63% dos estudantes da UFSC sofreram discriminação alguma vez na vida

05/10/2012 17:06

Estudo desenvolvido na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) indica que 63,4% dos estudantes pesquisados na instituição já passaram por uma ou mais experiências discriminatórias ao longo da vida. Foram analisadas situações dentro e fora do ambiente universitário. Os relatos foram mais frequentes com estudantes dos cursos de História, Pedagogia e Psicologia. A discriminação foi mais relatada por indivíduos de faixa etária mais elevada, do sexo feminino, de pior posição socioeconômica, autodeclarados amarelos, pretos e pardos e ingressantes na instituição pelo sistema de ações afirmativas. Participaram 1.023 estudantes de 12 cursos, com idade entre 16-52 anos.

Os resultados são da pesquisa de iniciação científica “Experiências discriminatórias de estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina: Quem, onde e por quê?”, conduzida pela estudante de graduação em Psicologia, Luíza Maria da Rocha Zunino. O trabalho contou com a orientação do professor João Luiz Bastos, do Departamento de Saúde Pública da UFSC, além da colaboração de Fernando Mendes Massignam, professor do mesmo departamento, e Isabela Zeni Coelho, mestranda do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da UFSC. A pesquisa apresenta os resultados da aplicação de um questionário que contém 18 perguntas sobre o contato com diferentes situações de tratamento discriminatório. A aplicação se deu nos meses de março e maio deste ano nos cursos de Ciências Contábeis, Direito, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Engenharia Sanitária e Ambiental, História, Pedagogia, Psicologia, Odontologia, Medicina e Sistemas de Informação, escolhidos por sorteio. A amostragem levou em conta turmas da primeira fase, de fase intermediária e formandos da última fase, para que fossem abrangidos todos os períodos dos cursos investigados.

Dos respondentes, 63,4% relataram ter sofrido discriminação em pelo menos um dos 18 itens relacionados. Índice alto, que pode ser comparado ao de aborígenes na Austrália (60%), segundo a autora do projeto Luíza Zunino. Os cursos de História e Pedagogia apresentaram frequência de discriminação de 80%, Psicologia aparece em terceiro com 77%. Dos cursos listados, o único que apresentou índice abaixo dos 50% foi o de Engenharia Mecânica, com 47,8%. Para Luíza, os resultados devem ser interpretados com cuidado. Os cursos que encabeçam a lista têm um caráter de formação para um olhar crítico sobre o mundo, os alunos podem, então, estar mais atentos a problemas sociais do país, relatando, assim, mais discriminação do que seus colegas de áreas exata, econômica e jurídica. Outra hipótese poderia ser o menor prestígio social destes cursos, especialmente de História e Pedagogia, considerados cursos populares. Estudantes em posições socioeconômicas mais baixas geralmente relatam maior frequência de discriminação.

O tipo de discriminação mais apontado no questionário foi o que trata da rotulação com palavras ou termos pejorativos, seguido pelo que aborda a exclusão por parte de um grupo de colegas da escola ou da universidade. Também tiveram índices altos o item que se refere ao tratamento inferior em lojas e restaurantes; e a ser tratado como pouco inteligente ou incapaz de realizar alguma atividade na escola ou na universidade. De forma geral, os motivos mais frequentemente citados para experiências discriminatórias foram “idade”, “forma de se vestir”, “comportamento ou hábito”, “classe social”, “possuir determinados valores”, “ser homem ou mulher”, “cor ou raça”, entre outros. Segundo Luíza, esses dados merecem atenção porque a Universidade deveria ser um lugar de debate e inclusão e o que se percebe é uma reprodução do ambiente externo. “Talvez começar a estudar discriminação nesse espaço pode ser um passo importante para entender esse processo na sociedade“, diz.

Um dos próximos passos da pesquisa será escrever um capítulo do livro produzido pelo programa de ações afirmativas da UFSC. A discriminação é relacionada à consequências negativas em saúde, como uso de cigarro e álcool, sofrimento psíquico e doenças cardiovasculares, bem como o baixo desempenho escolar e em outras atividades.

Patrícia Cim / Estagiária de Jornalismo da Agecom / UFSC
patriciacim@gmail.com

Tags: CCSPós-Graduação em Saúde ColetivaUFSC

Especialização em Saúde Coletiva

20/08/2012 15:35

Estão abertas até 03 de setembro as inscrições para o curso de especialização em Saúde Coletiva, do Departamento de Saúde Pública da UFSC. Graduados de todas as áreas podem se candidatar às 30 vagas, desde que sejam formados por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

As aulas são presenciais e têm carga horária total de 420 horas, divididas em 10 meses.

