi composta por Péricles Prade, presidente da Academia Catarinense de Letras (ACL); Ronald Augusto, poeta e crítico literário; e Fábio Lopes, professor e diretor da EdUFSC. Esta é a quarta edição do concurso que procura estimular e valorizar a literatura produzida em Santa Catarina. O próximo concurso deverá contemplar o conto ou o romance. A palavra final será dada pelo Conselho Editorial.
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Resultado do Concurso Cruz e Sousa é divulgado nesta terça

27/05/2014 10:25

Dando continuidade à política de valorização da literatura catarinense, a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC) anuncia no dia 27 de maio, terça-feira, às 14h, o resultado do Concurso Cruz e Sousa de Poesia. O anúncio será feito pelo diretor Fábio Lopes na sala de reuniões do Conselho Editorial da EdUFSC. O Concurso de Literatura da Editora vem sendo realizado desde 2010, e, na primeira edição, contemplou o romance e homenageou o escritor Salim Miguel – o vencedor foi o professor Alckmar Luiz dos Santos, com o romance Ao que minha vida veio…

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Editora da UFSC lança ‘A tempestade’ na Semana de Letras da Universidade

26/05/2014 16:02

Em mais uma empreitada ousada, a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC) está publicando outro clássico da literatura universal: A tempestade, de William Shakespeare, traduzido pelo escritor e professor de Psicologia  Rafael Raffaelli do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC (CFH). Escrita em 1623, a peça marca o apogeu da carreira do dramaturgo inglês e é considerada a última produção solo do autor de Macbeth. Raffaelli também lançou pela EdUFSC Psicanálise e o casamento  (1994);  Ensaios sobre cinema e pintura (2008) e a tradução da peça Do jeito que você gosta (2011) , de Shakespeare.

Os textos de Shakespeare, segundo Rafael Raffaelli, caracterizam-se pela ambiguidade e pela abertura de sentido, oferecendo ao diretor ou ao comentarista várias alternativas possíveis. “A cena do naufrágio que abre a peça recoloca a questão da falência da vontade e da autoridade humana diante das forças da natureza”, esclarece o tradutor de A tempestade.
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Livro da EdUFSC prega humanização das ‘ciências duras’

20/05/2014 13:15

Abrindo as portas para horizontes de uma formação mais integral e universal, o livro Conversando sobre educação tecnológica promove um oportuno diálogo sobre as chamadas “ciências duras” com as humanidades,
inserindo, por exemplo, uma “pitada” de filosofia nas engenharias.

O novo título da EdUFSC é assinado por três  estudiosos  no assunto: Walter Antonio Bazzo, Luiz Teixeira do Vale Pereira e Jilvania Lima dos Santos Bazzo. A obra coloca os estudantes em contato direto com conhecimentos que fogem dos limites restritos do tecnicismo e, ao mesmo tempo, possibilita uma compreensão  ampla da importância vital da tecnologia e da ciência para a população. Ao introduzir este debate crucial , desafia a academia a enfrentar preconceitos, repensar métodos, práticas e paradigmas.

Neste livro, os autores se apropriam de discursos que pretendem “superar os modismos ou as culturas instituídas”. Refutando ideias vinculadas a monólogos e receituários, os autores cismam primar “pela confluência de diferentes visões” na procura  de saídas para a educação em tecnologia. Os conteúdos selecionados foram concebidos através das atividades do  Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Tecnológica da UFSC (Nepet), que, desde 1997, vem preenchendo lacunas bibliográficas do Brasil nesta área. A EdUFSC,  desde então, tem incentivado no País um debate que já faz parte do cotidiano das nações desenvolvidas, isto é, costurar  o vínculo existente entre desenvolvimento científico e humano.

Assista também ao UFSC entrevista em que o professor Walter Bazzo fala sobre Educação Tecnológica e as publicações que o Nepet vem lançando na área incluindo o livro Conversando sobre Educação Tecnológica:

Embora muitas vezes incompreendidos na própria academia, o esforço de socializar e popularizar a tecnologia a exemplo do que faz o jornalismo científico, vem oportunizando aos autores a publicação de artigos  e livros, disseminando, dessa forma,  a educação tecnológica dentro e fora do  ambiente universitário. Walter Bazzo e Luiz Teixeira são professores e pesquisadores do Departamento de  Engenharia Mecânica da UFSC e Jilvania  atua como docente na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) . Os três integram o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Tecnológica,  e os textos reunidos no livro foram elaborados entre 2008 e 2012. Objetivam   romper com  as “abordagens lineares e positivistas que raramente levam em consideração uma reflexão de cunho mais político, social e filosófico a favor do desenvolvimento humano”. Em síntese, conseguem demonstrar a “interdependência entre os conhecimentos humanos mais abrangentes e a educação tecnológica”.