Prazos:
INSCRIÇÕES: até 03/09/2012.
ENVIO DA DOCUMENTAÇÃO: até 03/09/2012
HOMOLOGAÇÃO DAS INSCRIÇÕES: 06/09/2012.
PROVA ESCRITA: 10/09/2012.
RESULTADO FINAL: 12/09/2012.

Mais informações em www.spb.ufsc.br

Tags: CCSespecializaçãoUFSC

Pesquisa odontológica com pacientes fumantes

15/08/2012 12:37

A doutoranda em Dentística Luana Dutra de Carvalho está selecionando pacientes fumantes para uma pesquisa que envolve tratamento odontológico. Os pacientes tabagistas serão avaliados e, se necessário, serão realizadas restaurações de resina, assim como tratamento odontológico complementar. Interessados podem se inscrever  pelo email luanadc@hotmail.com. A seleção será realizada nesta segunda-feira, 20 de agosto, entre 14h e 15h, na Clínica de Pós-Graduação em Odontologia, Centro de Ciências da Saúde da UFSC.
Mais informações: luanadc@hotmail.com

Tags: CCSOdontologiaUFSC

UFSC terá centro de formação de profissionais na prevenção a drogas

14/08/2012 17:23

A UFSC foi uma das instituições escolhidas para a implementação de um dos Centros Regionais de Referências (CRRs) para formação de profissionais de saúde, assistência social, segurança, agentes comunitários e agentes do sistema judiciário e policial em temas sobre a prevenção ao uso de crack e outras drogas. A escolha se deu por edital aberto pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (SENAD/MJ). O Professor Marcos Antonio Lopes, do Departamento de Clínica Médica do Centro de Ciências da Saúde (CCS), coordena o projeto na UFSC, que também conta com a participação dos professores Tadeu Lemos, do Departamento de Farmacologia (CCB), e Daniela Schneider, do Departamento de Psicologia (CFH). O repasse federal pode chegar a até R$ 375 mil, dependendo do projeto, que deverá destinado ao custeio das bolsas de pesquisa.

Mais informações com o professor tadeu lemos: Tadeu Lemos: 3721-9491, ramal 226 e t.lemos@ufsc.br

Veja reportagem da TV UFSC

Tags: CCBCCSCFHdrogasfarmacologiaUFSC

I Encontro Catarinense de Experts em HPV marca o início de campanha de vacinação na UFSC

10/08/2012 20:05

 

.

Edison Fedrizzi destacou a necessidade do Sistema Público de Saúde oferecer a vacina contra o vírus

A  comunidade universitária será beneficiada a partir desta sexta-feira, 10 de agosto, pela campanha de vacinação anti-HPV promovida pelo Centro de Pesquisa Clínica Projeto HPV em parceria com clínicas e empresas farmacêuticas. O valor da vacina contra a HPV será reduzido: R$ 249 por dose – ou R$ 239 à vista -, preço inferior ao de mercado, que em algumas regiões pode chegar a R$400 por dose. A vacinação é feita em três etapas e previne contra o vírus que contamina oito em cada dez mulheres ao menos uma vez na vida. Alunos – incluindo os do Colégio de Aplicação -, professores e técnico-administrativos dos campi da UFSC podem solicitar o desconto.

Os interessados, entre 9 e 26 anos, devem solicitar a redução de valor da vacina no Centro de Pesquisa Clínicas Projeto HPV (na área D do Hospital Universitário da UFSC) e levá-lo a clínicas parceiras da campanha. O pedido também pode ser feito no local do I Encontro Catarinense de Experts em HPV, na sala Aroeira, segundo andar do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Caso o interessado esteja fora da faixa etária contemplada pela campanha, o desconto será cedido apenas com prescrição médica.

Experts em HPV
A campanha de vacinação na UFSC teve início durante as atividades do  I Encontro Catarinense de Experts em HPV, onde 120 interessados se inscreveram para acompanhar as discussões comandadas por professores e pesquisadores de todo o Brasil. O evento é multidisciplinar e ocorre em comemoração aos 10 anos de fundação do Centro de Pesquisa Clínica Projeto HPV do Hospital Universitário. O  professor de Ginecologia e Obstetrícia da UFSC e Chefe do Centro de Pesquisa, Edison Fedrizzi, deu início ao encontro destacando o benefício comunitário do evento, destacando a necessidade de o Sistema Público de Saúde oferecer a vacina contra o vírus. Fedrizzi ressalta que a maioria dos países desenvolvidos já disponibiliza a vacina gratuitamente. “O investimento nas vacinas preventivas torna-se menor que o custo para o tratamento da doença já desenvolvida e essa economia pode destinar mais recursos para o estudo sobre HPV”, disse o professor, que responsabiliza as questões políticas à dificuldade para negociar a distribuição da vacina.

Em seguida, a História do HPV foi resumida pelo pesquisador da Universidade Federal Fluminense, Mauro Romero Leal Passos. O professor lembrou que, apesar de se apresentar como uma doença nova, o HPV acompanha a humanidade. Como exempo, citou o grego Hipócrates, considerado por muitos o pai da medicina, que já reconhecia o vírus na antiguidade. O pesquisador também enfatizou que o Brasil é um dos grandes campos de trabalho e de publicações sobre o assunto, mas lamentou que a vacina ainda não seja disponibilizada em toda a rede pública.

A pesquisadora do DNAnálise Laboratório, Elizabeth Menezes, falou sobre genoma, classificação, estrutura e a relação entre o gene e sua função no vírus HPV. Na mesa “Biologia do HPV”, Elizabeth destacou que os conceitos sobre o vírus modificam com os avanços das pesquisas, principalmente em áreas novas como a biotecnologia.

Na mesa “História Natural e imunologia”, o professor do departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Unicamp, Paulo César Giraldo, explicou como o vírus atua no organismo humano e citou motivos que tornam as pessoas mais vulneráveis à doença, como fatores genéticos e externos – estresse, por exemplo.

Edison Fedrizzi, retomou a fala na última mesa da manhã anterior ao fórum de discussão. A transmissão do HPV e sua relação com a gravidez e com o homem foram o tema da exposição. Para Fedrizzi, é fundamental fortalecer a prevenção ao vírus desde a infância. A transmissão ocorre em 95% dos casos por meio de relação sexual, mas 5% dos casos de contaminação se dá por contato de pele ou perinatal (durante a gravidez). O professor enfatiza que o método mais eficaz para previnir doenças relacionada ao vírus é a vacinação.

Vacinação em São Pedro de Alcântara
Assim como na UFSC, a cidade de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis também será beneficiada por uma campanha de vacinação ligada ao Centro de Pesquisas Clínicas Projeto HPV. Meninas de 12 a 14 anos receberão gratuitamente a vacina que previne contra o câncer de colo do útero. A cidade será a primeira do sul do Brasil a disponibilizar a vacina, que está no mercado desde 2006, sem custo para a população. A secretária de saúde da cidade, que subsidia a campanha, pretende iniciar a imunização depois do dia 27 de agosto.

Mais informações: (48)3721-9082 e projetohpv@hu.ufsc.br

Mateus Vargas / Estagiário da Agecom / UFSC
mateusbandeiravargas@gmail.com

Foto: Wagner Behr / Agecom / UFSC

 

Veja também:

– UFSC recebe 1º Encontro Catarinense de Experts em HPV

– Encontro discute HPV na infância e na adolescência


Tags: CCSHPVHU

Encontro discute HPV na infância e na adolescência

10/08/2012 19:18

O 1º Encontro Catarinense de Experts em HPV, que começou nessa sexta-feira, 11 de agosto, teve como uma das discussões a relação do HPV com a infância e a adolescência. O doutor Cassius Torres-Pereira, professor do Departamento de Estomatologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), falou sobre as manifestações bucais de doenças relacionadas ao vírus. “O aspecto clínico da boca não é tão diferente do encontrado em outras regiões do corpo”, destacou o professor, que acrescentou que a lesão na cavidade bucal mais comum associada ao HPV é o papiloma – erupção característica da doença frequentemente encontrada na pele.

HPV, sexo e infância
O doutor, que é graduado em Odontologia, também ressaltou que, apesar do que se vê veiculado na mídia, não há nenhuma comprovação de que existe relação entre o sexo oral e o câncer de boca, que é corretamente associado ao tabagismo, ao etilismo (envenenamento ou intoxicação com álcool etílico), à exposição ao sol e a fatores socioeconômicos.