Na visão dos pesquisadores, “a sociedade contemporânea clama por respostas às dúvidas de nosso convívio com o excesso de tecnologia na vida de cada pessoa”. Para eles, “ a pessoa,  em virtude de sua humanidade,  se sobrepõe à  máquina”. Inspirados no pensador francês Edgar Morin, apontam caminhos e alternativas para consolidar a educação tecnológica na universidade e na sociedade. Consideram, neste contexto, fundamental “o papel da educação tecnológica na retomada  dos valores éticos e sociais para a  formação dos nossos  jovens”. Estimulam a criação de fóruns de debates entre professores e alunos para a transformação do Movimento Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), “também no Brasil”, em  campo de estudo prioritário para o aprimoramento da educação nas escolas tecnológicas.

Numa época em que se questiona a “era da tecnologia”, os autores acreditam  ser necessário pensar no “sistema humano” de forma autônoma e indissociável das questões técnicas, sociais, políticas e econômicas. Afinal, engenharias incluídas, “sem a filosofia pouco se compreende o mundo em que se vive”. Eles sabem que ainda hoje  o ensino de Engenharia “acontece de forma acrítica e é gerado por uma prática que busca um nível de compreensão apenas imediato”. Defendem reflexões humanísticas e rechaçam modelos voltados exclusivamente à eficiência e ao lucro por meio das “tão decantadas inovações tecnológicas”. Enfim, querem profissionais comprometidos com a cidadania e as mudanças sociais.

Os autores,  preocupados com a “intrincada relação entre as responsabilidades de técnicos e cidadãos”, questionam: “Será o homem capaz de promover simultaneamente o seu desenvolvimento espiritual-cultural e ecológico ao lado da técnica?”. O livro dá  pistas, mas não inclui a receita no cardápio. Avisa, contudo, que “a atitude  acrítica gera tanto o trabalhador alienado quanto o consumidor passivo”.

A dupla de engenheiros, Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira, publicou pela EdUFSC, entre outros títulos, o clássico Introdução à Engenharia – Conceitos, Ferramentas e Comportamentos, cujo jubileu de prata foi marcado com uma edição comemorativa no ano passado. Conversando sobre educação tecnológica aprofunda algumas teses que já aparecem naquela obra referendada pela comunidade científica. Resenhadas pela equipe de Comunicação da UFSC, as obras de Bazzo e Vale Pereira sempre mereceram atenção e despertaram ampla divulgação no País.

Mais informações com a EdUFSC: www.editora.ufsc.br / (48) 3721-9408
Diretor executivo – Fábio Lopes: flopes@cce.ufsc.br / (48) 9933-8887

Moacir Loth/Jornalista da Agecom/UFSC

Assista aos outros segmentos do UFSC Entrevista com o professor Bazzo, falando sobre Educação Tecnológica:

 

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Racismo, manifestação e violência são destaques na revista da EdUFSC

15/05/2014 08:10

Em entrevista exclusiva ao escritor Dennis Radünz, publicada na edição nº 7 da revista Subtrópicos, o jornalista Uelinton Farias Alves denuncia “a grossa margem de racismo a que Cruz e Sousa está legado até hoje”. Autor da biografia Cruz e Sousa: Dante negro do Brasil, o autor sublinha que a invisibilidade do poeta de Desterro se dá pelo processo político-social brasileiro. “A sociedade o exclui como exclui todo negro brasileiro”, sentencia. Subtrópicos é a revista cultural da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), que tem entre os seus títulos o livro Exeus, de autoria de Dennis Radünz.

Além da entrevista, este número da revista apresenta artigos de professores e intelectuais locais, do país e do exterior. O carioca João Gabriel Almeida analisa as “jornadas de junho”, lançando uma questão intrigante: “Cabe agora, também, pensar em como disputar a juventude que foi para as ruas e que está sendo cativada pelo fascismo”. Músico e morador de Florianópolis, o argentino Alberto Andrés Heller contribui com o texto sobre “O mito do autoconhecimento através da arte”.Descrição: http://noticias.paginas.ufsc.br/wp-includes/js/tinymce/plugins/wordpress/img/trans.gif

Segundo ele, autor de John Cage e a poética do silêncio, “não devemos confundir expressão com autoexpressão, pois o que se expressa na arte supera em muito os limites do individual: o artista e a ‘sua’ criação são atravessados pelo mundo, pela história, pela cultura, pela energia, pelo espaço, pelo tempo.”.  Heller entende que “a técnica nunca confere o poder e o domínio sobre a obra”.
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