Cassius falou sobre como dentistas são capazes de identificar se o paciente praticou sexo oral recentemente, inclusive se foi um ato forçado. “Isso é importante no caso das crianças, porque é um dos fatores que levam à conclusão de que o menor está sofrendo maus tratos e/ou abusos”, comentou.

A doutora Maria Ignez Saito, da Universidade de São Paulo (USP), deu continuidade ao tema expondo a relação da medicina pediátrica com o vírus HPV. A maioria dos casos infantis diagnosticados é relacionada ao abuso sexual. “O papel da pediatria é vacinar. E há uma falha nisso em relação ao HPV”, disse ela. Já a adolescência se trata da faixa de maior vulnerabilidade e risco. “A única forma de prevenção 100% contra o vírus é a total falta de contato com órgãos genitais. Ou a monogamia mútua durante a vida toda”, ironizou a doutora, referindo-se ao fato de que os jovens, atualmente, iniciam a vida sexual cada vez mais cedo e têm cada vez mais parceiros – o que aumenta as chances de contrair o vírus.

A Vacina Quadrivalente Recombinante, comercializada a partir de 2006, cumpre um papel importante por ser voltada ao câncer e outras patologias ligadas ao HPV. Ainda assim, a prevenção é imprescindível. Os familiares e a própria sociedade têm o dever de educar e conscientizar os adolescentes a respeito das doenças sexualmente transmissíveis. A atuação do pediatra também é decisiva –  na percepção de quando a criança ou o adolescente sofre maus tratos e no direito que todo paciente tem à informação. “O profissional não deve ter medo de denunciar. A pediatria tem grande responsabilidade. Só a prevenção vai mudar a história da incidência de casos dessas doenças”, ressaltou Maria Ignez.

O Encontro continua nesse sábado, dia 11,  no Centro de Cultura e Eventos, com discussões acerca do tratamento, da infecção em casos especiais, da prevenção e da implementação da vacina anti-HPV.

Mais informações: (48) 3233-6798 ou (48) 3721-9082 ou projetohpv@hu.ufsc.br.

Isadora Ruschel / Estagiária de Jornalismo na Agecom / UFSC
isadoracastanhel@gmail.com

Leia mais:

– UFSC recebe 1º Encontro Catarinense de Experts em HPV

I Encontro Catarinense de Experts em HPV marca o início de campanha de vacinação na UFSC

Tags: CCSHPVHUUFSC

Especialização a distância de Cuidado em Enfermagem tem 1.256 vagas em todo o País

20/07/2012 19:00

O Ministério da Saúde, por meio da UFSC, lançou edital de processo seletivo para o curso de pós graduação lato sensu à distancia denominado “curso de especialização em linhas de cuidado em enfermagem – opção: saúde materna, neonatal e do lactente; ou atenção psicossocial; ou urgência e emergência; ou doenças crônicas não transmissíveis”. São 1.256 vagas para todo o País, distribuídas por Estados/capitais/territórios e áreas temáticas.

O processo seletivo será realizado por meio de inscrição online no endereço www.unasus.ufsc.br/lcenfermagem, até o dia 20 de agosto. O resultado final será divulgado no site em 12 de setembro, a partir das 16 horas, e as matrículas serão realizadas entre 15 a 18 do mesmo mês.

A especialização tem carga horária total de 405 horas, com a realização de quatro encontros presenciais, nas Capitais de cada Estado, para atender à legislação vigente.

 

 

Tags: CCSEaDenfermagemespecialização

UFSC sediará 1º Encontro Catarinense de Experts em HPV

06/07/2012 16:38

Em comemoração ao 10º Aniversário do Centro de Pesquisa Clínica Projeto HPV do Hospital Universitário da UFSC, será realizado o 1º Encontro Catarinense de Experts em HPV. O evento acontece no Auditório da Reitoria, em Florianópolis, nos dias 10 e 11 de agosto, e as inscrições para estudantes e profissionais da saúde estão abertas.

O evento contará com a experiência de 14 renomados professores e pesquisadores de todo o Brasil que estudam o tema diariamente. O Encontro será multidisciplinar, contando com a participação de especialistas em HPV nas áreas de virologia, patologia, ginecologia, obstetrícia, urologia, proctologia, pediatria e estomatologia.

Inscrições e informações: (48) 3233-6798 / 3721-9082 e projetohpv@hu.ufsc.br.

 

Saiba mais:
O que é o HPV ?

HPV ou Papilomavírus humano (Human papillomavirus) é um vírus de transmissão preferencialmente sexual, considerado como a DST (doença sexualmente transmissível) mais frequente no mundo. São  vírus da família Papilomaviridae, capazes de induzir lesões de pele ou mucosa, as quais mostram um crescimento limitado e habitualmente regridem espontaneamente por ação do sistema imunológico. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV, dos quais cerca de 45 infectam a área ano-genital masculina e feminina. 

Qual sua importância no trato genital  ?
A infecção genital ou anal pelos HPV pode causar lesões benignas (condilomas acuminados ou verrugas genitais ou cavalo de crista) tanto em homens quanto mulheres e lesões pré-cancerosas e câncer propriamente dito, principalmente do colo uterino. O grupo de vírus que causa a lesão benigna é diferente do grupo que causa a doença maligna. Estudos desde a década de 80 comprovaram que o HPV é o agente causador do câncer do colo uterino. Mas para a mulher ter este tipo de câncer, além da presença do vírus, necessita de outros fatores (imunológicos, hormonais, dietéticos e ambientais) que irão propiciar o crescimento e a evolução das lesões HPV induzidas.

 Qual o percentual de mulheres infectadas?
É variável, dependendo da região que se estuda. Em média consideramos que 20-50% das mulheres sexualmente ativas estejam infectadas de alguma forma pelo vírus (infecção latente ou produtiva). As infecções latentes (mais frequentes) são assintomáticas e passam a se manifestar no momento em que há uma diminuição no sistema de defesa (imunológico) do indivíduo. Já a infecção produtiva tem várias formas de manifestação, indo desde pequenas lesões praticamente imperceptíveis (lesões sub-clínicas) até lesões gigantes (Tumor de Buschke-Loewenstein) .

Estudos epidemiológicos estimam que a infecção HPV venha atingir mais de 85% da população nos próximos 10 anos  e se nada for feito para modificar esta tendência, todas as pessoas poderão se infectar em alguma fase de suas vidas.
Fonte: Projeto HPV


Confira a programação:

10-Agosto (Sexta-Feira)
08:45 – Abertura
Mesa redonda: BASES DA INFECÇÃO HPV – Dr Edison Natal Fedrizzi (SC)
09:00-09:20h
– HPV: Um pouco de História: Dr Mauro Romero Leal Passos (RJ)
09:20-09:40h
– A biologia do HPV: Dra Elizabeth Menezes (SC)
09:40-10:00h
– História Natural e Imunologia: Dr Paulo Giraldo (SP)
10:00-10:20h
– Transmissão: Papel do Homem e da Gravidez: Dr Edison Natal Fedrizzi (SC)
10:20-10:40h – Discussão
10:40-11:00h – Coffee Break
Mesa redonda: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL – Dra Elizabeth Menezes (SC)
11:00-11:20h – Colpocitologia Oncótica e Histopatologia: Dra Maria Beatriz Shiozawa (SC)
11:20-11:40h – Biologia Molecular no Diagnostico da Infecção HPV: Dra Elizabeth Menezes (SC)
11:40-12:00h – Discussão
12:00h– 13:30h – Lunch Meeting : HPV para Profissionais da Saúde

 

Mesa redonda: DOENÇA HPV INDUZIDA – Dr Mauro Romero Leal Passos (RJ)
14:00-14:20h – Ginecologia: Dr Edison Natal Fedrizzi (SC)
14:20-14:40h – Urologia: Dr Julio Máximo de Carvalho (SP)
14:40-15:00h – Proctologia: Dr Sidney Roberto Nadal (SP)
15:00-15:20h – Cavidade Oral: Dr Cassius Torres-Pereira (PR)
15:20-15:40h – Pediatria: Dra Maria Inês Saito (SP)
15:40-16:00h – Discussão
16:00-16:20 – Coffe Break
Mesa redonda: INFECÇÃO HPV EM GINECOLOGIA (TRATAMENTO) – Dr Paulo Naud (RS)
16:20-16:40h – Verruga Genital: Dr Paulo Giraldo (SP)
16:40:17:00h – NIVA e NIV: Dr Gutemberg Almeida (RJ)
17:00-17:20h – NIC: Dr Newton Sérgio de Carvalho (PR)
17:20-17:40h – Diagnostico Diferencial da Infecção HPV: Dr Mauro Romero Leal Passos (RJ)
17:40-18:00h – Discussão

11-Agosto (Sábado)
Mesa redonda: INFECÃO HPV EM OUTRAS ESPECIALIDADES (TRATAMENTO) – Dr Newton Sérgio de Carvalho (PR)
09:00-09:20h – Urologia: Dr Julio Máximo de Carvalho (SP)
09:20-09:40h – Proctologia: Dr Sidney Roberto Nadal (SP)
09:40-10:00h – Cavidade Oral : Dr Cassius Torres-Pereira (PR)
10:00-10:20h – Discussão
10:20-10:40h – Coffe Break

Mesa redonda: CONDUTA NA INFECÇÃO HPV EM SITUAÇÕES ESPECIAIS – Dr Edison Natal Fedrizzi (SC)
10:40-11:00h – Imunossupressão: Dr Newton Sérgio de Carvalho (PR)
11:00-11:20h – Gestação: Dr Gutemberg Almeida (RJ)
11:20-11:40h – Aspectos Psicossociais: Dr Mauro Romero Leal Passos (RJ)
11:40-12:00h – Discussão
12:00h – Almoço

Mesa redonda: PREVENÇÃO DA INFECÇÃO HPV – Dr Paulo Giraldo (SP)
14:00-14:20h – Preservativo (Eficácia e Limitações): Dr Mauro Romero Leal Passos (RJ)
14:20-14:40h – Vacina Bivalente Anti-HPV: Dr Paulo Naud (RS)
14:40-15:00h – Vacina Quadrivalente Anti-HPV: Dr Edison Natal Fedrizzi (SC)
15:00-15:20h – Discussão
15:20-15:40h – Coffe Break

Mesa redonda: IMPLEMENTAÇÃO DA VACINA ANTI-HPV – Dr Gutemberg Almeida (RJ)
15:40-16:00h – Modelos de Sucesso (Austrália)- Dr Edison Natal Fedrizzi (SC)
16:00-16:20h – Implementação Setor Privado
16:20-16:40h – Implementação Setor Público
16:40-17:00h – Discussão e Encerramento

Tags: CCSHPVsaúde

Simpósio discute políticas públicas para saúde

03/07/2012 20:24

Evento discutiu políticas públicas para saúde

“Implantação de Políticas Públicas Saudáveis” foi um dos temas discutido no I Simpósio Catarinense de Promoção da Saúde que teve início nesta segunda-feira, 2 de julho, no Centro de Ciências da Saúde da UFSC. Na mesa estavam presentes o diretor do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (DAPES) Dário Pasche, professora do Departamento de Enfermagem da universidade Denise Pires, professora do Departamento de Sociologia Política Márcia Grisotti e a professora de Enfermagem da UNIVALI Maristela Assumpção de Azevedo.

Durante mesa-redonda, os ministrantes debateram a promoção da saúde quando vinculada aos interesses políticos. Para Dário Pasche, a vivência do campo da saúde está pautada ao padrão de valores do capital, ao invés de estar aliada às ideias da medicina. Ainda foi sugerido pelos convidados que a promoção deveria entrar numa estratégia de produção da saúde.

O simpósio é uma iniciativa do Núcleo de Extensão e Pesquisa em Enfermagem e Promoção da Saúde e do Departamento de Enfermagem da UFSC, em conjunto com a Associação Brasileira de Enfermagem/Seção Santa Catarina.

Mais informações:
– Site do evento

Por Ana Luísa Funchal/ Bolsista de jornalismo na Agecom. Foto: Henrique Almeida.

Tags: CCSenfermagempolíticas públicas para saúdeUFSC

Evento irá discutir financiamento de pesquisa em saúde e nutrição

31/05/2012 15:27

O Programa de Pós-Graduação em Nutrição organiza na próxima quarta-feira, 6 de junho, um evento dedicado a discutir novas fontes de financiamento para a pesquisa na área da saúde e nutrição.

Com o título “Fomento à pesquisa em saúde e nutrição: oportunidades e perspectivas de financiamento”, o encontro vai reunir o representante do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Daniel Alves Natalize, e a  coordenadora de projetos da Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina), Maria Zilene Cardoso.

A programação começa às 14h no Auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS),  campus da UFSC na Trindade. O evento é gratuito e aberto ao público. Não é necessário inscrever-se com antecedência.

Mais informações:
(48) 3721-5138

 

Tags: CCSCNPqFapescnutriçãoUFSC